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Revestimento e cimentação

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UNIVERSIDADE PETROBRAS 1
Revestimento e 
Cimentação
Danilo da Costa Hora Melo – Engenheiro de Petróleo
BEPF – Ramal.: 8225254
UNIVERSIDADE PETROBRAS
UNIVERSIDADE PETROBRAS 2
Revestimento
Funções da Coluna de 
Revestimento
• Prevenir Desmoronamento
• Evitar Contaminação de Água Potável
• Permitir Retorno à Superfície
• Controle de Pressões
• Permitir Diferentes Tipos de Fluidos
• Impedir Migração de Fluidos
• Sustentar O ESCP
• Sustentar Outro Revestimento
• Isolar a Água da Formação Produtora
• Alojar Equipamentos de Elevação Artificial
• Confinar Produção
Tipos
 Condutor (Pequena Prof.)
 Superfície (Sustenta ESCP)
 Intermediario (Zona Problemática)
 Produção
 Liner
 etc....
Condutor
É o revestimento assentado a pequena 
profundidade (10 a 50 metros), com 
finalidade de sustentar sedimentos 
superficiais não consolidados.
Pode ser assentado por cravação, por 
jateamento (no mar) ou por cimentação 
em poço perfurado. Os diâmetros típicos 
são: 30”, 20”, 13 3/8”.
Superfície
Com comprimento variando na faixa de 
100 a 600 metros, visa proteger 
horizontes de água e prevenir 
desmoronamento de formações 
inconsolidadas.
Serve para apoiar os equipamentos de 
segurança e os revestimentos 
subsequentes, é cimentado em toda sua 
extensão para evitar flambagem. Seus 
diâmetros típicos são: 20”, 18 5/8”, 16”, 
13 3/8”, 10 3/4” e 9 5/8”.
Intermediário
Tem a finalidade de isolar e proteger zonas 
de alta ou baixa pressão, zonas de perda de 
circulação, formações desmoronáveis, 
formações portadoras de fluidos corrosivos 
ou contaminantes de lama.
Seu assentamento é na faixa entre 1.000 e 
4.000 metros. É cimentado somente na 
parte inferior ou, em alguns casos, em 
algum trecho intermediário. Seus 
diâmetros típicos são: 13 3/8”, 9 5/8” e 7”.
Produção
Tem como finalidade permitir a produção do 
poço, suportando os equipamentos 
necessários para tal fim, bem como 
permitindo o isolamento dos intervalos 
produtores.
Seu emprego depende da ocorrência de 
zonas de interesse e tem como diâmetros 
típicos 9 5/8”, 7” e 5 1/2”
Liner
É uma coluna curta de revestimento que é 
descida e cimentada no poço visando cobrir 
apenas a parte inferior deste, o poço aberto. Seu 
topo fica ancorado no revestimento anterior e é 
independente do sistema de cabeça de poço.
Seu uso é crescente devido a sua característica 
de economia, versatilidade e rapidez. Podendo 
ser usado em substituição do revestimento 
intemediário (liner de perfuração) e ao 
revestimento de produção (liner de produção). 
Diâmetros típícos: 13 3/8”, 9 5/8”, 7” e 5 1/2”.
Scab Liner
É um aumento de uma 
coluna de liner sem atingir 
a superfície, quando 
limitações técnicas 
exigirem a proteção de um 
trecho do revestimento 
anterior. Diâmetros típicos: 
13 3/8”, 9 5/8”, 7” e 5 1/2”.
Pode também ser colocado 
num trecho.
Tie Back
É a completação de uma 
coluna de liner até a 
superfície, quando 
limitações técnicas 
exigirem a proteção do 
revestimento anterior. 
Diâmetros típicos: 13 3/8”, 
9 5/8”, 7” e 5 1/2”.
Especificação
• Comprimento da Seção 
(características)
• Diâmetro Nominal
• Peso Nominal
• Grau do Aço
• Tipo de Conexão
• Range de Comprimento
Comprimento da Seção
É o comprimento total dos tubos 
idênticos que compõem a seção, 
considerados já enroscados, assim a 
soma dos comprimentos dos tubos 
será maior que esse valor tendo em 
vista a superposição do trecho das 
roscas. Opcionalmente pode ser 
informado o número de tubos.
Diâmetro Nominal
Usualmente expresso em polegadas, 
refere-se ao diâmetro externo do tubo. 
Para tubos de mesmo diâmetro nominal e 
espessura da parede diferente, varia-se o 
diâmetro interno.
Os diâmetros mais usuais no Brasil são: 
30”, 20”, 16”, 13 3/8”, 10 3/4”, 9 5/8”, 7” e 
5 1/2”. 
Outros de menor utilização são: 26”, 18 
3/4”, 15”, 11 3/4”, 8 5/8”, 7 5/8”, 6 5/8”, 5” 
e 4 1/2”.
Peso Nominal
Indica o peso por unidade de 
comprimento do tubo, usualmente 
expresso em lb/pé ou kg/m. O valor leva 
em consideração o peso das conexões 
distribuído.
Opcionalmente pode ser adotada a 
espessura do tubo.
O API limitou a 12,5% a tolerância na 
espessura da parede de tubos de 
revestimento.
API – Vários tipos de Peso
   2pol4,3lb/pé A
      polpol69,10lb/pé ttDpe 
       20722,0polpol69,10lb/pé DttDn 
Peso Nominal (nominal weight)
para identificação - tubo de 20 pés com 
conexão
Peso do Tubo (plain end weight)
peso do tubo sem as conexões ( 
) ou
Peso Enroscado (threaded and coupled weight)
peso real – tubo de 20 pés com conexão
  


















 pontasnasremovidopesoluvapeso
2
20
20
1
lb/pé J
NL
pe
 
 
20
pontasnasremovidopesoreforçopeso
lb/pé

 pe
Grau do Aço
Para atender à grande variedade de situações 
existem tubos com diferentes resistências e 
limitações.
O API padronizou os graus H-40, J-55, K-55, C-
75, N-80, L-80, C-95 e P-110.
A letra não tem significado especial, mas o 
valor a seguir indica a tensão de escoamento 
mínima do tubo em 1.000 psi.
Não API – X-52, P-105, Q-125, S-135, V-150, etc.
(Letra e número não tem significado – Critério 
Próprio)
Grau do 
Aço
Propriedades Mecânicas (psi)
Tensão de Escoamento Ruptura
Mínima Média Máxima Mínima
H-40 40.000 50.000 - 60.000
J-55 55.000 65.000 80.000 75.000
K-55 55.000 75.000 80.000 95.000
C-75 75.000 85.000 90.000 95.000
N-80 80.000 90.000 110.000 100.000
C-95 95.000 100.000 110.000 105.000
P-110 110.000 125.000 140.000 125.000
Código de Cores
Grau Cor da Luva
K-55 Verde
J-55 Verde + Faixa branca
N-80 Vermelha
L-80 Vermelha + Faixa marrom
C-95 Marrom
T-95 Cinza
P-110 Branca
Conexões dos revestimentos
Promovem a união, através do enroscamento, entre 
juntas subsequentes que serão descidas no poço, 
devendo ser projetadas para:
Resistir à tração e compressão devido aos esforços 
de peso próprio e temperatura
Resistir ao vazamento dos fluidos contidos no poço
Resistir ao dobramento em poços direcionais.
Possibilitar a passagem pelo interior dos 
revestimentos anteriores e do poço aberto
Tipo de Conexão
A conexão entre tubos pode ser feita por 
encaixe ou por enroscamento (integral –
luva).
O encaixe por conector (Squench Joint) 
é utilizada exclusivamente em tubos de 
grande diâmetro (30’) em perfuração 
marítima. (Vedação borracha)
Já o API padronizou 3 tipos de rosca: 
Conexão 8 fios, Conexão Buttress e 
Conexão Extreme-Line.
Várias Proprietárias – Maior Custo
Rosca
Encaixe
8 Fios
 
Buttress
 
Extreme Line
 
Rosca 8 fios
Perfil em V – Luva curta (STC) e Luva Longa (LTC)
STC - Short thread and coupled
LTC - Long thread and coupled
Problema de Pullout
Tração favorece vazamento
Buttress – BC ou BTC
Perfil Trapezoidal – Luva Regular e Luva Especial (SC)
SC - Special clearance – Diâmetro reduzido
Eficiência mínima de 100%
Extreme Line - XL
Integral; Perfil Trapezoidal, vedação metal-metal
Conexões API
API – São conexões fabricadas segundo especificações da norma API-
5B
A única conexão API de revestimento ainda 
em uso na Petrobras é a Buttress.
Vantagens: Facilidade de operação
Facilidade de construção 
Desvantagens: A vedação se dá somente 
pela ação da graxa entre 
os filetes de rosca.
Torque
PRESSÃO EXTERNA
A ROSCA NÃO É SELOA ROSCA NÃO É SELOROSCASROSCAS API API PERMITEM PASSAGEM SOB PERMITEM PASSAGEM SOB 
PRESSÕES EXTERNAS/INTERNASPRESSÕES EXTERNAS/INTERNAS
PRESSÃO INTERNA E COLAPSO
Conexões Premium
Fabricadas segundo especificações particulares dos fabricantes:
Ex.: Vam-Top (Vallourec), Supreme-Lx (Hydrill)
Resistências superiores aos valores API.
Vedação metal-metal fornece maiores resistências.
Elevada resistência ao dobramento.
Requer controle de torque na conexão.
Quanto ao seu diâmetro externo, as conexões 
premium podem ser: 
Regular – O diâmetro externo é proximo da conexão 
equivalente Buttress
Flush – O diâmetro externo é praticamente igual ao do corpo do
tubo, sendo indicadas par projetos de poços com espaço 
anular reduzido
Range de Comprimento
O API estabeleceu 3 range de comprimento.
Range
Comprimento
(m)
Var. Max. 85%
(m)
Comp. Min. 95%
(m)
1 4,9 a 7,6 1,8 5,5
2 7,6 a 10,4 1,5 8,5
3 Maior 10,4 1,8 11,0
TUBOS DE REVESTIMENTO
Qual o Grau???
O que é, que é???
900 m; 9 5/8” OD; 47 lb/pé; P-110; But; R-3
Comprimento da secção
Diâmetro externo médio
Grau do Aço
Peso Nominal Rosca Buttress
Comprimento do tubo
Acessórios do Revestimento
Centralizadores
São peças de aço fixadas externamente a coluna de 
revestimento, visando sua centralização.
Tampões
Os tampões são feitos de borracha, normalmente são utilizados 
dois, o de fundo e o de topo, com o objetivo de evitar a 
contaminação da pasta.
Arranhador
O arranhador tem a função de remover mecanicamente o 
reboco que se forma na parede do poço.
Descida do Revestimento
Um a um, com elevador 
próprio, e cunha (spider) 
própria
Descida do Revestimento
Descida do Revestimento
UNIVERSIDADE PETROBRAS 39
Cimentação
1. Tipos de cimentação
2. O cimento
3. Aditivos para cimentação
4. Testes de laboratório
5. Equipamentos de cimentação
6. Acessórios de cimentação
7. Cálculos de sistemas de pastas
8. A operação de cimentação
AGENDA
1. Tipos de cimentação
2. O cimento
3. Aditivos para cimentação
4. Testes de laboratório
5. Equipamentos de cimentação
6. Acessórios de cimentação
7. Cálculos de sistemas de pastas
8. A operação de cimentação
AGENDA
CIMENTAÇÃO PRIMÁRIA 
Objetivo
• Preencher o espaço entre o 
revestimento e a parede do poço 
logo após a descida do 
revestimento.
Funções
• Prover o isolamento hidráulico entre 
as diferentes zonas permeáveis;
• Suportar a coluna de revestimento;
• Proteger o revestimento contra 
fluidos agressivos.
CIMENTAÇÃO PRIMÁRIA 
Envolve:
• Determinar que parte do poço aberto 
precisa ser cimentado;
• Seleção do tipo de cimento;
• Seleção dos equipamentos de 
cimentação;
• Determinação da necessidade de 
colchões espaçadores;
• Calcular o volume do cimento e dos 
colchões;
• Determinar os procedimentos de 
deslocamento dos fluidos (remoção 
da lama).
CIMENTAÇÃO SECUNDÁRIA 
Definição
• Operações emergenciais de 
cimentação que visam permitir a 
continuidade das operações.
Tipos
• Recimentação ou squeeze: 
Destina-se a corrigir a 
cimentação primária, quando há 
necessidade.
• Tampões: Para abandono do 
poço ou para isolamento de 
zonas inferiores, algumas vezes 
durante a perfuração pode ser 
usada no combate de perda de 
circulação.
1. Tipos de cimentação
2. O cimento
3. Aditivos para cimentação
4. Testes de laboratório
5. Equipamentos de cimentação
6. Cálculos de sistemas de pastas
7. A operação de cimentação
AGENDA
• Classificação API - 8 classes
• Mais comuns: A, B, C, G, H (Brasil)
Água de
mistura
(gal/pe3)
Peso da
pasta
(lb/gal)
Prof.
(ft)
BHST
(oF)
A 5,2 15,6 0-6000 80-170
B 5,2 15,6 0-6000 80-170
C (res. inicial) 6,3 14,8 0-6000 80-170
D (retardado) 4,3 16,4 6-10000 170-260
E (retardado) 4,3 16,4 10-14000 170-290
F (retardado) 4,5 16,2 10-16000 230-320
G 5,0 15,8 0-8000 80-200
H 4,3 16,4 0-8000 80-200
CLASSIFICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND
CIMENTO PORTLAND – CLASSE G 
Definição conforme descrito na norma NBR-9831 da 
ABNT, de julho de 1993, qual seja:
"Aglomerante hidráulico obtido pela moagem de 
clínquer Portland, constituído em sua maior parte 
por silicatos de cálcio hidráulicos e que apresenta 
características especiais para uso em poços de 
petróleo até a profundidade de 2440 m, assim como 
produzido. A única adição permitida durante a 
moagem nestes dois tipos de cimento é a de 
gesso”.
FABRICAÇÃO DO CIMENTO (1) 
Matérias-primas
Calcário + argila + (pequena quantidade de ferro e alumínio)
1. Dosagem - Ensaios químicos;
2. Britador primário + moinho de bolas - Pulverização e homogeneização do 
material – “farinha”;
3. Silos homogeneizadores – Correção da composição e granulometria da 
“farinha”;
Matéria-prima
“Farinha”
4. Forno rotativo inclinado (até 1500ºC)– tratamento térmico da farinha – clínquer;
“Clínquer – Material pelotizado de granulação variável resultante do tratamento térmico 
da farinha”
FABRICAÇÃO DO CIMENTO (2) 
CLÍNQUER DO CIMENTO PORTLAND
C3S - Alita - 3CaO.SiO2 - hidratação rápida -
resistência inicial – (45-70% 
concentração)
C2S - Belita - 2CaO.SiO2 - hidratação lenta -
resistência final – até (10-35% 
concentração)
C3A - Celita - 3CaO.Al2O3 - hidratação 
rápida – maior calor de hidratação – até 
15%
C4AF - Ferrita - 4CaO.Al2O3. Fe2O3 -
pouca influência na resistência 
mecânica – resistência à corrosão 
química
Matéria-prima
Clínquer
5. Moagem com adição de gesso (3 a 5%) – o gesso (gipsita) serve para impedir a 
hidratação descontrolada do C3A que causaria a “falsa pega”;
6. Pulverização;
7. Armazenagem;
FABRICAÇÃO DO CIMENTO (3) 
HIDRATAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND (1) 
Hidratação dos Silicatos
2C3S + 6H  C3S2H3 + 3CH
2C2S + 4H  C3S2H3 + CH
 C3S2H3 : “gel C – S – H” ou gel de tobermorita – principal 
aglomerante do cimento endurecido
 Taxa de hidratação do C3S é rápida e forma grande 
quantidade de gel C-S-H  início da pega e resistência 
compressiva inicial
Hidratação dos Aluminatos
 Apesar da menor quantidade, influencia a reologia da 
pasta e resistência inicial do cimento endurecido
 Hidratação dos Aluminatos não forma gel “protetor” 
hidratação seguiria incontrolada
 Controle da hidratação: adição de gesso (3% a 5%) ao 
clínquer
 Gesso + C3A  mineral etringita precipita na superfície 
do C3A retardando a hidratação
HIDRATAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND (2) 
Estágios do Mecanismo de Hidratação do Cimento
HIDRATAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND (3) 
Taxa de 
hidratação 
durante a 
pega 
acelera 
rapidamente
Taxa de hidratação 
e resistência 
compressiva 
reduzem com o 
tempo
Efeito da Temperatura
HIDRATAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND (4) 
DADOS RELATIVOS A UM SACO DE 
CIMENTO
PROPRIEDADES Saco Brasileiro Saco Americano
Peso 50 kg 94 lb
Volume Aparente 33,1 dm3 1 pé3
Volume de Sólidos 
(“absolute volume") 
15,92 dm3 0,48 pé3 
Massa Específica 
(absolute density") 
3,14 kg/dm3 195,83 lb/pé3
Densidade Relativa 
(“specific gravity") 
3,14 3,14 
1. Tipos de cimentação
2. O cimento
3. Aditivos para cimentação
4. Testes de laboratório
5. Equipamentos de cimentação
6. Acessórios de cimentação
7. Cálculos de sistemas de pastas
8. A operação de cimentação
AGENDA
Denomina-se “aditivos” os produtos e 
compostos químicos adicionados à pasta de 
cimento visando sua adequação ao uso 
específico previsto;
Os aditivos para cimentação podem ser 
fornecidos em pó ou líquido;
Quando em pó sua dosagem é sempre dada 
em percentagem do peso do cimento – à 
exceção do sal, cuja dosagemé dada em 
percentagem do peso da água - enquanto os 
líquidos são dosados por volume, usualmente 
em galões/pé3 ou gpc, que significa galões de 
aditivo por pé3 de cimento.
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO
Aceleradores
Retardadores
Estendedores - aditivos de baixo peso
Adensantes
Dispersantes
Redutores de filtrado
Aditivos especiais:
- materiais de combate a perda de 
circulação; para cimentação em zonas de 
sal; anti-retrogressão da resistência 
compressiva; anti-migração de gás
PRINCIPAIS CLASSES DE ADITIVOS
A classificação é feita de acordo com a aplicação.
ACELERADORES
 Aumentar o desenvolvimento de resistência compressiva 
inicial;
 Reduzir o tempo de espessamento;
 Recomendações gerais quanto a resistência compressiva:
- para suportar o revestimento e isolar zonas: 100 psi
- reiniciar a perfuração: 500 psi
- canhoneio: 500 - 2000 psi
- tampão de desvio: 2500 psi 
 CaCl2 - mais comum (2 – 4% BWOC);
 NaCl – (1-10%) ou (20-25%) BWOW acelerador – pode agir 
como retardador;
 Água do mar - pequeno efeito.
Retardar o tempo de espessamento para permitir 
o correto posicionamento da pasta de cimento;
Aditivos:
- Lignossulfonatos e açúcares;
- Lignito - mais comum e efetivo;
- Salmoura de NaCl saturada;
- CMHEC - carbometil hidroxi-etil celulose -
retardador e controlador de filtrado.
RETARDADORES
ESTENDEDORES – ADITIVOS DE BAIXO PESO (1)
Reduzir a densidade/aumentar rendimento da 
pasta de cimento
- Zonas de baixo gradiente de fratura 
- Dano à formação (+ adequado controle de filtrado)
- ECONOMIA (pasta de alto rendimento)
Cimento classe G - pasta pura - 15,8 lb/gal -
Solução: aumentar a proporção de água - problema 
de água livre, decantação (sólidos suspensos) e 
resistência da pasta
Solução definitiva: aditivos que “absorvam” água
 Bentonita - mais comum e econômico - pasta de 
“enchimento”;
 Silicatos - bastante eficientes - requerem bastante água de 
mistura. Tende a reduzir o efeito de retardadores e 
controladores de filtrado;
 Perlita - material vulcânico de baixo peso - material poroso que 
absorve bastante água - problemas de quebra e aumento do 
peso em condições de fundo de poço;
Microesferas ocas - baixo peso específico - problemas de 
quebra e aumento do peso em condições de fundo de poço 
 N2 - pastas espumadas - parâmetro importante: QUALIDADE 
DA ESPUMA (peso da pasta) é variável em função da pressão 
ao longo do poço. Problemas com a permeabilidade da pasta.
ESTENDEDORES – ADITIVOS DE BAIXO PESO (2)
ESTENDEDORES – ADITIVOS DE BAIXO PESO (3)
ESTENDEDORES – EXEMPLO 1
Pasta de cimento classe A
Determinar volume de água e rendimento da 
pasta para um saco de 94 lb. Qual a densidade 
da pasta obtida?
Dados 
API: 46% fator água-cimento(classe A)
Densidade do cimento: 3.14 
1 pé3 = 7,4805 gal
ESTENDEDORES – EXEMPLO 1
Solução
• Volume de Água
→ 0,46 * 94 lb = 43,24 lb
→ 43,24 lb / (8,33 lb/gal) = 5,1908 ~ 5,2 gal
• Rendimento da Pasta (R = Vpasta / pé
3 de cimento)
→ Vcimento = 94 lb / (3,14 * 8,33 lb/gal) ~ 3,6 gal
→ R = (3,6 + 5,2) / pé3 de cimento
→ R = 8,8 gal / pé3 de cimento
→ R = 1,17 pé3 de pasta / pé3 de cimento
ESTENDEDORES – EXEMPLO 1
Solução
• Densidade da pasta (ρpasta = Mpasta / Vpasta)
→ ρpasta = (94 + (5,2*8,33)) / 8,8
→ ρpasta = 15,6 lb/gal
Pasta de cimento classe A + 3% bentonita
Determinar volume de água e rendimento da 
pasta para um saco de 94 lb. Qual a densidade 
da pasta obtida?
Dados
API: 46% fator água-cimento (classe A) + 5,3% 
para cada 1% de bentonita
Densidade da bentonita: 2,65
ESTENDEDORES – EXEMPLO 2
ESTENDEDORES – EXEMPLO 2
Solução
• Volume de Água
→ 46% fator água de mistura (classe A) + 5,3% para cada 1% de bentonita
→ 0,619 * 94 lb = 58,186 lb
→ 58,186 lb / (8,33 lb/gal) = 6,98 ~ 7 gal
• Rendimento da Pasta (R = Vpasta / pé
3 de cimento)
→ Vcimento = 94 / (3,14 * 8,33) ~ 3,6 gal
→ Vbentonita = 0,03 * 94 / (2,65 * 8,33) ~ 0,13 gal
→ Vágua = 7 gal
ESTENDEDORES – EXEMPLO 2
Solução (continuação)
→ R = (3,6 + 0,13+7) / pé3 de cimento
→ R = 10,73 gal / pé3 de cimento
→ R = 1,43 pé3 de pasta / pé3 de cimento
• Densidade da pasta (ρpasta = Mpasta / Vpasta)
→ ρpasta = (94 + 0,03*94 + (7*8,33)) / 10,73
→ ρpasta = 14,5 lb/gal
DISPERSANTES
Reduzir a viscosidade da pasta (permite o afinamento 
da mesma) e propiciar melhor vazão de 
deslocamento (aumento da eficiência de 
deslocamento);
Fluxo turbulento em menores vazões de 
deslocamento;
Controle da reologia na superfície e à BHCT;
Aditivos:
- Diversos polímeros;
- Maioria dos retardadores e aditivos controladores de 
filtrado;
- Sal de polinaftaleno sulfonato de sódio (PNS)
CONTROLADORES DE FILTRADO
 A perda de fluido para zonas permeáveis adjacentes causa:
- Dano à formação;
- Problemas de desidratação da pasta - perda de propriedades 
ao longo do deslocamento;
 Os redutores/controladores de filtrado atuam:
- Aumentando a viscosidade da fase líquida da pasta;
- Reduzindo a permeabilidade do reboco da pasta; 
- Geralmente são polímeros, ex.: celulose, álcool polivinílico.
 Recomendações práticas/referências:
- Pasta para cimentação de produção - 50 - 100 cc/30 minutos;
- Pasta para zonas de gás/migração de gás - < 50 cc/30 
minutos.
- Pasta sem controle de filtrado - ≥ 300 cc/30minutos
Controle da pressão de poros da formação;
Peso máximo = 20 lb/gal (sérios problemas de 
reologia, decantação, mistura na superfície, etc.);
Alta resistência à compressão devido baixa; 
quantidade de água;
Aditivos:
- Hematita - S.G. = 5,1;
- Baritina - Mais comum - S.G. = 4,2 
- problema: necessita água de mistura - menor peso 
que pastas com hematita;
- Pastas salinas - aumento de até 1 lb/gal.
ADENSANTES
ADENSANTES – EXEMPLO 3
Pasta de cimento classe G + baritina
Deseja-se rpasta = 17,5 lb/gal
Determinar massa de baritina para misturar a um 
saco de 94 lb. 
Dados:
API: 44% fator água-cimento (classe G) + 2,4 
gal/saco de 100 lbm de baritina
Densidade da baritina = 4.2
ADENSANTES – EXEMPLO 3
Solução
Deseja-se : rpasta = 17,5 lb/gal
Mas ρpasta = Mpasta / Vpasta
• Massa da Pasta
→ Cimento = 94 lb
→ Água = 0,44*94 + 0,199 m
→ Baritina = m
• Volume da Pasta
→ Cimento = 94 / (3,14 * 8,33) ~ 3,6 gal
→ Água = 41,36/8,33 + 2,4*m/100
→ Baritina = m/(4.2*8,33)
ADENSANTES – EXEMPLO 3
Solução (continuação)
→ 17,5 = (94 + 41,36 + 0,2 m + m) 
(3,6 + 0,02858 m + 5 + 0,024 m)
→ m = 53 lb / 94 lbm de cimento
ADITIVOS ESPECIAIS: COMBATE À PERDA DE CIRCULAÇÃO
 Selar as zonas de perda tais como zonas inconsolidadas e 
fraturas;
 Material altamente dependente do tipo da perda;
 Aditivos:
- Materiais de combate a perda semelhante aos utilizados em 
fluidos de perfuração - preenchimento do espaço poroso -
casca de nozes, perlita, materiais fibrosos (polímeros inertes 
como nylon) e floculados (celofane e similares), etc;
- Pasta tixotrópica - desenvolvimento de alto gel em condições 
estáticas por um curto período de tempo;
-“Pastas leves” - combate - prevenção ou diminuir problema.
Tendência da perda gradual de resistência da pasta 
curada em temperaturas (BHST) > 230 oF
Aumento da permeabilidade da pasta curada
Formação de fases instáveis do cimento
- Silicato de cálcio hidratado
- Alfa silicato dicálcio hidratado
Adição de Sílica - 30 - 40% - Usual: 35%
Formação de fases estáveis do cimento
- Tobermotita
- Truscottlita
- Xonolita
ADITIVOS ESPECIAIS: AGENTE ANTI-RETROGRESSÃO 
ADITIVOS ESPECIAIS: AGENTE ANTI-MIGRAÇÃO DEGÁS (1)
Migração pode ser causada por canalização dentro da 
pasta devido a má remoção da lama ou sedimentação 
(instabilidade da pasta)
 Indução de fluxo de gás por desequilíbrio hidrostático
Filtrado alto
Redução da hidrostática do cimento durante 
hidratação
Redução da hidrostática do cimento durante 
gelificação (SGS – Static Gel Strength)
 Aditivos para diminuir a permeabilidade da matriz da 
pasta (látex) durante gelificação e redutores de filtrado 
ADITIVOS ESPECIAIS: AGENTE ANTI-MIGRAÇÃO DE GÁS (2)
1. Tipos de cimentação
2. O cimento
3. Aditivos para cimentação
4. Testes de laboratório
5. Equipamentos de cimentação
6. Cálculos de sistemas de pastas
7. A operação de cimentação
AGENDA
TESTES DE LABORATÓRIO
Sempre que se realiza uma operação de cimentação, há certas 
perguntas que são necessárias antes de iniciar o trabalho:
A pasta de cimento permanecerá fluida pelo tempo 
necessário para colocá-la na posição correta?
O cimento alcançará uma resistência compressível adequada 
em um tempo razoável?
A pasta de cimento é compatível com a lama presente no 
poço?
A operação causará dano à formação produtora?
Para responder a essas perguntas existem alguns testes padrões 
do API (complementados pelo PROCELAB) para medir algumas 
propriedades da pasta de cimento e do cimento endurecido.
DADOS BÁSICOS PARA TESTES
 Geometria do poço;
Correta configuração do espaço anular
 Dados sobre formações a serem cimentadas:
Pressão de poros e pressão de fratura
Presença de gás ou sal?
 Temperatura
Fundo do poço
BHST (Bottom Hole Static Temperature)
BHCT (Bottom Hole Circulating Temperature)
TCCT (Top of Cement´s column Circulating Temperature)
Pasta com retardadores – Deve-se assegurar TCCT >BHCT
PREPARAÇÃO DA PASTA
 Equipamento: Waring Blender
 2 rotações: 4000 e 12000 rpm
Mistura da pasta (em geral, 
600 ml)
- 4000 rpm por 15 s para 
adição do cimento e aditivos 
sólidos misturados ao 
cimento na água de mistura
- 12000 rpm por 35 s para 
efetiva mistura 
PREPARAÇÃO DA PASTA
Conceito de água de mistura (água + aditivos)
Aditivos 
- sólidos - podem ser misturados a seco no cimento ou 
diretamente na água de mistura
- líquidos - sempre misturados na água 
- ordem de adição é importante - informação fornecida 
pela Companhia de Serviço.
Procedimentos específicos
– certos tipos de aditivos: por exemplo, esferas ocas de 
vidro - quebra acentuada no Waring Blender
– simular situações especiais de campo (mesma energia 
de mistura): ex., pré-mistura da pasta e operações de 
cimentação através de coiled tubing
TESTES COMUMENTE REALIZADOS
 Peso específico (balança pressurizada);
Tempo de espessamento (Consistômetro atmosférico ou 
Consistômetro pressurizado);
 Perda de fluido (estático ou em agitação (stirred));
Reologia;
 Estabilidade da pasta (Teor de água livre e Teste do tubo 
decantador (BP test) );
Resistência à compressão (Convencional (Câmara de Cura, 
Moldes, etc.) e UCA - Ultrasonic Cement Analyser);
Testes especiais: Permeabilidade, Migração de Gás e Gel.
PESO ESPECÍFICO DA PASTA
Equipamento: Balança pressurizada
A pasta é pressurizada por meio de uma seringa, 
previamente cheia de pasta, para eliminar a influência de 
bolhas de ar retidas na amostra.
Balança Pressurizada
Balança Convencional
TEMPO DE ESPESSAMENTO
Conhecido também como tempo de pega - intervalo 
de tempo durante o qual a pasta ainda pode ser 
bombeada, nas condições de pressão e temperatura 
antecipadas para o poço.
Consistência é medida em unidades Bearden (Bc) ou 
unidades de consistência (Uc). Uc é uma unidade 
adimensional, relacionada a viscosidade, entretanto 
sem uma relação direta.
O fim do tempo de espessamento é definido quando 
a pasta de cimento atinge 100 Uc. Entretanto, foi 
definido o tempo de bombeabilidade quando a pasta 
atingir 50 Uc.
 Consistômetro Pressurizado
 Copo rotativo (150 rpm) com pá 
estacionária: mede torque (consistência) 
exercido na pá, a partir da deformação da 
mola ligada à mesma.
 - Tmax = 400 
oF/Pmax = 25000 psi
 Schedule: programação de P e T a que a 
pasta é submetida até o seu posicionamento 
final.
 Consistômetro Atmosférico - tempo de 
espessamento em condições de baixa 
temperatura (pouco usado) - por exemplo, água 
profunda e revestimento condutor/superfície
 Grande uso no processo de homogeneização da 
pasta para testes de perda de fluido, reologia, 
água livre, etc.
COPO CONSISTÔMETRO DESMONTADO
Curva de 
Consistometria 
Típica
O comportamento ideal da 
pasta de cimento deve ser 
uma consistência inicial 
entre 10 e 30 Uc, 
permanecendo abaixo de 40 
Uc por 75% do tempo do 
teste, com crescimento 
agudo ao final. A tangente à 
curva deve ser praticamente 
vertical quando ao curva 
atinge a consistência de 100 
Uc.
PERDA DE FLUIDO ESTÁTICO - BTAP
 O teste de filtrado procura medir a 
desidratação da pasta no fundo do 
poço, semelhante ao utilizado para 
fluidos de perfuração.
 Primeiro a pasta passa pelo 
consistômetro pressuridado – Schedule 
P e T pré-definido.
 Em seguida, a pasta é transferida para 
o filtro-prensa onde a perda de fluido é 
registrada em 30 minutos.
 Para tempos inferiores a 30 minutos 
pode extrapolar a perda de
fluido pela expressão
Q30 = 5,447 Qt / (t)
1/2
FILTRO-PRENSA
ΔP = 1000 psi
Peneira 325 mesh 
sobre 60 mesh
Tmax = 180 
oF
PERDA DE FLUIDO ESTÁTICO - ATAP
FILTRO-PRENSA HTHP
DP = 1000 psi
1300 psi no topo
300 psi na base 
(condensador)
Tmax = 400 
oF
CÉLULA PARA MEDIÇÃO DO 
FILTRADO API DESMONTADA
REOLOGIA
 Consiste na obtenção das leituras 
em viscosímetros Fann a partir 
das quais é feito o estudo do 
regime de fluxo e do modelo 
reológico a adotar para o 
deslocamento.
 Esse viscosímetro rotativo é igual 
ao utilizado em fluidos de 
perfuração e mede a tensão de 
cisalhamento em presença de 
diversas taxas de deformação em 
rotacões selecionadas (600, 300, 
200, 100, 6 e 3 rpm)
Fluido de Bingham: VP, LE ou 
Potência: n’ e K’
 Gi e Gf
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Temperatura, oC
P
ro
f.
 a
b
a
ix
o
 d
o
 B
O
P
, 
m
Grad. Geotérmico
(1,5 oF/100 ft)
Lama da Coluna
Lama do Anular
q= 300 gpm
q = 600 gpm
PERFIS DE TEMPERATURA DE CIRCULAÇÃO
REÔMETRO ROTATÓRIO COM COPO PARA ALTA 
TEMPERATURA
REÔMETRO ROTATÓRIO COM CALIBRADORES 
PARA AS MOLAS
ESTABILIDADE DA PASTA
 Problema crítico em poços 
inclinados - isolamento deficiente e 
migração de gás
 Em uma proveta de 250 ml em 
condições estáticas, mede o teor de 
água acumulada (sobrenadante) 
após 2 horas no topo da proveta
 Em geral, proveta vertical selada.
 Existem provetas inclinada 
(limitação - 45 graus) para avaliar a 
água livre em poços direcionais.
 Testes à temperatura ambiente ou 
Tmax = 180 ºF (banho térmico -
completa submersão da proveta) 
 O teor de água livre é limitado pelo 
API em 3,5 ml, o que equivale a uma 
porcentagem de 1,4% de água, em 
relação ao peso do cimento.
Teor de Água Livre
PROVETA DE 250 ML PARA 
MEDIÇÃO DO TEOR DE 
ÁGUA LIVRE.
ESTABILIDADE DA PASTA
Grau de Sedimentação
Cilindro de Cobre Bipartido 
para Teste de Sedimentação
 Teste do tubo 
decantador - BP test
 Tubo de 8” de 
comprimento por 1” de 
diâmetro
 Após pega da pasta, 
são medidos
rebaixamento do 
topo
diferença do peso 
entre o topo e a base 
da amostra 
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO - MOLDE
São testes que medem o 
esforço necessáriopara 
romper corpos de prova 
moldados em condições 
que simulem as do fundo 
do poço.
Os corpos de prova são 
preparados em moldes 
padronizados e deixados 
em câmara de cura.
Molde - Cubo 2”
A variação da temperatura e 
pressão na câmara de cura é 
controlada segundo 
schedules ou listagens em 
função do tempo.
Cura à pressão atmosférica -
banho térmico - Tmax = 150
oF
Schedule - Câmara de cura -
Pmax = 3000 psi e Tmax= 400
oF
Após cura, a amostra pbanho 
de resfriamento
Câmara de Cura
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO - CURA
 Aplica carga uniaxial com 
velocidade controlada até 
romper e calcula-se então a 
resistência do corpo-de-
prova com base na área 
real da amostra
 Os testes são realizados a 
tempos padronizados 8, 24, 
48 e 72 horas.
 A resistência à compressão 
mínima a 8 horas de cura 
varia de 300 a 1500 psi 
para o cimento classe G, a 
depender da natureza da 
operação.
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO - TESTES
Prensa Hidráulica
Testes não destrutivo, que interpreta continuamente o 
crescimento da resistência à compressão através de 
atenuação sonora, pela emissão de ondas de ultra-som e 
análise de sua recepção.
Mede o tempo de trânsito (emissor - receptor) de uma 
onda ultra-sônica (freqüência muito alta - VHF) através da 
pasta em condições simuladas de temperatura e pressão;
Resistência ao longo
do tempo - não é um 
ensaio pontual;
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO - TESTES
UCA – Ultrasonic Cement Analyser
Resistência à Compressão - UCA
CÉLULA DO UCA
1. Tipos de cimentação
2. O cimento
3. Aditivos para cimentação
4. Testes de laboratório
5. Equipamentos de cimentação
6. Acessórios de cimentação
7. Cálculos de sistemas de pastas
8. A operação de cimentação
AGENDA
Para que seja realizada uma cimentação são 
necessários diversos equipamentos, para 
armazenagem do cimento, seu transporte, 
preparação dos aditivos, mistura da pasta e seu 
deslocamento ao poço. Os principais deles são:
EQUIPAMENTOS DE CIMENTAÇÃO
Silos de 
cimento;
Unidades de 
cimentação;
Linhas de 
cimentação;
Cabeça de 
cimentação
Para as operações de perfuração em terra em geral o 
cimento é estocado na base da companhia de cimentação, 
em grandes silos, sendo enviado para a sonda por meio de 
carretas apropriadas.
EQUIPAMENTOS DE CIMENTAÇÃO
Silos de Cimento
Nas plataformas marítimas são disponíveis silos para 
armazenamento de cimento e outros materiais a granel. 
Durante a operação de cimentação o cimento é transferido 
gradualmente dos silos de armazenamento para um silo 
menor, denominado “surge tank” ou “cebolinha”, próximo 
à unidade de cimentação.
EQUIPAMENTOS DE CIMENTAÇÃO
Silos de Cimento
Montadas em caminhões para operações em terra ou sobre 
skids em sondas marítimas, as unidades de cimentação 
constam geralmente de:
– dois motores para
fornecer energia;
– dois tanques de 10 bbl 
cada, para a
água e aditivos;
– duas bombas triplex;
– bombas centrífugas 
auxiliares
– um sistema de
mistura de pasta
EQUIPAMENTOS DE CIMENTAÇÃO
Unidades de Cimentação
A proporção da água injetada determinará a densidade da pasta e é controlada 
pelo operador.
EQUIPAMENTOS DE CIMENTAÇÃO
Linhas de Cimentação
A ligação entre a unidade de cimentação e o poço é feita 
por tubulação de alta pressão, formada por uma série de 
tubos curtos interligados por meio de conexões móveis 
(chicksan) dotadas de rolamento para possibilitar 
montagem até qualquer posição que fique o topo do 
revestimento.
Atualmente há a
tendência de utilização
de mangueiras especiais
de borracha, mais práticas.
EQUIPAMENTOS DE CIMENTAÇÃO
Cabeça de Cimentação
 Equipamento de superfície -
enroscado no tubo de 
revestimento ou na coluna de 
assentamento 
 Ligação entre o sistema de 
circulação de fluidos da 
sonda e a coluna de 
revestimento a ser cimentada
Alojador dos plugs de topo e 
fundo
Pino de segurança 
de liberação do plug
EQUIPAMENTOS DE CIMENTAÇÃO
Cabeça de Cimentação
1. Tipos de cimentação
2. O cimento
3. Aditivos para cimentação
4. Testes de laboratório
5. Equipamentos de cimentação
6. Acessórios de cimentação
7. Cálculos de sistemas de pastas
8. A operação de cimentação
AGENDA
ACESSÓRIOS DE CIMENTAÇÃO
Sapata 
Colar
Plugs de topo e fundo
Centralizadores
Arranhadores e 
raspadores
Colar de Estágio
ACESSÓRIOS DE CIMENTAÇÃO
Sapata
Sapata Guia
ACESSÓRIOS DE CIMENTAÇÃO
Colar
ACESSÓRIOS DE CIMENTAÇÃO
Plug de Topo e Fundo
ACESSÓRIOS DE CIMENTAÇÃO
Centralizadores
ACESSÓRIOS DE CIMENTAÇÃO
Arranhadores e raspadores
Reciprocação Rotação
Colar de estágio
ACESSÓRIOS DE CIMENTAÇÃO
Colar de Estágio
Longo intervalo a ser cimentado -
cimentação em ETAPAS
Economia global da operação 
(pasta de cimento + tempo de 
sonda + …);
Problemas de fratura da 
formação - diminuir 
hidrostática exercida pela pasta 
de cimento.
Cimentação em 2 estágios
1. Tipos de cimentação
2. O cimento
3. Aditivos para cimentação
4. Testes de laboratório
5. Equipamentos de cimentação
6. Acessórios de cimentação
7. Cálculos de sistemas de pastas
8. A operação de cimentação
AGENDA
Cálculos Básicos de Cimentação - Volume
• Capacidade - poço aberto (D), revestimento (ID), etc.
bbl/m = 0,0031871 D2
pe3/m = 0,0178942 D2
• Capacidade anular - poço aberto vs. revestimento (OD), etc.
bbl/m = 0,0031871 (D2-OD2)
pe3/m = 0,0178942 (D2-OD2)
• Volume da pasta de cimento.
– Pasta 1 e Pasta 2.
– volume anular - topo do cimento, profundidade da sapata, 
diâmetro do poço (caliper, excesso) e diâmetro externo do 
revestimento.
– volume interno sapata-colar: distância sapata-colar e ID do 
revestimento. 
Pasta de Cimento - Definições básicas
• Concentração de aditivos
– sólidos: expresso em %BWOC (by weight of cement), isto é, 
em relação ao peso do cimento. Exceção : NaCl - %BWOW 
(by weight of water). 
• Misturados a seco (por exemplo, sílica)
• Misturados na água de mistura (maioria dos aditivos)
– líquido: expresso em galões por pe3 de cimento (gpc). 
• Rendimento da pasta de cimento: Volume da pasta produzido 
por volume de cimento. Expresso em pe3 de pasta/pe3 de cimento.
Cálculos Básicos de Cimentação
Peso da pasta de cimento: 
Relação entre peso e volume da pasta. Expresso em lb/gal. 
Fator água-cimento: 
Relação, em peso, entre a água doce e /ou do mar e o 
cimento. É expresso em percentual.
Fator água de mistura: 
Ou simplesmente água de mistura. É o volume total de 
água doce e/ou do mar e os demais aditivos nelas 
dissolvidos e/ou dispersos por cada pé cúbico de cimento, 
expresso em galões por pé cúbico de cimento(gpc).
Cálculos Básicos de Cimentação
Cálculo de Sistemas de Pastas
Determinar as propriedades da pasta (rendimento, fator
água/cimento e fator água de mistura/cimento) e as
quantidades dos produtos utilizados na fabricação de 50 pés3
de pasta de cimento, de 15,9 lb/gal, com os aditivos abaixo
listados.
Obs: Aditivos da DOWEL, HALLIBURTON e BJ utilizados numa mesma pasta
somente para efeito didático.
Água doce e água do mar utilizadas em igual proporção;
Aditivos:
• 0,1 gpc de D080LB (Anti-espumante);
• 0,1 gpc de A-3LB (Estendedor);
• 2% de cloreto de sódio;
• 0,3% de HALAD-9 (Controlador de filtrado - aditivo sólido
adicionado/misturado à água);
• 35% de sílica (agente anti-retrogressão).
CÁLCULO PARA 1 SACO DE CIMENTO (94 lb)
PRODUTO 
PESO 
(lb) 
VOLUME 
ABSOLUTO 
(gal/lb) 
VOLUME 
(gal) 
Cimento 94 0,0382 
Água V% a 0,1199 
Água do mar X% d = a 0,1176DO80LB 0,1gpc 0,1017 0,1 
A-3LB 0,1gpc 0,0848 0,1 
NaCl 2% 0,02.a 0,0553 
HALAD-9/B1 0,3% 0,0975 
Sílica 35% 0,0453 
SOMATÓRIO t u 
 
 
PRODUTO 
PESO 
(lb) 
VOLUME 
ABSOLUTO 
(gal/lb) 
VOLUME 
(gal) 
Cimento 94,0000 0,0382 3,5908 
Água V% a 0,1199 0,1199.a 
Água do mar X% d = a 0,1176 0,1176.a 
DO80LB 0,1gpc 0,9833 0,1017 0,1000 
A-3LB 0,1gpc 1,1792 0,0848 0,1000 
NaCl 2% 0,02.a 0,0553 0,0011.a 
HALAD-9/B1 0,3% 0,2820 0,0975 0,0275 
Sílica 35% 32,9000 0,0453 1,4904 
SOMATÓRIO t u 
 
 
a = 25,3333
gal/lb9,15
u
t
a.2386,03087,5u
a.02,23445,129t





CÁLCULO PARA 1 SACO DE CIMENTO (94 lb)
PRODUTO
PESO
(lb)
VOLUME
ABSOLUTO
(gal/lb)
VOLUME
(gal)
Cimento 94,0000 0,0382 3,5908
Água V% 25,3333 0,1199 3,0375
Água do mar X% 25,3333 0,1176 2,9792
DO80LB 0,1gpc 0,9833 0,1017 0,1000
A-3LB 0,1gpc 1,1792 0,0848 0,1000
NaCl 2% 0,5067 0,0553 0,0280
HALAD-9/B1 0,3% 0,2820 0,0975 0,0275
Sílica 35% 32,9000 0,0453 1,4904
SOMATÓRIO 180,5178 11,3534
gal2722,60275,0028,01,01,09792,20375,3AM 
PROPRIEDADES DA PASTA DE CIMENTO
15,9 lb/gal
3534,11
5178,180
u
t
p
r
de cimentopé
de pastapé
518,1
4805,7
3534,11
Rp
3 
3

%90,53
94
6666,50
CFA 6,2722 gal/pé3FAM  de cimento
Obs.: todos os produtos utilizados para um saco de cimento devem ser
multiplicados por 32,94, para se encontrar a quantidade de produtos a ser
utilizada.
PRODUTO 
PESO 
(lb) 
VOLUME 
ABSOLUTO 
(gal/lb) 
VOLUME 
(gal) 
Cimento 3.096,36 0,0382 118,28 
Água v% 834,48 0,1199 100,05 
Água do mar x% 834,48 0,1176 98,13 
DO80LB 0,1gpc 32,39 0,1017 3,29 
A-3LB 0,1gpc 38,80 0,0848 3,29 
NaCl 2% 16,29 0,0553 0,92 
HALAD-9/B1 0,3% 9,29 0,0975 0,91 
Sílica 35% 1.083,73 0,0453 49,09 
SOMATÓRIO 5.946,22 373,96 
 
 
QUANTIDADE DE PRODUTOS
. 2722,6AM total gal6,20694,32 ==
de cimentopé94,32518,1/50Vc
3==
•Dados do problema:
– Volume de pasta = 500 pe3;
– peso da pasta = 15,9 lb/gal;
– 60% água doce e 40% água do mar;
– 35% sílica (misturado a seco - Vabs = 0,0453 gal/lb);
– 0,1 gpc dispersante (Vabs = 0,1017 gal/lb);
– 0,3 gpc controlador de filtrado (Vabs = 0,0975 gal/lb);
•Calcular:
– Volume de cimento (pe3);
– Volume de água doce e do mar para a operação (bbl);
– Quantidade de aditivos utilizados na operação (lb ou gal);
– Volume de tanque mínimo (água de mistura) para a 
operação.
PROBLEMA 1
• Dados do problema:
– Geometria anular;
• Revestimento anterior - rev 20” - ID 19” - sapata = 150 m
• Poço 17 1/2”- profundidade = 810 m
– Revestimento a ser cimentado - 13 3/8” - 68 lb/ft - ID 
12,415”;
• Sapata = 800 m e Colar = 780 m
– Pastas;
• Pasta 1 - 100 % AD - 2% Bentonita BPH - 13,2 lb/gal - topo 
= 100 m - excesso 30%
• Pasta 2 - 100 % AD - Pasta pura - 15,8 lb/gal - topo = 700 
m - excesso poço aberto 30%
– Colchão: 30 bbl de água doce - peso = 8,33 lb/gal;
– Vazão de mistura e deslocamento = 5 bpm;
– Peso da lama = 9 lb/gal.
PROBLEMA 2 
• Calcular:
– Volume da pasta 1 e 2 (pe3);
– Volume de cimento total (pe3);
– Volume de água doce para a operação - pasta 1 e 2 
(bbl);
– Quantidade de bentonita (lb);
– Volume de deslocamento (bbl);
– Pressão aproximada (hidrostática - desprezar as 
perdas de carga devido ao deslocamento) no anular 
no fundo do poço (800 m) nos seguintes tempos:
colchão chegando na sapata;
pasta 1 chegando na sapata;
pasta 2 chegando na sapata;
ao final do deslocamento.
PROBLEMA 2 - CONTINUAÇÃO 
1. Tipos de cimentação
2. O cimento
3. Aditivos para cimentação
4. Testes de laboratório
5. Equipamentos de cimentação
6. Acessórios de cimentação
7. Cálculos de sistemas de pastas
8. A operação de cimentação
AGENDA
Cimentação Primária - Estágio Único 
CIMENTAÇÃO EM FLUTUANTES
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CIMENTAÇÃO EM LINERS
Fatores que Influenciam no Sucesso da Operação
 Condicionamento da lama
 Centralização do revestimento
 Movimentação do revestimento (rotação e reciprocação) 
durante circulação de lama e cimentando
 Colchões (lavadores e espaçadores) compatíveis com lama e 
pasta
 Volumes de fluidos adequados (tempo de contato)
 Escolha das vazões de bombeio (preferência altas vazões e 
regime turbulento) através de simulação computacional

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