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Universidade Presbiteriana Mackenize Barbara Freire de Sousa Claudia Janine Jornada Bizarro Paula Del Trejo Turma 3D - Jornalismo A Cultura Da Internet 2014 1. A cultura da internet Cada revolução tecnológica tem o poder, de alguma maneira, de modificar vidas, existindo em todas elas pontos positivos e negativos. Foi assim, por exemplo, com a invenção da eletricidade que permitiu estender nossas atividades no período da noite, criar novas tecnologias utilizadas até hoje, mas também rompeu com o ciclo natural de vida diurna e noturna, e desenvolveu, em partes, a acomodação do ser humano em relação ao trabalho manual e utilização dos sentidos como ferramenta. Assim como os automóveis aceleraram e trouxeram facilidade ao nosso deslocamento, mas desencadearam um número assustador de acidentes pelo mau uso. Hoje podemos colocar a Internet neste âmbito, que, apesar de recém-chegada, já é responsável por diversas transformações sociais. Para Manuel Castells, a internet é o meio de comunicação e relação primordial, no qual se baseia esse novo modelo social que estamos vivendo. Os veículos de comunicação têm como propósito transmitir a informação de forma imparcial e justa, dando ao público a liberdade de criar uma opinião própria sobre o fato noticiado, de forma com que o veículo não o influencie. Porém, encontramos no jornalismo atual uma grande influência por parte do mercado publicitário e dos investidores, que disponibilizam grande parte do capital que mantém a maioria das mídias, a notícia – certas vezes – acaba se transformando em um produto ou modificando-se de forma a favorecer algo/alguém devido a essa ligação entre os dois setores. Mais interessante do que analisar a cultura da Internet em si, quais seus valores essenciais e no que implica, basicamente, nos é válido discutir como essa nova estrutura midiática configura nossas novas formas de pensar, isto é, formas de produzir conteúdos (já anteriormente produzidos), mas agora em diferentes formatos e para públicos que já não recebem a informação da mesma forma que, outrora, recebia, afinal, diferentemente da Mídia Impressa, Televisão ou Rádio, a informação que circula pelas redes não tem um ou dois destinos escolhidos, mas é de circulação livre e infinita do conteúdo que é construído, também, cada vez mais, por quem o consome, direta ou indiretamente. Ou seja, a importância do feedback passou a ser tão grande quanto a própria informação. O internauta pode, hoje, discutir aquilo que lê ou vê no mundo virtual em tempo real. A informação passa a ser muito mais desmonopolizada. O conteúdo é de contribuição global. A chegada da internet marcada é por mudanças radicais em nosso cotidiano, – desde a maneira com que trabalhamos até nossa forma de se relacionar. As alterações originadas pela rede lançaram novos desafios, principalmente aos profissionais da área de comunicação, devido às novas ferramentas disponíveis nesse meio. Com essa infinidade de possibilidades, surgiram também as dúvidas sobre como otimizar os diálogos com a sociedade e, assim, ocasionando uma crise no jornalismo atual, dividido entre a democratização da informação e os oligopólios da mídia. O jornalismo contemporâneo, como maior representante da comunicação social, é um dos objetos de estudo em alvo, por, principalmente, ser obrigado a se adaptar conforme as plataformas as quais se atualizam com o avanço da tecnologia e, em muito, interferem no conteúdo a ser transmitido. Com esse objeto, já em muito modificado e questionado conforme os valores sociais que se adaptam com o tempo, podemos observar, de perto, quais as mudanças de valores, tipo e critérios de apuração, elaboração e forma de noticiar um fato. O ciberespaço propicia ao mundo virtual muitos produtores de informação, o que, muitas vezes, interfere no trabalho do jornalista que, antes de produzir uma informação a questiona e apura sua veracidade e relevância diante daquilo que se considera noticiável. Dois exemplos atuais de bastante visibilidade são Mídia Ninja e Wikileaks. Ambos trabalham na rede, acompanham o imediatismo que faz parte de seu caráter e têm um público amplo, desde simples consumidores a profissionais da comunicação que, por ali, pretendem se direcionar ou, até, questionar aquilo que vinham produzindo desde então. De uma forma ou outra, é importante esclarecer que informação e notícia são categorias diferentes da forma como se comunica. O jornalista, basicamente, analisa a informação das formas mais diversas possíveis e decide se, a partir da ética, é relevante incorporá-la na notícia a ser dada. A notícia é um caso que envolve, normalmente, mais de uma informação. Disserta-se sobre várias delas em volta de um ou mais fatos que merecem espaço na mídia. Quem informa nem sempre é jornalista. Quem noticia, muito provavelmente, é. Para entender a importância desta ferramenta no campo do jornalismo, precisamos primeiramente abordar com mais detalhes as consequências da sua expansão, expondo os prós e contras dessa tecnologia. Além da difusão em massa de informações, a Internet exerce, também, um papel significativo na construção de uma sociedade mais democrática, promovendo de uma forma descentralizada a mobilização social, nos ajudando a renovar instituições e nos libertar de legados autoritários. A reutilização – re-mixagem – das informações e avanços das tecnologias digitais é o principio que rege a cibercultura, que nada mais é do que “as relações entre as tecnologias informacionais de comunicação e informação e a cultura.” (LEMOS, p.1). Segundo André Lemos, esse conceito se caracteriza por três princípios: a liberação do polo da emissão, que demonstra a manifestação de vozes e discursos antes oprimidos pelos mass media; o princípio de conexão em rede, em que tudo está em rede, desde as informações e máquinas até as pessoas, e, assim, tudo se comunica; a reconfiguração de formatos midiáticos e práticas sociais, onde há uma reconfiguração das práticas, modalidades e espaços midiáticos, modificando, assim, as estruturas sociais, as instituições e as práticas comunicacionais. Essas três “leis” fundamentam e explicam o sucesso das novas ferramentas de web: os blogs, os podcasts, as redes sociais, entre outros. O fato de não existirem regras para se criar alguma delas faz com que qualquer pessoa que saiba utilizar tenha o seu próprio veículo e distribua as informações que julga importante. Esse espaço permite que o leitor, além de consumidor, torne-se o produtor da notícia, formando muitos do que hoje podemos colocar como “jornalismo cidadão”. Essa independência faz com que o autor sinta-se livre para abordar qualquer tema, sem qualquer tipo de vínculo que o influencie, passando ao público confiança e credibilidade. É por isso que vemos hoje, por exemplo, o crescimento exacerbado dos blogs e fanpages. As pessoas encontraram ali um espaço em que podem dissertar suas ideias e debatê-las diretamente com o público, sem qualquer tipo de restrição – desde que use o espaço de forma ética. As plataformas de música e vídeo também são contempladas nessa realidade da web, através disponibilização de compra de um hit musical ou de um filme/série de TV, modificando o mercado e fazendo o uso da rede como forma de entretenimento. Assim como os canais de vlogs do youtube, que criam seu próprio ambiente de informação, com um público formado, competindo diretamente com o mecanismo de TV, principalmente por ter o conteúdo exposto ali sempre, sem um horário determinado para vir ao ar. Isso enfatiza, também, o conceitode Cultura Livre, que defende o acesso livre a cultura, mídia e propriedade intelectual. Lawrence Lessig aborta exatamente isso em seu livro “Cultura livre – Como a grande mídia usa tecnologia e a lei para enclausurar a cultura e controlar a criatividade”, analisando o papel da internet como agente multiplicador da livre circulação do conhecimento. Para ele, as leis devem acompanhar os avanços tecnológicos. "A tecnologia nos deu uma nova liberdade. Devagar, alguns começam a entender que essa necessidade de liberdade não quer dizer anarquia. Nós podemos alcançar uma cultura livre no século vinte e um sem qualquer artista perder direitos e sem o potencial da tecnologia digital ser destruído.” (LESSIG, p. 243). Sendo assim, seja entre informativos e/ou noticiários, há circulação de conteúdo; há diálogo; há troca; há mídia de função massiva e pós-massiva, o que corrompe com a ideia precária que identifica o locutor como produtor de conteúdo e receptor como consumidor dele. Ainda que a função massiva esteja focada na divulgação de um conteúdo e a pós-massiva, em um espaço para diálogo no qual se cria e recria conteúdo simultaneamente, ambas as funções reforçam a diferença entre o que é informado e o que é noticiado, de maneira geral. Existe, após a era das redes, locutor e receptor no mesmo indivíduo, ao mesmo tempo. Ambas as personas dentro da mesma pessoa produzem comunicação de forma que ela é liberada “do polo de emissão, conexão mundial, distribuição livre e produção de conteúdo” sem que haja concessão ou censura por parte do Estado, como afirma André Lemos no capítulo Esfera pública, redes e jornalismo do artigo Nova esfera Conversacional. Para exemplificar uma vertente que exerça a função massiva, temos o jornal. Já para a pós-massiva, o blog. Atualmente, encontramos esses dois âmbitos cooperando entre si para que a cobertura sobre algum assunto seja completa e ampla. Nos jornais têm blog, os blogs, muitas vezes, falam daquilo que sai nos jornais. Seguindo tal lógica, quanto maior for a expansão e uso de diferentes plataformas para interar o leitor, mais conhecimento sobre o assunto ele terá; mais repertório intelectual ele desfrutará para formar uma opinião sobre e, quem sabe, repassá-la para frente, não só nos ambientes de sociabilidade, mas nos espaços dos próprios informantes em forma de comentário, e-mail ou qualquer outro segmento que viabilize a comunicação, o diálogo. Eis, portanto, a identificação da existência de um público, o qual se serve da democracia para, finalmente, existir como nunca. Não se trata de um público- alvo, apenas, mas de um público de forma geral, o qual engloba o primeiro. Um público com participação ativa em relação àquilo que acontece ou deixa de acontecer em seus círculos sociais. Observa-se como nunca antes o público com importância política nas instâncias maiores e ditas poderosas. Diante de tal situação, considera-se que vivemos uma grande mudança sociopolítica por meio de avanços comunicacionais, só possíveis pelo desenvolvimento da tecnologia e estudos sobre o que ela nos pode oferecer, como ferramenta, para expansão dos nossos sentidos, discursos e posições. Mudança a qual articula com os lugares, anteriormente impostos, a cada cidadão, dependendo da função social a qual ele exerce. Em outras palavras, ainda para André Lemos, a mudança a qual vivemos existe com base em “três pilares fundamentais: a rede (informação), a sociabilidade (comunicação) e a globalização (mundialização).”. Como exemplo, citamos o coletivo Mídia NINJA – Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação –, que se popularizou nas manifestações de 2013, pelo seu formato de transmissão dos acontecimentos sem corte e sem censura, expondo a realidade ao público em tempo real. A Mídia NINJA, assim como tantos outros que surgem como uma alternativa à imprensa tradicional, é um alvo de questionamento. Munidos de um celular com câmera, operando um blog ou uma página na internet, qualquer um se transformaria em repórter? “A venerável profissão de jornalista encontra-se num momento raro de sua história, no qual, pela primeira vez, sua hegemonia como gatekeeper de notícias está ameaçada não apenas por novas tecnologias e novos concorrentes mas, potencialmente, pela própria audiência a que serve. Armada com ferramentas da web fáceis de usar, conexões permanentes e equipamentos portáteis cada vez mais eficientes, a audiência online tem os meios para tornar-se um ativo participante na criação e disseminação de notícias e informações. E está fazendo isso justamente na internet.” (Bowman e Willis 2003, p. 7) Além de confrontar os interesses das grandes mídias com o intuito da descentralização - combinando ideias inovadoras e disponibilidade de ferramentas tecnológicas, alterando assim a natureza do jornalismo - esse novo método de compartilhamento de notícias expõe uma proposta de mudança das relações entre o modelo transmissivo unidirecional, adotado hoje pelas mídias de massa, explorando um meio comunicacional dinâmico onde existe a liberdade de manifestação, produção de conteúdo, sua publicação etc. Existe, porém, algumas preocupações quando se fala de jornalismo participativo. Sustentado pela filosofia democrática, onde o cidadão tem o direito de desempenhar um papel ativo no processo de coletar, reportar, analisar e divulgar notícias e informações, a credibilidade dos fatos apresentados não se é questionada por ser um atributo quase natural do cidadão-jornalista. Afinal, como afirmam Bowman e Willis, “reportagens testemunhais surgem em grande parte devido ao desejo das pessoas de compartilhar histórias e publicar a verdade.” Em uma realidade paralela à mídia tradicional, onde se encontra o jornalismo colaborativo, é permitido então priorizar a publicação ao invés da apuração? Concordar com essa proposição seria quebrar a ideologia de jornalismo como o “Quarto Poder”, poder fiscalizador e ignorar um dos mais importantes pilares, a credibilidade, associado à profissão desde século XVII, como lembra Traquina em seu livro Teorias do Jornalismo. “O novo designado “Quarto Poder”, a imprensa, o jornalismo, necessitava de uma legitimidade para tranquilizar os receios, justificar o seu lugar crescente na sociedade, e dar cobertura a um negócio rentável.” (p. 46). A boa apuração é colocada como um dos itens técnicos mais importantes, pois apurar mal significa que alguém será prejudicado, quebrando o princípio ético do jornalista com seu público. Mas o maior problema talvez apareça quando falamos em inclusão digital. Todos os pontos citados no presente trabalho caem por terra no momento em que o princípio da inclusão digital não é cumprido em nossa sociedade. Primeiramente, temos que entender a definição atual do termo “inclusão digital”. Segundo Sérgio Amadeu da Silveira, estamos em um momento onde a antiga visão de que inclusão digital seria o acesso ao computador e os conhecimentos básicos para utilizá-lo, deixa de ser tão simplista. Hoje temos que considerar fatores como, além do próprio computador, o telefone, o provimento de acesso e o conhecimento básico de softwares e aplicativos. Isso por que um computador desconectado não tem uso útil diferente do de uma máquina de escrever, sendo considerado apenas como uma ferramenta para o conceito de incluir a sociedade em âmbito digital. É óbvio que a exclusão digital está atrelada a diversos outros problemas da nossa sociedade que figuram em uma exclusão muito mais ampla, a social. Em uma sociedade capitalista onde uma minoria economicamente favorecida tem prioridade no contato com novas tecnologias, a expansão do usoda internet, por exemplo, é feita de cima para baixo. Percebemos isso ao analisar os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2013 (PNAD), divulgada pelo IBGE, que mostram que mais de 50% dos brasileiros estão conectados à internet. Desses, as regiões Sul (54,8%) e Sudeste (57,7%), mais desenvolvidas, tiveram a proporção de internautas acima da média nacional de 50,01%. O Norte (38,6%) e o Nordeste (37,8%), ficaram abaixo, apesar de apresentarem destaque no aumento do número de internautas. Por outro lado, a tendência capitalista de inovação promove uma constante queda nos preços de aparelhos tecnológicos a medida que os novos são criados, o que muda o cenário da pobreza em si, que hoje se mune de máquinas descartadas pela elite, o que já é, mesmo que de maneira cruel, um processo de inserção digital. Mas a diferença de acesso entre “rico” e “pobre” vai ainda mais além do poder de compra do indivíduo no aspecto digital que em outros setores. Por exemplo, muitas escolas mantêm seu laboratório de informática trancado, limitando o acesso do aluno, por medo de roubos e furtos. Outras já tiveram sua estrutura saqueada diversas vezes, o que desestimula o uso da verba recebida para repor as máquinas perdidas. Vemos o acesso de milhares de alunos da rede pública comprometido, pois além da falta de condições para o acesso doméstico, não tem sua educação digital estimulada e exercitada também nas escolas. Na solução para essa “desigualdade digital”, encontramos caminhos que ajudam a recuperar a noção inicial de que a internet ajudaria a combater a desigualdade social. Unindo governo e iniciativa privada no desenvolvimento e aplicação de políticas públicas que visam o maior acesso da população mais pobre do país ao computador e a internet e na implantação de uma cultura do internauta voltada para o conhecimento, o indivíduo se apodera de uma fonte de informação e conhecimento quase inesgotável, que o ajuda a se qualificar melhor para o mercado de trabalho, criando uma corrente de desenvolvimento também social. Já vemos programas e planos sociais por parte do governo que visam distribuir a internet banda larga pelo Brasil e capacitar o cidadão a entender a linguagem de TI e dominar softwares e aplicativos que podem beneficiar até o país na medida que esse novo especialista desenvolve tecnologias nacionais e permite que paremos de pagar pelo que vem de fora. Vemos, simultaneamente, grandes empresas privadas trabalhando com ONGs que procuram fazer um trabalho paralelo com crianças em comunidades carentes, seja por meio de doação de máquinas e materiais ou de capital para investimento estrutural na educação tecnológica desse público. Por meio da responsabilidade social de cada um, atrelada ao interesse econômico ou não, a sociedade une suas forças para o avanço em um movimento que pode parecer contraditório: atualmente buscamos igualdade para que posteriormente, exercitemos nossas diferenças em prol do desenvolvimento mundial. 2. Conclusão Em meio a tanto desenvolvimento tecnológico que promove mudanças estruturais na nossa sociedade afetando a profissão e o perfil do jornalista, nos encontramos em um dilema ético. A ameaça do jornalismo ser influenciado e domado pelo capital, entregue à propaganda, só depende do novo jornalista. Ao passo que a cultura da internet abre espaço para que todo cidadão se sinta um repórter, o mercado jornalístico tende a precisar, cada vez mais, de profissionais qualificados e diferenciados para oferecer ao público algo que ele não tem acesso fácil: material de credibilidade. Isso exige do novo profissional da comunicação social comprometimento, responsabilidade ética, bom senso e coragem para superar a banalização da mídia, que vemos hoje acontecer. Talvez essa banalização traga de volta algo que é essencial ao jovem jornalista: o complexo de super-herói, a vontade de cumprir seu papel social, de trabalhar a favor da população contra qualquer ameaça aos seus direitos. O futuro do jornal, impresso ou digital, está em nossas mãos. 3. Referências Bibliográficas DEBOSSAN, S. A vitória da estupidez. Observatório da Imprensa. Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed763_a_vitoria_da_e stupidez > , acesso em: outubro de 2014. LEMOS, A. 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