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Terapia Nutricional Enteral Domiciliar
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Terapia Nutricional Enteral Domiciliar
UNIDADE X - CUIDADOS E ORIENTAÇÕES ALIMENTARES: TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL DOMICILIAR
Objetivos específicos:
Apresentar a Atenção Domiciliar e Terapia Nutricional e o papel da avaliação nutricional
e necessidades energéticas na Terapia Nutricional Domiciliar e na Terapia Nutricional Enteral
Domiciliar (TNED), os tipos de acessos, as fórmulas, informações sobre higiene e manipulação, e as
complicações da Nutrição Enteral, bem como seu manejo. O alimento como fator social, o papel da
APS e as políticas, programas e ações na TNED também são apresentados nessa unidade.
Introdução
Muitos pacientes necessitam de cuidados mesmo após a alta hospitalar. Como exemplo
podemos citar aqueles que voltam para casa com Terapia Nutricional Enteral (sonda), que modifica
além da alimentação, a rotina, o estilo de vida e a interação social (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NUTROLOGIA, 2008; MOREIRA et al., 2011; MAZUR et. al, 2014; BRASIL, 2015). Atendendo essa
necessidade, entre outras, contamos com a Atenção Domiciliar (AD) para promover a continuidade do
cuidado no domicílio do paciente, proporcionando um atendimento mais humanizado, incentivando
a autonomia do indivíduo, sua autoestima e melhor qualidade de vida (BURGOS; PLANAS, 2004;
LACERDA et al., 2006). Esse serviço requer planejamento, pactuações entre as equipes de saúde e
paciente/família/cuidadores, respeitando o sujeito e o ambiente familiar e suas peculiaridades
(condição econômica, cultural, social), bem como estar integrado às redes de atenção à saúde
(BRASIL, 2012; 2013; 2015).
Atenção Domiciliar e Terapia Nutricional
A Atenção Domiciliar (AD) resgata os princípios doutrinários do SUS (integralidade,
universalidade, equidade), direcionada na pessoa enquanto sujeito do processo de saúde-doença.
Podendo ser de caráter substitutivo ou complementar a intervenção hospitalar, a AD maximiza o
nível de independência, minimiza os efeitos das incapacidades ou doenças, inclusive naquelas sem
cura, e possibilita um olhar diferenciado sobre as necessidades dos sujeitos (BRASIL, 2012; BRASIL,
2015; Portaria nº 963/2013).
De acordo com a Portaria nº 963/2013, é organizada em três modalidades (AD1, AD2 e
AD3) de acordo com o grau de complexidade e frequência das visitas domiciliares para o cuidado
prestado (ver quadro 1).
Entre a rede hospitalar e a atenção básica existe um Serviço de Atenção Domiciliar (SAD)
que envolve ações de promoção e prevenção da saúde, tratamento de doenças e, principalmente, a
reabilitação desenvolvida no domicílio do paciente. (LACERDA et al, 2006; MOREIRA, 2011, BRASIL,
2013).
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Quadro 1 - Modalidades da Atenção Domiciliar
Modalidade Perfil dos usuários Equipe que presta o cuidado Permanência
AD1
• Problemas de saúde controlados/compensados
e com dificuldade ou impossibilidade física de
locomoção até uma unidade de saúde;
• Necessidade de cuidados de menor
complexidade, incluídos os de recuperação
nutricional, de menor frequência e com menor
necessidade de recursos de saúde;
• Dentro da capacidade de atendimento das
Unidades Básicas de Saúde (UBS);
• Necessidade de no mínimo uma visita por mês;
• Não se enquadram nos critérios da AD2 e AD3.
Equipe de Atenção
Básica
Habitualmente
contínua.
AD2
• Problemas de saúde e dificuldade ou
impossibilidade física de locomoção até a
unidade de saúde;
• Necessidade de maior frequência de cuidado,
recursos de saúde e acompanhamento contínuo
até estabilização do quadro;
• Necessidade de, pelo menos, uma visita por
semana.
Equipes
Multiprofissionais
de Atenção
Domiciliar
(EMAD) e Equipes
Multiprofissionais
de Apoio (EMAP)
Habitualmente
temporário, se não
houver estabiliza-
ção suficiente para
cuidados em AD1
pode ser contínua.
AD3
• Problemas de saúde e dificuldade ou
impossibilidade física de locomoção até a
unidade de saúde;
• Necessitam de maior frequência de cuidado,
recursos de saúde e acompanhamento contínuo
de equipamentos;
• Maior complexidade, exigindo abordagem
multiprofissional frequente;
• Habitualmente de caráter crônico;
• Necessidade de, pelo menos, uma visita por
semana.
Equipes
Multiprofissionais
de Atenção
Domiciliar
(EMAD) e Equipes
Multiprofissionais
de Apoio (EMAP)
Habitualmente
contínua.
Fonte: Brasil (2012); Brasil (2013).
O SAD complementa os cuidados realizados na atenção primária/atenção básica (APS/AB)
substituindo ou complementando o serviço hospitalar ou atendimento ambulatorial, e é responsável
pelo gerenciamento e operacionalização das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD)
e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP) (BRASIL, 2016; BRASIL, 2013). A sua organização é
contemplada por:
• Trabalho em Equipe: identificação dos pacientes elegíveis, classificação da complexidade
desses pacientes e elaborar plano de cuidados/projeto terapêutico.
• Pactuação com a Família: é sugerida reunião entre equipe de saúde e membros da família.
• Planejamento das Ações em Equipe e Prescrição de Cuidados: planejamento de ações
integradas, dinâmicas, flexíveis e adaptáveis ao domicílio. Deve existir um prontuário domiciliar
para todos os registros da equipe.
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• Atribuições da Equipe de Saúde no Domicílio na Atenção Básica: respeitar os princípios
da assistência buscando estratégias para aprimorá-las; compreender o indivíduo; coordenar,
participar e/ou nuclear grupos de educação para saúde; fornecer esclarecimentos a família;
desenvolver grupos de suporte com os cuidadores; dar apoio a família desde o momento da
alta; fazer pactuações com a família e equipe, entre outras (BRASIL, 2012).
A indicação de Terapia Nutricional (TN) ocorre quando as necessidades nutricionais não
são alcançadas devido ao comprometimento da via de ingestão, causando prejuízo na absorção de
nutrientes. A TN visa a manutenção e recuperação do estado nutricional e clínico do indivíduo, por meio
de nutrição enteral (NE) ou nutrição parenteral (NP) (BRASIL, 2015; SILVA SILVEIRA, 2014).
A NE pode ser utilizada de forma exclusiva ou parcial para substituir ou complementar a
alimentação oral (Nutrição Enteral Via Oral - NEVO) conforme as necessidades nutricionais do indivíduo
por meio do uso de sondas, e pode ser oferecida de duas maneiras:
• Sistema aberto: requer manipulação prévia à sua administração. O conteúdo em líquido ou
pó é misturado e envasado em frascos.
• Sistema fechado: não requer manipulação prévia à administração. As dietas industrializadas
líquidas são acondicionadas em embalagens hermeticamente fechadas, sendo necessário
somente conectá-las ao equipo para ser administrada (OLISESKI, M. S., 2011, MAZUR et al.,
2014; BRASIL, 2015).
Com relação à NP, a forma de acesso é a intravenosa. Pode ser solução ou emulsão, composta
por carboidratos, lipídios, vitaminas e minerais que são acondicionados em recipiente de plástico ou
vidro, ambos esterilizados (BRASIL, 1998). Tanto a NE como a NP podem ser administradas em regime
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar (BRASIL, 1998; MAZUR et. al, 2014).
Para que a Terapia Nutricional seja indicada é necessário que o indivíduo se enquadre em, pelo
menos, dois dos critérios a seguir. (BRASIL, 2015).
Critérios de indicação de Terapia Nutricional (TN)
• Estar com o sistema digestório funcionante, com capacidade de ingerir alimentos, absorver e
metabolizar nutrientes (total ou parcial).
• Quando a alimentação via oral (VO) não suprir, pelo menos, 60% das recomendações calórico-
proteicas mesmo após adaptações dietéticas.
• Quando a alimentação VO associada ao suplemento nutricional não suprirpelo menos 75%
das recomendações calórico-proteicas.
• Apresentar perda ponderal importante: >10% do peso habitual em um período de 6 meses e
índice de massa corporal para adultos (IMC) <18,5 kg/m² para idosos <22 kg/m².
Abaixo apresentamos o fluxo de indicação de terapia nutricional sugerido no Caderno de Atenção
Domiciliar – Cuidados em Terapia Nutricional do Ministério da Saúde (BRASIL, 2015).
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Figura 1 - Fluxo de indicação de terapia nutricional
Fonte: adaptado de BALDWIN; PARSONS, 2004; WEIMANN, 2006
Avaliação nutricional e necessidades energéticas na terapia nutricional
Através de avaliação adequada é possível identificar e monitorar pacientes com risco nutricional e/
ou desnutridos, permitindo a intervenção apropriada, logo, por este motivo, é fundamental que a equipe
assistencial esteja atenta e capacitada para identificar situações que influenciam a saúde do indivíduo
(DURFEE, 2014).
A avaliação nutricional possibilita a identificação de alterações do estado nutricional, o
acompanhamento da sua evolução, e uma intervenção nutricional adequada. Para auxiliar na investigação
da situação nutricional do paciente temos métodos objetivos e subjetivos que incluem história global,
antropometria, exames laboratoriais e exame físico. Os métodos variam conforme a idade e condição de
saúde associada (BRASIL, 2015)
Para o cálculo das necessidades nutricionais existem diversas fórmulas que também variam de
acordo com o perfil e a condição do paciente. Para adultos e idosos as fórmulas mais utilizadas são Harris-
Benedict para estimar o gasto energético de repouso (GER) multiplicando pelo fator estresse (leva em
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consideração o sexo e a situação de estresse) e a regra de bolso (quilocalorias X quilograma de peso).
Como crianças e adolescentes requerem necessidades diferentes, devido a fase de desenvolvimento e
crescimento, as fórmulas dos cálculos são diferentes das citadas para o grupo anterior. Para acesso às
fórmulas vide anexo 1 (HARRIS; JBENEDIC, 1918; BRASIL, 2015).
Terapia nutricional domiciliar e terapia nutricional enteral domiciliar
A Terapia Nutricional Domiciliar (TND) nada mais é do que o cuidado em relação a nutrição do
indivíduo no seu domicílio (BRASIL, 2015). A TNED é indicada em situações como: disfagia grave, coma
ou estado de confusão (por trauma, acidente vascular cerebral, Alzheimer etc.), anorexia persistente (por
doenças infecciosas graves, neoplasias, depressão etc.), náuseas ou vômitos, broncoaspiração (devido
a distúrbios da deglutição), má absorção ou disfunção do trato gastrointestinal, aumento da demanda
nutricional (queimaduras, fibrose cística etc.), entre outras situações. Para que a TNED inicie existem alguns
requisitos, além do quadro clínico do indivíduo, como o mesmo e sua família aceitarem e receberem o
tratamento adequado para que o tratamento seja seguro e efetivo. Além disso, o domicílio deve ter as
condições de higiene adequadas, bem como para o armazenamento de produtos; e os benefícios devem
ser maiores que os riscos (BURGOS; PLANAS, 2004; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA, 2008;
MOREIRA et al., 2011).
A TND é contraindicada em situações como recusa do paciente, quando os riscos superam os
benefícios, como na doença terminal, síndrome do intestino curto, obstruções intestinais, sangramento
gastrointestinal, isquemia gastrointestinal, íleo paralítico intestinal, inflamação do trato gastrointestinal,
fistulas intestinais, vômitos ou diarreias intratáveis, entre outros. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA,
2008).
A escolha da intervenção mais adequada irá requerer conhecimento técnico, seguimento frequente
do paciente, julgamento clínico e reavaliações frequentes das metas de terapia nutricional com adaptações
e modificações apropriadas se necessário (WAITZBERG, 2009).
Vale destacar que a família tem papel chave no cuidado de pacientes em uso de TNED. Os familiares
que convivem diariamente e de maneira integral com o paciente ou o cuidador responsável, quando bem
treinados e preparados para a tarefa, irão se sentir mais competentes e parte do processo do cuidado.
Para tanto, as orientações devem ser fornecidas inicialmente, quando cabível, pela instituição/hospital,
de maneira clara e assertiva, de acordo com o entendimento do familiar. Essas orientações devem ser
reiteradas pela equipe de saúde básica, que deve prestar apoio não somente para orientação do preparo
da dieta, mas também com possíveis intercorrências, como obstrução de equipo, por exemplo. Dessa
forma, os familiares/cuidadores são imprescindíveis na rotina de cuidados de pacientes em uso de TNED
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL E ENTERAL, 2012).
Tipos de acessos na nutrição enteral
Os tipos de acessos para nutrição enteral baseiam-se na função do trato gastrointestinal, na
anatomia, na duração prevista da terapia e no potencial risco de efeitos colaterais (como broncoaspiração).
A dieta pode ser administrada por via oral, transnasal (nasogástrica, nasojejunal ou nasoduodenal) ou
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ostomias (jejunostomia ou gastrostomia) (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA, 2008).
Os tipos de sondas podem ser vistos abaixo no quadro 2 (BA; MARCHINI, 2008; WAITZBERG, 2009).
Quadro 2 - Tipos de acessos de sonda de acordo com o local de inserção
Tipos de acessos de
sonda Local de inserção Quando é utilizada
Nasogástrica (NG) Pelo nariz, descendo até o estômago Por até seis semanas
Nasojejunal (NJ)
Nasoduodenal (ND)
Pelo nariz, descendo até o intestino (jejuno)
Pelo nariz, descendo até o intestino (duodeno)
Quando dieta no estômago não é
tolerada, por até seis semanas
Gastrostomia Diretamente no estômago, por meio de orifício no abdômen
Para uso a longo prazo
(mais de seis semanas)
Jejunostomia Diretamente no intestino, por meio de orifício no abdômen
Para uso a longo prazo
(mais de seis semanas)
Fonte: BANKHEADR, 2009; DURFEE, 2014; BRASIL, 2013; 2015.
Tão importante quanto à decisão da via de acesso deve-se avaliar o tempo da infusão da fórmula
nutricional. Podem ser administradas de forma intermitente (bolus por meio de serin-gas, tempo de
infusão total é de no mínimo quinze a trinta minutos, ou gravitacional durante trinta a sessenta minutos,
gota a gota, com ou sem bomba de infusão e intervalos de três a qua-tro horas entre uma dieta e outra), ou
contínua (administrada sem interrupção em pequenos volumes) (BRASIL, 2015; SOCIEDADE BRASILEIRA
DE NUTRIÇÃO PARENTERAL E ENTERAL, 2012; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA, 2011).
Fórmulas da nutrição enteral
Existem algumas técnicas dietéticas simples, como, por exemplo, o acréscimo de alguns alimentos
(leite em pó, farelo de aveia, azeite de oliva, óleo de soja), e de módulos nutricionais que aumentam a
densidade energética e o aporte de alguns macronutrientes e micronutrientes específicos para pacientes
em uso de via oral (BRASIL, 2015). A via oral só é utilizada em pacientes conscientes e com baixo risco
de aspiração. Issoq uer dizer que o indivíduo deve ter o reflexo da deglutição preservado com esfíncter
esofágico inferior funcionando corretamente, caso contrário a alimentação VO não é aconselhada
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA, 2008).
Para a prescrição das fórmulas nutricionais deve-se estar atento às ações citadas a seguir:
• Estabelecer as características físico-químicas da fórmula nutricional a serem selecionadas;
• Conhecer a quantidade e qualidade dos macro e micronutrientes;
• Conhecer a densidade energética (normo, hipo ou hipercalórica),
• Conhecer a relação das calorias não proteicas por grama de nitrogênio;
• Conhecer a presença ou não de fibras e o volume da fórmula para preencher as recomendações
individuais.
• Avaliarestabilidade hemodinâmica e condição clínica do indivíduo;
• Avaliar a necessidade de restrição de algum nutriente dada à fisiopatologia da enfermidade;
• Avaliar insuficiência pancreática, renal, hepática, entre outras;
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• Avaliar limitações digestivas e absortivas que podem levar à necessidade de restrição ou
substituição de fontes de nutrientes.
Quanto à densidade energética, as fórmulas podem ser classificadas em hiper, normo ou
hipocalóricas. Para ser considerada hipercalórica deve conter 1,3 a 1,5kcal/ml, para ser normocalórica
ter 0,9 a 1,2kcal/ml e para ser hipocalórica de 0,6 a 0,8kcal/ml. Elas podem ser :
• Artesanais: preparadas com alimentos como leguminosas, carnes, frutas, ovos, açúcares e
óleos e/ou módulos de nutrientes; para serem administradas via sonda nasoentérica deverão
ser muito liquidificadas e/ou coadas, aumentando a perda de nutrientes, além de haver maior
risco de contaminação microbiológica devido à manipulação, não sendo a mais indicada para
este fim.
• Industrializadas (fabricadas, em pó ou líquida, prontas para uso): devem atender às
necessidades nutricionais, de acordo as recomendações da Institute of Medicine (IOM) ou da
Organização Mundial de Saúde (OMS), para idade e sexo ou de acordo com protocolos clínicos
e nutricionais, sendo mais recomendadas devido à menor chance de contaminação. Podem
ser de formulação padrão ou especializada. A formulação padrão visa suprir as necessidades
nutricionais dos pacientes de forma a manter e/ou melhorar o estado nutricional dos indivíduos,
sendo recomendada para indivíduos com sistema digestório inalterado ou pouco alterado.
Podem ser na forma líquida ou em pó, em sistema aberto ou fechado, e apresentam menor
custo em relação às fórmulas nutricionais especializadas, que se diferenciam pela redução,
ausência, aumento ou adição de nutrientes não previstos na fórmula padrão (BRASIL,2015;
CUNHA, FERREIRA, BRAGA, 2011).
Quanto à complexidade dos nutrientes as fórmulas se dividem em poliméricas, oligoméricas e
elementares, conforme descrito no quadro abaixo.
Quadro 3 - Tipos de Fórmulas Nutricionais
Fórmula Descrição
Pliméricas
• Proteínas: sob a forma intacta, variando de normoprotéica e hiperprotéica
• Carboidratos: parcialmente hidrolisados;
• Lipídios: Triglicerídeos de Cadeia Longa (TCL) e/ou Triglicerídeos de Cadeia
Média (TCM);
• Densidade energética: varia entre normocalórica e hipercalórica (1,0 a 2,4Kcal/
mL);
• Hipotônicas, isotônicas ou hipertônica;
• Podem conter fibras;
• Podem conter lactose e glúten;
• Baixa osmolaridade (quantidade partículas dissolvidas em um determinado
solvente);
• Macronutrientes, em especial a proteína, apresentam‐se na sua forma intacta
(polipeptídeo).
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Fórmula Descrição
Oligoméricas
• Proteínas: sob a forma de peptídeo. Variando de normoprotéica e hiperprotéica;
• Carboidratos: parcialmente hidrolisados, como maltodextrina;
• Lipídios: TCM e/ou TCL;
• Osmolaridade maior que as fórmulas poliméricas (geralmente);
• Densidade energética: varia entre normocalórica e hipercalórica (1,0 a 1,5Kcal/
mL);
• Pobre em resíduos;
• Isentas de lactose e glúten;
• Macronutrientes, em especial a proteína, apresentam‐se na sua forma
parcialmente hidrolisada (oligopeptídeo).
Elementares
• Digestão facilitada;
• Osmolaridade mais alta;
• Absorção intestinal alta;
• Macronutrientes, em especial a proteína, apresentam‐se na sua forma;
totalmente hidrolisada (aminoácido).
Fonte: adaptado de BRASIL, 2015.
Outras definições importantes a considerar são:
• Fórmulas Nutricionais Mistas: Podem ser preparadas com alimentos e nelas acrescentar os
módulos ou formulações industrializadas. Ou, ainda, a alternância entre fórmulas nutricionais
com alimentos e as industrializadas ao longo do dia (BRASIL, 2015)
• Módulos Nutricionais: Compostos por um dos principais nutrientes carboidratos, lipídios,
proteínas, fibras alimentares ou micronutrientes (vitaminas e minerais), e podendo ser de via
oral ou enteral. Neste grupo existem os flavorizantes (substância natural ou sintética para dar,
intensificar aroma e sabor) e espessantes (substância para aumentar viscosidade nos alimentos)
( BRASIL, 1961; BRASIL, 2015).
• Suplementos Nutricionais Orais: Alimentos especialmente formulados ou processados, em
que se introduz modificações no conteúdo de nutrientes, apropriado a utilização em dietas
diferenciadas e/ou opcionais (BRASIL, 2015).
Complicações na terapia nutricional e seus manejos
O monitoramento serve para observação e registro das atividades que envolvem a terapia
nutricional. São necessárias visitas periódicas da equipe de saúde, recomendando-se, pelo menos três
visitas por mês, porém isso vai ser determinado conforme avaliação da equipe sobre cada caso (BRASIL,
2015).
Mesmo com monitoramento algumas complicações são comuns de ocorrer, e que se persistentes
ou apresentarem gravidade devem ser comunicadas à equipe de saúde responsável. Essas complicações
classificam-se conforme quadro abaixo:
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Quadro 4 - Complicações na Terapia Nutricional Enteral e seus manejos
Complicações Exemplos Algumas medidas preventivas e de manejo
Gastrointestinais
Náuseas, vômitos, refluxo
gastroesofágico, distensão abdominal,
cólicas, empachamento, flatulência,
diarreia/obstipação, estase gástrica etc.
• Manter boas práticas de preparo e
conservação das dietas;
• Controlar o gotejamento (em caso de
diarreia diminuir o gotejo);
• Cuidar a temperatura das dietas para sua
administração (de preferência temperatura
ambiente);
• Manter o decúbito elevado (30 a 45 graus)
durante a alimentação, e 30 minutos após;
• Controle do aporte de fibras.
Mecânicas
Relacionadas a presença da sonda: erosão
nasal e necrose, abcesso septonasal,
sinusite aguda, rouquidão, otite, faringite,
esofagite, ulceração gástrica, estenose,
ruptura de varizes esofágicas, fístula
traqueoesofágica etc.
• Fixar adequadamente o cateter
nasoenteral (CNE) e monitorar o
posicionamento;
• E quando houver tosse, vômito ou
agitação do paciente verificar o
posicionamento;
• Lavar o CNE sempre com água filtrada
após a administração da dieta enteral;
• Para desobstruir o CNE, utilizar seringa de
20 mL com água morna;
• Para evitar obstruções, passar 40 ml de
água fervida, preferencialmente morna,
antes e após cada frasco de dieta ou
medicamento.
Metabólicas
Hiper-hidratação/desidratação,
hiperglicemia/hipoglicemia,
anormalidades de eletrólitos e
elementos-traços, alterações da função
hepática etc.
• Na desidratação: aumento da oferta
hídrica entre as dietas e intervalos (se não
for contraindicado);
• Hiperhidratação/distúrbios eletrolíticos:
equipe médica deverá avaliar e através de
exames físicos e laboratoriais determinar
conduta.
Respiratórias
Aspiração pulmonar com síndrome de
Mendelson (pneumonia química) ou
pneumonia infecciosa.
• Monitorar exames laboratoriais
e radiológicos para avaliar o
posicionamento do CNE;
• Manter o decúbito elevado durante as
dietas, principalmente em pacientes
dispnéicos, com refluxo gastroesofágico
ou com estase gástrica;
• Em pacientes com risco de
broncoaspiração, dar preferência de
posição jejunal do CNE;
• Utilizar CNE de material flexível;
• Em caso de TNE prolongada, substituir o
CNE a cada 3 meses;
• Ao trocar o CNE, mudar de lado da narina
do paciente.
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Complicações Exemplos Algumas medidas preventivas e de manejo
Infecciosas
Gastroenterocolites porcontaminação
microbiana no preparo, nos utensílios e
na administração da fórmula nutricional,
infecção das ostomias.
• Manter boas práticas de higiene durante a
elaboração das dietas;
• Realizar a higiene das mãos e utensílios
conforme orientação recebida pelos
profissionais.
Psicológicas
Ansiedade, depressão, falta de estímulo
ao paladar, monotonia alimentar,
insociabilidade, inatividade etc.
• Ao detectar estes sinais, comunicar a
equipe médica para monitoramento e
escolha da conduta a ser adotada.
Fonte: BANKHEADR, 2009; DURFEE, 2014; BRASIL, 2013; 2015.
Lembrando que caso persistam os sintomas a nutricionista, equipe e o médico devem ser
informados e procurados, e naqueles casos de urgência serem encaminhados a serviços de emergência.
Cuidado de higiene e manipulação
As condições referentes ao domicílio não impedem que o indivíduo receba cuidados de TN, e
são os profissionais de saúde que devem buscar alternativas para garantir a terapia adequada (BRASIL,
2015).
Quadro 5 - Cuidados na Terapia Nutricional Enteral
Condições referentes ao indivíduo Condições referente ao domicílio
Estabilidade hemodinâmica
Estabilidade metabólica
Condições que afetam a absorção
Água tratada
Luz elétrica
Refrigeração adequada
Condições adequadas de higiene
Área adequada para manipulação da fórmula nutricional
Área adequada para armazenamento da fórmula nutricional
Contato telefônico de referência
Fonte: BRASIL, 2015.
Para que o processo seja bem executado, diminuindo e evitando o risco de contaminação, deve-
se esclarecer ao indivíduo, família e/ou cuidador todas as etapas de seleção, preparação, higienização,
administração e controle para o uso das fórmulas nutricionais (BRASIL, 2015). As principais orientações
a quem for manipular os alimentos, fórmulas e materiais são:
• Fazer uma higiene adequada das mãos e antebraços (região do punho até o cotovelo) com
água e sabão, massageando as mãos e esfregando bem entre os dedos por, no mínimo, um
minuto. Secar bem as mãos e antebraços com toalha limpa ou toalha de papel.
• Manter as unhas curtas e limpas.
• Não tossir, espirrar ou falar durante o preparo e manuseio das dietas e utensílios.
• Higienizar o local de preparo, deixando a pia, bancada ou mesa sempre limpos (sem restos de
comidas, lixo ou louças sujas).
• Separar os ingredientes e verificar a integridade das embalagens, os prazos de validade e se
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os alimentos in natura estão íntegros.
• Realizar boa higienização dos utensílios utilizados no preparo (colheres, panelas e copo de
liquidificador), lavando com água e sabão, antes e depois do preparo da fórmula.
• Evitar adicionar medicamentos ou outras substâncias diretamente à fórmula.
• Respeitar o prazo de validade das fórmulas: em sistema fechado por até 24h; fórmulas
decantadas ou prontas (como em embalagens Tetra Pak) de até 12h; fórmulas reconstituídas
(em pó) de até 4h.
• Frascos, equipos e seringas podem ser utilizados mais de uma vez desde que estejam
íntegros. Ou seja, o êmbolo da seringa deve deslizar bem e o equipo deve manter-se flexível e
transparente. Todos os materiais citados devem ser mantidos limpos e sem resíduo da fórmula
nutricional e/ou medicamentos.
• Quanto às fórmulas e produtos alimentícios, podem ser preparados para cada horário de
administração ou na quantidade necessária para um dia, desde que a fórmula preparada seja
mantida refrigerada e bem acondicionada até sua utilização.
• Lavar a sonda com 10-20 ml água filtrada e fervida antes e depois a administração da dieta e
de medicamentos, a fim de evitar obstrução da sonda.
Cuidados de enfermagem em Terapia Nutricional Enteral
Conforme WAITZBERG et al. (2015), os cuidados de enfermagem a serem observados são os
seguintes:
• Manuseio da sonda durante atividades como banho, alteração de decúbito e pelo próprio
paciente, a sonda pode ser deslocada. Nesse caso, deve-se interromper a alimentação e
procurar o serviço de saúde para reposicionar a sonda.
• Limpeza e fixação: a fixação da sonda deve ser trocada quando estiver suja ou não estiver mais
aderindo à pele, mantendo-a limpa e seca, evitando desconforto do paciente.
• Administração da dieta: a posição do paciente deve ser sentada ou, quando acamado, com
a cabeceira elevada de 30 a 45º a fim de se evitar risco de broncoaspiração, evitando que o
paciente deite logo após a infusão da dieta; deve-se lavar a sonda com água filtrada e fervida
após a administração da dieta e de medicamentos para evitar a sua obstrução.
• Alteração de decúbito: para pacientes acamados é necessário alterar o decúbito, sentar o
paciente, retira-lo do leito sempre que possível a fim de evitar a formação e progressão de
lesão por pressão.
Alimento como fator social
O indivíduo é um ser social e a alimentação faz parte deste ato (BRASIL, 2015; CANESQUI, GARCIA,
2005). O consumo alimentar não serve apenas para suprir as necessidades fisiológicas, pois compreende
o prazer de comer, a interação, sendo um instrumento de comunicação e agregação, um fenômeno
que envolve fatores socioculturais e psicológicos (MACIEL, GARCIA, 2005; NASCIMENTO, 2007; ESTIMA,
2009).
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Terapia Nutricional Enteral Domiciliar
Quando um indivíduo fica incapacitado de se alimentar como costumava ser, ocorrem mudanças
na sua rotina e até mesmo na sua interação social. Por exemplo, um paciente com sonda pode sentir-
se desconfortável em participar de eventos como aniversários, formaturas, datas festivas, entre outros,
pois não poderá comer, ou se sentirá mal por estar com a sonda, etc. Tais sentimentos, como frustração,
tristeza e sentimento de falta de autonomia podem gerar muito estresse, torando-se um fator negativo
na adesão da terapia nutricional, no caso enteral, e na evolução do seu quadro.
A AD/TND/TNED proporcionam uma qualidade de vida melhor ao paciente, pois defendem o
tratamento humanizado, no conforto do seu lar e com seus familiares, para que ele possa se sentir mais
à vontade ou encorajado a enfrentar as mudanças de estilo de vida causadas pela sua patologia e/ou
tratamento. Fazer com que o indivíduo participe do seu processo de saúde-doença é um direito de
cidadania (BRASIL, 2012; BRASIL, 2015).
A família tem papel chave no cuidado de pacientes em uso de TNED. Os familiares que convivem
diariamente e de maneira integral com o paciente ou o cuidador responsável, quando bem treinados
e preparados para a tarefa, irão se sentir mais competentes e parte do processo do cuidado. Dessa
forma, os familiares/cuidadores são imprescindíveis na rotina de cuidados de pacientes em uso de TNED
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL E ENTERAL, 2012).
Papel da APS na atenção domiciliar e terapia nutricional domiciliar
Com base no princípio da territorialização, a AD faz parte do trabalho das equipes de atenção
básica, tendo como objetivos a reorganização no processo dessas equipes que prestam serviço na
AB, ambulatorial, urgência e emergência, e hospitalar, além de discussões a respeito da abordagem
às famílias para que os profissionais estejam preparados para atuar nessa modalidade de atenção. A
sua organização deve respeitar os princípios da atenção básica/SUS, e compete à gestão municipal a
organização deste sistema para a efetivação da AD na atenção básica (BRASIL, 2012; BRASIL, 2013).
O surgimento da AD é associado a vários fatores, como o aumento do envelhecimento
populacional e de doenças crônicas não transmissíveis, a "desospitalização", a fim de diminuir riscos de
infecções e os custos do sistema hospitalar e/ou otimização do uso destes recursos, além da necessidade
de possibilitar a humanização da assistência à saúde (LACERDA et al, 2006).
Devido a essa demanda o SUS tem se organizado em relação às Redesde Atenção à Saúde (RAS),
criando compromisso de acesso entre as ESF/NASF, EMAD/EMAP e estimulado a Atenção Domiciliar no
processo de trabalho das equipes da Atenção Básica (AB). Dentro da organização da AD a equipe de
saúde da família (eSF) pode ser matriciada pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e também
pelas equipes de AD (EMAD/EMAP). O NASF busca qualificar e complementar o trabalho das eSF e outras
equipes. Na perspectiva de apoio matricial pretende oferecer tanto apoio assistencial (atendimentos
na unidade de saúde, visitas domiciliares, atividades em grupos) quanto suporte técnico pedagógico
(ações de educação permanente em saúde) às eSF e eAB para populações específicas, como destacado
na coleção dos Cadernos de Atenção Domiciliar.
Como parte do cuidado integral na RAS está a Atenção Nutricional compreendendo cuidados
relacionados a alimentação e nutrição dos indivíduos e aliada à atenção domiciliar, contemplando
unidade X
Terapia Nutricional Enteral Domiciliar
a proposta de uma rede integrada, resolutiva e humanizada de cuidados, sempre de acordo com as
necessidades e estado clínico os indivíduos em Terapia Nutricional. E quando há a necessidade de uma
via alternativa para alimentação (NE e NP), torna-se mais importante ainda o trabalho dos profissionais
de saúde para trabalhar questões associadas ao estado de saúde do indivíduo, não só relacionadas a
alimentação, mas aspectos culturais, afetivos e sociais (BRASIL, 2015).
Conforme demonstrado acima, o papel da APS e da organização das RAS são fundamentais para
que se tenha abrangência, qualidade, resolubilidade e um cuidado humanizado na AD e TND.
Políticas, programas e ações existentes na terapia nutricional enteral domiciliar
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), através da RDC nº11 de 26 de janeiro de
2006, trouxe o regulamento técnico de funcionamento de serviços que prestam Atenção Domiciliar
com o objetivo de trazer esclarecimentos sobre a participação dos profissionais que compõem a equipe
técnica da atenção domiciliar com função de prestar uma assistência clínico-terapêutica e psicossocial
ao paciente em seu domicílio (BRASIL, 2006). Já em 2012, através da Portaria nº 131 de janeiro de 2012,
o Ministério da Saúde instituiu o incentivo financeiro de custeio destinado aos Municípios, Estados e ao
Distrito Federal para apoio ao custeio de serviços de Atenção em Regime Residencial (BRASIL, 2012). E
a mais atual é a Portaria nº 825 de 25 de abril de 2016, que veio para redefinir a Atenção Domiciliar no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), atualizando as equipes habilitadas (BRASIL, 2016). Em relação
à Terapia Nutricional, a Portaria nº 850 de 3 de maio de 2012 institui o grupo de trabalho sobre a Terapia
nutricional no SUS (BRASIL, 2012).
De programa de ação em relação ao AD, foi lançado em 8 de novembro de 2011 o "Programa
Melhor em Casa", do Ministério da Saúde, que amplia o atendimento domiciliar a população brasileira
no SUS, com o princípio de proporcionar aos pacientes da rede pública de saúde um serviço mais
humanizado e acolhedor dentro do seu ambiente domiciliar. Este programa conta com o "Caderno
de Atenção Domiciliar", que já está no volume 3, e que traz informações a respeito do funcionamento
do programa, dos serviços, das equipes, o manejo em situações especiais, informações sobre terapia
nutricional, terapia nutricional enteral domiciliar, entre várias outras informações sobre o assunto
(BRASIL, 2017).
unidade X
Terapia Nutricional Enteral Domiciliar
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Terapia Nutricional Enteral Domiciliar
custeio destinado aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal para apoio ao custeio de Serviços de
Atenção em Regime Residencial, incluídas as Comunidades Terapêuticas, voltados para pessoas com
necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas, no âmbito da Rede de Atenção
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unidade X
Terapia Nutricional Enteral Domiciliar
ANEXO 1- Recomendações de nutrientes – Fórmulas/equações: crianças e adolescentes
Tabela 1. Estimativa de necessidade energética em kcal/kg de peso
Idade (anos) Kcal/kg peso
0-1 90 – 120
1-7 75 – 90
7-12 60 – 75
12-18 30 – 60
18-25 25 -
Fonte: AUGUST et al., 2002.
Quadro 1. Fórmulas para o cálculo da necessidade energética de acordo com a faixa etária e grau de atividade física
Crianças de 0 a 2 anos
GET (0-3m)= (89 x peso da criança [kg] – 100) + 175 (kcal para crescimento)
GET (4-6m)= (89 x peso da criança [kg] – 100) + 56 (kcal para crescimento)
GET (7-12m)= (89 x peso da criança [kg] – 100) + 22 (kcal para crescimento)
GET (13-35m)= (89 x peso da criança [kg] – 100) + 20 (kcal para crescimento)
Meninos de 3 a 8 anos
GET = 88,5 – 61,9 x idade (a) + Atividade Física x {(26,7 x peso [kg]) + (903 x altura [m])} + 20 (kcal para crescimento)
Coeficiente de atividade física:
AF = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário)
AF = 1,13 se é estimada como ≥ 1,4 <1,6 (atividade leve)
AF = 1,26 se é estimada como nu 1,6 < 1,9 (atividade moderada)
AF = 1,42 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa)
Meninas de 3 a 8 anos
GET = 135,3 – 30,8 x idade (a) + Atividade Física x {(10,0 x peso [kg] + 934 x altura [m])} + 20 (kcal para crescimento)
Coeficiente de atividade física:
AF = 1,00 se é estimada como ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário)
AF = 1,13 se é estimada como ≥ 1,4 < 1,6 (atividade leve)
AF = 1,31 se é estimada como ≥ 1,6 < 1,9 (atividade moderada)
AF = 1,56 se é estimada como ≥ 1,9 < 2,5 (atividade intensa)
Meninos de 9 a 18 anos
GET = 88,5 – 61,9 x idade [anos] + atividade física x (26,7 x peso[kg] + 903 x altura [m]) + 25 (kcal de deposição
energética)
Em que a atividade física (AF) será:
AF= 1,00, se o FAF for estimado como sendo de 1,0 < 1,4 (sedentário)
AF = 1,13, se o FAF for estimado como sendo de 1,4 < 1,6 (pouco ativo)
AF = 1,26, se o FAF for estimado como sendo de 1,6 < 1,9 (ativo)
AF = 1,42, se o FAF for estimado como sendo de 1,9 < 2,5 (muito ativo)
Meninas de 9 a 18 anos
GET = 135,3 – 30,8 x idade [anos] + atividade física x (10,0 x peso [kg] + 934 x altura [m]) + 25 (kcal de deposição
energética)
Em que a atividade física (AF) será:
AF = 1,00, se o FAF for estimado como sendo de 1,0 < 1,4 (sedentário)
AF = 1,16, se o FAF for estimado como sendo de 1,4 < 1,6 (pouco ativo)
AF = 1,31, se o FAF for estimado como sendo de 1,6 < 1,9 (ativo)
AF = 1,56, se o FAF for estimado como sendo de 1,9 < 2,5 (muito ativo)
unidade X
Terapia Nutricional Enteral Domiciliar
Meninas com sobrepeso e obesas de 3 a 18 anos
GET = 389 – 41,2 x idade [anos] + atividade física x (15,0 x peso [kg] + 701,6 x altura [m])
Em que a atividade física (AF) será:
AF = 1,00, se o FAF for estimado como sendo sedentário
AF = 1,18, se o FAF for estimado como sendo pouco ativo
AF = 1,35, se o FAF for estimado como sendo com atividade moderada
AF = 1,60 se o FAF for estimado como sendo muito ativo
Meninos com sobrepeso e obesos de 3 a 18 anos
GET = 114 – 50,9 x idade [anos] + atividade física x (19,5 x peso [kg] + 1161,4 x altura [m])
Em que a atividade física (AF) será:
AF = 1,00, se o FAF for estimado como sendo sedentário
AF = 1,12, se o FAF for estimado como sendo pouco ativo
AF = 1,24, se o FAF for estimado como sendo com atividade moderada
AF = 1,45 se o FAF for estimado como sendo muito ativo
Fonte: INSTITUTE OF MEDICINE, 2002b.
Tabela 2. Quantidade de gramas de proteína por quilograma dia de acordo com a idade
Idade Proteína (g/kg/dia)
Nascidos com baixo peso 3 - 4
Nascidos a termo eutróficos 2 - 3
1 – 10 anos 1,0 - 1,2
Crianças doentes graves 1,5
Fonte: ASPEN, 2002.
Tabela 3. Cálculo das necessidades hídricas para crianças de até 20 kg
Peso Líquido (ml/kg/dia)
Com peso de 0 – 10 Kg 100 ml
Com peso de 11 – 20 Kg 1000 ml + 50 ml/kg para cada kg >10 kg
Com peso > 20 Kg 1500 ml + 20 ml/kg para cada kg >20 kg
Fonte: HOLLIDAY; SEGAR, 1957.
Tabela 4. Recomendações da ingestão de líquidos por dia para adolescentes meninos e meninas
Idade Líquido (litros/dia)
Meninos
9 – 13 anos 2,4
14 – 18 anos 3,3
Meninas
9 – 13 anos 2,1
14 – 18 anos 2,3
Fonte: INSTITUTE OF MEDICINE, 2002c.
unidade X
Terapia Nutricional Enteral Domiciliar
ANEXO 2 - Demandas da Atenção Domiciliar por diferentes pontos de atenção
unidade X
Terapia Nutricional Enteral Domiciliar
TelessaúdeRS-UFRGS
Coordenação Geral
Marcelo Rodrigues Gonçalves
Roberto Nunes Umpierre
Coordenação da Teleducação
Roberto Nunes Umpierre
Ana Paula Borngräber Corrêa
Conteudistas
Andreza de Oliveira Vasconcelos
Angélica Dias Pinheiro
Raísa Vieira Homem
Verônica Lucas de Olivera Guattini
Ylana Elias Rodrigues
Revisores
Annia Rossini
Cynthia Goulart Molina-Bastos
Gabriela Monteiro Grendene
Gabriela Corrêa Souza
Rosely de Andrade Vargas
Sabrina Dalbosco Gadenz
Projeto Gráfico
Carolyne Cabral
Diagramação e Ilustração
Angélica Dias Pinheiro
Carolyne Vasques Cabral
Lorenzo Costa Kupstaitis
Edição/Filmagem/Animação
Bruno Tavares Rocha
Diego Santos Madia
Luís Gustavo Ruwer da Silva
Rafael Fernandes Krug
Rafael Martins Alves
Divulgação
Camila Hofstetter Camini
Guilherme Fonseca Ribeiro
Vitória Oliveira Pacheco
Design Instrucional
Ana Paula Borngräber Corrêa
Equipe de Teleducação
Andreza de Oliveira Vasconcelos
Angélica Dias Pinheiro
Cynthia Goulart Molina-Bastos
Francine Borba
Luís Gustavo Ruwer da Silva
Rosely de Andrade Vargas
Ylana Elias Rodrigues
Dúvidas e informações sobre o curso
Site: www.telessauders.ufrgs.br
E-mail: ead@telessauders.ufrgs.br
Telefone: 51 33082098
Equipe Responsável
A Equipe de coordenação, suporte e acompanhamento do Curso é formada por integrantes
do Núcleo de Telessaúde do Rio Grande do Sul (TelessaúdeRS-UFRGS).