Buscar

cultura mateiral e imaterial

Prévia do material em texto

Cultura Material e Imaterial
Carolaine Almeida Schmitt RU: 1316156	Comment by Luis Junior: Ótimo trabalho, parabéns!
Berenice de Nazaré Soares Stein RU:1321841
Sandra Jonara Zilio Soares RU: 1354859
Thais de Mello da Silva Santos RU: 1368551
UNINTER
Resumo: O presente trabalho tem como fim conhecer o que é cultura material e cultura imaterial e alguns exemplos em nosso município em Palmeira das Missões e no estado do Rio Grande do Sul
Palavras Chave: Lendas, Cultura, Material, Imaterial Palmeira Das Missões, Erva Mate.
As regiões do nosso país são perspectivamente diferentes culturalmente, mas todos nós somos considerados brasileiros, pois fazemos parte de uma identidade maior, a identidade nacional. A cultura brasileira se formou principalmente da influencia dos colonizadores portugueses e dos índios nativos.
A cultura é o conjunto de elementos materiais e imateriais que determinam no seu conjunto o modo de vida de uma comunidade, que inclui técnicas, linguagens, códigos e sistemas sociais, econômicos, políticos e religiosos.
Tanto a cultura material quanto a imaterial estão muito presentes no nosso pais e na nossa cidade. A cultura imaterial esta relacionada aos saberes populares,as crenças, manifestações literárias, musicas e ao modo de ser das pessoas. A transmissão dessa cultura se dá muitas vezes pelas tradições da sociedade em que estão inseridos. Uma lenda muito marcante em nosso estado do Rio Grande do Sul é a lenda do Negrinho do Pastoreio, que conta a história de um menino, escravo que foi amarado e chicoteado pelo seu dono devido a fuga de um cavalo do pasto onde ele pastoreava ,ao retornar o dono do escravo viu ele sem nenhuma das feridas e marcas das chicotas e ao lado do menino nossa senhora.
O nosso município de Palmeira das Missões também tem suas lendas uma delas e muito intrigante é lenda da “Velinha do Sol” depoimento do Sr.Pias:
Apareceu ninguém sabe de onde, uma mulher magra apresentando uns 30 anos de idade, poucos lhe viam o rosto, sempre estava com um lenço na cabeça, vivia ao relento do sol, não sofria nenhuma enfermidade.
O lugar onde ela percorria era a zona de Erval Seco, passo do carretão até redentora.
Assim como surgiu também desapareceu. Ninguém a viu partir. Ninguém sabe o seu destino. Ninguém encontrou o seu cadáver, se é que veio a falecer. Tão misteriosos seu aparecimento quanto o seu desaparecimento entre nós.
A primeira vez que a vi nessas andanças campeiras na localidade de Campo Santo, onde eu estava dando sal ao gad, quando avistei na ponta de um banhado, já na fazenda do seu Silvio Cavalheiro, descia a coxilha a Velinha do Sol. Logo que ela me viu, cobriu seu rosto com ambas as mãos, este fato acontecia varias vezes. Abastecia-se de alimentos ali pelas redondezas e em seguida ia em borá, pois não fazia as refeições na frente de ninguém. Atravessava rios sem pontes e sem pinguelas e não se molhava, enfrentavas fortes chuvas e não se molhava, passava por touros bravos e estes não se importavam com sua presença, os cães não ladravam e não atacavam. No crepúsculo fazia suas orações ao Astro Rei..
Pessoas curiosas aos fatos que aconteciam perguntavam-lhe o por que. Ela apenas respondia:
-Eu já fui eu já vim, eu já fui e já vim.
Para pernoitar, fazia seu paradeiro com barbas de bode, era vista em diversos lugares,muitas vezes ao relento do sol.
Certo dia, seu Dulcino Henrique, vinha de Santo Augusto quando a encontrou dormindo e a julgou morta. C hegando na cidade, avistou a policia que de imediato se deslocou ao lugar denominado. Chegando lá, apenas encontrou um tição de fogo, indicio certeiro do seu pernoite.
Muitas vezes viajando eu a encontrava nos lugares mais diversos. Que veio fazer? De onde veio? Para onde foi? Ninguém sabia.
Diz seu Pias, será que o aparecimento da Velinha do Sol, não teria sido uma possível demonstração do real ao desconhecido, do abstrato, e das imediações do pensamento venha decorrer um novo campo de investigação.
A cultura material ou Patrimônio Histórico Material é o conjunto de edifícios, obras de arte, documentos, monumentos, fotos e outros objetos pertencentes a um lugar. Ou seja são coisas que tem um valor histórico ou sentimental para os habitantes de uma região. Um exemplo de patrimônio histórico material do Rio Grande do Sul é o Palácio Piratini em Porto Alegre, entre outros.
Em Palmeira das missões também há patrimônios históricos culturais como o Parque Municipal de Exposições Tealmo José Schardong, Monumento ao Soldado Pé no Chão, Monumento aos Maragatinhos, Monumento á Cuia, Praça Getúlio Vargas, Praça Paulo Ardenghi, entre outros.
É muito importante trabalhar com as crianças sobre as culturas materiais e imateriais, nessa experiência as crianças aprendem a brincar, criar e fantasiar com a criação de personagens, reconhecer-se como membro de um grupo e seu respectivo modo de vida, interessar-se por esta e por outras lendas que fazem parte do patrimônio cultural e social, narrar história através do reconto, etc.
Atividade referente as culturas materiais e imateriais:
Inicialmente será contada a lenda da erva mate do site 
Primeiramente iremos fazer um passeio no Parque de Exposições Tealmo José Schardong onde faremos uma roda para a contação da Lenda da Erva Mate:
Lenda da erva mate
Toda a tribo tinha partido para a guerra. Mas um homem, por causa de sua idade avançada, teve que permanecer. E ele ficou chorando no alto de uma colina, vendo os jovens guerreiros partirem. Ele se lembrava de quando era um valente guerreiro e como, agora, estava fraco e envelhecido. Sua única alegria era sua filha Iari, que já tinha recusado muitos pedidos de casamento para ficar ao lado do velho pai...
Um dia, chegou ao rancho do velho guarani, um viajante estranho, com roupas coloridas e olhos lembrando o azul do céu longínquo. O velho logo percebeu que o homem vinha de muito longe e recebeu o viajante com amizade. Iari foi buscar os melhores frutos da floresta e o mel mais doce das abelhas. O velho índio com os olhos cerrados para lembrar-se melhor das histórias de um mundo afastado no tempo, recordava episódios de sua mocidade. Tudo era feito para que as horas que o estrangeiro passasse naquele rancho fossem agradáveis. No outro dia, com o sol raiando, o viajante já estava pronto para partir. Dirigiu-se então ao velho índio e disse:
- Você é uma pessoa muito boa. E a sua bondade merece ser recompensada. Eu sou um mensageiro de Tupã, espírito do bem. Pede o que quiseres e eu lhe darei.
- Nada mereço pelo que fiz, senhor! - respondeu o guarani. Mas gostaria de um companheiro para a minha velhice, para que minha filha Iari possa casar e formar sua própria família. E só o que eu peço: um amigo fiel que fique comigo e me dê ânimo.
O mensageiro de Tupã sorriu. Em sua mãos brilhava uma planta repleta de folhagens verdes.
O viajante entregou a planta ao velho e disse:
- Deixa crescer esta planta e bebe de suas folhas que você terá o companheiro que tanto deseja. Esta erva traz em si a força de Tupã e trará conforto para todos os homens de tua tribo. E Iari será a protetora das florestas. As caminhadas de guerra serão menos cansativas e os dias de descanso mais felizes.
E desde então, Caá-Iari é senhora dos ervais e deusa dos ervateiros.
Após, a contação da história faremos um dialogo sobre o que eles entenderam da mesma, em seguida construiremos uma maquete mostrando todo o processo da fabricação da erva mate.
Referencias Bibliográficas
 
http://www.ervamatemazutti.com.br/curiosidades.php
Nossa terra é Palmeira das Missões: o município, seus aspectos históricos, geográficos, políticos e econômicos/[coordenação geral:Marilene Bueno Vieira, Henrique Pereira Lima].-[2.ed.]-Porto Alegre: Evangraf,2015

Continue navegando