Buscar

exameclnicodosparescranianos grupo3 100917081629 phpapp01

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Seminário de Anatomia
 Alunos: 
Janduy Souza
Juliana A. Chile
Jurraine Herculano
Kim Barros
Luciano Reciputti
Monique França
Nathalia Vétere
Prof. Geraldo de Oliveira Júnior
e Prof. Luciano A. Favorito
 Ambiente Agradável
 Silencioso
 Manter o paciente calmo
 Colaboração
 Dinâmico
Instrumental
Anamnese: nome, idade, sexo, cor, profissão, procedência, grau de escolaridade, mão de preferência; início dos sintomas, tempo de instalação completa do quadro, se a evolução do quadro se modifica com alguma medida, principalmente terapêutica. 
Nervos Cranianos
Componentes Funcionais
Fibras Aferentes 
 (Sensitivas)
 
Fibras Eferentes
 (Motoras)
Somáticas
Viscerais
Somáticas
Viscerais
 Gerais
 Especiais
Gerais
Especiais
 Gerais
 Especiais
Qual a importância da anatomia para o exame clínico dos pares de nervos cranianos?
NC I
Nervo Olfatório
Origem real: região olfatória das fossas nasais
Origem aparente no crânio: forames da lâmina crivosa do osso etmóide 
Origem aparente no encéfafalo: bulbo olfatório
Exclusivamente sensitivo (AVE)
Trajeto
 NC I não se liga ao tronco encefálico ele é o único a entrar diretamente no telencéfalo
Exame clínico do I NC
Exame clínico
 Visa identificar déficits olfativos relacionados a problemas sensorineurais ou neurogênicos.
 Histórico do paciente
 Descartar déficits condutivos por obstrução
 Distúrbios unilaterais de olfato mais preocupantes do que distúrbios bilaterais
 Anosmia e hiposmia
	
Lesões e síndromes IX NC
Lesões e síndromes do NC I
 Causas principais de anosmia: IRS, idiopatias, traumatismos e doenças nasais e dos seios paranasais.
 Principais causas neurológicas para anosmias: lesões da superfície orbital do cérebro, meningiomais, tumores do lobo frontal e lesões parasselares e da hipófise.
 Lesões corticais
NC II
Nervo Óptico
Retina
Disco óptico
Trajeto do nervo óptico:
Canal óptico
 Quiasma óptico 
 Corpo geniculado
 Córtex visual
(lóbulo occipital)
O NC II é dividido em quatro partes:
Intra-ocular (1 mm; disco)
Intra-orbital (cerca de 25 mm)
Intracanalicular (cerca de 9 mm)
Intracraniana (12 – 16 mm)
Origem real: Retina
Origem aparente no encéfalo: Quiasma óptico
Origem aparente no crânio: Canal óptico
 
		Desenvolve-se de forma completamente diferente dos outros nervos cranianos, já que as estruturas envolvidas na recepção e transmissão dos estímulos ópticos (fibras ópticas e retina neural, juntamente com o epitélio pigmentado do bulbo do olho) desenvolvem-se como evaginações do diencéfalo.
Função:
Sensitivo especial (aferente somático especial) 
Oficialmente nervo por convenção
 A – Comprometimento do campo visual
 Escotomas
 Hemianopsias
 Defeitos altitudinais
 Constrição e contração concêntrica dos campos
 B – Comprometimento da visão de cores
 C – Diminuição da acuidade visual
 D – Reflexo pupilar lento
Lesões do NC II
 A – Comprometimento do campo visual
E
F
Hemianopsia nasal do olho direito
Hemianopsia homônima esquerda
Quadranpsia
 Como saber qual é o quadrante que será comprometido?
 A organização e orientação das fibras vão se modificando durante seu trajeto. 
24
 Neoplasias na glândula 
hipófise:
Exame Clínico
1 - Exame de confronto do campo visual
2 – Campimetria computadorizada
3 – Grade de Amsler
4 – Reflexo da ameaça
 B – Comprometimento da visão de cores
Exame Clínico:
1 – Painel pseudo-isocromático
2 – Painel em cores
 C – Diminuição da acuidade visual
Exame Clínico
1 – Painel de Snellen
2 – Cartão portátil de Rosenbaum
 D – Reflexo pupilar lento
Exame Clínico
NC III
NC IV
NC VI
Nervo Oculomotor
Nervo Troclear
Nervo Abducente
Origem real
Origem aparente
 Funções do músculos
 Trajeto do NC III
 Trajeto do NC IV
 Trajeto do NC VI
 Lesões no NC III
Ptose completa
Ptose parcial
Pupila normal
Midríase
 Lesões no NC IV 
Diplopia
 Lesões no NC VI
Motilidade intrínseca - Reflexos pupilares
Motilidade Extrínseca
Exame Clínico
 Exame em crianças
NC V
Nervo Trigêmeo
 *NC V é o maior nervo craniano
 Funções: Sensitivo geral (aferente somático geral) e motor branquial ( eferente visceral especial) para músculos derivados do 1° arco faríngeo.
Núcleos: Existem quatro núcleos trigêmeos – um motor e três sensitivos.
 NC V é o principal nervo sensitivo geral para a cabeça
 Os processos periféricos dos neurônios ganglionares formam três nervos ou divisões: o nervo oftálmico (NC V1), o nervo maxilar (NC V2) e o componente sensitivo do nervo mandibular (NC V3).
 Origem aparente craniana
 Origem aparente encefálica
 Origem real da porção motora
 Origem real da porção sensitiva
 As fibras da raiz motora do NC V – distribuídas exclusivamente através do nervo mandibular(NC V3).
Exame Clínico
 Exame das funções motoras
 
 A avaliação da função motora do
trigêmeo é realizada examinando-
se os músculos da mastigação.
 Exame das funções sensoriais
 Quando a sensação facial é testada, tato, dor e ocasionalmente temperatura são examinados da mesma maneira que em outras partes do corpo.
 Exame dos reflexos
Reflexo Esternutatório (Nasal, de Espirro)
Reflexo Corneano
 
 Transtornos da função
 Lesões do nervo trigêmeo podem causar fraqueza, movimentos involuntários anormais, perda sensorial ou outras anormalidades sensoriais, dores faciais, anormalidades tróficas, disfunção autonômica ou anormalidades dos reflexos mediados pelo nervo trigêmeo. As condições mais comumente vistas são dores faciais, especialmente neuralgia do trigêmeo e dormência facial.
 Herpes zóster agudo do nervo trigêmeo
 É extremamente doloroso. É visto em geral
em pacientes idosos ou imunocomprometidos e 
afeta mais comumente NC V1, causando dor e 
formação de vesículas sobre a fronte, as pálpe-
bras e a córnea(herpes zóster oftálmico).
 Considerações necessárias para a realização deste exame clínico em
 crianças: Deve-se utilizar uma espátula de madeira para realizar o teste
 de sensibilidade da face (agulha não deve ser utilizada porquê fere a 
 pele do bebê).
NC VII
Nervo Facial
Funções: Sensitivo (aferente visceral especial e aferente somático geral), motor (motor branquial ou eferente visceral especial) e parassimpático (eferente visceral geral). Também conduz fibras proprioceptivas dos músculos que inerva.
 Núcleos: O núcleo motor do nervo facial é um núcleo branquiomotor na parte ventrolateral da ponte. Os corpos celulares dos neurônios sensitivos primários estão situados no gânglio geniculado. 
 Origem aparente craniana
 Origem aparente encefálica
 Origem real
 Trajeto
 Enquanto atravessa o osso temporal dentro do canal facial, o NC VII dá origem a três ramos.
 Percorrer o mais longo trajeto intra-ósseo de qualquer nervo craniano
Motor branquial
Temporal
Zigomático
Bucal
Marginal da mandíbula
Cervical
Parassimpático Pré-sináptico
 Inervação da glândula mucosa lacrimal. 
 Inervação da glândula submandibular e 
sublingual.
Paladar (Sensitivo especial)
 Sensibilidade gustativa dos dois terços 
anteriores da língua e do palato mole.
Exame Clínico
 Exame das funções motoras
 O exame das funções motoras do nervo facial gira em torno da avaliação das ações dos músculos de expressão facial. Informações substanciais podem ser reveladas por simples inspeção.
 Exame das funções sensoriais
 O teste da funções sensoriais do VII NC limita-
se ao paladar.
 A situação que mais comumente exige uma avaliação do paladar é a avaliação de paralisia do nervo facial. 
 Exame das funções secretoras
 
Reflexo lacrimal
Reflexo nasolacrimal
SalivaçãoTranstornos da função
 Paralisia Facial Periférica, ou do neurônio motor inferior
 Localização da Paralisia Periférica do Nervo Facial
 A localização diagnóstica depende dos achados associados, como hiperacusia, diminuição da lacrimação, comprometimento do paladar e envolvimento de estruturas neurais além do VII NC.
 A causa mais comum de PFP é a
 paralisia de Bell.
 Regeneração aberrante é comum 
após paralisia de Bell e após lesões
traumáticas do nervo. 
 Paralisia Facial Central, ou do neurônio motor superior
Considerações necessárias para a realização deste exame clínico em
 crianças: Pode-se observar a expressão facial do bebê quando este 
chora ou sorri, reforçando o sulco nasogeniano; quando acompanha um 
objeto com os olhos, elevando os supercílios e, também, durante o
piscamento. Observando-se o bebê dormindo, o fechamento incom-
pleto das pálpebras (uni ou bilateralmente) pode ser sinal de com-
prometimento periférico do nervo facial.
NC VIII
Nervo Vestibulococlear
Dois ramos: vestibular e coclear
Ramo vestibular: percepção corporal originada do labirinto
Ramo coclear: percepção auditiva
Origem real
Origem aparente encefálica
Origem aparente craniana
 
 ramo vestibular: utrículo, sáculo
 e os três canais semicirculares – 
 labirinto membranoso (endolinfa). 
Ramo coclear: ossículos auditivos
(martelo, bigorna, e estribo)
*vestíbulo, a cóclea e os canais
 semicirculares formam o labirinto
 ósseo –perilinfa.
ANATOMIA DO OUVIDO INTERNO
 Porção vestibular- vertigens, enjôos, desequilíbrio corporal (ataxia de tronco), nistagmo (movimentos involuntários oscilatórios ocular).
 Porção coclear- perda auditiva neurossensorial ou condutiva.
 Vias acústicas centrais (lemnisco lateral, corpo geniculado medial, córtex acústico)- diminuição da audição
bilateral, proeminente no lado oposto à lesão.
 Células ciliadas, núcleos cocleares e nervo coclear-perda auditiva ipsilateral à lesão.
Lesões do NC VIII
Exame clínico
 Ramo coclear ou auditivo:
Acuidade auditiva
Provas de Weber e Rinne
 Ramo vestibular:
Tonteiras e vertigens
Nistagmo
Coordenação motora (prova de Romberg, passada de Fukuda, Marcha em estrela, braços estendidos, manobra de Dix-Hallpike)
 Teste de Rinne
 
Rinne positivo: C.A.= 2X C.O.
Perda auditiva condutiva: 
Rinne negativo- C.O. melhor que C.A.
Surdez neurossensorial: 
C.A. e C.O. comprometidos, mantém-se C.A. melhor que C.O. 
 Teste de Weber
Neurossensorial : som mais perceptível 
no ouvido normal
Condutiva: som lateralizado no lado envolvido
 Teste da função vestibular
Romberg: ereto, pés juntos, olhos fechados (queda para o lado do labirinto lesado).
Passada de Fukuda: olhos fechados, marcha no mesmo lugar (queda para o lado lesado).
Marcha em estrela de BABINSKI-WEILL
Braços estendidos: olhos fechados e braços estendidos.
 Manobra de Dix-Hallpike
Nistagmo
Origem central(cerebelar ou tronco cerebral):
nistagmo uni ou bidirecional
com componente vertical
vertigens objetivas e leves,
ausência de tinidos/surdez.
Origem periférica(doença do labirinto ou do NC VIII):
nistagmo unidirecional 
vertigens subjetivas e intensas 
tinidos e surdez presentes
NC IX
NC X
Nervo Glossofaríngeo
Nervo Vago
NC IX 
 Quatro núcleos no bulbo (dois sensitivos e dois motores)
 Origem aparente encefálica: sulco lateral posterior do bulbo
 Origem aparente craniana: forame jugular
 Cinco tipos de fibras: AVE, AVG, ASG, EVG e EVE (nervo misto)
 Inervação: 
 AVE- gustação do terço posterior da língua
 AVG- 1/3 posterior da língua, úvula, tonsilas, tuba auditiva, seio e corpo carotídeos (dor visceral)
ASG- parte do pavilhão auditivo e do meato acústico externo (tato temperatura, dor...)
EVG- glândula parótida
EVE- músculos estilofaríngeo e constrictor superior da faringe
 Relação com o X NC
 Trajeto
Núcleos -> fibras radiculares -> tronco do IX nervo
jf— Forame Jugular 
sg– Gânglio Superior 
ig– Gânglio Inferior 
tp– Plexo Timpânico 
lpn--lesser petrosal nerve 
fo– Forame Oval 
og– Gânglio Ótico 
pg– Glândula Parótida 
sp--Nervo para o M. Estilofaríngeo 
pb– Ramificação Faringeal 
ncbcs– Nervo para o Corpo e Seio Carotídeo 
Vermelho – Motor – M. Esquelético Vermelho Pontilhado – Parassimpático: glândula parótida
Amarelo – Sensorial (aferente) 
Exame clínico do IX NC 
 O exame clínico dos nervos IX e da porção motora do X é realizado em conjunto. Realizam a inervação sensitiva e motora da orofaringe e da laringe. 
 Exame motor:
 nervo vago: m. levantador do véu palatino e m. da úvula
 nervo glossofaríngeo: músculo constrictor da faringe 
Lesão unilateral de IX: sinal da cortina (a parede posterior da faringe desloca-se para o lado normal durante a pronúncia das vogais ou do reflexo da ânsia)
Lesão unilateral de X: queda do palato e achatamento do arco palatino
 Exame sensitivo: Reflexo da ânsia
 IX nervo - porção aferente
 X nervo - porção eferente (motora)
86
Lesões e síndromes IX NC
 São raras as lesões ou síndromes isoladas do IX nervo. 
 Principais causas: neoplasias, infecções, abscesso retrofaríngeo, isquemia do tronco cerebral. 
 Causam perda da gustação no terço posterior da língua e do reflexo do vômito na área lateral à lesão.
 Nevralgia glossofaríngea.
NC X
Do latim vagari, que significa 'errante' 
Origem real no encéfalo
Origem aparente no encéfalo
Origem aparente no crânio 
 
88
Percurso anatômico pelo pescoço
Parte sensorial
 Gânglios sensoriais (jugular e nodoso)
89
10 Ramos terminais do Nervo Vago 
90
Parte Motora
 Trajeto
 Há 3 ramos braquiomotoras principais: faríngeo, laríngeo superior e
laríngeo recorrente
91
Parte Parassimpática
 Trajeto
 Descarga vagal causa: braquicardia, hipotensão, broncoconstrição,
broncorréia, aumento do peristaltismo, aumento da secreção gástrica
e inibição da função supra-renal
92
 Exame Clínico 
 
 Exames dos Reflexos
 Exames das Funções Sensoriais
 Exame Clínico em Crianças 
Transtornos da Função
 Lesão unilateral do vago
 Fraqueza do palato mole, da faringe e da laringe
 Dificuldades na deglutição de líquidos e sólidos e rouquidão
 Reflexos autonômicos 
 Paralisia bilateral do vago
 Lesões de ramos vagais individuais 
 
93
NC XI
Nervo Acessório
 Essencialmente motor
 Duas raízes: espinhal e craniana
 Origem real da raiz epinhal: face lateral dos primeiros cinco ou seis segmentos cervicais da medula espinhal (EVE).
 Origem real da raiz craniana: núcleos ambíguo (EVE) e dorsal do vago (EVG), no bulbo.
 Origem aparente da raiz craniana no encéfalo: sulco lateral posterior do bulbo
 Origem aparente no encéfalo de ambas as raízes: forame jugular
 Ramo interno (se une ao X NC)
 Ramo externo 
 Inervação: 
 RI: mm. da laringe (EVE)
Vísceras torácicas (EVG)
 RE: ECM e m.Trapézio (EVE)
 Trajeto
 No triângulo posterior do 
pescoço o XI NC está bastante 
supericial
Exame clínico 
 Concentra-se essencialmente em sua raiz espinhal.
 Funções do ECM e do m. Trapézio.
 Avaliação de contração, tônus e volume muscular.
Lesões e síndromes XI NC
 Atrofia unilateral do ECM: dificuldade para rotacionar a cabeça contralateralmente ou flexionar o pescoço contra resistência.
 Atrofiabilateral do ECM: dificulta a flexão do pescoço anteriormente.
 Atrofia unilateral do trapézio: ombro deprimido com o deslocamento da escápula para baixo e para o lado e o braço pende. Síndrome da escápula alada.
 Atrofia bilateral do trapézio: Síndrome da cabeça caída
 Principais causas: TCE, tumores, FAF, FAB, doenças desmielinizantes, lesões do tronco cerebral inferior ou da medula espinhal, meningites, lesões iatrogênicas.
 A distonia cervical causando torcicolo espasmódico, anterocolo ou retrocolo. 
 Miastenia grave, poliomiosite,dermatomiosite, doenças da células do corno anterior, entre outras.
 A distrofia miotônica causa atrofia e fraqueza dos dois ECM . 
NC XII
Nervo Hipoglosso
 Exclusivamente motor
 Origem real: núcleo do hipoglosso, localizado no bulbo
 Origem aparente no encéfalo: sulco lateral anterior do bulbo
 Origem aparente no crânio: canal do hipoglosso 
 Fibras eferentes somáticas
 Inervação: mm. intrínsecos e extrínsecos (exceto o palatoglosso) da língua (estiloglosso, hioglosso e genioglosso).
 Trajeto
Exame clínico
 Avaliar a força, o volume, a destreza e a consistência da língua.
 Busca por sinais de atrofia, movimentação anormal (fasciculações) e dificuldade para a realização de movimentos rápidos.
 Observar a língua em repouso 
 Testa-se a motricidade e a força
 Protrusão da língua: a partir desse teste pode-se diagnosticar casos de lesões unilaterais do hipoglosso.
 Ápice da língua desvia-se em direção ao lado paralisado.
 Geram fraqueza da língua, afetando apenas a motricidade.
 Lesões unilaterias: atrofia e fasciculação da metade comprometida da língua.
 
 Lesões bilatérias: geram atrofia, impedem a protrusão e a lateralização linguais, dificultam a fala, a mastigação e a deglutição.
 
 
Paralisia bilateral do hipoglosso
 Bibliografia
CAMPBELL, William Wesley Campbell. DeJong, O exame neurológico. 6ª ed; [revisão técnica Péricles Maranhão Filho; tradução Fernando Diniz Mundim]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 
FUNAYAMA, Carolina. Exame neurológico em crianças. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 32-43, jan./mar. 1996
MACHADO, Angelo. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. - São Paulo: Atheneu, 2006. 
 
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Dalley; Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª ed. com a colaboração de Anne M. R. Agur; a assistência no desenvolvimento de Marion E. Moore; [revisão técnica Marco Aurélio Fonseca Passos; tradução Cláudia Lúcia Caetano de Araújo]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia Médica. 6ª ed.; co-editor Arnaldo Lemos Porto. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
LÓPEZ, Mário. MEDEIROS, J. Lamentys Medeiros, Semiologia médica – As bases do diagnóstico clínico. 5ª ed; Editora Revinter

Outros materiais