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08 aula 08 economias de escala

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COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS 
PROF. MARTA LEMME 
1º SEMESTRE 2014 
1 
2 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
• Os países envolvem-se no comércio internacional por dois 
motivos básicos: 
– Os países diferem quanto aos recursos ou à tecnologia. 
– Os países fazem comércio para atingir economias de escala (ou 
retornos crescentes) na produção). 
• Dois modelos em que as economias de escala e a concorrência 
imperfeita desempenham um papel crucial: 
– modelo de concorrência monopolista; 
– modelo de discriminação internacional de preços (dumping). 
3 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
• Os modelos de vantagem competitiva (ex.: modelo ricardiano) 
baseiam-se na hipótese de retornos constantes de escala e na 
concorrência perfeita: 
– Ao se aumentar a quantidade de todos os insumos usados na 
produção de um bem, a produção desse bem aumentará na 
mesma proporção. 
• Na prática, muitos indústrias caracterizam-se por economia de 
escala (também chamadas de retornos crescentes). 
– Uma indústria é mais eficiente quanto maior a escala na qual 
ela ocorre. 
4 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
• Sob retornos de escala crescente: 
– A produção cresce proporcionalmente mais que o 
aumento de todos os insumos. 
– Os custos médios (custos por unidade) declinam com o 
aumento da produção 
 
 
AMPLIAÇÃO DO MERCADO 
 
REDUÇÃO DO CUSTO MÉDIO 
 
5 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
Tabela 6-1: Relação entre insumo e produto para um setor hipotético 
6 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
• Economias Internas: 
– Redução Custo/unidade depende do tamanho da firma 
 => CONCORRÊNCIA IMPERFEITA 
 
• Economias Externas: 
– Redução Custo/unidade depende do tamanho da 
indústria 
 => CONCORRÊNCIA PERFEITA 
 
 
7 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
• Concorrência imperfeita 
– As firmas estão conscientes de que podem influenciar os 
preços de seus produtos . 
• Sabem que somente podem vender mais ao reduzir seu 
preço. 
– Cada firma considera-se uma formadora de preço, ao 
escolher o preço de seu produto, em vez de ser uma 
tomadora de preço. 
– A estrutura de mercado de concorrência imperfeita mais 
simples é a de monopólio puro, em que uma firma não 
tem concorrência. 
8 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
• Monopólio: uma breve revisão 
– Receita marginal 
• A receita adicional que a firma ganha por vender uma 
unidade adicional. 
• Sua curva de receita marginal, RMg, está sempre situada 
abaixo da curva de demanda, D. 
– Para vender uma unidade adicional de sua produção, 
a firma deve diminuir o preço de todas as unidades 
vendidas (não apenas a marginal). 
 
9 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
– Receita marginal e preço 
• A receita marginal é sempre menor do que o preço. 
• A relação entre receita marginal e o preço depende de 
duas coisas: 
– Da quantidade de produto que a firma já está 
vendendo 
– Da declividade da curva de demanda 
» Ela nos diz quanto o monopolista deve diminuir 
seu preço para vender uma unidade a mais de 
sua produção. 
10 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
– Receita marginal e preço 
• A receita marginal é sempre menor do que o preço. 
• A relação entre receita marginal e o preço depende de 
duas coisas: 
– Da quantidade de produto que a firma já está 
vendendo 
– Da declividade da curva de demanda 
» Ela nos diz quanto o monopolista deve diminuir 
seu preço para vender uma unidade a mais de 
sua produção. 
11 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
– Custos médio e custo marginal 
• Custo médio (CMe) é o custo total dividido pelo produto. 
• Custo marginal (CMg) é quanto custa para a firma a 
produção de uma unidade adicional. 
Se C = F + cQ 
• CMe = F/Q + c 
• CMg = c 
Quando os custos médios 
são uma função 
decrescente do produto, 
o custo marginal é 
sempre menor do que o 
custo médio. 
12 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
Figura 6-1: Decisões monopolistas de preço e produção 
13 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
• Limitação à Existência de Monopólios Puros 
Lucros Extraordinários => Atração concorrentes 
 
 
 
• Presença de Monopólios 
• Firma pode controlar a oferta total de determinado 
insumo básico, para um produto 
• Monopólio natural – economia de escala tão grande 
que apenas uma única firma é capaz de atender o 
mercado 
• Restrição de ordem legal à entrada de concorrentes 
• Patentes 
• Concessão de governo 
 
 
14 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
• Oligopólio 
• Economias de escala internas geram uma estrutura de mercado de 
oligopólio. 
– Há diversas firmas, cada uma grande o suficiente para afetar os 
preços, mas nenhuma com um monopólio incontestável. 
• As interações estratégicas entre oligopolistas ganharam 
importância. 
– Cada firma, ao determinar seu preço, considera como essa 
decisão pode afetar as reações dos concorrentes. 
 
Nos oligopólios há poucos fornecedores e cada um detém uma parcela grande do mercado, de 
forma que qualquer mudança em sua política de vendas afeta a participação de seus 
concorrentes e os induz a reagir. Por exemplo, se um fornecedor reduzir o preço abaixo do nível 
geral do mercado, ele atrai os clientes dos concorrentes. Se os poucos concorrentes baixarem 
seus preços na mesma proporção, de modo que nenhum deles fique em vantagem em relação 
aos demais, provavelmente o nível geral de lucro se reduzirá. 
15 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
– Concorrência monopolista 
• Um caso especial de oligopólio. 
• Duas hipóteses principais são feitas para tratar 
o problema da interdependência: 
– Supõe-se que cada firma é capaz de diferenciar seu 
produto em relação ao produto de seus rivais. 
– Supõe-se que cada firma tome os preços cobrados 
por seus concorrentes como dados. 
 
 
 
16 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
– Há indústrias caracterizadas pela concorrência 
monopolista no mundo real? 
• Algumas indústrias podem ser aproximações razoáveis 
(ex.: a indústria automobilística na Europa). 
• A principal vantagem do modelo de concorrência 
monopolista não é seu realismo, mas sua simplicidade. 
 
17 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
– Concorrência monopolista 
• Hipóteses do modelo 
 => Indústria composta de diversas firmas que fabricam 
produtos diferenciados 
 => Empresas simétricas 
 - As funções demanda e custo são idênticas para 
todas as firmas 
 
 
 
 
Quanto maior o número de firmas => 
 - maior o custo médio (menor a produção por firma) 
 - menor o preço (maior a concorrência) 
18 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
Figura 6-3: Equilíbrio em um mercado com concorrência monopolista 
19 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
– Demonstração Equilíbrio de mercado 
Ponto de Partida: Demanda da Firma 
• Espera-se que uma firma: 
– venda mais quanto maiores forem a demanda total pelo produto de 
sua indústria (mercado) e os preços cobrados por suas rivais; 
– venda menos quanto maiores forem o número de firmas no setor e 
seu próprio preço. 
 
 
 
Q = V x [1/n – b x (P – P)] (1) 
Onde: 
• Q são as vendas da firma; 
• V são as vendas totais da indústria; 
• n é o número de firmas na indústria; 
• b é uma constante que representa a resposta das vendas de 
uma firma a seu preço; 
• P é o preço cobrado pela própria firma 
• P é o preço médio cobrado na indústria.20 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
– Demonstração Equilíbrio de mercado 
 
O método para determinar o número de firmas e o preço 
médio da indústria envolve estabelecer: 
– Relação entre o número de firmas e o custo médio de uma 
firma típica. 
– Relação entre o número de firmas e o preço que cada uma 
cobra. 
 
 
21 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
 
 
• RELAÇÃO CUSTO MÉDIO E NÚMERO DE FIRMAS 
• Suponha que os custos de uma empresa, C, tomem a seguinte forma: 
 C = F + c x Q (2) 
 CMe = C/Q = F/Q + c (3) 
 Cmg = c (4) 
 
• Dado (1), se todas as firmas cobram o mesmo preço => Q = V/n (1.a) 
 
• Assim, dado (1.a) e (3) 
 
 
 
Cme = n (F/V) + c 
Maior número de empresas => maior Cme 
22 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
• RELAÇÃO PREÇO E NÚMERO DE FIRMAS 
• Dada uma demanda linear qualquer: 
 Q = A – BP (5) 
 P = A/B – (1/B) x Q (6) 
 RMg = P – Q/B (7) 
 
• No caso da firma em concorrência monopolista, por P ser considerado 
como dado 
Q = V x [1/n – b x (P – P)] (1) 
 
Q = V/n + VbP – Vb P (1.b) 
 
 
 
 
B A 
RMg = P – Q/Vb (8) 
23 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
• RELAÇÃO PREÇO E NÚMERO DE FIRMAS 
• Condição para Maximização de Lucro: RMg = CMg 
 Cmg = c (4) 
 RMg = P – Q/Vb (8) 
Logo, 
 c = P – Q/Vb 
E, 
 P = c + Q / Vb (9) 
 
 
 
 
 
Se todas as firmas cobrarem mesmo preço => Q = V/n 
Logo, 
 P = c + 1/nb (10) 
 
=> Quanto maior n, menor o preço cobrado pela firma 
24 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
Equilíbrio de Mercado 
Cme = n (F/V) + c 
 
P = c + 1/nb 
Em n1: P > Cme 
 => Entrada firmas 
 
Em n3: P < Cme 
=> Saída firmas 
25 
Marta Lemme /IE-UFRJ Krugman & Obstfeld (Cap. 6) 
• Limitações do modelo de concorrência monopolista 
– Dois tipos de comportamento que surgem no cenário do oligopólio em 
geral não se encaixam no modelo de concorrência monopolista: 
• Comportamento de cartel: 
– pode elevar os lucros de todas as firmas à custa dos 
consumidores; 
– pode ser administrado por meio de acordos explícitos ou por 
meio de estratégias tácitas de coordenação. 
• Comportamento estratégico: 
– adotado pelas firmas para afetar o comportamento de 
concorrentes de uma maneira desejável; 
– Por exemplo, capacidade ociosa planejada (impede a 
entrada de rivais potenciais na sua indústria).

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