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Meio_Amb6_-_Desenvolvimento_Sustentavel

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Meio Ambiente
Desenvolvimento Sustentado
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Curiosidade Aeronáutica
A maior pista de pouso do Brasil está localizada na cidade de Gavião Peixoto, no interior do Estado de São Paulo. É uma pista privada, que não opera vôos comerciais, e pertence à EMBRAER. 
Com 4.967 metros de comprimento e 95 metros de largura, a pista é a mais extensa do Hemisfério Sul, e é utilizada para testes de vôo e certificação de aeronaves. 
É também a maior pista privada do mundo. 
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Principais Pistas Brasileiras
Galeão		10/28 – 4.000 m
				15/33 – 3.180 m
Guarulhos 	09L/27R – 3.700 
				09R/27L – 3.000 
Viracopos	15/33 -3.240
Confins - BH	16/34 -3.000
Salvador		10/28 – 3.005 			17/35 – 1.520
São José 	15/33 – 2.676
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Principais Pistas Brasileiras
Salgado Filho – PA	11/29 – 2.280
Curitiba			15/33 – 2.215 				11/29 – 1.800
Congonhas		17R/35L – 1.940 				17L/35R – 1.435
Santos Dumont	2L/20R – 1.240 				2R/20L – 1.323
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That´s all
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Desenvolvimento Sustentado
O desenvolvimento de nossa sociedade urbana e industrial, por não conhecer limites, ocorreu de forma:
desordenada,
sem planejamento, e
à custa de níveis crescentes de poluição e degradação ambiental. 
Esses níveis de degradação começaram a causar impactos negativos significativos, comprometendo a qualidade do ar e a saúde humana, reduzindo a fertilidade do solo e aumentando as áreas desérticas. Em cidades como Los Angeles e Londres, rios foram transformados em verdadeiros esgotos a céu aberto como o Tamisa em Londres, o Sena em Paris, o Reno na Alemanha, e o Tietê em São Paulo.
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Desenvolvimento Sustentado
A tecnologia pode contribuir de forma efetiva na reversão de situações críticas. Métodos de planejamento, modelos matemáticos (Modelagem Ambiental), equipamentos para controle da poluição e processos tecnológicos alternativos menos poluentes foram desenvolvidos, visando o Controle da Poluição, Conforto e Segurança Ambiental.
Isto possibilitou a correção dos problemas existentes, como também a estimativa antecipada de efeitos e impactos de situações hipotéticas futuras por meio de simulações com modelos físicos e matemáticos. Então passou-se a admitir que existem limites que devem ser respeitados e que a tecnologia é fundamental.
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O conceito
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é “o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações”. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Esse conceito foi proposto em 1987, no Relatório Brundtland, pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas, para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos:
o desenvolvimento econômico, e 
a conservação ambiental. 
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Desenvolvimento Sustendado
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Considerações
Observa-se que o conceito é um ato de fé ou um desejo filosófico de preservação que requer melhor especificação do ponto de vista prático.
Existe uma boa dose de subjetividade na definição do que sejam as necessidades futuras e, além disso, existe a questão do grau de desenvolvimento da região ou país em questão.
Os parâmetros de desenvolvimento sustentável em um país com a força econômica do Japão certamente são diferentes dos de um país da África Oriental, cujo consumo de energia mal chega aos 2.000 Kcal/dia.
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Como atingir o DS
A primeira preocupação é entender que o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.
O conceito de desenvolvimento sustentado representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.
Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.
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Como atingir o DS
Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. 
O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem. 
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Modelos de Desenvolvimento
O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível. 
Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes. 
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Modelos de Desenvolvimento
Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.
 Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades. 
Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.
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Curiosidade (www.wwf.org.br)
World Wildlife Fund 
Mahatma Gandhi, ao ser perguntado se, depois da independência, a Índia perseguiria o estilo de vida britânico, teria respondido:
"...a Grã-Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcançar sua prosperidade; quantos planetas não seriam necessários para que um país como a Índia alcançasse o mesmo patamar?“
A sabedoria de Gandhi indicava que os modelos de desenvolvimento precisam mudar. Os estilos de vida das nações ricas e a economia mundial devem ser reestruturados para levar em consideração o meio ambiente.
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Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Em 1995, a Comissão para o desenvolvimento sustentável das Nações Unidas aprovou um conjunto de indicadores de desenvolvimento sustentável, com o intuito de servirem como referência para os países em desenvolvimento ou revisão de indicadores nacionais de desenvolvimento sustentável, tendo sido aprovados em 1996, e revistos em 2001 e 2007.
A seguir os 14 temas:
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Indicadores de desenvolvimento sustentável
Pobreza
Perigos naturais
O desenvolvimento econômico
Governança
Ambiente
Estabelecer uma parceria global econômica
Saúde
Terra 
Padrões de consumo e produção 
Educação 
Os oceanos, mares e costas 
Demografia 
Água potável, Escassez de água e Recursos hídricos 
Biodiversidade 
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Os três pilares do Desenvolvimento sustentável
Sustentabilidade Ambiental;
Sustentabilidade Econômica; e
Sustentabilidade Sócio-política.
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Sustentabilidade ambiental
A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável, podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis.
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Sustentabilidade ambiental
As Nações Unidas, através das Metas de desenvolvimento do milênio procura garantir ou melhorar a sustentabilidade ambiental, através de quatro objetivos principais:
Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais.
Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade.
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Sustentabilidade ambiental
3. Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento básico.
4. Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas que vivem abaixo do limiar da pobreza.
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Sustentabilidade Econômica
A sustentabilidade econômica, enquadrada no âmbito do desenvolvimento sustentável e é um conjunto de medidas e políticas que visam a incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais.
Aos conceitos tradicionais de mais valias econômicas são adicionados como fatores a ter em conta, os parâmetros ambientais e socioeconômicos, criando assim uma interligação entre os vários setores. Assim, o lucro não é somente medido na sua vertente financeira, mas igualmente na vertente ambiental e social, o que potencializa um uso mais correto quer das matérias primas, como dos recursos humanos.
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Sustentabilidade Econômica
Há ainda a incorporação da gestão mais eficiente dos recursos naturais, sejam eles minerais, matéria prima como madeira ou ainda energéticos, de forma a garantir uma exploração sustentável dos mesmos, ou seja, a sua exploração sem colocar em causa o seu esgotamento, sendo introduzidos elementos como nível ótimo de poluição ou as externalidades ambientais, acrescentando aos elementos naturais um valor econômico.
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Sustentabilidade Sócio-política
A sustentabilidade sócio-política centra-se no equilíbrio social, tanto na sua vertente de desenvolvimento social como socioeconômica. É um veículo de humanização da economia, e, ao mesmo tempo, pretende desenvolver o tecido social nos seus componentes humanos e culturais.
Neste sentido, foram desenvolvidos dois grandes planos:
 a Agenda 21 (Rio 92)e 
as Metas de Desenvolvimento do Milênio (ONU 2000).
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Agenda 21
A Agenda 21 é um plano global de ação a ser tomada a nível global, nacional e local, por organizações das Nações Unidas, governos, e grupos locais, nas diversas áreas onde se verificam impactos significativos no ambiente. Em termos práticos, é a mais ambiciosa e abrangente tentativa de criação de um novo padrão para o desenvolvimento do século XXI, tendo por base os conceitos de desenvolvimento sustentável.
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As Metas de Desenvolvimento do Milênio
As Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM) surgem da Declaração do Milênio das Nações Unidas, adotada pelos 191 estados membros no dia 8 de Setembro de 2000. Criada em um esforço para sintetizar acordos internacionais alcançados em várias cúpulas mundiais ao longo dos anos 1990 relativos ao meio-ambiente e desenvolvimento, direitos das mulheres, desenvolvimento social, racismo, entre outras, a Declaração traz uma série de compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos fixados, segundo os indicadores quantitativos que os acompanham, deverão melhorar o destino da humanidade neste século. 
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As Metas de Desenvolvimento do Milênio
Esta declaração menciona que os governos "não economizariam esforços para libertar nossos homens, mulheres e crianças das condições abjetas e desumanas da pobreza extrema", tentando reduzir os níveis de pobreza, iliteracia e promovendo o bem estar social. Estes projetos são monitorizados utilizando-se o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é uma medida comparativa que engloba três dimensões:
Riqueza, 
Educação, e 
Esperança média de vida.
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Controle da Degradação Ambiental
Podemos classificar as medidas de controle da degradação ambiental em:
Preventivas; e
Corretivas.
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Medidas Preventivas
As medidas preventivas devem:
se antecipar; e 
impedir ou minorar a ocorrência dos fatores de degradação. 
Devem ser preferencialmente adotadas por serem:
de mais baixo custo, e
mais eficazes se tomadas antes da ocorrência de degradação ambiental e de conseqüentes outros custos de natureza econômica e social nem sempre traduzíveis em valores monetários.
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Medidas Preventivas
A aplicação de medidas preventivas depende da sociedade estar suficientemente organizada para planejar e gerenciar os processos socioeconômicos e assegurar o principal objetivo dessas medidas, que é a distribuição das atividades humanas no espaço e no tempo de maneira compatível com padrões desejáveis de qualidade ambiental.
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Medidas Corretivas
As medidas corretivas, embora necessárias para situações já existentes, são em geral onerosas e muitas vezes de implantação difícil. 
Dependem não só da sociedade reservar os recursos necessários para implantá-las, como também de sua capacidade de acessar e aplicar técnicas e tecnologias nem sempre triviais e sob seu efetivo domínio.
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Natureza das Medidas de controle da Degradação Ambiental
Outra forma de classificar as medidas destinadas ao controle da degradação ambiental seria separá-las em:
Medidas Estruturais, e 
Medidas Não-Estruturais.
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Medidas Estruturais
Medidas estruturais são aquela que envolvem:
A execução de obras (Ex. construção de estações de tratamento de esgotos ETE e barragens para regularização de vazões)
Instalação de equipamentos (Ex. filtros para retenção de material particulado de efluentes industriais lançados por chaminés na atmosfera) e em geral, envolvem custos substanciais.
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Medidas Não-Estruturais
Medidas não-estruturais não envolvem a execução de obras ou manipulação de equipamentos onerosos.
São soluções mais baratas que procuram intervir nas causas que podem originar ou agravar um problema, evitando, assim, que ele ocorra ou permitindo seu controle. Evitando o comprometimento da qualidade da água que é usada para o abastecimento humano, a proteção da biodiversidade, a compatibilização da ocupação do solo etc. 
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Medidas Não-estruturais
São medidas não-estruturais:
A criação de unidades de conservação que limita o desenvolvimento de atividades nessas áreas;
Utilização de fontes alternativas de energia;
Adoção de práticas conservacionistas na agricultura para controlar a perda de solo por erosão;
Exigência de Estudos de Impactos Ambientais para licenciamento de atividades potencialmente poluidoras;
Mudança de processo/padrões de consumo;
Zoneamento urbano e rural, orientando a utilização por atividades humanas.
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Medidas Não-Estruturais
Geralmente, são respaldadas por leis e regulamentos;
São de implementação mais lenta, exigindo a participação de vários agentes e muitas negociações para compatibilizar interesses conflitantes (aspectos políticos).
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