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Capítulo 7 • Novo Comportamento com Modelagem 1 Respostas das questões apresentadas nos capítulos 7 Novo Comportamento com Modelagem Respostas [e Níveis] de Questões paRa apReNdizageM 1. Q: Identifique os três estágios básicos em qualquer procedimento de modelagem, conforme apresenta- do no início deste capítulo, e descreva-os com um exemplo (pode ser o caso de Frank [Nível 2/C] ou um exemplo criado por você [Nível 3/Ap]). R: (a) especificar o comportamento desejado final (p. ex., Frank correr uma distância de 400 m por dia); (b) identificar uma resposta que possa ser usada como ponto de partida no trabalho direcionado ao comportamento desejado (p. ex., Frank dar uma volta andando em torno da parte externa de sua casa); (c) reforçar a resposta inicial e, então, fazer aproximações cada vez mais estreitas da resposta final desejada (p. ex., Frank foi reforçado a andar cada vez mais e, por fim, a correr, até atingir a sua meta). Qualquer exemplo apropriado é aceitável. 2. Q: Defina modelagem. [Nível 1/Co] R: trata-se de um procedimento destinado ao desen- volvimento de um novo comportamento por meio do reforço de sucessivas aproximações desse com- portamento, bem como da extinção das aproxima- ções mais iniciais desse comportamento, até o novo comportamento acontecer. 3. Q: Qual é a outra definição para modelagem? [Nível 1/Co] R: Método de aproximações sucessivas. 4. Q: Explique como a modelagem envolve sucessivas aplicações dos princípios de reforço positivo e ex- tinção operante. [Nível 2/C] R: a aproximação 1 é reforçada por algumas triagens até que a aproximação 2 ocorra; então, a aproxima- ção 1 é extinguida e a 2 é reforçada até a aproxima- ção 3 ocorrer, e assim por diante. 5. Q: Por que se preocupar com a modelagem? [Nível 2/C] Por que não apenas aprender a usar o reforço positivo direto para intensificar um comportamento? [Nível 2/C] R: o reforço positivo pode ser usado para intensificar um comportamento eventual. a modelagem é ne- cessária para desenvolver um comportamento que ainda não está ocorrendo ou que seja raro. 6. Q: Em termos dos três estágios de em um procedi- mento de modelagem, descreva como os pais po- deriam modelar seus filhos para que dizessem uma palavra em particular. [Nível 2/C] R: (a) o comportamento final desejado é dizer “ca- chorro”. (b) a resposta inicial é imitar “ca”. (c) Re- forço de sucessivas aproximações até a resposta final desejada. a criança diz “ca” e os pais a abraçam (várias vezes). a criança diz “cacho” e os pais a abraçam várias vezes. a criança diz “cachorro” e os pais a abraçam (várias vezes). Qualquer exemplo apropriado é aceitável. 7. Q: Liste cinco dimensões de comportamento que podem ser modeladas. [Nível 2/C] Dê dois exemplos de cada. [Nível 2/C] R: (a) topografia, como modelar uma criança a dizer “Mamãe” em vez de “Mama”; (b) Frequência, como modelar o número de passos dados por Frank (dis- tância); (c) duração, como o tempo que se passa estudando antes de fazer um intervalo; (d) Latência, como a modelagem de um velocista para reagir cada vez mais rápido ao som do disparo para iniciar uma corrida; e (e) Força (ou intensidade), como a mode- lagem do jovem fazendeiro em usar cada vez mais força para bombear água do poço. outros exemplos apropriados são aceitáveis. 8. Q: Descreva um comportamento seu que tenha sido modelado por consequências do ambiente natural e estabeleça várias aproximações iniciais. [Nível 2/C] R: Qualquer exemplo apropriado. um exemplo descri- to no texto foi o da ferrugem crescente da bomba modelando o jovem fazendeiro a usar cada vez mais força para mover a alavanca da bomba. 9. Q: O que significa o termo comportamento-alvo em um programa de modelagem? [Nível 2/C] Dê um exemplo. [Nível 2/C] R: o comportamento-alvo, em um programa de mode- lagem, é o comportamento final desejado, como o de Frank de correr 400 metros por dia, descrito no início do capítulo. Qualquer exemplo apropriado é aceitável. 10. Q: O que significa o termo comportamento inicial em um programa de modelagem? [Nível 2/C] Dê um exemplo. [Nível 2/C] R: o comportamento inicial em um programa de mo- delagem é um comportamento que ocorre eventualmente e que se aproxima do compor- tamento final desejado. por exemplo, o compor- tamento inicial no programa de Frank era dar uma volta andando em torno da casa, conforme 2 Modificação de Comportamento | O Que É e Como Fazer descrito no início do capítulo. Qualquer exemplo apropriado é aceitável. 11. Q: Como você sabe que alcançou um número su- ficiente de aproximações sucessivas ou que as etapas de modelagem têm o tamanho certo? [Nível 3/Ap] R: Não é possível saber. você apenas dá seu melhor palpite e, então, experimenta o programa. duas diretrizes que, às vezes, são úteis para selecionar aproximações sucessivas incluem: (a) o professor poderia imaginar quais etapas ele mesmo segui- ria; e (b) o professor poderia observar os estu- dantes que já conseguem emitir o comporta- mento final e lhes pedir para emitir várias aproximações. 12. Q: Por que é necessário evitar o sub-reforço em qualquer etapa da modelagem? [Nível 2/C] R: poucos reforços em qualquer uma das etapas impli- ca que o comportamento venha a ser fraco e provavelmente acabe sendo extinguido quando o treinador tentar seguir para a próxima etapa. 13. Q: Por que é necessário evitar fornecer reforço com uma frequência exagerada em qualquer etapa da modelagem? [Nível 2/C] R: Muitos reforços em uma etapa podem superfortalecer o comportamento e torná-lo persistente quando o treinador tentar seguir para a próxima etapa. 14. Q: Dê um exemplo de armadilha de aplicação er- rada acidental no desenvolvimento de um comportamento indesejado. [Nível 2/C] Descre- va algumas etapas de modelagem no seu exem- plo. [Nível 2/C] R: Qualquer exemplo apropriado é aceitável, como o de um alpinista sendo modelado a realizar es- caladas cada vez mais perigosas. 15. Q: Dê um exemplo de armadilha em que a falha em aplicar a modelagem poderia causar um resultado indesejado. [Nível 3/Ap] R: Qualquer exemplo apropriado de falha em aplicar a modelagem é aceitável, como o fato de que alguns pais podem não ser muito respondentes ao comportamento de balbuciar de seus filhos pequenos. se a expectativa deles em relação à criança for alta demais e eles não reforçarem as aproximações da fala normal, então a criança poderá permanecer no nível de balbuciar por um longo período, falhando, assim, em adquirir a fala normal. 16. Q: Com base em sua própria experiência, dê um exemplo de um comportamento-alvo que seria desenvolvido por meio de um procedimento que não a modelagem (ver Diretriz 1a). [Nível 3/Ap] R: um exemplo poderia ser qualquer comportamento que consista em respostas separadas mantidas juntas em algum tipo de série complexa (p. ex., arrumar a cama, assar um bolo etc.) a modela- gem provavelmente não seria efetiva, porque o problema não envolve a modificação das carac- terísticas de um comportamento, mas sim a união em uma sequência consistente de respos- tas específicas isoladas que o cliente já pode emitir individualmente. isso é mais efetivamen- te obtido por meio de um procedimento conhe- cido como encadeamento, descrito em um ca- pítulo posterior. 17. Q: Descreva uma regra para decidir quando mo- ver o aprendiz para uma nova aproximação. [Nível 2/C] R: uma diretriz é mover para a etapa seguinte quando, na etapa atual, o estudante apresentar um de- sempenho correto em 6 de um total de 10 ten- tativas (geralmente, com uma ou duas tentativas mais imperfeitas que o desejado, e uma ou duas tentativas em que o comportamento seja melhor que na etapa atual). 18. Q: Por que nos referimos ao reforço positivo e à extinção operantecomo princípios, e à mode- lagem como procedimento? (Dica: ver Capítulo 1) [Nível 4/An] R: o reforço positivo e a extinção operante aparente- mente seriam processos isolados não constituídos por princípios mais básicos. a modelagem clara- mente compõe-se tanto por reforço positivo quanto por extinção. Nesse sentido, a modelagem é um procedimento que envolve dois princípios básicos (a saber, reforço positivo e extinção). Respostas [e Níveis] de Questões adiCioNais 1. Q: Descreva como Scott et al. usaram a modelagem para diminuir a frequência cardíaca de um homem que sofria de ansiedade crônica. [Nível 2/C] R: enquanto o homem assistia à televisão, o som per- manecia ligado continuamente, porém a parte de vídeo somente aparecia quando a frequência cardí- aca dele diminuía em alguns batimentos por minu- to em relação à frequência inicial. Quando a frequ- ência do indivíduo permanecia em um novo nível por três sessões consecutivas, a parte de vídeo era usada para reforçar uma mudança adicional na frequência cardíaca. desse modo, os pesquisadores modelaram várias diminuições na frequência cardí- aca do cliente, em níveis abaixo do inicial. 2. Q: Descreva como a tecnologia computacional po- deria ser usada para modelar os movimentos de um membro de um indivíduo paralisado. [Nível 3/Ap] R: uma câmera de tv poderia ser focada sobre o membro especificado de um indivíduo paralisado e, então, conectada a um computador, que, por sua vez, gravaria os movimentos do membro, estabele- ceria reforço por pequenas etapas de modelagem, rastrearia as etapas anteriores quando o progresso se tornasse lento e operaria mecanismos de reforço. outras respostas plausíveis são aceitáveis. 3. Q: Descreva como a tecnologia computacional po- deria ser usada para estudar a modelagem de um modo mais preciso que os procedimentos atuais não informatizados. [Nível 3/Ap] Capítulo 7 • Novo Comportamento com Modelagem 3 Respostas das questões apresentadas nos capítulos R: Computadores podem ser úteis na especificação precisa dos parâmetros da modelagem, como tama- nho da etapa e quantidade de reforço ao final de cada etapa. isso deve ser útil para o estudo da rela- tiva efetividade de diversos tamanhos de etapas, quantidades variadas de reforço em cada tamanho de etapa etc. 4. Q: Descreva um experimento demonstrando que o comportamento inadaptável pode ser modelado. [Nível 2/C] R: No decorrer das tentativas, os pesquisadores forne- ceram reforço para ratos de laboratório quando estes estendiam o focinho cada vez mais por sobre a extremidade de uma plataforma, até eventual- mente caírem para fora da plataforma. (uma rede colocada embaixo da plataforma impedia que os ratos sofressem lesões.)