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Apostila Direitos Humanos 2

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Direitos humanos: Uma declaração universal
Modulo 2 Direitos civis.
1. A Primeira Geração De Direitos Humanos: Os Direitos Civis
A Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH) de 1948 é considerada o principal marco de surgimento dos Direitos Humanos no plano internacional. O documento, assinado por dezenas de países no âmbito das Organização das Nações Unidas (ONU), representou o compromisso da comunidade internacional de promover a paz e a proteção do ser humano, após o massacre de milhões de pessoas pela Segunda Guerra Mundial.
Mas, antes mesmo da DUDH, as revoluções liberais do fim do século dezoito – a Revolução Americana de 1776 (também conhecida como a Guerra de Independência dos Estados Unidos) e a Revolução Francesa de 1789 – são apontadas como os acontecimentos históricos responsáveis pela primeira elaboração de documentos que asseguraram direitos dos indivíduos em oposição ao poder arbitrário das monarquias, que marcava fortemente a organização das sociedades naquele momento histórico.
Os revolucionários americanos firmaram o documento “A Declaração de Independência dos Estados Unidos da América” que ressaltava a igualdade entre os homens (no caso, entre os homens da então colônia e da Coroa inglesa) e o direito à liberdade:
“(...) Consideramos estas verdades como auto evidentes, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes são vida, liberdade e busca da felicidade”.
Já a Revolução Francesa pôs fim à Monarquia Absolutista do rei Luís XVI e marcou uma nova era de direitos dos indivíduos frente ao Estado, registrados na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão:
“Os representantes do povo francês, reunidos em Assembleia Nacional, considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos governos, resolveram expor, em uma declaração solene, os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que essa declaração, constantemente presente junto a todos os membros do corpo social, lembre-lhes permanentemente seus direitos e deveres; a fim de que os atos do poder legislativo e do poder executivo, podendo ser, a todo instante, comparados ao objetivo de qualquer instituição política, sejam por isso mais respeitados; a fim de que as reivindicações dos cidadãos, doravante fundadas em princípios simples e incontestáveis, estejam sempre voltadas para a preservação da Constituição e para a felicidade geral.”
Em razão disso, a Assembleia Nacional reconhece e declara, na presença e sob a égide do Ser Supremo, os seguintes direitos do homem e do cidadão:
Art.1.º - Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem ter como fundamento a utilidade comum.
Art. 2.º - A finalidade de toda associação política é a preservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a prosperidade, a segurança e a resistência à opressão.
Art. 3.º - O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.
Art. 4.º - A liberdade consiste em poder fazer tudo o que não prejudique o próximo: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites só podem ser determinados pela lei. (...)
Íntegra da declaração em: https://br.ambafrance.org/A-Declaracao-dos-Direitos-do-Homem-e-do-Cidadao
Essas revoluções criaram mecanismos para que a sociedade pudesse enfrentar os problemas advindos da profunda desigualdade e da ausência de liberdades para os indivíduos, na medida em que delas surge um grupo de direitos organizados para cada indivíduo: direito à vida, à igualdade, à liberdade, à propriedade, à segurança, ao sigilo das correspondências, à inviolabilidade de seu domicílio, a apenas ser punido nos termos previstos em lei, etc. Estabelecia-se, então, que os indivíduos tinham direitos e que todo e qualquer indivíduo, de qualquer grupo social, tinha os mesmos direitos, quebrando-se a organização social baseada na existência de grupos privilegiados, por um lado, e de grupos sem privilégio algum, por outro lado
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A esse conjunto de direitos é dado o nome de direitos civis e são considerados direitos humanos de primeira geração.
=====================================================================
2. Os Direitos Civis e a Declaração Universal De Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos traz, em seus primeiros artigos, um conjunto de direitos que podemos classificar como direitos civis, ou os Direitos Humanos de primeira geração. Representa o compromisso dos países que assinaram a Declaração em respeitar, promover e defender as liberdades individuais de todos os seres humanos. Nesta seção, estudaremos esses direitos: i) vida, liberdade e segurança pessoal; ii) proibição à tortura e escravidão e iii) a igualdade perante a lei e respeito à legalidade.
 2.1. Os Direitos à Vida, Liberdade e Segurança Pessoal
Já em seus primeiros artigos, a Declaração Universal prevê os direitos à liberdade e à igualdade para todos os seres humanos desde o seu nascimento:
Artigo 1 
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.
Artigo 2 
1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
Artigo 3 
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
A Declaração ressalta, ainda, que todos os seres humanos são dotados de razão e consciência: trata-se de uma previsão importante considerando que a Humanidade sofria as consequências da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e do extermínio massivo de judeus, ciganos, homossexuais e pessoas com deficiência pelo regime nazista alemão, sob a alegação de criação de uma “raça pura” e pela completa desconsideração da condição de ser humano daqueles indivíduos. O espírito de fraternidade evocado pela Declaração reforça a noção de igualdade entre todos os seres humanos, e por isso a importância de sua proteção.
A previsão do artigo 2º da DUDH – inexistência de distinção entre as pessoas por conta de sua raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição e também da condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa – amplia o conteúdo do direito à igualdade, dando-lhe caráter material, ao indicar que os indivíduos não podem sofrer prejuízos por terem raça, sexo ou língua, por exemplo, diferente dos demais.  
2.2. A proibição à tortura e escravidão
O direito à vida e à liberdade previsto nos artigos primeiro ao terceiro da Declaração Universal ganham proteções específicas com a proibição da escrivão e tortura:
Artigo 4 
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.
Artigo 5 
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
Há indícios de que a escravidão é praticada desde as primeiras civilizações. Entre os séculos quinze e dezenove, de 10 a 12,5 milhões de pessoas foram trazidas da África para as Américas em condiçõesprecárias. Tão precárias que a metade dos escravos embarcados chegava morta ao destino. Transformados na prática em objetos, perdiam família, raízes e eram submetidos a castigos extremamente cruéis. Apesar de ter raízes antigas na história da humanidade, a escravidão existe ainda hoje em muitas formas. Tráfico de seres humanos, servidão por dívida e trabalho doméstico forçado são apenas alguns exemplos.
A Declaração Universal também prevê expressamente a proibição da tortura e ainda a tratamentos cruéis, desumanos e degradantes a todos os seres humanos. 
A tortura se configura por qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais são infligidos intencionalmente a uma pessoa, para:
Obter, da pessoa ou de terceiros, informações ou confissões;
Castigar uma pessoa por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido, ou seja, suspeita de ter cometido;
Intimidar ou coagir uma pessoa ou outras pessoas.
A tortura também ocorre por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza e quando as dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou aquiescência. 
Apesar de ser absolutamente proibida, a tortura ainda acontece em todo o mundo:
“Apesar do impressionante quadro jurídico e institucional estabelecido para impedir a tortura, ela continua sendo uma prática amplamente tolerada e até utilizada pelos governos, e a impunidade dos seus perpetradores persiste”. 
Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas de 2007 a 2016.
Em 26 de junho é comemorado o Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1997, sendo realizada no mesmo dia em que foi assinada por diversos países a Convenção contra a Tortura, criada em 26 de junho de 1987. O objetivo da data é, além de apoiar as vítimas dessa repulsiva prática, combater a execução de atos de tortura por parte dos órgãos repressivos dos Estados. 
2.3. Igualdade perante a lei e respeito à legalidade
Além de garantir o direito à liberdade e igualdade a todos os seres humanos, com a proteção à vida (proibindo expressamente a escravidão e a tortura), a Declaração Universal também estabeleceu um grupo de direitos para garantir a proteção judicial dos indivíduos quando houver violação a seus direitos e o respeito à legalidade pela proibição de prisões arbitrárias e a presunção da inocência.
Artigo 7 
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. 
Artigo 8 
Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. 
Artigo 9 
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. 
Artigo 10 
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir seus direitos e deveres ou fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. 
Artigo 11 
1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. 
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte de que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
A igualdade perante a lei, sem qualquer discriminação (artigo 7 da Declaração) significa que todos os indivíduos devem receber o mesmo tratamento. Esse conceito contém dois tipos de igualdade – a igualdade formal e a igualdade material.
[Imagem IGUALDADE]
A igualdade formal é aquela na qual as leis e o Estado tratam todos os indivíduos como se estivessem na mesma posição social, política, econômica, vivendo desde sempre nas mesmas condições e com acesso a oportunidades iguais.
A igualdade material é a proteção da lei e pelo Estado àquelas pessoas que se encontrem em situação de vulnerabilidade social maior e por isso têm direito a proteções específicas para ter acesso a mais oportunidades. As políticas de ações afirmativas como as cotas racionais e econômicas de acesso ao ensino superior gratuito são exemplos de promoção desse tipo de igualdade.
3. Os Direitos Civis Da Declaração Universal e a Constituição Federal De 1988
Os direitos civis da Declaração Universal também estão garantidos na Constituição Federal de 1988, tamanha a sua importância.
Já no artigo 1º da Constituição, está previsto que a República Federativa do Brasil tem como fundamentos, entre outros, a cidadania e a dignidade da pessoa humana: 
Clique no item abaixo para acessar a Legislação
Dando sequência, o artigo 3º da Constituição estabelece que tem, entre seus objetivos fundamentais, a promoção do bem de todos sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade ou origem:
Clique no item abaixo para acessar a Legislação
O artigo 5º da Constituição que prevê os direitos e garantias fundamentais de todos os cidadãos tem conteúdo muito semelhante aos direitos à vida, liberdade e segurança pessoal, igualdade perante à lei e respeito à legalidade. Vejamos: 
	Declaração Universal dos Direitos Humanos
	Constituição Federal de 1988
	Direitos à vida, liberdade e segurança pessoal
	Artigo 1 
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. 
Artigo 3 
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal 
	Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
	Direito à igualdade 
	Artigo 7 
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. 
	Artigo 5º (...) 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição
	Proibição da tortura
	Artigo 5 
Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante 
	Artigo 5º (...) 
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante
	Proteção judicial
	Artigo 8 
Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.
	Artigo 5º (...) 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
	 Respeito à legalidade
	Artigo 9 
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. 
Artigo 10 
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir seus direitos e deveres ou fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. 
Artigo 11 
1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. 
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte de que aquelaque, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
	Artigo 5º (...) 
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; 
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; 
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; 
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
Em resumo, os direitos civis firmados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948 também serviram de fundamento para as garantias fundamentais estabelecidas pela Constituição Federal do Brasil, cerca de quarenta anos depois, em 1988. Os conteúdos principais do respeito à vida, liberdade, segurança pessoal, igualdade, proteção judicial e respeito à legalidade se repetem porque protegem todos os indivíduos contra arbitrariedades do Estado. Por isso, quando falamos em Direitos Humanos, também estamos tratando de Direitos Fundamentais e vice-versa. 
exercício
1- Complete as lacunas a seguir com uma das opções apresentadas:
A Declaração Universal de Direitos Humanos representa o principal marco de surgimento dos Direitos Humanos no mundo, mas não foi o primeiro documento a assegurar direitos às pessoas contra o uso do poder arbitrário pelos governantes. A Resposta
 , fruto da Revolução Francesa de 1789, já previa que os homens nascem e são livres e iguais em direitos 
2- Julgue o item a seguir como verdadeiro ou falso.
Os direitos civis são considerados os Direitos Humanos de primeira geração e surgiram para proteger um grupo específico de indivíduos, que se tornaram cidadãos especiais para a Monarquia.
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso 
3- Julgue o item a seguir como verdadeiro ou falso.
A escravidão, proibida pela Declaração Universal de Direitos Humanos em seu artigo 4, persiste atualmente em diversas formas como o trabalho doméstico forçado e o tráfico de seres humanos. 
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
Falso
4- Relacione os direitos previstos na Declaração Universal de Direitos Humanos com as situações que descrevem violações de direitos:
	- Três peritos independentes junto das Nações Unidas manifestaram a sua séria preocupação em face das informações segundo as quais os defensores de direitos humanos detidos no Irã foram submetidos a métodos de interrogatório agressivos para obter confissões utilizadas contra eles perante os tribunais revolucionários. Os acusados são, nomeadamente, advogados, jornalistas e defensores de direitos humanos bem como membros da oposição, que saíram à rua para protestar contra a maneira como decorreram as eleições presidenciais no país.
	Resposta 1
	- “Vivemos num mundo dominado por homens, numa cultura dominada pelos homens. E isto é verdade em governos, administrações públicas, no setor privado, mas também em organizações internacionais como a ONU. Portanto, a questão central para a igualdade de gênero é uma questão de poder. E é por isso que o empoderamento das mulheres é o nosso objetivo mais importante.” Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. 
	Resposta 2
	- A relatora especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos na Eritreia condenou a prisão e detenção arbitrária de centenas de pessoas que desafiaram as restrições do governo em uma escola e expressou preocupação quanto à continuação das violações de direitos humanos em todo o país.
	Resposta 3
	- As Nações Unidas estão levando a luta contra o tráfico de pessoas para o setor aéreo por meio de seu órgão de direitos humanos e da Organização Internacional da Aviação Civil (OACI), que estão finalizando um guia com diretrizes que podem ajudar funcionários de companhias aéreas a identificar e denunciar esse crime.
	Resposta 4
	- O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU número 16 diz: “Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis”. 
	
5- Julgue o item a seguir como verdadeiro ou falso.
Os Direitos Humanos previstos na Declaração Universal e as garantias fundamentais do artigo 5º da Constituição Federal de 1988 têm conteúdo semelhante. Por isso, podemos afirmar que, quando tratamos de Direitos Humanos e direitos fundamentais, estamos abordando os mesmos direitos de proteção à liberdade, igualdade, vida e segurança
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
Falso

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