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Teoria da História

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Avaliação: CEL0496_AV_201401253351 » TEORIA DA HISTÓRIA
	Tipo de Avaliação: AV
	Aluno: 201401253351 - MÔNICA PEREIRA DA SILVA FARIAS
	Professor:
	RODRIGO PEREZ OLIVEIRA
	Turma: 9001/AA
	Nota da Prova: 8,0        Nota de Partic.: 2        Data: 19/11/2014 16:10:40
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	 ��1a Questão (Ref.: 201401315306)
	Pontos: 1,5  / 1,5
	"(...) os últimos 25 anos assistiram o aparecimento de críticas cada vez mais contundentes ao tipo de reflexão em meio ao qual se produzia a história econômica o que se traduziu, logicamente, e um questionamento mais acentuado aos dois paradigmas explicativos sobre os quais se erigia a investigação histórica de ponta nas décadas de 1950 e 1960: a escola dos Annales e a historiografia marxista". (FRAGOSO, João. FLORENTINO, Manolo. ¿História econômica¿. In: CARDOSO, Ciro Flamarion. (org). Domínios da História. RJ: Elsevier, 1997. p.29).
Contextualize e identifique as críticas feitas, a partir do final da década de 1960, à história econômica.
	
	
Resposta: A história econômica contemporânea tem como objeto de estudo, o processo pelo qual se da a riqueza de determinada sociedade, a grande crítica seria em deixar de ser uma História quantitativa das etruturas pois, não se pode separar economia de outros setores da vida social que influenciam a forma de produção e circulação e consumo de bens, passando pela esfera do poder, que deixa de ser o poder das estruturas, para diversas manifestações culturais.
	
Gabarito: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá relacionar as críticas feitas a História Econômica ao fim da "Era Braudel" e à crise do marxismo e do estruturalismo. Deverá apontar as renovações feitas nesta área, principalmente o intercâmbio com a Antropologia Cultural.
	
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	 ��2a Questão (Ref.: 201401855374)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Compreendemos que paradigma também pode ser entendido como um "modelo", isto é, diferentes maneiras de ver, pensar e fazer a própria história. Partindo dessa premissa, não pode ser considerado um paradigma historiográfico:
	
	
	Materialismo histórico
	
	Positivismo
	
	Iluminismo
	 
	Filosofia da História
	
	Historicismo
	
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	 ��3a Questão (Ref.: 201401296472)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	A maior contribuição para a mudança do enfoque da historiografia no século XX foi o movimento iniciado por Marc Bloch e Lucien Febvre, com o lançamento da Revista dos Annales, em 1929. A atuação do grupo colaborou na construção da História, enquanto ciência, e na renovação dos seus estudos. Entre 1929 a 1969, principalmente, este grupo tinha concepções comuns que foram resultado de debates travados, sobretudo inicialmente, com historiadores tradicionais - positivistas e historicistas.
Marque dentre as alternativas abaixo aquela que não se relaciona com as idéias e diretrizes do grupo dos Annales:
	
	
	A busca por uma história de todas as atividades humanas e não apenas da históriapolítica.
	 
	A ênfase na história política, demográfica e social, salientando os aspectos políticos por meio de estudos regionais.
	
	A utilização de novas fontes como a tradição oral e vestígios arqueológicos.
	
	A colaboração com outras disciplinas, tais como a geografia, a sociologia, a psicologia, a economia, a lingüística e a antropologia social.
	
	A substituição da tradicional narrativa de acontecimentos por uma história-problema
	
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	 ��4a Questão (Ref.: 201401373685)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	De acordo com João Fragoso a História Econômica há tempo deixou de estar limitada aos dados quantitativos e às tabelas. Dentro desta perspectiva, podemos afirmar que hoje o historiador que pretende desenvolver uma pesquisa neste campo necessariamente deve:
	
	
	Desenvolver uma análise estruturalista incorporando os dados mais recentes dos estudos desenvolvidos no campo da história da economia.
	
	Investigar os conflitos entre classes e identificar a sucessão de modos de produção a partir da relação dialética entre meios e relações de produção.
	
	Dialogar com a historiografia positivista do século XIX e incorporar os dados das análises econômicas recentes.
	 
	Estar atento para hábitos, costumes e identidades presentes em uma mesma cultura e que podem influenciar na forma de produção, circulação e consumo de bens.
	
	Distinguir as diferentes formas de analises qualitativas e dialogar com os estudos desenvolvidos no campo da economia.
	
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	 ��5a Questão (Ref.: 201401387159)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Leia com atenção o trecho abaixo: "Postulando assim a unidade fundamental (pelo menos tendencialmente) do inconsciente coletivo, Philippe Ariès lê os textos e as imagens, não como manifestações de singularidades individuais, mas para decifrar a expressão inconsciente de uma sensibilidade coletiva ou para encontrar o fundo vulgar de representações comuns que era espontânea e universalmente partilhado." (CHARTIER, Roger. A "Nova" História Cultural existe? In: LOPES, Antônio Herculano, VELLOSO, Mônica Pimenta, PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e Linguagens: texto, imagem, oralidade e representações. Rio de Janeiro: 7 letras, 2006. P. 31). Ao definir dessa forma o trabalho de Philippe Ariês, o historiador francês Roger Chartier o inseriu na seguinte proposta historiográfica:
	
	
	o historicismo.
	
	a Micro-História.
	
	a "Nova" História Cultural.
	
	a virada linguística.
	 
	a História das Mentalidades.
	
	�
	 ��6a Questão (Ref.: 201401305661)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Sobre a História Cultural, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa incorreta:
	
	 
	Ela se aproxima intensamente da história das ideiais, história do pensamento formal, da filosofia e dos grandes pensadores.
	
	Ela é uma história plural, apresentando caminhos alternativos para a investigação histórica.
	
	Há uma preocupação em resgatar o papel das classes sociais, da estratificação e mesmo do conflito social.
	
	Ela revela especial apreço pelas manifestações das massas anônimas tais como festas, resistências e crenças heterodoxas.
	
	Revela forte afeição por aquilo que é informal e, sobretudo, popular.
	
	�
	 ��7a Questão (Ref.: 201401513049)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Micro-história e história local são abordagens distintas, mas que muitas vezes são confundidas indevidamente. Essa confusão pode ser explicada pelo fato da história local trabalhar com espaços específicos (uma aldeia, uma região, uma vizinhança), o que acontece também em alguns trabalhos de micro-história. No entanto,
I. As duas abordagens diferem-se pelo tipo de observação que realizam.
PORQUE
II. A história regional tem sua análise centrada em um espaço de observação. Já a micro-história preocupa-se em reduzir a escala de observação para revelar aspectos que não seriam percebidos numa escala macro.
	
	
	A afirmativa I é falsa e a II é verdadeira.
	
	A afirmativa I é verdadeira e a II é falsa.
	
	Ambas as afirmativas são falsas.
	 
	As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	
	As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda NÃO justifica a primeira.
	
	�
	 ��8a Questão (Ref.: 201401296320)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"De facto, para os inquisidores, sempre tão profundamente desconfiado, qualquer pequena pista podia constituir um avanço considerável no sentido da verdade. Não é minha intensão afirmar que estes documentos são neutros ou transmitem informação objetiva. Devem ser lidos com o produto de uma inter-relação especial, em que há um desequilíbrio total das partes envolvidas. Para a decifrar, temos de aprender a captar, para lá da superfície aveludada do texto, a interação sutil de ameaças e medos, de ataques e recuos. Temos, por assim dizer, de aprender a desembaraçar o emaranhado de fios que formam a malha textual destes diálogos."
O que Ginzburgdeixa exposto nestas palavras:
	
	
	As fontes nada mais são do que um discurso que enuncia um lugar de poder por isso o historiador não deve acreditar na sua imparcialidade.
	 
	As fontes são marcadas pelas relações de poder nas quais foram criadas, são produtos do tempo e do lugar onde foram produzidas possuindo intensões específicas.
	
	As fontes preservadas não dão conta dos amplos setores subalternos sendo possível reconstruir através delas somente parte da realidade.
	
	As fontes são os únicos materiais que possibilitam aos historiados chegarem a verdade, como elas são imparciais a história não se constitui como uma ciência.
	
	As fontes dos inquisitores são diferentes das tradicionalmente encontradas, por isso estas não transmitem informações objetivas.
	
	�
	 ��9a Questão (Ref.: 201401513070)
	Pontos: 1,5  / 1,5
	Considere a seguinte situação: como trabalho final de curso, um estudante de história escolheu realizar uma análise do filme "1492 - A conquista do Paraíso". Como se sabe, esse filme narra a chegada de Cristóvão Colombo à América e os primeiros contatos entre europeus e povos nativos. Que cuidados teóricos e metodológicos esse estudante de história deverá ter para tomar esse filme, que possui uma temática histórica, como objeto de estudo?
	
	
Resposta: As fontes filmicas devem ser analizadas como objeto que trará informações da sociedade que o produziu, deve ser visto não como fonte primária do fato histórico, mas como a visão histórica e social do contexto produzido, mostrando traços da realidade presente.
	
Gabarito: Espera-se que o aluno destaque que o estudante de história deverá refletir sobre a narrativa produzida pelo filme e a forma como ele representa o passado. Como historiador, ele deve ainda confrontar esse filme com fontes disponíveis sobre a conquista da América, estabelecendo relações entre elas. O aluno pode ir além e destacar ainda que um filme como esse, embora trate de uma temática histórica, poderia nos ajudar a compreender as questões e angústias da sociedade que o produziu.
	
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	 ��10a Questão (Ref.: 201401309290)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Marque dentre as alternativas abaixo aquela que melhor reflete quais as principais questões para o historiador que quer trabalhar com a imagem cinematográfica.
	
	
	É importante compreender que o cinema não se trata de uma importante fonte histórica, portanto, deve ser visto como uma fonte histórica auxiliar.
	
	Deve-se atentar para a questão que, filmes sobre o passado são fontes para a compreensão do passado e não do presente.
	
	O filme não pode tornar-se um documento para a pesquisa histórica, na medida em que não articula ao contexto histórico e social que o produziu um conjunto de elementos intrínsecos à própria expressão cinematográfica.
	
	O historiador deve estar atento se as imagens cinematográficas nos filmes históricos refletem de maneira fiel o passado, tal como ocorreu.
	 
	O que a imagem reflete? Ela é a expressão da realidade ou é uma representação? Qual o grau possível de manipulação da imagem.

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