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BAUMAN SEMINARIO JULHO 2014

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E SOCIAIS APLICADAS – CCEA
LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
PROFESSOR (A): JANINE DIAS
ANTONIO CARLOS
SEMINÁRIO:
BAUMAN EM FOCO - 
Apaixonar-se e desapaixonar-se.
PATOS-PB
JULHO 2014
SEMINÁRIO: GRUPO 1
BAUMAN EM FOCO: apaixonar-se e desapaixonar-se.
BAUMAN, Zigmunt. Apaixonar-se e desapaixonar-se. In: ____. Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro. Jorge Zahar: 2004.
APRESENTAÇÃO
O trabalho ora proposto a esse grupo tem como objetivo apresentar para a turma o entendimento a cerca do que trata o primeiro capitulo do livro “Amor liquido: sobre a fragilidade dos laços humanos” (2004) do escritor polonês Zigmunt Bauman, denominado “Apaixonar-se e Desapaixonar-se”. Nosso intuito é explorar o capítulo de forma didática e com a participação de toda a turma; para tanto após a explicação sucinta das principais ideias do capítulo faremos um debate com a turma através de uma dinâmica de ideias que sem os colegas saberem estarão embaixo de algumas cadeiras/carteiras; conforme os membros do grupo forem falando os alunos terão que ir entrando do debate e expondo suas opiniões e ou criticas a cerca do que está sendo discutido. Ao fim deste podemos fazer algumas considerações finais e a professora poderá fazer suas intervenções e/ou avaliação do grupo e da turma.
O livro de Bauman
Em "Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos", Zygmunt Bauman esclarece que o livro busca esclarecer, registrar e apreender sobre a misteriosa fragilidade dos vínculos humanos, o sentimento de insegurança que ela inspira e os desejos conflitantes de apertar os laços e ao mesmo tempo mantê-los frouxos. No liquido cenário da vida moderna, os relacionamentos talvez sejam os representantes mais comuns, agudos, perturbadores e profundamente sentidos da ambivalência. É por isso que se encontram tão firmemente no cerne das atenções dos modernos e líquidos indivíduos-por-decreto, e no topo de sua agenda existencial. Uma "rede" serve de matriz tanto para conectar quanto para desconectar por escolha. Elas são "relações virtuais" que parecem feitas sob medida para o líquido cenário da vida moderna. Diferentemente dos "relacionamentos reais", é fácil entrar e sair dos "relacionamentos virtuais". As relações virtuais estabelecem o padrão que orienta todos os outros relacionamentos.
O capítulo 1, "Apaixonar-se e desapaixonar-se”
Nesse primeiro capitulo, de forma didática e explorando outros autores ou personagens da histórias, Bauman afirma que o amor e a morte são os dois principais personagens desta história. Ambos são eventos que ocorrem no tempo humano. Assim, não se pode aprender a amar, tal como não se pode aprender a morrer. O autor afirma que existem pessoas que são particularmente "propensas" ou "vulneráveis" ao amor. Há bases bastante sólidas para se ver o amor, e em particular a condição de "apaixonado", como uma condição recorrente, passível de repetição, que inclusive nos convida a seguida tentativas.
Bauman aponta que as relações humanas estão cada vez mais flexíveis, gerando níveis de insegurança que aumentam a cada dia. Os seres humanos estão dando mais importância a relacionamentos em “rede” que podem ser desmanchados a qualquer momento e muito facilmente. Se algo o desagrada basta excluí-lo ou bloquear o acesso dele a sua rede. O contato virtual tornou-se uma forma segura de manter um relacionamento em detrimento aos relacionamentos reais, nem tão passíveis as nossas escolhas, desejos e, por isso, parecem insatisfatórios quando comparados ao que a “proteção virtual” pode oferecer. Outro problema que está na sociedade atual é a insegurança.
Os relacionamentos em geral, estão sendo tratados como mercadorias. Se existe algum defeito, podem ser trocadas por outras, mas não há garantia de que gostem do novo produto ou que possam receber seu dinheiro de volta. A sociedade atual está criando uma nova ética do relacionamento, os relacionamentos estão cada vez mais fragilizados e desumanos. A confiança no próximo está cada vez mais próxima de terminar definitivamente. Os seres humanos estão sendo usados por eles mesmos.
A definição romântica do amor está fora de moda. O amor verdadeiro em sua definição romântica foi rebaixado a diversos conjuntos de experiências vividas pelas pessoas, nas quais referem-se utilizando a palavra amor. Noites avulsas de sexo são chamadas de “fazer amor”.
Os seres humanos têm medo de sofrer e pensam que não mantendo uma relação estável e duradoura, irão parar de sofrer ou diminuir a dor, trocando de parceiros, amigos, namorados, noivos, amantes, etc. O sofrimento e a solidão é o principal problema para as pessoas. Os seres humanos estão sendo ensinados a não se apegarem a nada, para não se sentirem sozinhos. A nossa sociedade moderna, não pensa mais na qualidade, mas sim na quantidade, quanto mais relacionamentos eu tiver, melhor, quanto mais dinheiro tiver, melhor. O consumismo é muito grande e as pessoas compram não por desejo ou necessidade, mas por impulso e isso ocorre também nas relações humanas.
Metodologia do trabalho
O grupo se apresenta à turma e o tema do seminário da noite; pede a atenção de todos e que para a realização do mesmo será preciso que toda a turma participe.
O grupo pedirá que a turma se ausente da sala por alguns minutos para que a aula/seminário seja preparada.
Embaixo das carteiras/cadeiras serão colocadas questões que ajudarão no debate e na explanação do conteúdo.
A turma retorna a sala e o grupo começa a explanação; quando todos terminarem um membro do grupo orienta a turma que está de ouvinte que olhem embaixo das carteiras para que o debate comece.
O aluno que foi sorteado com a pergunta lê com atenção a turma toda escuta, espera a resposta do colega e as orientações que a própria pergunta sugere.
Após o término de todos os sorteados o grupo agradece a todos e se quiserem fazem algumas considerações finais e a professora então faz sua avaliação oral do grupo e da turma. 
QUESTÕES PARA O DEBATE:
QUESTÃO 1: “Assim, não se pode aprender a amar, tal como não se pode aprender a morrer. E não se pode aprender a arte ilusória — inexistente, embora ardentemente desejada — de evitar suas garras e ficar fora de seu caminho. Chegado o momento, o amor e a morte atacarão — mas não se tem a mínima ideia de quando isso acontecerá. Quando acontecer, vai pegar você desprevenido.” (Pag. 10).
Porque amor e morte são comparados assim pelo autor? Comente e passe a questão para uma pessoa que discorde de sua opinião. Não tenha medo de falar, o debate aqui não vale prêmio à resposta mais espetacular, mas a sua contribuição no debate.
QUESTÃO 2: “De fato, é possível que alguém se apaixone mais de uma vez, e algumas pessoas se gabam – ou se queixam – de que apaixonar-se e “desapaixonar-se” é algo que lhes acontece (assim como a outras pessoas que vêm a conhecer nesse processo) de modo muito fácil. Todos nós já ouvimos histórias sobre pessoas particularmente “propensas” ou “veneráveis” ao amor.” (Pág. 10)
Comente a sua opinião sobre a fragilidade do amar e por que durante a vida nos apaixonamos e desapaixonamos várias vezes.
(Se você for homem escolha uma colega de sala também para opinar sobre esta questão, ou vice e versa.)
QUESTÃO 3: “É da natureza do amor ser refém do destino. Amar é querer “gerar e procriar”, e assim o amante “busca e se ocupa em encontrar a coisa bela na qual possa gerar”. (Pág. 11)
Leia alto para turma ouvir, dê a sua opinião e escute outras duas para o entendimento da questão. Cuidado para não fazerem tempestade em copo d’agua; gora que estamos na questão 3!!
QUESTÃO 4: “Não importa o que você aprendeu sobre amor e amar, sua sabedoria só pode vir, um dia depois de sua chegada. Desejo é vontade de consumir. O amor, por outro lado, é a vontade de cuidar, e de preservar o objeto cuidado.” (Pág. 12/13).
E ai, pra você só se aprende amar, amando??Uma vez só ou voltando à primeira questão; é possível amar mais de uma vez na vida? E o desejo e o amor entre duas pessoas, onde fica nessa discussão?? Depois de responder, outro colega ou colega pode opinar também!
QUESTÃO 5: “É claro. Relacionamentos são investimentos como quaisquer outros, mas será que alguma vez lhe ocorreria fazer juras de lealdade às ações que acabou de adquirir? Jurar ser fiel para sempre, nos bons e maus momentos, na riqueza e na pobreza, "até que a morte nos separe"? Nunca olhar para os lados, onde (quem sabe?) prêmios maiores podem estar acenando?” (Pág. 15)
Você concorda ou não com os questionamentos do autor? Se relacionamentos são investimentos, vale a pena jogar anos de uma vida a dois para cima e recomeçar outro investimento? (Ouça mais de uma opinião se o tempo da aula não tiver ido todo... rsrsrsr).
QUESTÃO 6: “Pode ser amor num lampejo, amor à primeira vista; mas o tempo, longo ou curto, deve transcorrer entre a pergunta e a resposta, a proposta e sua aceitação.” (Pág. 17)
Em tempos modernos como os de hoje, em que a tecnologia manda e, desmanda os romances e relacionamentos nos dias de hoje tem duração relâmpago e acontecem de todas as formas possíveis, inclusive em concursos na TV, via rede social e até as longas distâncias. Até que ponto apaixonar-se assim é válido, mesmo sabendo que o término é sempre uma alternativa para breve, salvo as exceções?
QUESTÃO 7: “Todo esse aproximar-se e afastar-se para longe torna possível seguir simultaneamente o impulso de liberdade e a ânsia por pertencimento — e proteger-se, se não recuperar-se totalmente, dos embustes de ambos os anseios.” (Pág. 25)
Pensando nas relações como um todo, até que ponto aproximar-se e afastar-se das pessoas pode contribuir para um aprendizado de liberdade e pertencimento coletivo de mundo? Em que momento da vida podemos dar importância às relações interpessoais, mesmo que passageiras? (Mais de uma opinião aqui é valida, escolha outro colega para contribuir no debate!)

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