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CASOS CONCRETOS EMPRESARIAL IV

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CASOS CONCRETOS - EMPRESARIAL IV 
AULA 1 – Cuida-se de agravo de instrumento, com pedido de liminar, em face de decisão que declinou da competência para conhecer de pedido de falência ajuizado pelo agravante, sob o fundamento de que a sede do agravado sem situa em SP, para onde determinou a remessa dos autos. Daí a interposição do agravo de instrumento, sustentando o recorrentes que todas as atividades do devedor são realizadas no Distrito Federal, sendo que ate mesmo um de seus sócios reside na Capital. Segundo Fabio Ulhoa entende-se por principal estabelecimento aquele que se encontra concentrado o maior volume de negócios da empresa. O Ministro Salvio de Figueiredo, entende que o estabelecimento principal é o que tem as principais atividades de devedor.
É COMPETENTE O JUÍZO DO LOCAL DA FILIAL PARA DECRETAR FALENCIA OU DEFERIR PROCESSAMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE EMPRESA QUE TENHA SEDE FORA DO BRASIL.
AULA 2–Julgue o próximo item, relativo as normas de falência e de recuperação de empresas. De acordo com a legislação em regência, o deferimento do processamento da recuperação judicial de sociedade empresaria suspende o curso de todas as ações e execuções que tramitem contra o devedor; contudo, em hipótese nenhuma, a suspensão pode exceder o prazo improrrogável de 180 dias contando do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial. Lei 11.101/05. De acordo com a legislaçãoo deferimento do processamento da recuperação judicial de sociedade empresaria suspende o curso de todas as ações e execuções que tramitem contra o devedor; contudo, em hipótese nenhuma, a suspensão pode exceder o prazo improrrogável de 180 dias contando do deferimento do processamento da recuperação.
AULA 03 – Em 29/01/2010, ABC barraca de areia, ajuizou recuperação judicial, distribuída a 1° V Empresarial da comarca do RJ. Em 03/02/2010, foi publicada no Diário de justiça do RJ a decisão do juiz que deferiu o processamento da recuperação judicial, e dentre outras providencias, nomeou o economista João como Administrador judicial da sociedade. Decorridos 15 dias, alguns credores apresentaram a João as informações que entenderam corretas acerca da classificação e do valor de seus créditos. 45 dias depois, foi publicado, no DJE-RJ e num jornal, novo edital, contendo a relação de credores elaborada por João. No dia 20/04/10, Você é procurado pelos representantes de XYZ Caldeiras ltda, os quais lhe apresentam um contato de compra e venda firmado com a ABC, datado em 04/02/09, pelo qual aquela forneceu a esta mil cadeiras pelo preço de 100.000,00 que deveria ter sido pago em 28/01/10, mas não foi. O Rol de credores deve ser apresentado na inicial. Iria habilitá-los por impugnação por força do artigo 10, paragrafo 5°, pois é credor retardatário. Porém o quadro de credores ainda não foi homologado. Caso tivesse sido homologado, pedido de retificação, para os credores retardatários. Habilitação por meio do administrador judicial que é nomeado após o processamento da recuperação judicial.
AULA 05 – A sociedade empresaria telefonia do Sul S/A, constituída há mais de 5 anos e nunca beneficiada dos institutos da lei 11.101/05, vem enfrentando dificuldades financeiras oriundas da crise econômica o que fez com que seu faturamento anual caísse em 40% acarretando o não pagamento de dividas tributárias e principalmente trabalhistas. O diretor financeiro da empresa procura você para detalhamento de eventual pedido de recuperação extrajudicial sob o argumento de ser procedimento menos oneroso e mais rápido do que o processo judicial. Oriente –o. Em primeiro momento cabe ressaltar que alem da recuperação judicial, o devedor poderá propor e negociar com os credores um plano de recuperação extrajudicial, desde que preencha os requisitos definidos na lei falimentar, que são os mesmos em relação ao plano de recuperação judicial.No entanto, não se aplica a recuperação extrajudicial aos titulares de créditos tributários, trabalhistas, assim como os créditos em relação aos titulares da posição de proprietário fiduciário de bens moveis ou imóveis, de arrecadar mercantil.
AULA 6 – Cimbres produtora. Aprovou em Assembleia de sócios especifica, por unanimidade, a propositura de medida judicial para evitar a decretação de sua falência, diante do gravíssimo quadro de crise de sua empresa. O sócio controlador João, titular de 80% do capital social, institui o administrador Afranio a contratar os serviços profissionais de um advogado. Requerimento de recuperação judicial e dirigido ao juiz do lugar do principal estabelecimento, Petrolina, em conformidade com a regra de competência fixada na lei.
AULA 7 – USINA DE ASFALTO, EPP, requereu sua recuperação judcial e indicou, na petição, que se utilizara do plano especial de recuperação para Microeempresas e empresas de pequeno porte. No prazo legal, foi apresentado o referido plano que previu, alem do parcelamento dos débitos em 30 meses, com parcelas iguais sucessivas, o abatimento de 15% das dividas e o trespasse do estabelecimento da sociedade. Aberto o prazo para objeções, um credor quirografário titular de 23% dos créditos dessa classe manifestou-se contra a aprovação do plano. A)Diante da objeção do credor quirografário, a proposta de abatimento apresentada pela sociedade devera ser apreciada pela assembléia geral de credores? Procede tal objeção? Não. Porque o plano especial de recuperação judicial para Microempresas e empresas de pequeno porte não se submete a assembléia de credores. A objeção não procede, porque o plano especial de recuperação pode conter proposta de abatimento do valor das dividas.
B)Em relação ao segundo argumento apresentado pelo credor quirografário, é licito a sociedade escolher o trespasse como meio de recuperação se esta medida for importante para o soerguimento de sua empresa? Não. No plano especial a proposta do devedor fica limitada, não podendo incluir outros meios de recuperação, mesmo previstos para o plano comum, como o trespasse de estabelecimento.
AULA 8 - Em 09/10/2011, Quilombo Comércio de Equipamentos Eletrônicos Ltda., com sede e principal estabelecimento em Abelardo Luz, Estado de Santa Catarina, teve sua falência requerida por Indústria e Comércio de Eletrônicos Otacílio Costa Ltda., com fundamento no Art. 94, I, da Lei n. 11.101/05. O devedor, em profunda crise econômicofinanceira, sem condição de atender aos requisitos para pleitear sua recuperação judicial, não conseguiu elidir o pedido de falência. O pedido foi julgado procedente em 11/11/2011, sendo nomeado pelo Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Abelardo Luz, o Dr. José Cerqueira como administrador judicial. O advogado deve desfazer o contrato, tem direito ao pedido de restituição extraordinária com base no artigo 85, p.u.
AULA 10 - O sócio administador da sociedade empresária ABC Comércio de Roupas LTDA questiona você, especialista em Direito Falimentar se, uma vez decretada a falência da sociedade haverá a paralização total de suas atividades imediatamente. Não necessariamente, compete ao juiz se pronunciar se é possível a paralisação da atividade econômica. A decretação da falência paralisa a atividade, porem na sentença, o juiz poderá autorizar a continuidade de suas atividades quando for demonstrado ser útil para o cumprimento da penalidade da execução consensual.
AULA 11 - Marcelo da Silva, sócio administrador da sociedade empresária Companhia de Tecidos do Brasil S/A, já com a falência decretada, questiona sobre a possibilidade de viajar aos Estados Unidos para acompanhar a cirurgia da filha mais nova. Analise a questão à luz da legislação falimentar vigente. A decretação da falência impõe ao falido os seguintes deveres, não se ausentar do lugar onde se processa a falência sem motivo justo e comunicação expressa ao juiz, e sem deixar procurador, sob penas cominadas em lei.
AULA 12 - A sociedade empresária Pão deQueijo de Minas S /A credora da sociedade Interior Comércio de 
Pães LTDA ao cobrar dívida não paga consubstanciada em uma duplicata, verifica que os sócios 
sem nehuma notificação efetuam trespasse do estabelecimento. Sabendo que a empresa passa 
por notórias dificuldades financeiras e uma avalanche de protestadas e já com pedido de falência, 
pergunta a você sobre a validade do trespasse de acordo com a legislação falimentar vigente. 
 Art. 94. Será decretada a falência do devedor que praticar qualq uer dos seguintes atos, exceto 
se fizer parte de plano de recuperação judicial, transfere o estabelecimento a terceiro, credor ou 
não, sem o consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu 
passivo;
AULA 13 
Dentro do estudo de Direito Empresarial, temos a alienação do ativo da empresa, onde o juiz, 
ouvido o administrador judicial ordena a alienação de acordo com os incisos do artigo 142 da Lei 
11.101/2005. Assim, caracterize as 3 moda lidades de alienação do ativo. Leilão, pregão e lances 
orais com proposta fechada art 142. §3, 4, 5. Art. 142. O juiz, ouvido o administrador judicial e 
atendendo à orientação do Comitê, se houver, ordenará que se proceda à alienação do ativo em 
uma das seguintes modalidades leilão, por lances orais; propostas fechadas; pregão .
AULA 14 - Marcos Gomes, administrador judicial pela p rimeira vez no processo de Falência da sociedade 
empresária QWE Indústria e Com ércio de Artigos E sportivos LT DA, pergunta a você especialista 
em Direito Falimentar questionando como será feita a remuneração dele enquanto administrador 
judicial e das eventuais custa s judiciais relativas às a ções e execuções em que a massa fa lida tenha sido vencida.é fixada pelo juiz a remuneração do administrador art 24 h avendo um limite 
pelo §1 de 5%. Serao considerados créditos extraconcursais aremuneração devidas ao 
administrador judicial e seus auxiliares e credito derivado da legislação do trabalho decorrente de 
acidente de trabalho relativo a serviços prestado após a declaração de falência. Paga os trab alhistas, os cred ores com direito a restitu ição em dinheiro, depois começa a pagar 
ele sendo que 40% fica reservado para pagamento após a entrega d o relatório final art 24§2. E as 
custas judicias relativa as execuções que a massa falida tenha sido vencida, todo credito 
extraconcursal art 84, IV 
AULA 15
Processada a falência da sociedade empxresária OIT Indústria e Comércio de Roupas LTDA com o fim dos pagamentos aos credores, pela ordem estabelecida na L ei 11.101/2005, os 
credores quirografários nada receberam, em razão dos finitos recursos. Passados 5 anos, contados do encerramento da falência, o falido ingressa em juízo com pedido de declaração de 
extinção de suas obrigações, visando a sua reabilitação. O pleito do falido pode ser acolhido pelo juiz? Fundamente. 
 A principio não art 158, III Extingue a s obrigações do falido, o de curso do prazo de 5 (cinco) anos, contado do encerramento da falência, se o falido n ão tiver sido condenado por 
prática de crime previsto nesta Lei; Porem temos que verificar se ele f oi condenado em crime 
falimentar, p ois do contrario são poderá pedir 10 anos depois. A questão não informa nada, alega que pagou todos e quer su a reabilitação a p rimeira coisa a ser analisada pelo juiz é a certidão criminal para verificar se tem algo contra ele. 
Credor quirografário Editar. É o que, não possuindo título legal de preferência, tem o mesmo direito que os outros credores, nas mesmas condições sobre os bens do devedor comum, sendo pago em rateio do saldo que houver.

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