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PRENOR PORTARIA Nº 957/GC3 Dispõe sobre as restrições aos objetos projetados no espaço aéreo que possam afetar adversamente a segurança ou a regularidade das operações aéreas, e dá outras providências. Prazo para análise e discussões Início: 24/112017 - Término: 24/12/2017 Resumo A presente proposta trata-se de uma atualização da Portaria 957/CG3, visando incorporar algumas melhorias e novos conceitos. Com a finalidade de facilitar a identificação dos assuntos que sofreram alguma modificação, foi colocado ao longo do texto as letras “NR”. As modificações ocorreram nos seguintes itens: a) artigos 2, 3, 14, 22, 36, 62, 65, 68, 71, 73, 77, 99, 100, 109, 110, 113 a 115, 117 e 124 a 131; b) tabelas 3-4, 3-5A, 3-7, 3-9, 3-10A, 5-2, 5-3 e 5-4; e c) figuras 3-2, 3-8, 3-12, 5-1, 5-2, 5-3, 5-4, 5-5, 5-6 e 5-7. As sugestões de alteração da proposta em análise no PRENOR deverão ser preenchidas no arquivo “Formulário_Contribuição_P957” e anexado no link abaixo (ANEXO). Todos os formulários serão analisados pelos profissionais da área AGA do DECEA. Entretanto, apenas os usuários que preencherem o campo 2 “Sugestão de alteração da proposta em análise” serão respondidos com considerações técnicas. O PRENOR é um sistema criado com o objetivo de auxiliar na elaboração das normas do DECEA, por meio da coleta de sugestões antecipadas à publicação de novas normas ou suas emendas, as quais se encontram em fase final de elaboração no setor responsável pela regulamentação dos Serviços de Navegação Aérea (ANS) do SISCEAB. Esse sistema permite também oportunizar o conhecimento prévio pelos usuários do espaço aéreo brasileiro sobre os principais assuntos relativos às regras ANS, que ainda estão em processo de discussão no DECEA. Data de Publicação Setor responsável Gerente 24/11/2017 DNOR-5 Cap Werneck PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR ANEXO I 1 RESTRIÇÕES AOS OBJETOS PROJETADOS NO ESPAÇO AÉREO 2 CAPÍTULO I 3 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 4 Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre as restrições impostas pelo Plano Básico de Zona 5 de Proteção de Aeródromo, Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto, Plano Específico de 6 Zona de Proteção de Aeródromo, Plano de Zona de Proteção de Rotas Especiais de Aviões e 7 Helicópteros e pelo Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea aos objetos projetados 8 no espaço aéreo que possam afetar adversamente a segurança ou a regularidade das operações aéreas. 9 § 1º As disposições desta Portaria aplicam-se aos aeródromos públicos ou privados, 10 civis ou militares. 11 § 2º Os aeródromos localizados em embarcações e em plataformas marítimas deverão 12 observar, cumprir e fazer cumprir o preconizado nas normas específicas editadas pela Autoridade 13 Marítima. 14 § 3º Nos casos dos aeródromos públicos e dos militares situados em área de fronteira 15 internacional, o COMAER poderá firmar acordo com o país limítrofe com vistas à aplicação e 16 compatibilização das disposições previstas nesta Portaria. 17 § 4º As restrições estabelecidas nesta Portaria aplicam-se a quaisquer bens, privados 18 ou públicos. 19 CAPÍTULO II 20 DEFINIÇÕES E SIGLAS 21 Art. 2º Para efeito desta Portaria, os termos e expressões têm os seguintes 22 significados: 23 I - ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA LOCAL (AAL) – pessoa física ou 24 jurídica responsável pela administração ou pelo projeto de um aeródromo público ou privado; 25 II - AERÓDROMO – área definida em terra ou na água (que inclui todas as suas 26 edificações, instalações e equipamentos) destinada total ou parcialmente à chegada, partida e 27 movimentação de aeronaves na superfície. Quando destinado exclusivamente a helicópteros, recebe 28 a denominação de heliponto; 29 III - AERÓDROMO CIVIL – aeródromo destinado à operação de aeronaves civis. 30 Pode ser usado por aeronaves militares, obedecidas às normas estabelecidas pelas autoridades 31 competentes; 32 IV - AERÓDROMO MILITAR – aeródromo destinado à operação de aeronaves 33 militares. Pode ser usado por aeronaves civis, obedecidas às normas estabelecidas pelas autoridades 34 competentes; 35 V - AERÓDROMO PRIVADO – aeródromo civil aberto ao tráfego aéreo por meio de 36 um processo de registro junto à ANAC, utilizado somente com permissão de seu proprietário, vedada 37 sua exploração comercial; 38 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR VI - AERÓDROMO PÚBLICO – aeródromo civil aberto ao tráfego aéreo por meio 39 de um processo de homologação de sua infraestrutura pela ANAC e destinado ao uso de aeronaves 40 em geral; 41 VII - AERONAVE – qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a partir 42 de reações do ar que não sejam as reações do ar contra a superfície da terra; 43 VIII - AERONAVE CRÍTICA – aeronave em operação ou com previsão de operar em 44 determinado aeródromo, que demande os maiores requisitos em termos de configuração e 45 dimensionamento da infraestrutura aeroportuária, em função de suas características físicas e 46 operacionais; 47 IX - AEROPORTO – aeródromo público dotado de edificações, instalações e 48 equipamentos para apoio às operações de aeronaves e de embarque/desembarque de pessoas e/ou 49 processamento de cargas. Quando destinado exclusivamente a helicópteros, recebe a denominação de 50 heliporto; 51 X - AERÓSTATO CATIVO – ver balão cativo; 52 XI - ALCANCE VISUAL DA PISTA (RVR) – distância até a qual o piloto de uma 53 aeronave que se encontra sobre o eixo de uma pista pode ver a sinalização horizontal ou a sinalização 54 luminosa do seu contorno ou do seu eixo; 55 XII - ALTITUDE – distância vertical de um nível, ponto ou objeto considerado como 56 um ponto, medida a partir do nível médio do mar; 57 XIII - ALTITUDE/ALTURA LIVRE DE OBSTÁCULOS (OCA/H) – a mais baixa 58 altitude ou a mais baixa altura acima da elevação do aeródromo ou da cabeceira da pista, conforme o 59 caso, utilizada no estabelecimento do critério de separação de obstáculos apropriado; 60 XIV - ALTURA - distância vertical de um nível, ponto ou objeto considerado como 61 um ponto, medido a partir de uma superfície de referência; 62 XV - ALTURA DE DECISÃO (DH) – altura especificada em um procedimento de 63 aproximação por instrumentos de precisão ou com guia vertical na qual a aproximação perdida tem 64 que ser iniciada se a referência visual necessária para continuar a aproximação não tiver sido obtida; 65 XVI - ALTURA MÍNIMA DE DESCIDA (MDH) – altura especificada em um 66 procedimento de aproximação por instrumentos de não precisão abaixo da qual a descida, sem a 67 referência visual necessária, não deve ser realizada; 68 XVII - APROXIMAÇÃO POR INSTRUMENTOS BIDIMENSIONAL (2D) –69 aproximação por instrumentos que utiliza somente guia lateral; 70 XVIII - APROXIMAÇÃO POR INSTRUMENTOS TIPO A – aproximação por 71 instrumentos com uma MDH ou DH mínima igual ou superior a 75 metros (250 pés); 72 XIX - APROXIMAÇÃO POR INSTRUMENTOS TIPO B – aproximação por 73 instrumentos com uma DH inferior a 75 metros (250 pés). É classificada em CAT I, CAT II e CAT 74 III A, B e C; 75 XX - APROXIMAÇÃO POR INSTRUMENTOS TRIDIMENSIONAL (3D) – 76 aproximação por instrumentos que utiliza guia lateral e vertical; 77 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR XXI - ÁREA DE APROXIMAÇÃO FINAL E DECOLAGEM (FATO) – área 78 definida, no entorno de um heliponto, sobre a qual a fase final da manobra de aproximação para pairar 79 ou pousar é completada e na qual a manobra de decolagem se inicia; 80 XXII - ÁREA DE APROXIMAÇÃO FINAL E DECOLAGEM (FATO) DO TIPO 81 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM – FATO com características similares a uma pista de pouso e 82 decolagem quanto a sua forma; 83 XXIII - ÁREA DE REJEIÇÃO DE POUSO OU DECOLAGEM – área definida em 84 um heliponto adequadapara helicópteros classe de performance 1 completarem a rejeição de pouso 85 ou decolagem; 86 XXIV - ÁREA DE SEGURANÇA OPERACIONAL - área de um heliponto definida 87 no entorno da FATO, a qual deve ser livre de obstáculos, exceto aqueles necessários à navegação 88 aérea, com o objetivo de reduzir riscos de danos a helicópteros que se desviem, acidentalmente, da 89 FATO; 90 XXV - ÁREA DE TOQUE E ELEVAÇÃO INICIAL – área de um heliponto com 91 capacidade de suporte e sobre a qual um helicóptero pode tocar ou se elevar do solo; 92 XXVI - AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA – equipamentos destinados a 93 proporcionar apoio à navegação aérea das aeronaves; 94 XXVII - BALÃO CATIVO – balão preso por meio de uma ou mais amarras à 95 superfície da Terra ou a objeto sobre essa superfície. O balão cativo é composto, no mínimo de 96 envelope, carga paga e sistema de ancoragem; 97 XXVIII - BALIZA – objeto destinado a reduzir o perigo às aeronaves pela indicação 98 da presença de um obstáculo ou pela definição da forma geral do objeto. Comumente utilizada em 99 linhas elétricas, cabos suspensos ou objetos de configuração semelhante; 100 XXIX - CABECEIRA (THR) – o início da parcela da pista utilizável para a operação 101 de pouso ou decolagem; 102 XXX - CABECEIRA IFR NÃO PRECISÃO – cabeceira utilizada para a operação de 103 aeronaves que executam procedimentos de decolagem por instrumentos ou de aproximação por 104 instrumentos do Tipo A com visibilidade não inferior a 1000m; 105 XXXI - CABECEIRA IFR PRECISÃO CAT I – cabeceira utilizada para a operação 106 de aeronaves que executam procedimentos de aproximação por instrumentos do Tipo B com DH não 107 inferior a 60 metros (200 pés) e visibilidade ou RVR não inferior a 800 metros ou 550 metros, 108 respectivamente; 109 XXXII - CABECEIRA IFR PRECISÃO CAT II – cabeceira utilizada para a operação 110 de aeronaves que executam procedimentos de aproximação por instrumentos do Tipo B com DH entre 111 60 metros (200 pés) exclusive e 30 metros (100 pés) inclusive e RVR não inferior a 300 metros; 112 XXXIII - CABECEIRA IFR PRECISÃO CAT III – cabeceira utilizada para a 113 operação de aeronaves que executam procedimentos de aproximação por instrumentos do Tipo B. É 114 classificada de acordo com os valores de DH e RVR da mesma forma que a aproximação por 115 instrumentos do tipo B: 116 a) CAT III A – sem DH ou DH inferior a 30 metros (100 pés) e RVR não inferior a 117 175 metros; 118 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR b) CAT III B – sem DH ou DH inferior a 15 metros (50 pés) e RVR entre 175 metros 119 exclusive e 50 metros inclusive; e 120 c) CAT III C – sem DH e sem RVR. 121 XXXIV - CABECEIRA VFR – cabeceira utilizada para a operação de aeronaves que 122 executam procedimentos de decolagem visual, de aproximação visual ou de aproximação por 123 instrumentos PinS; 124 XXXV - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO AERÓDROMO – são as características 125 referentes ao número e orientação das pistas, acostamentos das pistas, faixas de pistas, áreas de 126 segurança no fim de pistas, zonas desimpedidas, zonas de parada, áreas de operação de radioaltímetro, 127 pistas de táxi, acostamentos das pistas de táxi, faixas de pista de táxi, baias de espera, posições de 128 espera nas pistas, posições intermediárias de espera, posições de espera de veículos em vias de 129 serviço, pátios e posições isoladas de estacionamento de aeronaves; 130 XXXVI - CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS DO AERÓDROMO – são 131 aquelas referentes ao tipo de operação realizada no aeródromo; 132 XXXVII - CÓDIGO DE REFERÊNCIA DE AERÓDROMO – código composto de 133 número e letra selecionados com propósito de planejamento de aeródromo e que são determinados de 134 acordo com as características de performance e dimensões da aeronave crítica; 135 XXXVIII - COMPRIMENTO BÁSICO DE PISTA REQUERIDO PELA 136 AERONAVE – comprimento mínimo de pista necessário para a decolagem com peso máximo de 137 decolagem certificado, ao nível do mar, em condições atmosféricas normais, vento nulo e gradiente 138 longitudinal nulo de pista, conforme apresentado no manual de voo da aeronave, determinado pela 139 autoridade de certificação da aeronave, ou nas informações equivalentes do fabricante da mesma; 140 XXXIX - ELEVAÇÃO DO AERÓDROMO – altitude do ponto mais elevado na área 141 de pouso; 142 XL - ELEVAÇÃO DO HELIPONTO – altitude do ponto mais elevado da área de 143 aproximação final e decolagem (FATO); 144 XLI - ESTUDO AERONÁUTICO – processo de análise do efeito adverso à segurança 145 ou à regularidade das operações aéreas que elenca medidas mitigadoras e classifica o impacto da 146 implementação dessas medidas em aceitável ou inaceitável; 147 XLII - FAIXA DE PISTA – área definida no aeródromo que inclui a pista de pouso e 148 as zonas de parada, se disponíveis, destinada a proteger a aeronave durante as operações de pouso e 149 decolagem e a reduzir o risco de danos à aeronave, em caso de saída dos limites da pista. Para efeito 150 do estabelecimento das superfícies limitadoras de obstáculos, as zonas de parada não serão 151 consideradas, mesmo que disponíveis; 152 XLIII - HELICÓPTEROS CLASSE DE PERFORMANCE 1 – helicópteros com 153 desempenho capaz de, em caso de falha crítica do motor, continuar voando de maneira segura para 154 uma área de pouso apropriada, a não ser que a falha ocorra antes de atingir o ponto de decisão de 155 decolagem (TDP) ou após passar o ponto de decisão de pouso (LDP). Nesses casos, o helicóptero 156 tem que ser capaz de pousar dentro da área de rejeição de pouso ou decolagem; 157 XLIV - HELICÓPTEROS CLASSE DE PERFORMANCE 2 – helicópteros com 158 desempenho capaz de, em caso de falha crítica do motor, continuar voando de maneira segura para 159 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR uma área de pouso apropriada, a não ser que a falha ocorra logo após a decolagem ou momentos antes 160 do pouso. Nesses casos, um pouso forçado poderá ser necessário; 161 XLV - HELICÓPTEROS CLASSE DE PERFORMANCE 3 – helicópteros com 162 desempenho tal que, em caso de falha crítica do motor em qualquer fase do voo, um pouso forçado 163 será necessário; 164 XLVI - HELICÓPTERO CRÍTICO – ver aeronave crítica; 165 XLVII - HELIPONTO – ver aeródromo; 166 XLVIII - HELIPONTO DE SUPERFÍCIE – heliponto localizado no solo; 167 XLIX - HELIPONTO ELEVADO – heliponto localizado sobre uma estrutura elevada; 168 L - HELIPORTO – vide aeroporto; 169 LI - INTEGRIDADE – grau de certeza de que um dado e o seu valor associado não 170 foi perdido ou alterado em relação ao dado original ou à uma modificação autorizada; 171 LII - IRRADIAÇÃO – forma de expressar a energia de um raio por unidade de área, 172 expressa em watts por centímetro quadrado (W/cm2). 173 LIII - LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – linha de 174 transmissão é o conjunto de condutores, isoladores, estruturas e acessórios utilizados para o transporte 175 de energia elétrica entre as subestações e que operam com tensões superiores a 69 kV. No Brasil 176 incluem-se nessa categoria as linhas de transmissão de 138 kV, 230 kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV, 177 750 kV e, ainda, o elo de 600 kV em corrente contínua de Itaipu Binacional; 178 LIV - MÁXIMA DIMENSÃO DO HELICÓPTERO (D) – máxima dimensão do 179 helicóptero quando os rotores estão girando compreendida entre a posição mais à frente do plano que 180 contém o rotor principal e a posição mais a trás do plano que contém o rotor de cauda ou estrutura do 181 helicóptero; 182 LV - MÁXIMA EXPOSIÇÃO PERMITIDA (MPE) – potência máxima, ou densidade 183 de energia (em W/cm² ou J/cm²), de uma fonte de luz considerada segura, ou seja, que tem uma 184 probabilidade pequena de causar dano. A MPE é medida na córnea do olho humano ou na pele, para 185 um dado comprimentode onda e tempo de exposição; 186 LVI - NATUREZA PERIGOSA – constitui um objeto ou atividade de natureza 187 perigosa toda aquela que atraia fauna; produza ou armazene material explosivo ou inflamável; que 188 cause perigosos reflexos, irradiações, fumaça ou emanações; bem como outras que, a critério do 189 CENIPA, possam proporcionar riscos à segurança de voo; 190 LVII - OBJETO – objeto, de qualquer natureza, temporária ou permanente, fixa ou 191 móvel, sujeito à análise sob os aspectos de uso do espaço aéreo nacional, utilizando-se os parâmetros 192 estabelecidos nesta Portaria e em norma complementar do COMAER; 193 LVIII - OBJETO EXISTENTE – um objeto natural ou artificial cuja existência é 194 anterior à construção do aeródromo ou a alguma modificação de suas características 195 (físicas/operacionais) que afetem o Plano de Zona de Proteção da localidade; (NR) 196 LIX - OBJETO FRANGÍVEL – um objeto de pouca massa concebido para quebrar-197 se, distorcer-se ou ceder, quando submetido a impacto, de forma a minimizar o dano às aeronaves; 198 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR LX - OBSTÁCULO – todo objeto de natureza permanente ou temporária, fixo ou 199 móvel, ou parte dele, que esteja localizado em uma área destinada à movimentação de aeronaves no 200 solo, ou que se estenda acima das superfícies destinadas à proteção das aeronaves em voo, ou ainda 201 que esteja fora ou abaixo dessas superfícies definidas e cause efeito adverso à segurança ou 202 regularidade das operações aéreas; 203 LXI - OBJETO ENCOBERTO – todo objeto localizado dentro do plano de sombra de 204 outro objeto; 205 LXII - OBJETO TEMPORÁRIO – todo objeto cuja permanência esteja planejada por 206 um período de tempo preestabelecido; 207 LXIII - OPERAÇÕES AÉREAS EM CONTINGÊNCIA – tipo de operação na qual a 208 aeronave experimenta alguma emergência ou situação anormal decorrente de mal funcionamento ou 209 inoperância de um ou mais sistemas de bordo necessários ao voo; consequentemente, o piloto em 210 comando tem dificuldades para manobrar a aeronave e respeitar altitudes mínimas de voo; 211 LXIV - OPERAÇÕES AÉREAS EM CONDIÇÕES NORMAIS – tipo de operação na 212 qual todos os sistemas de bordo necessários ao voo de uma aeronave estão em funcionamento e o 213 piloto em comando tem condições de manobrar a aeronave e respeitar altitudes mínimas de voo; 214 LXV - ÓRGÃO DOS SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO – expressão genérica que 215 se aplica, segundo o caso, a um órgão de controle de tráfego aéreo ou a um órgão de informação de 216 voo; 217 LXVI - ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA – organização do COMAER, subordinada 218 ao DECEA, com jurisdição sobre uma determinada região do espaço aéreo brasileiro, cujos órgãos 219 ATC, para efeito de controle de tráfego aéreo, estejam em linha direta de subordinação operacional. 220 São Órgãos Regionais os CINDACTA e o SRPV-SP; 221 LXVII - PISTA DE POUSO E DECOLAGEM – área retangular, definida em um 222 aeródromo, preparada para pousos e decolagens de aeronaves; 223 LXVIII - PLANEJAMENTO AEROPORTUÁRIO – documento que define o 224 planejamento aprovado pela ANAC para os aeródromos civis; 225 LXIX - PLANEJAMENTO PARA O ESPAÇO AÉREO – conjunto de diretrizes 226 apoiadas por normas e procedimentos uniformes e orientadas pela necessidade de se definir e garantir 227 um conceito de espaço aéreo com vistas a otimizar sua organização e utilização, considerando o 228 desempenho e a funcionalidade atuais, a contínua melhoria de sua capacidade e dos seus sistemas, as 229 evoluções tecnológicas e a infraestrutura correspondente. Ademais disso: 230 a) o planejamento para o espaço aéreo deve assegurar a manutenção e a 231 operacionalidade do espaço aéreo, dos aeródromos e dos órgãos ATS; e 232 b) o planejamento para o espaço aéreo é aprovado pelo Diretor-Geral do DECEA. 233 LXX - PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO (PBZPA) 234 – conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições impostas ao 235 aproveitamento das propriedades no entorno de um aeródromo; 236 LXXI - PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE HELIPONTO (PBZPH) – 237 conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições impostas ao 238 aproveitamento das propriedades no entorno de um heliponto; 239 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR LXXII - PLANO DE SOMBRA – plano definido por um obstáculo que ultrapassa os 240 limites verticais de uma superfície limitadora de obstáculo de um PBZPA, PBZPH, PEPZPA e 241 PZPANA e que, consequentemente, pode viabilizar a autorização de obstáculos encobertos sob 242 determinadas condições; 243 LXXIII - PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO 244 AÉREA (PZPANA) – conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições 245 impostas ao aproveitamento das propriedades no entorno dos auxílios, necessárias ao funcionamento 246 dos mesmos, estando estes localizados dentro ou fora dos limites da área de um determinado 247 aeródromo; 248 LXXIV - PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE ROTAS ESPECIAIS DE 249 AVIÕES E HELICÓPTEROS (PZPREAH) – conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que 250 estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades no entorno das rotas especiais 251 de aviões e helicópteros; 252 LXXV - PLANO ESPECÍFICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO 253 (PEZPA) – documento de aplicação específica que estabelece as restrições impostas ao 254 aproveitamento das propriedades no entorno de determinados aeródromos; 255 LXXVI - PLANOS DE ZONA DE PROTEÇÃO – conjunto de planos utilizados para 256 disciplinar a ocupação do solo, de modo a garantir a segurança e a regularidade das operações aéreas. 257 São eles: o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo, o Plano Específico de Zona de Proteção 258 de Aeródromo, o Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto, o Plano de Zona de Proteção de 259 Rotas Especiais de Aviões e Helicópteros e o Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação 260 Aérea; 261 LXXVII - PONTO DE DECISÃO DE DECOLAGEM (TDP) – ponto, aplicável 262 somente para helicópteros classe de performance 1, utilizado para que o piloto em comando decida, 263 em caso de falha crítica do motor até este ponto, se a decolagem deverá ser abortada ou uma 264 decolagem segura poderá ser realizada; 265 LXXVIII - PONTO DE DECISÃO DE POUSO (LDP) – ponto, aplicável somente 266 para helicópteros classe de performance 1, utilizado para que o piloto em comando decida, em caso 267 de falha crítica do motor até este ponto, se o pouso poderá ser realizado de maneira segura ou uma 268 manobra de pouso interrompido deverá ser realizada; 269 LXXIX - PRINCÍPIO DA SOMBRA – conceito que pode ser aplicado pelo Órgão 270 Regional do DECEA para determinar se um obstáculo está encoberto por um plano de sombra e 271 permitir, racionalmente, novos obstáculos que ultrapassem os limites verticais das superfícies 272 limitadoras de obstáculos de um PBZPA, PEZPA, PBZPH ou PZPANA sob determinadas condições; 273 LXXX - PROCEDIMENTO DE APROXIMAÇÃO POR INSTRUMENTOS – série 274 de manobras predeterminadas com referência ao voo IFR com proteção específica acima dos 275 obstáculos a partir do fixo de aproximação inicial ou, onde aplicável, a partir do início de uma rota 276 de chegada até um ponto no qual o pouso pode ser completado e se o pouso não puder ser completado, 277 até uma posição na qual os critérios de espera ou procedimento em rota possam ser aplicados. Os 278 procedimentos de aproximação por instrumentos são classificados da seguinte maneira: 279 a) não precisão (NPA) – procedimento de aproximação por instrumentos elaborado 280 para aproximação por instrumentos 2D de TIPO A; 281 b) com guia vertical (APV) – procedimento de aproximação por instrumentos 282 elaborado paraaproximação por instrumentos 3D de TIPO A; 283 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR c) precisão (PA) – procedimento de aproximação por instrumentos elaborado para 284 aproximação por instrumentos 3D de TIPO B; e 285 d) para um ponto no espaço (PinS) – procedimento de aproximação por instrumentos 286 elaborado para aproximação por instrumentos 2D de TIPO A, por meio de GNSS, para um ponto de 287 referência no espaço estabelecido de maneira que as aeronaves possam prosseguir a partir desse ponto 288 em condições meteorológicas de voo visual (VMC) para o aeródromo. 289 LXXXI - PROCEDIMENTO DE NAVEGAÇÃO AÉREA – Procedimento que 290 estabelece uma série de trajetórias de voo, com proteção específica de obstáculos, e definido em uma 291 publicação aeronáutica, que tem por objetivo a segurança, economia, regularidade e fluidez das 292 operações aéreas visuais e por instrumentos. 293 LXXXII - RADAR DE VIGILÂNCIA – conjunto dos radares de vigilância de área 294 terminal em aeroportos e de vigilância de rotas aéreas. São conhecidos internacionalmente como 295 radares ASR e ARSR, respectivamente. 296 LXXXIII - RUMO VISUAL DE APROXIMAÇÃO PARA UM PONTO NO 297 ESPAÇO – rumo de um procedimento de aproximação PinS a partir do MAPt até o local de pouso. 298 Esse rumo conecta o ponto no espaço ao local de pouso; 299 LXXXIV - SINALIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO DE OBJETOS – pintura, iluminação, 300 bandeiras e balizas dispostas, isoladamente ou em conjunto, nas implantações, com a finalidade de 301 tornar os objetos contrastantes em relação ao meio em que se encontram e reduzir os riscos para as 302 aeronaves pela indicação de sua presença; 303 LXXXV - SISTEMAS DE VIGILÂNCIA ATS – sistemas utilizados para 304 determinação da presença e posição de uma aeronave ou objeto em movimento no espaço aéreo, no 305 interesse do controle do tráfego aéreo; 306 LXXXVI - SUPERFÍCIES LIMITADORAS DE OBSTÁCULOS (OLS) – superfícies 307 que estabelecem os limites até os quais os objetos podem se projetar no espaço aéreo sem afetar 308 adversamente a segurança e a regularidade das operações aéreas. São subdivididas em: 309 a) AOLS – superfícies Limitadoras de Obstáculos de Aeródromo/Heliponto; 310 b) FOLS – superfícies Limitadoras de Obstáculos de Auxílios à Navegação Aérea; e 311 c) POLS – Superfícies Limitadoras de Obstáculos de Procedimentos de Navegação 312 Aérea; 313 LXXXVII - SUPERFÍCIES LIMITADORAS DE OBSTÁCULOS DE 314 AERÓDROMO/ HELIPONTO (AOLS) – superfícies estabelecidas para garantir a regularidade das 315 operações aéreas em um aeródromo ou heliponto e, ainda, a segurança durante situações de 316 contingência das aeronaves; 317 LXXXVIII - SUPERFÍCIES LIMITADORAS DE OBSTÁCULOS DE AUXÍLIOS 318 À NAVEGAÇÃO AÉREA (FOLS) – superfícies estabelecidas para garantir a integridade dos sinais 319 eletromagnéticos e/ou luminosos transmitidos e/ou irradiados pelos auxílios à navegação aérea; 320 LXXXIX - SUPERFÍCIES LIMITADORAS DE OBSTÁCULOS DE 321 PROCEDIMENTOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA (POLS) – superfícies estabelecidas para garantir a 322 regularidade das operações aéreas durante a execução de um procedimento de navegação aérea visual 323 ou por instrumentos e, ainda, a segurança em condições normais de operação da aeronave; 324 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR XC - ZONA DE PARADA (SWY) – área retangular, definida no terreno, situada no 325 prolongamento do eixo da pista no sentido da decolagem, destinada e preparada como zona adequada 326 à parada de aeronaves; 327 XCI - ZONA DESIMPEDIDA (CWY) – área retangular sobre o solo ou a água 328 selecionada ou preparada como área disponível sobre a qual uma aeronave ou helicóptero classe de 329 performance 1 possa efetuar parte de sua subida inicial até uma altura especificada, conforme RBAC 330 154; e (NR) 331 XCII - ZONA LIVRE DE OBSTÁCULOS (OFZ) – espaço aéreo acima das 332 superfícies de aproximação interna, de transição interna e de pouso interrompido, o qual não deve ser 333 penetrado por qualquer objeto, com exceção dos auxílios à navegação aérea montados em suportes 334 frangíveis. 335 Art. 3º Para efeito desta Portaria, as siglas têm os seguintes significados: 336 I - Â – Ângulo de Transição Baixo 337 II - AAL – Administração Aeroportuária Local; 338 III - ADS B – Vigilância com Localização Automática Dependente por Radiodifusão; 339 IV - ALS – Sistema de Iluminação de Aproximação; 340 V - ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil; 341 VI - AOLS – Superfícies Limitadoras de Obstáculos de Aeródromo/Heliponto; 342 VII - APAPI – Indicador Abreviado de Rampa de Aproximação de Precisão; 343 VIII - ARSR – Radar de Vigilância de Rotas Aéreas 344 IX - ASR – Radar de Vigilância de Área Terminal em Aeroportos 345 X - ATC – Controle de Tráfego Aéreo; 346 XI - ATS – Serviços de Tráfego Aéreo; 347 XII - CINDACTA – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo; 348 XIII - CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos; 349 XIV - COMAER – Comando da Aeronáutica; 350 XV - CWY – Zona Desimpedida; 351 XVI - D – Máxima Dimensão do Helicóptero 352 XVII - DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo; 353 XVIII - DH – Altura de Decisão; 354 XIX - DME – Equipamento Medidor de Distâncias; 355 XX - D-VOR – Radiofarol Onidirecional em VHF – Doppler; 356 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR XXI - FATO – Área de Aproximação Final e Decolagem; 357 XXII - FOLS – Superfícies Limitadoras de Obstáculos de Auxílios à Navegação 358 Aérea; 359 XXIII - FPM – Flashes por Minuto 360 XXIV - GBAS – Sistema de Aumentação dos Sinais de Navegação Baseado no Solo; 361 XXV - GP – Transmissor de Rampa de Planeio 362 XXVI - H – Altura; 363 XXVII - IFR – Regras de Voo por Instrumentos; 364 XXVIII - ILS – Sistema de Aproximação por Instrumentos; 365 XXIX - JJAer – Junta de Julgamento da Aeronáutica 366 XXX - kV – Kilovolts; 367 XXXI - LCFZ – Zona Crítica de Raios Laser; 368 XXXII - LDP – Ponto de Decisão de Pouso; 369 XXXIII - LFFZ – Zona Livre de Raios Laser; 370 XXXIV - LOC – Localizador do ILS; 371 XXXV - LSFZ – Zona de Sensibilidade de Raios Laser; 372 XXXVI - MDH – Altura Mínima de Descida; 373 XXXVII - MIL – Nível Máximo de Irradiação; 374 XXXVIII - MPE – Máxima Exposição Permitida; 375 XXXIX - NDB – Radiofarol Não Direcional; 376 XL - NPA – Não Precisão; 377 XLI - OCA – Altitude de Separação de Obstáculos; 378 XLII - OCH – Altura de Separação de Obstáculos; 379 XLIII - OFZ – Zona Livre de Obstáculos; 380 XLIV - OLS – Superfícies Limitadoras de Obstáculos; 381 XLV - OPEA – Objeto Projetado no Espaço Aéreo; 382 XLVI - PA – Aproximação de Precisão; 383 XLVII - PAR – Radar de Aproximação de Precisão; 384 XLVIII - PAPI – Indicador de Rampa de Aproximação de Precisão; 385 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR XLIX - PBZPA – Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo; 386 L - PBZPH – Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto; 387 LI - PEZPA – Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromo; 388 LII - PinS – Ponto no Espaço; 389 LIII - PNAC – Política Nacional de Aviação Civil; 390 LIV - POLS – Superfícies Limitadoras de Obstáculos de Procedimentos de Navegação 391 Aérea; 392 LV - PZPANA – Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea; 393 LVI - PZPREAH – Plano de Zona Proteção de Rotas Especiais de Aviões e 394 Helicópteros; 395 LVII - R – Diâmetro do rotor do helicóptero 396 LVIII - REA – Rota Especial de Avião 397 LVIII-A - RBAC – Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (NR) 398 LIX - REH – Rota Especial de Helicóptero 399 LX - RVR – Alcance Visual da Pista 400 LXI - SAC-MTPA – Secretaria de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, 401 Portos e Aviação Civil(NR) 402 LXII - SISCEAB – Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro; 403 LXIII - SWY – Zona de Parada; 404 LXIV - TDP – Ponto de Decisão de Decolagem; 405 LXV - THR – Cabeceira; 406 LXVI - TLOF – Área de Toque e de Elevação Inicial; 407 LXVII - VASIS – Sistema Visual Indicador de Rampa de Aproximação; 408 LXVIII - VDB – Transmissor de Dados VHF; 409 LXIX - VFR – Regras de Voo Visual; 410 LXX - VHF – Frequência Muito Alta; 411 LXXI - VOR – Radiofarol Omnidirecional em VHF; e 412 LXXII - VSS – Superfície do Segmento Visual 413 CAPÍTULO III 414 PLANOS DE ZONA DE PROTEÇÃO 415 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR Art. 4º Os planos de zona de proteção previstos nesta Portaria deverão considerar o 416 planejamento aeroportuário aprovado pela ANAC e o planejamento para o espaço aéreo aprovado 417 pelo DECEA, conforme o caso. 418 Art. 5º Os planos de zona de proteção de que trata esta Portaria estão sujeitos à 419 superposição de superfícies, prevalecendo, nesse caso, a mais restritiva. 420 Seção I 421 Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo 422 Art. 6º O PBZPA é definido em função das superfícies limitadoras de obstáculos de 423 aeródromo e das superfícies limitadoras de obstáculos de procedimentos de navegação aérea descritas 424 neste Capítulo. 425 Art. 7º As superfícies limitadoras de obstáculos do PBZPA são estabelecidas em 426 função: 427 I - do tipo de operação das cabeceiras (ver Tabela 3-1); 428 II - do código de referência de aeródromo da aeronave crítica para cada cabeceira (ver 429 Tabela 3-2); 430 III - das categorias de performance das aeronaves em operação ou planejadas para 431 operar no aeródromo (ver Tabela 3-3); e 432 IV - do tipo de uso das cabeceiras: somente para pouso, somente para decolagem ou 433 para pouso e decolagem. 434 Art. 8º No aeródromo onde exista mais de uma pista, aplica-se um único PBZPA 435 composto das respectivas superfícies de aproximação, decolagem, transição, aproximação interna, 436 transição interna e pouso interrompido para cada cabeceira, pela superfície de proteção do voo visual 437 para cada pista e por uma única superfície horizontal interna, cônica e horizontal externa para todas 438 as pistas. 439 § 1º Quando houver sobreposição das superfícies de proteção do voo visual para cada 440 pista, será aplicada uma única superfície de proteção do visual para todas as pistas, obtida por meio 441 da concordância das áreas sobrepostas formando blocos contendo as altitudes equivalentes. 442 § 2º A inclusão de uma determinada superfície citada neste artigo no PBZPA deverá 443 observar a sua aplicabilidade àquela cabeceira ou pista em função do tipo de operação e dos 444 parâmetros estabelecidos nas Tabelas 3-3, 3-4 e 3-5 desta Portaria. 445 Art. 9º O PBZPA não se aplica a uma pista de táxi definida pela AAL para ser 446 utilizada como pista de pouso e decolagem eventual. 447 Art. 10. As superfícies de aproximação, decolagem, transição, horizontal interna e 448 cônica têm por finalidade disciplinar a ocupação do solo de modo a garantir: 449 I - a segurança das operações aéreas às aeronaves em situações de contingência, por 450 meio da manutenção de uma porção de espaço aéreo livre de obstáculos; e 451 II - a regularidade das operações aéreas, por meio da manutenção dos mínimos 452 operacionais de aeródromo dentro de valores aceitáveis. 453 Art. 11. As superfícies de aproximação interna, transição interna e pouso interrompido 454 têm por finalidade: 455 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR I - garantir a integridade dos sinais dos equipamentos utilizados para condução de 456 operações do tipo IFR precisão, não permitindo que outros equipamentos, aeronaves e veículos 457 causem interferências; e 458 II - proteger o sobrevoo de aeronaves que tenham iniciado o procedimento de 459 aproximação perdida abaixo da OCH. 460 Art. 12. As superfícies horizontal externa e de proteção do voo visual têm por 461 finalidade disciplinar a ocupação do solo de modo a garantir: 462 I - a segurança das operações aéreas às aeronaves em condições normais de operação, 463 por meio da manutenção das áreas de proteção de procedimentos de navegação aérea livres de 464 obstáculos; e 465 II - a regularidade das operações aéreas, por meio da manutenção dos mínimos 466 operacionais de aeródromo como os mais baixos possíveis. 467 Superfície de Aproximação 468 Art. 13. A superfície de aproximação constitui um plano inclinado ou uma combinação 469 de planos anteriores à cabeceira da pista que pode ser dividida em até três seções e cujos parâmetros 470 e dimensões estão estabelecidos nas Figuras 3-1A e 3-1B e na Tabela 3-4. 471 I - Os limites da primeira seção da superfície de aproximação são: 472 a) uma borda interna, horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da pista 473 de pouso, com elevação igual à da cabeceira e determinada largura, localizada a uma determinada 474 distância anterior à cabeceira da pista; 475 b) duas bordas laterais originadas nas extremidades da borda interna e divergindo a 476 uma determinada razão a partir do prolongamento do eixo da pista de pouso; e 477 c) uma borda externa horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da pista 478 de pouso, localizada a uma determinada distância da borda interna. 479 II - Os limites da segunda seção da superfície de aproximação são: 480 a) uma borda interna, horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da pista 481 de pouso, com elevação igual à da borda externa da primeira seção e determinada largura, localizada 482 no final da primeira seção; 483 b) duas bordas laterais originadas nas extremidades da borda interna e divergindo a 484 uma determinada razão a partir do prolongamento do eixo da pista de pouso; e 485 c) uma borda externa horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da pista 486 de pouso, localizada a uma determinada distância da borda interna. 487 III - Os limites da seção horizontal da superfície de aproximação são: 488 a) uma borda interna, horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da pista 489 de pouso, com elevação igual à da borda externa da segunda seção e determinada largura, horizontal 490 e perpendicular ao prolongamento do eixo da pista de pouso, localizada no final da segunda seção; 491 b) duas bordas laterais originadas nas extremidades da borda interna e se estendendo 492 paralelamente ao plano vertical que contém o prolongamento do eixo da pista de pouso; e 493 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR c) uma borda externa paralela à borda interna, localizada a uma determinada 494 distância dessa borda. 495 § 1º A seção horizontal tem início no ponto em que o gradiente da segunda seção 496 intercepta o plano horizontal de 150 metros acima da elevação da cabeceira, ou o plano horizontal 497 que passa pelo topo de qualquer objeto que define a menor altitude e/ou altura livre de obstáculos 498 (OCA/H) publicada, o que for mais alto. 499 § 2º Os limites da superfície de aproximação devem variar por ocasião de 500 aproximação com desvio lateral, em especial, suas bordas laterais, onde a divergência a uma 501 determinada razão, deverá ocorrer a partir do prolongamento do eixo do desvio lateral. 502 § 3º Os gradientes da primeira e segunda seção devem ser medidos em relação ao 503 plano vertical que contém o prolongamento do eixo da pista de pouso e devem continuar contendo o 504 eixo de qualquer desvio lateral. 505 Superfície de Decolagem 506 Art. 14. A superfície de decolagem constitui um plano inclinado a partir de uma 507 determinada distância da cabeceira oposta a de decolagem, cujos parâmetros e dimensões estão 508 estabelecidos na Figura 3-2 e na Tabela 3-4. 509 I - Os limites da superfície de decolagem são: 510a) uma borda interna, horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da pista 511 de decolagem, com elevação igual à do ponto mais alto no prolongamento do eixo da pista, entre a 512 cabeceira oposta e a borda interna, e determinada largura, localizada a uma determinada distância da 513 cabeceira oposta a de decolagem; 514 b) duas bordas laterais que se originam nas extremidades da borda interna, divergindo 515 uniformemente a uma determinada razão a partir do prolongamento do eixo da pista de decolagem e 516 até atingir uma determinada largura. A partir deste ponto a largura será mantida durante a extensão 517 restante da superfície; e 518 c) uma borda externa horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da pista 519 de decolagem, localizada a uma determinada distância da borda interna. 520 § 1º Quando houver uma zona desimpedida, conforme definido em legislação 521 específica, a borda interna estará localizada no final dessa zona e a sua elevação deverá ser igual a do 522 ponto mais alto da zona desimpedida. (NR) 523 § 2º O gradiente da superfície de decolagem deve ser medido em relação ao plano 524 vertical que contém o prolongamento do eixo da pista de decolagem. 525 Superfície de Transição 526 Art. 15. A superfície de transição constitui uma superfície complexa ascendente ao 527 longo das laterais da faixa de pista e parte das laterais da superfície de aproximação, inclinando-se 528 para cima e para fora em direção à superfície horizontal interna, cujos parâmetros e dimensões estão 529 estabelecidos na Figura 3-3 e na Tabela 3-4. 530 I - Os limites da superfície de transição são: 531 a) uma borda interna que se inicia na intersecção da lateral da superfície de 532 aproximação com a superfície horizontal interna e que se estende ao longo da lateral da superfície de 533 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR aproximação em direção à borda interna da superfície de aproximação e, deste ponto, ao longo do 534 comprimento da faixa de pista; e 535 b) uma borda externa localizada no plano da superfície horizontal interna. 536 II - A elevação de um ponto na borda interna da superfície de transição será: 537 a) ao longo da lateral da superfície de aproximação, igual à elevação da superfície 538 de aproximação naquele ponto; e 539 b) ao longo da faixa de pista, igual à elevação do ponto mais próximo ao eixo da 540 pista de pouso ou de seu prolongamento. 541 § 1º A superfície de transição, ao longo da faixa de pista, será curva, se o perfil da 542 pista for curvo, ou plana, se o perfil da pista for uma linha retilínea. 543 § 2º A intersecção da superfície de transição com a superfície horizontal interna 544 também será curva ou retilínea, dependendo do perfil da pista. 545 § 3º O gradiente da superfície de transição deve ser medido em relação a um plano 546 vertical perpendicular ao eixo da pista de pouso, ao longo da faixa de pista, e perpendicular à lateral 547 da superfície de aproximação ao longo dessa superfície. 548 Superfície Horizontal Interna 549 Art. 16. A superfície horizontal interna constitui um plano horizontal localizado acima 550 da elevação do aeródromo, cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-4 e Tabela 551 3-4. 552 § 1º Os limites externos da superfície horizontal interna são semicírculos de 553 determinado raio, com centros nas cabeceiras das pistas, unidos por tangentes. 554 § 2º Nos aeródromos onde haja mais de uma pista, a referência para determinação da 555 elevação da superfície horizontal interna será a elevação do aeródromo, desde que a diferença entre 556 as elevações das pistas não seja superior a 6 metros. Caso haja diferença superior a 6 metros, deverá 557 ser considerada a elevação de cada pista para compor a área complexa correspondente à superfície 558 horizontal interna. 559 Superfície Cônica 560 Art. 17. A superfície cônica constitui um plano inclinado a partir dos limites externos 561 da superfície horizontal interna, cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-5 e na 562 Tabela 3-4. 563 I - Os limites da superfície cônica são: 564 a) uma borda interna coincidente com o limite externo da superfície horizontal 565 interna; e 566 b) uma borda externa localizada a uma determinada altura acima da superfície 567 horizontal interna. 568 Parágrafo único. O gradiente da superfície cônica deve ser medido em relação a um 569 plano vertical perpendicular ao limite externo da superfície horizontal interna. 570 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR Superfície de Aproximação Interna 571 Art. 18. A Superfície de aproximação interna constitui uma porção retangular da 572 superfície de aproximação imediatamente anterior à cabeceira, que compõe a zona livre de obstáculos 573 e cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-6 e na Tabela 3-4. 574 I - Os limites da superfície de aproximação interna são: 575 a) uma borda interna coincidente com a localização da borda interna da primeira 576 seção da superfície de aproximação, mas com extensão própria; 577 b) duas bordas laterais originadas da borda interna que se estendem paralelamente 578 ao plano vertical que contém o prolongamento do eixo da pista de pouso; e 579 c) uma borda externa paralela à borda interna, localizada a uma determinada 580 distância dessa borda. 581 Parágrafo único. O gradiente da superfície de aproximação interna deve ser medido 582 em relação ao plano vertical que contém o prolongamento do eixo da pista de pouso. 583 Superfície de Transição Interna 584 Art. 19. A superfície de transição interna constitui uma superfície semelhante à 585 superfície de transição, porém, mais próxima à pista que compõe a zona livre de obstáculos e cujos 586 parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-6 e na Tabela 3-4. 587 I - Os limites da superfície de transição interna são: 588 a) uma borda interna que se inicia no final da superfície de aproximação interna e 589 que se estende ao longo da lateral da superfície de aproximação interna em direção à borda interna 590 dessa superfície e, deste ponto, ao longo do comprimento da faixa paralela ao eixo da pista de pouso 591 até a borda interna da superfície de pouso interrompido e, deste ponto, ao longo dessa superfície até 592 o ponto de intersecção com a superfície horizontal interna; e 593 b) uma borda externa localizada no plano da superfície horizontal interna. 594 II - A elevação de um ponto na borda interna deve ser: 595 a) ao longo das laterais da superfície de aproximação interna e da superfície de pouso 596 interrompido, igual à elevação da superfície correspondente naquele ponto; e 597 b) ao longo da faixa de pista, igual à elevação do ponto mais próximo ao eixo da 598 pista de pouso ou de seu prolongamento. 599 § 1º A superfície de transição interna, ao longo da faixa de pista, será curva, se o perfil 600 da pista for curvo, ou plana, se o perfil da pista for uma linha retilínea. 601 § 2º A intersecção da superfície de transição interna com a superfície horizontal 602 interna também será curva ou retilínea, dependendo do perfil da pista. 603 § 3º O gradiente da superfície de transição interna deve ser medido em relação a um 604 plano vertical perpendicular ao eixo da pista de pouso, ao longo da faixa de pista e da superfície de 605 aproximação interna, e perpendicular à lateral da superfície de pouso interrompido ao longo dessa 606 superfície. 607 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR Superfície de Pouso Interrompido 608 Art. 20. A superfície de pouso interrompido constitui um plano inclinado a partir de 609 uma determinada distância após a cabeceira que compõe a zona livre de obstáculos e cujos parâmetros 610 e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-6 e na Tabela 3-4.611 I - Os limites da superfície de pouso interrompido são: 612 a) uma borda interna, horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da pista 613 de pouso, com elevação igual à do eixo da pista e determinada largura, localizada a uma determinada 614 distância após a cabeceira; 615 b) duas bordas laterais originadas nas extremidades da borda interna e divergindo 616 uniformemente a uma determinada razão a partir do plano vertical que contém o eixo da pista de 617 pouso; e 618 c) uma borda externa horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da pista 619 de pouso, localizada no plano da superfície horizontal interna. 620 Parágrafo único. O gradiente da superfície de pouso interrompido deve ser medido em 621 relação ao plano vertical que contém o eixo da pista de pouso e o seu prolongamento. 622 Superfície Horizontal Externa 623 Art. 21. A superfície horizontal externa constitui um plano horizontal localizado acima 624 da elevação do aeródromo, cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-7 e Tabela 625 3-4. 626 Parágrafo único. Os limites externos da superfície horizontal externa são semicírculos 627 de determinado raio, com centros nas cabeceiras das pistas, unidos por tangentes. 628 Superfície de Proteção do Voo Visual 629 Art. 22. A superfície de proteção do voo visual constitui um plano horizontal, que pode 630 ser composto por até cinco áreas, localizado acima da elevação do aeródromo, cujos parâmetros e 631 dimensões estão estabelecidos na Figura 3-8 e Tabela 3-5A. (NR) 632 Parágrafo único. Os limites externos da superfície de proteção do voo visual são 633 bordas de um retângulo cujas dimensões são estabelecidas em relação às cabeceiras da pista. 634 Art. 23. Para efeito de estabelecimento da superfície de proteção do voo visual, as 635 categorias de performance de aeronaves aplicáveis a um determinado aeródromo, em função do 636 código de referência da aeronave crítica, do tipo de uso do aeródromo e do tipo de operação, estão 637 sugeridas na Tabela 3-5B. 638 Parágrafo único. Categorias de performance distintas das sugeridas na Tabela 3-5B 639 poderão ser estabelecidas a critério da Administração Aeroportuária Local. 640 Seção II 641 Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto 642 Art. 24. O PBZPH é definido em função das superfícies limitadoras de obstáculos de 643 heliponto descritas neste Capítulo sendo aplicável aos helipontos elevados e de superfície. 644 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR Art. 25. As superfícies limitadoras de obstáculos do PBZPH são estabelecidas em 645 função: 646 I - da classe de performance do helicóptero crítico para cada FATO: classe 1, classe 2 647 ou classe 3; 648 II - do formato da FATO: quadrado/retangular ou circular; 649 III - do tipo de operação: VFR, IFR NPA e IFR PA; 650 IV - do período de operação: diurno e noturno; e 651 V - do diâmetro do rotor do helicóptero crítico. 652 § 1º A FATO de formato circular somente se aplica à helipontos com tipo de operação 653 VFR. 654 § 2º Os helipontos com FATO de formato circular não possuirão superfície de 655 transição e as superfícies de aproximação e decolagem serão utilizadas em todas as direções. 656 Art. 26. No heliponto onde exista mais de uma FATO, aplica-se um único PBZPH 657 composto das respectivas superfícies de aproximação, decolagem e transição para cada FATO. 658 Parágrafo único. A inclusão de uma determinada superfície citada neste artigo no 659 PBZPH deverá observar a sua aplicabilidade àquela FATO em função dos parâmetros estabelecidos 660 nas Tabelas 3-6, 3-7 e 3-8. 661 Art. 27. O PBZPH de helipontos elevados deverá ser estabelecido com base nas classes 662 de performance de helicópteros 1 ou 2. 663 § 1º Para efeito de inscrição ou alteração no cadastro de aeródromos da ANAC, os 664 helipontos elevados serão considerados também como objeto projetado no espaço aéreo e somente 665 receberão deliberação favorável por parte do COMAER se não causarem efeito adverso OPEA em 666 planos de zona de proteção de aeródromos ou de outros helipontos. 667 § 2º Para análise dos helipontos elevados como um objeto projetado no espaço aéreo 668 considerar-se-á a altura do heliponto como sendo a soma das alturas da edificação, da estrutura do 669 heliponto e do helicóptero crítico. 670 Art. 28. As superfícies de aproximação, decolagem e transição têm por finalidade 671 disciplinar a ocupação do solo de modo a garantir: 672 I - a segurança das operações aéreas às aeronaves em situações de contingência, por 673 meio da manutenção de uma porção de espaço aéreo livre de obstáculos; e 674 II - a regularidade das operações aéreas por meio da manutenção dos mínimos 675 operacionais dentro de valores aceitáveis. 676 Art. 29. Os helipontos públicos e privados devem possuir duas superfícies de 677 aproximação e decolagem, separadas por, no mínimo, 150º. 678 Parágrafo único. Os helipontos privados nos quais, tecnicamente, não seja viável a 679 implantação de duas superfícies de aproximação e decolagem, separadas por no mínimo 150º, 680 poderão, excepcionalmente, operar com apenas uma superfície de aproximação e decolagem. 681 Superfície de Aproximação 682 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR Art. 30. A superfície de aproximação constitui um plano inclinado ou uma combinação 683 de planos ou, quando a trajetória incluir uma curva, uma superfície complexa em rampa ascendente 684 a partir da borda da área de segurança operacional, e centrada na linha que passa pelo eixo da FATO, 685 cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos nas Figuras 3-9A, 3-9B, 3-9C, 3-9D, 3-11, 3-12 e 686 nas Tabelas 3-6, 3-7 e 3-8. 687 Art. 31. Para os helipontos com tipo de operação VFR e FATO de formato quadrado 688 ou retangular, a superfície de aproximação pode possuir uma seção única (helicópteros categorias A 689 e C) ou duas seções (helicópteros categoria B), cujas dimensões são: 690 I - primeira seção ou seção única: 691 a) uma borda interna, localizada na borda externa da área de segurança operacional, 692 horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da FATO, com elevação igual à da FATO no 693 ponto onde a borda interna é interceptada pela linha central da superfície de aproximação e 694 determinada largura igual à FATO mais a área de segurança operacional; 695 b) duas bordas laterais originadas nas extremidades da borda interna e divergindo 696 uniformemente a uma determinada razão a partir do plano vertical que contem o eixo da FATO; e 697 c) uma borda externa horizontal e perpendicular ao eixo da FATO, localizada a uma 698 determinada distância da borda interna e a uma determinada altura acima da FATO. 699 II - segunda seção: 700 a) uma borda interna, localizada no final da primeira seção, horizontal e 701 perpendicular ao prolongamento do eixo da FATO, com elevação igual à da borda externa da primeira 702 seção e determinada largura; 703 b) duas bordas laterais originadas nas extremidades da borda interna e divergindo 704 uniformemente em uma determinada razão a partir do plano vertical que contém o eixo da FATO; e 705 c) uma borda externa, localizada a uma determinada distância da borda interna, 706 horizontal e perpendicular ao eixo da FATO. 707 § 1º Para helipontos classe de performance 1, a origem do plano inclinado pode 708 localizar-se diretamente no limite da FATO. 709 § 2º O gradiente da superfície de aproximação deve ser medido em relação ao plano 710 vertical que contém o prolongamento do eixo da FATO. 711 Art. 32. Para os helipontos com tipo de operação VFR e FATO de formato circular, a 712 superfície de aproximação pode possuir uma seção única ou duas seções, conforme o caso, cujas 713 dimensões são: 714 I - primeira seção ou seção única: 715a) uma borda interna, circular contigua ao extremo da área de segurança operacional, 716 com elevação igual à da FATO; e 717 b) uma borda externa circular com o centro na FATO, com determinado raio, 718 acrescido dos segmentos de raios da área de segurança operacional e da FATO, de acordo com o tipo 719 de operação e a classe de performance do helicóptero. 720 II - segunda seção: 721 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR a) uma borda interna circular com o centro na FATO, com elevação igual à da borda 722 externa da primeira seção, localizada no final da primeira seção; e 723 b) uma borda externa circular com o centro na FATO, com raio definido pela soma 724 do raio da primeira seção acrescido do comprimento da segunda seção, estabelecido em função do 725 tipo de operação e da classe de performance do helicóptero. 726 Art. 33. Para os helipontos com tipo de operação IFR NPA, a superfície de 727 aproximação possui uma única seção, cujas dimensões são: 728 I - uma borda interna, localizada na borda externa da área de segurança operacional, 729 horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da FATO, com elevação igual à da FATO no 730 ponto onde a borda interna é interceptada pela linha central da superfície de aproximação e 731 determinada largura igual à FATO mais a área de segurança operacional; 732 II - duas bordas laterais iniciadas nas extremidades da borda interna, divergindo 733 uniformemente a um ângulo especificado em relação ao plano vertical que contém o eixo da FATO; 734 e 735 III - uma borda externa horizontal e perpendicular ao eixo da FATO, localizada a uma 736 determinada distância da borda interna e a uma determinada altura acima da FATO. 737 Parágrafo único. O gradiente da superfície de aproximação deve ser medido em 738 relação ao plano vertical que contém o prolongamento do eixo da FATO. 739 Art. 34. Para os helipontos com tipo de operação IFR PA, a superfície de aproximação 740 possui três seções, cujas dimensões são: 741 I - Primeira seção: 742 a) uma borda interna, localizada na borda externa da área de segurança operacional, 743 horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da FATO, com elevação igual à da FATO no 744 ponto onde a borda interna é interceptada pela linha central da superfície de aproximação e 745 determinada largura igual à FATO mais a área de segurança operacional; 746 b) duas bordas laterais iniciadas nas extremidades da borda interna, divergindo 747 uniformemente a um ângulo especificado em relação ao plano vertical que contém o eixo da FATO; 748 e 749 c) uma borda externa horizontal e perpendicular ao eixo da FATO, localizada a uma 750 determinada distância da borda interna e a uma determinada altura acima da FATO. 751 II - Segunda seção: 752 a) uma borda interna, localizada no final da primeira seção, horizontal e 753 perpendicular ao prolongamento do eixo da FATO, com elevação igual à da borda externa da primeira 754 seção e determinada largura. 755 b) duas bordas laterais originadas nas extremidades da borda interna e divergindo 756 uniformemente em uma determinada razão a partir do plano vertical que contém o eixo da FATO; e 757 c) uma borda externa horizontal e perpendicular ao eixo da FATO, localizada a uma 758 determinada distância da borda interna. 759 III - Seção horizontal: 760 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR a) uma borda interna, localizada no final da segunda seção, horizontal e 761 perpendicular ao prolongamento do eixo da FATO, com elevação igual à da borda externa da segunda 762 seção e determinada largura, horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da FATO; 763 b) duas bordas laterais originadas nas extremidades da borda interna e se estendendo 764 paralelamente ao plano vertical que contém o prolongamento do eixo da FATO; e 765 c) uma borda externa paralela à borda interna, localizada a uma determinada 766 distância dessa borda. 767 Parágrafo único. O gradiente da superfície de aproximação deve ser medido em 768 relação ao plano vertical que contém o prolongamento do eixo da FATO. 769 Superfície de Decolagem 770 Art. 35. A superfície de decolagem constitui um plano inclinado ou uma combinação 771 de planos ou, quando a trajetória incluir uma curva, uma superfície complexa em rampa ascendente 772 a partir da borda da área de segurança operacional, centrada na linha que passa pelo eixo da FATO e 773 dividida em três seções, cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos nas Figuras 3-9A, 3-9B, 774 3-10, 3-11, 3-12 e nas Tabelas 3-6, 3-7 e 3-8. 775 Art. 36. Para os helipontos com qualquer tipo de operação e FATO de formato 776 quadrado ou retangular, a superfície de decolagem possui três seções, cujas dimensões são: 777 I - Primeira seção: 778 a) uma borda interna, localizada na borda externa da área de segurança operacional, 779 horizontal e perpendicular ao prolongamento do eixo da FATO, com elevação igual à da FATO no 780 ponto onde a borda interna é interceptada pela linha central da superfície de decolagem e determinada 781 largura igual à FATO mais a área de segurança operacional; 782 b) duas bordas laterais iniciando nas extremidades da borda interna e divergindo 783 uniformemente em ângulo especificado a partir do plano vertical que contém o eixo da FATO; e 784 c) uma borda externa horizontal e perpendicular ao eixo da FATO, localizada a uma 785 determinada distância da borda interna e a uma determinada altura acima da FATO. 786 II - Segunda seção: 787 a) uma borda interna, localizada no final da primeira seção, horizontal e 788 perpendicular ao prolongamento do eixo da FATO, com elevação igual à da borda externa da primeira 789 seção e determinada largura. 790 b) duas bordas laterais originadas nas extremidades da borda interna e se estendendo 791 paralelamente ao plano vertical que contém o prolongamento do eixo da FATO; e 792 c) uma borda externa horizontal e perpendicular ao eixo da FATO, localizada a uma 793 determinada distância da borda interna. 794 III - Terceira seção: 795 a) uma borda interna, localizada no final da segunda seção, horizontal e 796 perpendicular ao prolongamento do eixo da FATO, com elevação igual à da borda externa da segunda 797 seção e determinada largura; 798 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR b) duas bordas laterais originadas nas extremidades da borda interna e se estendendo 799 paralelamente ao plano vertical que contém o prolongamento do eixo da FATO; e 800 c) uma borda externa paralela à borda interna, localizada a uma determinada 801 distância dessa borda. 802 § 1º O gradiente da superfície de decolagem deve ser medido em relação ao plano 803 vertical que contém o prolongamento do eixo da FATO. 804 § 2º Quando houver zona desimpedida, a elevação da borda interna será igual ao 805 ponto mais alto do terreno no eixo da zona desimpedida. Para helipontos classe de performance 1, a 806 origem do plano inclinado pode elevar-se diretamente acima da FATO. 807 § 3º No caso de uma superfície de decolagem em linha reta, a rampa deve ser medida 808 no plano vertical que contém o eixo de tal superfície. 809 § 4º No caso de uma superfície de decolagem incluindo uma curva, tal superfície deve 810 ser complexa, contendo as normais horizontais ao seu eixo, e o gradiente do seu eixo será igual àquele 811 de uma superfície de decolagem em linha reta. 812 § 5º A superfície de decolagem em curva não conterá mais de uma parte em curva. 813 § 6º Qualquer combinação do segmento de curva com o segmento retilíneo pode ser 814 aplicado desde que a soma do raio do arco que define o eixo da superfície e o comprimento da parte 815 retilínea com origem na borda interna não seja inferior a 575 metros. (NR) 816 § 7º Qualquer variação na direção do eixo de uma superfície de decolagemdeve ser 817 projetada de modo que o raio do arco resultante, necessário para a curva, não se exija manobra em 818 curva com raio inferior a 270 metros. (NR) 819 Art. 37. Para os helipontos com tipo de operação VFR e FATO de formato circular, a 820 superfície de decolagem pode possuir uma seção única ou duas seções, conforme o caso, cujas 821 dimensões são: 822 I - primeira seção ou seção única: 823 a) uma borda interna, circular contigua ao extremo da área de segurança operacional, 824 com elevação igual à da FATO; e 825 b) uma borda externa circular com o centro na FATO, com determinado raio, 826 acrescido dos segmentos de raios da área de segurança operacional e da FATO, de acordo com o tipo 827 de operação e a classe de performance do helicóptero. 828 II - segunda seção: 829 a) uma borda interna circular com o centro na FATO, com elevação igual à da borda 830 externa da primeira seção, localizada no final da primeira seção; e 831 b) uma borda externa circular com o centro na FATO, com raio definido pela soma 832 do raio da primeira seção acrescido do comprimento da segunda seção, estabelecido em função do 833 tipo de operação e da classe de performance do helicóptero. 834 Superfície de Transição 835 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR Art. 38. A superfície de transição constitui uma superfície complexa ascendente ao 836 longo das laterais da área de segurança operacional e parte das laterais da superfície de aproximação, 837 inclinando-se para cima e para fora até uma altura predeterminada, cujos parâmetros e dimensões 838 estão estabelecidos na Figura 3-13 e nas Tabelas 3-6 e 3-8. 839 I - Os limites da superfície de transição são: 840 a) uma borda interna que se inicia na intersecção da lateral da superfície de 841 aproximação a uma altura especificada acima da borda interna e que se estende ao longo da lateral da 842 superfície de aproximação em direção à borda interna da superfície de aproximação e, desse ponto, 843 ao longo do comprimento da área de segurança operacional; e 844 b) uma borda externa localizada a uma altura especificada da borda interna. 845 II - A elevação de um ponto na borda interna da superfície de transição será: 846 a) ao longo da lateral da superfície de aproximação, igual à elevação da superfície 847 de aproximação naquele ponto; e 848 b) ao longo da área de segurança operacional, igual à elevação da borda interna da 849 superfície de aproximação. 850 § 1º A superfície de transição, ao longo da área de segurança operacional, será curva, 851 se o perfil da FATO for curvo, ou plana, se o perfil da FATO for uma linha retilínea. 852 § 2º O gradiente da superfície de transição deve ser medido em relação a um plano 853 vertical perpendicular ao eixo da FATO, ao longo da área de segurança operacional, e perpendicular 854 à lateral da superfície de aproximação ao longo dessa superfície. 855 § 3º A superfície de transição não se aplica a uma FATO com procedimentos de 856 aproximação por instrumentos PinS sem VSS. 857 Seção III 858 Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromo 859 Art. 39. O PEZPA é definido em função das superfícies limitadoras de obstáculos 860 aplicáveis ao PBZPA e ao PZPANA para os aeródromos selecionados a critério do DECEA. 861 Seção IV 862 Plano de Zona de Proteção de Rotas Especiais de Aviões e Helicópteros 863 Art. 40. O PZPREAH é definido em função da superfície de proteção do voo visual 864 em rota descrita neste Capítulo. 865 Art. 41. A superfície de proteção do voo visual em rota é estabelecida em função: 866 I - do tipo de rota especial: avião ou helicóptero; e 867 II - da existência ou não de espaço aéreo controlado. 868 Art. 42. O PZPREAH deverá incluir todas as rotas especiais de aviões e helicópteros 869 estabelecidas dentro de um determinado espaço aéreo. 870 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR Art. 43. A superfície de proteção do voo visual em rota tem por finalidade disciplinar 871 a ocupação do solo de modo a garantir: 872 I - a segurança das operações aéreas às aeronaves em condições normais de operação, 873 por meio da manutenção das áreas de proteção de procedimentos de navegação aérea livres de 874 obstáculos; e 875 II - a regularidade das operações aéreas, por meio da manutenção da altitude mínima 876 de voo como a mais baixa possível. 877 Superfície de Proteção do Voo Visual em Rota 878 Art. 44. A superfície de proteção do voo visual em rota constitui um plano horizontal 879 acima do solo, cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-14 e na Tabela 3-9. 880 § 1º Os limites laterais devem compreender duas bordas paralelas ao eixo da rota 881 especial separadas por uma determinada largura; e 882 § 2º A elevação do plano horizontal deve ser igual a um determinado valor abaixo da 883 altitude mínima de voo da rota especial. 884 Seção V 885 Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea 886 Art. 45. O PZPANA é definido em função das superfícies limitadoras de obstáculos 887 de auxílios à navegação aérea descritas neste Capítulo. 888 Art. 46. As superfícies limitadoras de obstáculos do PZPANA são estabelecidas em 889 função do tipo de auxílio à navegação aérea. 890 Art. 47. As superfícies limitadoras de obstáculos de auxílios à navegação aérea têm 891 por finalidade disciplinar a ocupação do solo de modo a garantir a integridade dos sinais 892 eletromagnéticos ou sinais luminosos transmitidos por esses auxílios. 893 Art. 48. O PZPANA deverá incluir todos os auxílios à navegação aérea, previstos neste 894 Capítulo, instalados dentro da área patrimonial do aeródromo e, ainda, aqueles instalados fora da área 895 patrimonial para atender às necessidades operacionais desse aeródromo. 896 Parágrafo único. Nos casos de auxílios à navegação aérea instalados fora de área 897 patrimonial de aeródromo para atender às necessidades operacionais de mais de um aeródromo, o 898 DECEA definirá qual aeródromo incluirá esses auxílios em seu PZPANA. 899 Art. 49. Para efeito dessa Portaria, os sistemas de vigilância ATS serão considerados 900 auxílios à navegação aérea. 901 Equipamento Medidor de Distâncias – DME 902 Art. 50. A superfície de proteção do DME é composta por duas seções, uma horizontal 903 e outra em rampa, cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-15 e Tabela 3-10A. 904 I - A seção horizontal possui: 905 a) forma circular com centro coincidente com o eixo da antena; e 906 b) altitude igual à elevação da base da antena. 907 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR II - A seção em rampa possui: 908 a) forma de tronco de cone invertido com a borda inferior coincidente com o limite 909 externo da seção horizontal; 910 b) borda superior localizada em uma determinada altura acima da seção horizontal; 911 e 912 c) gradiente medido em relação ao plano horizontal que contém a base da antena. 913 Radiofarol Não Direcional – NDB 914 Art. 51. A superfície de Proteção do NDB é composta por duas seções, uma horizontal 915 e outra em rampa, cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-16 e Tabela 3-10A. 916 I - A seção horizontal possui: 917 a) forma circular com centro coincidente com o eixo da torre; e 918 b) altitude igual à elevação da base da torre. 919 II - A seção em rampa possui: 920 a) forma de tronco de cone invertido com a borda inferior coincidente com o limite 921 externo da seção horizontal; 922 b) borda superior localizada em uma determinada altura acima da seção horizontal; 923 e 924 c) gradiente medido em relação ao plano horizontal que contém a base da torre. 925 Radiofarol Omnidirecional em VHF – VOR 926 Art. 52. A superfície de proteção do VOR é composta por duas seções, uma horizontal 927 e outra em rampa,cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-17 e Tabela 3-10A. 928 I - A seção horizontal possui: 929 a) forma circular com centro coincidente com o eixo da antena; e 930 b) altitude igual à elevação da base da estrutura. 931 II - A seção em rampa possui: 932 a) forma de tronco de cone invertido com a borda inferior coincidente com o limite 933 externo da seção horizontal; 934 b) borda superior localizada em uma determinada altura acima da seção horizontal; 935 e 936 c) gradiente medido em relação ao plano horizontal que contém a base da estrutura. 937 Radiofarol Omnidirecional em VHF Doppler D-VOR 938 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR Art. 53. A superfície de proteção do DVOR é composta por duas seções, uma 939 horizontal e outra em rampa, cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-18 e 940 Tabela 3-10A. 941 I - A seção horizontal possui: 942 a) forma circular com centro coincidente com o eixo da antena; e 943 b) altitude igual à elevação da base da antena. 944 II - A seção em rampa possui: 945 a) forma de tronco de cone invertido com a borda inferior coincidente com o limite 946 externo da seção horizontal; 947 b) borda superior localizada em uma determinada altura acima da seção horizontal; 948 e 949 c) gradiente medido em relação ao plano horizontal que contém a base da antena. 950 Sistema de Aumentação dos Sinais de Navegação Baseado no Solo – GBAS 951 Art. 54. O Sistema de Aumentação dos Sinais de Navegação Baseado no Solo (GBAS) 952 é constituído pelos seguintes subsistemas, cujas superfícies limitadoras de obstáculos estão descritas 953 nos artigos 55 e 56 abaixo: VDB e Estações de Referência. 954 Art. 55. A superfície de proteção do VDB é composta por duas seções, uma horizontal 955 e outra em rampa, cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-19 e Tabela 3-10A. 956 I - A seção horizontal possui: 957 a) forma circular com centro coincidente com o eixo da antena; e 958 b) altitude igual à elevação da base da antena. 959 II - A seção em rampa possui: 960 a) forma de tronco de cone invertido com a borda inferior coincidente com o limite 961 externo da seção horizontal; 962 b) borda superior localizada em uma determinada altura acima da seção horizontal; 963 e 964 c) gradiente medido em relação ao plano horizontal que contém a base da antena. 965 Art. 56. A superfície de proteção da estação de referência é composta por duas seções, 966 uma horizontal e outra em rampa, cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-20 967 e Tabela 3-10A. 968 I - A seção horizontal possui: 969 a) forma circular com centro coincidente com o eixo da antena; e 970 b) altitude igual à elevação da base da antena. 971 II - A seção em rampa possui: 972 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR a) forma de tronco de cone invertido com a borda inferior coincidente com o limite 973 externo da seção horizontal; 974 b) borda superior localizada em uma determinada altura acima da seção horizontal; 975 e 976 c) gradiente medido em relação ao plano horizontal que contém a base da antena. 977 Sistema de Pouso por Instrumentos – ILS 978 Art. 57. O Sistema de Pouso por Instrumentos (ILS) é constituído pelos seguintes 979 subsistemas, cujas superfícies limitadoras de obstáculos estão descritas nos artigos 58, 59 e 60 abaixo: 980 Transmissor de Rampa de Planeio (GP), Localizador (LOC) e Marcador (MARKER). 981 Art. 58. A superfície de proteção do GP é composta por duas seções, uma horizontal e 982 outra em rampa, cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-21 e Tabela 3-10A. 983 I - A seção horizontal possui: 984 a) forma retangular que tem como largura a distância da lateral da pista até a antena, 985 somada a uma determinada extensão, perpendicular ao alinhamento do eixo da pista; 986 b) comprimento igual a uma distância determinada, no sentido da cabeceira da pista 987 mais próxima a partir da antena; e 988 c) altitude igual à elevação da base da estrutura de suporte da antena. 989 II - A seção em rampa possui: 990 a) forma retangular com a borda inferior coincidente com o limite externo da seção 991 horizontal; 992 b) borda superior localizada em uma determinada altura acima da seção horizontal e 993 com a mesma largura dessa; e 994 c) gradiente medido em relação ao plano horizontal que contém a base da estrutura 995 de suporte da antena. 996 Art. 59. A superfície de proteção do LOC é composta por uma seção horizontal, cujos 997 parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-22 e Tabela 3-10A. 998 I - A seção horizontal possui: 999 a) forma retangular iniciada na cabeceira da pista, à frente da qual estão instaladas 1000 as antenas; 1001 b) largura que compreende toda a extensão lateral das antenas de forma a envolvê-la 1002 simetricamente, e comprimento com distância compreendida entre a cabeceira da pista e o eixo das 1003 antenas, somado a uma distância determinada; e 1004 c) altitude igual à elevação da estrutura de suporte das antenas. 1005 Parágrafo único. No caso de instalação de LOC OFFSET (não alinhado com o eixo da 1006 pista), a superfície de proteção terá as mesmas características, com largura que compreende toda a 1007 extensão lateral das antenas de forma a envolvê-la simetricamente, e comprimento com distância 1008 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR compreendida entre a cabeceira oposta a da pista virtual estabelecida e o eixo das antenas, somado a 1009 uma distância determinada. 1010 Art. 60. A superfície de proteção do marcador é composta por uma seção horizontal, 1011 cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-22 e Tabela 3-10A. 1012 I - A seção horizontal possui: 1013 a) forma circular com centro coincidente com o eixo da antena; e 1014 b) altitude igual à elevação da estrutura de suporte das antenas. 1015 Sistema de Iluminação de Aproximação – ALS 1016 Art. 61. A superfície de proteção do ALS é composta por duas seções: uma horizontal 1017 e outra em rampa, cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 3-23 e Tabela 3-10A. 1018 I - A seção horizontal possui: 1019 a) forma retangular com início na cabeceira da pista, com uma determinada largura 1020 simétrica ao eixo da pista e comprimento ultrapassando a última barra de luzes com uma distância 1021 determinada; e 1022 b) altitude igual à elevação da cabeceira da pista. 1023 II - A seção em rampa possui: 1024 a) forma retangular com a borda inferior coincidente com o limite externo da seção 1025 horizontal; 1026 b) borda superior localizada em uma determinada altura acima da seção horizontal; 1027 e 1028 c) gradiente medido em relação ao plano horizontal que contém a cabeceira da pista. 1029 Sistemas de Vigilância ATS – ASR, ARSR e ADS-B 1030 Art. 62. A superfície de proteção dos sistemas de vigilância ATS é composta por duas 1031 seções, uma horizontal e outra em rampa, cujos parâmetros e dimensões estão estabelecidos na Figura 1032 3-24 e Tabela 3-10A. 1033 I - A seção horizontal possui: 1034 a) forma circular com centro coincidente com o eixo da antena; e 1035 b) altitude igual à elevação da base da antena. 1036 II - A seção em rampa possui: 1037 a) forma de tronco de cone invertido com a borda inferior coincidente com o limite 1038 externo da seção horizontal; 1039 b) borda superior localizada em uma determinada altura acima da seção horizontal; 1040 e 1041 c) gradiente medido em relação ao plano horizontal que contém a base da antena. 1042 PORTARIA Nº 957/GC3 PRENOR § 1º As superfícies citadas neste artigo aplicam-se também à proteção do radar 1043 meteorológico do SISCEAB. (NR) 1044 § 2º No caso de turbinas eólicas situadas
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