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ALUNO: MARCOS ANTÔNIO NUNES SILVA RA-202051377161 PROFESSORA: CARINE ARAGÃO DE MELLO DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS ATIVIDADE DE REVISÃO AV2 O que é Círculo de Mohr? Mostre um exemplo. O Círculo de Mohr é uma forma gráfica de resolver um estado de tensões. Quais os Critérios de ruptura de Mohr-Coulomb? Critério de Coulomb Não há ruptura se a tensão de cisalhamento não ultrapassar um valor dado pela expressão c + f.σ, sendo c e f constantes do material e σ a tensão normal atuante no plano de cisalhamento Critério de Mohr Não há ruptura enquanto o círculo representativo do estado de tensões se encontrar no interior de uma curva, que é a envoltória dos círculos relativos a estados de ruptura Critério de Mohr-Coulomb Se a envoltória de Mohr é linear, o critério se torna similar ao de Coulomb, passando a denominar de Critério de Mohr-Coulomb. Ensaios de resistência ao cisalhamento Ensaios de Campo Dentre os ensaios “in situ” mais empregados no Brasil para determinação de parâmetros de resistência ao cisalhamento e de deformabilidade no campo destacam-se o: Ensaio de palheta ou "Vane Shear Test"; Ensaio de penetração estática do cone (CPT) ou "Deep sounding"; Ensaio pressiométrico (câmara de pressão no furo de sondagem). Os ensaios de CPT e “Vane Test” têm por objetivo a determinação da resistência ao cisalhamento do solo, enquanto o ensaio “Pressiométrico” visa obter uma espécie de curva de tensão-deformação para o solo investigado. Neste contexto de estudo da resistência dos solos, ressalta-se que o ensaio de campo “SPT – Standard Penetration Test”, muito difundido e utilizado no país, não determina diretamente os parâmetros de resistência de um solo (obtém o número de golpes para perfurar determinado comprimento no furo – “30 cm” finais a cada metro...). Ensaio de penetração estática do cone – CPT. O ensaio de penetração estática do cone, também conhecido como Deep Sounding, foi desenvolvido na Holanda com o propósito de simular a cravação de estacas e está normalizado pela ABNT através da norma NBR 3406. O ensaio de CPT permite medidas quase contínuas da resistência de ponta e lateral devido à cravação de um cone no solo, as quais, por relações permite identificar o tipo de solo, destacando a uniformidade e continuidade das camadas. Permite, também, determinar os parâmetros de resistência ao cisalhamento e a capacidade de carga dos materiais investigados. Ensaio de palheta – “Vane test”. O “Vane test” foi desenvolvido na Suécia, com o objetivo de medir a resistência ao cisalhamento não drenada de solos coesivos moles saturados. Hoje o ensaio é normalizado no Brasil pela ABNT através da norma NBR 10905. O equipamento para realização do ensaio é constituído de uma palheta de aço, formada por quatro aletas finas retangulares, hastes, tubos de revestimentos, mesa, dispositivo de aplicação de um momento torço e acessórios para medida do momento e das deformações. Ensaio pressiométrico Este ensaio é usado para determinação “in situ” principalmente do módulo de elasticidade (e da resistência ao cisalhamento de solos e rochas), sendo desenvolvido na França por Menard. O ensaio pressiométrico consiste em efetuar uma prova de carga horizontal no terreno, graças a uma sonda que se introduz por um furo de sondagem de mesmo diâmetro, realizado previamente com grande cuidado para não modificar as características do solo. Ensaios de laboratório São diversos os tipos de ensaios de laboratório que buscam, com maior grau de sofisticação, representar com fidelidade e exatidão as condições possíveis de ocorrências. Dentre os principais ensaios de laboratório temos: Ensaio de Compressão Simples; Ensaio de Cisalhamento Direto; Ensaio de Compressão Triaxial; – Ensaio de compressão simples - uniaxial Consiste em ensaiar corpos de provas em uma prensa aberta em que só se tem condição de aplicar a pressão axial 1 , uma vez que, sendo a prensa aberta, não há condição de aplicar pressões laterais, isto é, 3 = 0. Tem-se assim um só círculo de Mohr e =0. Logo sua aplicação em solos se limita a solos puramente coesivos. Os resultados desses ensaios são extremamente limitados na sua interpretação e utilização prática em geotecnia. Podem ser utilizados para identificar a consistência das argilas e, quando ensaiadas em amostras naturais e amolgadas, permite determinar a sensibilidade das argilas (relação natural/amolgado). Ensaio de cisalhamento direto O ensaio de cisalhamento direto é o mais antigo procedimento para a determinação da resistência ao cisalhamento e se baseia diretamente no critério de Mohr-Coulomb. No ensaio, a amostra (corpo de prova) de solo a ser ensaiada é colocada em uma caixa bipartida – metade de sua altura fica na parte inferior da caixa e a outra metade fica na parte superior. Esta caixa bipartida será a responsável por permitir o deslocamento da sua parte superior em relação a inferior, levando o solo à ruptura, que ocorrerá diretamente no plano que ocorre entre as partes da caixa, ou seja, na sua “meia altura”. Ensaios em areias são feitos sempre de forma a que as pressões neutras se dissipam, e os resultados são considerados em termos de tensões efetivas. No caso de argilas, pode-se realizar ensaios drenados, que são lentos, ou não drenados. Neste caso, os carregamentos devem ser muito rápidos, para impossibilitar a saída de água. Ensaio de compressão triaxial Esses ensaios são os mais utilizados na atualidade, por sua condição de aparelhagem. São mais refinadas, capazes de garantir uma impermeabilização total da amostra, o controle absoluto da drenagem e a medição do valor da pressão neutra. O Professor Carlos de Souza Pinto (PINTO, 2006) descreve muito bem o procedimento básico do ensaio triaxial, a saber: O ensaio de compressão triaxial convencional consiste na aplicação de um estado hidrostático de tensões e de um carregamento axial sobre um corpo de prova cilíndrico do solo. Para isto, o corpo de prova é colocado dentro de uma câmara de ensaio, cujo esquema é mostrado na Figura 5.16, e é envolto por uma membrana de borracha. A câmara é cheia de água, à qual se aplica uma pressão, que é chamada pressão confinante ou pressão de confinamento do ensaio.
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