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Faculdades Oswaldo Cruz Curso Superior de Tecnologia em Cosméticos Produção de Cosméticos – Relatório #6 – Emulsão com fotoprotetor Profª Fernanda Costa Turma II ARIEL FIGUEIRA CARVALHO 7216036 DANIELE MOLINA DE CARVALHO 7217014 EDVANIA MARIA DO NASCIMENTO 7217215 FABIANO MENDES SOUZA 7217029 RODRIGO ROCHA 7217017 SINTIA APARECIDA DE CAMARGO 7217032 INTRODUÇÃO A exposição excessiva e indiscriminada da pele aos raios solares traz diversas consequências à saúde, como por exemplo, uma maior propensão ao desenvolvimento de tumores malignos. Além disso, também é um causador exógeno do envelhecimento cutâneo precoce, sendo um dos fatores de maior notabilidade diante de uma exposição ao longo prazo. Pensando nisso, foram desenvolvidos diversos filtros solares ao longo dos anos. A associação desses filtros a sistemas de emulsões permite a criação de cosméticos de extrema eficácia e multifuncionalidade: Proteção contra os efeitos não visíveis dos raios UVA e UVB, manutenção da hidratação da pele e prevenção do envelhecimento da pele. OBJETIVOS O objetivo do experimento foi produzir uma emulsão com agentes fotoprotetores em escala laboratorial, compreendendo-se os processos necessários para a execução desse procedimento. MATERIAIS E MÉTODOS MATERIAIS FASE MATÉRIA PRIMA QUANTIDADE A ÁGUA DESMINERALIZADA qsp 100 = 51,05g ÁCIDO ESTEÁRICO 1g AMP – 95 1g EDTA 0,05g B ÁGUA DESMINERALIZADA 10g ACULYN 88 5,5g C TINOSORB M 3g D POLYMOL ADB 5g OCTOCRILENO 5g BENZOFENONA 3 4g METOXICILATO DE OCTILA 5g SORBIEX 60 05g UVINUL A PLUS 2g E EPITEX 66 2g SÍLICA DE ARROZ 1g DC 245 3g DMDM HIDANTOÍNA 0,4g ESSÊNCIA 0,5g MÉTODO DE PREPARO 1. Em um béquer, aquecer a fase A até 80–85°C. 2. Adicionar a fase B sobre A e em seguida, C sobre a associação A + B. 3. Aquecer D a 80–85°C e homogeneizar. 4. Adicionar fase D sobre A +B+ C sob agitação constante. 5. Resfriar a mistura sob agitação constante até 40°C e por último adicionar a fase E. RESULTADOS E DISCUSSÕES O produto preparado de acordo com a formulação sugerida foi testado em vidro de relógio e apresentou uma consistência comparável às emulsões com fotoprotetor disponíveis no mercado. Houve, porém, a presença de pequenos grumos ao espalhar essa emulsão sobre o vidro de relógio para essa análise. A dimensão desses grumos foi reduzida após homogeneização extra, ainda que houvesse a presença dos mesmos numa segunda aplicação no vidro. Esses grumos se desfaziam com o contato do produto com a pele, não deixando resíduos de matéria-prima na região de aplicação. Observou-se, também, que a espalhabilidade do produto foi fácil: não foi necessária uma grande quantidade de movimentos ao dispor o produto sobre a pele para que ele não se fizesse mais visível. Isso se deve ao fato de que foram utilizados apenas filtros solares químicos como o octocrileno e a benzofenona. O aspecto esbranquiçado das emulsões com FPS normalmente se dá na presença de óxido de titânio e derivados, que são filtros físicos presentes nos protetores solares mais tradicionais do mercado. REFERÊNCIAS CABRAL, Lorena Dias da Silva; PARTATA, Anette Kelsei; PEREIRA, Samara de Oliveira. Filtros solares e fotoprotetores - uma revisão. InFarma, [S.l.], v. 25, n. 2, p. 1-4, fev. 2013. Disponível em: <http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=447&path%5B%5D=433>. Acesso em: 01 maio 2018.
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