PROCESSO CIVIL 1

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PROCESSO CIVIL 1
SEGUNDA CHAMADA E FINAL
PROCESSO E PROCEDIMENTO
PROCESSO É UM CONJUNTO DE ATOS ORDENADOS (PROCEDIMENTO) QUE TEM POR FINALIDADE FORMAR O CONHECIMENTO DO JUIZ PARA QUE ELE POSSA PRESTAR A ATIVIDADE JURISDICIONAL.
EXISTEM TRÊS TIPOS DE ESPÉCIES DE PROCESSO: CONHECIMENTO, EXECUÇÃO E O CAUTELAR (O PROCESSO CAUTELAR SÓ ERA PREVISTO NO CPC/73, NO NCPC ELE NÃO É ADMITIDO).
O PROCESSO DE CONHECIMENTO TUDO SE DIRIGE A AQUISIÇÃO DA SENTENÇA, ATO EM QUE O JUIZ DÁ RAZÃO A UMA OU OUTRA PARTE.
PARA UM JUIZ PROFERIR SENTENÇA ELE TEM QUE ANALISAR TODAS AS PROVAS E ALEGAÇÕES DE AMBAS AS PARTES.
JÁ NO PROCESSO DE EXECUÇÃO NADA É JULGADO, O SEU OBJETIVO É UNICAMENTE A SATISFAÇÃO DO CRÉDITO.
A SENTENÇA DO PROCESSO DE EXECUÇÃO É SIMPLES, O QUE IMPORTA É A EXTIÇÃO DO PROCESSO (ART.924)
A TUTELA ANTECIPADA TEM NATUREZA SATISFATÓRIA, ONDE ELA ANTECIPA O PROPRIO DIREITO.
JÁ A MEDIDA CAUTELAR TEM NATUREZA ASSECUTÓRIA, VISA GARANTIR A EFETIVIDADE DO PROCESSO PRINCIPAL.
PROCEDIMENTO É A ORDEM LÓGICA E CRONOLOGICA COM QUE OS ATOS PROCESSUAIS SÃO PRATICADOS NO PROCESSO O PROCEDIMENTO COMUM É O MAIS COMPLETO, NELE OCORRE A MAIORIA DAS DEMANDAS, E AINDA ATUA COMO FONTE SUBSIDIARIA DE NORMATIZAÇÃO DO RITO ESPECIAL E SUMARISSIMO.
O PROCEDIMENTO COMUM SE DIVIDE EM 5 FASES:
FASE POSTULATÓRIA
FASE SANEADORA
FASE PROBATÓRA OU INSTRUTÓRIA
FASE DECISÓRIA
FASE RECURSAL
AS FASES SÃO INTERLIGADAS, ELAS NÃO SÃO ISOLADAS.
FASE POSTULATÓRIA
FORMALMENTE SE INICIA COM A PROPOSITURA DA AÇÃO, ATRAVES DA PETIÇÃO INICIAL, QUE É A FORMA LEGAL DE PROVOCAR A JURISDIÇÃO (ART.2º) E VAI ATÉ O ESGOTAMENTO DO PRAZO PARA A APRESENTAÇÃO DE RESPOSTA DO RÉU.
FASE SANEADORA
É A FASE QUE INICIA APÓS O PRAZO DE ESCOAMENTO DA RESPOSTA DO RÉU, EM QUE O JUIZ DEIXA O PROCESSO APTO PARA PROFERIR A DECISÃO.
NESSA FASE TAMBÉM PODE AS PARTES ESPECIFICAR AS PROVAS E A OITIVA DE TESTEMUNHAS E DESIGNAR A AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO.
FASE PROBATÓRIA OU INSTRUTÓRIA
É A FASE DE INSTRUÇÃO DE PROVAS, VEM LOGO APÓS DO SANEAMENTO, NESSA ETAPA AS PARTES DEVEM PROVAR SUAS ALEGAÇÕES (ART.373) ALGUNS MEIOS DE PROVAS ADMITIDAS SÃO: 
CONFISSÃO
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISAS
TESTEMUNHAL
PERICIAL E INSPEÇÃO JUDICIAL
A PROVA EMPRESTADA É ADMITIDA E PODE SER ALEGADA NESTA FASE
ENTRE OUTRAS ADMITIDAS PELO NOVEL CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
LEMBRANDO QUE AS PROVAS JÁ PODEM SER ESPECIFICADAS NA FASE DE SANEAMENTO.
FASE DECISÓRIA 
É A FASE SEGUINTE A INSTRUTÓRIA, CARACTERIZA PELA PROLAÇÃO DA SENTENÇA QUE PODE SER NA AUDIENCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, QUANDO A INSTRUÇÃO DO FEITO DEMANDAR PROVA ORAL EM AUDIENCIA (ART.366) 
OBS: O JUIZ TEM 30 DIAS PARA PROFERIR A SENTENÇA DEPOIS DAS ALEGAÇÕES FINAIS, CASO ELE NÃO PROFIRA EM AUDIENCIA.
SEM A NECESSIDADE DE PROVA ORAL EM AUDIENCIA, A SENTENÇA VIRÁ APÓS A MANIFESTAÇÃO DAS PARTES SOBRE A PROVA ACOLHIDA, INDEPENDENTE DE AUDIENCIA.
FASE RECURSAL
ANTES DE EXPLICAR O QUE ELA É, TEMOS QUE SABER QUE ESSA É A FASE ONDE SE ENCERRA A JURISDIÇÃO DE PRIMEIRO GRAU COM A PROLAÇÃO DA SENTENÇA, CASO AS PARTES NÃO CONCORDEM COM A SENTENÇA IRÃO RECORRER AO SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO, COM RECURSOS DE APELAÇÃO, AGRAVOS DE INSTRUMENTO, ENTRE OUTROS, MAIS NÃO SIGNIFICA QUE RECORRER AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA SEJA SOMENTE EM SEGUNDO GRAU DE JURISÇÃO, POIS PODER HAVER PRIMEIRO GRAU NO TJ, SE ESTE FOR COMPETENTE.
	
DA FORMAÇÃO DO PROCESSO
O PROCESSO NASCE COM A PROPOSITURA DA DEMANDA, QUANDO UM ADVOGADO DÁ ENTRADA NA P.I (PETIÇÃO INICIAL) NESTE MOMENTO A DEMANDA NASCE.
É CONSIDERADA PROPOSTA A DEMANDA ASSIM QUE A P.I É PROTOCOLADA (ART.312)
A FASE QUE INICIA A FORMAÇÃO DO PROCESSO É A FASE POSTULATÓRIA.
ESSA FASE É O ESPAÇO PROCEDIMENTAL QUE VAI DESDE A P.I ATÉ A APRESENTAÇÃO DE RESPOSTA DO RÉU.
É JUSTAMENTE NESSA FASE QUE O AUTOR MOSTRA SEUS ARGUMENTOS E FAZ SEUS PEDIDOS.
TANTO NA P.I QUE O AUTOR FORMULA, QUANTO NA RESPOSTA DO RÉU (CONTESTAÇÃO, EXCEÇÃO E RECONVEÇÃO), EXISTE A FORMULAÇÃO DE PEDIDOS, AINDA QUE DE NATUREZA PROCESSUAL.
PARA SE FAZER UMA P.I SE PRECISA PREENCHER ALGUNS REQUISITOS PARA QUE A MESMA SEJA ACEITA, SÃO ELES:
O JUIZO A QUE COMPETE
OS NOMES E SOBRENOMES, O ESTADO CIVIL (INFORMAR SE HOUVER UNIÃO ESTAVEL), A PROFISSÃO, O CPF E RG OU CNPJ SE FOR P.J ENDEREÇO ELETRONICO (DO ADVOGADO OU PESSOA AUTORIZADA), O DOMICILIO EM QUE RESIDE AUTOR E RÉU.
OS FATOS E FUNDAMENTOS E INCLUSIVE OS PEDIDOS
VALOR DA CAUSA (TODA P.I TEM QUE TRAZER O VALOR DA CAUSA, MAIS EXISTE SUAS EXCEÇÕES COMO NOS CASOS DE ALVARÁ, MAIS MESMO ASSIM NA HORA DE DISTRIBUIR ELETRONICAMENTE TERÁ QUE POSSUIR O VALOR DA CAUSA
AS PROVAS QUE O AUTOR PRETENDE DEMOSNTRAR A VERDADE DOS FATOS ALEGADOS (COMO A INCLUSÃO DO NOME NO SPC/SERASA, ELE NA PROPRIA P.I JÁ PODE MOSTRAR AS FATURAS PAGAS E A INCLUSÃO INDEVIDA NO ORGAO DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO, SEM QUE ESPERE O DESPACHO DO JUIZ PEDINDO PARA ESPECIFICAR AS PROVAS)
A OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU NÃO DA AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO (PODE O AUTOR LOGO DE CARA DIZER QUE NÃO QUER A AUDIENCIA DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO)
CASO O AUTOR NÃO SAIBA TODO O NOME DO RÉU OU SEU ENDEREÇO NA P.I PODERÁ REQUERER AO JUIZ AS DILIGENCIAS NECESSARIAS A SUA OBTENÇÃO
A P.I NÃO SERÁ INDEFIRIDA SE FALTAR ALGUMAS INFORMAÇÃO DO RÉU, DESDE QUE SEJA POSSIVEL A SUA CITAÇÃO.
TODOS ESSES ITENS DESCRITOS ACIMA PODERÃO SER MELHORES VISUALIZADOS NO ATR. 319 DO NCPC.
UMA COISA MUITO IMPORTANTE QUE SE DEVE SABER SOBRE A P.I É QUE ELA NÃO PODE SER FORMULADA E NEM ASSINADA POR QUALQUER PESSOA, SOMENTE POR PESSOAS QUE TENHAM CAPACIDADE POSTULATÓRIA, COMO UM DEFENSOR PUBLICO, MINISTERIO PUBLICO E UM ADVOGADO DEVIDAMENTE INSCRITO NA OAB.
SOBRE OS FATOS E FUNDAMENTOS DO PEDIDO, ISTO NADA MAIS É QUE A HISTORIA QUE O AUTOR IRA CONTAR PARA SEU ADVOGADO EM ORDEM CRONOLOGICA, OU SEJA, EM ORDEM DE ACONTECIMENTO.
ELA PODE SER DIVIDIDAS EM DUAS:
CAUSA REMOTA DE PEDIR 
CAUSA PROXIMA
A CAUSA REMOTA DE PEDIR É AQUELA EM QUE HÁ RELAÇÃO JURIDICA ORIGINAL ENTRE AS PARTES DO PROCESSO, COMO POR EXEMPLO UM PEDIDO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE.
JÁ A CAUSA PROXIMA É AQUELA ONDE O EVENTO VIOLADOR DO DIREITO DO AUTOR, ORIUNDO DA RELAÇÃO REMOTA NARRADA, POR EXEMPLO A POSSE.
NÃO HÁ NECESSIDADE DE ESPECIFICAR A NORMA JURIDICA, OU SEJA, NÃO É NECESSARIO SE COLOCAR OS ARTIGOS EM QUE ESTÃO SENDO BASEADOS, POIS O JULGADOR CONHECE DA LEI, A NÃO SER QUE SEJA UMA LEI MUNICIPAL OU DE OUTRO ESTADO, QUE O JULGADOR NÃO TENHA CONHECIMENTO, DEVERÁ SER COLOCADO A LEI E O INCISO EM QUE SE ESTA SE BASEANDO.
ACERCA DOS PEDIDOS ELES PODEM SER:
MEDIATOS 
IMEDIATOS
OS PEDIDOS IMEDIATOS SÃO OS PEDIDOS PROCESSUAIS, É A PRESTAÇÃO JURISDICIONAL QUE O AUTOR PRETENDE, OU SEJA AQUILO QUE O AUTOR DESEJA, A CONDENÇÃO O PAGAMENTO, ETC.
JÁ O PEDIDO MEDIATO SÃO OS MATERIAIS, É O BEM DA VIDA QUE SE ALMEJA, ESSE PEDIDO DEVE SER CERTO E DETERMINADO.
OS PEDIDOS CERTOS SÃO AQUELES EXPRESSOS COM CLAREZA, ESSES PEDIDOS SÃO QUALITATIVOS (AUTOR QUE PLEITEIA A CONDENAÇÃO EM PERDAS E DANOS)
OBS: PEDIDOS INCERTOS LEVA A INEPCIA DA P.I.
JÁ O PEDIDO DETERMINADO É AQUELE QUE É INDIVIDUADO QUANTO O GÊNERO E A QUALIDADE, OU SEJA, ELE É QUANTITAVO.
HÁ A POSSIBILIDADE DE UM PEDIDO GENÉRICO, AQUELE QUE NÃO PODE SER DIVIDO OU CALCULADO AO TEMPO DO PROCESSO, COMO POR EXEMPLO, UMA VITIMA DE ATROPELAMENTO, O TRATAMENTO NÃO PODE SER CALCULADO AO MOMENTO DA AÇÃO.
NOS PEDIDOS GENERICOS A SENTEÇA PODE SER LIQUIDA (TRAZ VALOR CERTO DA CONDENAÇÃO) OU ILIQUITA (AQUELA QUE NÃO TRAZ VALOR FIXO A CONDENAÇÃO).
OS PEDIDOS CUMULADOS DEVEM TER ALGUMAS CARACTERISTICAS COMO:
SEREM COMPATIVEIS ENTRE SI
SEJA COMPETENTE PARA CONHECER DELES O MESMO JUIZO ( O JUIZ DEVE SER COMPETENTE PARA JULGAR OS PEDIDOS CUMULADOS)
SEJA ADEQUANDO PARA TODOS OS PEDIDOS O TIPO DE PROCEDIMENTO.
ESSAS CARACTERISTICAS ESTÃO NO ART. 327.
A CUMULAÇAO PODE SER DIVIDICA EM CULAÇÃO PROPRIA OU IMPROPRIA.
A CUMULAÇÃO PROPRIA PODE DIVIDIR EM SIMPLES OU SUCESSIVA.
A CUMULAÇÃO PROPRIA SIMPLES É AQUELA ONDE OS PEDIDOS SÃO INDEPENDENTES UNS DOS OUTROS E PODEM SER DEDUZIDAS EM PETIÇOES DIFERENTES, FICA A CRITERIO DOAUTOR COLOCAR TODAS NA MESMA PETIÇÃO.
JÁ A CULAMULAÇÃO PROPRIA SUCESSIVA É AQUELA QUANDO EXISTE UM VINCULO DE PRECEDENCIA LÓGICA ENTRE ELES, EM QUE UM PEDIDO SÓ SERÁ APRECIADOS SE O PRIMEIRO TIVER SIDO ACOLHIDO, OU SEJA, SE HOUVER DOIS OU MAIS PEDIDOS, TEM A NECESSIDADE DE O PRIMEIRO SER ACOLHIDO PARA QUE OS DEMAIS TAMBÉM SEJAM (EXEMPLO IVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE E PENSÃO ALIMENTICIA).
A CUMULAÇÃO IMPROPRIA PODE SER SUBSIDIARIA OU ALTERNATIVA.
A CUMULAÇÃO IMPROPRIA É CHAMADA ASSIM PORQUE PARA O SEGUNDO PEDIDO SER ACEITO O PRIMEIRO TEM QUE SER REJEITADO, O AUTOR TEM CIENCIA DE QUE SOMENTE UM PEDIDO SERÁ ATENDIDO.
A CUMULAÇÃO SUBSIDIARIA É AQUELA EM QUE O DEMANDANTE ESTABELECE UMA HIERARQUIA, OU MELHOR, UMA ORDEM DE PREFERENCIA ENTRE OS PEDIDOS, ONDE O SEGUNDO SÓ SERÁ APRECIADO SE O PRIMEIRO FOR REJEITADO.
A CUMULAÇÃO ALTERNATIVA É CONSISTENTE NA FORMULAÇAO DO AUTOR DE UM OU OUTRO PEDIDO, SEM ESTABELECER EM ORDEM DE PREFERENCIA.
NESTE CASO O AUTOR É QUEM ESCOLHE QUAL PEDIDOS QUAL OBRIGAÇÃO PAGAR PRIMEIRO, CASO A LEI OU CONTRATO NÃO ESTABELEÇA.
O AUTOR NÃO DEMONSTRA PREFERENCIA PELOS PEDIDOS.
A RESPEITO DO VALOR DA CAUSA ELA DEVE SER LEGAL, A LEI EXIGE QUE A MESMA CORRESPONDA UM PARAMETRO, CASO SEJA ARBITRADO, SO PODERÁ SER EFETUADA A CORREÇÃO POR UMPUGNAÇÃO PELA PARTE RÉ.
AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO.
A AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO OCORRE ANTES DA RESPOSTA DO RÉU, PORÉM SE O AUTOR E O RÉU RECUSAREM EM SUA P.I NÃO OCORRERÁ A AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO.
O SILENCIO É INTERPRETADO COMO NÃO OPOSIÇÃO, SE CASO NENHUMA DAS PARTES SE MANIFESTAR OCORRERÁ A AUDIENCIA.
AS AUDIENCIAS DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO, SÃO AS FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS, ONDE UM TERCEIRO INTERVEM EM UM PROCESSO NEGOCIAL, ONDE A SUA MISSÃO É REALIZAR UM ACORDO ENTRE AS PARTES.
A CONCILIAÇÃO É DIFERENTE DA MEDIAÇÃO.
CONCILIAÇÃO É QUANDO AS PARTES NÃO TIVERAM VINCULOS ANTERIOR, ENTÃO O CONCILIADOR TENTA CONSEGUIR UM ACORDO ENTRE AS PARTES, PODENDO SUGERIR SOLUÇÕES PARA O LITIGIO.
MEDIAÇÃO É QUANDO AS PARTES TIVEREM VINCULOS ANTERIORES, ENTAO O MEDIADOR SERVE COMO O VEICULO DE COMUNICAÇÃO ENTRE AS PARTES, ELE AGE COMO UMA FACILITADOR DE DIALOGO, AUXILIA AS PARTES A ENTENDER O CONFLITO E CHEGAREM AS SOLUÇÕES CABIVEIS.
O ADVOGADO NÃO PODE ESCOLHER O MEDIADOR NEM O CONCILIADOR.
DISTRIBUIÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL
A DISTRIBUIÇÃO É DADA QUANDO SE DAR ENTRADA NA P.I, VIRÁ DIZENDO QUAL COMARCA IRÁ SER JULGADO E SE O MUNICIPIO TIVER VARA ÚNICA, NA P.I JÁ VIRA ESCRITO ( EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DO MUNICIPIO DE PINHEIRAL).
AS CUSTAS A CERCA DA DISTRIBUIÇÃO, SE NÃO GOZAR DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA, DEVERÁ PAGAR AS CUSTAS CORRESPONDENTES A DISTRIBUIÇÃO, CASO NÃO SEJA PAGA EM 15 DIAS (TEMPO MAXIMO E DELEGADO PELO CPC) SERÁ CANCELADO A DISTRIBUIÇÃO (ATR.290)
A EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL SERÁ DEFERIDA POR UM DESPACHO ONDE O JUIZ DIRÁ QUE SE DEVE EMENDAR A INICIAL E O QUE SE DEVE COMPLETAR, O PRAZO É DE 15 DIAS, SE ATÉ NESSE PRAZO O AUTOR NÃO EMENDAR SERÁ DETERMINADA INEPCIA DA P.I.
SE CASO A EMENDA NÃO SUPRIR A A NECESSIDADE, SERÁ PERMITIDA UMA NOVA EMENDA FORA DO PRAZO, MAIS ISSO NÃO É CASO DE INDEFERIMENTO.
O DEFEITO SANAVEL PODE HAVER A CORREÇÃO E NÃO LEVA AO SEU INDEFERIMENTO, MAS SE O DEFEITO FOR INSANAVEL SERÁ CASO DE INDEFERIMENTO.
O NCPC VISA QUE O PROCESSO NÃO SEJA EXTINTO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, SEGUNDO O PRINCIPIO DA PRIMAZIA DO JULGAMENTO DO MÉRITO, MAIS A PARTE DEVE FAZER SUA PARTE, SENÃO ELE SERÁ EXTINTO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO.
O INDEFERIMENTO DA P.I É MOTIVADO PELO VÍCIO PROCESSUAL, E ISSO NÃO SE RESOLVE O MERITO.
O INDEFERIMENTO SÓ PODE OCORRER ANTES DA CITAÇÃO DO REU.
O ART. 330 DIZ OS MOTIVOS DE INDERIMENTO DA P.I
FOR INEPTA
A PARTE FOR MANIFESTAMENTE ILEGITIMA
O AUTOR CARECER DE INTERESSE PROCESSUAL
NÃO ATENDIDAS AS PRESCRIÇÕES DOS ARTS. 106 E 321.
PARA QUE O PROCESSO CONTINUE A P.I NÃO PODE SER INEPTA OU SEJA NÃO PODE TER IMPERFEIÇÕES, POIS O NCPC VALORIZA O PRINCIPIO DA PRIMAZIA DE JULGAMENTO DO MÉRITO.
QUANDO UM PETIÇÃO SE TRATAR DE “PETIÇÃO SUICIDA” AQUELA EM QUE UM PEDIDO ANIQUILA O OUTRO, O JUIZ DETERMINARÁ AO AUTOR QUE ELE ESCOLHA UM DOS PEDIDOS.
A IMPROCEDENCIA LIMINAR DO PEDIDO PODE ACONTECER ANTES DO JUIZ CITAR O REU, ELE JULGA IMPROCEDENTE O PEDIDO FORMULADO PELO AUTOR.
ESSA SENTENÇA DEFINITIVA PODE SER ATACADA EM RECURSO DE APELAÇÃO.
O JUIZ PARA PROFERIR A SENTENÇA DEFINITIVA DE IMPROCEDENCIA DO PEDIDO ELE DISPENÇA, CITAÇÃO DO RÉU, FASE INTRODUTORIA E OITIVA DE TESTEMUNHAS.
SE ESTA SENTEÇA FOR PROFERIDA POR JUIZ MONOCRÁTICO, E O AUTOR INTERPOR RECURSO DE APELAÇÃO, O JUIZ PODE SE RETRATAR EM 5 DIAS, SE CASO NÃO HOUVER RETRATAÇÃO O JUIZ INTIMARÁ O REU PARA QUE SE APRESENTE NO PRAZ DE 15 DIAS.
CITAÇÃO
SOBRE A CITAÇÃO, PODEMOS DIZER QUE ELA SÓ É VALIDA QUANDO RÉU É REGULARMENTE CITADO.
SE HOUVER SENTAÇA SEM QUE O REU SEJA REGULARMENTE CITADO, ESTA SENTENÇA DEVERÁ SER DECRETADA NULA A QUALQUER TEMPO, ATÉ MESMO APÓS O TEMPO PARA A AÇÃO RESCISÓRIA, EXCETO SE HOUVER IMPROCEDENCIA LIMINAR DO PEDIDO EM QUE O REU NEM SE QUER É CITADO.
A CITAÇÃO É UM ATO PROCESSUAL DO QUAL O REU TOMA CIENCIA DA EXISTENCIA DE UMA DEMANDA (PROCESSO), SOBRE ELE, LHE POSSIBILITANDO A RESPOSTA.
A FINALIDADE DA CITAÇÃO É:
DAR CONHECIMENTO DA LIDE AO CITADO
PERMITIR O CONTRADITORIO
SE CASO O REU NAO PUDER SER CITADO OU NÃO HAVER MEIOS POSSIVEIS PARA QUE A CITAÇÃO OCORRA, E OS PEDIDOS DO AUTOR NÃO DEPENDER DE PROVAS EM CONTRARIO, O JUIZ DECLARÁ O REU REVEL E DARÁ PROCEDENCIA AOS PEDIDOS DO AUTOR. (REVELIA SERÁ VISTA MAIS A FRENTE).
CITAÇÃO É DIFERENTE DE INTIMAÇÃO.
CITAÇÃO TRAS O REU AO PROCESSO
INTIMAÇÃO DA CIENCIA AS PARTES SOBRE A OCORRENCIA DE UM ATO PROCESSUAL.
O RÉU SO É DISPENSADO DA CITAÇÃO SE ELE COMPARECER ESPONTANEAMENTE NO PROCESSO, A PARTIR DAI COMEÇA A CONTAR O PRAZO PARA CONTESTAÇÃO OU DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO.
O PROCESSO É COMO UM TRIANGULO OU ÂNGULO, ELE COMEÇA ENTRE AUTOR E JUIZ, DEPOIS O RÉU PASSA A COMPOR A RELAÇÃO PROCESSUAL (ART.312)
A CITAÇÃO É PESSOAL, PODENDO SER FEITA APENAS NA PESSOA DO RÉU, OU EM CASO O REU FOR ABSOLUTAMENTE INCAPAZ SERÁ NA PESSOA DE SEU REPRESENTANTE.
PODE SER CITADO O REU E O SEU REPRESENTANTE, ISSO É CHAMADO DE CITAÇÃO BIFRONTE.
NA AUSENCIA DO REU, A CITAÇÃO SERÁ FEITA NA PESSOA DO SEU ADMINISTRADOR, MANDATÁRIO OU GERENTE (ART.242 PARÁGRAFO 1º).
SE CASO O RÉU FOR MENTALMENTE INCAPAZ, E O OFICIAL DE JUSTIÇA VERIFICAR ISSO, OU FOR INFORMADO NA P.I, O JUIZ DETERMINARÁ UM MÉDICO PARA FAZER O LAUDO NO PRAZO DE 5 DIAS, NESSES CASOS A CITAÇÃO SERÁ FEITA NA PESSOA DO SEU CURADOR, CASO NÃO HAJA O JUIZ IRÁ DESIGNAR UM.
A CITAÇÃO É FEITA ONDE SE ACHAR O RÉU.
A CITAÇÃO VÁLIDA PODE GERAR ALGUNS EFEITOS PROCESSUAIS E MATERIAS.
OS EFEITOS DA CITAÇÃO VÁLIDA PROCESSUAL SÃO:
É COMPLETAR A RELAÇÃO JURIDICA PROCESSUAL
É A EXTENSÃO DA LITISPENDENCIA PARA O RÉU (ISSO PORQUE A LITISPENDENCIA JÁ EXISTE PARA O AUTOR DESDE O MOMENTO DA PROPOSITURA DA AÇÃO.)
É FAZER LITIGIOSA A COISA OU O DIREITO DO AUTOR (PARA O AUTOR A COISA OU O DIREITO SÃO LITIGIOSOS DESDE A PROPOSITURA DA DEMANDA, PARA O RÉU SÓ SERÁ APÓS A CITAÇÃO.)
JÁ OS EFEITOS MATERIAIS DA CITAÇÃO VÁLIDA SÃO:
A CONSTITUIÇÃO EM MORA DO DEVEDOR (COM A CITAÇÃO O AUTOR DEU CIENCIA AO RÉU SOBRE A OBRIGAÇÃO INADIMPLIDA)
A INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO ( A PRESCRIÇÃO É INTERROMPIDA COM O DESPACHO DO JUIZ DETERMINANDO A CITAÇÃO.)
OS MEIOS DE CITAÇÃO PODEM SER DIRETOS E INDIRETOS, SENDO OS DIRETOS A REGRA, POIS SE DEVE FAZER A CITAÇÃO DIRETAMENTE A PESSOA DO RÉU OU SEU REPRESENTANTE LEGAL, JÁ A INDIRETA SE FAZ POR MEIO DE TERCEIROS QUE TENHAM ALGUMA VINCULAÇÃO COM O RÉU.
AS MODALIDADES DE CITAÇÃO SÃO FEITAS POR MEIO:
DOS CORREIOS
OFICIAL DE JUSTIÇA
PELO ESCRIVÃO OU CHEFE DA SECRETARIA, SE O CITANDO COMPARECER AO CARTÓRIO
POR EDITAL
POR MEIO ELETRONICO, CONFORME REGULADO POR LEI
A CITAÇÃO FEITA PELOS CORREIOS, OFICIAL DE JUSTIÇA E POR MEIO ELETRONICO, SÃO AS CHAMADAS CITAÇÕES REAIS, POIS SE SABE QUANDO O REU FOI CITADO, SE O AUTOR OBEDECER AOS REQUISITOS DO ART. 319.
JÁ AS POR EDITAL SÃO ASCHAMADAS CITAÇÕES FICTAS, POIS NÃO SE SABE CERTAMENTE SE O RÉU FOI CITADO, POIS A CITAÇÃO POR EDITAL É QUANDO O AUTOR NÃO SABE CORRETAMENTE O DOMICILIO DO AUTOR.
ISSO TRAS UM PREJUIZO PARA O AUTOR, POIS ELE É INSERIDO NO MEIO PROCESSUAL SEM A SUA CIENCIA, FOI ONDE O LEGISLADOR LHE GUARDOU O CONTRADITORIO NA FIGURA DE UM CURADOR ESPECIAL, ONDE ESTE SERÁ DESIGNADO PARA O RÉU REVEL QUE NÃO SE TEM CERTEZA SE FOI CITADO.
AS CITAÇÕES REAIS PODEM SER:
POSTAL OU CORREIO
OFICIAL DE JUSTIÇA
MEIO ELETRONICO
A CITAÇÃO VIA POSTAL OU PELO CORREIO, É AQUELA EM QUE A CITAÇÃO CHEGA ATÉ A RESIDENCIA DO RÉU PELOS CORREIOS, E A MESMA DEVE SER REGISTRADA, O FAMOSO AR.
EXISTE NO ART. 247 ALGUMAS EXCEÇÕES QUE NÃO PODERÁ SER FEITA ACITAÇÃO POR VIA POSTAL OU CORREIO, OCORRE QUANDO:
QUANDO O CITADO FOR INCAPAZ
QUANDO O ENDEREÇO NÃO DESPOE DOS SERVIÇOS DO CORREIO
NAS AÇOES DE ESTADO (ATR. 695 PARAGRAFO 3º)
QUANDO O AUTOR, JUSTIFICADAMENTE PEDIR DE OUTRA FORMA
QUANDO CITADO FOR DE DIREITO PUBLICO.
EM REGRA O CITANDO TEM QUE ASSINAR O RECIBO DE ENTREGA DA CITAÇÃO, SE ELE SE RECUSAR, A CITAÇÃO FICARÁ FRUSTRADA, POIS O CARTEIRO NÃO TEM FÉ PUBLICA PARA ASSINAR.
NESSES CASOS, O AUTOR TERÁ QUE PEDIR A CITAÇÃO POR MANDADO, OU SEJA POR OFICIAL DE JUSTIÇA, E ISSO GERARÁ CUSTAS, E É O RÉU QUEM PAGARÁ.
COMEÇA A CONTAR O PRAZO A PARTIR DO MOMENTO EM QUE A CITAÇÃO FOR ENTREGUE AO RÉU E FOR JUNTADA AOS AUTOS.
A P.J RECEBE CITAÇÃO VIA POSTAL NA PESSOA DOS SEUS GERENTES.
JÁ A CITAÇÃO VIA OFICIAL DE JUSTIÇA OU MANDADO É AQUELA ONDE É VEDADE A CITAÇÃO VIA POSTAL, COMO NO CASO DO CITADO FOR DE DIREITO PUBLICO.
É PERMITIDO O OFICIAL DE JUSTIÇA PROMOVA CITAÇÃO EM COMARCAS VIZINHAS OU ATE MESMO QUE PERTENÇAM A MESMA REGIAO METROPOLITANA.
A CITAÇÃO ELETRONICA É A QUE REGULA O PROCESSO ELETRONICO.
O PRAZO PARA CITAÇAÕ ELETRONICA COMEÇA A CONTAR DO DIA UTIL SEGUINTE A CONSULTA OU AO TERMINO DO PRAZO.
AS ESPECIES DE CITAÇÃO FICTAS SÃO:
CITAÇÃO POR HORA CERTA
CITAÇÃO POR EDITAL
A CITAÇÃO POR HORA CERTA CONSISTE NO COMPARECIMENTO DO OFICIAL DE JUSTIÇA NO MESMO LOCAL POR DUAS VEZES EM DIAS DISTINTOS SEM OBTENÇÃO DE EXITO.
ISSO TRATA DA SUSPEITA DE OCULTAÇÃO DO REU, OU SEJA, O REU SE ESCONDE PARA QUE NÃO POSSA SER CITADO.
CASO SE TRATE DE UM CONDOMINIO, EDIFICIO OU LOTEAMENTO COM CONTROLE DE ACESSO, A CITAÇÃO PODERÁ SER FEITA AO FUNCIONARIO DA PORTARIA QUE RECEBE AS CORRESPONDENCIAS.
NO DIA E NA HORA DESIGNADO PELO OFICIAL DE JUSTIÇA ELE VOLTARÁ AO LOCAL, INDEPENDENTE DE DESPACHO DO JUIZ, SE O CITADO NÃO APERECER, O MESMO PODERÁ OFICIAL PESSOA DA FAMILIA OU VIZINHO E DARA FEITA A CITAÇÃO.
A CITAÇÃO POR EDITAL É DADA QUANDO SE DESCONHECE OU É INCERTO O CITANDO.
O RÉU TEM DIREITO A RESPOSTA, É ASSEGURADO A ELE O DIREITO AO CONTRADITORIO, CASO NÃO RESPONDA PODERÁ COLHER CONSEQUENCIAS DESFAVORAVEIS.
DEPOIS QUE HOUVER A CITAÇÃO VÁLIDA O AUTOR NÃO PODE MAIS DESISTIR DA AÇÃO SEM O CONSENTIMENTO DO REU, E TAMBÉM DEPOIS DESSA CITAÇÃO, O AUTOR NÃO PODE MAIS MUDAR O PEDIDO OU A CAUSA DE PEDIR, SEM O CONSENTIMENTO DO RÉU.
COM O SANEAMENTO DO PROCESSO, NEM MESMO COM O CONSENTIMENTO DO REU, O AUTOR PODERÁ MUDAR OS PEDIDOS OU A CAUSA DE PEDIR.
NO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO, O PRAZO É DE 10 DIAS PARA A RESPOSTA.
CASO OCORRA LITSCONSORCIO COM DIFERENTES PATRONOS, O PRAZO SERÁ CONTADO EM DOBRO (ART. 229).
PRAZOS
OS PRAZOS PARA O MP, DP, E FAZENDA PUBLICA OS PRAZOS SÃO EM DOBRO.
O RÉU PODE APRESENTAR DOIS TIPOS DE RESPOSTAS:
A CONTESTAÇÃO 
A RECONVENÇÃO
CONTESTAÇÃO
SOBRE A CONTESTAÇÃO PODEMOS DIZER, QUE É UM ATO ATRAVES DO QUAL O REU APRESENTA SUA RESPOSTA ESSENCIAL A SUA DEFESA.
NA CONTESTAÇÃO EXISTEM DOIS PRINCIPIO:
PRINCIPIO DA EVENTUALIDADE OU DA CONCENTRAÇÃO DA DEFESA
PRINCIPIO DO ONUS DA IMPUGNAÇÃO ESPECIFICA DOS FATOS
O PRINCIPIO DA EVENTUALIDADE OU DA CONCENTRAÇÃO DA DEFESA SIGNIFICA QUE TODAS AS ALEGAÇÕES DA PARTE DEVEM SER APRESENTADAS DE UMA SÓ VEZ NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE QUE LHE CAIBA FALAR NO PROCESSO, AINDA QUE CONTRADITORIAS SOB PENA DE PRECLUSÃO.
TODAS AS MATERIAS DE DEFESA DEVEM SER APRESENTADAS NA CONTESTAÇÃO.
JÁ OS PRINCIPIO DO ONUS DA IMPUGNAÇÃO ESPECIFICA DOS FATOS EXIGE QUE O RÉU IMPUGNE CADA FATO DE FORMA PRECISA E ESPECIFICA, SOB PENA DE SE PRESUMIREM VERDADEIROS OS NÃO IMPUGNADOS. 
CONTESTAR POR NEGAÇÃO GERAL É A MESMA COISA QUE NÃO CONTESTAR A AÇÃO.
A RESPEITO DA AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO, O JUIZ IRÁ DESIGNAR A AUDIENCIA COM NO MINIMO DE 30 DIAS, SE A PETIÇÃO ESTIVER APTA E NÃO FOR CASO DE IMPROCEDENCIA LIMINAR DO PEDIDO. 
SE CASO NENHUMA DAS PARTES REJEITAREM A AUDIENCIA DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO, SERÁ MANTIDA.
SÃO OS CONCILIADORES E MEDIADORES QUE PRESIDIRÃO A AUDIENCIA.
SE UMA DAS PARTES NÃO QUISER A AUDIENCIA E NÃO TIVER DEIXADO EXPLICITO NA P.I, PODERÁ REJEITAR NO PRAZO DE 10 DIAS ANTES DA DATA DA AUDIENCIA.
SE AMBAS AS PARTES NÃO COMPARECEREM NA AUDIENCIA E TAMBÉM NÃO JUSTIFICAREM, SERÁ ATRIBUIDO 2% DE MULTA DO VALOR DA CAUSA.
O PRAZO PARA CONTESTAR É DE 15 DIAS UTEIS.
NO ARTIGO 231, INFORMAS QUANDO COMEÇA A CONTAR O PRAZO PARA CONTESTAR.
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:
I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio;
II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça;
II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça;
III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria;
III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria;
IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital;
IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital;
V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;
V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;
VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta;
VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta;
VII - a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico;
VIII - o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria.
A DEFESA PROCESSUAL OU PRELIMINAR SE DIVIDE EM DUAS, SÃO ELAS:
DEFESA PROCESSUAL
DEFESA DE MÉRITO
A DEFESA PROCESSUAL SE SUBDIVIDE EM:
DEFESA DILATORIA, PEREMPTORIA E DILATORIA POTENCIALMENTE PEREMPTORIA.
JÁ A DEFESA DE MERITO SE SUBDIVIDE EM:
DEFESA DIRETA OU INDIRETA.
A DEFESA PROCESSUAL TAMBÉM CONHECIDA COMO PRELIMINATES ESTA NO ART.337, É ONDE CABE AO RÉU ANTES DE DISCUTIR O MERITO DA CAUSA, APRESENTAR A SUA DEFESA CONTRA ADMISSIBILIDADE DO PROCESSO, INDICANDO OS VICIOS QUE COMPROMETEM A VALIDADE DO PROCEDIMENTO.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação; DILATORIA
II - incompetência absoluta e relativa; DILATORIA
III - incorreção do valor da causa; DILATORIA POTENCIALMENTE PEREMPTORIA
IV - inépcia da petição inicial; PEREMPTORIA;
V - perempção; PEREMPTORIA
VI - litispendência; PEREMPTORIA
VII - coisa julgada; PEREMPTORIA
VIII - conexão; DILATORIA
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; DILATORIA POTENCIALMENTE PEREMPTORIA
X - convenção de arbitragem; PEREMPTORIAXI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; PEREMPTORIA
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; DILATORIA POTENCIALMENTE PEREMPTORIA
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. DILATORIA POTENCIALMENTE PEREMPTORIA
§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.
§ 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
§ 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso.
§ 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado.
§ 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.
§ 6o A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral.
CABE AO JUIZ APRECIAR AS DEFESAS PRELIMINARES PARA DEPOIS APRECIAR AS DEFESAS DE MÉRITO.
A PROTOCOLAÇÃO DA CONTESTAÇÃO É FEITA NO DOMICILIO DO RÉU, E O JUIZ DEVE SER COMUNICADO IMEDIATAMENTE VIA ELETRONICA.
REVELIA
SE O RÉU CITADO NÃO APRESENTAR CONTESTAÇÃO OCORRERÁ A REVELIA.
A AUSENCIA DA CONSTESTAÇÃO É A REVELIA.
SE ELE APRESENTAR UMA RESPOSTA ATRAVES DE RECONVENÇÃO ELE SERÁ CONSIDERADO REVEL, POIS NÃO CONTESTOU A AÇÃO, OU SEJA, NÃO APRESENTOU A CONTESTAÇÃO.
A REVELIA TEM NATUREZA JURIDICA DE UM ATO FATO, NO QUE CONSISTE EM APRESENTAR TEMPESTIVAMENTE A CONTESTAÇÃO. (O PRAZO PARA ESTA SER TEMPESTIVA É DE 15 DIAS)
OS EFEITOS DA REVELIA PODEM SER MATERIAL E PROCESSUAL.
OS EFEITOS MATERIAIS SÃO:
PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE DOS FATOS
ESSA PRODUZ O EFEITO DE VERACIDADE DOS FATOS, ONDE SE O RÉU NÃO CONTESTAR, SERÁ REVEL, E PRESUMIR-SE-ÃO VERDADEIRAS AS ALEGAÇÕES DO AUTOR.
CABE AO AUTOR IMPUGNAR TODOS OS FATOS ALEGADO PELO RÉU, NÃO IMPUGNANDO TODAS AS ALEGAÇOES SERÃO CONSIDERADAS INCONTROVERSIAS, NÃO PRECISANDO DE PROVAS.
OS EFEITOS PROCESSUAIS SÃO:
OS PRAZOS CONTRA O RÉU REVEL QUE NÃO TENHA ADVOGADO FLUEM A PARTIR DA PUBLICAÇÃO DA DECISÃO ART.346
É PERMITIDO O RÉU PRODUZIR PROVA NO MOMENTO EM QUE RECEBE O PROCESSO, NO ESTADO EM QUE ESTIVER, SE FOR TEMPO HABIL PARA TANTO.
VEDAÇÃO DE NOVAS ALEGAÇÕES, POREM É LICITO AO RÉU NOVAS ALEGAÇOES
SE MESMO DEPOIS DA CONTESTAÇÃO SURGIR FATOS JURIDICOS RELEVANTES DA CAUSA, PODE O REU ALEGAR.
JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO DA CUSA
JULGAMENTO IMEDIATO DO JUIZ, ESTE EFEITO DECORRE DO EFEITO MATERIAL DE PRESUNÇÃO DE VERACIDADE. (ART 355)
RECONVENÇÃO
É A DEMANDA DO RÉU CONTRA O AUTOR NO MESMO PROCESSO.
A RECONVENÇÃO É UM CONTRA-ATAQUE DO REU AO AUTOR NA MESMA PEÇA EM QUE APRESENTA SUA DEFESA.
A DIFERENÇA DA RECONVENÇÃO PARA A CONTESTAÇÃO É QUE ESTA NÃO TEM CONTRA ATAQUE, TEM APENAS A DEFESA, O RÉU REQUER APENAS A IMPOCEDENCIA DOS PEDIDOS DO AUTOR OU ATE MESMO A EXTINÇÃO DO CONTRATO, MAIS OS PAGAMENTOS DE HONORÁRIOS.
JÁ NA RECONVENÇÃO O REU/RECONVINTE FAZ PEDIDO NOVO, BASEADO EM FATOS NOVOS.
MESMO ESTA SENDO UMA MODALIDADE DE RESPOSTA DO RÉU/RECONVINTE, A SUA NATUREZA JURIDICA É DE UMA AÇÃO AUTONOMA, TANTO QUE PARA SER RECEBIDA TEM QUE PREENCHER OS REQUISISTOS DO ART. 319 QUE DESCREVE OS DADOS DE UMA P.I, MESMO HAVENDO DESISTENCIA DO REU/RECONVINDO, A RECONVENÇÃO CONTINUA.
INDEFERIDA A LIMINAR DE RECONVENÇÃO CABE AGRAVO DE INSTRUMENTO, POIS SE TRATA DE UMA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.
NA RECONVENÇÃO O RECONVINTE NARRA FATOS E FAZ PEDIDOS REFERENTES AOS FATOS NARRADOS.
O JULGAMENTO DA AÇÃO PRINCIPAL E DA RECONVENÇÃO SE DARÃO NA MESMA SENTENÇA, EXCETO DE HOUVER DESISTENCIA DA AÇÃO PRINCIPAL.
A RECONVENÇÃO PODE SER:
DECLARATÓRIA
CONSTITUTIVA
CONDENATÓRIA.
A RECONVENÇÃO É OFERECIDA NO CORPO DA CONTESTAÇÃO NÃO É MAIS UMA PETIÇÃO AUTONOMA.
PRAZO PARA CONTESTAR A RECONVENÇÃO É DE 15 DIAS
DEVERA TER O VALOR DA CAUSA, POIS É UMA NOVA AÇÃO DENTRO DE UMA AÇÃO JÁ EXISTENTE.
TANTO A RECONVENÇÃO COMO O PEDIDO CONTRAPOSTO, SÃO DEMANDAS QUE PODEM SER FORMULADAS NA MESMA PEÇA DE DEFESA.
A DIFERENÇA É QUE QUANDO A AÇÃO É EXERCIDA NA RECONVENÇÃO, HÁ A CRIAÇÃO DE UMA NOVA RELAÇÃO PROCESSUAL, OU SEJA O RÉU VIRA AUTOR, E NO PEDIDO CONTRAPOSTO A RELAÇÃO PROCESSUAL É A MESMA.
NO PEDIDO CONTRAPOSTO O RÉU NÃO PODE ALEGAR FATOS NOVOS.
SE O AUTOR DESISTIR DA AÇÃO PRINCIPAL O PEDIDO CONTRAPOSTO NÃO SE EXTINGUIRÁ, COMO ACONTECE NA RECONVENÇÃO, ELE IRÁ SER JULGADO.
CABE A LEI ESTADUAL DECIDIR SE POSSUI OU NÃO CUSTAS NA RECONVENÇÃO, JÁ NA JUSTIÇA FEDERAL NÃO POSSUI CUSTAS PARA SE ENTRAR COM UMA RECONVENÇÃO.
ARGUIÇÃO DE IMPEDIMENTO OU SUSPENÇÃO DO JUIZ
É A FORMA PREVISTA EM LEI DE AFASTAR O JUIZ, NO CASO DE FALTA DE IMPARCIALIDADE, OCCORENDO ISSO O PROCESSO DEVE SER ENCAMINHADO A UM SUBSTITUTO LEGAL, DEVENDO OS ATOS DECISORIOS SEREM ANULADOS. (ART.146)
HIPOTESES DE IMPEDIMENTO:
HÁ UMA PRESUNÇÃO ABOLUTA DE PARCIALIDADE DO JUIZ
O IMPEDIEMNTO PODE SER ARGUIDO EM QUALQUER TEMPO E EM QUALQUER GRAU DE JURISDIÇÃO
NO PRAZO DE 15 DIAS A CONTAR DO CONHECIMENTO DO FATO, A PARTE PODERÁ ALEGAR IMPEDIMENTO OU SUSPENÇÃO EM UM PETIÇÃO ESPECIFICA, DIRIGIDA AO JUIZ DO PROCESSO, INDICANDO OS FUNDAMENTOS DA RECUSA.
ARTIGO 144.
HIPOTESES DE SUSPENÇÃO
OCORRE INDICIOS DE PARCIALIDADE DO JUIZ, A PRESUNÇÃO DE PARCIALIDADE É RELATIVA.
ARTIGO 145
O PRAZO TAMBÉM É DE 15 DIAS A CONTAR DO CONHECIMENTO DO FATO
SUSPENSÃO DO PROCESSO
 A ARGUIÇÃO OU SUSPENSÃO DO JUIZ PODE LEVAR A SUSPENSÃO DO PROCESSO. ART. 313.
SERÁ DISTRIBUIDO PARA UM RELATOR QUE DECLARARÁ EM QUAL EFEITO RECEBE O INCIDENTE, SE FOR DE EFEITO SUSPENSIVO, O PROCESSO FICA SUSPENSO ATE O JULGAMENTO DO INCIDENTE, SE FOR SEM EFEITO SUSPENSIVO, O PROCESSO VOLTA A CORRER.
 
PROVIDENCIAS PRELIMINARES
APÓS O ESCOAMENTO DO PRAZO PARA A CONTESAÇÃO DO RÉU, FINDA-SE A FASE POSTULATORIA, DANDO-SE INICIO A FASE SANEADORA, DE SANEAMENTO OU DE ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO.
OFERECIDA OU NÃO RESPOSTA, O JUIZ VERIFICARÁ SE HAVERÁ NECESSIDADE DE TOMAR PROVIDENCIAS PRELIMINARES.
REPLICA
É CABIVEL REPLICA QUANDO O REU APRESENTA:
FATOS NOVOS: IMPEDITIVO, MODIFICATIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO DO AUTOR, ART. 350
PRELIMINARES DO ART. 337.
A RÉPLICA É A RESPOSTA DO AUTOR A CONTESTAÇÃO DO RÉU, SE ESTE ESTIVER SUSCITADO ALGUMA QUESTÃO NOVA.
SERÁ ABERTO O PRAZO DE 15 DIAS PARA O AUTOR SE MANIFESTAR.
HAVERÁ REPLICA TBM EM QUESTOES PRELIMINAR DO ART. 351.
O AUTOR SÓ PODERÁ IMPUGNAR AS ALEGAÇÕES DO REU QUANDO HOUVER FATOS NOVOS, HAVENDO ESTES FATOS, O JUIZ ABRIRÁ O PRAZO DE 15 DIAS.
SE HOUVER VÍCIOS E IRREGULARIDADES SANAVEIS O PRAZO SERÁ DE NO MAXIMO 30 DIAS.
JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO
É A ETAPA EM QUE O JUIZ NECESSARIAMENTE IRÁ DECIDIR, SEJA POR SENTEÇA, SEJA POR DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.
EXTINÇÃO DO PROCESSO COM OU SEM JULGAMENTO DO MERITO.
HAVERÁ EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, QUANDO OCORRIDA ALGUMAS HIPOTESES DO ART. 485.
SE O JUIZ VERIFICAR UMA DAS HIPOTESES D ART.485, DEVERÁ PROLATAR SENTENÇA TERMINATIVA, QUE PONHA FIM AO MODULO DE JULGAMENTO DE CONHECIMENTO, SEM RESOLVER O MÉRITO DA CAUSA, CONTRA ESSA DECISÃO CABE RECURSO DE APELAÇÃO.
JULGAMENTO ANTECIPADO DO MERITO
QUANDO NÃO HOUVER NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE OUTRAS PROVAS. ART. 355
DO JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DO MÉRITO
ART. 356
SANEAMENTO E DA ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO
ART. 357
SE O MAGISTRADO NÃO EXTINGUIR O PROCESSO COM OU SEM JULGAMENTO DO MERITO, DEVRÁ ESTE, PROFERIR UMA DECISÃO DE SANEAMENTO E ORGANIZAÇAO DO PROCESSO.
NESSA DECISÃO O ORGAO JURISDICIONAL:
RESOLVERÁ AS QUESTÕES PROCESSUAIS PENDENTES, ART. 357,i
DELIMITARÁ AS QUESTOES DE FATO SOBRE AS QUAIS RECAIRÁ ATIVIDADE PROBATORIA, ESPECIFICANDO QUAIS MEIOS DE PROVAS SERÃO ADMITIDOS. ART 357, II.
O NUMERO DE TESTEMUNHAS NÃO PODERÁ SER MAIOR QUE 10, SERÁ DMITIDA 3 TESTEMUNHAS PARA A PROVA DE CADA FATO. ART 357, PARAGRAFO 4º.
AUDIENCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO - AIJ
ÉA SESSÃO PUBLICA, QUE DECORRE DE PORTAS ABERTAS, PRESIDIDA POR ORGÃO JURISDICIONAL, COM A PRESENÇA E PARTICIPAÇÃO DE INUMEROS OUTROS SUJEITOS (PARTES, ADVOGADOS, TESTEMUNHAS E AUXILIARES DA JUSTIÇA) ART.368.
É CHAMADA DE AUDIENCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO PORQUE OS SEUS OBJETIVOS CENTRAIS SÃO INSTRUIR (PRODUZIR PROVAS) E JULGAR (DECIDIR), QUANDO O JUIZ FAZ ORALMENTE.
O JUIZ TAMBÉM EXERCE O PAPEL DE DIRETOR E INVESTIGADOR NA AIJ.
JUIZ DIRETOR 
O JUIZ PODE DETERMINAR QUE O PATRONO NAS PARTES SE VISTAM ADEQUADAMENTE PARA A AUDIENCIA. ART360.
JUIZ INVESTIGADOR 
É O JUIZ QUE COLHE AS PROVAS, TOMANDO O DEPOIMENTO DAS PARTES, QUANDO FOR O CASO, DAS TESTEMUNHAS, FORMULANDO PERGUNTAS E APRESENTANDO QUSEITOS QUE PRECISAM DE ESCLARECIMENTOS PARA OS PERITOS E ASSISTENTES TÉCNICOS.
JUIZ CONCILIADOR
O JUIZ DEVE TENTAR A CONCILIAÇÃO, MAIS AS AUDIENCIAS DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO SÃO REALIZADAS POR MEDIADORES E CONCILIADORES CAPACITADO.
HAVENDO CONCILIAÇÃO DEVERÁ SER REDUZIDA A TERMO E HOMOLOGADA PELO JUIZ, EM SENTENÇA JUDICIAL.
NÃO HAVENDO CONCILIAÇÃO, O JUIZ DARÁ INICIO A PRODUÇÃO DE PROVAS.
PRODUÇÃO DE PROVA ORAL
O JUIZ SEGUIRA A SEGUINTE ORDEM:
TOMARÁ ESCLARECIMENTOS DO PERITO E ASSISTENTE TÉCNICO.
TOMAR DEPOIMENTO PESSOAL DO AUTOR E DEPOIS DO RÉU, PODERÁ SER INVERTIDA A ORDEM SE O RÉU ESTIVER ATUANDO EM CAUSA PROPRIA.
INQUIRIÇÃO DAS TESTEMUNHAS ARROLADAS PELO AUTOR, E DEPOIS DAS ARROLADAS PELO RÉU.
DAS ALEGAÇÕES FINAIS, MEMORIAIS
SÃO AS MANIFESTAÇÕES DERRADEIRAS DOS ADVOGADOS, ANTES DA SENTENÇA DO JUIZ.
O JUIZ DARÁ A PALAVRA AO ADVOGADO DO AUTOR E AO DO RÉU E AO MP, SUCESSIVAMENTE, PELO PRAZO DE 20+10 MINUTOS PARA CADA.
SENTENÇA
TERMINADA A FASE INSTRUTORIA E FEITAS A ALEGAÇÕES FINAIS, ORALMENTE, PODE O JUIZ DESDE JÁ, PROFERIR A SENTENÇA, MAIS PODENDO OPTAR PROFERI-LA EM ESCRITO, O QUE É O MAIS COMUM.
DOCUMENTAÇÃO DA AIJ
O SERVIDOR DEVRERÁ DOCUMENTAR NA ATA DA AIJ TODOS OS ATOS PRATICADOS E PRONUNCIAMENTOS, SENDO O RESUMO DA AUDIENCIA SEMPRE DITADO PELO JUIZ.
ADIAMENTO DA AUDIENCIA
PODE ACONTECER QUE AS PARTES ESTEJAM TENTANDO UM ACORDO, NESTE CASO É COMUM QUE PEÇAM O ADIAMENTO DA AIJ PARA QUE TENHAM TEMPO DE ALINHAREM OS DETALHES, ART 362.
TEORIA GERAL DA PROVA
ACABADA A FASE DE SANEAMENTO DO PROCESSO, INICIA-SE A TERCEIRA FASE DO PROCEDIMENTO COMUM, A FASE PROBATÓRIA OU INSTRUTORIA.
É A FASE EM QUE AS PARTES IRÃO PRODUZIR PROVAS NO PROCESSO, QUANDO AS QUE JÁ FORAM PRODUZIDAS NÃO FORAM SUFICIENTES.
DA PROVA DO DIREITO
O QUE DEVE SER PROVADO, O OBJETO DA PROVA, SÃO AS ALEGAÇÕES DE FATO CONTROVERTIDAS, POIS O JUIZ SE IMPOES SABER O DIREITO.
NÃO DEPENDEM DE PROVA OS FATOS
PROVA DISPENSAVEL
NEM TODA ALEGAÇÃO DE FATO SERÁ OBJETO DE PROVA, SOMENTE DEMANDARÃO PROVAS AS ALEGAÇÕES DE FATO QUE SEJAM CONTROVERTIDAS, SE NÃO HÁ CONTROVERSIA, NÃO HÁ NECESSIDADE PROVA. ART.374.
O JUIZ DEVERÁ APRECIAR TODAS AS PROVAS PRODUZIDAS EM JUIZO, E INDICARÁ NA FUNDAMENTAÇÃO DA SUA DECISÃO, AS RAZOES PARA A FORMAÇÃO DO SEU CONVENCIMENTO.
PODERÁ O JUIZ ADMITIR PROVAS EMPRESTADAS DE OUTRO POCESSO, DESDE QUE RESPEITADA O CONTRADITORIO.
A PROVA EMPRESTADA CONSISTE NA PROVA QUE FOI PRODUZIDA EM PROCESSO ANTERIOR, E TRAZIDA COMO ELEMENTO PROBATORIO EM OUTRO PROCESSO.
DESTINATARIOS DA PROVA
DESTINATARIO DIRETO = ORGÃO JULGADOR
DESTINATARIO INDIRETO = AS PARTES
PRINCIPIO DA AQUISIÇÃO PROCESSUAL DA PROVA OU PRINCIPIO DA COMUNHAO DA PROVA
UMA VEZ PRODUZIDA A PROVA, ESTA PASSA A PERTENCER AO PROCESSO, NÃO MAIS AS PARTES PODE SER USADA POR AUTOR OU RÉU.
ONUS DA PROVA
ONUS É O ENCARGO QUE RECAI SOBRE UMA DAS PARTES, QUE SE NÃO CUMPRI-LO SOFRERÁ AS CONSEQUENCIAS NEGATIVAS.
O DESCUMPRIMENTO DO ONUS É PREJUDICIAL A QUEM DESCUMPRIU, NÃO SE CUMPRE ONUS EM FAVOR DE NINGUEM, MAIS SIM EM FAVOR PROPRIO.
PRINCIPIO DA VEDAÇÃO AO NON LIQUET (NÃO ESTA CLARO)
É PROIBIDO AO JUIZ DEIXAR DE JULGAR MESMO CARECENDO DE PROVAS.
SISTEMA DE VALORAÇÃO DAS PROVAS
EXISTE 3 TIPOS DE SISTEMA DE VALORAÇÃO DA PROVA:
PROVA LEGAL
INTIMA CONVICÇÃO
LIVRE CONHECIMENTO MOTIVADO.
A PROVA LEGAL CONSISTE NA PROVA TARIFADA, EM QUE CADA MEIO DE PROVA TEM UM VALOR DETERMINADO, SENDO ASSIM A PARTE QUE SOMAR O MAIOR VALOR DE PROVAS É A VENCEDORA.
O SISTEMA DA INTIMA CONVIÇÃO É AQUELE EM QUE O JUIZ DECIDE EXCLUSIVAMENTE CONFORME SUAS CONVICÇÕES PESSOAIS, SEM NECESSIDADE DE VINCULAR-SE ÀS PROVAS.
NESTE SISTEMA O JUIZ NÃO PRECISA SE FUNDAMENTAR NAS PROVAS DO PROCESSO, SEM VALORAR, DE QUALQUER FORMA, AS PROVAS PRODUZIDAS.
O SISTEMA DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO, É ONDE O JULGADOR DECIDIRÁ A DEMANDA CONFORME O SEU CONVENCIMENTO, MAS O FARÁ EMBASADO NAS PROVAS DOS AUTOS, OU SEJA, O CONVENCIMENTO DEVERÁ SER COMPATIVEL COM AS PROVAS CARREADAS NOS AUTOS.
EM REGRA É O SISTEMA ADOTADO HOJE.
PROVAS EM ESPECIES.
O BRASIL ADOTA UM SISTEMA ABERTO, EM QUE QUALQUER PROVA QUE NÃO É VEDADE PELO ORDEMANENTO É ADMITIDA.
AS PRINCIPAIS PROVAS SÃO:
DEPOIMENTO PESSOAL
CONFISSÃO
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA
DOCUMENTAL
TESTEMUNHAL
PERICIAL
INSPEÇÃO JUDICIAL
DEPOIMENTO PESSOAL
TANTO O JUIZ COMO A OUTRA PARTE PODERÁ REQUERER O DEPOIMENTO PESSOAL DAS PARTES, MAIS O REU OU AUTOR NÃO PODEM REQUERER DEPOIMENTO PESSOAL DE SI MESMO.
A PENA DE CONFESSO SÓ É VALIDA SE INFORMADA EXPRESSAMENTE QUANDO DE SUA INTIMAÇÃO.
PODE HAVER CONSULTAS BREVES EM ANOTAÇÕES LEVADAS, NÃO PODE É LEVAR UM CADERNO COM TUDO QUE SERÁ FALADO.
CONFISSÃO
CONSISTE EM UMA DECLARAÇÃO DA PARTE, NA QUAL RECONHECE UM FATO QUE LHE É DESFAVORAVEL E FAVORAVEL A OUTRA PARTE.
A CONFISSÃO É IRREVOGAVEL, MAIS PODE SER NULA SE DECORREU DE ERRO DE FATO OU DE COAÇÃO.
DA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA
ART. 396 E 397
PROVA DOCUMENTAL
OS DOCUMENTOS, COMO QUALQUER OUTRO MEIO DE PROVA, TEM POR FINALIDADE DEMONSTRAR A VERACIDADE DOS FATOS ALEGADOS PELAS PARTES.
EM REGRA A PROVA DOCUMENTAL É PRODUZIDA PELO AUTOR, NO MOMENTO DA DISTRIBUIÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL, E NA CONTESTAÇÃO PELO RÉU.
ART. 435
A PARTE TERÁ QUE JUSTIFICAR QUE NÃO PRODUZIU A PROVA NA P.I OU NA CONTESTAÇÃO, DEMOSNTRANDO NÃO HAVER MÁ-FÉ OU DESLEALDADE.
JUNTADO O DOCUMENTO A PARTE TERÁ 15 DIAS PARA SE MANIFESTAR. ART 437.
PROVAS TESTEMUNHAS (A PROSTITUTA DAS PROVAS)
TRATA-SE DE UM MEIO DE PROVA QUE CONSISTE NA DECLARAÇÃO DE UM TERCEIRO, QUE DE ALGUMA FORMA TENHA PRESENCIADO OS FATOS DISCUTIDOS NA AÇÃO.
ART.442
A PROVA TESTEMUNHAL PODE SER DE 3 ESPECIES
TESTEMUNHA PRESENCIAL – É AQUELA QUE PRESENCIOU O FATO
TESTEMUNHA REFERENCIA – É AQUELA QUE NÃO PRESENCIOU OS FATOS, MAS TOMOU CONHECIMENTO DELE POR INFORMAÇÃO DE ALGUEM QUE O FEZ.
TESTEMUNHA REFERIDA - É A QUE SE TEM CONHECIMENTO POR MEIO DO DEPOIMENTO DE OUTRA TESTEMUNHA.
OS INCAPAZES, IMPEDIDOS OU SUSPEITOS NÃO PODEM TESTEMUNHAR. ART 447
A QUALIFICAÇÃO DAS TESTEMUNHAS, DEVE VIR ESCRITA NO ROL DE TESTEMUNHAS, ART.450.
A SUBSTITUIÇÃO DAS TESTEMUNHAS PODE OCORRER QUANDO:
FALECER
NÃO TIVER CONDIÇÕES DE DEPOR POR ENFERMIDADE
MUDAR DE RESIDENCIA OU TRABALHO LOCAL NÃO ENCONTRADO.
ART.451.