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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO - UFOP Curso: Ciência e Tecnologia de Alimentos Disciplina: FIS701 – Física Geral Professor: Vitor Monteiro Macaroun relatório física geral Aula prática 04 Andreza Gomes Cintia Isidoro Fernanda Magalhães Larissa Regina Micael Muniz Natália Tavares Susanna Araújo Ouro Preto – Minas Gerais 18/12/2017 Introdução A Lei de Boyle-Mariotte diz que sob temperatura constante (condições isotermas), o produto da pressão e do volume de uma massa gasosa é constante, sendo, portanto, inversamente proporcionais. Qualquer aumento de pressão produz uma diminuição de volume e qualquer aumento de volume produz uma diminuição de pressão." Em um gráfico pressão x volume, sob uma temperatura constante, o produto entre pressão e volume deveria ser constante, se o gás fosse perfeito. Existe uma temperatura onde o gás real aparentemente obedece à lei de Boyle- Mariotte. Esta temperatura é chamada de temperatura de Mariotte. Sob temperatura constante T, o volume V ocupado por uma certa massa de gás é inversamente proporcional à pressão P à qual o gás está submetido”, ou seja: Vα (1/P), logo, P.V = Constante = K, isto é: P0.V0 = P1.V1 = P2.V2 = = Pn.Vn = K (I) Esta relação é rigorosa para os gases ideais e tem validade aproximada para os Procedimento Foram utilizados os seguintes materiais: Tripé universal com sapatas niveladoras; 01 seringa de plástico com escala volumétrica; 01 tubo de conexão; 01 presilha de metal; 01 régua; 01 béquer; 01 manômetro de extremidade aberta; Mercúrio. Fizemos 10 medições de h e L no intervalo de distância de 2cm para cada medição. Calculamos o X através do na medida de m-1 para cada uma das dez (10) medidas e também o Y que é o dgL(Pa), lembrando que utilizamos o dgL=(13,6g cm3).(9,81 m/s2).L; Fizemos o cálculo de Regressão Linear a partir da formula Utilizando os resultados obtidos, elaboramos uma tabela no qual a partir dos dados para X e Y foi construído o gráfico de dgL em função de . Dados: Resultado e Discussão Medidas h (cm) L (cm) (m-¹) dgL (Pa) 13,1 11,4 7,63 15.209 12,6 13,4 7,94 17.877 12,4 14,1 8,06 18.811 12,2 15,8 8,19 21.079 12,0 17,7 8,33 23.614 11,9 18,4 8,40 24.548 11,6 20,1 8,62 26.816 11,5 21,0 8,69 28.017 11,4 22,5 8,77 30.018 11,2 23,7 8,92 31.619 Regressão linear = 88.401,40 Conclusão Este experimento propõe-se uma análise para a verificação da lei de Boyle, por meio de um arranjo constituído por uma seringa com mercúrio e um manômetro, que se baseia apenas nas grandezas que as escalas do arranjo permitem medir, que são a pressão manométrica e a variação do volume gasoso. Por meio de uma manipulação algébrica foi obtida a regressão linear entre o inverso destas grandezas, cujo ajuste aos dados experimentais permite inferir os valores iniciais da pressão absoluta local e do volume total de gás dentro do equipamento. Tendo como referência os dados da cidade de Ouro Preto onde o experimento foi realizado é necessário levar em consideração os dados geográficos, uma vez que o município não está ao nível do mar, e sua altitude é 1179 metros em relação ao nível do mar,logo sua pressão será, menor que 1 ATM. Isso ocorre devido à força da Gravidade que mantém os gases concentrados na superfície Terrestre. A pressão atmosférica na referida cidade é de 0,9 atm, ou seja, influi diretamente no resultado da regressão linear. Referências Bibliográficas Disponível em: <http://www.mundoeducacao.bol.uol.com.br/lei-boyle-sobre-transformacao-isotermica.htm>.Acesso em: 14/12/2017. AROEIRA, Gustavo José Ribeiro. Lei de Boyle-Mariotte. 2016. Disponível em: <https://www.infoescola.com/termodinamica/lei-de-boyle-mariotte>. Acesso em: 14/12/2017.
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