Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ecstasy André Caixeta Felipe Guedes Gilmar Sabbatini Janaina Scheffer Rodrigo Rosario 3,4- Metilenodioximetanfetamina 1912- Alexander Shulgin 1914 1912- inibidor de apetite 1953- Teste psicológico pós-guerra 1970- Droga de abuso 1970-84 – comercializado pela marca ecstasy 1977- banido na europa 1985- banido nos EUA (pela DEA-Drug Enforcement Administration) Bala Droga do amor XTC Ê Adam Formas farmacêuticas: Comprimido ou cápsula; Inalado Injetável Pó para ingerir Ação ocorre entre 20 – 50 min pós ingerido. Duração dos efeitos entre 4 a 8h Baixo grau de pureza Em média contém de 50 a 150mg de MDMA em cada comprimido. Teste ez Lei 11.343 – Art. 20 Constituem atividades de atenção ao usuário e dependente de drogas e respectivos familiares, para efeito desta Lei, aquelas que visem à melhoria da qualidade de vida e à redução dos riscos e dos danos associados ao uso de drogas. Efeitos Euforia Sensação de bem estar Confiança Empatia Desejo e satisfação sexual Aguçamento sensorial hipertermia Aceleração cardíaca Trismo Sono, fadiga e apetite Ansiedade, pânico, delírio, cefaleia, sede . Hepatite fulminante Síndrome serotoninérgica Rabdomiólise => mioglobinúria Farmacocinética Lipossolúvel Tempo de meia vida : 7,6h Nível de intoxicação : 8mg/L 65% eliminado sem metabolização pela via renal N-Desmetilado pela CYP2D6 (MDA) O-Desmetilado (HHA) O-Metilados pelo Catecol (COMT) HMMA CYP2D6 e Citocromo P450 Inibem o metabolismo de MDMA: Fluoxetina e cocaína a concentração de MDMA Bupropiona, Ritonavir e Metadona Inibem a CYP2D6 MECANISMO DE AÇÃO MECANISMO DE AÇÃO Composto simpáticomimético Ação indireta Transportadores de Monoamina Inibição da Monoamina Vesicular Inibição da MAO Serotonina, Dopamina, Noradrenalina etc S A F R O L M D M A MECANISMO DE AÇÃO MECANISMO DE AÇÃO DEPRESSÃO SONO MECANISMO DE AÇÃO POR QUE AO INGERIR MDMA HÁ PERDA DE NOÇÃO DO CANSAÇO? MECANISMO DE AÇÃO ↑ Dopamina ↑ Noradrenalina ↑ Adrenalina Receptores: a1 e a2 – b1 e b2 Glicogenólise, gliconeogênese, cardioaceleração, aumento da força de contração do miocárdio, lipólise MECANISMO DE AÇÃO ↑ Afinidade pelo receptor colinérgico M1 ↑ Afinidade pelo receptor histamínico H1 Efeitos excitatórios, contração músculo liso brônquico, ativação do NF-kB, liberação de acetilcolina, broncoconstrição, aumento de motilidade intestinal, dilatação de esfíncteres no trato gastrointestinal, sudorese, aumento de salivação Toxicidade toxicidade Hipertermia Hiponatremia Coagulação intravascular Nefrotoxicidade Complicações cardiovasculares Perturbações na memória Danos nos neurônios serotonérgicos TOXICIDADE SNC DEGENERAÇÃO NEURAL Ação neurotóxica a nível serotoninérgico. Após 24h a 1 semana: Perturbações de memória Aumento da ansiedade Impulsividade Deficiência no aprendizado Insônia NEUROPSIQUIATRICAS Ataques de pânico Psicose Depressão HIPERTEMIA Elevação corporal 43ºC Rabdomiólise Falência renal CARDIOVASCULAR Hipertensão Hipotensão Taquicardia Arritmia Enfarte Colapso circulatório RABDOMIÓLISE Exaustão do músculo por horas de atividade física. Libera plasma (miócitos) Dores Mioglobinúria HEPÁTICA fibrose hepática Falência hepática HIPONATREMIA Ingestão de água em excesso Edema cerebral => morte EMBRIOTOXICIDADE E TERATOGENICIDADE Anomalias em fetos: Clinodactilia Hipoplasia Aborto DEPENDÊNCIA Não causa dependência Diminuição dos efeitos Resistência Abstinência tRATAMENTOS INTOXICAÇÃO Estabilização das funções vitais Tratamento dos sintomas Lavagem gastrointestinal + carvão ativado + sorbitol EXAMES TOXICOLÓGICOS Exames de sangue e urina Radiografia torácica Tomografia axial PÓS ESTABILIZAÇÃO CLÍNICA Monitoração cardíaca Parâmetros hematológicos Avaliações emocionais CURIOSIDADES Michael Douglas – João brasil João Brasil não entra em detalhes ao falar da composição da faixa. Segundo ele, a letra surgiu de uma brincadeira. “Estava tocando uma música no Sul e o povo tava gritando: ‘Nunca Mais Eu Vou Dormir’. Abaixei o som e falei no microfone: ‘Que isso, Michael Douglas’. Fui com a ideia para casa e produzi a música em uma semana”, revela. Danos by g. ricaurte Em 1994, mostrou que pessoas que tomam a droga pelo menos cinco vezes sofrem de apatia, problemas de insônia e têm menor quantidade de serotonina, o neurotransmissor responsável pelas nossas emoções, no cérebro. A baixa de serotonina foi confirmada em 1998 com tomografias realizadas em usuários de ecstasy. George Ricaurte faz outro alerta: uma pesquisa recente feita com macacos revelou que os problemas causados pelo MDMA permanecem iguais mesmo depois de sete anos de abstinência da droga. Bibliografia HENRY, J.A., Jeffreys, K.J., Dawling, S. (1992). toxicity and deaths from 3,4-methylenedioxy- methamphetamine (“ecstasy”). in: lancet, 340, pp. 384-387. IDT (2004). relatório anual 2003: a situação do país em matéria de drogas e toxicodependências. instituto da Droga e da toxicodependência, lisboa, pp. 157-158. JANSEN, K.L. (1999). ecstasy (mDmA) dependence. in: drug alcohol depend, 53, pp. 121- 124. KHAKOO, S., Coles, C., Armstrong, J., Barry, R. (1995). Hepatotoxicity and accelerated fibro- sis following 3,4-methylenedioxymethamphetamine (“ecstasy”) usage. in: J Clin gastroente- rol, 20, pp. 244-247. KISH, S.J. (2002). How strong is the evidence that brain serotonin neurons are damaged in human users of ecstasy? in: Pharmacol biochem behav, 71, pp. 845-855. KOESTERS, S.C., Rogers, P.D., Rajasingham, C.R. (2002). mDmA (“ecstasy”) and other club drugs: the new epidemic. in: Pediatr Clin north am, 49, pp. 415-433. KuCZENSKI, R., Segal, D.S. (1994). neurochemistry of amphetamine. in: cho, A.k., Segal, D.S. (ed.). amphetamine and its analogs. Academic press. LAI TI, Hwang JJ, Fang CC, and Chen WJ. (2003). methylene-3,4-dioxymethamphetamine- induced acute myocardial infarction. in: ann emerg med, 42, pp. 759-762. LEONARDI, E.T., Azmitia, E.C. (1994). mDmA (ecstasy) inhibition of mAo type A and mAo type b: comparisons with fenfluramine and fluoxetine (prozac). in: neuropsychopharmaco- logy, 10, pp. 231-238. MAuRER, H.H., Bickeboeller-Friedrich, J., Kraemer, T., Peters, F.T. (2000). toxicokinetics and analytical toxicology of amphetamine-derived designer drugs („ecstasy“). in: Toxicol lett, 112- 113, pp. 133-142. BuRGESS, C., O´Donohoe, A., Gill, M. (2000). Agony and ecstasy: a review of mDmA effects and toxicity. in: eur Psychiatry, 5, pp. 287-294. CABALLERO, F., Lopez-Navidad, A., Cotorruelo, J., Txoperena, G. (2002). ecstasy-induced brain death and acute hepatocellular failure: multiorgan donor and liver transplantation. in: Transplantation, 74, pp. 532-537. CARVALHO, M. (2004). estudos in vitro da hepatotoxicidade, nefrotoxicidade e cardiotoxici- dade da 3,4-metilenodioximetanfetamina (“ecstasy”) e dos seus metabolitos (tese de douto- ramento). Faculdade de Farmácia. universidade do porto, porto. COTTLER, L.B., Womack, S.B., Compton, W.M., Ben-Abdallah, A. (2001). ecstasy abuse and dependence among adolescents and young adults: applicability and reliability of DSm-iV criteria. in: Hum Psychopharmacol Clin exp, 16, 599-606. CREIGHTON, F.J., Black, D.L., Hyde, C.E. (1991). “ecstasy” psychosis and flashbacks. in: J Psy- chiatry, 159, pp. 713-715. CuNNINGHAM, M. (1997). ecstasy-induced rhabdomyolysis and its role in the development of acute renal failure. in: intensive Crit Care nurs, 13, pp. 216-223. DAR, K.J., McBrien, M.E. (1996). mDmA induced hyperthermia: report of a fatality and review of current therapy. in: intensive Care med, 22, pp. 995-996.DE LA TORRE, R., Farre, M., Navarro, M., Pacifici, R., Zuccaro, P., Pichini, S. (2004). clinical pharmacokinetics of amphetamine and related substances: monitoring in conventional and non-conventional matrices. in: Clin Pharmacokinet, 43, pp. 157-185. DYKHuIZEN, R.S., Brunt, P.W., Atkinson, P., Simpson, J.G., Smith, C.C. (1995). ecstasy indu- ced hepatitis mimicking viral hepatitis. in: gut, 36, pp. 939-941. ELLIS, A., Wendon, J., Portmann, B., Williams, R. (1996). Acute liver damage and ecstasy ingestion. in: gut, 38, pp. 454-458. https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/michael-douglas-descobre-musica-homonima-de-joao-brasil-e-agradece-estou-honrado.ghtml https://oglobo.globo.com/cultura/musica/musica-sobre-ecstasy-chega-ao-topo-das-paradas-britanicas-18924913 FIM 187177.8
Compartilhar