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1 ENSAIO CPTu (CONE PENETRATION TEST) Alunos: Cleandro, Euller, Kainam, Lucca e Paulo. Turma: EDI3A Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Professora: Juliana Reinert Curvelo, 04 de Novembro de 2014. CEFET-MG – CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS INTRODUÇÃO 2 Este trabalho consiste na apresentação de como é realizados o ensaio CPTu. Que é um ensaio de penetração estática, baseia-se na introdução de um cone normalizado no terreno, avaliando a resistência que este oferece, tanto ao nível da sua ponta, como das superfícies laterais. Modernização do Ensaio: • Ocorre a generalização do penetromêtro eléctrico; • Piezocones (CPTu), que são cones munidos de uma zona porosa ligada a um transdutor, onde e possível obter a pressão da agua nos poros correspondente ao nível hidrostático somado do excesso, criado pela penetração da ponteira cónica no terreno. OBJETIVOS 3 O Ensaio possui como objetivos: • Determinar o perfil de solo; • Determinar a capacidade de carga de fundações; • Simular o comportamento de estacas; • Avaliar parâmetros geotécnicos: resistência oferecida pelo solo a penetração do cone (qc) e o atrito mobilizado ao longo de uma manga cilíndrica (fs). NORMAS REGULAMENTADORAS 4 • SO 22476-1-2012 - Geotechnical investigation and testing - Field testing- Part 1: Electrical cone and piezocone penetration test. • EN-ISO 22476-15 - Mechanical cone penetration test. • MB-3.406 - Solo - Ensaio de penetração de cone in situ (CPT). • ASTM-D-3441-95 - Standard Test Method for Deep, Quasi-Static, Cone and Friction-Cone Penetration Tests of Soil. • ASTM-D-5778 - 12 - Standard Test Method for Electronic Friction Cone and Piezocone Penetration Testing of Soils. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 5 • Ponteira elétrica; • Sensor de pressão; • Caixa de controle de profundidade; • Data-Logger. (Caixa de aquisição) • Cabo de alimentação; • Cabo de transmissão de dados; • PC card; • Martelo; • Caixa de madeira com chapas metálicas; • Vara de perfuração; • Adaptador de cablagem; • Equipamento de cravação. DESCRIÇÃO DO ENSAIO 6 • O ensaio de penetração estática (Cone Penetration Test) consiste na cravação vertical a pressão de um cone no solo a uma velocidade constante de 2 cm/seg. • Durante a penetração do cone mede-se separadamente a resistência à penetração da ponta (qc) e a fricção de uma camisa de atrito localizada acima da ponteira (fs). O ensaio CPTU (piezocone) permite medir, também, a poro pressão excessiva que é gerada durante a penetração. A reação necessária para a penetração é dada pelo próprio peso do veículo ou por fixação no chão. DESCRIÇÃO DO ENSAIO 7 • As leituras destes parâmetros realizam-se e visualizam-se em tempo real no terreno a intervalos de 1 cm, com o que se obtém um detalhado perfil do solo em profundidade. FONTE: <http://geo.web.ua.pt/> EXECUÇÃO DO ENSAIO 8 • É um pouco complexo; • Exige que seja feito por pessoas capacitadas; • A preparação do equipamento para realização do ensaio também é de extrema importância, garantindo o bom desempenho deste durante o ensaio. • A montagem do equipamento, preparação do software de aquisição e saturação do sistema de medição de pressões neutras. • Não há limitações teóricas de profundidade, mas na prática a profundidade de ensaio não ultrapassa os 30m de profundidade. EXECUÇÃO DO ENSAIO 9 CUIDADOS NO LOCAL DE EXECUÇÃO DO ENSAIO • Manter o local do ensaio limpo e livre de interferências que possam dificultar o manuseamento das ferramentas e dos equipamentos, evitando acidentes; • Em locais urbanos quando o local de ensaio possuir instalações de serviços públicos aéreas ou enterrados, devem ser tomadas precauções adicionais para evitar danos a estes serviços. Recomenda-se uma pre-escavação e a cravação cuidadosa da ponteira ate os primeiros 4m de perfuração; • Evitar cravação forçada em camadas muito rígidas pois pode danificar a ponteira. Optar pela perfuração dessas camadas e continuar depois o ensaio. EXECUÇÃO DO ENSAIO 10 PASSOS • Ancorar o equipamento de cravação de modo a obter capacidade de carga máxima; • Horizontalizar em duas direções do equipamento de cravação, para a torre de cravação esteja vertical; • Alinhar todas as varas ocas; • Passar o cabo de dados por todas as varas; • Montar a ponteira; FONTE: <http://geo.web.ua.pt/> Figura 01 Figura 02 11 Figura 03 Figura 04 FONTE: <http://geo.web.ua.pt/> 12 EXECUÇÃO DO ENSAIO 13 • Saturar a célula de pressões neutras; • Conectar o cabo de dados à ponteira e ao computador; • Conectar o cabo de controlo de profundidade à caixa de controle de profundidade e por sua vez ligá-la ao computador; • Conectar o módulo sísmico; • Iniciar o sistema e de seguida a cravação. EXECUÇÃO DO ENSAIO 14 FONTE: <http://geo.web.ua.pt/> RESULTADOS 15 • Os dados obtidos são apresentados de forma gráfica e existem quatro possibilidades de interpretação. São elas: • Interpretação visual direta dos parâmetros; • Diagramas baseados nos parâmetros ; • Aplicação de uma equação numérica ; • Abordagem probabilística. RESULTADOS 16 Dessas possibilidades o mais utilizado são os diagramas e a aplicação de equações, sendo o primeiro e o último item, de pouco interesse. Fig.05 - Classificação CPTu (Douglas & Olsen, 1981) ANÁLISE DOS RESULTADOS 17 • Para melhoria do diagrama Robertson et al. (1986) o complementou introduzindo a influência da pressão realizada pelo cone, que deu origem a resistência de ponta corrigida (qt), razão de atrito normalizada lateral (Fr) e o parâmetro de pressão neutra (Bq). • qt = qc (1-a); • Bq = (u2 – u0) / (qt-?v0); • Fr = fs / (qt-?v0); • Onde u2 e u0 são, respectivamente, a pressão de poros ao nível da ponta e poro pressão in-situ, ?v0 a tensão vertical in-situ, qc a resistência de ponta e fs o atrito lateral. ANÁLISE DOS RESULTADOS 18 • Figura. 06 - Classificação CPTu (Robertson et al. 1986) CONCLUSÃO 19 A partir do relatório elaborado do ensaio descrito, foi possível a obtenção de dados do solo ensaiado através da prospecção geotécnica. O reconhecimento do terreno a partir do ensaio permite identificar sua capacidade de suportar carga, simulação do comportamento de estacas e peso de fundações, deformação, podendo assim, prever seu comportamento permitindo constituir posteriormente o melhor projeto em função desse solo. Os dados são obtidos momentaneamente, facilitando a análise e dando agilidade a obra. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20 • Universidade de Aveiro. Prospecção Geotécnica, Ensaios, SCPTU. Universidade de Aveiro. Disponível em: <http://geo.web.ua.pt/index.php?option=com_content&view=category&id=8:scpt u&Itemid=14&layout=default> Acesso em: 30 de Out. 2014. • Igeotest. Ensaio de penetração estática (CPT) e piezocone (CPTU). Igeotest. 2013. Disponível em: <http://www.igeotest.com/br/geotecnia_terrestre/ensayos_estatica.asp> Acesso em: 30 de Out. 2014.
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