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Lendas Para Reflexao (autores diversos)

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Lendas para Reflexão 
 
Gostaríamos de convidar a todos que lerem as estórias que se seguem a fazerem uma reflexão sobre 
seu conteúdo e acrescentar, de acordo com a sua própria experiência e compreensão do texto, novas 
descobertas e possíveis benefícios e aprendizado, tanto para si, quanto para outras pessoas. 
 
 
O professor 
Em um pequeno vilarejo vivia um velho professor, que de tão sábio, era sempre consultado pelas 
pessoas da região. 
Uma manhã, um rapaz que fora seu aluno, vai até a casa desse sábio homem para conversar, 
desabafar e aconselhar-se. 
- Venho aqui, professor, porque sinto-me tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. 
Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como 
posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais? 
O professor sem olhá-lo, disse: 
- Sinto muito meu jovem, mas não posso ajudar-te. Devo primeiro resolver meu próprio problema. 
Talvez depois. 
E fazendo uma pausa falou: 
- Se você ajudasse-me, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois, talvez, possa 
ajudar-te. 
- C... Claro, professor, gaguejou o jovem, mas sentiu-se outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar 
seu antigo professor. 
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao rapaz, e disse: 
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É 
preciso que obtenhas pelo anel o máximo valor possível, mas não aceite menos que uma moeda de 
ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível. 
O jovem pegou o anel e partiu. 
Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. 
Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. 
Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar 
para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito 
valiosa para comprar um anel. 
Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o 
jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. 
Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no 
cavalo e voltou. 
O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, livrando 
assim seu professor das preocupações. Dessa forma ele poderia receber a ajuda e conselhos que 
tanto precisava. 
Entrou na casa e disse: 
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 
3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel. 
- Importante o que disse, meu jovem... contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do 
anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? 
Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dará por ele. Mas não importa o quanto ele te 
ofereça, não o venda... Volte aqui com meu anel. 
O jovem foi até o joalheiro e deu-lhe o anel para examinar. 
O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o mesmo, e disse: 
- Diga ao seu professor, que se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro 
pelo anel. 
- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem. 
- Sim, replicou o joalheiro. Eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a 
venda é urgente... 
O jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu. 
- Sente-se - disse o professor. 
Depois de ouvir tudo o que o jovem contou-lhe, falou: 
- Você é como este anel, uma jóia valiosa e única, e que só pode ser avaliada por um "expert". 
Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor? 
E, dizendo isto, voltou a colocar o anel no dedo. 
- Todos somos como esta jóia: valiosos e únicos, e andamos por todos os mercados da vida 
pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Você deve acreditar em si mesmo. Sempre! 
 
Semeando 
Dona Angélica era professora. Residia em uma pequena cidade e dava aulas numa vila próxima. 
Não era considerada uma pessoa equilibrada em razão do seu comportamento, que parecia um tanto 
esquisito. 
Os alunos da escola de primeiro grau tinham-na como uma pessoa muito estranha. 
Eles observavam que a professora, nas suas viagens de ida e volta do lar à escola, fazia gestos e 
movimentos com as mãos, que não conseguiam entender, e por esse motivo, pensavam que ela era 
meio fora do juízo. 
Pela janela do trem, dona Angélica fazia acenos como se estivesse dizendo adeus a alguém invisível 
aos olhos de todos. As crianças faziam zombarias, criticavam-na, mas ela não sabia, 
pois os comentários eram feitos às escondidas. Todos, inclusive os pais e demais professores, 
achavam que ela era maluca, embora reconhecessem que era uma excelente educadora. 
Os anos se passavam e a situação continuava a mesma. 
Várias gerações receberam, da bondosa e dedicada professora, ensinamentos valiosos e abençoados. 
Dona Angélica era uma pessoa de boas maneiras, calma e gentil, mas não muito bem compreendida. 
Envelhecia no exercício do dever de preparar as crianças para um futuro melhor, com espírito de 
abnegação e devotamento quase maternal. 
Certo dia em que viajava para sua querida escola, com diversas crianças na mesma classe do trem, 
movimentava, como sempre, as mãos para fora da janela. 
Os alunos sentados na parte de traz sorriam maliciosamente quando Alberto, seu aluno de dez anos, 
sentou-se ao seu lado e, com ternura lhe perguntou: 
- Professora, porque você insiste em continuar com essas atitudes loucas? 
- Que deseja dizer, filho? Interrogou, surpresa, a bondosa senhora. 
- Ora, professora - continuou ele, 
- você fica abanando as mãos para os animais ou... Isso não é loucura? 
A mestra amiga compreendeu e sorriu. Sinceramente emocionada,chamou a atenção do aluno, 
dizendo: 
- Veja minha bolsa - e apontou para a intimidade do objeto de couro forrado. 
- Nota o que há aí dentro? 
- Sim - respondeu Alberto. 
- Eu vejo que há algo aí, mas o que é isso? 
A professora respondeu calmamente: 
- É pólen de flores. São pequenas sementes... 
- Há quase vinte anos eu passo por este caminho, indo e vindo da escola. 
A estrada, antes, era feia, árida, desagradável. 
- Eu tive a idéia de a embelezar, semeando flores. 
Desse modo, de quando em quando, reúno sementes de belas e delicadas flores do campo e as atiro 
pela janela... 
- Sei que cairão em terra amiga e, acarinhadas pela primavera, se transformarão em plantas a 
produzirem flores, dando cor e alegria à paisagem. 
- Como você pode perceber, a paisagem já não é mais árida. 
Há flores de diversos tipos e suave perfume que a brisa se encarrega de espalhar por todos os lados. 
 
Alpes Italianos 
Nos Alpes Italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção 
de vinho. Uma vez por ano, acontecia uma grande festa para comemorar o sucesso da colheita. A 
tradição exigia que nessa festa cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor 
vinho, para colocar dentro de um grande barril, que ficava na praça central. 
Um dos moradores pensou: "Por que deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei 
água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta." Assim pensou e assim fez. 
Conforme o costume, em determinado momento, todos se reuniram na praça, cada um com sua 
caneca para provar aquele vinho, cuja fama se estendia muito além das fronteiras do país. 
Contudo, ao abrir a torneira, um absoluto silêncio tomou conta da multidão. Do barril saiu ... água! 
"A ausência da minha parte não fará falta." foi o pensamento de cada um dos produtores... 
Muitas vezes somos conduzidos a pensar "Tantas pessoas existem neste mundo! Se eu não fizer a 
minha parte, isto não terá importância”. 
... e vamos todos beber água em todas as festas, não?!?! 
 
O poder das palavras 
Sempre num lugar onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e ao lado 
colocava uma placacom os dizeres: 
-Vejam como sou feliz! 
- Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, 
vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado. 
Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro. 
Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior. 
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, 
aproximou-se e lhe disse: 
- Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa? 
- Vamos lá. Só tenho a ganhar', respondeu o mendigo. 
Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. 
Daí pra frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios 
majoritários. 
Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da mendicância para 
tão alta posição. 
Contou ele: -Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao 
lado, que dizia: 
- Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem 
fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! 
Mal consigo sobreviver!' 
As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que 
dizia: 
- Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo 
vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja 
você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero. 
Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para: 
- Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho 
uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado. 
E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu 
precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O 
universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso 
acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que 
nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas 
fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas 
crenças. 
Uma repórter ironicamente questionou: 
- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua 
vida? 
Respondeu o homem, cheio de bom humor: 
- Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas! 
 
O Lobo e o Cordeiro - Fábula de La Fontaine 
Um cordeiro estava bebendo água num riacho. O terreno era inclinado e por isso havia uma 
correnteza forte. Quando ele levantou a cabeça, avistou um lobo, também bebendo da água. 
- Como é que você tem a coragem de sujar a água que eu bebo - disse o lobo, que estava alguns dias 
sem comer e procurava algum animal apetitoso para matar a fome. 
- Senhor - respondeu o cordeiro - não precisa ficar com raiva porque eu não estou sujando nada. 
Bebo aqui, uns vinte passos mais abaixo, é impossível acontecer o que o senhor está falando. 
- Você agita a água - continuou o lobo ameaçador - e sei que você andou falando mal de mim no 
ano passado. 
- Não pode - respondeu o cordeiro - no ano passado eu ainda não tinha nascido. 
O lobo pensou um pouco e disse: 
- se não foi você foi seu irmão, o que dá no mesmo. 
- Eu não tenho irmão - disse o cordeiro - sou filho único. 
- Alguém que você conhece, algum outro cordeiro, um pastor ou um dos cães que cuidam do 
rebanho, e é preciso que eu me vingue. 
Então ali, dentro do riacho, no fundo da floresta, o lobo saltou sobre o cordeiro, agarrou-o com os 
dentes e o levou para comer num lugar mais sossegado. 
MORAL: A razão do mais forte é sempre a melhor. 
 
Tudo que Deus faz é perfeito 
Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, 
porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. 
Em todas situações dizia: 
- Meu Rei, não desanime, porque Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca erra! 
Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. 
O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo 
da mão direita. 
O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos 
esforços de seu servo, perguntou a este: 
- E agora, o que você me diz? Deus é bom? 
Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo. O servo respondeu: 
- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo 
isso, perder um dedo, é para seu bem! Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca erra!!!' 
O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais 
fétida do calabouço. 
Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por 
uma tribo de índios que viviam na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que 
faziam sacrifícios humanos para seus deuses. 
Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava 
tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou 
furioso: 
- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo! 
E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu 
que viesse em sua presença. 
Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe: 
- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! 
Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. 
Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: 
Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? 
Logo você, que tanto o defendeu!?' 
O servo sorriu e disse: 
- Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, 
pois não me falta dedo algum! Portanto, lembre-se sempre: 
Tudo o que deus faz é perfeito. Ele nunca erra! 
 
O Pote Rachado 
Um carregador de água levava dois potes grandes, pendurados em cada ponta de uma vara, sobre os 
ombros. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio 
de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do Mestre; o pote rachado chegava sempre 
pela metade. 
Assim foi durante dois anos. Diariamente, o carregador entregava um pote e meio de água na casa 
de seu Mestre. O pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava 
envergonhado de sua imperfeição, e sentia-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade 
do trabalho que deveria fazer. Um dia decidiu e falou para o homem, à beira do poço: 
"Estou envergonhado, e quero pedir-te desculpas." 
"Por quê?" Perguntou o homem. - "De que estás envergonhado?" 
"Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura 
no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho até a casa de teu senhor. Por causa do 
meu defeito, tens que fazer todo esse trabalho, e não ganhas o salário completo dos teus esforços." 
O homem ficou triste pelo sentimento do velho pote, e disse-lhe amorosamente: 
"Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que admires as flores ao longo do 
caminho." 
De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao 
longo de todo o caminho, e isto alegrou-o. Mas, ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque 
tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. 
Disse o homem ao pote: 
"Notaste que pelo caminho só havia flores no teu lado? Eu, ao conhecer teu defeito, transformei-o 
em vantagem. Lancei sementesde flores no teu lado do caminho, e cada dia, enquanto voltamos do 
poço, tu as regas. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Se 
não fosses do jeito que és, meu Mestre não teria essa beleza em sua casa." 
 
Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. 
Se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai. 
Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. 
Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos; se o reconhecermos, eles poderão proporcionar 
beleza. 
Das nossas fraquezas, podemos tirar forças. 
 
O escorpião 
Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas 
quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na 
água e estava se afogando de novo. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o 
picou. 
Alguém que estava observando aproximou-se do mestre e lhe disse: 
- Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele 
irá picá-lo? 
O mestre respondeu: 
- A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar. 
Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida. 
Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções. 
Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. Preocupe-se mais com sua consciência do que com 
a sua reputação. 
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que 
os outros pensam, não é problema nosso... é problema deles. 
 
 
As duas vizinhas 
Havia duas vizinhas que viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na 
certa. Depois de um tempo, Dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria 
fazer as pazes com Dona Clotilde. 
Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria: 
- Minha querida Clotilde, já estávamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. 
Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.” 
Dona Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que viria pensar no caso. 
Pelo caminho foi matutando... 
- Essa dona Maria não me engana, está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar 
barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.” Chegando em casa preparou uma bela 
cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca. 
- Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse “maravilhoso” presente. 
Vamos ver se ela vai gostar dessa. 
Mandou a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete: 
- Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso, envio-te este lindo presente. 
Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou e pensou: 
- Que ela está propondo com isso? Não estávamos fazendo as pazes? Bem deixa pra lá! 
Alguns dias depois dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes, coberta com 
um belo papel. 
- É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou! 
Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam 
existir num jardim, e um cartão com a seguinte mensagem: 
- Estas flores é o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que 
você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. Afinal, cada um dá o que 
tem em abundância em sua vida. 
 
Fábula do Rei e suas 4 Esposas 
Era uma vez... um rei que tinha 4 esposas. 
Ele amava a 4ª esposa demais, 
e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. 
Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor. 
Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. 
Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei. 
Ele também amava sua 2ª esposa. 
Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. 
Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos 
de dificuldade. 
A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter 
o rei muito rico e poderoso, ele e o reino. Mas, ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar 
profundamente, ele mal tomava conhecimento dela. 
Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo. 
Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou: 
- É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar? 
Então, ele perguntou à 4ª esposa: 
- Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu te amava 
cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me 
deixar sozinho? 
- De jeito nenhum! respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás. 
A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada. 
Tristemente, o rei então perguntou para a 3ª esposa: 
- Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer 
comigo, para não me deixar sozinho? 
- Não!!!, respondeu a 3ª esposa. 
- A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo. 
O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor. 
Ele perguntou então à 2ª esposa: 
- Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu 
morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia? 
- Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede! respondeu a 2ª esposa. 
- O máximo que eu posso fazer é enterrar você! 
Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado. 
Daí, então, uma voz se fez ouvir: 
- Eu partirei com você e o seguirei por onde você for... 
O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida... Com 
o coração partido, o rei falou: 
- Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia... Na verdade, nós todos 
temos 4 esposas nas nossas vidas... 
 
Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo 
saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos... Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as 
nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros. 
Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre 
nos apoiando,o máximo que eles podem fazer é nos enterrar... 
E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, 
durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego... Apesar de tudo, nossa Alma é 
a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos... 
Então... Cultive... Fortaleça... Bendiga... Enobreça... sua Alma agora!!! É o maior presente que você 
pode dar ao mundo... e a si mesmo. Deixe-a brilhar!!! 
 
Os três conselhos 
 
Um casal de jovens recém-casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. 
Um dia o marido fez a seguinte proposta para a esposa: "querida eu vou sair de casa, vou viajar 
para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida 
mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me 
espere e enquanto eu estiver fora, seja FIEL a mim, pois eu Serei fiel a você". 
Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava 
precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, 
no que foi aceito. 
Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto foi o seguinte: "me 
deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das 
minhas obrigações. EU NÃO QUERO RECEBER O MEU SALÁRIO. 
Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia em que eu for embora. No dia em queeu sair o 
senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho". Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou 
DURANTE VINTE ANOS, sem férias e sem descanso. Depois de vinte anos chegou para o patrão 
e disse: "Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa". 
O patrão então lhe respondeu: "Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes 
quero lhe fazer uma proposta, tudo bem? -- Eu lhe dou o seu dinheiro e você vai embora, ou LHE 
DOU TRÊS CONSELHOS e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. 
Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos, se eu lhe der os conselhos, eu não lhe dou o 
dinheiro. 
Vá para o seu quarto, pense e depois me dê a resposta". Ele pensou durante dois dias, procurou o 
patrão e disse-lhe: 
- QUERO OS TRÊS CONSELHOS. 
O patrão novamente frisou: 
- Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro. 
E o empregado respondeu: 
- Quero os conselhos. 
O patrão então lhe falou: 
1. "NUNCA TOME ATALHOS EM SUA VIDA. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem 
custar a sua vida. 
2. NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, pois a curiosidade para o mal pode 
ser mortal. 
3. NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO OU DE DOR, pois você pode se 
arrepender e ser tarde demais. 
Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim: 
- AQUI VOCÊ TEM TRÊS PÃES, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para 
comer com sua esposa quando chegar a sua casa. 
O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que 
ele tanto amava. Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e 
lhe perguntou: 
- Para onde você vai? 
Ele respondeu: 
- Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por essa estrada. 
O andarilho disse-lhe então: 
- Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez, e você chega em poucos 
dias. 
O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho, então 
voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada. 
Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, 
onde pode hospedar-se. "Pagou" a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. De 
madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à 
porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. 
Voltou, deitou-se e dormiu. 
Ao amanhecer, após tomar café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um 
grito e ele disse que tinha ouvido. O hospedeiro: e você não ficou curioso? Ele disse que não. No 
que o hospedeiro respondeu: VOCÊ É O PRIMEIRO HÓSPEDE A SAIR DAQUI VIVO, pois 
meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite e quando o hóspede sai, mata-o e enterra-o 
no quintal. O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa. 
Depois de muitos dias e noites de caminhada... já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de 
sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas 
ele pode ver que ela não estava só. Andou mais um pouco e viu que ela tinha no seu colo, um 
homem a quem estava acariciando os cabelos. 
Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de 
encontro aos dois e a matá-los sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando 
lembrou-se do terceiro conselho. Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no 
dia seguinte tomar uma decisão. Ao amanhecer, já com a cabeça fria, ele disse: 
- "NÃO VOU MATAR MINHA ESPOSA E NEM O SEU AMANTE. Vou voltar para o meu 
patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu 
sempre FUI FIEL A ELA". 
Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira em seu 
pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então com as lágrimas 
nos olhos lhe diz: 
- Eu fui fiel a você e você me traiu... 
Ela espantada lhe responde: 
- Como? Eu nunca lhe trai, esperei durante esses vintes anos. 
Ele então lhe perguntou: 
- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer? 
E ela lhe disse: 
- AQUELE HOMEM É NOSSO FILHO. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. 
Hoje ele está com vinte anos de idade. 
Então o marido entrou, conheceu, abraçou o filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a 
esposa preparava o café. Sentaram-se para tomar café e comer juntos o último pão. APÓS A 
ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO, COM LÁGRIMAS DE EMOÇÃO, ele parte o pão e ao abri-
lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação. 
Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem 
sempre é verdade... 
Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e 
que nada de bom nos acrescentará... 
Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois... 
Espero que você, não se esqueça desses três conselhos e não se esqueça também de CONFIAR 
(mesmo que a vida muitas vezes já tenha te dado motivos para a desconfiança). 
 
Morte na empresa 
Certa vez uma empresa estava em situação muito difícil. As vendas iam mal, os trabalhadores 
estavam desmotivados, os balanços há meses não saíam do vermelho. Era preciso fazer algo 
para reverter o caos, mas ninguém queria assumir nada. Pelo contrário, o pessoal apenas 
reclamava que as coisas andavam ruins e que não havia perspectivas de progresso na 
empresa. Eles achavam que alguém devia tomar a iniciativa de reverter aquele processo. Um dia, 
quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme 
no qual estava escrito: 
Faleceu ontem a pessoa que impedia o seu crescimento e o da empresa. Você está 
convidado para o velório na quadra de esportes. 
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, 
ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando o crescimento da empresa. A agitação 
na quadra de esporte era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a 
fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava: 
- Quem será que estava atrapalhando meu progresso? Ainda bem que esse infeliz morreu! 
Um a um, os funcionários, agitados, aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e 
engoliam em seco. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no 
fundo da alma, e saíam cabisbaixos. 
Pois bem! Certamente você já adivinhou que no visor do caixão havia um espelho. 
Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: você mesmo! 
É muito fácil culpar os outros pelos problemas, mas você já parou prá pensar se você 
mesmo poderia ter feito algo para mudar a situação? Você é o único responsável por sua 
vida. Ela foi entregue a você por Deus, e você terá que prestar contas do que fez com ela no 
final da sua existência. 
 
Amor o coração 
Numa sala de aula havia várias crianças. 
Quando umas delas perguntou a professora: 
“Professora o que é o Amor?”. 
A professora sentiu que a criança precisava de uma resposta à altura da pergunta inteligente que 
fizera. Como já estava quase na hora do recreio, pediu que cada aluno trouxesse o que mais 
despertasse nela o sentimento do Amor. As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora 
disse: 
“Quero que cada um mostre o que trouxe consigo”. 
A primeira criança disse: “Eu trouxe uma linda flor, não é linda?”. 
A segunda criança falou: ”Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com 
outro irmão. Não é uma gracinha?”. 
E assim as crianças foram se colocando. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma 
criança que tinha ficado quieta o tempo todo.Esta estava vermelha de vergonha, pois não havia 
trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou: “meu bem, por que não trouxe nada?”. 
E a criança timidamente respondeu: “desculpe professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em 
arrancá-la, mas preferir deixá-la para que o seu perfume durasse mais tempo. Vi também a 
borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o 
passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferir 
devolvê-lo ao ninho. Portando trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta 
e a gratidão que sentir nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?”. 
A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora à única que percebera que só 
podemos trazer o Amor no coração. 
Não precisamos destruir algo para perceber que existe coisas boas, bastas apreciá-las e valorizá-las 
para que elas tenham valor na vida! 
 
Pregos na Cerca 
Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito ruim. 
O Pai desse garoto deu-lhe um saco com pregos e disse-lhe que toda vez que ele perdesse a 
paciência, deveria martelar um prego atrás da cerca. No primeiro dia o garoto enfiou 37 pregos. 
Em algumas semanas, ia aprendendo a controlar seu temperamento, e o número de pregos 
martelados por dia reduziu gradativamente. 
Descobriu que era mais fácil controlar seu temperamento do que martelar todos aqueles pregos na 
cerca... Finalmente chegou o dia em que o garoto não perdeu a paciência nem uma vez. 
E disse aquilo ao seu pai. Este sugeriu que ele retirasse um prego por cada dia que ele conseguisse 
controlar seu temperamento. 
Finalmente chegou o dia em que o garoto havia retirado todos os pregos da cerca. Então O pai 
pegou a mão do seu filho e o levou para a cerca e disse: "Você foi muito bem meu filho!" Mas olha 
todos esses buracos na cerca. A cerca jamais será a mesma. Quando você diz coisas com a cabeça 
quente, elas deixam marcas como estas. Você pode ferir um homem com uma faca e depois tirar a 
faca, não importa quantas vezes você pedir perdão, a ferida ainda vai estar ali. Uma ferida verbal é 
tão grave quanto uma física. 
 
Lembre-se da lição que o pai ensinou para o filho. Que "buracos" você tem feito recentemente? 
Alguns podem ser grandes e outros pequenos. Sejam do tamanho que forem, cada buraco que é feito 
com raiva faz a vida um pouco mais feia. A próxima vez que você começar a sentir raiva, tente se 
expressar de maneira diferente e reduzir o número de buracos que você faz. 
 
 
O Barbeiro 
Um homem foi cortar o cabelo e a barba. Como sempre acontece, ele e o barbeiro ficaram 
conversando sobre várias coisas, até que por causa de uma notícia de jornal sobre meninos 
abandonados, o barbeiro afirmou: 
- Como o senhor pode ver, esta tragédia mostra que Deus não existe. 
- Como? 
- O senhor não lê jornais? Temos tanta gente sofrendo, crianças abandonadas, crimes de todos os 
tipos. Se Deus existisse, não haveria tanto sofrimento. 
O cliente ficou pensando, mas o corte estava quase no final, e resolveu não prolongar a conversa. 
Voltaram a discutir temas mais amenos, o serviço foi terminado, o cliente pagou e saiu. 
Entretanto, a primeira coisa que viu foi um mendigo com a barba de muitos dias e cabelos 
desgrenhados. Imediatamente, voltou para a barbearia e falou para a pessoa que o atendera : 
- Sabe de uma coisa? OS BARBEIROS NÃO EXISTEM! 
- Não existem? Eu estou aqui e sou barbeiro. 
- Não existem! - insistiu o homem. Por que se existissem, não haveria pessoas com barba tão grande 
e cabelo tão desgrenhado como o que acabo de ver na esquina. 
- Posso garantir que os barbeiros existem. Acontece que este homem nunca veio até aqui, se viesse, 
eu faria o serviço gratuitamente, por caridade. 
- Exatamente! Então para responder-lhe, Deus também existe. O que passa é que as pessoas não vão 
até Ele. Se O buscassem, seriam mais solidários e não haveria tanta miséria no mundo. 
 
Escola de anjos 
Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma escola de anjos. Conta-se que naquele tempo, antes de 
se tornarem anjos de verdade, os aprendizes de anjos passavam por um estágio. Durante um certo 
período, elas saíam em duplas para fazer o bem e no final de cada dia, apresentavam ao anjo mestre 
um relatório das boas ações praticadas. 
Aconteceu então, um dia, que dois anjos estagiários, depois de vagarem exaustivamente por todos 
os cantos, regressavam frustrados por não terem podido praticar nenhum tipo de salvamento sequer. 
Parece que naquele dia, o mal estava de folga. Enquanto voltavam tristes, os dois se depararam com 
dois lavradores que seguiam por uma trilha. Neste momento, um deles, dando um grito de alegria, 
disse para o outro: 
- Tive uma idéia. Que tal darmos o poder a estes dois lavradores por quinze minutos para ver o que 
eles fariam? 
O outro respondeu: - Você ficou maluco? 
O anjo mestre não vai gostar nada disto! Mas o primeiro retrucou: 
- Que nada, acho que ele até vai gostar! Vamos fazer isto e depois contaremos para ele. E assim o 
fizeram. Tocaram suas mãos invisíveis na cabeça dos dois e se puseram a observá-los. Poucos 
passos adiante eles se separaram e seguiram por caminhos diferentes. 
Um deles, após alguns passos depois de terem se separado, viu um bando de pássaros voando em 
direção à sua lavoura, e passando a mão na testa suada disse: 
- Por favor meus passarinhos, não comam toda a minha plantação! Eu preciso que esta lavoura 
cresça e produza, pois é daí que tiro o meu sustento. Naquele momento, ele viu espantado a lavoura 
crescer e ficar prontinha para ser colhida em questão de segundos. Assustado, ele esfregou os olhos 
e pensou: devo estar cansado... e acelerou o passo. 
Aconteceu que logo adiante ele caiu ao tropeçar em um pequeno porco que havia fugido do 
chiqueiro. Mais uma vez, esfregando a testa ele disse: 
- Você fugiu de novo meu porquinho! Mas, a culpa é minha, eu ainda vou construir um chiqueiro 
decente para você. Mais uma vez espantado, ele viu o chiqueiro se transformar num local limpo e 
acolhedor, com água corrente e o porquinho já instalado no seu compartimento. Esfregou 
novamente os olhos e apressando ainda mais o passo disse mentalmente: estou muito cansado! 
Neste momento ele chegou em casa e, ao abrir porta, a tranca que estava pendurada caiu sobre sua 
cabeça. Ele então tirou o chapéu, e esfregando a cabeça disse: de novo, e o pior é que eu não 
aprendo. Também, não tem me sobrado tempo. Mas ainda hei de ter dinheiro para construir uma 
grande casa e dar um pouco mais de conforto para minha mulher. Naquele exato momento 
aconteceu o milagre. Aquela humilde casinha foi se transformando numa verdadeira mansão diante 
dos seus olhos. Assustadíssimo, e sem nada entender, convicto de que era tudo decorrente do 
cansaço, ele se jogou numa enorme poltrona que estava na sua frente e, em segundos, estava 
dormindo profundamente. Não houve tempo sequer para que ele tivesse algum sonho. 
Minutos depois ele ouviu alguém pedir Socorro: compadre! Me ajude! Eu estou perdido! Ainda 
atordoado, sem entender muito o que estava acontecendo, ele se levantou correndo. Tinha na mente, 
imagens muito fortes de algo que ele não entendia bem, mas parecia um sonho. Quando ele chegou 
na porta, encontrou o amigo em prantos. Ele se lembrava que poucos minutos antes eles se 
despediram no caminho e estava tudo bem. Então perguntando o que havia se passado ele ouviu a 
seguinte história: 
- Compadre nós nos despedimos no caminho e eu segui para minha casa, acontece que poucos 
passos adiante, eu vi um bando de pássaros voando e direção à minha lavoura. Este fato me deixou 
revoltado e eu gritei: 
- Vocês de novo, atacando a minha lavoura, tomara que seque tudo e vocês morram de fome! 
Naquele exato momento, eu vi a lavoura secar e todos os pássaros morrerem diante dos meus olhos! 
Pensei comigo, devo estar cansado, e apressei o passo. Andei um pouco mais e cai depois de 
tropeçar no meu porco quehavia fugido do chiqueiro. Fiquei muito bravo e gritei mais uma vez: 
- Você fugiu de novo? Por que não morre logo e pára de me dar trabalho? Compadre, não é que o 
porco morreu ali mesmo, na minha frente! Acreditando estar vendo coisas, andei mais depressa, e 
ao entrar em casa, me caiu na cabeça a tranca da porta. Naquele momento, como eu já estava 
mesmo era com raiva, gritei novamente: Esta casa... Caindo aos pedaços, por que não pega fogo 
logo e acaba com isto?... Para surpresa meu compadre, naquele exato momento a minha casa pegou 
fogo, e tudo foi tão rápido que eu nada pude fazer! 
Mas... compadre, o que aconteceu com a sua casa?... 
De onde veio esta mansão? 
Depois de tudo observarem, os dois anjos foram, muito assustados, contar para o anjo mestre o que 
havia se passado. 
Estavam muito apreensivos quanto ao tipo de reação que o anjo mestre teria. Mas tiveram uma 
grande surpresa. O anjo mestre ouviu com muita atenção o relato, parabenizou os dois pela idéia 
brilhante que haviam tido, e resolveu decretar que a partir daquele momento, todo ser humano teria 
15 minutos de poder ao longo da vida. Só que, ninguém jamais saberia quando estes 15 minutos de 
poder estariam acontecendo. 
 
Será que os 15 minutos próximos serão os seus? Muito cuidado com tudo o que você diz, como age 
e aquilo que pensa! Sua mente trabalhará para que tudo aconteça, seja bom ou ruim. 
 
A fábula da convivência 
Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas 
camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se 
adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, 
numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada 
um podia sentir o calor do outro. E, todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, 
aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém, vida ingrata, os 
espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que 
forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se feridos, 
magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem por mais tempo os espinhos dos 
semelhantes. Doíam muito... Mas, essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo 
começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, 
com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, mínima, mas o suficiente para conviver sem 
magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial. 
Sobreviveram! 
 
O frio que vem de dentro 
Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve e teriam que esperar até 
o amanhecer para receberem socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena 
fogueira ao redar da qual se aqueciam. Se o fogo apagasse, todos morreriam de frio. 
Chegou a hora de cada um colocar mais lenha na fogueira. 
O primeiro homem, um racista, olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um 
deles tinha a pele negra. Então raciocinou: Aquele negro!! Jamais darei minha lenha para aquecer 
um negro!!! E guardo-as para protegê-las dos demais olhares. 
O segundo homem era um avarento. Ele estava ali porque esperava receber o juros de uma dívida. 
Olhou ao redor, em torno do fogo bruxuleante e viu um homem da montanha, que mostrava sua 
pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor 
de sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou: Eu, dar minha lenha para 
aquecer um preguiçoso? 
O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer 
sinal de perdão e seu pensamento era muito prático: É bem provável que eu precise dessa lenha para 
me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem. E 
guardou sua lenha com cuidado. 
O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros caminhos, os 
perigos e os segredos da neve. Ele pensou: Essa nevasca pode durar vários dias, vou guardar minha 
lenha. 
O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem 
lhe passou pela cabeça oferecer da lenha que carregava. Ele estava preocupado de mais com suas 
próprias visões para pensar em ser útil. 
O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas da mão, os sinais de uma vida de trabalho. 
Seu raciocínio era curto e rápido: Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei à ninguém 
nem mesmo o menor de meus gravetos. Com esses pensamentos, os seis homens permaneceram 
imóveis. 
A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou. Ao alvorecer, quando os 
homens do socorro chegaram na caverna, encontraram seis cadáveres congelados, cada qual 
segurando um feixe de lenha. 
Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse: O frio que os matou, não foi 
o frio de fora, mas sim o frio de dentro!! 
 
Janela com Vista 
Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital. 
Um deles era obrigado a ficar sentado na cama durante uma hora todas as tardes para drenar líquido 
dos pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro só podia ficar 
deitado de bruços. Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas 
casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir passar 
férias. 
Todas as tardes, quando o homem perto da janela podia sentar-se, passava todo o tempo 
descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que podia ver através da janela. 
O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e 
animado pelas descrições do companheiro. Ele ouvia o outro contar que da janela via-se um parque 
com um lago muito bonito. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus 
pequenos barcos. Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores, que eram de 
todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina 
linha podia ser vista no céu da cidade. 
Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, fazia-o de modo primoroso e delicado, com 
detalhes. O outro fechava os olhos e imaginava a cena pitoresca. Numa tarde quente, o homem 
perto da janela descreveu que havia um desfile na rua e embora ele não pudesse escutar a música, 
podia ver e descrevia tudo. 
Dias e semanas passaram-se. Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o 
banho dos dois homens, mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morreu 
pacificamente durante o sono, à noite. Entristecida, chamou os colegas para levarem o corpo. 
O outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela e a enfermeira ficou 
feliz em poder fazer-lhe esse pequeno favor. Depois de verificar que ele estava confortável deixou-o 
sozinho. 
Vagarosamente, pacientemente, ele apoiou-se nos cotovelos para conseguir olhar pela primeira vez 
pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Esticou-se ao máximo, lutou contra a 
dor para poder olhar através da janela, até que conseguiu fazê-lo. 
E deparou-se, surpreso, com... um muro branco. 
Confuso, perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe tantas coisas 
tão belas, todos os dias, se pela janela só se via um muro branco!? 
O outro homem era cego. Talvez só quisesse distrair e alegrar o companheiro com suas histórias. 
 
Há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independentemente de nossa situação 
atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando 
compartilhada, é ter o dobro de felicidade. Sempre que quiser sentir-se rico, conte as suas bênçãos... 
Hoje é um presente e é por isso que o chamamos assim. 
 
Lição de vida 
Uma mãe e um bebê camelo estavam por ali, à toa, quando derepente o bebê camelo perguntou: 
- Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas? 
- Claro! O que está incomodando o meu filhote? 
- Por que os camelos têm corcova? 
- Bem, meu filhinho, nos somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e 
por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água. 
- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas? 
- Filho, certamente elas são assim parta permitir caminhar no deserto. 
Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que 
qualquer um! - disse a mãe, toda orgulhosa. 
- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles 
atrapalham minha visão. 
- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para 
os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela 
areia e pelo vento do deserto! - disse a mãe com orgulho nos olhos. 
- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, 
as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger 
meus olhos do deserto.... Então que diabos estamos fazendo aqui no 
Zoológico? 
Moral da história: 
"Habilidade, conhecimento, capacidade e experiência são úteis se você estiver no lugar certo". 
 
Os Sete Pecados Capitais 
Certo dia, um casal ao chegar do trabalho encontrou algumas pessoas dentro de sua casa. Achando 
que eram ladrões, marido e mulher ficaram assustados, mas um homem forte e saudável, com corpo 
de halterofilista disse: 
- Calma pessoal, nós somos velhos conhecidos e estamos em toda parte do mundo. 
- Mas quem são vocês? - pergunta a mulher. 
- Eu sou a Preguiça - responde o homem másculo. 
- Estamos aqui para que vocês escolham um de nós para sair definitivamente da vida de vocês. 
- Como pode você ser a preguiça se tem um corpo de atleta que vive malhando e praticando 
esportes? - indagou a mulher. 
- A preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos, com ela ninguém 
pode chegar a ser um vencedor. 
Uma mulher velha curvada, com a pele muito enrugada, que mais parecia uma bruxa diz: 
- Eu, meus filhos, sou a Luxúria. 
- Não é possível! - diz o homem - Você não pode atrair ninguém com essa feiúra. 
- Não há feiúra para a luxúria, queridos. Sou velha porque existo há muito tempo entre os homens; 
sou capaz de destruir famílias inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos até a morte. 
Sou astuta e posso me disfarçar na mais bela mulher. 
E um mal-cheiroso homem, vestindo roupas maltrapilhas, que mais parecia um mendigo, diz: 
- Eu sou a Cobiça, por mim muitos já mataram, por mim muitos abandonaram famílias e pátria; sou 
tão antigo quanto a Luxúria, mas eu não dependo dela para existir. 
- E eu, sou a Gula - diz uma lindíssima mulher com um corpo escultural e cintura finíssima. 
Seus contornos eram perfeitos e tudo no corpo dela tinha harmonia de forma e movimentos. 
Assustam-se os donos da casa, e a mulher diz: 
- Sempre imaginei que a gula seria gorda. 
- Isso é o que vocês pensam! - responde ela. - Sou bela e atraente, porque se assim não fosse seria 
muito fácil livrarem-se de mim. 
Minha natureza é delicada, normalmente sou discreta, quem tem a mim não se apercebe, mostro-me 
sempre disposta a ajudar na busca da luxúria. 
Sentado em uma cadeira num canto da casa, um senhor, também velho, mas com o semblante 
bastante sereno, com voz doce e movimentos suaves, diz: 
- Eu sou a Ira. 
Alguns me conhecem como cólera. Tenho muitos milênios também. 
Não sou homem, nem mulher, assim como meus companheiros que estão aqui. 
- Ira? Parece mais o vovô que todos gostariam de ter! - diz a dona da casa. 
- E a grande maioria me tem! - responde o vovô. 
- Matam com crueldade, provocam brigas horríveis e destroem cidades quando me aproximo. 
Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim, posso estar em qualquer lugar e 
penetrar nas mais protegidas casas. Mostro-me calmo e sereno para mostrar-lhes que a Ira 
pode estar no aparentemente manso. Posso também ficar contido no íntimo das pessoas sem me 
manifestar, provocando úlceras, câncer e as mais temíveis doenças. 
- Eu sou a Inveja. 
Faço parte da história do homem desde a sua criação, 
- diz uma jovem que ostentava uma coroa de ouro cravada de diamantes, usava braceletes de 
brilhantes e roupas de fino pano, assemelhando-se a uma princesa rica e poderosa. 
- Como inveja, se é rica e bonita e parece ter tudo o que deseja? 
- diz a mulher da casa. 
- Há os que são ricos, os que são poderosos, os que são famosos e os que não são nada disso, mas eu 
estou entre todos. 
A inveja surge pelo que não se tem e o que não se tem é a felicidade. Felicidade depende de amor, e 
isso é o que de mais carece a humanidade... Onde eu estou, está também a Tristeza. 
Enquanto os invasores se explicavam, um garoto, que aparentava cerca de cinco a seis anos, 
brincava pela casa. 
Sorridente e de aparência inocente, característica das crianças, sua face de delicados traços 
mostravam a plenitude da jovialidade, olhos vívidos... 
E você, garoto, o que faz junto a esses que parecem ser a personificação do mal? 
O garoto responde com um sorriso largo e olhar profundo: 
- Eu sou o Orgulho. 
- Orgulho? Mas você é apenas uma criança? 
Tão inocente como todas as outras. O semblante do garoto tomou um ar de seriedade que assustou o 
casal, e ele então diz: 
- O orgulho é como uma criança mesmo, mostra-se inocente e inofensivo, mas não se enganem, sou 
tão destrutível quanto todos aqui, quer brincar comigo? 
A Preguiça interrompe a conversa e diz: 
- Vocês devem escolher quem de nós sairá definitivamente de suas vidas. Queremos uma resposta. 
O homem da casa responde: 
- Por favor, dêem dez minutos para que possamos pensar. 
O casal se dirige para seu quarto e lá fazem várias considerações. 
Dez minutos depois retornam. 
- E então? - pergunta a Gula. 
- Queremos que o Orgulho saia de nossas vidas. 
O garoto olha com um olhar fulminante para o casal, pois 
queria continuar ali. 
Porém, respeitando a decisão dirige-se para a saída. 
Os outros, em silêncio, iam acompanhando o garoto quando 
o homem da casa pergunta: 
- Ei! Vocês vão embora também? 
O Menino, agora com ar severo e com a voz forte de um orador experiente, diz: 
- Escolheram que o Orgulho saísse de suas vidas e fizeram a melhor escolha. Porque onde não há 
orgulho, não há Preguiça, pois os preguiçosos são aqueles que se orgulham de nada 
fazer para viver ... não percebendo que na verdade vegetam. 
Onde não há orgulho não há luxúria, pois os luxuriosos têm orgulho de seus corpos e julgam-se 
merecedores. Onde não há orgulho, não há cobiça, pois os cobiçosos têm orgulho das migalhas que 
possuem, juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia, não percebendo que 
na verdade são instrumentos do dinheiro. 
Onde não há orgulho, não há gula, pois os gulosos se orgulham de suas condição e jamais admitem 
que o são, arrumam desculpas para justificar a gula, não percebendo que na verdade são marionetes 
dos desejos. 
Onde não há orgulho, não há ira, pois os irosos com facilidade destroem aqueles que, segundo o 
próprio julgamento, não são perfeitos, não percebendo que na verdade sua ira é 
resultado de suas próprias imperfeições. 
Onde não há orgulho, não há inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso 
alheio seja ele qual for; precisam constantemente superar os demais nas conquistas, não percebendo 
que na verdade são ferramentas da insegurança. Saíram todos sem olhar para trás, e, ao baterem a 
porta, um fulminante raio de luz invadiu o recinto. O casal desintegrou-se... Dizem que viraram 
Anjos! 
 
A Teia de Aranha e a Fé 
Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo.O 
homem,correndo,virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e no 
desespero elevou uma prece a Deus da seguinte maneira:-Deus Todo Poderoso fazei com que dois 
anjos venham do céu e tapem a entrada datrilha para que os bandidos não me matem. 
Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na 
entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha. A aranha começou a tecer uma teia na entrada da 
trilha. O homem se pôs a fazer outra oração cada vez mais angustiado: 
"Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha. Senhor,por favor,com tua mão poderosa coloca um 
muro forte na entrada desta trilha,para que os homens não possam entrar e me matar".Abriu os 
olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia. Estavam os 
malfeitores entrando na trilha,na qual ele se encontrava esperando apenas a morte,quando passaram 
em frente da trilha o homem escutou:-"vamos,entremos nesta trilha! 
-Não,não está vendo que tem até teia de aranha!? 
Ninguém deve ter entrado por aqui. Continuemos procurando nas próximas trilhas". 
A fé é crer no que não se vê,é ter esperança diante do impossível. Se pedes a Deus uma árvore Ele 
te dará em forma de semente. 
 
Amor Incondicional 
Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa depois de ter lutado no 
Vietnã. Ele ligou para seus pais em São Francisco: 
- Mãe, pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a pedir. Eu tenho um amigo que 
gostaria de trazer comigo. 
- Claro! Nós adoraríamos conhecê-lo!!! 
- Há algo que vocês precisam saber – continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido na luta; pisou 
em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu 
quero que ele venha morar conosco. 
- Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele 
morar. 
- Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco. 
- Filho, você não sabe o que está pedindo. 
- Alguém com tanta dificuldade seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e 
não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você 
deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo. 
Neste momento o filho bateu o telefone. 
Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, eles receberam 
um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um 
prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram 
levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. 
Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: 
O filho deles tinha apenas um braço e uma perna. 
 
Os pais, nesta história são como muitos de nós. 
Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos 
incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis. Dê preferência, ficamos longe destas e de outras 
que não são saudáveis, bonitas ou espertas como nós somos. Alguém que nos ama com um amor 
incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Precisamos aceitar as pessoas como elas 
são, e ajudar a todos a compreender aqueles que são diferentes de nós. 
Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. 
Você não sabe como ela acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este sentimento especial 
aflora e percebe que a Amizade é o presente mais precioso de Deus. Amigos são como jóias raras. 
Eles nos fazem sorrir e nos encorajam para o sucesso. Eles nos emprestam um ouvido, 
compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto... 
 
O cavalo e seu cavaleiro 
Era uma agradável manhã de primavera quando um jovem rico saiu para dar uma volta no seu novo 
cavalo. Infelizmente, embora não soubesse, ainda era quase selvagem. Assim que sentiu o cavaleiro 
sobre a sela, o animal pôs as orelhas para traz e disparou à toda pela pista calma. 
 
Em vão, o jovem cavaleiro tentou controlar sua montaria. O animal não obedecia. Tudo o que o 
homem podia fazer era lançar os braços ao redor do pescoço do animal e se segurar da melhor 
maneira possível. 
 
Onde você vai com tanta pressa? - gritou um amigo do cavaleiro, enquanto se punha em segurança 
numa vala. 
 
-- Como vou saber? - gritou o jovem, enquanto era levado. Não sou eu quem está no controle. É 
melhor perguntar ao cavalo. 
MORAL: Temos de saber ao certo quem está no comando. 
 
Pastel, Guaraná e Deus 
Um menino pequeno queria encontrar com Deus, e sabia que tinha um longo caminho pela frente. 
Encheu uma mochila com pastéis e guaraná e começou a caminhada. 
Andou umas 3 quadras e encontrou um velhinho sentando num banco da praça olhando os pássaros. 
Sentou-se junto dele e abriu a mochila. 
Ia tomar um gole de guaraná, quando olhou o velhinho e pensou se ele estaria com fome. Ofereceu-
lhe um pastel. O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino. Tinha um sorriso tão 
incrível que o menino quis vê-lo sorrir de novo. 
Ofereceu-lhe guaraná. Mais uma vez o velhinho aceitou e sorriu ao menino. O menino estava muito 
feliz! 
Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastel e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falarem 
um ao outro. 
No início da noite o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas antes de sair ele se 
voltou e deu um grande abraço no velhinho. 
O velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido. 
Quando o menino entrou em casa, a mãe, surpresa, pergunta, ao ver a felicidade estampada na face 
do filho: "O que fizeste hoje que te deixou tão feliz? 
Ele respondeu: "Passei a tarde com Deus" e acrescentou "Você sabe, ele tem o mais lindo sorriso 
que eu jamais vi!" 
Enquanto isso, o velhinho chega em casa radiante, e o filho pergunta: "Por onde estiveste, que 
chegas tão feliz?" 
Ele respondeu: "Comi pastéis e tomei guaraná no parque com Deus!" 
Antes que seu filho pudesse dizer algo ele falou: "Sabes, Ele é bem mais jovem do que eu 
pensava!!!" 
Nunca subestime a força de um sorriso, o poder de uma palavra, o valor de um ouvido de ouvir, 
de um honesto elogio, de um ato de carinho. Tudo isso pode fazer virar uma vida. Por medo de 
diminuir deixamos de crescer. Por medo de chorar deixamos de sorrir!!! 
 
O cão e seu reflexo 
Um cão estava se sentindo muito orgulhoso de si mesmo. Achara um enorme pedaço de carne e a 
levava na boca, pretendendo devorá-lo em paz em algum lugar. 
Ele chegou a um curso d´áqua e começou a cruzar a estreita ponte que o levava para o outro lado. 
De repente, parou e olhou para baixo. Na superfície da água, viu seu próprio reflexo brilhando. 
O cão não se deu conta que estava olhando para si mesmo. Julgou estar vendo outro cão com um 
pedaço de carne na boca. 
Opa! Aquele pedaço de carne é maior que o meu, pensou ele. Vou pegá-lo e correr. 
Dito e feito. Largou seu pedaço de carne para pegar o que estava na boca do outro cão. 
Naturalmente, seu pedaço caiu n’água e foi parar bem no fundo, deixando-o sem nada. 
MORAL: Quem tudo quer tudo perde. 
 
Trovador solitário 
Autor: Glauber Rogeris 
 
A muito tempo atrás em um reino distante havia um trovador, que recitava seus versos pelo ar 
enchendo de amor os corações apaixonados. 
Neste mesmo reino havia uma princesa que todos os dias aparecia na torre do castelo para ouvir 
seus lindos versos, ela parava e observava cada frase, e ele muito empolgado se enchia ainda mais 
de amor para criar seus versos. 
Um dia a audácia tomou conta do trovador e ele começou a conversar com a princesa e recitar seus 
versos somente para ela. Ele não cabia dentro de si de tanta felicidade, e ela sempre retribuindo com 
o brilho de seus olhos e a brancura de seus sorriso. Portanto, continuando nessa leva, eles se 
apaixonaram. 
Mas como toda história de reinos, castelos, e princesas, tinha que ter uma força maligna, para que o 
bem pudesse combater. Um bruxo que ao ver o amor da princesa e do trovador, se encheu de inveja 
e se aproximou do trovador e disse: 
- Olá trovador, como vai? 
- Vou bem, respondeu o trovador. 
- Vejo que você esta muito apaixonado pela princesa não é? 
- Sim, a amo com todasas forças de meu coração. 
- Mas sabe que ela tem um outro amor? Alguém por quem o coração dela bate mais forte? 
- O que? 
- É trovador, um cavaleiro das terras altas, todos sabem disso, você não? 
- Não, não pode ser verdade, mas o carinho, o beijo, os olhos, as palavras dela, não pode ser 
verdade. 
- É trovador, as coisas não são o que parecem ser, e ela sempre brincou com você, até te esnobou 
dizendo que era feio e pegajoso, me desculpe amigo, mas esse amor é impossível. 
Inconformado com aquela noticia, o trovador, saiu chorando daquele lugar e decidiu tirar 
satisfações com princesa, como pode alguém brincar assim com o sentimento dos outros. Caminhou 
até o castelo e não a encontrou, achou melhor deixar um bilhete. Pobre trovador deixou o ódio 
tomar conta de seu ser e começou a escrever as palavras mais duras, coisas que nunca tinha dito 
nem ao seu pior inimigo, naquele momento o trovador não estava apenas machucando a princesa ele 
estava machucando a si mesmo. 
Saiu do castelo e pôs-se a andar sem rumo como todo trovador, até que em dado momento ele se 
arrependeu, deveria ter perguntado sobre a infâmia antes de condenar quem ele tanto amava, logo 
voltou, mas ao chegar no castelo a surpresa foi desagradável do mesmo modo que no momento da 
falsa notícia o seu coração ficou ferido, o da princesa também ficou ferido, ao ler aquele bilhete, 
como pode um coelho se transformar em um dragão cheio de ódio. 
Ele procurou o perdão dela durante anos, ela até que o perdoou, mas os laços de amor que os unia 
nunca se reataram. 
Em um certo dia, numa linda festa da corte, eles se viram ele sozinho, ela com outro, ter aquela 
visão era como ter uma espada traspassando seu coração, o feriu profundamente. Daquele dia em 
diante teve a certeza de tê-la perdido. 
O nosso Trovador, agora recebia um sobrenome o de solitário, sim agora ele era o Trovador 
Solitário, de poemas tristes e rimas vazias, já que a sua fonte de inspiração havia secado. 
Bem, essa não é uma história como vemos cotidianamente, não teve final feliz, mas tem um grande 
fundo moral que nos ajuda a crescer, o de não julgar as pessoas sem antes consultá-las. 
E para surpresa de todos, isso não é um conto, mas sim alguns dias vividos em minha vida, 
adaptados nesse grande conto. 
Para minha princesa e eterno amor, volte pra mim e me tire o sobrenome de solitário. 
 
A Porta 
 
Yak Baba estava procurando o País dos Tolos. Depois de muitos meses perguntando a quantos 
transeuntes aparecem em seu caminho, alguém soube indicar-lhe a estrada e por ela ele seguiu. Ao 
entrar no País dos Tolos viu uma mulher carregando uma porta sobre as costas: 
 
- Por que fazes isto, mulher? - perguntou. 
 
- Porque hoje de manhã meu esposo, antes de ir para o trabalho, disse que havia deixado coisas 
valiosas em casa e que eu não deixasse passar ninguém pela porta. Por isso estou carregando a porta 
comigo; assim, ninguém pode passar. 
 
-Quer que eu lhe diga algo que tornará desnecessário levar esta porta a toda parte? - perguntou o 
dervixe Yak Baba. 
 
-De jeito nenhum - disse a mulher. - Só quero que me diga como fazer para que a porta não pese 
tanto... 
 
- Isto não posso - disse o dervixe. E cada qual seguiu seu caminho. 
 
(Do Mestre Sufi Murad Shami, falecido em 1719) 
 
A decisão é sua 
 
Existia, próximo a uma pequena cidade, uma casinha bem simples, no alto da serra, onde morava 
um velho, sábio, contador de histórias, uma pessoa querida e respeitada por todos que viviam 
naquela região. 
Certo dia, um grupo de jovens travessos, sonhadores e com energia transbordando, tiveram uma 
brilhante idéia: 
- Hoje, nós vamos desbancar aquele velho! Vamos mostrar para ele que ele é capaz de errar... A 
gente pega uma borboleta, coloca entre as mãos, vai até ele e pergunta o que é que a gente tem nas 
mãos. Como ele é sábio, facilmente vai responder. Vamos perguntar, depois que ele acertar que é 
uma borboleta, se ela está viva ou morta. Se ele responder que está viva, a gente aperta a mão com 
força e mata a borboleta, em seguida, mostrando para ele que está morta; se responder que está 
morta, a gente abre a mão e ela sai voando. Dessa vez o sábio não vai saber a resposta! 
E assim fizeram. Pegaram uma borboleta no campo florido e dirigiram-se, eufóricos, até a casa do 
velho. Aproximaram-se, todos contentes, e foram perguntando, já subestimando a capacidade do 
velho homem. 
- O que é que a gente tem aqui entre as mãos? 
Ele olhou... olhou..., observou bastante e respondeu: 
- Uma borboleta. 
- Muito bem! Acertou. Agora, diga pra nós se esta borboleta está viva ou morta? 
Olhando bem nos olhos de cada um dos adolescentes, calmamente o sábio sorriu e respondeu: 
- Depende de vocês... A vida ou a morte dessa borboleta está nas suas mãos. 
 
A PARÁBOLA DA ROSA 
 
Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que ela 
desabrochasse, ele a examinou. 
Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou, Como pode 
uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados? 
Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e, antes que estivesse pronta para 
desabrochar, ela morreu. 
Assim é com muitas pessoas. 
Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em 
meio aos espinhos de nossas faltas. 
Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos. 
Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós nos recusamos a 
regar o bem dentro de nós, e, conseqüentemente, isso morre. 
Nós nunca percebemos o nosso potencial. 
Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas; 
Alguém mais deve mostrá-la a elas. 
Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos 
espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. 
Esta é a característica do amor -- olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas. 
Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajuda-a a perceber 
que ela pode superar suas aparentes imperfeições. 
Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, Elas superarão seus próprios espinhos. 
Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes. 
 
O porco e o cavalo. 
Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o 
seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-
lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário: - Bem, seu cavalo está com uma 
virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não 
esteja melhor, será necessário sacrificá-lo. Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No 
dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: - 
Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado! No segundo dia, deram o medicamento e 
foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: - Vamos lá amigão, levanta senão você vai 
morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa! Um, dois, três. No terceiro dia deram o 
medicamento e o veterinário disse: - Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose 
pode contaminar os outros cavalos. Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: 
- Cara é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, 
três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Você 
venceu, Campeão! Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou: - 
Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa..."Vamos matar o porco!" 
Ponto de reflexão: Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho. Ninguém percebe, quem 
é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. "Saber viver sem ser reconhecido é uma arte." " Se 
algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se: Amadores 
construíram a Arcade No é e profissionais, o Titanic." Procure ser uma pessoa de valor, em vez de 
ser uma pessoa de sucesso. 
 
A Cruz 
Certa vez, um homem cheio de fé cristã fez um pedido e prometeu que carregaria uma cruz sobre os 
ombros, até a cidade mais próxima, para que o pedido fosse atendido. 
Pois bem, nosso personagem fez sua cruz e iniciou sua jornada. 
Aproximadamente na metade de seu trajeto, em um pequeno vilarejo, ele já sem forças e com os 
ombros quase sangrando, avistou uma pequena fábrica de cruzes e perguntou ao proprietário: 
-"O senhor trabalha com troca?" 
O fabricante sem pensar respondeu: 
-"Sim, trabalho." 
O cristão : 
- "Então vou 'experimentar' algumas, pois já não estou agüentando o peso da minha..." 
Passado um bom tempo "experimentando" cruzes e mais cruzes (pois uma era muito grande, outra 
muito pesada, outra muito pequena...), o cristão grita: 
-"Achei ! Finalmente encontrei uma cruz na medida certa ! 
Quanto lhe devo meu nobre amigo? 
O fabricante com um pequeno sorriso, suavemente responde: 
- "Você não me deve nada meu amigo...", já sendo interrompido pelo cristão, ainda eufórico: 
- "Como não devo, o senhor teve trabalho e tenho que remunerá-lo por isso!" 
O fabricante ainda com o sorriso em seu rosto: 
- "Amigo, cada um tem a sua cruz a ser carregada e Deus sabe bem o peso que cada uma deve ter." 
O cristão: 
 
-"Não estou lhe entendendo..." 
O fabricante: 
- "É simples: quando você começou a experimentar as cruzes, você deixou de lado a sua e no meio 
a bagunça feita em meu estabelecimento, você optou por esta cruz que é simplesmente a mesma que 
entrou apoiada em seus ombros..." 
 
Como consertar o Mundo - Gilberto Cotrin 
Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de 
melhorá-lo. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas. 
Certo dia,seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. 
O cientista, nervoso pela interrupção, insistiu para que o filho fosse brincar em outro lugar. 
Vendo que seria impossível de movê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com 
o objetivo de distrair sua atenção. 
De repente deparou-se com o mapa do mundo, e pensou; é isto. 
Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita 
adesiva,o entregou ao filho dizendo; 
- Você gosta de quebra-cabeças, não é ? Então vou dar-lhe o mundo para consertar. 
Aqui está o mundo, todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho. Faça tudo sozinho. 
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do 
filho, que o chamava calmamente... 
- Papai, papai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho. 
A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível , na sua idade ter 
conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. 
Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de 
uma criança. 
Para sua surpresa,o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos 
lugares. Como seria possível? 
Como o menino havia sido capaz? 
- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu? 
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi 
que do outro lado havia a figura de um homem. 
Quando você me deu o mundo para consertar, eu até tentei, mas não consegui. Foi então que me 
lembrei do homem. 
Então, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu já conheço bem. 
Quando consegui consertar o homem, virei do outro lado e vi que dessa forma eu havia consertado 
o mundo. 
Para consertar o mundo, primeiro teremos que consertar o homem... 
 
 
Escolha da águia 
A Águia é a ave de maior longevidade, podendo chegar aos 70 anos. 
De maior envergadura de asas pois abertas podem chagar a 86cm de comprimento; sua visão é de 
trezentos graus, quase o dobro do humano. 
Com uma membrana nictante é o único ser que pode olhar direto para o Sol; na forte tempestade 
não se esconde nem tenta inutilmente enfrentá-la, mas voa acima dela; fiel a uma única 
companheira ,nunca em bandos mas sempre sozinha e altaneira, caçadora, guerreira e corajosa, 
imponente, bela e preciosa no voar e no ataque. 
Mas vamos ao mais fascinante: 
Aos 40 anos suas unhas estão compridas e flexíveis e não conseguem mais segurar suas presas, seu 
bico se encurva e não morde mais com força, suas asas pesadas e envelhecidas dificultam o seu vôo. 
Só há dois caminhos: 
Deixar-se morrer ou renovar-se num doloroso e longo processo de 5 meses. 
Ela voa para o ninho num paredão no alto da montanha, fica protegida, mas só poderá sair se 
novamente for capaz de voar. 
Lá suporta corajosamente a dor. 
Ela bate o bico velho contra a pedra até arrancá-lo, espera nascer um novo bico e com ele 
novamente suportando a dor, arranca as velhas unhas, novamente espera que nasçam novas unhas e 
com elas arranca as velhas penas. 
Após 5 meses com novas asas, se lançará no vôo da Vitória e Renovação e viverá mais 30 anos. 
Aos 40 anos renascerá para mais 30 anos, totalizando 70 anos. 
Muitas pessoas vivem em constantes brigas e lamentos, vidas de ressentimentos e medo, sem 
coragem e força para o ritual da renovação do renascimento. 
Destrua o bico do ressentimento, arranque as unhas da agressividade, retire as penas do medo que te 
impedem de voar; a decisão é só tua!!! 
Vai viver como Urubu que se alimenta do podre do passado, do que está morto, ou vai voar livre 
acima da tempestade, recebendo a luz do sol como a Águia!!! 
Decida pela vida. 
Voe... 
 
Eu posso fazer mais que isso... 
A mãe, com apenas 26 anos, parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava morrendo 
de leucemia. Embora o coração dela estivesse pleno de tristeza e angustia, ela também tinha um 
forte sentimento de determinação. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e 
realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal. Mas, 
mesmo assim, ela ainda queria que o sonho de seu filho se transformasse realidade. Ela tomou a 
mão de seu filho e perguntou: 
- "Billy, você alguma vez já pensou o que você gostaria de ser quando crescer? Você já sonhou o 
que gostaria de fazer com sua vida?" 
- "Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro quando eu crescer." A mãe sorriu e disse: " Vamos ver 
se podemos transformar esse sonho em realidade." Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo 
de bombeiros local, na cidade de Phoenix, Arizona, onde se encontrou com um bombeiro de enorme 
coração, chamado Bob. Ela explicou a situação de seu filho, seu último desejo e perguntou se seria 
possível dar ao seu filhinho de seis anos uma volta no carro dos bombeiros em torno do quarteirão. 
O bombeiro Bob disse: 
- "Veja, NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com seu filho pronto as sete 
horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós o faremos um bombeiro honorário por todo o dia. Ele 
poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio!". "E se você 
nos der as medidas dele, nos conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapéu, com o 
emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Eles são 
todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos eles rapidamente." Três dias depois, o 
bombeiro Bob pegou o garoto, vestiu-o em seu uniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do 
hospital até o caminhão dos bombeiros. Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi 
levado até o quartel central. Ele estava no céu. Ocorreram três chamados naquele dia na cidade de 
Phoenix e Billy acompanhou todos os três. Em cada chamada ele foi em veículos diferentes: no 
caminhão tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do corpo de bombeiros. 
Ele também foi filmado pelo programa de televisão local. Tendo seu sonho realizado, todo o amor e 
atenção que foram dispensadas a ele acabaram

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