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MEMBRANA PLASMÁTICA

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MEMBRANA PLASMÁTICA
ESTRUTURA FORMADA POR LIPÍDEOS E PROTEÍNAS.
50% DA MASSA CONSTITUIDA POR LIPÍDEOS
PROTEÍNAS CONSTITUINTES APRESENTAM VÁRIAS FUNÇÕES COMO TRANSPORTE DE MOLÉCULAS E MEDIAÇÃO DE REAÇÕES COMO SÍNTESE DE ATP.
MOLÉCULAS LIPÍDICAS TEM CARÁTER ANFIFÍLICO
REGIÃO POLAR (HIDROFÍLICA)
REGIÃO APOLAR (HIDROFÓBICA)
MAIORIA DOS LIPÍDEOS SÃO OS FOSFOLIPÍDEOS E DESTES OS FOSFOGLICERÍDEOS SÃO OS MAIS ABUNDANTES.
APRESENTAM GLICEROL COMO ELEMENTO CENTRAL.
GRUPO FOSFATO
DUAS CADEIAS LONGAS DE ÁCIDOS GRAXOS 
GRUPO CABEÇA 
EM
FOSFATIDILETALONAMINA
~e
ESFINGOMIELINA (FOSFOLIPÍDEO)
O ELEMENTO CENTRAL DESTE ESFINGOFOLIPÍDEO É A ESFINGOSINA.
COLESTEROL:
FORMAÇÃO ESPONTÂNEA DE BICAMADAS
EM AMBIENTES AQUOSOS OCORRE A FORMAÇÃO DE BICAMADAS DE FOSFOLIPÍDEOS DEVIDO A SUA NATUREZA ANFIFÍLICA.
FLUIDEZ DA BICAMADA LIPÍDICA
Moléculas lipídicas se difundem livremente pela bicamada lipídica.
Duas formas de vesículas
Lipossomos ( micelas e bicamada lipídica)
Depende da forma da mólecula
Membranas negras
Mobilidade das moléculas lipídicas na bicamada:
Rotação
Difusão lateral
Flip/flop
Flexão
A composição de fosfolipídeos determina a fluidez da bicamada lipídica:
Variação da temperatura:
Hidrocarbonetos formando caudas curtas dificulta o congelamento da bicamada (Transição de fase)
Hidrocarbonetos com ligação dupla cis também dificulta o congelamento da bicamada
Colesterol aumenta rigidez da bicamada
Balsas lipídicas
Regiões da membrana onde ocorre concentração de moléculas lipídicas com destaque para esfingolipídeos e colesterol
Associação com proteínas de membrana
Estão relacionados com a formação de vesículas e sinalização celular (extra e intra).
Gotas lipídicas:
Formadas no retículo endoplasmático 
Monocamada 
Fonte de lipídeos
Associadas com proteínas (várias enzimas que estão envolvidas no metabolismo de lipídeos)
Assimetria da bicamada lipídica:
Fundamental para o processo de transporte e sinalização celular.
Ex: Ativação de processo de apoptose pela presença
de fosfatidilserina na parte extracelular (inativação de translocador/ ativação da enzima scramblase)
Fosfatidilinositol : subprodutos atuam na propagação da sinalização celular.
GLICOLIPÍDEOS:
Moléculas lipídicas ligadas à açúcares.
Esfingosina faz parte da sua constituição
Formados pelo complexo de golgi
Interagem por ligação de hidrogênio entre os açúcares e também por força de van der waals entre as cadeias de hidrocarbonetos
Formam balsas lipídicas
Representam 5% das moléculas lipídicas da camada extracelular.
Atuam na proteção da superfície extra celular
 e na adesão com células adjacentes
 Atuam também sítios de internalização (processo de infecção por bactérias).
PROTEÍNAS DE MEMBRANA
Desempenham a maioria das funções da membrana plasmática
Grande variedade no tipo e quantidade de proteínas de acordo com o tipo e função de
uma célula.
Funções:
Transporte de moléculas e íons
sinalização celular
Sitio de ligação de enzimas
Associação com a bicamada lipídica:
Proteínas transmembrânicas
( atravessam a bicamada)
Proteínas periféricas (estão dispostas em uma das monocamadas)
Proteínas transmembrânicas:
Podem atravessar a membranas sob várias formas
A maioria das formas estão inseridas nesses tipos:
Única hélice alfa
Múltiplas hélices alfa
Folha beta em forma de barril
Proteínas periféricas:
Ligadas através de cadeia hélice alfa
Ligadas através da cadeia lipídica 
Ligações não covalentes com outras proteínas
 Proteínas periféricas de membrana:
Podem ser desacopladas da membrana quando expostas a forças iônicas ou por pH extremo
Proteínas integrais:
 Não são liberadas quando expostas a forças iônicas ou pH extremo.
Proteínas transmembrânicas se ligam a sinalizadores externos que geram sinal no interior celular. Também atuam no transporte
 de moléculas e íons.
 Proteínas periférica atuam ou no meio intracelular ou no meio extracelular 
Conformação hélice alfa maximiza a formação de ligações de hidrogênio entre as ligações peptídicas.
É a conformação mais comum de regiões que transpassam a bicamada lipídica.
	Proteínas transmembrana de passagem única:
A cadeia polipeptídica transpassa a membrana uma única vez.
 Proteínas transmembrana de múltipla passagem:
	A cadeia polipeptídica transpassa a membrana várias vezes.
Múltipla passagem:
Hélice alfa
Folha beta
Barril beta
INTERAÇÃO ENTRE PROTEÍNAS 
HÉLICE ALFA TRANSMEMBRANA
AS REGIÕES HÉLICE ALFA MANTEM SUAS INTERAÇÕES ATRAVÉS DE LIGAÇÕES FORTES PELA SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS HIDROFÓBICOS CONSTITUINTES DE SUA ESTRUTURA.
BARRIS BETA:
SÃO ESTRUTURAS MAIS RÍGIDAS 
SÃO ENCONTRADAS BASICAMENTE NAS MEMBRANAS DE BACTÉRIAS, MITOCÔNDRIAS E CLOROPLASTOS.
ESSAS ESTRUTURAS PODEM CONTER ENTRE 8 A 22 FITAS DE FOLHAS BETA.
PERMITEM A FORMAÇÃO DE ESTRUTURAS SIMILARES A POROS.
EX: PORINAS.
SÃO FORMADAS POR FOLHAS BETA ANTIPARALELAS.
16 FOLHAS: CADEIAS LATERAIS DE AMINOÁCIDOS POLARES REVESTEM O CANAL AQUOSO DA REGIÃO INTERNA.
CADEIAS LATERAIS DOS AMINOÁCIDOS APOLARES
 PROJETAM-SE PARA O EXTERIOR DO BARRIL PARA INTERAGIREM COM O CENTRO HIDROFÓBICO DA MEMBRANA.
AS ALÇAS DA ESTRUTURA PROTEICA SE PROJETAM PARA O LUMEN DO CANAL, DETERMINANDO A SELETIVIDADE DE SOLUTOS
EX: PORINAS ESPECÍFICAS PARA PASSAGEM DE SACAROSE EM SALMONELLA TYPHIMURIUM
A estrutura barril beta possui várias funções como:
 transporte seletivo 
sítio de ligação de moléculas
Enzima.
PROTEÍNAS GLICOLISADAS:
Estão presentes na monocamada externa
 GLICOPROTEÍNAS: São oligossacarídeos ligados por ligação covalente com proteínas.
Na monocamada externa ocorre a formação de pontes dissulfeto entre regiões da proteína e também entres proteínas diferentes.
Proteoglicanas: longas cadeias de polissacarídeos ligadas à proteínas. 
Glicocálice
Zona adjacente à membrana plasmática extracelular constituída de glicolipídeos, glicoproteínas proteoglicanas e carboidratos.
PROTEÍNAS DE MEMBRANA SÃO GERALMENTE FORMADAS POR MULTICOMPONENTES:
Ex: Centro de reação fotossintética de algumas bactérias
EXISTEM REGIÕES DE CONCENTRAÇÃO DE PROTEÍNAS DE MEMBRANA
EX: MEMBRANA PLASMÁTICA DE ESPERMATOZÓIDE.
INTERAÇÃO CITOESQUELETO PROTEÍNAS DE MEMBRANA:
PROTEÍNAS DE TRANSPORTE
DUAS CLASSES PRINCIPAIS:
PERMEASES OU CARREADORAS (LIGAÇÃO COM O SOLUTO SOFRENDO MODIFICAÇÕES CONFORMACIONAIS
PROTEÍNAS DE CANAL (LIGAÇÃO FRACA COM O SOLUTO. FORMAM POROS ATRAVÉS DA MEMBRANA PLASMÁTICA)
TRANSPORTE PASSIVO
TRANSPORTE ATIVO:
PERMEASES MOVIDAS POR GRADIENTE IÔNICO:
UTILIZAMA A ENERGIA LIVRE DA MOVIMENTAÇÃO DE ÍONS PARA BOMBEAR SOLUTO CONTRA O GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO
PODEM SER
 UNIPORTE (TRANSPORTAM UM ÚNICO SOLUTO)
ACOPLADAS (TRANSPORTE DE DOIS SOLUTOS)
SIMPORTE : NO MESMO SENTIDO
ANTIPORTE: NO SENTIDO CONTRÁRIO
PERMEASES ATPASES:
SÃO ACIONADAS PELA HIDRÓLISE DE ATP
BOMBAS P
BOMBAS F
BOMBAS ABC
BOMBAS P:
ASSOCIADAS A PROTEÍNAS DE MEMBRANA DE MÚLTIPLAS PASSAGENS. 
MANUTENÇÃO E ESTABELECIMENTO DOS GRANDIENTES DE ÍONS SÓDIO, POTÁSSIO, HIDROGÊNIO E CÁLCIO.
BOMBAS F: OU ATP-SINTASES
ATUAM SINTETIZANDO ATP
ATUAM NO TRANSPORTE DE ÍONS HIDROGÊNIO
BOMPA ABC:
TRANSPORTA PEQUENAS MOLÉCULAS.
POSSUI DOIS DOMÍNIOS DE ATP
PROTEÍNAS DE CANAL
CANAIS IÔNICOS
POROS HIDROFÍLICOS
BEM MAIS EFICIENTE NO TRANSPORTE DE ÍONS DO QUE AS PERMEASES
TRANSPORTE PASSIVO
APRESENTAM SELETIVIDADE A ÍONS
CANAIS IÔNICOS TRANSITAM ENTRE O ESTADO ABERTO E FECHADO
TIPOS DE CANAIS IÔNICOS:
CONTROLADOS POR VOLTAGEM; CONTROLADOS MECANICAMENTE; CONTROLADOS POR LIGANTE QUE PODE SER EXTRA OU INTRACELULAR.
EXEMPLO DA ESTRUTURA DE UM CANAL IÔNICO: 
Canal de potássio:
hélices alfa transmembrana
Poro
Vestíbulo
Filtro de seletividade
Oxigênio
Hélice do poro

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