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TEMA 01 - TGE CP - Nocao objetivo e metodo

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1 
Edison Yague Salgado 
Advogado e Professor de Direito 
______________________________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
TEMA TGE- 01 - CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA DO ESTADO 
 NOÇÃO, OBJETIVO E MÉTODO 
 
A. TEORIA GERAL DO ESTADO 
 
1. INTRODUÇÃO: 
 
Como início da Disciplina, importante destacar a necessidade de preparar o 
profissional do Direito, para ser mais que um manipulador de um processo técnico, 
formalista e limitado a fins imediatos, quando reporta as palavras de Ralph Fuchs, 
enfatizada por Edgar Bodenheimer. (DALLARI, 2014, p.13) 
 
“O de que mais se precisa no preparo dos juristas de hoje é fazê-los conhecer bem as 
instituições e os problemas da sociedade contemporânea, levando-os a compreender 
o papel que representam na atuação daquelas (instituições) e aprender as técnicas 
requeridas para a solução destes (problemas)” (Bodenheimer) 
 
A Teoria Geral do Estado surgiu no século XIX, foi desenvolvida pelo jurista alemão 
Gerber. 
Este conceito influenciou seu compatriota Gerg Jellinek, que foi considerado como o 
verdadeiro autor da concepção moderna desta Disciplina, cuja obra Teoria Geral do 
Estado, que foi publicada em 1900 e traduzida para muitos idiomas e serviu de 
referência para estudo da matéria. 
 
2. NOÇÃO 
A denominação “Teoria Geral do Estado” não é unânime entre os doutrinadores, 
sendo muito criticada por aqueles que não a aceitam como ciência autônoma, mas 
que atualmente este conceito já foi superado. 
Para que se tenha uma NOÇÃO básica do que é a TGE atualmente, importante 
inicialmente que se conheça as instituições, uma vez que como cidadãos que somos, 
precisamos saber como uma sociedade é organizada, pois que se não estivermos 
muito bem conscientizados, não seremos na realidade: cidadãos e sim apenas 
participantes dessa sociedade. 
Outro fator importante é saber como e através de que MÉTODOS os problemas 
sociais serão conhecidos e as soluções planejadas e elaboradas para que tais 
problemas sejam beneficiados ou não ao meio social. 
A TGE possui como ponto fundamental e principal, “o estudo do Estado”. Com o 
advento do Direito Positivado, a TGE abrange também, conhecimentos filosóficos, 
políticos, históricos, antropologia, economia, psicologia, entre outros, que serão 
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Edison Yague Salgado 
Advogado e Professor de Direito 
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empregados para um aperfeiçoamento do Estado, procurando atingir suas 
respectivas finalidades com eficácia e justiça. 
 
Na antiguidade, já existiam escritos de pensadores como Platão, Aristóteles e Cícero, 
que já previam uma organização do Estado, como um Estado atual, procurando atingir 
suas respectivas finalidades com eficácia e justiça. 
 
Em seguida analisando-se que outros pensadores estudiosos como Santo Agostinho 
e São Tomás de Aquino, também apontavam em seus estudos, a organização do 
Estado, a partir de considerações de natureza teológica, como sendo fundamental 
para o bom viver se seus cidadãos, mas sempre com fundamento de cunho teológico. 
No entanto, quem veio a revolucionar os estudos com relação ao Estado e a TGE, foi 
Maquiavel, que para isto ignorou os valores humanos, incluindo os de cunho moral 
e religioso, procurando observar profundamente todos os fatos ocorridos em sua 
época, principalmente em relação à organização e estruturação do Estado. 
 
Constata-se que na obra de Maquiavel, foi que se estabeleceu um ponto inicial muito 
importante na formação do Estado e a colocação da exigência de enfoque dos fatos 
políticos. 
Por outro lado, após os conceitos de Maquiavel, surgiram outros estudiosos 
importantes, como Hobbes, Locke, Montesquieu e Rousseau, sendo que acabam 
tendo a influência do Direito Natural e buscaram as razões deste, da sociedade 
organizada e do poder da política, nos seres humanos e na sociedade organizada e 
do poder da política, nos seres humanos e na sociedade. Desta forma, acabaram 
sendo os precursores e pioneiros na antropologia cultural aplicada no estudo estatal. 
Sendo somente no final da Idade Média que ocorrem a reação a esta abordagem, com 
autores defendendo a separação da Igreja do Estado. 
 
3. ORIGEM DA PALAVRA ESTADO: 
 
ESTADO: Segundo os doutrinadores, os gregos consideravam que os Estados não 
deveriam ultrapassar os limites da cidade e empregavam o termo “polis” o que deu 
origem a “política”, que é a arte ou ciência de governar a cidade. 
Por sua vez, os romanos consideravam “civitas” e ”respublica” para tratar o Estado. 
No entanto, foi no século XVI que o “Estado” aparece em sua primeira vez, em “O 
Príncipe” de Maquiavel e começou aos poucos ser tratado com a terminologia dos 
povos ocidentais, como: “o État francês, Staat alemão, State inglês, Stato italiano e 
em português e espanhol Estado. 
 
 
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Edison Yague Salgado 
Advogado e Professor de Direito 
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4. Início dos estudos No Brasil 
Através de pesquisas, foi constatado que no Brasil, o estudo sobre o Estado foi 
inicialmente incorporado ao Direito Público e Constitucional. No entanto em 1940 os 
estudiosos separam a TGE e o Direito Constitucional, para uma melhor compreensão 
e entendimento e já em uma ocasião mais recente, a TGE foi considerada como 
Ciência Política. 
Outros autores brasileiros também oferecem contribuição direta à conceituação da 
Teoria Geral do Estado, tais como: 
Pedro Calmon conceituou a TGE como estudo de estrutura do Estado, sob aspectos 
jurídico, sociológico e histórico. 
Por sua vez, Orlando Carvalho, depois de acentuar as divergências terminológicas, 
sintetiza seu trabalho, como sendo: “A Teoria Geral do Estado tem por objeto o estudo 
sistemático do Estado”. 
Sousa Sampaio conceituou como: “uma ciência que estuda os fenômenos políticos 
em seu tríplice aspectos: jurídico, político e filosófico e que melhor caberia a 
designação de “Ciência Política”. 
Por outro lado, Queirós Lima considerava-a parte teórica do Direito Constitucional. 
O doutrinador Pinto Ferreira define Direito Constitucional como “a ciência positiva das 
Constituições” e Teoria Geral do Estado como a “ciência positiva do Estado”. 
O grande mestre Miguel Reale afirma que: “embora o termo política seja o mais próprio 
aos povos latinos, mas fiéis às concepções clássicas, é inegável que, por influência 
germânica, já está universalizado o uso das expressões “Teoria Geral do Estado” para 
designar o conhecimento unitário e total do Estado. A palavra “política” é conservada 
em sua acepção restrita para indicar uma parte da Teoria Geral, ou seja, a ciência 
prática dos fins do Estado e a arte de alcançar esses fins”. 
De uma forma geral, é possível afirmar que a TGE estuda os fenômenos ou fatos 
políticos como fatos sociais e não históricos. 
A TGE tem por OBJETIVO o estudo estatal em todos os seus aspectos: origem, 
organização, funcionamento e finalidades, bem como as influências sofridas pelo 
Estado. 
 
5. CARACTERÍSTICAS DA TEORIA GERAL DO ESTADO 
FINALIDADE: A TGE proporciona uma preparação de caráter abrangente do 
operador do Direito para que não se limite meramente aos aspectos formais e diretos 
da técnica jurídica, mediante aquisição de conhecimentos profundos acerca das 
instituições e da sociedade. 
 
Disciplina ESPECULATIVA – Trata-se de uma disciplina que não tem “prática”, que 
estuda o Estado como conceito abstrato e não como algo específico e concreto. 
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Edison Yague Salgado 
Advogado e Professor de Direito______________________________________________________________________________________________________________ 
 
 
Disciplina DE SÍNTESE – Emprega não só os conhecimentos jurídicos, mas engloba 
também as outras demais disciplinas correlatas, tais como: a Filosofia, História, 
Ciência Política... 
 
CORRENTES DE PENSAMENTO 
Segundo a corrente denominada Filosófica, o objeto da TGE é a busca da razão, da 
existência do Estado e de suas finalidades como um agente regulador da sociedade, 
mas sempre em um plano real. 
Por outro lado a corrente Sociológica entende que o objeto da TGE é tratar o Estado 
pelo prisma do fato social concreto, numa abordagem realista. 
A corrente Formalista é aquela para a qual o Estado deve ser estudado somente 
segundo seu aspecto normativo, ou seja, como criador de leis e regras jurídicas. 
 
CULTURALISMO REALISTA – O Prof. Miguel Reale acredita que a TGE é mais 
abrangente que as outras demais disciplinas, que faz uma fusão das correntes 
filosóficas, possibilitando que o Estado seja estudado na totalidade de seus aspectos, 
dentro de uma perspectiva dinâmica de sua atuação. 
 
MÉTODOS PARA ESTUDO DA TEORIA GERAL DO ESTADO 
DEDUTIVO: Consiste em enquadrar os fatos particulares e isolados na TGE. 
INDUTIVO: Trata de analisar fatos concretos e isolados, mas similares e procurar 
obter uma conceituação teórica que os aplique. 
ANALÓGICO: Procura estudos de comparação, ou seja uma análise do Estado e das 
suas instituições, segundo suas manifestações e, realidades políticas e jurídicas 
diversas. 
 
CONCEITO DE TEORIA GERAL DO ESTADO: É a ciência que investiga e expõe os 
princípios fundamentais da sociedade política denominada Estado, sua origem, 
estrutura, formas, finalidade e evolução. 
 
TRÍPLICE ASPECTO DA TGE – Sociológico (estudo das sociedades humanas e 
fatos sociais a ela ligados), Político e Jurídico. 
 
FONTES DIRETAS DA TGE - Compreendem os dados da paleontologia (estudo dos 
animais e vegetais fósseis) e da paleoetnologia (estudo dos povos e raças antigas), 
os dados da história e as instituições políticas passadas e vigentes. 
Os mais antigos documentos que esclarecem o estudo da matéria são o “Código de 
Hamurabi”, Rei da Babilônia (2.300 a. C.), as leis de Manu da Índia (XII século), o 
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“Código da China” (XI século), as leis de Zaleuco, Charondas e Sólon (VII século). As 
leis de Gortina (V século) e as “Leis das XII Tábuas” (541 a. C.). 
 
FONTES INDIRETAS DA TGE - As Fontes Indiretas compreendem o estudo das 
sociedades animais, os estudos das sociedades humanas primitivas e o estudo das 
sobrevivências. 
 
NOÇÃO CLÁSSICA de TGE: 
 
Platão (IV a. C) escreveu a obra denominada “a República” que descrevia o Estado 
ideal, de como deveria ser para atender os seus cidadãos de acordo com sua própria 
concepção do homem e do mundo. 
 
Aristóteles (IV a. C) estudou o Estado real, tal como existia na época, procurando 
descobrir os princípios que o regiam em sua obra denominada “A Política” já escrevia 
sobre o Estado, começando pela organização política de Atenas e Esparta, os órgãos 
de governo dessas cidades, chegando a uma classificação de todas as formas de 
governos então existentes, podendo ser considerado o fundador da ciência do Estado. 
 
Cícero (II a. C) faz uma análise jurídica e moral do Estado romano, do que ele era e 
do que deveria ser. 
 
No século XVI, Maquiavel escreveu “o Príncipe”, lançando os fundamentos da 
política, como a arte de atingir, exercer e conservar o poder. Com as Constituições 
escritas, codificação de suas normas fundamentais, o estudo da organização de cada 
Estado demonstra a ocorrência de elementos comuns e permanentes, bem como as 
instituições que neles existem, sendo possível conceituá-los e classificá-los, 
destacando-se progressivamente o Direito Constitucional e a Ciência Política. 
OBJETO DA TGE: É o estudo do Estado, sua origem, organização, estrutura, 
funcionamento, finalidades e evolução. 
 
NOÇÃO DE ESTADO: O Estado é uma sociedade natural, no sentido de que decorre 
naturalmente do fato de os homens viverem necessariamente em sociedade e 
aspirarem realizar o bem geral que lhes é próprio, isto é, o BEM COMUM. 
Por isso e para isso a sociedade se organiza em Estado. 
Num determinado momento o homem sentiu o desejo vago e indeterminado de um 
bem que ultrapassasse o seu bem particular e imediato – O BEM COMUM – mas que 
ao mesmo tempo fosse capaz de garanti-lo e promovê-lo. Este é o bem comum ou 
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bem público que somente é alcançado através da coordenação de esforços e inter 
cooperação organizada de um grupo específico. Assim, com intensidade diversa, 
conforme o desenvolvimento social e a mentalidade de cada grupo, o instinto social 
leva ao Estado. 
 
O homem é envolvido na teia do Estado antes de seu nascimento, com a proteção 
dos direitos do nascituro, e até depois de sua morte o Estado disciplina o cumprimento 
de suas últimas vontades. 
 
O Estado moderno é uma sociedade à base territorial, dividida em governantes e 
governados, e que pretende, dentro do território que lhe é reconhecido, a supremacia 
sobre todas as demais instituições. Põe sob seu domínio todas as formas de atividade 
cujo controle ele julgue conveniente. 
 
O Estado pode coercitivamente impor sua vontade a todos que habitam seu território, 
pois, seus objetivos são os de ordem e defesa social para realizar o bem público. 
Por isso e para isso o Estado tem autoridade e dispõe de poder, cuja manifestação 
concreta é a força por meio da qual se faz obedecer. 
 
Assim, Estado é a organização político-jurídica de uma sociedade para realizar 
o bem público/comum, com governo próprio e território determinado. 
 
 
 
B. CIÊNCIA POLÍTICA 
 
1. A CIÊNCIA POLÍTICA e o nascimento do Estado Moderno: 
No Estado Antigo, a característica principal era que a família, a religião estavam 
relacionados ao Estado, o que determinava a natureza unitária do Estado à 
religiosidade e não admitia qualquer divisão interior, nem territorial, nem de funções. 
Verifica-se desta forma que a Religiosidade tinha uma grande influência no comando 
do Estado e o governante era considerado como representante do poder divino. Com 
isto procurava influenciar o povo, a respeitarem quem estava no poder. 
Com o passar do tempo, surgiu o período do “Estado Medieval”, que foi uma noite 
negra da história da humanidade. Foi um período de criação, que preparou os 
instrumentos e abriu os caminhos para o mundo pudesse atingir a verdadeira noção 
do Estado Universal. 
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Foi também no período do Estado Medieval, onde tiveram os períodos mais difíceis e 
instáveis, com pontos de destaque e características como: Cristianismo, as invasões 
dos bárbaros e o feudalismo. 
No Cristianismo o Estado era universal, existia a unidade política e o império da 
cristandade. 
Com relação as invasões bárbaras, os povos armados provenientes de várias partes 
da Europa, que foram denominados pelos romanos de “bárbaros” invadiram e 
saquearam muitas cidades. Eram pessoas denominadas como “não civilizadas”. 
Ainda no Estado Medieval, tivemos o “feudalismo”, as invasõesde territórios, com 
guerras internas, que provocaram difícil o comércio e a valorização da “posse da terra” 
como meio de subsistência. 
Outro ponto de estaque foi que o feudalismo no Estado Medieval, provocou uma 
confusão entre o que era público e o privado, sendo que a vassalagem com 
guerreiros armados submetiam ao senhor feudal, do qual tinham a proteção do senhor 
ou “suserano”. Surgiu também a denominação de “servo” que era o chefe de família 
sem patrimônio. Enfim, no Estado Medieval dominava a pluralidade de poderes. 
Observa-se também que existiam incontáveis multiplicidades de ordens jurídicas, 
como a ordem imperial, a ordem eclesiástica, o direito das monarquias inferiores, um 
direito comunal, as ordenações de feudos e regras desenvolvidas pelas corporações 
de ofício. 
Desta feita, o Estado Medieval tinham necessidade de ordem e de autoridade. 
No Estado Moderno, surgiu com a necessidade de ordem e de autoridade, 
provocada pela situação já citada, com as deficiências da sociedade política medieval. 
O Estado Moderno baseia-se na autoridade que possui o poder centralizado, no povo 
com direitos e deveres uniformes e ainda no território muito bem definido. 
 
2. OJETO DA CIÊNCIA POLÍTICA: é o estudo dos fatos políticos, dos sistemas 
políticos, das organizações e dos processos políticos. 
 
Envolve o estudo da estrutura e dos processos de governo ou qualquer sistema 
equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos 
civis. 
Os cientistas políticos podem estudar instituições como empresas, sindicatos, igrejas, 
ou outras organizações cujas estruturas e processos de ação se aproximem de um 
governo, em complexidade e interconexão. 
 
 
 
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Edison Yague Salgado 
Advogado e Professor de Direito 
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BIBLIOGRAFIA PESQUISADA 
 
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 32.ed. São Paulo: Saraiva. 2014. P.13 
 
FILOMENO, José Geraldo Brito. Manual de Teoria Geral do Estado e Ciência Política. 7.ed. Rio de Janeiro: 
Forense Universitária. 2009. P.8 
 
BONAVIDES, Paulo. Teoria do Estado. 5.ed. São Paulo: Malheiros. 2004. p.27 
 
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 10.ed. São Paulo: Malheiros. 2003.p.25 
 
AZAMBUJA, Darcy. Teoria Geral do Estado. 37.ed. São Paulo: Globo. 1997. 
 
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Teoria do Estado e Ciência Política. 6.ed. São Paulo: Celso Bastos. 2004 
 
SAHID, Maluf. Teoria Geral do Estado. 25.ed. São Paulo: Saraiva. 1999 
 
BOBBIO, Norberto. Estado Governo Sociedade ´Para uma teoria geral da política. 9.ed. São Paulo: Paz e Terra. 
2001. 
 
DE CICCO, Cláudio de, GONZAGA, Álvaro de Azevedo. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. 5.ed. São 
Paulo: Revista dos Tribunais. 2013 
 
SOARES, Ricardo Maurício Freira. São Paulo: Saraiva. 2013; 
 
Direito Constitucional Esquematizado. Pedro Lenza, São Paulo: Saraiva. pg.58 e 59 
 
Imagens obtidas pelo Google da Internet 
 
 
 
TEMA 01 - Nocao objetivo e metodo. Docx

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