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Revisão geral pra AV2 de Historia da Arte 1

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Revisão de História da Arte 1 
Profa Adriana Maurício
O início da História da Arte é o Paleolítico, com as pinturas Rupestres. Não havia a intenção de ser fazer a arte pela beleza estética, mas sim com um sentido de magia e religiosidade. Por isso, as chamadas Vênus, pequenas estatuetas de mulheres nuas, são símbolos de fertilidade, provavelmente utilizadas em rituais, portanto tinham quadris largos e peitos fartos.
Após a civilização Egípcia, que nos trouxe conceitos como a lei da frontalidade, onde tudo era representado de acordo com rígidas convenções incluindo as esculturas, vemos esta influência chegando até a arte grega, especificamente no período arcaico, os Kouros. É interessante notar como a escultura grega deste período tem algumas características da escultura egípcia, o caráter maciço e cúbico delas, a silhueta delgada de ombros largos, os punhos cerrados, uma insinuação de sorriso, a perna esquerda adiantada, rótula acentuada e o tratamento formalista do cabelo. No período clássico não existe mais essa semelhança. O efeito é muito mais natural causado pelo leve deslocamento do corpo, a rotação do torso, o contorno dos músculos e a expressão serena. No período helenístico, temos a emoção, poses que demonstram o máximo esforço, musculatura bem delineada e grupos de pessoas.
A arquitetura romana deriva em grande parte da grega, porém ela sofre influência dos Etruscos e do oriente. Uma grande contribuição dos romanos na arquitetura foi o uso de arcos e abóbadas. Embora já fossem conhecidos por assírios, babilonios entre outros, foram os romanos que os aperfeiçoara e os utilizaram em larga escala.
Os templos seguiam a base grega porém foram acrescidos de cúpulas e variações impensáveis para os gregos. Um exemplo de templo romano é o Panteão. O edifício, circular, tem um pórtico com três filas de colunas (oito colunas na fila frontal, 16 ao todo), sob um frontão. O interior é abobadado, sob uma cúpula que apresenta alvéolos (em forma de caixotões) no interior, em direção a um óculo que se abre para o zénite e um sistema de drenagem de água pluvial.
Com a queda do império romano, o imperador transfere a capital de Roma para Constantinopla. O estilo de arte é fortemente influenciado pelo oriente dando origem ao período bizantino. O que caracteriza esse estilo é a rigidez da arte, o uso de mosaicos, cores fortes e brilhantes como o dourado, vermelho e o azul. Os ícones bizantinos são pequenos painéis de madeira com imagens pintadas, supostamente com poderes sobrenaturais. As imagens de santos eram rígidas, em pose frontal, geralmente com o olhar fixo. Acreditava-se que os ícones tinham propriedades milagrosas. A temática era limitada.
No ocidente a arte vai se dividir em dois períodos, românico e gótico. Os artistas passam a ser anônimos e arte é fortemente religiosa. As iluminuras (ilustrações de livros), as esculturas (em geral relevos que não se destacam das paredes, tapeçarias e arquitetura são as principais manifestações artísticas do período).
O período de grandes peregrinações na Europa ocidental foi quando grandes catedrais foram construídas. As catedrais do gótico buscavam “alcançar o céu” e por isso uma das suas características é a verticalidade. A verticalidade passou a ser também, sinônimo de prosperidade para uma cidade. Já no final do período gótico é o chamado gótico flamejante, pois se usavam elementos decorativos em forma de chamas.
Para encerrar, lembramos que nem sempre é necessário se copiar o real para representa-lo. Podemos esquematizar com poucos traços uma figura e ainda se reconhecida como tal. A arte hoje deixa de ser reconhecida como um campo diferenciado da atividade social e passa a ser também um modo de praticar cultura.

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