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CCE 0291 Lourdes Martins Unidade 7 Temperatura Tempo de austenitização Taxa de resfriamento Atmosfera Recozimento Recristalização (LIGAS METÁLICAS) Total ou Pleno (AÇOS) Sub-crítico (AÇOS) Normalização Têmpera e Revenido Recristalização Objetivo: Elimina o encruamento gerado pela deformação à frio Temperatura: Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase Resfriamento: Lento (ao ar ou ao forno) Objetivo Obter dureza e controlar a estrutura para os aços Temperatura HIPOEUTETÓIDE → 50°C acima de A₃ HIPEREUTETÓIDE → entre as linhas A₁cm e A₁ Resfriamento Lento (dentro do forno) Esferoidização ou Coalescimento Objetivo: Obtenção da estrutura globular ou esferoidal de carbonetos Melhora a usinabilidade (especialmente aços de alto %C) Facilita a deformação à frio Temperatura e Resfriamento Logo acima de A₁ seguida de resfriamento lento Aquecimento prolongado logo abaixo de A₁ Aquecimentos e resfriamento alternado acima e abaixo de A₁ Objetivo Refinar o grão Melhorar a uniformidade da microestrutura É usada antes da têmpera e revenido Temperatura HIPOEUTETÓIDE → acima de A₃ HIPEREUTETÓIDE → acima de Acm Não há formação de um invólucro de carbonetos frágeis devido a velocidade de resfriamento ser maior Resfriamento Ar (calmo ou forçado) Elementos de Liga → Possível obtenção de bainita Em relação ao recozimento: Microestrutura mais refinada Menor e melhor distribuição de carbonetos Objetivo Obtenção da estrutura martensítica: Aumento da Dureza Aumento da Resistência à Tração Temperatura → Acima de A₁ Evitar o superaquecimento → Martensita acicular grosseira (Frágil) Resfriamento Depende da composição química do aço Espessura da Peça Objetivo Aliviar ou remover tensões Corrigir a dureza ou fragilidade (aumentando tenacidade) Temperatura Escolhida conforme as propriedades desejadas Resfriamento Rápido Ocorre em determinados tipos de aços quando aquecidos na faixa de temperatura entre 260-315 °C ou quando resfriados lentamente nesta faixa. A fragilidade ocorre mais rapidamente na faixa de 450-600 °C aços Ni e Cr A fragilidade só é revelada no ensaio de impacto, não há alteração na microestrutura. Alguns tipos de aço, especialmente os alta liga, não conseguem finalizar a transformação de austenita em martensita. O tratamento consiste no resfriamento do aço a temperaturas abaixo da ambiente. Ex: Nitrogênio líquido: -170 ⁰C Nitrogênio + álcool: -70 ⁰C Problemas práticos no resfriamento convencional e têmpera A peça/ parte poderá apresentar empenamento ou fissuras devidos ao resfriamento não uniforme. A parte externa esfria mais rapidamente, transformando-se em martensita antes da parte interna. Durante o curto tempo em que as partes externa e interna estão com diferentes microestruturas, aparecem tensões mecânicas consideráveis. A região que contém a martensita é frágil e pode trincar. Os tratamentos térmicos denominados de martêmpera e austêmpera vieram para solucionar este problema Faça uma análise do seguinte procedimento adotado por uma da empresa Peça: eixo (10x100)mm Aço: SAE 1045 Condições de trabalho: solicitação à abrasão pura Tratamento solicitado: beneficiamento para dureza de 55HRC Condição para tempera: peça totalmente acabada Qual o tratamento térmico que você acha mais apropriado para um dado eixo flangeado para reconstituir a homogeneidade microestrutural com a finalidade de posteriormente ser efetuada a tempera? Informações: A região flangeada apresenta-se com granulação fina e homogênea, resultante do trabalho à quente; já o restante do eixo, que não sofre conformação, apresenta-se com microestrutura grosseira e heterogênea, devido ao aquecimento para forjamento. PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TRATAMENTOS TÉRMICOS Definições e Conceitos Básicos Variáveis Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Classificação Recozimento Recozimento - Recristalização Recozimento Pleno Recozimento Pleno Recozimento Pleno Recozimento Sub-Crítico Esferoidita Normalização Normalização Slide Number 18 Têmpera e Revenido Têmpera Temperabilidade Ensaio Jominy Ensaio Jominy Temperabilidade Revenido Revenido Revenido Fragilidade ao Revenido Tratamento Sub-Zero Slide Number 30 Austêmpera e Martêmpera Martêmpera Austêmpera Martêmpera e Austêmpera Conclusão Caso Prático 1 Caso Prático 2
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