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O Pintor do Céu
(Folclore tibetano)
	Há muito tempo, vivia no sul da China um velho pintor de muito talento. O que ele mais gostava de retratar eram rostos de crianças. Toda semana pintava sete carinhas diferentes, uma para cada dia.
	Certa noite, enquanto o velho pintor trabalhava, caiu uma tempestade horrível. Ele estava tão entretido em fazer o retrato de uma linda menina que nem percebeu que à sua porta surgira uma misteriosa figura. Ela atravessou o cômodo e, quando chegou ao seu lado, disse:
- Eu sou a morte e preciso levá-lo comigo hoje.
O velho, porém, não ficou assustado. Pelo contrário, continuou a pintar, respondendo apenas:
- Morte, por favor, diga ao Senhor do Céu que estou muito ocupado e não posso partir sem terminar meu retrato.
Surpresa com a atitude do pintor, a Morte aproximou-se do quadro. Ficou paralisada. O rosto que ele pintava era tão lindo e vivo que parecia lhe sorrir. Emocionada, a Morte foi-se embora. Quando chegou ao céu, o Senhor do Céu lhe perguntou:
- Morte, o que aconteceu? Você voltou sozinha?
- Senhor, me perdoe, mas não consegui interromper o velho mestre. Ele estava pintando um rosto tão lindo...
O Senhor do Céu ficou furioso com a Morte:
- O que é isso? Você nunca me desobedeceu! Volte já para a Terra e traga-me o pintor!
Mas quando a Morte chegou à casa do pintor, ficou novamente paralisada. Os quadros do velhinho eram tão maravilhosos que ela não queria que ele parasse de trabalhar. Porém, dessa vez não poderia falhar, e pediu que o pintor apanhasse seu material e o quadro que estava pintando e a acompanhasse. Quando viu o quadro do velho, o Senhor do Céu compreendeu a atitude da Morte e disse:
- Meu velho e sábio mestre, soube que na Terra você era um pintor célebre. Pois bem, vou permitir que continue a trabalhar no Céu.
E foi assim que o pintor se instalou no maravilhoso palácio celeste junto com o Espírito da Vida. Cada vez que o Espírito da Vida desejava fazer nascer um bebezinho, chamava o pintor para que ele criasse um lindo rosto. E é por isso que, até os dias de hoje, todas as crianças são belas, trazendo em suas pequenas faces o toque mágico do eterno mestre chinês, o pintor do Reino dos Céus.
TREM DA VIDA
Um novo ano começou
E a viagem da vida continua o seu curso.
Se não puder ser o maquinista,
Seja o seu mais divertido passageiro.
Procure um lugar próximo à janela,
E desfrute cada uma das paisagens
Que o tempo lhe oferecer, com o prazer
De quem realiza a primeira viagem.
Não se assuste com os abismos,
Nem com as curvas que não lhe
Deixam ver os caminhos que estão por vir.
Procure curtir a viagem da vida,
Observando cada arbusto, cada riacho,
Os beirais da estrada
E os tons mutantes da paisagem.
Desdobre o mapa e planeje roteiros.
Preste atenção em cada ponto de parada
E fique atento ao apito da partida.
E quando decidir descer na estação
Onde a esperança lhe acenou, não hesite.
Desembarque nela seus sonhos...
E seja feliz!...
PARA MEDITAR
(Anônimo)
Eu pedi força... E Deus me deu dificuldades para me fazer forte.
Eu pedi sabedoria... E Deus me deu problemas para resolver.
Eu pedi prosperidade... E Deus me deu cérebro e músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem... E Deus me deu perigo para superar.
Eu pedi amor... E Deus me deu pessoas com problemas para ajudar.
Eu pedi favores... E Deus me deu oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi... Mas recebi tudo o que precisava.
O MELHOR DE VOCÊ
(Madre Teresa de Calcutá)
	Dê sempre o melhor e o melhor virá...
Às vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas...
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta e interesseiro.
Seja gentil assim mesmo.
Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros...
Vença assim mesmo.
Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo...
Seja honesto e franco assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra...
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz as pessoas podem sentir inveja...
Seja feliz assim mesmo.
O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã...
Faça o bem assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso nunca pode ser o bastante...
Dê o melhor de você assim mesmo.
E veja você que no final das contas...
É entre você e Deus...
Nunca foi entre você e eles!!!
FOGUEIRA
(Paulo Coelho)
Meu mestre pede que eu acenda uma fogueira.
Risco um fósforo, queimo um jornal e atiro pequenos gravetos nas labaredas.
Só depois de 20 minutos a lenha mais grossa começa a arder.
- O trabalho de acender uma fogueira é semelhante ao trabalho de encontrar-se com Deus, diz meu mestre, o fogo do entusiasmo é fácil de acender como o jornal, mas queima rápido. É preciso alimentá-lo com as pequenas obras, que são os gravetos. Estes esquentam a verdadeira madeira da fé, que finalmente pega fogo e se espalha.
REFLEXÃO
(Autor desconhecido)
O velho estava cuidando da planta com carinho. Um jovem aproximou-se dele e perguntou:
- Que planta é essa?
- É uma jabuticabeira – respondeu o velho.
- E demora quanto tempo para dar fruto?
- Pelo menos uns quinze anos – informou o velho.
- E o senhor espera viver tanto tempo?
- Não, pois já estou no fim da minha vida – disse o ancião.
- Então que vantagens você leva com isso, meu velho?
- Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas, se todos pensassem como você...
O CUCO E O ROUXINOL
(Ivan Krilov)
Há muito tempo, havia na floresta um pássaro cuco que queria ser tão importante quanto os pássaros que possuíam os mais belos trinados. Para isso, ensaiava todos os dias, durante muitas horas. Ele cantava na cama, tomando banho, diante do espelho, e até mesmo quando estava comendo, o que sempre acabava na maior lambança. Esforçava-se assim para impressionar a rainha águia e tentar, com isso, conseguir ser promovido a rouxinol.
Sempre ao entardecer, pedia uma audiência com a rainha para lhe mostrar o quanto havia aprendido e como vinha se dedicando para merecer a promoção. A rainha era benevolente com seus súditos, por isso acabava por dar uma nova chance ao cuco, mas arrependia-se tão logo ele começava seu canto desafinado.
O tempo passava e o cuco continuava insistindo, até que um dia a rainha resolveu acabar com o seu martírio e promoveu-o a rouxinol. O cuco ficou tão alegre que saiu voando pela floresta, dando piruetas pelo ar.
“Agora sou um rouxinol”, pensava ele, “tenho que cumprir o meu papel direitinho e encantar a todos com os meus maravilhosos trinados. Promoverei um encontro com outros rouxinóis e, juntos, faremos um grande espetáculo”. 
No dia da festa, todos os pássaros estavam presentes e o cuco, todo elegante em seu fraque preto. Assim que anunciaram a sua participação, entrou no palco. Primeiro arrumou o microfone, depois olhou para a platéia e, em seguida, soltou as primeiras notas da música que havia escolhido para aquela noite tão especial. Os pássaros, quando ouviram aquilo, ficaram espantados com tamanha desafinação e, achando que se tratava de uma brincadeira, caíram na gargalhada. O cuco não se intimidou e continuou com a sua música, fazendo de conta que o que estava acontecendo não era com ele.
De repente, alguém da platéia gritou:
- Cuco! Pare com isso! Assim você mata a gente de tanto rir. Se quiser cantar, primeiro aprenda.
E mais risadas vieram. Não havia mais dúvida: era dele mesmo que todos estavam rindo. Totalmente desconsolado, saiu voando em direção à rainha águia, que também havia sido convidada, e disse-lhe: 
- Minha rainha, faça alguma coisa, diga-lhes que agora sou um rouxinol promovido por Vossa Excelência eque mereço tal respeito.
- Meu rapaz – disse a águia -, sou rainha dos bosques, mas não sou Deus. Posso trocar o nome de um cuco para rouxinol, mas não posso transformá-lo.
Desde então, o cuco voa pela floresta repetindo seu nome para que nunca mais esqueça de quem ele realmente é.
A BAILARINA KARINA
(João Beauclair - educador)
	Era uma vez uma menina chamada Karina. Desde pequena, ela só tinha uma paixão: dançar e ser uma bailarina do famoso Ballet Bolshoi. Tudo o mais era secundário.
Seus pais até desistiram de exigir empenho em qualquer outra atividade: o coração de Karina tinha lugar somente para o balé.
Um dia Karina teve uma grande chance: conseguiu um encontro com o diretor do Bolshoi, que estava selecionando aspirantes para a companhia.
Nesse dia Karina dançou como se fosse seu último dia na Terra. Colocou tudo o que sentia e que aprendera em cada movimento, como se uma vida inteira pudesse ser contada em um único passo.
Ao final, aproximou-se do renomado diretor e perguntou-lhe:
- Então, o senhor acha que posso me tornar uma grande bailarina?
Ela ouviu um não. Na longa viagem de volta à sua aldeia, Karina, em meio às lágrimas, imaginou que nunca mais aquele “não” deixaria de soar em sua mente. Meses se passaram até que pudesse novamente calçar uma sapatilha...
Dez anos mais tarde, Karina, já uma estimada professora de balé, criou coragem de ir à performance anual do Bolshoi em sua região. Sentou-se bem à frente e reconheceu que o diretor de balé era o mesmo!
Após o concerto, ela tomou coragem e foi falar com ele. Contou o quanto ela queria ter sido bailarina do Bolshoi e quanto tinha sido difícil ter ouvido aquele “não”.
Mas minha filha... – disse o diretor – eu digo não a todas as aspirantes.
Com o coração ainda em saltos, Karina não pode conter a revolta e a surpresa dizendo: Como o senhor poderia cometer uma injustiça dessas? Eu poderia ter sido uma grande bailarina se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!
Havia solidariedade e compreensão na voz do diretor, mas ele não hesitou ao responder: Perdoe-me minha filha, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente, se foi capaz de abandonar o seu sonho pela opinião de outra pessoa.
O VERDADEIRO VALOR
	Um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de 20 dólares. Numa sala com duzentas pessoas, ele perguntou:
- Quem quer esta nota de vinte dólares?
Mãos começaram a se erguer. Ele disse:
- Eu darei esta nota a um de vocês, mas, primeiro, deixem-me fazer isto! – Então ele amassou a nota e perguntou outra vez:
- Quem ainda quer esta nota? – As mãos continuaram erguidas.
- Bom – disse ele – e se eu fizer isto? – E deixou a nota cair no chão e começou a pisá-la e esfregá-la. Depois pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou:
- E agora? Quem ainda quer esta nota?
Todas as mãos permaneceram erguidas.
- Meus amigos, vocês todos devem aprender esta lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta cédula, porque ela não perde o valor. Ela ainda valerá vinte dólares. Esta situação também se dá conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados, ficamos sujos, por decisões que tomamos e/ou pelas circunstâncias que vem em nossos caminhos. E assim ficamos nos sentindo desvalorizados, sem importância.
Porém, creiam, não importa o que aconteceu ou o que acontecerá, jamais perderemos o nosso valor diante de Deus. Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, amassados ou inteiros, nada disso altera a importância que temos, a nossa valia, o preço de nossas vidas não é pelo que fazemos ou sabemos, mas pelo que SOMOS! Somos especiais. Você é especial. Muito especial. Jamais se esqueça disso!
MÃE
(Blandina Moreira Barbosa)
Por nós sofreu tanto
Não seríamos nada sem ela
Nem ao menos existiríamos
Nos pôs no mundo com sacrifício
Lutando para nos dar uma vida melhor
Mas nem sempre sabemos agradecer
Aquela que por nós tanto faz
Muito obrigada
Querida mamãe
VERDADEIRO AMIGO
Certa vez um soldado disse ao seu tenente:
“Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor; solicito permissão para ir buscá-lo.”
“Permissão negada, não quero que arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto”, retrucou o superior.
O soldado, ignorando a proibição, saiu e uma hora mais tarde regressou mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo. O oficial estava furioso:
“Já tinha dito que ele estava morto! Agora eu perdi dois homens!”
E continuou:
“Diga-me, valeu a pena trazer um cadáver?”
E o soldado, moribundo, respondeu:
“Claro que sim, senhor! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pode me dizer: ‘tinha certeza que você viria’!”
AMIGO É AQUELE QUE CHEGA QUANDO TODO MUNDO JÁ SE FOI!
EMPURRE SUA VAQUINHA
(fábula – Luiz Almeida Marins Filho)
	Um sábio passeava na floresta com seu discípulo. Avistou uma casinha pobre, aos pedaços. Nela moravam um casal e três filhos – todos mal vestidos, sujos, magros e aparentando subnutrição. O sábio perguntou ao chefe da família:
“Como vocês sobrevivem? Não vejo horta nenhuma. Não vejo plantação alguma. Não vejo animais.”
O pai respondeu:
“Nós temos uma vaquinha que nos dá alguns litros de leite por dia. Uma parte do leite nós tomamos. Outra, trocamos na cidade vizinha por alimentos, roupas, e assim vamos sobrevivendo...”
O sábio agradeceu e saiu novamente pelo seu caminho. Logo em seguida avistou uma vaquinha e ordenou ao seu discípulo:
“Puxe aquela vaquinha até o precipício e empurre-a despenhadeiro abaixo!”
Mesmo sem compreender a ordem, o discípulo cumpriu – empurrou a vaquinha no precipício e ficou pensando na maldade do sábio, em mandar matar a única fonte de subsistência daquela pobre família. Aquilo não saiu de sua cabeça por muito tempo.
Alguns anos depois, passando pela mesma região, o discípulo lembrou-se da família e do episódio da vaquinha. Resolveu voltar àquela casinha e... surpresa!
No lugar da pobre casinha havia uma bela casa. Um pomar ao redor. Várias cabeças de gado. Um trator novo. Na porta da casa, avistou o mesmo pai – agora bem vestido, limpo, saudável. Logo apareceram a mulher e os três filhos – todos bonitos e aparentando saúde e felicidade!
Quando o discípulo perguntou a razão de tanta mudança nesses últimos anos, o pai da família respondeu:
“Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Sem ela, tivemos de nos virar e fazer outras coisas que nunca tínhamos feito. Começamos a plantar, criar animais, usar a nossa cabeça para sobreviver e daí vimos que éramos capazes de fazer coisas que nunca tínhamos imaginado, e de conseguir coisas que achávamos impossíveis, porque nunca havíamos tentado fazer. Sem a vaquinha, a gente foi à luta porque só havia essa alternativa – lutar para vencer!”
Pense nessa história. Todos nós temos uma “vaquinha” que nos dá alguma coisa básica para sobrevivermos e convivermos com a “rotina”. Descubra qual é a sua “vaquinha” e – que tal? – aproveite este momento de crise para empurrá-la precipício abaixo. Quem sabe sua vida não vai tomar um rumo muito diferente?
ALÉM DA IMAGINAÇÃO
(Ulisses Tavares)
Tem gente passando fome.
E não é a fome que você imagina
Entre uma refeição e outra.
Tem gente sentindo frio.
E não é o frio que você imagina,
Entre o chuveiro e a toalha.
Tem gente muito doente.
E não é a doença que você imagina,
Entre a receita e a aspirina.
Tem gente sem esperança.
E não é o desalento que você imagina
Entre o pesadelo e o despertar.
Tem gente pelos cantos.
E não são os cantos que você imagina
Entre o passeio e a casa.
Tem gente sem dinheiro.
E não é a falta que você imagina
Entre o presente e a mesada.
Tem gente pedindo ajuda.
E não é aquela que você imagina
Entre a escola e a novela.Tem gente que existe e parece imaginação.
Poeminha com a maior dúvida metafísica (Millôr Fernandes)
“Em matéria de caras
Tenho uma dúvida fundamental:
A natureza é sempre diferente
Ou não consegue fazer igual?”
O DESEJO
(Eduardo Galeano)
Um homem encontrou a lâmpada de Aladim atirada por aí. Como era bom leitor, reconheceu a lâmpada e friccionou-a. O gênio apareceu, fez uma referência e se ofereceu:
-Estou à sua disposição, amo. Formule um desejo e será cumprido. Mas é um desejo só.
Como era bom filho, o homem pediu:
-Quero que ressuscites minha mãe morta.
O gênio fez uma careta:
-Perdão, amo, mas é um desejo impossível. Formule outro.
Como era um bom homem, pediu:
-Desejo que o mundo pare de gastar dinheiro para matar gente.
O gênio engoliu em seco:
-Bem... Como disse que se chamava mesmo sua mamãe?
Para fumantes:
Parabéns!
Fume bastante, pois fumar acalma, relaxa, emagrece, tranqüiliza e faz repousar na santa paz do Senhor.
A CRUZ
(Autor Desconhecido)
Certa vez um homem tinha que fazer uma viagem transportando uma grande cruz, que se arrastava pelo chão. No meio do caminho, ele já se sentia desanimado, pois estava muito difícil transportá-la. Foi então que teve uma idéia: arranjou um serrote, cortou a cruz pela metade e seguiu seu caminho feliz, pois agora carregá-la tinha se tornado uma tarefa muito fácil.
Andando mais alguns quilômetros, deparou-se com um abismo que atravessava seu caminho e, para conseguir chegar ao seu destino, teria que ultrapassá-lo. Como não havia ponte, a única maneira de chegar ao outro lado era usando a cruz para a travessia. Ao tentar, porém, constatou que agora ela era muito curta e não alcançava o outro lado. Então o homem sentou-se e chorou amargamente por ter cortado a cruz, pois anteriormente tinha a medida exata para sua travessia. E assim, ele ficou à beira do caminho.
“Não devemos tentar nos livrar do sofrimento a qualquer custo, pois ele servirá de ponte, tendo a medida certa para alcançarmos novos caminhos.”
O AMOR MAIS FORTE
(Autor desconhecido)
“No amor não há medo, antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor.” (João: 4, 18)
Conta uma lenda russa que um gigante adotava a divisa de servir ao mais forte. Decidido, foi servir ao presidente do conselho da sua cidade. Pouco tempo depois, viu que este tinha medo do Duque, e passou a servir ao Duque. Mais tarde percebeu que o Duque tinha medo do Imperador, e passou a servir ao Imperador; verificando que até o Imperador era medroso e temia ao diabo. Começou então a servir ao diabo, mas descobriu que este tinha medo de alguém. Esse alguém era Jesus Cristo. Passou a servir ao Senhor Jesus e descobriu algo mais forte que o medo: o Amor!

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