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APOSTILA DE CÁLCULO I UNIDADE 2 UNIDADE 3 UNIDADE 4 SELDOMAR JESKE EHLERT INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA IFSUL - CÂMPUS PELOTAS APOSTILA DE CÁLCULO I UNIDADE 2 – LIMITES E CONTINUIDADE UNIDADE 3 – DERIVADAS UNIDADE 4 – INTEGRAIS SELDOMAR JESKE EHLERT 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE CÂMPUS PELOTAS APOSTILA DE CÁLCULO I E CONTINUIDADE 2 UNIDADE 2 - LIMITES E CONTINUIDADE LIMITES 1. Ideia intuitiva de limites A) Seja f(x) = 2x-1 X 1 1,5 1,9 1,99 1,999 1,9999 Y 1 2 2,8 2,98 2,998 2,9998 3)1x2(lim 2x =− −→ Lê-se: Limite de f(x) quando x tende a 2 pela esquerda é igual a 3 (Limite Lateral à esquerda). X 3 2,5 2,1 2,01 2,001 2,0001 Y 5 4 3,2 3,02 3,002 3,0002 3)1x2(lim 2x =− +→ Lê-se: Limite de f(x) quando x tende a 2 pela direita é igual a 3 (Limite Lateral à direita). Como os limites laterais são iguais podemos afirmar que 3)1x2(lim 2x =− → . Veja outros exemplos: B) = − −+ → 1x 2x²x lim 1x x 0 0,5 0,7 0,9 0,999 1,0001 1,01 1,1 1,4 2 y C) = − −− → 4x 4x3²x lim 4x D) ( ) =+−→ 23x 3x 1 lim x 3,5 3,8 3,9 3,99 3,999 y x 5 4,4 4,1 4,01 4,0001 y x -3,5 -3,3 -3,1 -3,01 -3,0001 y x -2,6 -2,8 -2,95 -2,999 y E) ( ) =++∞→ 2x 3x 1 lim x 97 1000 106 109 y 3 2. Vizinhança ou Entorno É um intervalo aberto muito pequeno com centro em “a” e amplitude (ou raio) “h”. � = ��, ℎ� = ���� = � ∈ ℝ/� − ℎ < < � + ℎ� = � ∈ ℝ/| − �| < ℎ� �� ���, ℎ� =]� − ℎ, � + ℎ[ 3. Vizinhança perfurada ou Entorno reduzido É um intervalo aberto muito pequeno que não tem “a” e amplitude (ou raio) “h”. �� = ��, ℎ� = ����� = � ∈ ℝ/� − ℎ < < � + ℎ � ≠ �� = � ∈ ℝ/0 < | − �| < ℎ� �� ����, ℎ� = �� − ℎ, �� ∪ ��, � + ℎ� 4. Ponto de acumulação: Seja um conjunto � ⊂ ℝ. Chama-se ponto de acumulação o valor “a” que pertence ao entorno de “a”, deste que exista pelo menos um ≠ � do conjunto � que pertença ao ����, ou seja: � ∩ ���� ≠ ∅ Observação: 1) Num intervalo fechado, todos os seus pontos são pontos de acumulação. 2) Num intervalo aberto, todos os seus pontos são pontos de acumulação. 3) “a” é ponto de acumulação de D, se ∀�����. ∃ ∈ ����� � ∈ � ou ����� ∩ � ≠ ∅ 5. Ponto Isolado: Um ponto � ∈ � é o ponto de isolado de um conjunto “D” se existir um entorno reduzido de centro em “a” ao qual não existe nenhum ponto de D. “a” é ponto isolado de D, se ∃�����/ ����� ∩ � = ∅. Obs.: Todo ponto que não é de acumulação é ponto isolado. DEFINIÇÃO DE LIMITE Seja f(x) uma função definida em um intervalo aberto I que contenha “a”, porém possivelmente não definida em “a” e L um número real. Dizemos que L)x(flim ax = → se: (i) “a” seja ponto de acumulação (ii) ∀# > 0, ∃% > 0 / 0 < | − �| < % ⟹ |'� � − (| < # Mostre que 3)1x2(lim 2x =− → . 4 Relação entre limite e f(x) 1º) f(x) está definida em “a” e f(a)=”L”. Já vimos o caso L3)2(f)1x2(lim 2x ===− → 2º) f(x) está definida em “a” mas f(a)≠”L”. Se '� � = ) + 3, +� ≠ 34, +� = 3 - então L6)x(flim3x ==→ , mas f(3)=4. Nesse caso temos f(3)≠L. Se −= −≠ += 3xse,1 3xse, )3x( 1 )x(f 2 então )3(f1)x(flim 3x −=≠+∞= −→ . 3º) f(x) não está definida em “a”. Se '� � = .²01.23 então 42x 4²xlim2x −=+−−→ , mas f(-2)= 44 (indeterminação), ou seja, −2 ∉ ��'�. Mas, por outro lado, o limite existe e é L=-4. Também já vimos que 5 4x 4x3²x lim 4x = − −− → , mas f(4) não está definido, já que 4 não pertence ao domínio da função. 4º) f(a) existe, mas )x(flim ax→ não existe. Se −≥− −<− = 1xse,5x2 1xse,4²x )x(f então )x(flim 1x −→ não existe, mas f(-1) = -7. Unicidade do limite: Se o limite de uma função f existir, então é único. Exemplo: Determine os valores dos limites, se existirem: = → )x(senlim 0x = pi → )x(senlim 2 x = +∞→ )x(senlim x Limite lateral à direita: Uma função f tem limite lateral à direita de x=a se f está definida em um intervalo aberto (a,c), e L um número real. A afirmação L)x(flim ax = +→ significa que, para todo # > 0, existe um % > 0 tal que se � < < � + %, então |'� � − (| < #. Exemplo: =+ + −→ 2xlim 2x Limite lateral à esquerda: Uma função f tem limite lateral à esquerda de x=a se f está definida em um intervalo aberto (b,a), e L um número real. A afirmação L)x(flim ax = −→ significa que, para todo # > 0, existe um % > 0 tal que se � − % < < �, então |'� � − (| < #. Exemplo: = −→ )x(arcsenlim 1x Teorema da existência do limite: Se f é definida em todo intervalo aberto I contendo a, exceto possivelmente em a, então existe L)x(flim ax = → se, e somente se, Exemplos: A) ≥− <− = → 1xse,5x2 1xse,4²x )x(fonde)x(flim 1x B) > = <− = → 0xse,e 0xse,2 0xse²,x1 )x(fonde)x(flim x 0x C) )xtan(lim 2 x pi → D) xlim 1x→ OBS.: x)x(f = é chamada de função maior inteiro maior número inteiro que é menor ou igual a x. Analogamente existe a função menor inteiro que é maior ou igual a x. Por exemplo, um estacionamento que cobra definida pela função teto. E) Considere a função 4²x 1 3)x(f − += cujo gráfico )x(flim 2x +→ )x(flim 2x −→ )x(flim 2x −→ )x(flim 0x→ )x(flim x +∞→ F) Considere a função 2x 7x3 )x(f + + = . Esboce o gráfico e determine os valores dos limites: )x(flim 1x −→ )x(flim 2x −→ )x(flim 0x→ )x(flim x +∞→ e f é definida em todo intervalo aberto I contendo a, exceto possivelmente em a, se, e somente se, L)x(flim)x(flim axax == −+ →→ . 1 1 0 função maior inteiro ou função piso. A imagem de x é o menor ou igual a x. inteiro ou função teto definida por x)x(f = que é o menor número inteiro que é maior ou igual a x. Por exemplo, um estacionamento que cobra R$ 3,00 por hora ou fração de hora pode ser cujo gráfico está representado ao lado: )x(flim 2x→ )x(flim 3x→ Esboce o gráfico e determine os ) ) 5 e f é definida em todo intervalo aberto I contendo a, exceto possivelmente em a, de x é o que é o menor número inteiro R$ 3,00 por hora ou fração de hora pode ser 6 Propriedades dos limites: Se )x(flim ax→ e )x(glim ax→ existem, e c é um número real qualquer, então: 1) g(x)lim±f(x)lim=g(x)]±[f(x)lim axaxax →→→ 2) [ ])x(flim.c)x(f.clim axax →→ = 3) g(x)lim . f(x)lim=] g(x) . [f(x)lim axaxax →→→ 4) )x(glim )x(flim = g(x) f(x) lim ax ax ax → → → , desde que 0)x(glim ax ≠ → 5) [ ] [ ]n ax n ax )x(flim)x(flim →→ = 6) [ ] [ ])x(flimln))x(fln(lim axax →→ = , se 0)x(flim ax > → 7) [ ] [ ])x(flimsen)x(fsenlim axax →→ = 8) [ ] [ ])x(flimcos)x(fcoslim axax →→ = 9) )x(flim)x(f ax axeelim →= → Exemplos: A) 2x5²x3lim 2x +− → B) )x(sen).1x2(lim 2 x + pi → C) 5 3w )8w2(lim − → D) 3 1t 3t4 7t2²t lim + −+ −→ E) 4x 4x3²x lim 4x − −− → Teorema: Se f é uma função polinomial, então )a(f)x(flim ax = → para todo nº real “a”. Corolário: Se q é uma funçãoracional e “a” pertence ao domínio de q, então )a(q)x(qlim ax = → . Teorema do “Sanduíche” ou Teorema do Confronto: Se '� � ≤ ℎ� � ≤ 8� � para todo x em um intervalo aberto contendo “a”, exceto possivelmente em “a”, se )x(glimL)x(flim axax →→ == , então L)x(hlim ax = → . Exemplo: → x 1 sen².xlim 0x 7 EXERCÍCIO 1: Determinar os limites, usando as propriedades e teoremas: a) lim.→4� 3 + 3 − 1� b) lim.→0> 2. c) lim.→?@�+�A . B�+ � d) lim.→?C DEFG.HIG.J e) lim.→>KA D>.0L.0M J f) lim.→?N[2. +�A − B�+ + B�O ] g) lim.→1��. + 4 � h) lim.→> √2 + 2Q i) lim.→R�3 + 6�NQ j) lim.→4 EFGT�.�1 , �AU� +�Aℎ� � = FV0FWV3 EXPRESSÕES INDETERMINADAS 00 , ∞∞ , ∞ − ∞, 0. ∞, 04, ∞4, 1Y Costuma-se dizer que essas expressões são indeterminadas. Veremos agora alguns casos de indeterminações envolvendo limites. Indeterminação do tipo 0/0: OBSERVAÇÃO (TEOREMA D’ ALEMBERT): O resto r(x) da divisão de um polinômio f(x) por x – a é f(a). Assim o polinômio f(x) é divisível por x – a se, e somente se, f(a)=0. Mostre que 12x5²x3³x2)x(f −−−= é divisível por 3x − . Alguns produtos notáveis: )ax).(ax(²a²x +−=− ²)aax²x).(ax(³a³x ++−=− ... )axa...x²aaxx).(ax(ax 1n2n3n2n1nnn −−−−− +++++−=− 8 Exemplos: Determinar os limites: A) 4-x² 2+3x-x³ lim -2x→ B) 3x4x 81x lim 2 4 3x +− − → C) 6t3 32t lim 5 2t − − → D) 1x3x2 12x21x63x lim 23 23 1x +− +−+ → Indeterminações envolvendo limite de funções irracionais: E) x 22x lim 0x −+ → F) 6w2 21w lim 3w − −+ → G) 3x 81²x lim 9x − − → Resolvendo indeterminações através de mudança de variável: H) 1x 1x lim 3 1x − − → I) 11x 11x lim 3 4 0x −+ −+ → EXERCÍCIO 2: Calcule os limites: a) lim.→0M .³2M.²0M b) limH→03 H³21H²21H�H23��H0>� c) limT→4 �.2T�N0.²T d) lim.→I .²2�M0I�.0I.0I e) limH→4 √3L2>H0LH f) limH→4 [I²2\H0IH , com a>0 g) limT→M √T0MT0M h) limT→4 √]2TQ 03T i) lim.→4 √M2.0M0. j) lim.→M ^ √.Q 0M√.C 0M_ l) lim.→M [.²Q 03 √.Q 2M�.0M�² m) lim.→1 D>0√L2.M0√L0.J 9 CONTINUIDADE Definição 1: Uma função f é contínua num ponto “a” se são satisfeitas as três condições seguintes: (i) f é definida num intervalo aberto contendo “a”. (ii) Existe )x(flim ax→ . (iii) )a(f)x(flim ax = → . Se f não é continua em “a”, dizemos que f é descontínua em “a”, ou que tem uma descontinuidade em “a”. Teorema da continuidade: Se uma função f é definida em um intervalo aberto contendo “a”, então f é contínua em “a” se, para cada # > 0, existe um % > 0 tal que, |'� � − '���| < # sempre que | − �| < %. Definição 2: Seja f uma função definida em um intervalo fechado [a,b]. Se é continua em (a,b) e se, além disso, )a(f)x(flim ax = +→ e )b(f)x(flim bx = −→ então dizemos que f é contínua no intervalo fechado [a, b], ou simplesmente, que f é uma função contínua. Dizer que uma função é contínua significa dizer que essa função é contínua em cada ponto do seu domínio. Geralmente, se uma função f tem limite à direita ou limite à esquerda, do tipo indicado na “Def. 2”, dizemos que f é contínua à direita em “a”, ou que f é continua à esquerda de “b”, respectivamente. Teorema: Toda função polinomial é contínua. Exemplos: Verifique a existência e a continuidade nos pontos de tendência indicados no limite: 1) lim.→L� − 3� 2) '� � = ` − 3, +� ≠ 51, +� = 5 - lim.→L '� � 3) '� � = )2 + 1, +� > 1 − 3, +� ≤ 1- lim.→M '� � 4) −>+ −= −<+− = 1xse,3x 1xse,2 1xse,1x )x(h no ponto 1x −= . 5) >− =− <− = 1xse,5x2 1xse,3 1xse,4²x )x(f no ponto 1x = . 10 Tipos de Descontinuidade ►Removível 2x 2x²x )x(f − −− = tem descontinuidade removível em x = 2. ►Descontinuidade infinita = ≠ = 0xse,1 0xse, ²x 1 )x(f tem descontinuidade infinita em x = 0. ►Descontinuidade de salto x)x(f = tem descontinuidade de salto em qualquer número inteiro. Propriedades: Se as funções f e g forem contínuas no ponto a, então as seguintes funções também serão contínuas em a: a) gf + b) gf − c) g.f d) 0)a(gse, g f ≠ Exemplos: A) Considere a função −>+ −≤− = 1xse,a²x 1xse,1x )x(f . Determine o valor de a para que a função seja contínua em x=-1. B) Determine os valores de A e B tais que a função >+ ≤≤−+ −<− = 1xse,7x5 1x1se,BAx 1xse,2x2 )x(f seja contínua nos reais. TEOREMA DO VALOR INTERMEDIÁRIO: Se f(x) uma função contínua no intervalo [a, b] e seja N um número entre f(a) e f(b). Logo existe um número c tal que f(c) = N. Exemplo: Mostre que existe uma raiz da equação 02x3²x6³x4 =−+− entre 1 e 2. EXERCÍCIO 3: 1) Verificar a existência dos limites, a continuidade e esboce o gráfico das seguintes funções: a) '� � = b3 − 2, +� ≥ 3>4 − 6 , +� < 3> - lim.→NQ '� � 11 b) '� � = ` ², +� > 12 − 1, +� ≤ 1- lim.→M '� � c) '� � = `4 − ², +� ≥ 03 − , +� < 0 - lim.→4 '� � d) '� � = `3 , +� ≥ 0 ², +� < 0 - lim.→4 '� � e) '� � = ` ³, +� ≤ 24 + 2 , +� > 2- lim.→3 '� � 2) Seja '� � = def eg M. , +� < 0 ², +� 0 ≤ < 12, +� = 12 − , +� > 1 - Esboce o gráfico, calcule os limites indicados e verifique a continuidade nos pontos x=-1, x=0, x=1, e x=2: a) lim.→0M '� � b) lim.→M '� � c) lim.→4h '� � d) lim.→4W '� � e) lim.→4 '� � f) lim.→3h '� � g) lim.→3W '� � h) lim.→3 '� � LIMITES NO INFINITO Definição 1: Seja f uma função definida em um intervalo aberto ]a,+ ∞). Escrevemos, L f(x) lim x = +∞→ , quando o número L satisfaz à seguinte condição: para qualquer #>0, existe A>0 tal que |f(x)-L|<# sempre que x>A. Definição 2: Seja uma função definida em um intervalo aberto (-∞,b[. Escrevemos, L f(x) lim x = −∞→ , se L satisfaz à seguinte condição: para qualquer #>0, existe B<0 tal que |f(x)-L|<# sempre que x< B. Teorema 1: Se n é um número inteiro positivo, então: (i) lim.→2Y M.i = 0 (ii) lim.→0Y M.i = 0 Teorema 2: Seja P�x� = �G G + �G0M G0M + ⋯ + �M + �4 e Q�x� = mn n + mn0M n0M + ⋯ + mM + m4, então: m m n n xx xb xa lim )x(Q )x(P lim ±∞→±∞→ = . 12 Exemplos: Determine os limites: A) lim.→0Y >.o0L.C2>..²0>. Podemos resolver de duas maneiras: 1ª) Usando o teorema 1: 2ª) Usando o teorema 2: B) 3x9²x6 1²x8³x5 lim x +− +− +∞→ C) 3x9²x2 7x²x10 lim x −+ +− +∞→ D) 1x2³x 6x3 lim x ++ +− +∞→ E) 1)+4x-(3x lim 35 x +∞→ F) 5-2x² 5+2x lim x +∞→ G) 5-2x² 5+2x lim x −∞→ Assíntota Horizontal: Se L f(x) lim x = +∞→ ou L f(x) lim x = −∞→ , então a reta L y = é chamada de assíntota horizontal do gráfico da função y=f(x). Exemplos: A) (x) arctanf(x)= B) 1²x 1²x )x(f + − = C) x 1x2 )x(f + = D) 1e)x(f x −=E) 2)1x( 3 2)x(f − −= F) 2x 10x3 )x(f + + = 13 EXERCÍCIO 4: Calcule os limites: 1) lim.→2Y �3 3 + 4 3 − 1� 2) lim.→2Y D2 − M. + 1.²J 3) limH→2Y H2MH²2M 4) limH→0Y H2MH²2M 5) limH→2Y H²03H2>3H²2LH0> 6) lim.→2Y 3.o0>.³230.²2R 7) lim.→0Y >.o0.²2R30.² 8) lim.→0Y 0L.³23R.³2> 9) lim.→2Y [.²2M.2M 10) lim.→0Y [.²2M.2M 11) lim.→2Y �√ 3 + 1 − [ ² − 1� 12) lim.→2Y �√ 3 + 1 − � 13) limp→2Y >0p[L21p² 14) limp→0Y >0p[L21p² LIMITES INFINITOS São aqueles que têm como resultado ∞ (infinito). As vezes dizemos que o limite não existe ou não converge. Definição 1: Seja f uma função de um intervalo aberto contendo a, exceto, possivelmente, em x=a. Dizemos que +∞= → )x(flim ax , se para qualquer A>0, existir um %>0 tal que f(x)>A sempre que 0<|x-a|< %. Definição 2: Seja f uma função definida em um intervalo aberto contendo a, exceto, possivelmente, em x=a. Dizemos que −∞= → )x(flim ax , se para qualquer B<0, existir um %>0 tal que f(x)<B sempre que 0<|x-a|< %. Teorema: Se n é um número inteiro positivo qualquer, então: (i) +∞= +→ n0x x 1 lim (ii) ∞− ∞+ = −→ ímparénse, parénse, x 1 lim n 0x 14 Exemplos: Determine os limites: A) = − + → 21x )1x( 2x3 lim B) = − − → 22x )2x( x1 lim C) = − − → 3x 2²x lim 3x D) = → 6-x+x² 1+3x+x² lim 2x Assíntota vertical: Se ∞−+= +→ ou)x(flim ax ou se ∞−+= −→ ou)x(flim ax então a reta ax = é chamada de assíntota vertical do gráfico da função y=f(x). Exemplos: A) )xtan()x(f = B) 1 2x 1 )x(f − − = C) ( )21x 3 )x(f + = D) )2xln()x(f += E) 9x x )x(f 2 − = = +→ )x(flim 3x = −→ )x(flim 3x = + −→ )x(flim 3x = − −→ )x(flim 3x = +∞→ )x(flim x = −∞→ )x(flim x 15 Propriedades dos limites infinitos INDETERMINAÇÕES DA FORMA ∞ − ∞ Reduzir a uma só fração. Exemplos: Determine os limites: A) 2x 1 8x³ 1 lim 2x − − − → B) ( ) )xcot()xcsc(lim 0x − → C) ( ) x2x3²xlim x −++ +∞→ EXERCÍCIO 5: Resolver os limites: a) 3x x lim 3x − +→ b) x lim 3x −→ d) ( )22x 2x x lim − +→ e) (2x xlim−→ g) 8x2x x3 lim 2 4x −− − −→ h) x lim 3x −→ j) lim.<0Y [−5 ³ � 8 l) lim.<M n) lim.<M D 3.²0M− M .0MJ o) lim.< LIMITES FUNDAMENTAIS Nos limites fundamentais trataremos alguns ►Limite fundamental (trigonométrico): Exemplos: = → x x2sen lim 0x = − − → 16x4 )x28(sen lim 4x ►Limite fundamental (exponencial): lim x→ Exemplo: = + +∞→ x2 x x 3 1lim Para todo 0k ≠ são válidos os seguintes resultados i) 1 kx kxsen lim 0x = → ii) k x x e x k 1lim = + ±∞→ iii) ( ) kx1 0x ekx1lim =+ → iv) aln kx 1a lim kx 0x = − → 3x x − c) lim.<> D ..0>J )22x x − f) lim.<3 .�.03�² 3 1 − i) 3x 1 lim 3x − +→ M D 3..²0M− > .0MJ m) lim.<M D M M0. − > M0.³J <?N �tan� � − sec� �� alguns casos particulares de indeterminações do tipo : 1 x xsen lim 0x = → e x 1 1lim x = + ±∞→ s seguintes resultados: 16 J casos particulares de indeterminações do tipo 0e1, 0 0 ∞ ∞ . 17 Exemplos: Organize os limites na forma de limites fundamentais, para poder resolvê-los: A) ²x xcos1 lim 0x − → B) lim.<4�1 − 2. sen� ��>.xyx�.� C) lim.<2Y D.03.0>J . D) lim.<4 DF NV0M . J E) lim.<4 D F V0M yz{�.�J EXERCÍCIOS 6: Resolva os limites fundamentais: a) lim.<4 Dyz{�>.�1. J b) lim.<4 yz{N�.� . c) lim.<| yz{�.0|� .0| d) lim.<4�1 � 3 � } NV e) lim.<4 ~{�M2>.� Q 1. f) lim.<4�1 − 4 3� } V g) lim.<Y D1 � R.J . h) lim.<0Y D1 − 3>.J 3. i) lim.<Y D1 � 3FVJ FV j) lim.<4 I V0M {. l) lim.<3 FV0FN .03 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS: Exercício 1: a) -1 b) M ] c) √> 1 d) √3 3 e) ln 2 f)2 g) �1 � 16 h) 2 i) 9 j) 0 Exercício 2: a) 0> 3 b) 0 c) 2x d) a+1 e) > M4 f) \ 3I g) M 3 h) M M3 i) 0M 3 j) 1 > l) M m) 0M > Exercício 3: 1. a) 0 e contínua b) 1 e contínua c) ∄ e descontínua d) 0 e contínua e) 8 e contínua 2. a) -1 b) 1 c) 0 d) −∞ e) ∄ f) 0 g) 0 h) 0 A função é descontínua nos pontos onde x=0 e x=1. 18 Exercício 4: 1) �∞ 2) 2 3) 0 4) 0 5) M3 6) −∞ 7) �∞ 8) 0LR 9) 1 10) -1 11) 0 12) M 3 13) 0M 3 14) M 3 Exercício 5: a) �∞ b)−∞ c) ∄ d) �∞ e) �∞ f) �∞ g) �∞ h) �∞ i) �∞ j) ∞ l) ∄ m) -1 n) 0M3 o) 0 Exercício 6: a) > 1 b) 0 c) 1 d) � Q N e) 1 f) 1 g) �R h) � WC Q i) �3 j) ln � l) �3 Um pouco da história do Cálculo O surgimento do cálculo diferencial e integral foi palco de uma grande controvérsia sobre a paternidade da descoberta. A discussão envolveu dois grandes gênios: Isaac Newton (1642-1727) e Gottfried Leibniz (1642-1716). Atualmente considera-se que os dois matemáticos descobriram o cálculo de forma independente e, assim, o crédito é dado a ambos. No entanto, à época o debate de quem merecia o reconhecimento foi acalorado, com defensores aguerridos de ambos os lados. É importante observar também que uma descoberta matemática importante não aparece do nada. É o resultado do trabalho de muitas pessoas ao longo de séculos. Newton reconheceu este fato por meio de sua famosa frase: "Se vi mais longe foi por estar de pé sobre ombros de gigantes”. Newton e Leibniz tiveram abordagens diferentes do Cálculo e tomaram caminhos distintos em suas descobertas. Newton tentava resolver problemas na Física e seguiu um caminho mais prático voltado à solução destes problemas. Leibiniz era um filósofo e tomou um caminho mais abstrato. Foi Leibniz que criou a notação dx dy para a derivada de y em relação a x. Ele imaginava um "triângulo infinitesimal" formado pelo incremento x∆ e o incremento correspondente y∆ . A razão dx dy se aproxima do coeficiente angular da tangente quando 0x →∆ . Leibniz via este limite como a divisão de duas quantidades "infinitesimais". Newton descobriu os fundamentos do Cálculo diferencial e integral muitos anos antes de Leibniz, mas publicou seus trabalhos mais tarde. Newton chamou o cálculo de "métodos de fluxões". Usando diferenciação, Newton produziu métodos que resolviam problemas do cálculo da área, tangentes, comprimento de curvas e máximos e mínimos de funções. Newton também percebeu o fato crucial de que a integração de uma função é a operação inversa da diferenciação, o que hoje é chamado Teorema Fundamental do Cálculo. 19 CINAT - MATEMÁTICA ENGENHARIA QUÍMICA CÁLCULO 1 PROF. SELDOMAR EHLERT EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES - LIMITES 1) Sejam f(x) as funções definidas pelos gráficos abaixo. Intuitivamente, determine os limites, se existirem. 1.1) a) = −→4x )x(flim ............ d) = −∞→x )x(flim ............ b) = +→4x )x(flim............ e) = +∞→x )x(flim ............ c) = →4x )x(flim ............ 1.2) a) = − −→ 1x )x(flim ............ d) = →4x )x(flim ............ b) = + −→ 1x )x(flim ............ e) = −∞→x )x(flim ............ c) = −→ 1x )x(flim ............ f) = +∞→x )x(flim ............ 1.3) a) = −→ 0x )x(flim ............ e) = −→ 3x )x(flim ............ b) = +→ 0x )x(flim ............ f) = −∞→x )x(flim ............ c) = → 0x )x(flim ............ g) = +∞→x )x(flim ............ d) = → 1x )x(flim ............ 1.4) a) = −→ 3x )x(flim ............ d) = → 4x )x(flim ............ b) = +→ 3x )x(flim ............ e) = −∞→x )x(flim ............ c) = → 3x )x(flim ............ f) = +∞→x )x(flim ............ 1.5) a) = − −→ 2x )x(flim ............ d) = → 0x )x(flim ............ b) = + −→ 2x )x(flim ............ e) = −∞→x )x(flim ............ c) = −→ 2x )x(flim ............ f) = +∞→x )x(flim ............ 1.6) a) = −→ 0x )x(flim ............ d) = → 2x )x(flim ............ b) = +→ 0x )x(flim ............ e) = −∞→x )x(flim ............ c) = → 0x )x(flim ............ f) = +∞→x )x(flim ............ 4 x y 0 5 - 4 - 1 4 x y 0 1 - 3 1 4 x y 0 6 1 4 x y 0 3 1 - 1 x y 0 2 - 2 1 x y 2 4 - 2 1 - 2 20 1.7) a) = −→ 1x )x(flim ............ d) = −∞→x )x(flim ............ b) = +→ 1x )x(flim ............ e) = +∞→x )x(flim ............ c) = → 1x )x(flim ............ 2) Justifique a inexistência dos seguintes limites: a) x x lim 0x→ b) )xcos(lim x +∞→ c) 4xlim 1x − → d) 2x 3lim 2x − → e) )x(flim 0x→ onde = racionaléxse,1 irracionaléxse,0)x(f f) )(lim 1 xarcsen x→ 3) Observe o gráfico da função definida por y = x 2 – 4x + 3 e responda: a) quando x = 4, y vale ......... b) quando x se aproxima de 2, y se aproxima de ......... c) quando x tende para 1, f(x) tende para .......... d) x tendendo para 2 1 , f(x) tende para .......... 4) Observe gráfico abaixo e responda: a) se x tende a 0, y tende a ........ b) se x é maior que 1, mas tende a 1, y tende a ........ c) se x é menor que 1, mas tende a 1, y tende a ....... d) se x = 1, y = ....... 5) Dado o gráfico abaixo, a) calcule = − −→ )x(flim 1x b) calcule = + −→ )x(flim 1x c) calcule = −→ )x(flim 1x d) f(-1) = 6) Dado o gráfico da função >+ =− <−− = 1x se 2x 1x se 1 1x se x2x )x(f 2 a) calcule = −→ )x(flim 1x b) calcule = +→ )x(flim 1x c) calcule = → )x(flim 1x d) f(1) = e) f(2) = f) f(-1) = x y 1 1/2 21 7) Dado o gráfico abaixo, a) calcule = −→ )x(flim 1x b) calcule = +→ )x(flim 1x c) calcule = → )x(flim 1x d) f(1) = e) f(-2) = 8) Dado o gráfico da função >− = <− = 2x se 2x 2x se 0 2x se x4 )x(f 2 a) calcule = −→ )x(flim 2x b) calcule = +→ )x(flim 2x c) calcule = → )x(flim 2x d) f(2) = e) f(0) = 9) Calcule os limites abaixo: a) ( )3xlim 2 2x + → = b) 9lim 5x→ = c) x x coslim pi→ = l) ( )( )xloglim 100x→ = m) 1x 1xlim 2 1x + − −→ = d) ( )1x3loglim 3x + → = e) ( )( ) ( )( )2x1x 3x2xlim 2x +− −+ −→ = f) 2x 4x3xlim 23 2x − +− → = g) 2x5x3 10x3xlim 2 2 2x −− −+ → = h) x9 3xlim 9x − − → = i) 1x 1xlim 2 1x − − → = j) x 1x 3lim −→ = k) )2x(lim 2 3x + → = n) x4 xxlim 2 0x + → = o) 8x 31xlim 8x − −+ → = p) x 33xlim 0x −+ → = q) 5x 25xlim 2 5x − − → = r) 23 34 1x xx xxlim − − → = s) 49x 3x2lim 27x − −− → = t) 2x 2xlim 2x − − → = 10) Considere as funções definidas pelas fórmulas )(tan x , ² 1 x , x e )(sec x . Por que podemos dizer que essas funções são contínuas? 11) Seja a função f definida por f(x)=5x-2 para todo x real. Se 8)x(flim 2x = → , encontre um δ para 01,0=ε tal que 01,08)x(f2x0 <−⇒δ<−< . 12) Dada a função f definida por −<− −= −>− = 1xse,ax5 1xse,3 1xse,2x3 )x(f Determine o valor de “a” para que exista )x(flim 1x −→ . 13) Calcule os seguintes limites: a) = − + −→ 1 1 2 3 1 lim x x x b) = −+ ++ −→ )3)(2( 44 23 2 lim tt ttt t c) 253 103 2 2 2 lim −− −+ → xx xx x d) = − −− → 52 532 2 2 5 lim t tt t e) = + + −→ 8 2 3 2 lim x x x f) = +− +− → 36254 20173 2 2 4 lim xx xx x g) = −− ++ −→ 43 56 2 2 1 lim xx xx x h) = ++ − −→ 23 1 2 2 1 lim xx x x i) 2012 65 2 2 2 lim +− +− → xx xx x j) = −+ → h 16)h2( 4 0h lim k) = + +− −→ 4h h)8h(2 2 4h lim l) = + −+ −→ 4x 59²xlim 4x m) = −−+ → x x1x1lim 0x 14)Um estacionamento cobra R$ 3,00 pela primeira hora ou fração, e R$ 2,00 por hora sucessiva, ou fração, até o máximo diário de R$ 10,00. A)Esboce o gráfico do custo do estacionamento como uma função do tempo percorrido. B) Discuta as descontinuidades da função e seu significado para alguém que use o estacionamento. 15) Esboce o gráfico de uma função que tenha uma descontinuidade de salto em x=2 e uma descontinuidade removível em x=4, mas seja contínua no restante. 16) Verifique se a função f é contínua no ponto especificado. Esboce o gráfico de f(x): A) ≥− <+ = 1xse,x25 1xse,2x)x(f no ponto x=1. B) >− ≤− = 0xse,x1 0xse,1²x)x(f no ponto x=0. C) > = <+ = 0xse,e 0xse,1 0xse,1x2 )x(f x no ponto x=0. D) ≥ <+ = 0xse),xcos( 0xse,1x3)x(f no ponto x=0. E) > − ≤≤− <− = 1xse, 1x1 1x0se,1 0xse,1x )x(f nos pontos x=0 e x=1. 14)Um estacionamento cobra R$ 3,00 pela primeira hora ou sucessiva, ou fração, até o A)Esboce o gráfico do custo do estacionamento como uma B) Discuta as descontinuidades da função e seu significado de uma função que tenha uma descontinuidade de salto em x=2 e uma descontinuidade removível em x=4, mas seja contínua no restante. 16) Verifique se a função f é contínua no ponto nos pontos x=0 e x=1. F) = ≠ − −+ = 2xse,1 xse, 2x 6x²x )x(f G) 1²x 4²x )x(f + + = no ponto x=2. H) − ≤− <− = xse,5x3 x0se,1x xse,1³x )x(g 17) Determine o valor de K para que a função seja contínua no ponto indicado: A) = ≠ − − = 1xse,K 1xse, 1x 1x )x(f 3 B) −>+ −≤+ = xse,K²x xse,3x4)x(f 19. Um tanque contém 5000L de água pura. Água contendo 30g de sal por litro é bombeada para dentro do tanque a uma taxa de 25L/min. A) Mostre que a concentração de sal depois de t minutos (em gramas por litro) é t(C B) O que acontece com a concentração quando 20. Considere a função f(x) = e A) Calcule ( )3elim x x − +∞→ e lim x B) Essa função possui assíntota vertical ou horizontal? Justifique. C) f(x) é continua no ponto x=0? Justifique. D) Esboce o gráfico de f(x). 22 ≠ 2 2 no ponto x=2. no ponto x=2. > ≤ < 2x 2 0 nos pontos x=0 e x=2. 17) Determine o valor de K para que a função seja contínua 1 no ponto x=1. −2 2 no ponto x=-2. 19. Um tanque contém 5000L de água pura. Água salgada contendo 30g de sal por litro é bombeada para dentro do tanque a uma taxa de 25L/min. A) Mostre que a concentração de sal depois de t minutos t200 t30)t + = . B) O que acontece com a concentração quando ∞→t ? 20. Considere a função f(x) = e x – 3. ( )3elim x − −∞→ . B) Essa função possui assíntota vertical ou horizontal? C) f(x) é continua no ponto x=0? Justifique. 23 21. Considere a função 1x 32)x(f + −= . A) Calcule o limite de )x(flim x +∞→ e )x(flim 1x −→ . B) Essa função possui assíntota vertical ou horizontal? Justifique. C) Esboce o gráfico de f(x). 22. Considere a função 3)²1x( 4)x(f − − = . A) Calcule o limite de )x(flim x +∞→ e )x(flim 1x→ . B) Essa função possui assíntota vertical ou horizontal? Justifique. C) Esboce o gráfico de f(x). 23. Calcule, usando as propriedades operatórias dos limites: 1) − + − − → 4²x 6x 2x xlim 2x 2) t129 )3t4(senlim 4/3t − − → 3) 3 x x 41ln.xlim + +∞→ 4) )x2x4x2(lim 24 x +− −∞→ 5) 2u3 3u4²u5lim u + +− +∞→ 6) 1x3 4x3x10 2 2 x lim − +− +∞→ 7) 1xxx 1xxx5 34 23 x lim +−+ −+− +∞→ 8) 3x 7x2 2 x lim + − +∞→ 9) 3 7 57 s 1s2 s4s3lim + − +∞→ 10) 36y 1y 2 6y lim − + → 11) 8x2x x3 2 4x lim −− − → 12) 3x 1lim 3x −→ 13) x x9senlim ox +→ 14) 2x )x2cos(lim 0x − → 15) x7sen x10senlim 0x→ 16) x axtanlim 0x→ 17) 3 3 0x x )2/x(senlim → 18) 2 0x x xcos1lim − → 19) x4sen3x2 x2senx6lim 0x + − → 20) 511lim + ∞→ + n n n 21) x x x 21lim − ∞→ 22) x x 1x xlim ++∞→ 23) 1 12 32lim + ∞→ + + n n n n 24) ( ) x x xctg tan 2 1lim + → pi 25) 2x 110 2x 2x lim − − − → 26) 3x 14 5 3x 3x lim + − + −→ 27) 2x 255x 2x lim − − → 28) )5x5(sen 13 4 1x 1x lim − − − → 29) x ee bxax 0x lim −− → − 30) x2 xtanx3senlim 0x − → 24 31) − → xtan 1 xsen 1 lim 0x 32) 3 x x 10x3xx lim −+ +∞→ 33) )x21x2x3( 2 x lim −++ +∞→ 34) 1x 1x2x 2 3 x lim − +− −∞→ 24. Determine as assíntotas horizontais e verticais do gráfico das seguintes funções: A) 3x 2)x(f − = B) ²x 12)x(f −= C) 2x3²x 4)x(f +− = D) 1 4²x 3)x(f + − = E) 16²x ²x2)x(f − = F) 12x²x x)x(f −+ = 25. Determine as assíntotas e esboce o gráfico das seguintes funções: A) 1x 2x3 )x(f − + = B) 12x3 23x6 )x(f + + = 26. Mostre que x )x(arcsenlim 0x→ é igual a 1. Dica: Use a mudança de variável t=arcsen(x) e aplique o limite trigonométrico fundamental. GABARITO 1) 1.1 a) 1 b) 6 c) ∃/ d) 1 e) 6 1.2 a) 5 b) 5 c) 5 d) ∃/ e) ∃/ f) ∃/ 1.3 a) 4 b) 4 c) 4 d) 1 e) 0 f) −∞ g) +∞ 1.4 a) -1 b) -1 c) -1 d) ∃/ e) -1 f) 3 1.5 a) 0 b) 0 c) 0 d) 2 e) +∞ f) +∞ 1.6 a) 0 b) 0 c) 0 d) 4 e) −∞ f) +∞ 1.7 a) ½ b) +∞ c) ∃/ d) −∞ e) ½ 2) a) laterais diferentes b)não converge c) 1 não é ponto de acumulação d)laterais diferentes e)não converge f) Limite lateral direito não existe. 3) a) 3 b) -1 c) 0 d) 5/4 4) a) -1 b) 1 c) 0 d) 2 5) a) 0 b) 3 c) ∃/ d) 1 6) a) -3 b) 3 c) ∃/ d) -1 e) 4 f) 1 7) a) -3 b) -3 c) -3 d) -1 e) 0 8) a) 0 b) 0 c) 0 d) 0 e) 4 9) a) 7 b) 9 c) -1 d) 1 e) 3 5 f) 0 g) 1 h) – 6 1 i) 4 j) 3 1 k) 11 l) 2 m) -2 n) 4 1 o) 6 1 p) 6 3 q) 10 r) 1 s) 56 1 − t) 4 2 10) Porque cada ponto do domínio será contínuo. 11) 0,002 ou menor 12) -10 13)a) 2 3 − b)0 c)1 d) 2 7 e) 12 1 f)1 g) 5 4 − h)-2 i) 8 1 j)32 k)-1 l) 5 4 − m)1 14) B) Descontinua em 1, 2, 3 e 4. 16) A, C, D, G e H São contínuas. B) Descontinuidade (de salto/limite não existe). E) Contínua em x=0 e descontínua em x=1. F) Descontínuo em x=2. (descontinuidade removível) 17) A)1/3 B)-9 20) A) ∞+ e -3; B) y=-3 é assíntota horizontal. C) Sim. 21) A) 2 e não existe; B) y=2 é assíntota horizontal e x=-1 é assíntota vertical. 22) A) -3 e ∞+ ; B) y=-3 é assíntota horizontal e x=1 é assíntota vertical. 23) 1)5/4; 2)-1/3 3)12; 4) ∞+ ; 5) ∞+ ; 6)10/3; 7)0; 8) 2 ; 9) 3 2 3 ; 10)não existe; 11) não existe; 12) ∞+ 13) 9; 14)-1/2; 15)10/7; 16)a; 17)1/8; 18)1/2; 19)2/7; 20)e; 21)e -2 ; 22)1/e 23)e; 24)e; 25)ln 10; 26)(2/5).ln 2 27)25.ln 5; 28)(1/20).ln 3; 29)b- a;30)1; 31)0; 32)0; 33) ∞+ ; 34) ∞− . 24) A) Assíntota horizontal: y=0; Assíntota vertical: x=3. B) Assíntota horizontal: y=2; Assíntota vertical: x=0. C) Assíntota horizontal: y=0; Assíntota vertical: x=1 e x=2. D) Assíntota horizontal: y=1; Assíntota vertical: x=-2 e x=2. E) Não tem assíntota horizontal; Assíntota vertical: x=-4 e x=4. F) Assíntota horizontal: y=1 e y= -1; Assíntota vertical: x=-4 e x=3. UNIDADE 3 INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA ∆x : incremento da variável x ∆tan β = x y ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ( o triângulo retângulo formado a partir dos pontos P e P Note que, quando ∆x � 0, o ponto P tenderá ao ponto conseqüência, o ângulo β tenderá a α, e assim teremos a seguinte definição: DERIVADA EM UM PONTO DEFINIÇÃO: Seja uma função y=f(x) definida num intervalo aberto que contenha “x ponto (x0,f(x0)), denotado por f’(x0), é dado por Ou de outra forma: ∆ ∆ =′ →∆ lim)x(f 0x 0 Outra forma usual é trocar o incremento de x por h. Assim temos a notação Notação: y′′′′ ; )x(f′ ; dx dy ; dx df ; dx )x(df ; UNIDADE 3 - DERIVADAS INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA Na figura, temos: “r” é uma reta secante à curva “t” é uma reta tangente à curva no ponto ∆y : incremento da variável y x y ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ : razão incremental ( o triângulo retângulo formado a partir dos pontos P e P tenderá ao ponto P0 e a reta secante “r” tenderá à reta tangente t, como , e assim teremos a seguinte definição: Seja uma função y=f(x) definida num intervalo aberto que contenha “x0”, então a é dado por x )x(f)xx(f lim 00 0x ∆ −∆+ →∆ , desde que o limite exista. = − − = − − = ∆ ∆ →→ tan xx yy lim xx )x(f)x(f lim x y 0 0 xx 0 0 xx 00 Outra forma usual é trocar o incremento de x por h. Assim temos a notação lim)x('f h 0 = → ; )x(fDx . 25 Na figura, temos: ” é uma reta secante à curva “t” é uma reta tangente à curva no ponto P0( x0 , y0 ) razão incremental ( o triângulo retângulo formado a partir dos pontos P e P0) ” tenderá à reta tangente t, como , então a derivada de f(x) no , desde que o limite exista. αtan h )x(f)hx(f lim 00 0 −+ → . 26 Exemplos: Determine o valor da derivada de 4²x)x(f −= no ponto 1x0 = . E no ponto 2x0 −= . Observação: Da geometria analítica: • y=ax+b � o coeficiente angular a é a tangente da inclinação α da reta, ou seja, a=tanα. • α é o ângulo que a reta faz com o eixo-x. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO Por outro lado, se considerarmos um ponto qualquer “x” com imagem y=f(x) E outro ponto qualquer com um acréscimo ∆x, ou seja, “x+∆x”, teremos como imagem y=f(x+∆x) Portanto a derivada em qualquer ponto, ou simplesmente, a derivada da função f(x) é dado por: x )x(f)xx(f lim)x(f 0x ∆ −∆+ =′ →∆ Exemplos: Determine a derivada das seguintes funções: A) x32)x(f x −= B) 3x4²x)x(f +−= C) 1x)x(f 3 −= D) 1x x y − = E) xsen)x(f = F) xlny = Observação: f ’(x) é uma nova função que leva a cada x0 na tanα(inclinação) no ponto (x0,f(x0)) da função f(x). EXERCÍCIO 1: A) Calcule as derivadas nos pontos indicados: 1) y= -x2 no x=1 2) y= x-2 no x=3 3) y= 2x 1x − + no x= -1 4) y= 4 no x=3 5) f(x)= <− ≥ 1xse,1x2 1xse,x2 no x=1 B) Calcule as derivadas das seguintes funções: 1) y= x3 2)y= x-2 3) y= 2x-3 4)y= 2x 5) y= x 27 FÓRMULAS DE DERIVAÇÃO 1) Derivada da função constante: f(x)=k f ’(x)=0 Dem.: f ‘(x)= x )x(f)xx(f lim 0x ∆ −∆+ →∆ = x kk lim 0x ∆ − →∆ = 0lim 0x→∆ = 0 Ex.: f(x)=5 ⇒ f ‘(x)=0 2) Derivada da função afim: f(x)=ax+b f ’(x)=a Dem.: f ‘(x)= x )x(f)xx(f lim 0x ∆ −∆+ →∆ = x baxb)xx(a lim 0x ∆ −−+∆+ →∆ = x xa lim 0x ∆ ∆ →∆ = alim 0x→∆ = a Ex.: f(x)=2x-3 ⇒ f ‘(x)= 3) Derivada da função potência: f(x)=xn f ’(x)=n.xn-1 Ex.: f(x)=x3 ⇒ f ‘(x)= 4) Derivada da função: f(x)=a.xn f ’(x)=a.n.xn-1 Ex.: f(x)= -2x5 ⇒ f ‘(x)= 5) Derivada da função soma algébrica: f(x)=u(x)+v(x)-w(x) f ’(x)=u ‘(x)+v ‘(x)-w ‘(x) Ex.: f(x)= x3-3x2+5x-4 ⇒ f ‘(x)= 6) Derivada da função produto: f(x)=u(x).v(x) f ’(x)=u ‘(x).v(x)+u(x).v ‘(x) Ex.: f(x)= (x+1).(2x3-4) ⇒ f ‘(x)= 7) Derivada da função quociente: f(x)= )( )( xv xu f ’(x)= ( )[ ]2xv )x(v).x(u)x(v).x(u ′−′ Ex.: =⇒ − + = dx dy 10x2 x5x y 3 4 f(x)= 22 x 1 1x 2x4 −−−− ++++ ++++ ⇒ f ‘(x)= 28 DERIVADA DA FUNÇÃO COMPOSTA – REGRA DA CADEIA Se y=f(u), u=g(x) e as duas derivadas du dy e dx du existem, então a função composta definida por y=f(g(x)) tem derivada dada por: dx du . du dy dx dy = , ou: dx dg . dg df dx dy = , ou: ( )[ ] )x(g).u(f dx xgfd ′′= o Exemplos: a)Dada a função 3 1x3 1x2 y − + = , calcular dx dy . Façamos y=f(z)=z3 ( função potência) e z=g(x)= 1x3 1x2 − + ( função quociente) então: y=f(g(x))= 3 1x3 1x2 − + que é a composta de g e f. Portanto: dx dz . dz dy dx dy = y=z3 ⇒ 2 2 1x3 1x2 .3z3 dz dy − + == z= 1x3 1x2 − + ⇒ ( ) ( ) ( )21x3 3.1x21x3.2 dx dz − +−− = = ( )21x3 3x62x6 − −−− = ( )21x3 5 − − Daí, temos que: ( )2 2 1x3 5 . 1x3 1x2 .3 dx dy − − − + = b) Dada a função ( )3 223 1x5x4x2y +−+= , calcular dx dy . CONTINUAÇÃO DAS FÓRMULAS DE DERIVAÇÃO 8) Derivada da função exponecial: f(x)=au(x) f ‘(x)=au(x).lna.u‘(x) Ex.: x3x 2 2)x(f += 9) Caso particular da função exponencial (base “e”) f(x)=eu(x) f `(x)=eu(x).u`(x) Ex.: f(x)=e2x-1 29 10) Derivada da função logarítmica f(x)= )x(uloga a elog. )x(u )x(u )x(f ′ =′ = aln).x(u )x(u′ Ex.: f(x)=log(x2-2x+1) 11) Caso particular da função logarítmica( base “e” � neperiano) f(x)= )x(uln )x(u )x(u )x(f ′ =′ Ex.: + = x 1x ln)x(f 2 12) Derivada da função: f(x)=[u(x)]v(x) f `(x)=v(x).[u(x)]v(x)-1.u`(x)+[u(x)]v(x).ln[u(x)].v`(x) Ex.: f(x)=(2x-1)3x FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 13) Derivada da função seno: f(x)=sen[u(x)] f `(x)=cos[u(x)].u`(x) Ex.: f(x)=sen(2x+1) 14) Derivada da função cosseno: f(x)=cos[u(x)] f `(x)=-sen[u(x)].u`(x) Ex.: f(x)=cosx.senx 15) Derivada da função tangente: f(x)=tan[u(x)] f `(x)=sec2[u(x)].u`(x) Ex.: f(x)= 1x ++++tan 16) Derivada da função arcseno ou sen-1: f(x)=arcsen[u(x)])(. )]([ )( xu xu1 1 xf 2 ′′′′ −−−− ====′′′′ Ex.: f(x)=sen-1(3x-1) 30 EXERCÍCIO 2: A)Calcule as derivadas das funções dadas: 1) ( ) 6x7x3xxxf 245 −−++= 2) ( ) 3 x 5 x 2 x 1 xf 34 +−+= 3) ( ) xx51xf 6 +−= 4) ( ) 1x4²x7x2x3xf 35 −+−+= 5) ( ) 4 3 2 x.3 x 5 x10xf ++= 6) ( ) 14x7x 5 1 x20x3xf 346 −+−+−= 7) ( ) 54 x2 1 x 3 xf −= 8) ( ) 4 5 x 6 1 x 11 xf −= 9) ( ) 3 2 4 x 1 x.2xf += 10) ( ) 53 x 2 x 1 xf += 11) ( ) x 2 2 x xf −= 12) ( ) 7 5 3 5 2 x 1 x.5 x 1 x10xf −+−= B) Calcule as derivadas das funções (produto e quociente): 1) ( ) ( )2352 −+= xxy . 2) ( ) ( ) ( )xxxf 5216 −−= . 3) ( )( )23 3215 xxy ++= . 4) ( )( )110 24 −−= xxy . 5) ( ) ( )( )1425 3 +−= xxxf . 6) xx y 24 2 3 + = 7) 72 53 − + = x x y 8) 25 3 x x y − − = 9) ( ) 16 53 2 − − = x xx xf 10) 13 74 2 + + = x xx y C) Usando formulário, determine a derivada das seguintes funções: 1) ( )643 +−= xy 2) ( )52 14 −= xy 3) ( )437 xxy += 4) ( )642 5xxy += 5) ( )2353 xxy −= 6) ( )3 212 −= xy 7) ( )5 343 += xy 8) 25 −= xy 9) ( )6 53 52 −= xy 10) ( ) ( )1.52 22 +−= xxy 11) ( )( )223 35.4 −+= xxxy 12) ( ) ( )1.37 34 −+= xxy 31 13) ( ) ( )362 27.54 −+= xxy 14) ( )2543.8 25 −+−= xxxy 15) 6225 −= xy 16) 2733 xxy += 17) 107 242 −+= xxy 18) f(x)= x 1 e 19) 235 xxey += 20) ( )35ln −= xy 21) ( )13ln 2 +−= xxy 22) ( )xxxy 325ln 23 −+= 23) 22log xy = 24) ( )xxy 43log 24 −= 25) f(x)= − − 2 ee ln xx 26) ( )xseny 5= 27) ( )142 +−= xxseny 28) f(x)= 53 x4sen 29) f(x)=arctan(5x) 30) f(x)=cos3(x2+2x) 31) ( )24 36cos xxy −= 32) senxxy .= 33) xxy cos.6 2= 34) senx xy 4 = 35) senxy ln= 36) senxxy .3ln.4 −= 37) f(x)= x3cot.x2csc 2 38) xseny 4= 39) ( )xy 3tan= 40) ( )32cot xy = 41) ( )xy 5sec= 42) ( )xy 7csc= 43) f(x)=arcsen(1+x) 44) f(x)=arcsecx2 45) f(x)=tan32x DERIVADAS SUCESSIVAS Seja f(x)=2x4. Qual a 4a derivada desta f(x)? 1a derivada: 3x8y dx dy =′= 2a derivada: 2 2 2 x24y dx yd =′′= 3a derivada: x48y dx yd 3 3 =′′′= 4a derivada: 48y dx yd iv 4 4 == De uma forma geral: ′ = − − 1n 1n n n dx yd dx yd ( )′= −1nn yy Exemplo: Determine f”(x) para a função ²)x(arcsen)x(f = . 32 CONTINUIDADE DE FUNÇÕES DERIVÁVEIS Teorema: Toda função derivável (ou diferenciável) no ponto x0 é contínua nesse ponto. Observações: 1)f(x) derivável no ponto x0 significa que f’(x0) existe, ou seja, existe h )x(f)hx(f lim 00 0h −+ → . 2) A recíproca não é verdadeira. 3) Uma função não é derivável nos pontos em que o gráfico da função tenha uma QUINA (curva não suave), nos pontos de DESCONTINUIDADE e nos pontos em que a RETA TANGENTE É VERTICAL. Exemplos: A) A função x)x(f = é contínua em x0=0, mas não é derivável nesse ponto. B) A função 3 1x)x(f −= é contínua em x=1, mas não é derivável nesse ponto. C) A função > ≤+ = 0xse,xsen 0xse,3x )x(f não é derivável em x=0, já que a função é descontinua nesse ponto. D) Mostre que a função ≥ <− = 1xse,x2 1xse,1²x3 )x(f é contínua em x=1, mas não é derivável nesse ponto. E) Substitua a 2ª sentença do exemplo anterior por uma fórmula de 1º grau para que a função seja contínua e derivável em x=1, ou seja, escolha uma fórmula de 1º grau para 2ª sentença para que a curva f(x) seja suave em x=1. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NA FORMA PARAMÉTRICA Seja y uma função de x definida pelas equações paramétricas ∈ = = ]b,a[t, )t(yy )t(xx , então a derivada é dada por: )t('x )t('y dx dy = Exemplos: A)Considere a reta definida na forma paramétrica ∈ += += IRt, 3t4y 1t2x . Calcule a derivada. B)Considere a elipse definida na forma paramétrica pi∈ = = ]2,0[t, tsen3y tcos4x . Determine a derivada dessa função. 33 DERIVADA DA FUNÇÃO IMPLÍCITA F(X,Y)=0 A)Dada a função implícita 02yyxx 223 =++− , determine xy dx dy ′= . B)Determine o coeficiente angular da reta tangente à circunferência 25²y²x =+ no ponto P(3, -4). EXERCÍCIO 3: Dadas as funções implícitas, calcule as derivadas indicadas: 1) x 3 23 23 2 'yayx ⇒=+ 2) 0yyxx 223 =++ xy′⇒ 3) yx yx y 3 + − = xy′⇒ 4) yxe y += xy′⇒ 5) x x y yaexln ′⇒=+ − 6) yx y x arctanxy ′⇒= EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 1: Determine a derivada das seguintes funções: 1) f(x)=3x 2) 1x.2)x(f +−= 3) f(x)=x-2 4) 2 1 x)x(f = 5) f(x)=5x3 6) x2)x(f = 7) 4x 5 )x(f = 8) f(x)= -10x –4 9) f(x)=4x3-5x2-7x+2 10) f(x)=(x+1).(x3+2x) 11) f(x)=x.(x2+1) 12) f(x)=(3x2+4x-2).(-x3+4x2) 13) f(x)=(x+1).(x2+2x).(x3+3x2+4) 14) 2x 3x2 x )x(f + − = 15) xx xx )x(f − + = 16) f(x)=(4x3-5x2+7x)3 17) f(x)=(x2+1).(2x+3)2.(-3x+2)3 18) ( )2 3 23 2x5 xx4 )x(f + + = 19) x3 2xexf ++++====)( 20) x 1 e)x(f = 21) 3 x2x2e 1 )x(f + = 22) f(x)=2x 23) x 2 1 )x(f = 24) ( ) x2)x(f = 25) x 1 ln)x(f = 26) 1x 1x ln)x(f − + = 27) xxe)x(f = 28) f(x)=logx 29) 2x5 4x2 log)x(f 3 1 + + = 30) ( )1xlog)x(f 2 x2 += 31) 3 2 x3sen)x(f = 32) 23xsene)x(f = 33) x5cosln)x(f = 34) x4cos.x3sen)x(f 33= 35) x4cos x3sen )x(f = 36) x4tane)x(f = 37) x3tan.x4tan)x(f = 38) ( )3x2xcot)x(f 23 ++= 39) 3 x3cot)x(f = 40) ( )2xcotln 1 )x(f = 41) ( )x3x5sec)x(f 2 += 42) x2sec)x(f 3= APLICAÇÕES DA DERIVADA RETA TANGENTE O coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de y=f(x) no 1a) Equação de uma reta que passa por dois pontos cujo coeficiente angular é m. ( ) → → pontos1y,x angularecoeficientm 00 2a) Equação da reta tangente à uma curva y=f(x) no ponto (x ′=α= −=− )x(ftanm )xx(myy 0t 0t0⇒ 3a) Normal à curva y=f(x) é uma reta perpendicular à reta tangente no ponto (x0,y0). ′ − = − =⇒−= −=− )x(f 1 m 1 m1m.m )xx(myy 0t NtN 0t0 Exemplos: A)Qual a equação da tangente e da normal à curva a) (3,5) b) onde x=0 c) ( B) Determine a equação da reta tangente ao gráfico da função C) Qual é a equação da reta tangente à elipse D) Determine a equação da reta tangente ao APLICAÇÕES DA DERIVADA O coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de y=f(x) no ponto (a,f(a)) é f ‘(a). ) Equação de uma reta que passa por dois pontos cujo coeficiente angular é m. ⇒ ( )00 xx.myy −=− ) Equação da reta tangente à uma curva y=f(x) no ponto (x0,y0). ⇒ ( )000 xx).x(fyy −′=− ) Normal à curva y=f(x) é uma reta perpendicular à reta tangente no ponto ⇒ ( )0 0 0 xx. )x(f 1 yy − ′ − =− Qual a equação da tangente e da normal à curva 4²xy −= no ponto: a) (3,5) b) onde x=0 c) (-2,0) Determine a equação da reta tangente ao gráfico da função x2 1 )x(f − = no ponto x=3. Qual é a equação da reta tangente à elipse 12 ²y 16 ²x + D) Determine a equação da reta tangente ao fólio de Descartes xy6yx 33 =+ no ponto (3,3). 34 no ponto x=3. 1= no ponto P(2,3). no ponto (3,3). TAXA DE VARIAÇÃO INSTANTÂNEA Seja y=f(x) um função, então a taxa instantânea de variação de y em TAXA OBSERVAÇÃO: Velocidade instantânea é a taxa de variação Aceleração instantânea é a taxa de variação Exemplos: A) De um balão a 150m acima do solo, deixa s(t) do solo ao saco de areia em queda, após t segundos, saco de areia. a) quando t=a segundos; b) quando t=2 segundos; c) no instante em que ele toca o solo. d) Determine a aceleração desse saco de areia. Rtas: a) Va=-9,8.a m/s; b) V2=-19,6 m/s; c) B) Estima-se que, x meses a partir de agora, a população de certa comunidade será de P(x)=x²+20x+8000. a) A que taxa a população estará variando em relação ao tempo 15 meses b) Por quanto a população variará realmente durante o 16º mês? Rtas: a)50; b)P(16) – P(15) = 51. C) Um tanque contém 5000L de água pura. Água salgada contendo 30g de sal por litro é bombeada para d tanque a uma taxa de 1500L/h. a) Mostre que a concentração de sal depois de t litro) é t3,01 t9 )t(C + = . b) O que acontece com a concentração quando c) Determine a taxa de variação da concentração de sal (em g/L) em relação ao tempo (em h). d) Determine a taxa de variação da concentração de sal (g/L) em relação ao tempo (h) nos instantes t=1, t=10 e t=80h. TAXA DE VARIAÇÃO INSTANTÂNEA taxa instantânea de variação de y em relação a x em a é dada por f ‘ dx dy )x('fVARIAÇÃODETAXA == Velocidade instantânea é a taxa de variação da posição em relação ao tempo, ou seja: dt ds )t('s)t(v == riação da velocidade em relação ao tempo, ou seja: dt dv )t('v)t(a == De um balão a 150m acima do solo, deixa-se cair um saco de areia. Desprezando-se a resistência de ar, a distância s(t) do solo ao saco de areia em queda, após t segundos, é dado por s(t)=-4,9t2+150. Determinar a velocidade do quando t=a segundos; quando t=2 segundos; no instante em que ele toca o solo. Determine a aceleração desse saco de areia. ; c) Vf(5,53)=-54,194 m/s; d) a=-9,8m/s². se que, x meses a partir de agora, a população de certa comunidade será de P(x)=x²+20x+8000. a) A que taxa a população estará variando em relação ao tempo 15 meses a partir de agora? b) Por quanto a população variará realmente durante o 16º mês? C) Um tanque contém 5000L de água pura. Água salgada contendo 30g de sal por litro é bombeada para d ) Mostre que a concentração de sal depois de t horas (em gramas por ) O que acontece com a concentração quando ∞→t ? c) Determine a taxa de variação da concentração de tempo (em h). d) Determine a taxa de variação da concentração de sal (g/L) em relação ao tempo (h) nos instantes t=1, 35 relação a x em a é dada por f ‘ (a). , ou seja: se a resistência de ar, a distância +150. Determinar a velocidade do se que, x meses a partir de agora, a população de certa comunidade será de P(x)=x²+20x+8000. a partir de agora? C) Um tanque contém 5000L de água pura. Água salgada contendo 30g de sal por litro é bombeada para dentro do EXERCÍCIO 4: 1)Determinar o coeficiente angular da tangente ao gráfico da equação no ponto P. Estabelecer a equação da tangente em P. Esboce o gráfico da curva e da tangente em P. a) xy ==== em P(4,2) b) c) x 1y ==== em P(2, 2 1 ) d) 2) Determine o ponto em que o coeficiente angular da tangente é m. Esboce o gráfico da curva e da tangente. a) y=x2 em m=6 b) y=x 3)Achar as equações da reta tangente e normal à curva. a) x 4y ==== no ponto x=2 b) c) 3 10xy −−−−==== no ponto x=2 d) 4)Qual a equação da reta tangente à curva 5) O antibiótico amoxicilina tem meia-vida de 1 hora. Considere que um paciente ingeriu o último comprimido de amoxicilina de 800 mg de um tratamento exatamente na meia noite. Determine: A) a quantidade de amoxicilina no organismo às 5 horas da manhã. B) a quantidade de amoxicilina após t horas da ingestão desse comprimido. C) o gráfico dessa função. D) a taxa de decaimento dessa substância no organismo às 3 horas da manhã. 6) A meia-vida do rádio-226 é 1590 anos. Considere uma amostra de 100g dessa substância. A) Encontre a função para a massa remanescente da amostra depois de t anos. B) Encontre a massa depois de 1000 anos. C) Quando a massa será reduzida para 30g? D) Determine a taxa de decaimento da massa dessa substância. 7) Estima-se que, t anos a partir de agora, a circulação de um jornal local será dada por C(t) = 100t² + 400t + 5000. A) Determine a taxa na qual a circulação estará variando em relação ao tempo t anos a partir de agora. B) A que taxa a circulação estará variando em relação ao tempo 5 anos a partir de agora? A circulação está aumentando ou diminuindo nesse tempo? C) De quanto a circulação realmente variará durante o sexto ano? 8) Um corpo se move em linha reta, de modo que sua posição no instante t é dada por onde t é o tempo dado em segundos e a distância em metros. A) Ache a velocidade média durante os intervalos [3; 3,1] , [3; 3,01] e [3; 3,001]. B) determinar a velocidade do corpo num instante t qualquer. C) achar a velocidade do corpo no instante D) determinar a aceleração no instante t . 9) Se x1 ²x )x(f + = , encontre f’’(1). 1)Determinar o coeficiente angular da tangente ao gráfico da equação no ponto P. Estabelecer a equação da tangente em P. Esboce o gráfico da curva e da tangente em P. em P(4,2) b) 3 xy ==== em P(-8,-2) ) d) 2 x 1y ==== em P(2, 4 1 ) 2) Determine o ponto em que o coeficiente angular da tangente é m. Esboce o gráfico da curva e da tangente. b) y=x3 em m=9 3)Achar as equações da reta tangente e normal à curva. no ponto x=2 b) x49y −−−−==== no ponto x=2 no ponto x=2 d) xy6x4y 44 ++++==== no ponto (1,2) 4)Quala equação da reta tangente à curva 13x4y −−−−−−−−==== que é perpendicular à reta x+2y vida de 1 hora. Considere que um paciente ingeriu o último de amoxicilina de 800 mg de um tratamento exatamente na meia noite. Determine: A) a quantidade de amoxicilina no organismo às 5 horas da manhã. B) a quantidade de amoxicilina após t horas da ingestão desse comprimido. e decaimento dessa substância no organismo às 3 horas da manhã. 226 é 1590 anos. Considere uma amostra de 100g dessa substância. A) Encontre a função para a massa remanescente da amostra depois de t anos. de 1000 anos. C) Quando a massa será reduzida para 30g? D) Determine a taxa de decaimento da massa dessa substância. se que, t anos a partir de agora, a circulação de um jornal local será dada por C(t) = 100t² + 400t + 5000. taxa na qual a circulação estará variando em relação ao tempo t anos a partir B) A que taxa a circulação estará variando em relação ao tempo 5 anos a partir de agora? A circulação está aumentando ou diminuindo nesse tempo? ão realmente variará durante o sexto ano? Um corpo se move em linha reta, de modo que sua posição no instante t é dada por onde t é o tempo dado em segundos e a distância em metros. média durante os intervalos [3; 3,1] , [3; 3,01] e [3; 3,001]. B) determinar a velocidade do corpo num instante t qualquer. C) achar a velocidade do corpo no instante s3t = . D) determinar a aceleração no instante t . 36 1)Determinar o coeficiente angular da tangente ao gráfico da equação no ponto P. Estabelecer a equação da 2) Determine o ponto em que o coeficiente angular da tangente é m. Esboce o gráfico da curva e da tangente. que é perpendicular à reta x+2y-11=0? vida de 1 hora. Considere que um paciente ingeriu o último de amoxicilina de 800 mg de um tratamento exatamente na meia noite. Determine: 226 é 1590 anos. Considere uma amostra de 100g dessa substância. se que, t anos a partir de agora, a circulação de um jornal local será dada por C(t) = 100t² + 400t + 5000. taxa na qual a circulação estará variando em relação ao tempo t anos a partir B) A que taxa a circulação estará variando em relação ao tempo 5 anos a partir de agora? A Um corpo se move em linha reta, de modo que sua posição no instante t é dada por 2tt16)t(f += , 8t0 ≤≤ , 37 10) Um trem parte de uma estação, sendo o espaço percorrido dado pela equação 900 t 12 t S 32 += , onde S é expresso em metros e t, em segundos. Determine: A) o tempo que leva para o trem atingir a velocidade máxima de 50 m/s. B) a aceleração nesse instante. C) o espaço percorrido nesse intervalo de tempo. 11) De acordo com a fórmula de Debye em Físico-química, a polarização de orientação P de um gás satisfaz µ pi= kT3 ² N 3 4 P onde µ , k e N são constantes positivas e T é a temperatura do gás. Ache a taxa de variação de P em relação a T. 12) A curva ²x1 1 y + = é chamada de bruxa de Maria Agnesi. Encontre uma equação da reta tangente para essa curva no ponto ) 2 1 ,1(P − . Plote o gráfico dessa curva em algum software. 13) A Cefeu é uma constelação cujo brilho é variável. A estrela mais visível dessa constelação é a Delta Cefeu, para a qual o intervalo de tempo entre os brilhos máximos é de 5,4 dias. O brilho médio dessa estrela é de 4,0, com uma variação de 35,0± . Em vista desses dados, o brilho de Delta Cefeu no instante t, onde t é medido em dias, foi modelado pela função pi += 4,5 t2 sen.35,00,4)t(B . A) Encontre a taxa de variação do brilho após t dias. B) Encontre a taxa de crescimento após 1 dia. 14) Use a derivação implícita para encontrar a equação da reta tangente à curva no ponto dado. A) a hipérbole 2xyxy2x 22 =+−+ no ponto (1,2); B) o cardióide )²x²y2²x2(²y²x −+=+ no ponto ) 2 1 ,0( . C) a lemniscata de Bernoulli ²)y²x(25²)²y²x(2 −=+ no ponto (3, 1). 15) Calcular as derivadas sucessivas até a ordem “n” indicada: A) 5n;x2x3y 4 =−= B) 3n;ey 1x2 == + C) 3n;dcxbxaxy 23 =+++= D) 4n; e 1 y x == E) 10n;x4x23y 52 =+−= F) 2n;x2lny == G) 2n;x3y 2 =−= H) 7n);ax(seny == I) 4n; 1x 1 y = − = J) 5n; 2 x cos2y =−= 38 16) Achar a derivada de ordem 100 das funções: A) xseny = B) y = cos 3x C) 2/)3x(e.32y += 17) Derivar implicitamente as seguintes funções: A) ayx =+ B) b)yx(cosa 2 =+ C) xyytan = 18) Calcular a derivada dx dy 'y = das seguintes funções definidas na forma paramétrica. Para quais valores de t, 'y está definida? A) ( )∞+∈ = = ,0t ty tx 3 2 B) pi ∈ = = 2 ,0t t2seny t2cosx C) [ ]pipi∈ = = 2,t tsen8y tcos6x D) IRt 5ty 1t2x 3 ∈ += −= 19) Ache a equação da reta tangente e a equação da reta normal às curvas nos pontos indicados: A) x 1 3y += no ponto )4,1(B B) 7x5x2y 2 −+= no ponto )7,0(A − C) xy = no ponto )1,1(C D) 2x9y −= no ponto ( )0,3Q E) x 1 y = no ponto )1,1(S F) 1x 16 y − = no ponto de abscissa 5x = 20) Analise a continuidade e a derivabilidade das funções nos pontos indicados. Justifique se não for derivável. A) ≥ < = 0xpara),x(sen 0xpara²,x )x(f no ponto 0x0 = B) ≥− < = 1xpara,2x3 1xpara³,x )x(f no ponto 1x0 = C) ≥− <− = 1xpara,1x 1xpara,x²x )x(f no ponto 1x0 = 21) Determine os valores de A e B para que a função ≥+ <− = 1xpara,BAx 1xpara,1²x )x(f seja derivável em x=1. 22) Um móvel percorre uma curva obedecendo à função horária 2tt)t(s += ., sendo s em metros e t em segundos. Determine sua velocidade no instante t = 4s. 23) Um corpo é lançado do alto de um plano inclinado de 1200m de comprimento e seu movimento tem por equação 2t16t40S += , sendo S em metros e t em segundos. Determine: A) a velocidade ao cabo de 4s. B) a aceleração no mesmo instante. C) a velocidade quando chega ao fim do plano. 24) O movimento de uma partícula tem por equação t t1 r − = . , onde t é dado em segundos e r, em metros. Achar o instante em que a velocidade e a aceleração são numericamente iguais. 39 ESTUDO DO CRESCIMENTO E PONTOS EXTREMOS ESTUDO DA MONOTONIA DAS FUNÇÕES Seja uma função f definida em um intervalo I, e seja x1 e x2 quaisquer números em I, tais que x1 < x2, então: i) f é crescente em I se f(x1)≤f(x2) ii) f é estritamente crescente em I se f(x1)<f(x2) Y Y f(x2) f(x2) f(x1) f(x1) x1 x2 X x1 x2 X iii) f é decrescente em I se f(x1)≥f(x2) iv) f é estritamente decrescente em I se f(x1)>f(x2) Y Y f(x1) f(x1)f(x2) f(x2) x1 x2 X x1 x2 X v) f é constante em I se f(x1)=f(x2) Y f(x1)=f(x2) x1 x2 X TEOREMA: Seja f(x) contínua em um intervalo [a,b] e derivável em ]a,b[. ► Se f ‘(x)>0 para cada [b,a]x∈ então f(x) é estritamente crescente em [a, b]. ► Se f ‘(x)<0 para cada [b,a]x∈ então f(x) é estritamente decrescente em [a, b]. Exemplo: Determine os intervalos de crescimento e decrescimento das seguintes funções: A) x2²xy −= B) x 1 xy += 40 PONTOS EXTREMOS Se f(x) assume valor extremo em x=c e f(x) é derivável nesse ponto, então 0)c('f = . A recíproca não é verdadeira, já que se f(x)=x³, temos f’(0)=0, mas x=0 não é extremo. Máximo absoluto (ou máximo global) de uma função é a maior imagem de uma função, se existir. Mínimo absoluto de uma função é a menor imagem de uma função, se existir. PONTOS CRÍTICOS: Um número “c” no domínio de uma função f é ponto crítico de f se f ‘( c ) = 0 ou f ‘( c ) não existe ou é infinita. TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA Seja “c” um número crítico de f, e suponhamos f contínua em “c” e diferenciável em um intervalo aberto I contendo “c”, exceto possivelmente no próprio “c”. (i) Se f ‘ passa de positivo para negativo em “c”, então f( c ) é máximo local (ou máximo relativo) de f. (ii) Se f ‘ passa de negativo para positivo em “c”, então f( c ) é mínimo local de f. (iii) Se f ‘(x)>0 ou se f ‘(x)<0 para todo x em I, exceto x=c, então f( c ) não é extremo local de f. Exemplo: Determine os extremos locais das seguintes funções: A) x2²xy −= B) x 1 xy += EXERCÍCIO 5: Faça o estudo da monotonia e determine os pontos extremos das seguintes funções: A) 11x12xy 3 +−= B) 2x 3 xy += C) xx2y −= D) 2x 1 y = ESTUDO DA CONCAVIDADE E PONTO DE INFLEXÃO CONCAVIDADE Se f for diferenciável em um intervalo aberto I. O (i) Côncava para cima em I se f ‘ é crescente em I. (ii) Côncava para baixo em I se f ‘ é decrescente em I. Observe no exemplo gráfico abaixo que os intervalos de monotonia são diferentes dos intervalos das concavidades: TESTE DA CONCAVIDADE Se a derivada Segunda f ‘’ de f existe em um intervalo aberto I, então o gráfico de f é: (i) Côncava para cima em I se f ‘‘(x)>0 em I. (ii) Côncava para baixo em I se f ‘‘(x)<0 em I. RESUMO: Relação entre monotonia, concavidade e as derivadas de 1ª e 2ª ordem Exemplo: Se f(x)=x3+x2-5x-5, determine os intervalos em que o gráfico de f é côncavo para cima ou côncavo para baixo. E PONTO DE INFLEXÃO diferenciável em um intervalo aberto I. O gráfico de f é: Côncava para cima em I se f ‘ é crescente em I. I se f ‘ é decrescente em I. Observe no exemplo gráfico abaixo que os intervalos de monotonia são diferentes dos intervalos das concavidades: Se a derivada Segunda f ‘’ de f existe em um intervalo aberto I, então o gráfico de f é: Côncava para cima em I se f ‘‘(x)>0 em I. Côncava para baixo em I se f ‘‘(x)<0 em I. Relação entre monotonia, concavidade e as derivadas de 1ª e 2ª ordem. 5, determine os intervalos em que o gráfico de f é côncavo para cima ou côncavo para baixo. 41 Observe no exemplo gráfico abaixo que os intervalos de monotonia são diferentes dos intervalos das concavidades: 5, determine os intervalos em que o gráfico de f é côncavo para cima ou côncavo para baixo. PONTO DE INFLEXÃO Um ponto (c,f( c )) do gráfico de f é um ponto de inflexão se são verificadas as duas condições: (i) f é contínua em c. (ii) Existe um intervalo (a,b) contendo c tal que o gráfico é côncavo para cima em (a,c) e côncavo para baixo em (c,b), ou vice-versa. TESTE DA DERIVADA SEGUNDA Seja f diferenciável em um intervalo aberto contendo c, e f ‘( c )=0: (i) Se f ‘’( c )<0, então f tem máximo local em c. (ii) Se f ‘’( c )>0, então f tem mínimo local em c. Observe que o teste da segunda derivada fornece os extremos locais, assim como o teste da primeira derivada. Exemplos: A) Utilizando o teste da segunda derivada, determine os a) x2²xy −= B) Se f(x)=12+2x2-x4, use o teste da derivada segunda para determinar os extremos locais de f. Discuta a concavidade, ache os pontos de inflexão e esboce o gráfico de f. EXERCÍCIO 6: (i) Determine os intervalos em que o gráfico de f é côncavo para cima ou côncavo para baixo. (ii) Use o teste da derivada Segunda para determinar os extremos locais de f. (iii) Ache os pontos de inflexão. (iv) Esboce o gráfico de f. A) f(x)=x3-12x+11 B) xxf ====)( ponto de inflexão se são verificadas as duas condições: Existe um intervalo (a,b) contendo c tal que o gráfico é côncavo para cima em (a,c) e côncavo para baixo em (c,b), TESTE DA DERIVADA SEGUNDA Seja f diferenciável em um intervalo aberto contendo c, e f ‘( c )=0: então f tem máximo local em c. Se f ‘’( c )>0, então f tem mínimo local em c. Observe que o teste da segunda derivada fornece os extremos locais, assim como o teste da primeira derivada. A) Utilizando o teste da segunda derivada, determine os extremos locais das seguintes funções: b) x 1 xy += , use o teste da derivada segunda para determinar os extremos locais de f. Discuta a concavidade, ache os pontos de inflexão e esboce o gráfico de f. Determine os intervalos em que o gráfico de f é côncavo para cima ou côncavo para baixo. Use o teste da derivada Segunda para determinar os extremos locais de f. 2x 3 x ++++ C) xx2xf −−−−====)( 42 ponto de inflexão se são verificadas as duas condições: Existe um intervalo (a,b) contendo c tal que o gráfico é côncavo para cima em (a,c) e côncavo para baixo em (c,b), Observe que o teste da segunda derivada fornece os extremos locais, assim como o teste da primeira derivada. extremos locais das seguintes funções: , use o teste da derivada segunda para determinar os extremos locais de f. Discuta a Determine os intervalos em que o gráfico de f é côncavo para cima ou côncavo para baixo. D) 2x 1 xf ====)( 43 CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS O esboço do gráfico de uma função pode ser obtido a partir do seguinte roteiro: i) Identificar o domínio; ii) Determinar os pontos de intersecção com os eixos cartesianos; iii) Verificar a existência de assíntotas; iv) Fazer o estudo da monotonia; v) Verificar a existência de pontos extremos; vi) Fazer o estudo da concavidade; vii) Verificar a existência de pontos de inflexão; viii) Localizar os pontos extremos e de inflexão no sistema cartesiano; ix) Construir o esboço do gráfico. Exemplos: Esboce o gráfico das seguintes funções: A) 4x x )x(f 2 2 − = B) 10x4x)x(f 34 +−= C) 1x 1 )x(f 2 + = EXERCÍCIOS 7: 1) Para cada função determine: (i) Os intervalos de crescimento e decrescimento da função. (ii) Os extremos locais de f. (iii) Os intervalos onde a função é côncava para cima ou para baixo. (iv) Esboce o gráfico. A) f(x)=x3-2x2+x+1 B) f(x)=3x4-4x3+6 C) f(x)=2x6-6x4