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EQUIPAMENTOS E CIRCUITOS TRIFÁSICOS Eletrotécnica Docente: Paulo Júnio Rodrigues Teixeira DISCENTES ● Bárbara Fernanda Silva Simões; ● Gabriela Fernandes de Castro Souza; ● Guilherme Costa ● Henrique Martins Cardoso; ● Milene Cunha Costa; ● Otaviano Geraldo da Silva Júnior; ● Ricardo Junio dos Santos; ● Samuel Henrique Oliveira Lima 2 OBJETIVOS ● Apresentar os sistemas trifásicos, quando se aplica os critérios de dimensionamento, mostrar as aplicações e utilizações e ressaltar a importância do conteúdo abordado; ▪ 3 INTRODUÇÃO ● Uma tensão em corrente alternada (CA) é aquela cujo módulo varia continuamente e cuja polaridade é invertida periodicamente. Figura 1: Forma de onda da tensão CA ▪ 4 Fonte: GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2. ed. atual. e ampl. Porto Alegre: Bookman, 2009. 571 p. (Coleção Schaum). ● Uma forma de se gerar corrente alternada é através de dispositivos denominados alternadores. Esses dispositivos geram uma corrente alternada cuja forma de onda é senoidal e, no Brasil, tem uma frequência de 60 hertz (60 Hz). ● Atualmente, o sistema de distribuição de energia faz uso das duas formas de corrente. 5 ● Em um sistema trifásico equilibrado, a potência é fornecida por um gerador CA que produz três tensões iguais, mas separadas, cada uma delas defasada de 120° uma da outra. ● Os circuitos trifásicos permitem flexibilidade na escolha das tensões e podem ser usados para cargas monofásicas. 6 ● As três fases de um sistema trifásico podem ser conectadas de duas formas. Figura 2: Conexões para fonte de alimentação CA trifásicos 7 Fonte: GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2. ed. atual. e ampl. Porto Alegre: Bookman, 2009. 571 p. (Coleção Schaum). ISBN 9788577802364. ● Tensão de fase; ● Tensão de linha; ● Corrente de fase; ● Corrente de linha. ● Gerador com enrolamentos ligados em Y; ● Gerador com enrolamentos ligados em Δ; 8 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO ● Analisar algumas características do sistema elétrico para dimensionar a alimentação necessária; ● Presença de Cargas Especiais; ● As Cargas Especiais definem o tipo de sistema necessário; 9 ● Carga instalada no local; ● É necessário realizar o cálculo de cargas de iluminação, TUG, TUE; ● Aplicar nas tabelas de demanda; 10 ● O cálculo de demanda é realizado da seguinte forma: D = a + b + c + d + e + f (kVA) ● Onde: a: referente a iluminação e tomadas; b: eletrodomésticos e sistemas de aquecimento; c: aparelhos condicionadores de ar; d: demanda de motores elétricos; e: demanda de máquinas de solda e transformadores; f: demanda de aparelhos raio-X; 11 ● Como saber qual é o sistema ideal? ○ 1º Passo: Análise de cargas especiais; Exemplos: Figura 3: Ar Condicionado Figura 4: Elevador Hidráulico 12 Fonte:https://www.poloar.com.br/ar- condicionado-09-000-btu-h-samsung- inverter-split-hi-wall-frio-220v/p Fonte:http://www.solucoesindustriais.com .br/empresa/instalacoes_e_equipamento_ industrial/ ● 2º Passo: Analisar as cargas instaladas; ● Carga Instalada: É a somatória das potências de todos os pontos de consumo de uma instalação Exemplo: Tabela 1: Exemplo Carga Instalada Fonte: Autoria Própria. 13 Iluminação + TUG 3,2kW Ar Condicionado (220V) 1,2kW Chuveiro (220V) 5,5kW Total 9,9kW Tabela 2 - Dimensionamento para unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição secundárias trifásicas (127/220V) ou redes secundárias bifásicas (127/254V) Fonte: ND 5.1 Cemig 14 Tabela 3 : - Ampliação de parte da tabela 1 Fonte: ND 5.1 Cemig 15 ● OBS. Uma carga instalada acima de 15 kW é necessário aplicar o fator de demanda e um fornecimento trifásico Exemplo: Tabela 4: Exemplo 2 Carga Instalada 16 Iluminação + TUG 5,3 kVA Ar Condicionado (220V) 3,6 kVA Chuveiro (220V) 10,2 kVA Total 19,1 kVA Fonte: Autoria Própria 17 Tabela 5 - Dimensionamento para unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição secundárias trifásicas (127/220V) - Ligações a 4 fios. Fonte: ND 5.1 Cemig 18 Tabela 6 : - Ampliação de parte da tabela 3 Fonte: ND 5.1 Cemig ● Várias cidades vem convertendo as redes de transmissão aérea para redes de transmissão Subterrânea; ● As redes Subterrâneas possuem várias vantagens em relação às redes Aéreas; ● Existem várias configurações possíveis para essas redes subterrâneas; SISTEMAS TRIFÁSICOS SUBTERRÂNEOS 19 ● Possui maior proteção contra intempéries (Ventos, chuva); Figura 5: Árvore cai sobre os fios. Fonte: https://g1.globo.com SISTEMAS TRIFÁSICOS SUBTERRÂNEOS: VANTAGENS 20 ● Questões estéticas; Figura 6: Antes e depois do sistema subterrâneos Fonte: http://www.eletrica.ufpr.br/ufpr2/tccs/199.pdf SISTEMAS TRIFÁSICOS SUBTERRÂNEOS: VANTAGENS 21 ● Menor possibilidade de falhas; ● Alto nível de segurança; ● Melhor convivência com o meio ambiente; ● Necessidade quase inexistente de podas de árvores; SISTEMAS TRIFÁSICOS SUBTERRÂNEOS: VANTAGENS 22 ● Não há regulamentação do poder público em relação à instalação das redes subterrâneas; ● Os critérios de instalação devem ser seguidos de acordo com a norma de instalação de cada concessionária; ● As normas de instalação fornecem os parâmetros para que a transição tenha êxito; 23 ● A Cemig segue a ND- 3.3 como parâmetro de instalação das redes subterrâneas; ○ Rede mergulhada; ○ Anel aberto; ○ Radial com recurso; ○ Dupla-Alimentação; ○ Reticulado. TIPOS DE REDES SUBTERRÂNEAS 24 ● Possui um alimentador que atende chave de 3 vias; ● Derivam 2 alimentadores primários; ● A chave é operada com uma das vias abertas; ● No caso de defeito do alimentador primário,é possível inverter o sentido de alimentação ; REDE ANEL ABERTO 25 Figura 7: Rede anel aberto Fonte: ND-3.3 Projetos de Redes de Distribuição Subterrâneas 26 ● Possui dois alimentadores originários de uma mesma subestação; ● Interligando esses alimentadores deve existir uma chave instalada no centro de carga; ● A chave pode operar normalmente aberta ou fechada; REDE RADIAL COM RECURSO 27 Figura 8: Rede Radial com recurso Fonte: ND-3.3 Projetos de Redes de Distribuição Subterrâneas 28 ● É formada por uma malha de cabos de baixa tensão derivados de vários transformadores ligados a vários alimentadores primários; ● São instalados em paralelo pela conexão de cabos de baixa tensão; ● A perda de uma alimentador ou transformador não provoca interrupção do serviço de fornecimento de energia; TIPO DE REDE RETICULADO 29 Figura 9: Rede Reticulada Fonte: ND-3.3 Projetos de e Distribuição Subterrâneas 30 ● Utilizada quando solicitado o atendimento em áreas como praças, áreas turísticas, cidades históricas (onde a densidade de carga é baixa e o mergulho da rede justifica-se por aspectos estéticos); ● Os transformadores que atendem a rede mergulhada devem ser instalados em postes localizados nas ruas laterais fora da área da rede subterrânea. TIPO DE REDE MERGULHADA 31 Figura 10: Rede Mergulhada Fonte: ND-3.3 Projetos de Redes de Distribuição Subterrâneas 32 ● A alimentação é composta por um par de alimentadores derivados de uma subestação. Os transformadores têm a possibilidade de ser atendidos pelos dois alimentadores. TIPO DE REDE DUPLA ALIMENTAÇÃO 33 Figura 11: Rede dupla de alimentação Fonte: ND-3.3 Projetos de Redes de Distribuição Subterrâneas 34 ● A maior aplicação de um sistema trifásico se dápelo fato da sua fundamental importância na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica usando corrente alternada; ● Devido ao uso de três ondas senoidais balanceadas esse sistema torna-se mais eficiente, por fornecer uma potência que nunca será nula; APLICAÇÕES E UTILIZAÇÕES 35 Figura 12: Ondas senoidais de um sistema trifásico Fonte: http://www.servicedrive.com.br/lesson/como-frequencia-e-variada/ 36 ● Dentre os diversos benefícios do uso desse sistema também podemos citar: ○ Viabilidade econômica; ○ Flexibilidade entre níveis de tensão, conseguindo oferecer ao consumidor uma variedade na escolha das tensões; ○ Equipamentos mais leves e compactos; 37 Figura 13: Rede de distribuição Fonte:https://pt.depositphotos.com/37769889/stock-photo-electricity-transformer- mounted-on-a.html 38 ● Um circuito trifásico também é comumente usado na indústria e em alguns casos no comércio; ● Isso ocorre devido a utilização de equipamentos que, de acordo com suas características de funcionamento ou potência, necessitam de uma carga especial; 39 ● Podemos citar como maior exemplo entre esses equipamentos os motores elétricos; ● Na indústria eles são componentes fundamentais no funcionamento da maioria dos maquinários, e geralmente demandam de uma grande potência elétrica; 40 ● É estabelecido que quando possuem uma potência superior a 2cv (aproximadamente 1490 watts), torna-se mais viável o uso de Motores Elétricos Trifásicos. ● Essa viabilidade se dá devido a algumas características únicas desse tipo de motor, entre elas: 41 ● Devido ao campo girante produzido pelas três fases, partem sem a necessidade de dispositivos especiais; ● Produzem um torque constante e por isso são menos sujeitos à vibrações; ● São mais leves e compactos; ● Tem um custo reduzido em relação a um motor monofásico de potência equivalente; 42 Figura 14 : Motor trifásico Fonte:http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/instalacoes_e_equipamento_indus trial/ 43 CONCLUSÃO 44 ● Vantagens do sistema trifásico: ○ Um motor trifásico é menor que seu equivalente monofásico de mesma potência; ○ A potência total nunca é nula; ○ A potência instantânea total num sistema trifásico equilibrado é constante; ○ Permite a transmissão de potência de forma mais econômica; 45 ● A maior parte da geração, transmissão e utilização em alta potência da energia elétrica envolve sistemas polifásicos; ● O sistema trifásico é o mais difundido; ● Sistema trifásico subterrâneo : evita descargas na rede elétrica, diminui os apagões, reduz risco de queda de raios; ● Instalação de sistemas elétricos: projeto bem feito e bem calculado; ● BRAGA. Newton C. Como funciona a corrente alternada. Instituto Newton C. Braga, 2011. Disponível em:<http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como- funciona/12484-como-funciona-a-corrente-alternada-art2980>. Acesso: 11 de Jun. 2018. ● BRAGA. Newton C.O que é corrente alternada. Instituto Newton C. Braga, 2011. Disponível em:<http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/eletronica- basica/2729-cbe007>. Acesso: 11 de Jun. 2018. REFERÊNCIAS 46 ● GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2. ed. atual. e ampl. Porto Alegre: Bookman, 2009. 571 p. (Coleção Schaum). ISBN 9788577802364. ● ND 3.3 Projetos de Redes de Distribuição Subterrâneas. Disponível em: <https://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento /Clientes/Documents/Normas%20T%C3%A9cnicas/ND_3_3.pdf > Acesso: 12 de Jun. 2018 ● Norma de Distribuição 5.1 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária – Rede de Distribuição Aérea – Edificações Individuais. Disponível em: <http://www.cemig.com.br/pt- br/atendimento/Clientes/Documents/Normas%20T%C3%A9cnic as/nd5_1_000001p.pdf>. 47
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