Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 02 Administração Pública p/ TRE-BA 2017 (Analista Judiciário - Área Judiciária) - Com videoaulas Professor: Rodrigo Rennó Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 31 Aula 2: Empreendedorismo e Lideranças Olá pessoal, tudo bem? Nessa aula, iremos cobrir o seguinte tópico: ¾ Empreendedorismo governamental e novas lideranças no setor público. Irei trabalhar com muitas questões do Cespe, ok? Espero que gostem da aula! 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 31 Sumário Empreendedorismo. ............................................................................... 3 Liderança ......................................................................................... 10 Liderança X Chefia ........................................................................... 12 Abordagens de Liderança ..................................................................... 14 Teoria dos Traços de Liderança. ............................................................. 14 Teoria Comportamental ± Os Estilos de Liderança. ......................................... 16 Liderança Contingencial ou Situacional ..................................................... 20 Modelo de Fiedler. ......................................................................... 20 Teoria Situacional .......................................................................... 21 Lista de Questões Trabalhadas na Aula. ........................................................ 26 Gabaritos. ........................................................................................ 30 Bibliografia ...................................................................................... 30 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 31 Empreendedorismo. O primeiro conceito que deve ser entendido é o que realmente significa a palavra empreendedorismo. O empreendedor não pode ser confundido com empresário! Empreender é manejar os recursos disponíveis da melhor maneira, de forma que sejam maximizados a eficiência e os resultados da organização. Empreender é basicamente fazer acontecer. Uma cultura empreendedora é aquela que favorece a formação de XP� ³HVStULWR� HPSUHHQGHGRU´�� TXH� IDYRUHFH� D� EXVFD� SHOD� LQRYDomR�� SHOR� aperfeiçoamento, e pelo melhor modo de se fazer as coisas do dia a dia1. De acordo com Pessoa e Oliveira2, para criar essa cultura é fundamental que os dirigentes aprovem o comportamento empreendedor e reconheçam a importância da proatividade e da inovação em suas organizações. Desta forma, o empreendedorismo governamental não ocorre quando o governo cria e opera empresas públicas, quando vende produtos e serviços ao mercado. Ele ocorre sempre quando os gestores públicos aproveitam os recursos disponíveis de novas e melhores formas, buscando a satisfação e o benefício dos cidadãos3. O conceito de empreendedorismo governamental surgiu inicialmente com o livro de Osborne e Gaebler ± ³5HLQYHQWDQGR�R�*Rverno ± FRPR�R�HVStULWR�HPSUHHQGHGRU�HVWi�WUDQVIRUPDQGR�R�VHWRU�S~EOLFR´�4. Estes autores se basearam em estudos de caso norte-americanos de órgãos e setores governamentais, como escolas e hospitais, que estavam buscando modificar o modelo burocrático então em voga. O contexto da época (anos 80) era de grande descrença da população nas capacidades da Administração Pública de suprir as necessidades da sociedade relativas aos bens públicos e de vencer os desafios que apareciam. Na ânsia de combater os desvios do patrimonialismo, foram criadas WDQWDV�³DPDUUDV´�SDUD�R�JHVWRU�S~EOLFR�TXH�VH�WRUQRX�FDGD�YH]�PDLV�GLItFLO� fornecer serviços de qualidade para a população com eficiência. 1 (Paludo, 2010) 2 (Pessoa & Oliveira, 2006) 3 (Paludo, 2010) 4 (Osborne & Gaebler, 1992) 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 31 A burocracia criava problemas na gestão dos serviços públicos, pois tornava a máquina estatal lenta, ineficiente e pouco responsiva às QHFHVVLGDGHV�H�RSLQL}HV�GH�VHXV�³FOLHQWHV´�± os cidadãos! Este cenário trouxe muitos problemas de governabilidade e governança, levando aos autores em questão a sugerir vários princípios que deveriam fazer parte de um governo empreendedor. Estes princípios, de acordo com Osborne e Gaebler5, são: O Governo Catalisador ± navegando e não remando De acordo com os autores, o governo deve ter o papel de indutor da sociedade, de regulador, não mais de executor dos serviços. Assim, ele pode melhor modelar e regular a atividade econômica, de forma a ser PDLV�HIHWLYR�H�FKHJDU�³PDLV�ORQJH´�GR�TXH�DQWHV��TXDQGR�H[HFXWDYD�WXGR� sozinho! Desta forma, ao navegar em vez de remar, os governos podem ser mais flexíveis e atingir um grau de qualidade e eficiência maior. Ao comprar os serviços e produtos no mercado, usando a competição, pode exigir maior qualidade e menor custo, pois seus fornecedores sabem da possibilidade de substituição (enquanto os funcionários públicos não convivem com esta ameaça). O Governo é da Comunidade ± dar poder ao cidadão, ao invés de servi-lo. De acordo com os autores, devem ser transferidas responsabilidades para as comunidades locais, pois estas são mais flexíveis e vivenciam mais de perto os seus diversos problemas. Desta forma, a burocracia transfere para as comunidades o poder decisório e o controle sobre os serviços públicos locais, mas mantém a responsabilidade final de que estes serviços sejam prestados, ou seja, a garantia de que estará vigilante para que a comunidade efetivamente preste o serviço. Governo Competitivo ± Injetando competição na prestação de serviços A promoção da competição é outro fator considerado fundamental pelos autores. Para estes, a competição leva ao aumento da eficiência, força os agentes (públicos ou privados) a suprir melhor as necessidades dos clientes, aumenta a inovação e a criatividade e melhora o clima organizacional dentro dos órgãos públicos. Os autores, porém, não vislumbravam apenas a competição do setor público versus privado! Os próprios órgãos públicos deveriam ser postos em situação de competir com outros órgãos públicos, de forma a 5 (Osborne & Gaebler, 1992) 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 31 quebrar o monopólio da prestação dos serviços públicos e a forçá-los a se aprimorar. O Governo Orientado para Missões ± transformando os órgãos orientados para normas Outra noção trazida pelos autores é a de redefinir a orientação dos servidores. Ao invés de se trabalhar para cumprir normas, eles devem ser guiados por missões. A administraçãoburocrática leva a uma desmotivação do servidor, pois define de antemão tudo o que ele deve fazer e como deve executar este trabalho. O funcionário que atende ao público e lida diretamente com os problemas específicos deve ter mais poder e liberdade para atuar6. De certo modo, os governos prejudicam a autonomia da grande maioria dos JHVWRUHV� S~EOLFRV� EXVFDQGR� ³SHJDU´� D� PLQRULD� GRV� JHVWRUHV� TXH� VmR� desonestos. Se o funcionário tem mais liberdade e flexibilidade, pode utilizar sua criatividade e poder de inovação para alcançar seus objetivos e cumprir a missão do seu setor de forma mais efetiva. Governo de Resultados ± preocupação com resultados, e não recursos. A administração e o controle dos resultados são fundamentais para que os governos possam atender melhor aos seus cidadãos. Normalmente, os governos burocráticos não controlam resultados - somente os recursos destinados. Desta forma, acabam incentivando não os órgãos eficientes, mas os ineficientes. Um hospital, por exemplo, deveria ser remunerado não pelo número de atendimentos, mas pela redução do número de casos de doença em sua localidade. Uma delegacia de polícia deveria ser avaliada por reduzir a criminalidade, e não por número de prisões. Ou seja, os órgãos devem ser avaliados pelos resultados concretos, e não pelos recursos que dispõem. O mesmo deve acontecer com os servidores. Como os governos não sabem medir resultados, remuneram por outros critérios, como tempo de casa e volume de recursos ou empregados subordinados, de modo que os servidores não buscam atingir resultados melhores, mas crescer sua esfera de poder e manter seus cargos. De acordo com Valente7: ³RXWUD�FDUDFWHUtVWLFD�GR�VHUYLoR�S~EOLFR�p�focalizar e investir no insucesso ao invés de se investir 6 (Osborne & Gaebler, 1992) 7 (Valente) 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 31 nos resultados: mais polícia quando a taxa de criminalidade atinge níveis altíssimos, mais médicos e vacinas quando as epidemias grassam, etc.. Os investimentos são sempre em fracassos e QmR�HP�SUHYHQomR�RX�UHVXOWDGRV�´ Assim, a preocupação deve deixar de ser nos recursos investidos (os inputs) e se preocupar com os resultados (os outputs) do processo governamental. Governo e sua Clientela ± atendendo às necessidades do cliente e não da burocracia Como os órgãos públicos não recebem seus recursos diretamente dos seus clientes (cidadãos), e sim do Legislativo, normalmente não se importam com eles e muitas vezes nem sabem direito quem são ou quais são suas necessidades. Outro fator é que normalmente os clientes não têm escolha, ou seja, existe um monopólio na prestação daquele serviço. A administração deve criar mecanismos que façam os servidores voltarem suas atenções aos clientes de seus serviços e que estes tenham condições de escolha na prestação destes serviços. Governo Empreendedor ± gerando receitas e não despesas A busca de novas receitas deve ser incentivada para que o governo recupere sua capacidade de investir e de gerar mais receitas no futuro. Uma das ideias de Gaebler e Osborne é de que deve existir uma instituição de taxas para os serviços públicos. Outra noção é a de que devemos considerar os gastos sob uma perspectiva de investimento, ou seja, considerando o benefício futuro de cada despesa. Governo Preventivo ± prevenção ao invés da cura Os governos devem deixar de se preocupar apenas com a resolução dos problemas para se concentrar nas causas dos problemas. Ao invés de tratar os sintomas, deve-se buscar evitar que os problemas apareçam. O estudo e o enfrentamento da origem dos principais problemas levam o governo a gastar seus recursos de maneira mais eficiente. Governo Descentralizado ± da hierarquia à participação e ao trabalho de equipe Atualmente, as tecnologias de informação possibilitam que exista uma descentralização de poderes para os níveis mais baixos na hierarquia sem que a cúpula perca o controle. A descentralização também eleva a flexibilidade, a eficiência e o comprometimento dos servidores envolvidos. Governo Orientado para o Mercado ± construindo mudanças através do mercado 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 31 Os governos devem buscar atuar através de mecanismos de mercado, em vez de tentar atuar diretamente. Ao criar incentivos e direcionar a iniciativa privada, eles podem ser mais efetivos na solução dos problemas da sociedade. Desta forma, um governo empreendedor direciona a maior parte da execução dos serviços públicos para a iniciativa privada8. Ou seja, um JRYHUQR�³FDWDOLVDGRU�HP�YH]�GH�UHPDGRU´� Os mercados não são perfeitos, e existem serviços que não se prestam à iniciativa privada, mas, sempre que possível, o governo deve induzir e não executar, ou seja, estruturar e induzir o mercado, e não administrar sozinho. Vamos analisar agora algumas questões sobre este tema? 1 - (CESPE - CNJ ± ANALISTA - 2013) Empreender, para o governo, significa mobilizar competências individuais e organizacionais para provocar inovações e mudanças tecnológicas nos sistemas informatizados nos modelos de gestão exceto nas políticas públicas. A questão está incorreta, pois a políticas públicas são voltadas para resolver os problemas da sociedade. Quando falamos de políticas públicas, estamos nos referindo às políticas de saúde, de educação, dentre outras necessárias e desejadas pela população. Assim, um governo empreendedor deve sim estar focado em alcançar resultados nas políticas públicas, naturalmente. O gabarito é questão errada. 2 - (CESPE - TCE-RO ± AGENTE ADM. - 2013) O modelo de empreendedorismo governamental preconiza a reforma no sistema público, de modo que o cidadão seja chamado a participar do governo, na definição do destino da sua comunidade. O empreendedorismo governamental busca implementar uma mudança cultural no setor público. A máquina estatal deve deixar de estar voltada para dentro, para seus problemas e necessidades internos. Uma das mudanças necessárias é uma maior participação da sociedade nas ações do Estado, uma maior parceria entre o governo e as empresas e os cidadãos. Deste modo, o gabarito é questão certa. 8 (Paludo, 2010) 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 31 3 - (CESPE - TCE-RO ± AGENTE ADM. - 2013) O governo que prioriza o empreendedorismo governamental deve assumir seu papel de comando, buscando maior centralização da autoridade. Negativo. É exatamente o contrário o que o governo empreendedor prega. O empreendedorismo no setor público indica que o governo deve deixar de ser executor para ser um governo incentivador ± um governo ³FDWDOL]DGRU´�� $VVLP�� R� FRntrole sobre a economia está relacionado ao modelo burocrático tradicional, não ao empreendedorismo governamental. O gabarito é questão errada. 4 ± (CESPE ± TRT-10 ± TÉCNICO ± 2013) A gestão pública empreendedora implica a busca por resultados, visando atender às necessidades dos cidadãos e não aos interesses da burocracia mediante o estímulo da sua parceria com sociedade. O empreendedor é aqueleque busca o novo, que está orientado para resultados e aos clientes da organização. Da mesma forma que no setor privado, temos empreendedores no setor público. Esse empreendedorismo envolve a busca por parceiras para melhorar os serviços prestados aos cidadãos. O gabarito é questão certa. 5 ± (CESPE ± TRT-10 ± TÉCNICO ± 2013) Aproximando-se do modelo tradicional burocrático, o governo empreendedor visa estimular a ação e a parceria da sociedade, exercendo forte controle sobre a economia. Negativo. O modelo tradicional burocrático não está ligado ao governo empreendedor. O modelo burocrático costuma ser autocentrado, ou seja, não está focado nos resultados e nos clientes. Além disso, o governo empreendedor busca parcerias, não um controle forte sobre a economia. Desta forma, o gabarito é mesmo questão errada. 6 ± (CESPE ± MI ± ANALISTA ± 2013) O governo empreendedor visa atender aos interesses da sociedade e da burocracia, controlando a economia e se orientando por missões e objetivos. O governo empreendedor busca atender aos interesses da sociedade, não da máquina estatal. Além disso, o controle sobre a economia está relacionado com um governo executor. O empreendedorismo no setor público não enfatiza o controle, mas a 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 31 parceria com o setor privado (com e sem fins lucrativos). O gabarito é mesmo questão errada. 7 ± (CESPE ± MI ± ANALISTA ± 2013) A gestão empreendedora no setor público pressupõe a autonomia de decisão e a responsabilização. 3HUIHLWR�� (VWD� IUDVH� GD� EDQFD� p� TXDVH� XP� ³FWUO-c e ctrl-Y´� GH� XP� documento sobre o governo empreendedor da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. De acordo coma SEGEP9, ³$�JHVWmR�HPSUHHQGHGRUD��IRFDGD�HP�UHVXOWDGRV�H� com avaliação baseada em um bom sistema de informações, pressupõe a autonomia de decisão e a responsabilização - outra questão WmR�GLItFLO�TXDQWR�D�PXGDQoD�GH�HQIRTXH´� Desta maneira, o gabarito é mesmo questão certa. 8 - (CESPE ± TRE-MA / ANAL JUD ± 2005) A comunicação pode fluir verticalmente ou lateralmente. Sob a ótica de um governo empreendedor, a comunicação só deverá fluir via rede de comunicação formal; sob a ótica da iniciativa privada, a comunicação pode ser formal ou informal. Esta questão é interessante, pois (ao estilo do Cespe) mistura o tema do empreendedorismo governamental com o da comunicação organizacional. A comunicação formal é aquela que ocorre através dos canais formais da empresa, como memorandos, comunicados, cartas, etc. Já os canais informais de comunicação ocorrem através dos relacionamentos pessoais informais que os indivíduos mantêm no trabalho. Como já vimos em nossa aula, uma organização empreendedora deve manter uma cultura que possibilite a mudança, a inovação e a flexibilidade. Desta forma, somente a utilização da comunicação formal não seria indicada para um governo empreendedor. Assim, a questão está errada. 9 - (CESPE ± TRE-MA / ANAL JUD ± 2005) Considere que determinada cidade teve aumento considerável da criminalidade 9 Fonte: http://empreende.org.br/pdf/Estado/Gest%C3%A3o%20p%C3%BAblica%20empreendedora.pdf 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 31 nos últimos 6 meses. Em decorrência dessa nova realidade, o governo decidiu aumentar a contribuição financeira para a polícia da localidade. Nessa situação, é correto afirmar que tal atitude é característica de uma gestão tradicional de governo. Este caso mostra o comportamento de um governo burocrático QRUPDO�� TXH� LQYHVWH� HP� ³IUDFDVVRV´�� H� QmR� HP� UHVXOWDGRV�� 6H� D� criminalidade aumenta, se contratam mais policiais. Desta forma, a preocupação é com os recursos e não com os resultados. A prevenção e a PHOKRULD� GRV� UHVXOWDGRV� QmR� VmR� ³SUHPLDGDV´�� Desta maneira, os incompetentes recebem cada vez mais recursos do Estado. O gabarito é questão correta. 10 - (CESPE ± TRE-MA / ANAL JUD ± 2005) Um princípio inerente ao governo empreendedor é a sua orientação para missões. Isto significa que as organizações públicas devem ser rigidamente dirigidas por objetivos, regulamentos e normas para que suas missões possam ser eficazmente atingidas. $�TXHVWmR�FRPHoD�³ERQLWLQKD´��PDV�R�ILQDO�HVWUDJD�WXGR��5HDOPHQWH�� um governo empreendedor deve ser orientado por missões. Portanto, este não deve se pautar por normas e regulamentos. Assim, a frase fica incorreta em seu final. O gabarito é questão incorreta. Liderança Um líder ideal deve saber conduzir sua equipe de modo a que todos atinjam seus resultados esperados. Para isso, deve se utilizar do conhecimento sobre sua equipe e de uma comunicação eficaz para guiá- los ao encontro dos objetivos da organização. Naturalmente, o processo de liderança é um dos mais importantes no trabalho de um administrador. Além disso, é um dos mais difíceis. Milhares de livros são lançados anualmente em todo mundo, tentando ensinar os gestores a serem melhores líderes. Basicamente, a liderança envolve a habilidade para influenciar pessoas para que sejam alcançados determinados objetivos. É mostrar o caminho a ser seguido. 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 31 É vender uma visão de futuro sobre a organização. É incentivar os membros da empresa em torno dos objetivos que são almejados. Algumas definições de Liderança podem ser vistos abaixo: ³2� FRQFHLWR� GH� OLGHUDQoD� p� UHODFLRQDGR� FRP� D� utilização do poder para influenciar o comportamento de outras pessoas10�´ ³/LGHUDQoD� p� D� KDELOLGDGH� GH� LQIOXHQFLDU� SHVVRDV� em direção ao alcance das metas organizacionais11�´ ³e� XP� IHQ{PHQR� WLSLFDPHQWH� VRFLDO� TXH� RFRUUH� exclusivamente em grupos sociais e nas organizações. A liderança é exercida como uma influência interpessoal em uma dada situação e dirigida através do processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos12�´ Ao buscar liderar nossos subordinados e colegas, estamos lidando com seres humanos, pessoas. E cada indivíduo responde de maneira diferente a cada estímulo. Alguns colegas provavelmente precisarão de um contato mais constante, uma atenção maior do líder. Já outros, provavelmente, têm maior maturidade e não demandam muita supervisão e atenção de seus superiores, pois tem maior iniciativa e capacidade de autogerenciamento. Com isso, o líder deve ter uma SHUFHSomR� GH� FRPR� FDGD� LQGLYtGXR� GHYH� VHU� ³HQYROYLGR´� SDUD� TXH� FDGD� membro possa contribuir o seu máximo. Desta forma, O exercício da liderança é algo dinâmico e que envolve diversos fatores das relações pessoais, como a influência pessoal, o poder, a comunicação, para que os objetivos organizacionais da instituição sejam alcançados. As teorias de liderança são muitas, mas iremos ver aqui as que são recorrentemente citadas em provas. Basicamente, são as seguintes: dos traços, Abaixo, podemos ver as principais: 10 (Zaleznik, 1992) 11 (Daft, 2005) 12 (Chiavenato, Administração Geral e Pública, 2008) 73208728204Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 31 Figura 1 - Teorias da Liderança Liderança X Chefia A liderança não é um papel executado exclusivamente pelos chefes ou gerentes. Isto muitas vezes acontece assim, mas não sempre. Naturalmente, a capacidade de liderar uma equipe é um dos aspectos que leva alguém a ser promovido a um cargo de chefia. Muitos indivíduos que chegam nestas posições, como vocês devem imaginar, não têm o perfil e as capacidades necessárias para liderar pessoas. Alguns não gostam de falar em público, outros têm dificuldades nas negociações e no envolvimento dos seus subordinados. Não é incomum, por exemplo, que o líder de um grupo seja um colega, alguém mais experiente ou envolvente, que consegue com seu comportamento guiar os membros em direção dos objetivos. Assim sendo, não é absolutamente necessário que o chefe de uma equipe seja o seu líder, na prática. Muitos chefes não querem fazer esse papel. O líder pode ser uma pessoa sem poder hierárquico ou de comando, sem problema. Prestem atenção nesse ponto: O líder não é, necessariamente, o superior hierárquico, o chefe. Isto é muito cobrado em provas de FRQFXUVR��SRLV�p�R�³VHQVR�FRPXP´��DSHVDU�GH�HVWDU�HUUDGR� ͻ Ideia é que os líderes nascem com características inatas e o objetivo deve ser a identificação dos traços individuais dos líderes para identificar potenciais líderes Baseada nos Traços ͻ analisavam o efeito de diversos estilos dos líderes no desempenho das organizações e na satisfação das pessoas Comportamentais / Estilos de Liderança ͻ levam em conta diversos fatores ambientais para determinar qual seria o melhor estilo de liderança em cada situação Contingenciais / Situacionais 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 31 Figura 2 - Relação entre chefia e liderança. Adaptado de: (Rennó, 2013) Vamos ver uma questão sobre este tema? 11 ± (CESPE ± MS ± ANALISTA ± 2013) A liderança não está associada a estímulos e incentivos que possam provocar motivação nas pessoas para a realização da missão e dos objetivos organizacionais, visto que tal função é uma atribuição da chefia dos indivíduos. Esta frase está equivocada. O líder pode sim manejar estímulos e incentivos (sejam financeiros ou não) para que seus subordinados fiquem PRWLYDGRV��$OpP�GLVVR��QmR�H[LVWH�HVWD�³VHSDUDomR´�IRUPDO�HQWUH�R�SDSHO� de liderança e o de chefia. Naturalmente, o líder pode ou não ser o chefe formal dos empregados de uma organização. O gabarito é, assim, questão errada. 12 ± (CESPE ± ANP ± ANALISTA ± 2013) A liderança é um predicado das pessoas, diferentemente da autoridade formal, que é atributo do cargo. Perfeito. Esta é uma questão recorrente nas provas. A liderança não está ligada necessariamente ao papel de chefia. A liderança nasce da pessoa, não do cargo. Existem chefes que não sabem liderar, bem como há lideres que não são chefes. Já a autoridade formal é sim relacionada com um cargo específico. Você tem o poder de mandar em alguém por ocupar um cargo específico. Ao sair dele, você perde esta autoridade. O gabarito é mesmo questão certa. Chefia Liderança 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 31 13 - (CESPE ± TRT-17 / PSICOLOGIA ± 2009) Liderança é definida como a influência exercida por aqueles que possuem autoridade formal na organização. Pegadinha na área! Como já vimos, não é sempre que o chefe (quem tem autoridade formal) será o líder de um grupo. A liderança não é necessariamente realizada por este chefe, pois ele pode não ter perfil para isto, por não dar atenção a este fator, dentre outros motivos. O gabarito é mesmo questão errada. Abordagens de Liderança Como falamos acima, existem teorias distintas que tentam ³H[SOLFDU´� R� IXQFLRQDPHQWR� GR� SURFHVVR� Ge liderança nos grupos humanos. A primeira teoria é a dos traços de liderança. Esta teoria não é mais aceita pelos principais teóricos da área, mas ainda é cobrada em provas, ok? Por isso, vamos conhecê-la um pouquinho. Mas vocês verão que este tema é bem gostoso! Teoria dos Traços de Liderança. A teoria dos traços ou das características é um das mais antigas no estudo da administração. Ela se baseia em uma noção antiga de que os OtGHUHV� WHULDP� FHUWRV� ³WUDoRV´� GH� SHUVRQDOLGDGH� TXH� RV� GHILQLULDP�� TXH� seriam característicos destas pessoas. 2X�VHMD��D� WHRULD�GL]LD�TXH�VHUi�SRVVtYHO�GH� FHUWD� IRUPD� ³PDSHDU´� quais seriam estas características e, após isso, poderíamos buscar pessoas semelhantes na população, para que fossem alçadas ao papel de liderança13. E quais seriam estes traços, professor? Basicamente, seriam características pessoais como a inteligência, a capacidade de oratória, a confiança, os valores, dentre outros aspectos vistos como positivos para que um líder possa desempenhar este papel. De acordo com Krumm14, 13 (Chiavenato, Administração nos novos tempos, 2010) 14 (Krumm, 2005) 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 31 ³2V�SULPHLURV�WHyULFRV�GRV�WUDoRV�DFKDYDP�TXH�RV� bons líderes já nascem com esses traços e que esses traços são uma parte constituinte da personalidade do administrador. Essa posição foi, posteriormente, modificada para indicar que os traços podem ser desenvolvidos pela experiência; mas os traços eram considerados como aspectos FHQWUDLV�GD�SHUVRQDOLGDGH�GR�OtGHU´� Ou seja, os traços seriam a princípio características natas, ou de nascença. Com o desenvolvimento da teoria, alguns autores consideravam que os traços poderiam ser adquiridos ou aprendidos com a experiência. E como funcionaria, na prática? Vamos imaginar que você conhecesse um líder, ou pelo menos sua descrição, como Júlio Cesar, Alexandre o Grande, ou Felipão (sei...peguei SHVDGR���� 7HQWDUtDPRV� ³PDSHDU´� GHSRLV� TXDLV� VHULDP� DV� VXDV� SULQFLSDLV� qualidades. Com estas qualidades definidas, tentaríamos achar alguém com as PHVPDV� FDUDFWHUtVWLFDV� H� ³voilá´�� WHUtDPRV� XP� OtGHU� HP� SRWHQFLDO� QDV� mãos! Como você pode imaginar, as coisas não foram tão simples. Fazer esse mapeamento já era algo complicado. Muitas destas características são mensuradas pela percepção de outras pessoas. Comparar aspectos como inteligência, flexibilidade e valores é algo muito difícil. Além disso, muitas vezes uma característica que tinha sido muito positiva em um caso, poderia ser desastrosa em outra situação. Um líder PXLWR�³ILUPH´�FRP�VXD�HTXLSH�SRGHULD�VHU�D�³VROXomR´�HP�XP�FDVR�GH�XP� general na segunda guerra mundial, mas seria um fracasso em um líder de governo no Senado, por exemplo. ,VWR� DFRQWHFH� SRUTXH� HVWDV� VLWXDo}HV� GLIHUHQWHV� ³SHGLULDP´� OtGHUHV� diferentes. A teoria não estava considerando o ambiente externo, o contexto, dentro de sua análise. Não existiria um líder perfeito para todas as situações. Desta maneira, o modelo aos poucos foi sendo desacreditado e superado por novas teorias que buscaram analisar a influência domeio externo no papel do líder. 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 31 Teoria Comportamental ± Os Estilos de Liderança. A teoria dos estilos de liderança (ou comportamental) buscou analisar a liderança não pelas características dos líderes, mas pelo seu comportamento em relação aos seus subordinados. A teoria ficou conhecida através dos estudos de Lewin, Lipitt e White, autores americanos, com suas pesquisas na Ohio State University15. Eles estudaram o comportamento de grupos de pessoas, principalmente em relação ao controle de seus subordinados, e ³PDSHDUDP´�WUrV�HVWLORV�GLIHUHQWHV��autocrático, democrático e liberal. O líder autocrático seria aquele que controla mais rigidamente seus empregados. Ele toma todas as decisões e não delega autoridade nenhuma para seus funcionários. Na empresa dele, até compra de caneta Bic tem que ser autorizada por ele antes! Ele define em detalhes como será a atuação de cada pessoa em seu departamento. A participação dos funcionários nos ³UXPRV´�H�GHFLV}HV�p�TXDVH�QXOD�� Já o líder democrático seria aquele que contaria com a participação de sua equipe na tomada de decisões. Seria um controle compartilhado, feito em conjunto. Existiria um nível de delegação de autoridades e responsabilidades pelo líder. Alguns autores dividem esse estilo de liderança em dois: o modo consultivo e o participativo. Figura 3 - Tipos de Liderança Democrática A diferença básica entre os dois tipos é sobre quem toma a decisão final. No caso do tipo consultivo, como o nome já indica, a decisão cabe DR�OtGHU�GHSRLV�TXH�HOH�³FRQVXOWD´�VXD�HTXLSH� 15 (Lewin, Lippitt e White, 1939) apud (Krumm, 2005) Democrático Consultivo Líder toma a decisão depois de ouvir Democrático Participativo Decisão é feita em conjunto 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 31 No caso do tipo participativo, a equipe participa da decisão. A tomada de decisão é feita pelo grupo, em conjunto com o líder. Finalmente, a liderança liberal (também chamada de ³ODLVVH]- IDLUH´�� DOJR� FRPR� ³GHL[DU� ID]HU´� HP� IUDQFrV�� p� R� HVWLOR� HP� TXH� H[LVWH� pouco ou nenhum controle do líder sobre seus empregados. $� HTXLSH� WHP� OLEHUGDGH� TXDVH� WRWDO� GH� ³WRFDU´� R� WUDEDOKR� FRPR� melhor escolher. A liderança teria somente um papel consultivo, de um esclarecedor de dúvidas e de fornecedor dos recursos para as tarefas. Os autores buscavam determinar qual seria o melhor estilo de liderança. As descobertas foram um pouco decepcionantes. Os empregados se mostraram mais satisfeitos em trabalhar para os líderes democráticos (nenhuma surpresa, não é mesmo?). Mas os resultados objetivos do trabalho pareciam indicar que para muitas situações os líderes autocráticos eram os que conseguiam ³HQWUHJDU´� RV� PHOKRUHV� UHVXOWDGRV�� -i� R� HVWLOR� OLEHUDO� QmR� WUD]LD� QHP� satisfação aos empregados nem resultados práticos. Assim sendo, uma das críticas à esta teoria foi a de que não H[LVWLULD�XPD�OLGHUDQoD�³VXSHULRU´��PDV�TXH�R�PHOKRU�HVWLOR�GHSHQGHULD�GD� situação em que o líder estivesse envolvido. Abaixo, podemos ver um resumo dos estilos: Figura 4 - Teoria comportamental ou dos estilos de liderança. Vamos ver como pode ser cobrado este tópico? 14 ± (CESPE ± UNIPAMPA ± ANALISTA ± 2013) O líder autocrático pronuncia comentários irregulares sobre as atividades dos membros da equipe e determina as providencias para a execução das tarefas apenas quando solicitado. Autocrático ͻO líder controla rígidamente seus funcionários e centraliza as decisões. Democrático ͻ Líder envolve seus funcionários, delegando autoridades e responsabilidades. Tem dois tipos: consultivo (lider decide) e participativo (grupo decide). >ŝďĞƌĂů�ŽƵ� ?ůĂŝƐƐĞnj- ĨĂŝƌĞ ? ͻ Líder praticamente "ausente". Equipe liberdade quase total. Lider apenas responder dúvidas e fornecer os recursos necessários. 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 31 O líder autocrático não determina as providências para a execução das tarefas apenas quando solicitado. O líder autocrático centraliza a tomada de decisão! Deste modo, ele detalha para seus subordinados como, quando e o que cada um deles deve fazer. Não existe esta ³OLEHUGDGH´�GH�DWXDomR�QD�OLGHUDQoD�DXWRFUiWLFD��RN"�2�JDEDULWR�p�TXHVWmR� incorreta. 15 ± (CESPE ± CAPES ± ANALISTA ± 2012) Na liderança do tipo laissez-faire, o líder não define etapas ou métodos de trabalho, apenas fornece materiais ou informações que lhe sejam solicitados. 2� HVWLOR� OLEHUDO�� WDPEpP� FRQKHFLGR� FRPR� HVWLOR� ³HPSREUHFLGR´� GH� liderança, reflete um estilo de liderança em que os subordinados têm muita liberdade para decidir como devem fazer suas atividades. Deste modo, eles podem escolher quais serão as ferramentas que utilizarão, os horários em que estarão trabalhando, etc. Assim, o líder acaba tendo uma atuação de suporte, como descrito pela banca. O gabarito é questão certa. 16 - (CESPE ± TJ-ES / ANALISTA ± 2011) De acordo com os estudos clássicos a respeito de estilos de liderança, administrador que conduz seus subordinados por meio de liderança liberal obtém produtividade superior à obtida por aquele que adota liderança autocrática, em razão da criatividade e da inovação geradas. Isto não ocorre, de acordo com a teoria comportamental. O estilo de liderança liberal foi considerado pelos autores como o que trazia o pior resultado prático. O gabarito é questão errada. 17 - (CESPE ± BASA / ADMINISTRAÇÃO ± 2010) Na atualidade, inexiste situação que comporte a aplicação da liderança autocrática no âmbito de uma organização, pois essa é uma teoria sem aplicabilidade prática. A liderança autocrática tem sim aplicabilidade prática. Existem diversas situações em que a liderança democrática ou liberal não funcionam, como casos em que não temos tempo para tomar uma decisão, por exemplo. 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 31 Quem já serviu ao Exército, por exemplo, sabe que o estilo de liderança nas forças armadas não é o democrático, não é mesmo? O gabarito é questão errada. 18 - (CESPE ± MIN. ESPORTE - ADMINISTRADOR ± 2008) O estilo de liderança é uma variável que contribui de forma decisiva para o sucesso ou fracasso de programas de mudança cultural planejada. Exato. O estilo de liderança poder ser: autocrático (líder toma a decisão sozinho e somente comunica), democrático (líder decide em conjunto com funcionários e aceita sugestões antes de tomar a decisão) ou liberal (líder dá liberdade aos subordinados para decidirem como melhor acharem). O estilo de liderança realmente é um fator que afeta as mudanças planejadas de cultura organizacional. O gabarito é questão certa. 19 - (CESPE ± MIN. ESPORTE - ADMINISTRADOR ± 2008) No trabalho em equipe, o estilo de liderança democrático, por compartilhar o processo decisório, contribui para o aumento da motivaçãodos membros da equipe. Beleza. O estilo democrático leva a uma maior motivação dos funcionários, pois eles passam a se sentir responsáveis pela decisão tomada, tendo assim maior motivação para que a mesma tenha sucesso. O gabarito é questão certa. 20 - (CESPE ± PETROBRÁS / ADMINISTRADOR ± 2007) O líder autocrático é aquele que delega a autoridade e encoraja a participação dos membros da equipe. O estilo de liderança no qual o líder delega autoridade e encoraja a participação dos subordinados é o democrático, e não o autocrático. Vejam que estas questões se repetem! O estilo democrático pode ainda ser consultivo (o líder pede a opinião, mas decide sozinho) ou participativo (o líder permite a participação não só com opiniões, mas na própria decisão). O gabarito é questão errada. 21 - (CESPE ± PETROBRÁS / ADMINISTRADOR ± 2007) Identifica- se o estilo de liderança diretivo quando o líder explica aos demais membros quais são as tarefas deles e como devem executá-las. 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 31 O estilo de liderança autocrático é também chamado de diretivo! Neste estilo o líder centraliza as decisões e informa aos subordinados a decisão tomada (afinal ninguém deveria ter de adivinhar o que deve ser feito). O gabarito é questão certa. Liderança Contingencial ou Situacional Depois das falhas encontradas na teoria comportamental (ou dos estilos de liderança), a preocupação voltou-se para a influência do ambiente ou do contexto no processo de liderança. 1mR�H[LVWLULD��DVVLP��XP� OtGHU�³SHUIHLWR´�SDUD�WRGDV�DV�VLWXDo}HV��$� liderança deveria incluir também a percepção do líder para que ele tivesse FRPR�VH�³PROGDU´�D�FDGD�VLWXDomR�HVSHFtILFD�� Além do aspecto do ambiente que envolve a situação, as teorias contingenciais também consideram como importantes tanto o comportamento dos líderes, bem como a maturidade dos liderados16. Modelo de Fiedler. De acordo com o autor, as características das personalidades são desenvolvidas durante diversas experiências vividas durante a vida e dificilmente são alteradas17. Para Fiedler, existem dois tipos de líderes: líderes orientados para tarefas e líderes orientados para pessoas. Os primeiros seriam mais focados nos resultados e nos objetivos organizacionais. Já os segundos, naturalmente, estariam mais voltados para o bem estar de sua equipe. A teoria engloba três aspectos principais: o relacionamento entre o líder e seus empregados, o poder de autoridade que este líder detém e a estrutura da tarefa/atividade. Os fatores combinados formam oito dimensões, desde a mais desfavorável a mais favorável para o líder. O conceito principal da teoria é que o gestor deve analisar qual é o perfil do líder para que possa posteriormente inseri-lo dentro do contexto que mais se adapte ao seu comportamento18. 16 (Cavalcanti, Carpilovsky, Lund, & Lago, 2009) 17 (Krumm, 2005) 18 (Sobral & Peci, 2008) 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 31 Figura 5 - Teoria da Contingência de Fiedler. Fonte: (Rennó, 2013) A conclusão do trabalho foi interessante. O autor percebeu que a liderança orientada para tarefas era mais eficaz na maioria das situações (ver gráfico acima). Tanto em situações altamente favoráveis quanto nas altamente desfavoráveis, o líder focado na tarefa se saía melhor. Somente em situações intermediárias era que a liderança orientada para pessoas era a mais adequada. Teoria Situacional A teoria da liderança situacional de Hersey e Blanchard pôs o foco da liderança nos subordinados, e não nos líderes19��3DUD�HOHV��D�³FKDYH�GR� VXFHVVR´�GD� OLGHUDQoD�HVWi�QD�HVFROKD� FRUUHWD�GH�XP�HVWLOR�GH� OLGHUDQoD� que esteja adequado ao nível de maturidade dos funcionários. Para os autores, os líderes devem analisar o nível de maturidade para saber como devem se comportar em relação a eles. Um conceito muito importante nesta teoria é o de adaptabilidade. Um líder é adaptável (ou adaptativo) quando consegue variar o estilo de liderança de acordo com o contexto20. Ao contrário, um líder rígido só consegue ser eficaz quando seu estilo de liderança é adequado ao ambiente que o cerca. Naturalmente, os líderes adaptáveis são mais adequados aos nossos tempos. 19 (Cavalcanti, Carpilovsky, Lund, & Lago, 2009) 20 (Cavalcanti, Carpilovsky, Lund, & Lago, 2009) 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 31 Isto acontece porque os funcionários não são todos iguais. De acordo com Hersey e Blanchard, eles têm um nível de maturidade variável. Aqui estamos definindo maturidade não só de acordo com o aspecto psicológico do trabalhador, mas também em relação à sua capacidade de realizar o trabalho. Figura 6 - Estágios de Maturidade. Fonte: (Cavalcanti, Carpilovsky, Lund, & Lago, 2009) Assim, um funcionário com alta maturidade seria capaz de fazer suas tarefas de forma independente, de se autogerenciar e de buscar as metas necessárias. Já um funcionário com baixa maturidade demandaria uma maior atenção do líder, de modo a compensar sua baixa capacidade de realizar as atividades, somado com sua pouca disposição de assumir responsabilidades. Os autores montaram um quadrante com dois fatores: comportamento focado nas tarefas e comportamento focado nos relacionamentos. 2V�OtGHUHV�WHULDP�TXDWUR�³HVWLORV´�RX�FRPSRUWDPHQWRV�SRVVtYHLV��GH� acordo com a combinação destes fatores (tarefa e relacionamento): direção, delegação, persuasão e participação. 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 31 De acordo com Schermerhorn21, os estilos seriam os seguintes: ¾ Direção (ou Determinação) ± determinar o que cada subordinado fará em detalhes, com rígida supervisão. Um estilo com alta preocupação com a tarefa e baixa preocupação com o relacionamento; ¾ Persuasão ± explicar a necessidade de cada tarefa de forma persuasiva e dar um suporte ao empregado sempre que possível. Um estilo com alta preocupação com a tarefa e também alta preocupação com o relacionamento; ¾ Participação (ou compartilhamento) ± enfatizar o compartilhamento de ideias e a participação dos funcionários na tomada de decisões em relação ao trabalho que será desenvolvido. Seria um estilo com baixa preocupação com a tarefa e alta preocupação com o relacionamento; ¾ Delegação ± deixar o funcionário ou o grupo tomar suas próprias decisões em relação ao trabalho e assumir suas responsabilidades. Seria um estilo com baixa preocupação com a tarefa e baixa preocupação com o relacionamento. O conceito da teoria é bem simples: o líder deve perceber em que situação está seu empregado e aplicar o estilo adequado. Para funcionários que tenham sido recentemente contratados, com pouca experiência prática, o líder deve adotar um comportamento mais focado no que deve ser feito, sem dar muita autonomia, supervisionando de perto. Já com funcionários com muito tempo de casae com experiência prática nas tarefas, o líder deve dar autonomia e delegar autoridade e responsabilidade. Estes empregados tem capacidade para se autogerenciar. Vamos ver agora mais algumas questões? 22 - (CESPE ± TJ-ES / ANALISTA ± 2011) Em qualquer situação, o estilo de liderança positiva, participativa e cordial é o mais apropriado. O estilo de liderança deve sempre estar adaptado ao cenário, ao DPELHQWH� TXH� HQFRQWUDPRV�� 1mR� H[LVWH� HVWLOR� ³SHUIHLWR´� SDUD� WRGDV� DV� situações, como a questão quer dizer. 21 (Schemerhorn Jr., 2008) 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 31 Um estilo pode funcionar em um tipo de empresa, com um grupo de pessoas, mas falhar em uma situação diferente, com outras pessoas envolvidas. O trabalho do gestor é o de identificar qual é a situação e utilizar o estilo mais adequado para aquele momento. O gabarito é questão errada. 23 - (CESPE ± CORREIOS / PSICÓLOGO ± 2011) Independentemente de fatores situacionais, líderes voltados ao cumprimento de metas e preocupados com aspectos técnicos das tarefas são mais eficazes que líderes orientados para o relacionamento. Vejam como estas questões se repetem, não é mesmo? Lembrem- se disso: os fatores situacionais são importantes e devem orientar o administrador no momento de escolher a melhor abordagem perante seus subordinados. 2X�VHMD��QmR�H[LVWH�³UHFHLWD�GH�EROR´��1mR�Ki�XP�HVWLOR�GH�OLGHUDQoD� que vá sempre funcionar, independente do momento ou tipo de organização que estamos trabalhando. Lideres focados nas tarefas podem ³GDU� FHUWR´� HP� XPD� HPSUHVD� H� IUDFDVVDU� HP� RXWUDV� RUJDQL]Do}HV�� 2� gabarito é questão errada. 24 - (CESPE ± ANATEL/ANALISTA ADMINISTRATIVO ± 2009) A teoria da liderança situacional procura definir qual estilo de liderança se ajusta melhor a cada situação organizacional. Para atingir-se esse propósito, deve-se, preliminarmente, diagnosticar a situação existente. Exato. De acordo com a liderança situacional, temos de diagnosticar o contexto para definirmos como devemos atuar. O gabarito é questão correta. (CESPE ± PREVIC / ANAL. ADM. ± 2011) No contexto das organizações, pesquisadores ligados ao estudo da liderança situacional têm apresentado diversas propostas de modelos para serem aplicados em instituições. Um desses modelos baseia-se em três aspectos inter-relacionados: o comportamento de tarefa, o comportamento de relacionamento e a maturidade dos 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 31 subordinados. Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem, referentes à liderança situacional. 25 - A maturidade de um grupo ou de um liderado deve ser considerada globalmente, e não somente em relação à tarefa específica a ser realizada. Exato. Não basta o funcionário ter maturidade psicológica, por exemplo. Ele pode ter vinte anos de experiência em outras áreas da empresa, muita segurança e equilíbrio emocional, mas não conhecer nada da atividade atual. Isto é comum de ocorrer quando um funcionário experiente é transferido para um novo setor. Ele terá de se adaptar ao novo trabalho, não é mesmo? O gabarito é, portanto, questão correta. 26 - Consideram-se comportamento de tarefa o apoio socioemocional e o encorajamento dado pelo líder. Negativo. De acordo com a liderança situacional, o comportamento voltado para os relacionamentos é que seriam relacionados com estes fatores citados pela banca. O comportamento de tarefa seria voltado para o atingimento dos objetivos organizacionais, com a finalização dentro do prazo das atividades. O gabarito é questão errada. 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 31 Lista de Questões Trabalhadas na Aula. 1 - (CESPE - CNJ ± ANALISTA - 2013) Empreender, para o governo, significa mobilizar competências individuais e organizacionais para provocar inovações e mudanças tecnológicas nos sistemas informatizados nos modelos de gestão exceto nas políticas públicas. 2 - (CESPE - TCE-RO ± AGENTE ADM. - 2013) O modelo de empreendedorismo governamental preconiza a reforma no sistema público, de modo que o cidadão seja chamado a participar do governo, na definição do destino da sua comunidade. 3 - (CESPE - TCE-RO ± AGENTE ADM. - 2013) O governo que prioriza o empreendedorismo governamental deve assumir seu papel de comando, buscando maior centralização da autoridade. 4 ± (CESPE ± TRT-10 ± TÉCNICO ± 2013) A gestão pública empreendedora implica a busca por resultados, visando atender às necessidades dos cidadãos e não aos interesses da burocracia mediante o estímulo da sua parceria com sociedade. 5 ± (CESPE ± TRT-10 ± TÉCNICO ± 2013) Aproximando-se do modelo tradicional burocrático, o governo empreendedor visa estimular a ação e a parceria da sociedade, exercendo forte controle sobre a economia. 6 ± (CESPE ± MI ± ANALISTA ± 2013) O governo empreendedor visa atender aos interesses da sociedade e da burocracia, controlando a economia e se orientando por missões e objetivos. 7 ± (CESPE ± MI ± ANALISTA ± 2013) A gestão empreendedora no setor público pressupõe a autonomia de decisão e a responsabilização. 8 - (CESPE ± TRE-MA / ANAL JUD ± 2005) A comunicação pode fluir verticalmente ou lateralmente. Sob a ótica de um governo empreendedor, a comunicação só deverá fluir via rede de comunicação formal; sob a ótica da iniciativa privada, a comunicação pode ser formal ou informal. 9 - (CESPE ± TRE-MA / ANAL JUD ± 2005) Considere que determinada cidade teve aumento considerável da criminalidade nos últimos 6 meses. 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 31 Em decorrência dessa nova realidade, o governo decidiu aumentar a contribuição financeira para a polícia da localidade. Nessa situação, é correto afirmar que tal atitude é característica de uma gestão tradicional de governo. 10 - (CESPE ± TRE-MA / ANAL JUD ± 2005) Um princípio inerente ao governo empreendedor é a sua orientação para missões. Isto significa que as organizações públicas devem ser rigidamente dirigidas por objetivos, regulamentos e normas para que suas missões possam ser eficazmente atingidas. 11 ± (CESPE ± MS ± ANALISTA ± 2013) A liderança não está associada a estímulos e incentivos que possam provocar motivação nas pessoas para a realização da missão e dos objetivos organizacionais, visto que tal função é uma atribuição da chefia dos indivíduos. 12 ± (CESPE ± ANP ± ANALISTA ± 2013) A liderança é um predicado das pessoas, diferentemente da autoridade formal, que é atributo do cargo. 13 - (CESPE ± TRT-17 / PSICOLOGIA ± 2009) Liderança é definida como a influência exercida por aqueles que possuem autoridade formal na organização. 14 ± (CESPE ± UNIPAMPA ± ANALISTA ± 2013) O líder autocrático pronuncia comentários irregulares sobre as atividades dos membros da equipe e determinaas providencias para a execução das tarefas apenas quando solicitado. 15 ± (CESPE ± CAPES ± ANALISTA ± 2012) Na liderança do tipo laissez- faire, o líder não define etapas ou métodos de trabalho, apenas fornece materiais ou informações que lhe sejam solicitados. 16 - (CESPE ± TJ-ES / ANALISTA ± 2011) De acordo com os estudos clássicos a respeito de estilos de liderança, administrador que conduz seus subordinados por meio de liderança liberal obtém produtividade superior à obtida por aquele que adota liderança autocrática, em razão da criatividade e da inovação geradas. 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 31 17 - (CESPE ± BASA / ADMINISTRAÇÃO ± 2010) Na atualidade, inexiste situação que comporte a aplicação da liderança autocrática no âmbito de uma organização, pois essa é uma teoria sem aplicabilidade prática. 18 - (CESPE ± MIN. ESPORTE - ADMINISTRADOR ± 2008) O estilo de liderança é uma variável que contribui de forma decisiva para o sucesso ou fracasso de programas de mudança cultural planejada. 19 - (CESPE ± MIN. ESPORTE - ADMINISTRADOR ± 2008) No trabalho em equipe, o estilo de liderança democrático, por compartilhar o processo decisório, contribui para o aumento da motivação dos membros da equipe. 20 - (CESPE ± PETROBRÁS / ADMINISTRADOR ± 2007) O líder autocrático é aquele que delega a autoridade e encoraja a participação dos membros da equipe. 21 - (CESPE ± PETROBRÁS / ADMINISTRADOR ± 2007) Identifica-se o estilo de liderança diretivo quando o líder explica aos demais membros quais são as tarefas deles e como devem executá-las. 22 - (CESPE ± TJ-ES / ANALISTA ± 2011) Em qualquer situação, o estilo de liderança positiva, participativa e cordial é o mais apropriado. 23 - (CESPE ± CORREIOS / PSICÓLOGO ± 2011) Independentemente de fatores situacionais, líderes voltados ao cumprimento de metas e preocupados com aspectos técnicos das tarefas são mais eficazes que líderes orientados para o relacionamento. 24 - (CESPE ± ANATEL/ANALISTA ADMINISTRATIVO ± 2009) A teoria da liderança situacional procura definir qual estilo de liderança se ajusta melhor a cada situação organizacional. Para atingir-se esse propósito, deve-se, preliminarmente, diagnosticar a situação existente. (CESPE ± PREVIC / ANAL. ADM. ± 2011) No contexto das organizações, pesquisadores ligados ao estudo da liderança situacional têm apresentado diversas propostas de modelos para serem aplicados em instituições. Um desses modelos baseia-se em três aspectos inter-relacionados: o comportamento de tarefa, o comportamento de relacionamento e a 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 31 maturidade dos subordinados. Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem, referentes à liderança situacional. 25 - A maturidade de um grupo ou de um liderado deve ser considerada globalmente, e não somente em relação à tarefa específica a ser realizada. 26 - Consideram-se comportamento de tarefa o apoio socioemocional e o encorajamento dado pelo líder. 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 31 Gabaritos. 1. E 2. C 3. E 4. C 5. E 6. E 7. C 8. E 9. C 10. E 11. E 12. C 13. E 14. E 15. C 16. E 17. E 18. C 19. C 20. E 21. C 22. E 23. E 24. C 25. C 26. E Bibliografia Cavalcanti, V., Carpilovsky, M., Lund, M., & Lago, R. A. (2009). Liderança e Motivação (3° ed. ed.). Rio de Janeiro: FGV. Chiavenato, I. (2008). Administração Geral e Pública (2° ed.). São Paulo: Elsevier. Chiavenato, I. (2010). Administração nos novos tempos (2° ed.). Rio de Janeiro: Elsevier. Côrtes, S., & Gugliano, A. (mai/ago de 2010). Entre neocorporativistas e deliberativos: uma interpretação sobre os paradigmas de análise dos fóruns participativos no Brasil. Sociologias, 44-75. Daft, R. L. (2005). Management. Mason: Thomson. Krumm, D. (2005). Psicologia do Trabalho: uma introdução à psicologia industrial / organizacional. Rio de Janeiro: LTC. Osborne, D., & Gaebler, T. (1992). Reinventing Government: how the enterpreneurial spirit is transforming the public sector (4 ed.). Ed. Addison-Wesley. Paludo, A. V. (2010). Administração pública: teoria e questões (1° ed.). Rio de Janeiro: Elsevier. Pereira, M. N. (2008). Composição do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu-BA: análise da origem geográfica e do setor econômico representado por seus membros como fatores intervenientes na gestão participativa de recursos hídricos. Dissertação de Mestrado. Brasilia: UNB. Pessoa, E., & Oliveira, K. C. (Out/Dez de 2006). Perfil intra- empreendedor: um estudo inicial em funcionários da Infraero-sede. Revista do Serviço Público, V. 57(4), 507-529. 73208728204 Administração Pública ± Área Judiciária p/ TRE-BA Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Rennó ± Aula 02 Prof. Rodrigo Rennó www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 31 Raichelis , R. (2000). Democratizar a gestão das políticas sociais ± um desafio a ser enfrentado pela sociedade civil. Política Social - Programa de Capacitação Continuada para Analistas Sociais. Brasília. Rennó, R. (2013). Administração Geral para Concursos. Rio de Janeiro: Campus Elsevier. Schemerhorn Jr., J. R. (2008). Management (9° ed.). Hoboken: Wiley & Sons. Sobral, F., & Peci, A. (2008). Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall. Tonella, C. (Jan/Jun de 2004). Ampliação da Participação Democrática: Conselhos Gestores de políticas públicas em Maringá. Revista Paranaense de Desenvolvimento(n. 106), 137-156. Valente, A. (s.d.). Governo empreendedor e Estado rede na gestão pública brasileira. Cadernos Flem n°1. Zaleznik, A. (1992). Managers and Leaders - are they different? Harvard Business Review. Por hoje é só pessoal! Estarei disponível no e-mail abaixo para qualquer dúvida. Bons estudos e sucesso! Rodrigo Rennó rodrigorenno99@hotmail.com https://www.facebook.com/profrodrigorenno http://twitter.com/rrenno99 https://www.youtube.com/user/rodrigorenno99/ Conheça meus outros cursos atualmente no site! Acesse http://estrategiaconcursos.com.br/cursos-professor/2800/rodrigo-renno 73208728204
Compartilhar