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portfólio, Língua Portuguesa: Fundamentos e Metodologias na Educação Básica

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A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO
 Nome, RU
POLO
UNINTER
Resumo
O presente trabalho em questão é sobre a criança xxxxxx, com três anos de idade que apresenta Síndrome de West, foram feitas duas entrevistas com a mãe e professoras que nos mostra os desafios que xxxxxx tem para realizar atividades pedagógicas, oferecendo a ele a oportunidade de desenvolver e responder devido as suas limitações físicas e neurológicas. Não existe atividades pedagógicas específicas para esta Síndrome, pois todas as áreas cognitivas necessitam serem estimuladas e trabalhadas constantemente.
Nessa perspectiva, o nosso artigo será uma oportunidade de aproximação com a criança com a Família e professoras, para posteriores atuações pedagógicas, buscando cada vez mais proporcionar situações de aprendizagens, bem como a socialização no grupo. 
Palavras-chave: Síndrome de West. Professoras. Recursos.
 Nossa pesquisa foi realiza no Cmei xxxxx, localizada no município de xxxxx, tem como objetivo entrevistar professoras e pais de um aluno com deficiência, relatando como a família e as educadoras lidam com toda essas especialidades que a criança apresenta e recursos que utilizam.
A criança que nosso grupo escolheu foi o aluno, xxxxx de três anos de idade ele possui uma deficiência rara que é a síndrome de West, a síndrome de West consiste numa tríade de sinais clínicos e eletroencefalográficos atraso do desenvolvimento, espasmos infantis e traçado eletroencefalográfico com padrão de hipsarritmia. As crises são traduzidas por espasmos ou uma salva de espasmos com seguintes características flexão súbita da cabeça, com abdução dos membros superiores e flexão da pernas, é comum a emissão de um grito por ocasião do espasmo. Cada crise dura em média alguns segundos. As vezes as crises são representadas apenas por flexão da cabeça, as crises são frequentes particularmente durante a vigília, podendo chegar até a centena ou mais por dia, as contrações são breves, maciças, simétricas, levando-se os membros superiores para frente e para fora e flexionando os músculos o abdômen. São crianças hipotônicas. Em princípio, o diagnóstico não é fácil, sendo os espasmos confundidos com cólicas ou com reflexo de Moro. Outra manifestação importante é o retardo mental que, em boa parcela dos casos, pode ser evitado pelo tratamento precoce do quadro. Diz-se que as alterações e características clínicas e evolutivas desta síndrome dependem das condições prévias do SNC do lactante antes dos surgimentos das crises. Com a maturação da criança, em geral as crises diminuem e desaparecem por volta do quarto ou quinto ano de vida.
Primeiramente conversamos com as professoras xxxxxxx, xxxxxx do maternal A, elas explicaram como lidam com o aluno, ele tem atividades diferenciadas com seu próprio espaço pra atividades, mas no entanto também é aplicadas a ele as mesmas atividades aplicadas a turma pois ele deve ter o mesmo conhecimento dos demais alunos, com muita dedicação utilizam procedimentos que ajudam a aprender a aprender, desenvolvendo a sua autonomia, independência, apropriação das ações na busca de soluções e também a aprender a ser, desenvolvendo as atitudes e a sociabilidade, as brincadeiras também são de muita importância para o desenvolvimento metal, físico e social, oferecendo-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas livremente, além de ter efeitos positivos para o processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos. Fora as atividades em sala a criança frequenta duas vezes por semana a sala de recursos onde trabalham seu desenvolvimento. 
As professoras também relatam que ele é uma criança agitada, agressiva e não compreende bem as atividades assim dificultando a aplicação das atividades ao restante da classe, dependendo do dia e de como está o xxxx elas tem que infelizmente ficar com ele no colo, para conseguirem aplicar as atividades aos outros colegas. 
As professoras ressaltam a ajuda do município e até mesmo do estado, que elas consigam ter a formação adequada para lidar com estas diferenças sem nenhuma dificuldade.
Como foi pedido para fazer a pesquisa como os pais falamos com a mãe de xxxxxxx, xxxxx de 23 anos, ela relata que não consegue lidar com ele, fala que quando percebeu que seu filho era diferente procurou por várias vezes ajuda medica, mas sem resultados, foi quando conseguiu matricular seu filho na creche em que as professoras junto a psicóloga conseguiram a ajuda necessária e diagnosticarem a doença.
xxxxxxx fala que seu marido é usuário de drogas no momento está internado em uma clínica de recuperação, e que desconfia que este é o motivo do xxxxx ter essa síndrome e de ser agressivo, mas nos explicou que ela tem um grande amor pelo filho e vai tentar ajudar ele de todas as maneiras para ele conseguir ter o máximo de conforto e não se sentir de forma diferente perto de outras pessoas. 
Este trabalho nos mostra a síndrome de West e de como e importante a participação da escola e da família para o desenvolvimento da criança, Nessa perspectiva, a escola deve buscar consolidar o respeito às diferenças, vistas não como obstáculos para o cumprimento da ação educativa, mas, podendo e devendo ser fatores de enriquecimento escolar onde se contempla as necessidades de todos. Assim, concluímos nesta pesquisa, que cada criança de acordo com suas peculiaridades possui sua forma própria de aprender, e a família também deve o estimular em casa, procurando ajuda para saber lidar com a deficiência da criança em questão. As crianças com Síndrome de West, apesar de todas as suas limitações possuem habilidades individuas que podem e devem ser estimuladas para o seu desenvolvimento.
Referências
BACHESCHI, Luiz A / Ricardo Nitini. A Neurologia que todo médico deve saber. São Paulo. Malhese, 1991
http://www.westmariana.com/sindromewest.htm

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