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1000 Questões Comentadas 04

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Aula 04
1000 Questões Comentadas - Leis Penais Extravagantes, Dir Penal e Dir Processual
Penal p/ PC-PA
Professor: Alexandre Herculano
1000 Questões Comentadas - Leis Penais, D. penal e D. Processual Penal p/ PCPA ʹ 2016 
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Aula 04 - Organizações Criminosas (Lei nº 12.850/2013). 
Imputabilidade. Extinção da punibilidade. Das Provas (parte 
I). 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 1 
2. Questões propostas 2 
3. Questões comentadas 30 
3.1. Imputabilidade e Extinção da Punibilidade. 30 
3.2. Das Provas (parte I). 47 
3.3. Organizações Criminosas (Lei nº 12.850/2013). 75 
4. Gabarito 92 
 
 
 Olá, meus amigos! 
 
 Hoje vou abordar questões sobre os seguintes tópicos: 
Organizações Criminosas (Lei nº 12.850/2013); Imputabilidade; Extinção 
da punibilidade; e Das Provas (parte I). 
 Meus amigos (as), primeiramente, façam as questões; e depois 
leiam os comentários, mesmo que tenham acertado! 
 
 
 
 
 
 
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 Questões propostas 
 
 1) (2013 ± FUNCAB - PC-ES - Escrivão de Polícia) No tocante às 
causas de extinção da punibilidade, pode-se dizer que a anistia: 
A) é individual, opera efeitos ex nunc, pode ocorrer antes da sentença 
final. 
B) é geral ou parcial, opera efeitos ex nunc, pode ocorrer depois da 
sentença final. 
C) opera efeitos ex tunc, pode ser condicionada ou incondicionada, geral 
ou parcial. 
D) pode ser aplicada aos crimes de tortura. 
E) atualmente pode ser aplicada aos crimes hediondos. 
 
2) (2016 ± CESPE - POLÍCIA CIENTÍFICA ± PE - Perito 
Papiloscopista) Constitui causa que exclui a imputabilidade a 
A) embriaguez preordenada completa proveniente da ingestão de álcool. 
B) embriaguez acidental completa proveniente da ingestão de álcool. 
C) embriaguez culposa completa proveniente da ingestão de álcool. 
D) emoção. 
E) paixão. 
 
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3) (2016 - MPE-GO - Promotor de Justiça Substituto) A prescrição 
da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, 
independentemente da existência ou sorte do processo penal é: 
A) Inadmissível conforme entendimento sumulado do STF. 
B) Admissível conforme entendimento majoritário do STJ, embora não 
sumulado. 
C) Inadmissível conforme entendimento sumulado do STJ. 
D) Admissível conforme entendimento majoritário do STF, embora não 
sumulado. 
 
4) (2016 - UFMT - TJ-MT - Técnico Judiciário) Segundo o Decreto 
Lei n.º 2.848 de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, começa a 
imputabilidade penal aos 
A) dezesseis anos. 
B) dezoito anos. 
C) quatorze anos. 
D) doze anos. 
 
5) (2014 - MPE-SC - Promotor de Justiça) Analise os enunciados 
das questões abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado. 
As causas extintivas da punibilidade relacionadas no artigo 107 do Código 
Penal Brasileiro são exemplificativas, podendo serem encontradas 
diversas outras, tanto no mesmo ordenamento jurídico, como na 
legislação especial esparsa. 
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6) (2014 - MPE-SC - Promotor de Justiça) Analise os enunciados 
das questões abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado. 
Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar 
que a pronúncia é causa interruptiva da prescrição, ainda que o Tribunal 
do Júri venha a desclassificar o crime de homicídio qualificado para 
homicídio culposo. 
 
7) (2015 ± VUNESP - TJ-SP - Juiz Substituto) Segundo a 
jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, julgue 
os itens. 
É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão 
punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da 
existência ou sorte do processo penal. 
 
8) (2015 - CAIP-IMES - Prefeitura de Rio Grande da Serra ± 
Procurador) No que concerne à imputabilidade, julgue os itens 
abaixo. 
A embriaguez voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos 
análogos, exclui a imputabilidade penal. 
 
9) (2015 - CAIP-IMES - Prefeitura de Rio Grande da Serra ± 
Procurador) No que concerne à imputabilidade, julgue os itens 
abaixo. 
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O juiz pode deixar de aplicar qualquer medida, se o agente, em virtude de 
perturbação de saúde mental, não era inteiramente capaz de entender o 
caráter ilícito do fato. 
 
10) (2015 - CAIP-IMES - Prefeitura de Rio Grande da Serra ± 
Procurador) No que concerne à imputabilidade, julgue os itens 
abaixo. 
O agente que comete o fato, sob o domínio de violenta emoção, logo após 
a injusta provocação da vítima, é isento de pena. 
 
11) (2015 - CAIP-IMES - Prefeitura de Rio Grande da Serra ± 
Procurador) No que concerne à imputabilidade, julgue os itens 
abaixo. 
É isento de pena o agente que, por doença mental era, ao tempo da 
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato. 
 
12) (2015 ± VUNESP - MPE-SP - Analista de Promotoria) No que 
concerne à imputabilidade, julgue os itens abaixo. 
Comprovada a doença mental ou o desenvolvimento mental incompleto 
ou retardado, o agente será considerado inimputável para os efeitos 
legais. 
 
13) (2015 ± VUNESP - MPE-SP - Analista de Promotoria) No que 
concerne à imputabilidade, julgue os itens abaixo. 
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Aos inimputáveis e aos semi-imputáveis, comprovada essa condição por 
perícia médica, será substituída a pena por medida de segurança 
consistente em internação em hospital de custódia e tratamento 
psiquiátrico. 
 
14) (2015 ± VUNESP - MPE-SP - Analista de Promotoria) No que 
concerne à imputabilidade, julgue os itens abaixo. 
A imputabilidade é um dos elementos da culpabilidade, ao lado da 
potencial consciência sobre a ilicitude do fato e a exigibilidade de conduta 
diversa. 
 
15) (2015 ± VUNESP - MPE-SP - Analista de Promotoria) No que 
concerne à imputabilidade, julgue os itens abaixo. 
A imputabilidade, de acordo com o Código Penal, pode se dar por doença 
mental, imaturidade natural ou embriaguez do agente. 
 
16) (2015 ± VUNESP - MPE-SP - Analista de Promotoria) No que 
concerne à imputabilidade, julgue os itens abaixo. 
A emoção e a paixão, além de não afastarem a imputabilidade penal do 
agente, podem ser consideradas como circunstâncias agravantesno 
momento da fixação da pena. 
 
17) (2016 ± CESPE - TJ-DF ± Juiz) A respeito da extinção da 
punibilidade, julgue os itens abaixo. 
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A superveniência de causa relativamente independente não exclui a 
imputação, quando, por si só, produziu o resultado, mas os fatos 
anteriores são imputados a quem os praticou. 
 
18) (2016 ± CESPE - TJ-DF ± Juiz) A respeito da extinção da 
punibilidade, julgue os itens abaixo. 
O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui a culpa, 
mas permite a punição por crime doloso, caso previsto em lei. 
 
19) (2016 ± CESPE - TJ-DF ± Juiz) A respeito da extinção da 
punibilidade, julgue os itens abaixo. 
A conduta será culposa quando o agente der causa ao resultado por 
imprudência, negligência ou imperícia e só poderá ser considerada crime 
se houver previsão do tipo penal na modalidade culposa. 
 
20) (2016 ± CESPE - TJ-DF ± Juiz) A respeito da extinção da 
punibilidade, julgue os itens abaixo. 
A extinção da punibilidade de um dos agentes, nos crimes conexos, 
impede, quanto aos demais agentes, a agravação da pena resultante da 
conexão. 
 
21) (2016 ± CESPE - TJ-DF ± Juiz) A respeito da extinção da 
punibilidade, julgue os itens abaixo. 
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O agente deixa de responder pelos atos praticados caso desista 
voluntariamente de prosseguir na execução ou impeça que o resultado se 
produza. 
 
22) (2016 ± FUNCAB - SEGEP-MA - Agente Penitenciário) Entre as 
alternativas a seguir, assinale aquela que contempla uma prova 
colhida de forma ilícita. 
A) Interceptação telefônica judicialmente autorizada em inquérito policial 
que investiga exclusivamente crime punido com pena de detenção. 
B) Obtenção de imagens do ambiente dos caixas eletrônicos em uma 
agência bancária, sem autorização judicial. 
C) Apreensão. por policiais que cumprem mandado de busca domiciliar 
durante o dia, de carta aberta guardada na gaveta do suspeito. 
D) Acesso, sem ordem judicial, a dados cadastrais de assinante, obtidos 
através de requisição policial direcionada à empresa TV por assinatura. 
E) Consecução de fotos de um suspeito publicadas, de forma aberta ao 
público, em uma rede social. 
 
23) (2015 ± FUNCAB - PC-AC - Perito Criminal) Em relação ao 
tema provas, analise as assertivas seguintes. 
1. Com relação ao exame de corpo de delito, serão facultadas ao 
Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao 
querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de 
assistente técnico. 
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2. Caso fique convencido da materialidade do fato e da existência 
de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, 
fundamentadamente, pronunciará o acusado. 
3. Quando a infração deixar vestígios, será realizado o exame de 
corpo de delito, direto ou indireto, podendo supri-lo a confissão do 
acusado. 
4. O inquérito policial é dispensável para propositura da ação 
penal, podendo supri-lo as peças de informações ou a 
representação. 
5. Caso o laudo pericial contenha omissões, obscuridades, 
contradições ou não respeite as formalidades em sua confecção, o 
juiz deverá rejeitá-lo por tratar-se de prova ilegítima. 
Assinale a opção que contém a sequência de respostas corretas. 
A) 2,3 e 5. 
B) 1,3 e 4. 
C) 3,4 e 5. 
D) 1,2 e 4. 
E) 2,4 e 5. 
 
24) (2015 ± FUNCAB - PC-AC - Perito Criminal) Sobre o exame do 
corpo de delito é correto afirmar que: 
A) o juiz ou a autoridade policial negará o exame de corpo de delito ou 
qualquer outra perícia requerida pelas partes, quando não for necessária 
ao esclarecimento da verdade. 
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B) para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos, quando 
possível, juntarão ao laudo de exame, provas fotográficas, esquemas ou 
desenhos, devidamente rubricados. 
C) na análise das provas, o juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo 
aceitá-lo. Contudo, se rejeitá-lo, deverá ser no todo e não parcialmente. 
D) o exame de corpo de delito deverá ser realizado por dois peritos 
oficiais, relator e revisor, portadores de diploma de curso superior. 
E) no exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á pelo juiz 
deprecante. Nos casos de ação penal privada, por acordo das partes, essa 
nomeação poderá ser feita pelo juízo deprecado. 
 
25) (2015 ± FUNCAB - PC-AC - Perito Criminal) Acerca das perícias 
em geral previstas na legislação processual penal, assinale a 
assertiva correta. 
A) A autópsia será feita pelo menos cinco horas depois do óbito, salvo se 
os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser 
feita antes daquele prazo, o que declararão no auto. 
B) Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do 
cadáver, quando não houver infração penal que apurar. 
C) Os cadáveres serão sempre fotografados na posição de decúbito 
dorsal, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e 
vestígios deixados no local do crime. 
D) Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos, sempre 
juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou desenhos. 
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E) Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de 
conhecimento especializado, obrigatoriamente será designada a atuação 
de mais de um perito oficial. 
 
26) (2015 ± FUNCAB - PC-AC - Perito Criminal) No inquérito 
policial, a testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de 
dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado, contudo, 
quem poderá eximir-se da obrigação de depor é o: 
A) padre da igreja a quem o indiciado confessou seus segredos. 
B) irmão do indiciado, que toma conhecimento do fato através de outra 
pessoa. 
C) tabelião a quem o indiciado, para fazer constar em testamento, confiou 
seus segredos. 
D) advogado contratado pelo indiciado para realizar sua defesa. 
E) médico a quem o indiciado, por ocasião de uma consulta, forneceu 
detalhes de seu comportamento. 
 
27) (2015 ± FCC - TRE-AP - Analista Judiciário ± Administrativa) 
Sobre a busca e apreensão, de acordo com o Código de Processo 
Penal, é INCORRETO afirmar: 
A) A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de 
jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de 
apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo 
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apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, 
conforme a urgência desta. 
B) A busca poderá ser determinada de ofício ou a requerimento de 
qualquer das partes. 
C) Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar 
pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de 
mandado. 
D) A busca domiciliar independerá de mandado no caso de prisão. 
E) Não será permitida em nenhuma hipótese a apreensão de documento 
em poder do defensor do acusado. 
 
28) (2015 ± FUNCAB - PC-AC - Perito Criminal) No processo penal, 
relativamente ao perito, é correto afirmar que: 
A) está obrigado à prestação de compromisso, sendo perito oficial ou 
nomeado. 
B) deve, quando em atividade na companhia de outro, chegar a um 
consenso acerca do objeto bem como das conclusões do trabalho, não 
sendo possível apresentar laudo divergente em separado. 
C) o perito nomeado poderá, em casos especiais, atuar sozinho 
D) pode ser determinada a sua oitiva em audiência ou mesmo sua 
condução coercitiva. 
E) não pode ser considerado impedido e nem suspeito. 
 
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29) (2014 ± FUNCAB - PC-RO - Delegado de Polícia Civil) No que 
se refere ao estudo das provas no processo penal, sabe-se que a 
autoridade judiciária se sujeita ao Princípio da Persuasão Racional 
(ou do Livre Convencimento Motivado), que tem por 
característica: 
A) a impossibilidade de vincular o convencimento judicial à atuação das 
partes, por existir autonomia da autoridade judiciária para buscar as 
provas. 
B) a possibilidade de a autoridade judiciária se valer de provas ilícitas 
para a formação do convencimento judicial. 
C) a necessidade de a autoridade judiciária explicitar os motivos de fato e 
de direito que foram relevantes para a formação do seu convencimento. 
D) a preponderância da prova pericial sobre a prova testemunhai. 
E) a maior valoração que a lei confere à confissão. 
 
30) (2015 ± FCC - TJ-GO - Juiz Substituto) Em relação às 
testemunhas no processo penal, de acordo com o Código de 
Processo Penal, 
A) caso as testemunhas de acusação se sintam ameaçadas pelo réu, 
poderão deixar de prestar depoimento. 
B) caso arrolado como testemunha, o Governador poderá optar por 
prestar depoimento por escrito. 
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C) as cartas rogatórias só serão expedidas se demonstrada previamente a 
sua imprescindibilidade, arcando a parte requerente com os custos de 
envio. 
D) caso a testemunha seja arrolada pela defesa e esteja impossibilitada, 
por enfermidade, de comparecer para depor, o juiz determinará que a 
defesa substitua esta testemunha, sob pena de preclusão da prova. 
E) são proibidas de depor, ainda que desobrigadas pela parte interessada, 
as pessoas que, em razão da profissão, devam guardar segredo. 
 
31) (2013 ± FUNCAB - PC-ES - Escrivão de Polícia) Quanto à prova 
testemunhal, é correto afirmar: 
A) A criança não pode ser testemunha, em face de não poder prestar 
juramento. 
B) O depoimento da testemunha poderá ser por escrito. 
C) Se ocorrer dúvida sobre a identidade da testemunha, o Juiz procederá 
à verificação pelos meios ao seu alcance, somente podendo tomar seu 
depoimento após o esclarecimento da sua identidade. 
D) São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, 
ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, 
desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho. 
E) As testemunhas não poderão consultar apontamentos. 
 
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32) (2015 ± CESPE - TJ-DF - Analista Judiciário ± Judiciária) 
Julgue o item subsequente, em relação à prova, ao instituto da 
interceptação telefônica e à citação por hora certa. 
Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, adotada pelo Código 
de Processo Penal, a prova ilícita produzida no processo criminal tem o 
condão de contaminar todas as provas dela decorrentes, devendo, 
entretanto, ficar evidenciado o nexo de causalidade entre elas, 
considerando-se válidas, ademais, as provas derivadas que possam ser 
obtidas por fonte independente da prova ilícita. 
 
33) (2015 ± CESPE - TJ-DF ± Oficial de Justiça) A respeito de 
prova criminal, de medidas cautelares e de prisão processual, 
julgue o item que se segue. 
A gravação decorrente de interceptação telefônica que não interessar ao 
processo deverá ser inutilizada por decisão judicial posterior, 
necessariamente, à conclusão da instrução processual. 
 
34) (2014 ± CESPE - Polícia Federal - Agente de Polícia Federal) 
No que se refere ao exame de corpo de delito, julgue o item 
seguinte. 
A confissão do acusado suprirá o exame de corpo de delito, quando a 
infração deixar vestígios, mas não for possível fazê-lo de modo direto. 
 
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35) (ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia) Considerando as 
disposições do Código de Processo Penal relativas à prova, julgue 
os itens. 
Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da 
infração, a fim de se lhes verificara propriedade. 
 
36) (ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia) Considerando as 
disposições do Código de Processo Penal relativas à prova, julgue 
os itens. 
Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido 
incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da 
autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério 
Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor. 
 
37) (ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia) Considerando as 
disposições do Código de Processo Penal relativas à prova, julgue 
os itens. 
Proceder-se-á, necessariamente e em qualquer hipótese, a avaliação de 
coisas destruídas, deterioradas ou que constituam produto do crime. 
 
38) (ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia) Considerando as 
disposições do Código de Processo Penal relativas à prova, julgue 
os itens. 
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O juiz que não possuir conhecimento específico quanto ao objeto da 
perícia ficará adstrito ao laudo elaborado pelo perito oficial. 
 
39) (ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia) Considerando as 
disposições do Código de Processo Penal relativas à prova, julgue 
os itens. 
O juiz ou aautoridade policial negará a perícia requerida pelas partes 
quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, inclusive no 
caso de exame de corpo de delito. 
 
40) (FCC - 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área 
Judiciária) No tocante à prova, e de acordo com o Código de 
Processo Penal, julgue os itens. 
Durante o curso do processo, é vedada às partes a indicação de 
assistentes técnicos. 
 
41) (FCC - 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área 
Judiciária) No tocante à prova, e de acordo com o Código de 
Processo Penal, julgue os itens. 
O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados sempre por 
dois peritos oficiais, portadores de diploma de curso superior. 
 
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42) (FCC - 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área 
Judiciária) No tocante à prova, e de acordo com o Código de 
Processo Penal, julgue os itens. 
Durante o curso do processo judicial, quanto à perícia, é permitido às 
partes requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova, mas não 
para responderem a quesitos. 
 
43) (FCC - 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área 
Judiciária) No tocante à prova, e de acordo com o Código de 
Processo Penal, julgue os itens. 
Quando a infração deixar vestígios, será necessário o exame de corpo de 
delito, mas a confissão do acusado pode supri-lo. 
 
44) (FCC - 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área 
Judiciária) No tocante à prova, e de acordo com o Código de 
Processo Penal, julgue os itens. 
O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em 
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão, 
exclusivamente, nos elementos informativos colhidos na investigação, 
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. 
 
45) (Aroeira - 2014 - PC-TO - Escrivão de Polícia Civil - adaptada) 
Nos termos do Código de Processo Penal, julgue os itens. 
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Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente 
o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados. Ressalvada a 
possibilidade de prorrogação, em casos excepcionais, a requerimento dos 
peritos, o laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias. 
 
46) (VUNESP - 2014 - TJ-RJ - Juiz Substituto - adapatda) Quanto 
ao processo penal, julgue os itens. 
O perito pode ser ouvido em audiência e pode, inclusive, ter determinada 
sua condução coercitiva. 
 
47) (Perito Criminal - PI ± 2008 - adaptada) No tocante à prova, e 
de acordo com o Código de Processo Penal, julgue os itens. 
Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos não 
poderão juntar ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou 
desenhos, devidamente rubricados, mas tão somente se ater à descrição 
precisa das lesões. 
 
48) (Perito Criminal - PI ± 2008 - adaptada) No tocante à prova, e 
de acordo com o Código de Processo Penal, julgue os itens. 
Nos casos de morte violenta, conforme a legislação processual penal, não 
bastará o simples exame externo do cadáver, os legistas deverão realizar 
a necropsia com a abertura das três cavidades. 
 
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49) (Perito Criminal - PI ± 2008 - adaptada) No tocante à prova, e 
de acordo com o Código de Processo Penal, julgue os itens. 
O laudo pericial de necropsia será elaborado no prazo máximo de 10 
(dez) dias, não podendo este prazo ser prorrogado, em casos 
excepcionais, mesmo a requerimento dos peritos. 
 
50) (Perito Criminal - PI ± 2008 - adaptada) No tocante à prova, e 
de acordo com o Código de Processo Penal, julgue os itens. 
O exame de corpo de delito relativo à morte violenta não poderá ser feito 
em qualquer dia e a qualquer hora, mas tão somente no período diurno. 
 
51) (Perito Criminal - PI ± 2008 - adaptada) No tocante à prova, e 
de acordo com o Código de Processo Penal, julgue os itens. 
A autópsia será feita pelo menos 6 (seis) horas depois do óbito, salvo se 
os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser 
feita antes daquele prazo, o que declararão no auto. 
 
52) (Fotógrafo Criminalístico - PCGO - 2011) A prova pericial é 
uma prova técnica, uma vez que pretende atestar a existência de 
fatos cuja certeza, segundo a lei, somente seria possível a partir 
de conhecimentos específicos. Acerca da prova pericial, julgue os 
itens. 
A prova pericial é um meio utilizado para o esclarecimento dos fatos, 
tanto na demonstração da própria materialidade da infração penal por 
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meio do exame de corpo de delito, como também na comprovação de 
outros dados importantes na apuração da verdade. 
 
53) (2016 ± FGV - MPE-RJ - Analista do Ministério Público ± 
Processual) O Delegado de Polícia, no ano de 2015, toma 
conhecimento da existência de organização criminosa que atua na 
área da circunscrição de sua Delegacia, razão pela qual instaura 
inquérito policial para apurar a prática de delitos considerados de 
grande gravidade. No curso das investigações, determinado 
indiciado procura o Ministério Público, acompanhado de seu 
advogado, manifestando interesse em realizar um acordo de 
colaboração premiada, de modo a auxiliar na identificação dos 
demais coautores. Para tanto, solicita esclarecimentos sobre os 
requisitos, pressupostos e consequências dessa colaboração. No 
caso, o Promotor de Justiça deverá esclarecer, de acordo com as 
previsões da Lei nº 12.850/13, que: 
A) considerada meio de prova, poderá uma sentença condenatória ser 
proferida com fundamento, apenas, nas declarações do agente 
colaborador; 
B) em observância ao princípio da obrigatoriedade, a Lei nº 12.850/13 
não admite que o Ministério Público requeira ao magistrado a concessão 
de perdão judicial ao colaborador, apesar de ser possível o requerimento 
pelo reconhecimento de causa de diminuição de pena; 
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C) a colaboração premiada somente pode ser realizada até a publicação 
da sentença, de modo que qualquer auxílio após poderá apenas ser 
considerado como atenuante inominada; 
D) de modo a garantir o contraditório, as negociações para formalização 
do acordo de colaboração contarão com a participação do magistrado, do 
Ministério Público e do acusado com seu defensor, podendo, ainda, haver 
contribuição do delegado de polícia; 
E) após o acordo de colaboração, nos depoimentos que prestar, o 
colaborar renunciará,na presença de seu defensor, ao direito ao silêncio e 
estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade. 
 
54) (2016 - TRF - 4ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto) Assinale a 
alternativa INCORRETA. 
A) A prova indiciária, também chamada de circunstancial, tem o mesmo 
valor das provas diretas, como se atesta na Exposição de Motivos do 
Código de Processo Penal, em que se afirma não haver hierarquia de 
provas por não existir necessariamente maior ou menor prestígio de uma 
com relação a qualquer outra. 
B) A lei do crime organizado previu, entre outros meios de obtenção de 
prova: a colaboração premiada; a captação ambiental de sinais 
eletromagnéticos, ópticos ou acústicos; a ação controlada; o acesso a 
registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadastrais 
constantes de bancos de dados públicos ou privados e a informações 
eleitorais ou comerciais; a interceptação de comunicações telefônicas e 
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telemáticas; o afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal; a 
infiltração, por policiais, em atividade de investigação; a cooperação entre 
instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e municipais na busca 
de provas e informações de interesse da investigação ou da instrução 
criminal. 
C) Segundo a lei do crime organizado, a ação controlada consiste em 
retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada 
por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob 
observação e acompanhamento do Ministério Público para que a medida 
legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e à 
obtenção de informações. 
D) Uma vez realizada a interceptação telefônica de forma fundamentada, 
legal e legítima, as informações e as provas coletadas dessa diligência 
podem subsidiar denúncia com base em crimes puníveis com pena de 
detenção, desde que conexos com crimes punidos com reclusão e cujos 
fatos sob investigação fundamentaram a medida. 
E) A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial é lícita, mesmo 
em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente 
justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação 
de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal 
do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados. 
 
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55) (2016 ± UFMT - TJ-MT - Analista Judiciário ± Direito) Em 
relação ao conceito de organização criminosa, disposto na Lei n.º 
12.850/2013, assinale a afirmativa correta. 
A) Considera-se organização criminosa a associação de 2 (duas) ou mais 
pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, 
ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, 
vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais 
cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam 
de caráter transnacional. 
B) Considera-se organização criminosa a associação de 2 (duas) ou mais 
pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, 
ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, 
vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais 
cujas penas máximas sejam superiores a 2 (dois) anos, ou que sejam de 
caráter transnacional. 
C) Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou 
mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de 
tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou 
indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de 
infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 2 (dois) anos, 
ou que sejam de caráter transnacional. 
D) Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou 
mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de 
tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou 
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indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de 
infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) 
anos, ou que sejam de caráter transnacional. 
 
56) (2015 ± FUNIVERSA - PC-DF - Delegado de Polícia) Assinale a 
alternativa correta acerca da Lei n.º 12.850/2013 (crime 
organizado). 
A) O agente infiltrado não tem direito de usufruir das medidas de 
proteção a testemunhas. 
B) É punível, no âmbito da infiltração, a prática de crime pelo agente 
infiltrado no curso da investigação, quando inexigível conduta diversa. 
C) A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação pode 
decorrer de representação do delegado de polícia ou de requerimento do 
Ministério Público e será obrigatoriamente precedida de autorização 
judicial. 
D) O agente infiltrado que se vê obrigado a praticar crime, sob pena de 
expor sua verdadeira identidade aos membros da organização criminosa, 
encontra-se amparado por estado de necessidade ou excludente de 
culpabilidade, a depender das circunstâncias, conforme expresso na Lei 
n.° 12.850/2013. 
E) Considera-se organização criminosa a associação de três ou mais 
pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas. 
 
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57) ( 2015 ± CESPE - TRF - 5ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto) 
No que concerne à Lei n.º 12.850/2013, que trata de ações 
praticadas por organizações criminosas, julgue os itens. 
Segundo a lei que trata de organização criminosa, a caracterização de 
³JUXSR�FULPLQRVR�RUJDQL]DGR´�HQYROYH�D�REWHQomR��GLUHWD�RX� LQGLUHWD��GH�
vantagem indevida mediante perpetração de contravenções penais. 
 
58) (2015 ± VUNESP - PCCE - Delegado de Polícia Civil de 1a 
Classe) Sobre a Lei de Organizações Criminosas, Lei no 
12.850/2013, julgue os itens. 
A Lei alterou (aumentando para 2 a 4 anos e multa) as penas previstas 
para o delito do artigo 342 do Código Penal (Crime de falso testemunho). 
 
59) (2015 ± VUNESP - PCCE - Delegado de Polícia Civil de 1a 
Classe) Sobre a Lei de Organizações Criminosas, Lei no 
12.850/2013, julgue os itens. 
Pode ter por objeto a investigação de qualquer crime, desde que apenado 
com reclusão. 
 
60) (2015 ± VUNESP - PCCE - Delegado de Polícia Civil de 1a 
Classe) Sobre a Lei de Organizações Criminosas, Lei no 
12.850/2013, julgue os itens. 
Define organização criminosa como sendo, dentre outros, uma associação 
de no mínimo cinco agentes. 
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Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 9261) (2015 ± VUNESP - PCCE - Delegado de Polícia Civil de 1a 
Classe) Sobre a Lei de Organizações Criminosas, Lei no 
12.850/2013, julgue os itens. 
o acordo de colaboração realizado entre o delegado de polícia, o 
investigado e o defensor somente será válido se formalizado na presença 
de um juiz, que em seguida o homologará. 
 
62) (2015 ± VUNESP - PCCE - Delegado de Polícia Civil de 1a 
Classe) Sobre a Lei de Organizações Criminosas, Lei no 
12.850/2013, julgue os itens. 
Autoriza a infiltração, por policias, em atividade de investigação, 
independentemente da existência de investigação formal iniciada, 
exatamente para preservar o sigilo das investigações. 
 
63) (VUNESP - 2014 - PC-SP - Delegado de Polícia) Pertinente à 
Lei de combate às organizações criminosas, julgue os itens. 
Consiste a intervenção administrativa na escolha do momento mais 
oportuno à formação de provas. 
 
 
64) (IBFC - Papiloscopista - PC RJ ± 2014 - adaptada ) Com base 
na Lei nº 12.850/2013 (Lei de Combate às Organizações 
Criminosas), julgue os itens. 
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São direitos do agente infiltrado: ter seu nome, sua qualificação, sua 
imagem, sua voz e demais informações pessoais preservadas durante a 
investigação e o processo criminal, salvo se houver decisão judicial em 
contrário. 
 
65) (IBFC - Papiloscopista - PC RJ - 2014 ) Segundo a Lei nº 
12.850/2013 (Lei de Combate às Organizações Criminosas), 
julgue os itens. 
O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, 
reduzir em até 2/3 a pena privativa de liberdade ou substituí-la por 
restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e 
voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que 
dessa colaboração advenha um ou mais resultados descritos na Lei. 
 
66) (CESPE - 2014 - TJ-SE - Analista Judiciário ± Direito) Julgue os 
itens subsecutivos, acerca de crime e aplicação de penas. 
A lei conceitua organização criminosa como sendo a associação de quatro 
ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão 
de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou 
indiretamente, vantagem de natureza econômico-financeira, mediante a 
prática de qualquer crime cometido no país ou no estrangeiro. 
 
67) (2015 ± CESPE ± TCU - Auditor Federal de Controle Externo - 
Conhecimentos Gerais) Em relação ao disposto na Lei n.º 
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12.850/2013, que trata de crime organizado, julgue o item a 
seguir. 
Em razão de essa lei ser o que se denomina novatio legis incriminadora, 
sua aplicação restringe-se aos casos em que a prática dos crimes tenha 
se dado a partir da data de início de sua vigência, sob pena de violação ao 
princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa. 
 
68) (2015 ± CESPE ± TCU - Auditor Federal de Controle Externo - 
Conhecimentos Gerais) Em relação ao disposto na Lei n.º 
12.850/2013, que trata de crime organizado, julgue o item a 
seguir. 
Nos termos dessa lei, organização criminosa é a associação de, no 
mínimo, quatro pessoas com estrutura ordenada e divisão de tarefas, com 
estabilidade e permanência. A ausência da estabilidade ou da 
permanência caracteriza o concurso eventual de agentes, dotado de 
natureza passageira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Questões comentadas 
 
 Imputabilidade e Extinção da Punibilidade 
 
1) (2013 ± FUNCAB - PC-ES - Escrivão de Polícia) No tocante às 
causas de extinção da punibilidade, pode-se dizer que a anistia: 
A) é individual, opera efeitos ex nunc, pode ocorrer antes da sentença 
final. 
B) é geral ou parcial, opera efeitos ex nunc, pode ocorrer depois da 
sentença final. 
C) opera efeitos ex tunc, pode ser condicionada ou incondicionada, geral 
ou parcial. 
D) pode ser aplicada aos crimes de tortura. 
E) atualmente pode ser aplicada aos crimes hediondos. 
 
Comentários: 
A anistia é uma espécie de ato legislativo federal, ou seja, lei penal, 
devidamente sancionada pelo Executivo, por meio do qual o Estado, em 
razão de clemência, política social etc., esquece um fato criminoso, 
apagando seus efeitos penais (principais e secundários). Os efeitos 
extrapenais, no entanto, são mantidos, podendo a sentença condenatória 
definitiva ser executada no juízo cível, por exemplo. A anistia pode ser: 
9 própria - quando concedida antes da condenação ou imprópria -
quando concedida depois da condenação; 
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9 irrestrita (geral) - quando atinge indistintamente a todos os 
criminosos ou restrita (parcial) ± atinge certos criminosos, 
exigindo-se certas condições pessoais do agente para a obtenção 
do benefício; 
9 incondicionada - quando a lei não impõe qualquer requisito para a 
sua concessão ou condicionada - quando a lei impõe alguma 
condição; 
9 comum - incide sobre delitos comuns e especial - aplica-se a 
crimes políticos. 
Gabarito: C. 
 
2) (2016 ± CESPE - POLÍCIA CIENTÍFICA ± PE - Perito 
Papiloscopista) Constitui causa que exclui a imputabilidade a 
A) embriaguez preordenada completa proveniente da ingestão de álcool. 
B) embriaguez acidental completa proveniente da ingestão de álcool. 
C) embriaguez culposa completa proveniente da ingestão de álcool. 
D) emoção. 
E) paixão. 
 
Comentários: 
O artigo 28, I, estabelece que a emoção e a paixão não excluem a 
responsabilidade penal, salvo se de caráter patológico (doentio). Pode a 
emoção, todavia, servir como circunstância atenuante ou causa de 
diminuição de pena. A embriaguez pode ser: 
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9 não acidental: pode ser voluntária ou culposa. Será culposa 
quando fruto de negligência ou imprudência, e voluntária quando o 
agente ingere a substância com a finalidade é embriagar-se. Não 
isenta o agente ele pena, mesmo quando completa; 
9 acidental, fortuita ou involuntária: este tipo ele embriaguez 
decorre ele caso fortuito ou força maior. Se completa, exclui a 
imputabilidade; se incompleta, o agente responde pelo crime com 
diminuição de pena; 
9 patológica: é a doentia, que, dependendo do caso, pode receber o 
mesmo tratamento dispensado aos inimputáveis em razão de 
anomalia psíquica; 
9 preordenada: hipótese em que o sujeito se embriaga 
propositadamente para cometer um crime. 
Gabarito: B. 
 
 
3) (2016 - MPE-GO - Promotor de Justiça Substituto) A prescrição 
da pretensão punitivacom fundamento em pena hipotética, 
independentemente da existência ou sorte do processo penal é: 
A) Inadmissível conforme entendimento sumulado do STF. 
B) Admissível conforme entendimento majoritário do STJ, embora não 
sumulado. 
C) Inadmissível conforme entendimento sumulado do STJ. 
D) Admissível conforme entendimento majoritário do STF, embora não 
sumulado. 
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Comentários: 
Trata-se da Súmula 438 do STJ. Segundo a Súmula é inadmissível a 
extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com 
fundamento em pena hipotética, independentemente da existência ou 
sorte do processo penal. 
Segundo esta doutrina, no início do processo, sendo o réu primário, de 
bons antecedentes e circunstâncias favoráveis, não havendo agravantes 
ou causas de aumento de pena, o juiz já poderia antever a pena em 
concreto a ser aplicada futuramente na sentença e, assim, aplicar a 
prescrição retroativa, ou seja, aquela que tem por base período anterior à 
prolação da sentença penal condenatória. Todavia, a jurisprudência 
francamente majoritária dos tribunais brasileiros não aceita a prescrição 
virtual, por vários motivos. Vejamos alguns desses motivos: 
9 falta de amparo legal; 
9 violação do princípio da individualização da pena; 
9 violação do devido processo legal. 
Gabarito: C. 
 
4) (2016 - UFMT - TJ-MT - Técnico Judiciário) Segundo o Decreto 
Lei n.º 2.848 de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, começa a 
imputabilidade penal aos 
A) dezesseis anos. 
B) dezoito anos. 
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C) quatorze anos. 
D) doze anos. 
 
Comentários: 
Questão tranquila! Os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, 
ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. 
Gabarito: B. 
 
5) (2014 - MPE-SC - Promotor de Justiça) Analise os enunciados 
das questões abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado. 
As causas extintivas da punibilidade relacionadas no artigo 107 do Código 
Penal Brasileiro são exemplificativas, podendo serem encontradas 
diversas outras, tanto no mesmo ordenamento jurídico, como na 
legislação especial esparsa. 
 
Comentários: 
 
É notório o entendimento doutrinário, no sentido de ser exemplificativo o 
rol do art. 107 do CP, o qual contém em seu interior algumas causas de 
extinção da punibilidade admitidas pelo Direito Penal brasileiro. Diversas 
outras causas extintivas podem ser encontradas no CP e na legislação 
especial. 
Gabarito: C. 
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6) (2014 - MPE-SC - Promotor de Justiça) Analise os enunciados 
das questões abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado. 
Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar 
que a pronúncia é causa interruptiva da prescrição, ainda que o Tribunal 
do Júri venha a desclassificar o crime de homicídio qualificado para 
homicídio culposo. 
 
Comentários: 
 
Trata-se da Súmula nº 191 do STJ: "A pronúncia é causa interruptiva da 
prescrição, ainda que o Tribunal do Júri venha a desclassificar o crime". 
Gabarito: C. 
 
7) (2015 ± VUNESP - TJ-SP - Juiz Substituto) Segundo a 
jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, julgue 
os itens. 
É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão 
punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da 
existência ou sorte do processo penal. 
 
Comentários: 
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Trata-se da 6~PXOD������³p inadmissível a extinção da punibilidade pela 
prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, 
LQGHSHQGHQWHPHQWH�GD�H[LVWrQFLD�RX�VRUWH�GR�SURFHVVR�SHQDO³� 
Gabarito: C. 
 
8) (2015 - CAIP-IMES - Prefeitura de Rio Grande da Serra ± 
Procurador) No que concerne à imputabilidade, julgue os itens 
abaixo. 
A embriaguez voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos 
análogos, exclui a imputabilidade penal. 
 
Comentários: 
 
 A embriaguez indicada no art. 28, II, do CP não exclui a imputabilidade 
penal, essa é chamada de embriaguez aguda, embriaguez simples ou 
embriaguez fisiológica. 
³Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: (...) II - a embriaguez, 
voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos´. 
Gabarito: E. 
 
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9) (2015 - CAIP-IMES - Prefeitura de Rio Grande da Serra ± 
Procurador) No que concerne à imputabilidade, julgue os itens 
abaixo. 
O juiz pode deixar de aplicar qualquer medida, se o agente, em virtude de 
perturbação de saúde mental, não era inteiramente capaz de entender o 
caráter ilícito do fato. 
 
Comentários: 
Nesse caso, o Juiz poderá reduzir a pena de um a dois terços, se o 
agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por 
desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente 
capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo 
com esse entendimento. Vejamos um julgado sobre o assunto! 
³$� FLUFXQVWkQFLD� GH� R� DJHQWH� DSUHVHQWDU� GRHQoD� PHQWDO� RX�
desenvolvimento mental incompleto ou retardado (critério biológico) pode 
até justificar a incapacidade civil, mas não é suficiente para que ele seja 
considerado penalmente inimputável. É indispensável que seja verificar se 
o réu, ao tempo da ação ou da omissão, era inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
HQWHQGLPHQWR� �FULWpULR� SVLFROyJLFR�´� �67)�� +&� ��������0*�� UHO�� 0LQ��
Cármen Lúcia, 1ª Turma, j. 27.04.2010). 
Gabarito: E. 
 
 
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10) (2015 - CAIP-IMES - Prefeitura de Rio Grande da Serra ± 
Procurador) No que concerne à imputabilidade, julgue os itens 
abaixo. 
O agente que comete o fato, sob o domínio de violenta emoção, logo após 
a injusta provocação da vítima, é isento de pena. 
 
Comentários: 
O CP dispõe que a emoção ou a paixão não excluem a imputabilidade 
penal. Emoção é o estado afetivo que acarreta na perturbação transitória 
do equilíbrio psíquico, tal como na ira, medo, alegria, cólera, ansiedade, 
prazer erótico, surpresa e vergonha. 
Gabarito: E. 
 
 
11) (2015 - CAIP-IMES - Prefeitura de Rio Grandeda Serra ± 
Procurador) No que concerne à imputabilidade, julgue os itens 
abaixo. 
É isento de pena o agente que, por doença mental era, ao tempo da 
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato. 
 
Comentários: 
,VVR�PHVPR��/LWHUDOLGDGH�GR�DUW�����GR�&3��YHMDPRV��³e�LVHQWR�GH�SHQD�R�
agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou 
retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de 
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entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
HQWHQGLPHQWR´� 
Gabarito: C. 
 
12) (2015 ± VUNESP - MPE-SP - Analista de Promotoria) No que 
concerne à imputabilidade, julgue os itens abaixo. 
Comprovada a doença mental ou o desenvolvimento mental incompleto 
ou retardado, o agente será considerado inimputável para os efeitos 
legais. 
 
Comentários: 
Nesse caso, o Juiz poderá reduzir a pena de um a dois terços, se o 
agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por 
desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente 
capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo 
com esse entendimento. 
Gabarito: E. 
 
13) (2015 ± VUNESP - MPE-SP - Analista de Promotoria) No que 
concerne à imputabilidade, julgue os itens abaixo. 
Aos inimputáveis e aos semi-imputáveis, comprovada essa condição por 
perícia médica, será substituída a pena por medida de segurança 
consistente em internação em hospital de custódia e tratamento 
psiquiátrico. 
 
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Comentários: 
Aos semi-imputáveis? Não! Com exceção dos menores de 18 anos 
(critério biológico), o Direito Penal brasileiro acolheu o sistema 
biopsicológico para verificação da inimputabilidade - o juiz afere a parte 
psicológica, reservando-se à perícia o exame biológico (existência de 
problema ou anomalia mental). Há uma junção de tarefas, de forma que 
o magistrado não pode decidir sobre a imputabilidade ou inimputabilidade 
do acusado sem a colaboração técnica do perito. Exige-se o laudo médico 
para a comprovação da doença mental, do desenvolvimento mental 
incompleto ou do desenvolvimento mental retardado. Cuida-se de meio 
legal de prova da inimputabilidade, imprescindível, que sequer pode ser 
substituído pela inspeção judicial, pois o julgador não possui 
conhecimentos médicos para identificar deficiências na saúde psíquica do 
réu. Portanto, a perícia é fundamental para a aferição da 
inimputabilidade. 
Os menores de 18 anos estão sujeitos à Lei 8.069/1990 ± Estatuto da 
Criança e do Adolescente. Os demais inimputáveis submetem-se à justiça 
penal. Serão processados e julgados como qualquer outra pessoa, mas 
não podem ser condenados. Trata-se da chamada sentença de absolvição 
imprópria, pois o réu é absolvido, mas contra ele será aplicada uma 
medida de segurança, na forma definida pelo art. 386, parágrafo único, 
III, do CPP. 
Gabarito: E. 
 
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14) (2015 ± VUNESP - MPE-SP - Analista de Promotoria) No que 
concerne à imputabilidade, julgue os itens abaixo. 
A imputabilidade é um dos elementos da culpabilidade, ao lado da 
potencial consciência sobre a ilicitude do fato e a exigibilidade de conduta 
diversa. 
 
Comentários: 
 
Os elementos da Culpabilidade são: 
9 Imputabilidade, que é a capacidade de entender e querer. Via de 
regra, todos nós somos imputáveis. Causa de exclusão (art. 26, 
CP): doença mental, desenvolvimento mental incompleto, 
desenvolvimento mental retardado e embriaguez completa oriunda 
de caso fortuito ou força maior; 
9 Potencial consciência da ilicitude, basta que o agente tenha 
condições suficientes para saber que o fato praticado está 
juridicamente proibido e que é contrário às normas mais 
elementares que regem a convivência. Ex: erro de proibição; 
9 Exigibilidade de conduta diversa, que permite a formação de um 
juízo de reprovabilidade de uma conduta típica e ilícita. Entendendo 
culpabilidade como juízo de reprovação, só posso estabelecer juízo 
de reprovação contra alguém, se no caso concreto, eu podia exigir 
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dessa pessoa comportamento diverso. Excludentes: coação moral 
irresistível e obediência hierárquica. 
Gabarito: C. 
 
15) (2015 ± VUNESP - MPE-SP - Analista de Promotoria) No que 
concerne à imputabilidade, julgue os itens abaixo. 
A imputabilidade, de acordo com o Código Penal, pode se dar por doença 
mental, imaturidade natural ou embriaguez do agente. 
 
Comentários: 
Aqui o examinador tentou confundir o candidato, pois a imputabilidade 
penal é um dos elementos da culpabilidade. O que pode se dar por 
doença mental ou embriaguez é a inimputabilidade. 
Gabarito: E. 
 
16) (2015 ± VUNESP - MPE-SP - Analista de Promotoria) No que 
concerne à imputabilidade, julgue os itens abaixo. 
A emoção e a paixão, além de não afastarem a imputabilidade penal do 
agente, podem ser consideradas como circunstâncias agravantes no 
momento da fixação da pena. 
 
Comentários: 
Segundo o art. 28 do CP, não excluem a imputabilidade penal: a emoção 
ou a paixão; e a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou 
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substância de efeitos análogos. Entretanto, é isento de pena o agente 
que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força 
maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
Além disso, a pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, 
por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, 
ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o 
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
Gabarito: E. 
 
17) (2016 ± CESPE - TJ-DF ± Juiz) A respeito da extinção da 
punibilidade, julgue os itens abaixo. 
A superveniência de causa relativamente independente não exclui a 
imputação, quando, por si só, produziu o resultado, mas os fatos 
anteriores são imputados a quem os praticou. 
 
Comentários: 
As causas relativamente independentes, por sua vez, têm origem na 
conduta do agente e, por isso, são relativas: dependem da atuação do 
agente para existir. Possuem três modalidades: 
9 Preexistente: a causa existe antes da prática da conduta, embora 
seja dela dependente. O clássico exemplo é o agente que dispara14734677727
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arma de fogo contra a vítima, causando-lhe ferimentos não fatais. 
Porém, ela vem a falecer em virtude do agravamento das lesões 
pela hemofilia; 
9 Concomitante: ocorre simultaneamente à conduta do agente. Outro 
clássico exemplo é o do agente que dispara arma de fogo contra a 
vítima, que foge correndo em via pública e morre atropelada por 
algum veículo que ali trafegava. 
Nessas duas hipóteses, por expressa previsão legal (art. 13, caput, CP), 
aplica-se a teoria da equivalência dos antecedentes causais e o agente 
responde pelo resultado naturalístico, já que se suprimindo mentalmente 
sua conduta, o crime não teria ocorrido como e quando ocorreu. Assim, 
responde por homicídio consumado. 
A grande diferença aparece na terceira causa relativamente 
independente: 
9 Superveniente: aquela que ocorre posteriormente à conduta do 
agente. Neste específico caso, torna-se necessário fazer uma 
distinção, em virtude do comando expresso ao artigo 13, §1º, CP: A 
superveniência de causa relativamente independente exclui a 
imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos 
anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. 
Gabarito: E. 
 
18) (2016 ± CESPE - TJ-DF ± Juiz) A respeito da extinção da 
punibilidade, julgue os itens abaixo. 
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O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui a culpa, 
mas permite a punição por crime doloso, caso previsto em lei. 
 
Comentários: 
Conforme o art. 20 do CP, o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal 
de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, caso 
seja previsto na lei. 
Gabarito: E. 
 
19) (2016 ± CESPE - TJ-DF ± Juiz) A respeito da extinção da 
punibilidade, julgue os itens abaixo. 
A conduta será culposa quando o agente der causa ao resultado por 
imprudência, negligência ou imperícia e só poderá ser considerada crime 
se houver previsão do tipo penal na modalidade culposa. 
 
Comentários: 
Isso mesmo! Diz se o crime culposo, quando o agente deu causa ao 
resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Outra coisa, ninguém 
pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica 
dolosamente. 
Gabarito: C. 
 
20) (2016 ± CESPE - TJ-DF ± Juiz) A respeito da extinção da 
punibilidade, julgue os itens abaixo. 
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A extinção da punibilidade de um dos agentes, nos crimes conexos, 
impede, quanto aos demais agentes, a agravação da pena resultante da 
conexão. 
 
Comentários: 
Trata-se do art. 108 do CP, o qual deixa evidente que a extinção da 
punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou 
circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes 
conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos 
outros, a agravação da pena resultante da conexão. 
Gabarito: E. 
 
21) (2016 ± CESPE - TJ-DF ± Juiz) A respeito da extinção da 
punibilidade, julgue os itens abaixo. 
O agente deixa de responder pelos atos praticados caso desista 
voluntariamente de prosseguir na execução ou impeça que o resultado se 
produza. 
 
Comentários: 
Não é caso de extinção de punibilidade! E, segundo o art. 15 do CP, o 
agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou 
impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. 
Gabarito: E. 
 
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 Das Provas 
 
 
22) (2016 ± FUNCAB - SEGEP-MA - Agente Penitenciário) Entre as 
alternativas a seguir, assinale aquela que contempla uma prova 
colhida de forma ilícita. 
A) Interceptação telefônica judicialmente autorizada em inquérito policial 
que investiga exclusivamente crime punido com pena de detenção. 
B) Obtenção de imagens do ambiente dos caixas eletrônicos em uma 
agência bancária, sem autorização judicial. 
C) Apreensão por policiais que cumprem mandado de busca domiciliar 
durante o dia, de carta aberta guardada na gaveta do suspeito. 
D) Acesso, sem ordem judicial, a dados cadastrais de assinante, obtidos 
através de requisição policial direcionada à empresa TV por assinatura. 
E) Consecução de fotos de um suspeito publicadas, de forma aberta ao 
público, em uma rede social. 
 
Comentários: 
O direito à prova, como todo e qualquer direito fundamental, não tem 
natureza absoluta. Está sujeito a limitações porque coexiste com outros 
direitos igualmente protegidos pelo ordenamento jurídico. Não por outro 
PRWLYR�� GLVS}H� D� &RQVWLWXLomR� )HGHUDO� TXH� ³VmR� LQDGPLVVtYHLV�� QR�
processo, DV�SURYDV�REWLGDV�SRU�PHLRV�LOtFLWRV´��DUW���ž��/9,�� 
14734677727
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A expressão prova ilegal corresponde a um gênero, do qual fazem parte 
três espécies distintas de provas: as provas ilícitas, que são as obtidas 
mediante violação direta ou indireta da Constituição Federal; as provas 
ilícitas por derivação, que correspondem a provas que, conquanto 
lícitas na própria essência, se tornam viciadas por terem decorrido de 
uma prova ilícita anterior ou a partir de uma situação de ilegalidade; e, 
por fim, as provas ilegítimas, assim entendidas as obtidas ou 
produzidas com ofensa a disposições legais, sem nenhum reflexo em nível 
constitucional. 
Visto isso, vocês tem que ficar atentos à resposta da nossa questão. Pois, 
o Supremo Tribunal Federal já teve a oportunidade de asseverar que, 
uma vez realizada a interceptação telefônica de forma fundamentada, 
legal e legítima, as informações e provas coletadas dessa diligência 
podem subsidiar denúncia com base em crimes puníveis com pena de 
detenção, desde que conexos aos primeiros tipos penais que 
justificaram a interceptação. Do contrário, a interpretação do art. 2º, 
III, da L. 9.296/96, levaria ao absurdo de concluir pela impossibilidade de 
interceptação para investigar crimes apenados com reclusão quando 
forem estes conexos com crimes punidos com detenção. 
'D� IRUPD� �³investiga exclusivamente´��TXH�R�H[DPLQDGR�FRORFRX�� IHUH�R�
art. 2º, III, da Lei 9.296/96. 
Gabarito: A. 
 
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23) (2015 ± FUNCAB - PC-AC - Perito Criminal) Em relação ao 
tema provas, analise as assertivas seguintes.1. Com relação ao exame de corpo de delito, serão facultadas ao 
Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao 
querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de 
assistente técnico. 
2. Caso fique convencido da materialidade do fato e da existência 
de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, 
fundamentadamente, pronunciará o acusado. 
3. Quando a infração deixar vestígios, será realizado o exame de 
corpo de delito, direto ou indireto, podendo supri-lo a confissão do 
acusado. 
4. O inquérito policial é dispensável para propositura da ação 
penal, podendo supri-lo as peças de informações ou a 
representação. 
5. Caso o laudo pericial contenha omissões, obscuridades, 
contradições ou não respeite as formalidades em sua confecção, o 
juiz deverá rejeitá-lo por tratar-se de prova ilegítima. 
Assinale a opção que contém a sequência de respostas corretas. 
A) 2,3 e 5. 
B) 1,3 e 4. 
C) 3,4 e 5. 
D) 1,2 e 4. 
E) 2,4 e 5. 
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Comentários: 
O item 3 errado, pois não pode supri-lo a confissão do acusado. O item 5 
também está errado, pois, no caso de inobservância de formalidades, ou no caso 
de omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará 
suprir a formalidade, complementar ou esclarecer o laudo. Os demais itens estão 
corretos, e a leitura servirá como revisão para sua prova. 
Gabarito: D. 
 
24) (2015 ± FUNCAB - PC-AC - Perito Criminal) Sobre o exame do 
corpo de delito é correto afirmar que: 
A) o juiz ou a autoridade policial negará o exame de corpo de delito ou 
qualquer outra perícia requerida pelas partes, quando não for necessária 
ao esclarecimento da verdade. 
B) para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos, quando 
possível, juntarão ao laudo de exame, provas fotográficas, esquemas ou 
desenhos, devidamente rubricados. 
C) na análise das provas, o juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo 
aceitá-lo. Contudo, se rejeitá-lo, deverá ser no todo e não parcialmente. 
D) o exame de corpo de delito deverá ser realizado por dois peritos 
oficiais, relator e revisor, portadores de diploma de curso superior. 
E) no exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á pelo juiz 
deprecante. Nos casos de ação penal privada, por acordo das partes, essa 
nomeação poderá ser feita pelo juízo deprecado. 
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Comentários: 
1D�OHWUD�³%´��WHPRV�D�OLWHUDOLGDGH�GR�DUW������ 
³Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os 
peritos, quando possível, juntarão ao laudo do exame provas 
IRWRJUiILFDV��HVTXHPDV�RX�GHVHQKRV��GHYLGDPHQWH�UXEULFDGRV�´ 
1D�OHWUD�³$´��HVWi�HUUDGR�HP�GL]HU�TXH�QHJDUi�WDPEpP�R�H[DPH�GH�FRUSR�
de delito, pois é a exceção do art. 184 do CPP. 1D�OHWUD�³&´� o Juiz poderá 
aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte. 1D�OHWUD�³'´��D�SHUtFLD��FRPR�
UHJUD�� VHUi� UHDOL]DGD� SRU� XP� SHULWR� RILFLDO�� 1D� OHWUD� ³(´�� o exame por 
precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecado. Havendo, 
porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa nomeação 
poderá ser feita pelo juiz deprecante. 
Gabarito: B. 
 
25) (2015 ± FUNCAB - PC-AC - Perito Criminal) Acerca das perícias 
em geral previstas na legislação processual penal, assinale a 
assertiva correta. 
A) A autópsia será feita pelo menos cinco horas depois do óbito, salvo se 
os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser 
feita antes daquele prazo, o que declararão no auto. 
B) Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do 
cadáver, quando não houver infração penal que apurar. 
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C) Os cadáveres serão sempre fotografados na posição de decúbito 
dorsal, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e 
vestígios deixados no local do crime. 
D) Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos, sempre 
juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou desenhos. 
E) Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de 
conhecimento especializado, obrigatoriamente será designada a atuação 
de mais de um perito oficial. 
 
Comentários: 
1D� OHWUD� ³$´��D�DXWRSVLD�VHUi� UHDOL]DGD�SHOR�PHQRV�VHLV�KRUDV�GHSRLV�GR�
óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem 
que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto. Na 
letrD�³&´��os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que 
forem encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões 
externas e vestígios deixados no local do crime. 1D� OHWUD� ³'´�� Sara 
representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos, quando 
possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou 
desenhos, devidamente rubricados. 1D� OHWUD� ³(´�� Wratando-se de perícia 
complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, 
poder-se-á designar, e não obrigatoriamente, a atuação de mais de um 
perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico. 
Gabarito: B. 
 
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1000 Questões Comentadas - Leis Penais, D. penal e D. Processual Penal p/ PCPA ʹ 2016 
Teoria e Exercícios 
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26) (2015 ± FUNCAB - PC-AC - Perito Criminal) No inquérito 
policial, a testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de 
dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado, contudo, 
quem poderá eximir-se da obrigação de depor é o: 
A) padre da igreja a quem o indiciado confessou seus segredos. 
B) irmão do indiciado, que toma conhecimento do fato através de outra 
pessoa. 
C) tabelião a quem o indiciado, para fazer constar em testamento, confiou 
seus segredos. 
D) advogado contratado pelo indiciado para realizar sua defesa. 
E) médico a quem o indiciado, por ocasião de uma consulta, forneceu 
detalhes de seu comportamento. 
 
Comentários: 
A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, 
entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em 
linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o 
filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, 
obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias. Outra 
coisa, são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, 
ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, 
desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho. 
Gabarito: B. 
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27) (2015 ± FCC - TRE-AP - Analista Judiciário ± Administrativa) 
Sobre a

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