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Nova Concursos 2018 Polícia Civil do Estado de São Paulo, 500 Questões Comentadas

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Questões resolvidas

Considerando as informações do texto, é correto afirmar que:

(A) os pacientes terminais, em sua totalidade, já na primeira consulta, desistem do tratamento.
(B) poucos são os pacientes que desejam morrer antes de fazer os tratamentos.
(C) uma grande parte dos pacientes da Dr.ª Nise não quer enfrentar os tratamentos.
(D) a falta de esperança acomete pacientes mesmo com doenças que têm cura.
(E) depressão e medo do sofrimento atingem poucos doentes terminais.

Assinale a alternativa que contém uma afirmação de acordo com o texto.

(A) Padre Leo Pessini é a favor da distanásia porque ela apressa a morte.
(B) Eutanásia e ortotanásia são procedimentos idênticos.
(C) Dr.ª Nise condena a distanásia, que torna mais distante o processo da morte.
(D) No Brasil, é permitida a eutanásia.
(E) Holanda e Dinamarca são países onde a eutanásia é proibida.

De acordo com o texto, a distanásia consiste:

(A) em afastar, por meios médicos, pelo maior tempo possível, a morte de um doente terminal.
(B) na tentativa obstinada de acabar com as dores nos últimos instantes de um doente com doença irreversível.
(C) no método sofrido de atender à vontade que os doentes têm de morrer, pois já não têm esperanças de cura.
(D) no empenho dos médicos em abreviar a vida dos pacientes em estado terminal por meio de tratamentos alternativos.
(E) em deixar o doente terminal sem os procedimentos médicos, tentando, dessa forma, apressar a morte.

Considerando-se o uso do pronome e a colocação pronominal, a expressão em destaque no trecho – ... que cercam o sentido da existência humana... – está corretamente substituída pelo pronome, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, na alternativa:

(A) ... que cercam-lo...
(B) ... que cercam-no...
(C)... que o cercam...
(D) ... que lhe cercam...
(E) ... que cercam-lhe...

Considerando a regência verbal, assinale a alternativa que completa, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna do texto. Os pacientes me dizem que preferem morrer ________ tentar os tratamentos.

(A) à que
(B) à
(C) ao que
(D) em
(E) a

Releia o seguinte trecho do texto. Independentemente da diversidade de visões sobre a existência e também das novas e eficientes técnicas de tratamento, há instantes em que se perde a batalha contra as doenças. Mantendo-se o mesmo sentido do texto, é correta a substituição da expressão em destaque por:

(A) Relacionando-se a diversidade
(B) Levando-se em consideração a diversidade
(C) Sem discriminar a diversidade
(D) Sem levar em conta a diversidade
(E) Considerando-se a diversidade

Reescrevendo-se algumas frases do texto, o emprego do acento indicativo da crase está correto na alternativa:

(A) É cuidar dos sintomas sem recorrer às medidas intervencionistas de suporte em quadros irreversíveis.
(B) O padre Leo Passini definiu à distanásia como uma intervenção que não beneficia o doente em fase terminal.
(C) ... busco oferecer mais qualidade de vida à pacientes com câncer e portadores de Aids com câncer.
(D) É respeitar à paz merecida do corpo, o momento...
(E) Um elemento comum à todos é a falta de esperança, depressão e medo do sofrimento.

10. (adaptada) Releia o trecho: É respeitar o descanso merecido do corpo, o momento da limpeza da caixa preta de mágoas e rancores... A expressão “caixa preta” é uma referência a um dispositivo que há nos aviões, onde é registrado tudo o que acontece em uma viagem. No contexto em que foi empregada, a expressão em destaque – limpeza da caixa preta – significa

(A) limpar cuidadosamente o corpo.
(B) guardar para si os desentendimentos.
(C) proporcionar ao corpo o repouso físico.
(D) registrar na mente os dissabores da vida.
(E) libertar os sentimentos impuros guardados.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
_________ situações _________ a batalha contra as doenças torna-se um fracasso.


a) Existe ... em que
b) Existem ... em que
c) Existem ... a qual
d) Existem ... em cuja
e) Existe ... as quais

12. Em – Ela é proibida por lei no Brasil, mas é prática regulamentada, em alguns outros países,... – a conjunção em destaque pode ser substituída, sem alteração de sentido do texto, por:

(A) isto é.
(B) pois.
(C) porque.
(D) porém.
(E) portanto.

Assinale a alternativa cuja frase tem a pontuação correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

(A) A Dr.ª Nise oncologista, e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
(B) A Dr.ª Nise oncologista e imunologista procura há 28 anos, dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
(C) A Dr.ª Nise, oncologista e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida aos seus pacientes.
(D) A Dr.ª Nise, oncologista e imunologista procura, há 28 anos dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
(E) A Dr.ª Nise oncologista e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida aos seus pacientes.

Assinale a alternativa em que a palavra em destaque na frase pertence à classe dos adjetivos (palavra que qualifica um substantivo).

a) Existe grande confusão entre os diversos tipos de eutanásia...
b) ... o médico ou alguém causa ativamente a morte...
c) prolonga o processo de morrer procurando distanciar a morte.
d) Ela é proibida por lei no Brasil,...
e) E como seria a verdadeira boa morte?

A frase com a forma verbal no tempo futuro, expressando uma hipótese, está na alternativa:

(A) E como seria a verdadeira boa morte?
(B) ... os agradecimentos que não fizemos antes.
(C) Morrer é como uma curva na estrada...
(D) Faz 28 anos que busco mais vida com qualidade para os pacientes...
(E) ... prefiro denominar de ortotanásia.

18. De acordo com a norma-padrão, no primeiro quadrinho, na fala de Hagar, deve ser utilizada uma vírgula, obrigatoriamente,

(A) antes da palavra “olho”.
(B) antes da palavra “e”.
(C) depois da palavra “evitar”.
(D) antes da palavra “evitar”.
(E) depois da palavra “e”.

19. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna na fala da mulher de Hagar, no último quadrinho, deve ser preenchida com:

(A) Onde
(B) Qual lugar
(C) De que lugar
(D) Que lugar
(E) Aonde

20. De acordo com o texto, a nova redação dada à lei seca

(A) busca coibir a embriaguez ao volante independentemente das decisões dos tribunais que, em geral, aplicam pesadas multas aos infratores.
(B) torna-a mais rígida, o que é positivo, já que as estatísticas confirmam a necessidade de se combater a embriaguez ao volante.
(C) aceita novos tipos de prova e implica multa menos onerosa aos motoristas embriagados, atendendo melhor às necessidades do trânsito brasileiro.
(D) endurece as ações contra os motoristas embriagados, o que é um contrassenso, levando em consideração o perfil do motorista brasileiro.
(E) faz com que ela tenha menos probabilidade de ser posta em prática, pois dificilmente um condutor vai produzir prova contra si mesmo.

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Questões resolvidas

Considerando as informações do texto, é correto afirmar que:

(A) os pacientes terminais, em sua totalidade, já na primeira consulta, desistem do tratamento.
(B) poucos são os pacientes que desejam morrer antes de fazer os tratamentos.
(C) uma grande parte dos pacientes da Dr.ª Nise não quer enfrentar os tratamentos.
(D) a falta de esperança acomete pacientes mesmo com doenças que têm cura.
(E) depressão e medo do sofrimento atingem poucos doentes terminais.

Assinale a alternativa que contém uma afirmação de acordo com o texto.

(A) Padre Leo Pessini é a favor da distanásia porque ela apressa a morte.
(B) Eutanásia e ortotanásia são procedimentos idênticos.
(C) Dr.ª Nise condena a distanásia, que torna mais distante o processo da morte.
(D) No Brasil, é permitida a eutanásia.
(E) Holanda e Dinamarca são países onde a eutanásia é proibida.

De acordo com o texto, a distanásia consiste:

(A) em afastar, por meios médicos, pelo maior tempo possível, a morte de um doente terminal.
(B) na tentativa obstinada de acabar com as dores nos últimos instantes de um doente com doença irreversível.
(C) no método sofrido de atender à vontade que os doentes têm de morrer, pois já não têm esperanças de cura.
(D) no empenho dos médicos em abreviar a vida dos pacientes em estado terminal por meio de tratamentos alternativos.
(E) em deixar o doente terminal sem os procedimentos médicos, tentando, dessa forma, apressar a morte.

Considerando-se o uso do pronome e a colocação pronominal, a expressão em destaque no trecho – ... que cercam o sentido da existência humana... – está corretamente substituída pelo pronome, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, na alternativa:

(A) ... que cercam-lo...
(B) ... que cercam-no...
(C)... que o cercam...
(D) ... que lhe cercam...
(E) ... que cercam-lhe...

Considerando a regência verbal, assinale a alternativa que completa, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna do texto. Os pacientes me dizem que preferem morrer ________ tentar os tratamentos.

(A) à que
(B) à
(C) ao que
(D) em
(E) a

Releia o seguinte trecho do texto. Independentemente da diversidade de visões sobre a existência e também das novas e eficientes técnicas de tratamento, há instantes em que se perde a batalha contra as doenças. Mantendo-se o mesmo sentido do texto, é correta a substituição da expressão em destaque por:

(A) Relacionando-se a diversidade
(B) Levando-se em consideração a diversidade
(C) Sem discriminar a diversidade
(D) Sem levar em conta a diversidade
(E) Considerando-se a diversidade

Reescrevendo-se algumas frases do texto, o emprego do acento indicativo da crase está correto na alternativa:

(A) É cuidar dos sintomas sem recorrer às medidas intervencionistas de suporte em quadros irreversíveis.
(B) O padre Leo Passini definiu à distanásia como uma intervenção que não beneficia o doente em fase terminal.
(C) ... busco oferecer mais qualidade de vida à pacientes com câncer e portadores de Aids com câncer.
(D) É respeitar à paz merecida do corpo, o momento...
(E) Um elemento comum à todos é a falta de esperança, depressão e medo do sofrimento.

10. (adaptada) Releia o trecho: É respeitar o descanso merecido do corpo, o momento da limpeza da caixa preta de mágoas e rancores... A expressão “caixa preta” é uma referência a um dispositivo que há nos aviões, onde é registrado tudo o que acontece em uma viagem. No contexto em que foi empregada, a expressão em destaque – limpeza da caixa preta – significa

(A) limpar cuidadosamente o corpo.
(B) guardar para si os desentendimentos.
(C) proporcionar ao corpo o repouso físico.
(D) registrar na mente os dissabores da vida.
(E) libertar os sentimentos impuros guardados.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
_________ situações _________ a batalha contra as doenças torna-se um fracasso.


a) Existe ... em que
b) Existem ... em que
c) Existem ... a qual
d) Existem ... em cuja
e) Existe ... as quais

12. Em – Ela é proibida por lei no Brasil, mas é prática regulamentada, em alguns outros países,... – a conjunção em destaque pode ser substituída, sem alteração de sentido do texto, por:

(A) isto é.
(B) pois.
(C) porque.
(D) porém.
(E) portanto.

Assinale a alternativa cuja frase tem a pontuação correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

(A) A Dr.ª Nise oncologista, e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
(B) A Dr.ª Nise oncologista e imunologista procura há 28 anos, dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
(C) A Dr.ª Nise, oncologista e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida aos seus pacientes.
(D) A Dr.ª Nise, oncologista e imunologista procura, há 28 anos dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
(E) A Dr.ª Nise oncologista e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida aos seus pacientes.

Assinale a alternativa em que a palavra em destaque na frase pertence à classe dos adjetivos (palavra que qualifica um substantivo).

a) Existe grande confusão entre os diversos tipos de eutanásia...
b) ... o médico ou alguém causa ativamente a morte...
c) prolonga o processo de morrer procurando distanciar a morte.
d) Ela é proibida por lei no Brasil,...
e) E como seria a verdadeira boa morte?

A frase com a forma verbal no tempo futuro, expressando uma hipótese, está na alternativa:

(A) E como seria a verdadeira boa morte?
(B) ... os agradecimentos que não fizemos antes.
(C) Morrer é como uma curva na estrada...
(D) Faz 28 anos que busco mais vida com qualidade para os pacientes...
(E) ... prefiro denominar de ortotanásia.

18. De acordo com a norma-padrão, no primeiro quadrinho, na fala de Hagar, deve ser utilizada uma vírgula, obrigatoriamente,

(A) antes da palavra “olho”.
(B) antes da palavra “e”.
(C) depois da palavra “evitar”.
(D) antes da palavra “evitar”.
(E) depois da palavra “e”.

19. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna na fala da mulher de Hagar, no último quadrinho, deve ser preenchida com:

(A) Onde
(B) Qual lugar
(C) De que lugar
(D) Que lugar
(E) Aonde

20. De acordo com o texto, a nova redação dada à lei seca

(A) busca coibir a embriaguez ao volante independentemente das decisões dos tribunais que, em geral, aplicam pesadas multas aos infratores.
(B) torna-a mais rígida, o que é positivo, já que as estatísticas confirmam a necessidade de se combater a embriaguez ao volante.
(C) aceita novos tipos de prova e implica multa menos onerosa aos motoristas embriagados, atendendo melhor às necessidades do trânsito brasileiro.
(D) endurece as ações contra os motoristas embriagados, o que é um contrassenso, levando em consideração o perfil do motorista brasileiro.
(E) faz com que ela tenha menos probabilidade de ser posta em prática, pois dificilmente um condutor vai produzir prova contra si mesmo.

Prévia do material em texto

Polícia Civil do Estado de São Paulo
PC-SP
Livro de Questões
Questões comentadas 
para concurso público.
NB001-2017
DADOS DA OBRA
Título da obra: Polícia Civil do Estado de São Paulo - PC/SP
Livro de Questões
• Questões
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Diagramação
Elaine Cristina
Igor de Oliveira
Camila Lopes
Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira
Capa
Joel Ferreira dos Santos
Editoração Eletrônica
Marlene Moreno
SUMÁRIO
Questões
Língua portuguesa ..................................................................................................................................................................................................01
Matemática ................................................................................................................................................................................................................14
Raciocínio Lógico .....................................................................................................................................................................................................25
Direito Constitucional ............................................................................................................................................................................................38
Direitos Humanos ....................................................................................................................................................................................................45
Direito Penal ..............................................................................................................................................................................................................54
Direito Processual Penal ........................................................................................................................................................................................62
Noções de Criminologia .......................................................................................................................................................................................71
Noções de Criminalística ......................................................................................................................................................................................82
Noções de Medicina Legal ...................................................................................................................................................................................94
Informática ...............................................................................................................................................................................................................107
LIVRO QUESTÕES
Língua portuguesa ..................................................................................................................................................................................................01
Matemática ................................................................................................................................................................................................................14
Raciocínio Lógico .....................................................................................................................................................................................................25
Direito Constitucional ............................................................................................................................................................................................38
Direitos Humanos ....................................................................................................................................................................................................45
Direito Penal ..............................................................................................................................................................................................................54
Direito Processual Penal ........................................................................................................................................................................................62
Noções de Criminologia .......................................................................................................................................................................................71
Noções de Criminalística ......................................................................................................................................................................................82
Noções de Medicina Legal ...................................................................................................................................................................................94
Informática ...............................................................................................................................................................................................................107
1
LIVRO QUESTÕES
Prof. Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco
Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras 
de Adamantina. Especialista pela Universidade Estadual 
Paulista – Unesp
LÍNGUA PORTUGUESA
PC-SP - Atendente de Necrotério Policial - VUNESP 
- 2014
01. Leia a charge
 (Piracicaba – 30 anos de humor. São Paulo: Imprensa 
Oficial do Estado: 
 Instituto do Me-
morial de Artes Gráficas do Brasil, 2003)
A fala do pai contém um tom
(A) elogioso.
(B) generoso.
(C) pessimista. 
(D) duvidoso.
(E) otimista.
A imagem remete à tradicional situação de quando o 
pai mostra ao filho o que lhe passará como patrimônio/he-
rança. Como na foto há a imagem do Brasil, dada a situação 
(política e econômica) em que este país se encontra, o pai 
diz ao filho – de forma pessimista – que não haverá nada 
a ser herdado.
Resposta: C
Leia o texto para responder às questões de números 02 
a 15 (adaptada).
Ortotanásia e eutanásia
O que é a vida, afinal? É simplesmente um conjunto de 
reações bioquímicas? Ou algo maior, sagrado e eterno? A 
nossa perplexidade diante desse tema tão polêmico, que é 
a eutanásia, advém das incertezas que cercam o sentido da 
existência humana.
Sou oncologista e imunologista. Faz 28 anos que bus-
co mais vida com qualidade para os pacientes com cân-
cer portadores de Aids com câncer. Os pacientes que já na 
primeira consulta me dizem que querem morrer antes de 
tentar os tratamentos são exceções. Mas existem. Todos os 
pacientes, tanto os que querem enfrentar tratamentos an-
tes de morrer como os que não querem, têm um elemento 
comum, que é a falta de esperança, a depressão e o medo 
do sofrimento. Independentemente das novas e eficientes 
técnicas de tratamento, há instantes em que se perde a ba-
talha contra as doenças. É então que uma pergunta se faz 
necessária: até quando é lícito prolongar com medidas arti-
ficiais a manutenção da vida vegetativa? Existe grande con-
fusão entre os diversos tipos de eutanásia – ou boa morte. 
Uma é a eutanásia ativa, na qual o médico ou alguém causa 
ativamente a morte do indivíduo. Ela é proibida por lei no 
Brasil, mas é prática regulamentada, em alguns outros paí-
ses, como Holanda e Dinamarca.
Em um outro extremo, há a distanásia que, segundo 
o especialista em bioética padre Leo Pessini, “é um pro-
cedimento médico que prolonga inútil e sofridamente o 
processo de morrer procurando distanciar a morte”. Sou 
contra a distanásia. E como seria a verdadeira boa morte? 
Creio que é aquela denominada morte assistida que prefiro 
denominar de ortotanásia. É cuidar dos sintomas semre-
correr a medidas intervencionistas de suporte em quadros 
irreversíveis. É respeitar o descanso merecido do corpo, o 
momento da limpeza da caixa preta de mágoas e rancores; 
é a hora de dizer coisas boas, os agradecimentos que não 
fizemos antes. É a hora da despedida e da partida. Então, 
talvez possamos acreditar no escritor Jorge Luis Borges: 
“Morrer é como uma curva na estrada, é não ser visto”.
(Nise Hitomi Yamaguchi, doutora pela Faculdade de 
Medicina da USP. Folha 
de S.Paulo, Tendências/Debates, 26 de março de 2005. 
Adaptado)
02. Considerando as informações do texto, é correto 
afirmar que
(A) os pacientes terminais, em sua totalidade, já na pri-
meira consulta, desistem do tratamento.
(B) poucos são os pacientes que desejam morrer antes 
de fazer os tratamentos. 
(C) uma grande parte dos pacientes da Dr.ª Nise não 
quer enfrentar os tratamentos. 
(D) a falta de esperança acomete pacientes mesmo 
com doenças que têm cura.
(E) depressão e medo do sofrimento atingem poucos 
doentes terminais.
2
LIVRO QUESTÕES
Voltemos ao texto: (...) Os pacientes que já na primeira 
consulta me dizem que querem morrer antes de tentar os 
tratamentos são exceções. A alternativa que apresenta in-
formação correta é: poucos são os pacientes que desejam 
morrer antes de fazer os tratamentos.
Resposta: B
03. Assinale a alternativa que contém uma afirmação 
de acordo com o texto.
(A) Padre Leo Pessini é a favor da distanásia porque ela 
apressa a morte.
(B) Eutanásia e ortotanásia são procedimentos idênti-
cos.
(C) Dr.ª Nise condena a distanásia, que torna mais dis-
tante o processo da morte. 
(D) No Brasil, é permitida a eutanásia.
(E) Holanda e Dinamarca são países onde a eutanásia 
é proibida.
Novamente ao texto: 
(A) Padre Leo Pessini é a favor da distanásia porque ela 
apressa a morte. = incorreta
segundo o especialista em bioética padre Leo Pessini, “é 
um procedimento médico que prolonga inútil e sofridamente 
o processo de morrer procurando distanciar a morte”.
(B) Eutanásia e ortotanásia são procedimentos idênti-
cos. = incorreta
Uma é a eutanásia ativa, na qual o médico ou alguém 
causa ativamente a morte do indivíduo. Ela é proibida por 
lei no Brasil, mas é prática regulamentada, em alguns outros 
países, como Holanda e Dinamarca.
Em um outro extremo, há a distanásia (...)
(C) Dr.ª Nise condena a distanásia, que torna mais dis-
tante o processo da morte. 
Sou contra a distanásia
(D) No Brasil, é permitida a eutanásia. = incorreta
Uma é a eutanásia ativa, na qual o médico ou alguém 
causa ativamente a morte do indivíduo. Ela é proibida por 
lei no Brasil
(E) Holanda e Dinamarca são países onde a eutanásia é 
proibida. = incorreta
Uma é a eutanásia ativa, na qual o médico ou alguém 
causa ativamente a morte do indivíduo. Ela é proibida por 
lei no Brasil, mas é prática regulamentada, em alguns outros 
países, como Holanda e Dinamarca.
Resposta: C
04. De acordo com o texto, a distanásia consiste
(A) em afastar, por meios médicos, pelo maior tempo 
possível, a morte de um doente terminal. 
(B) na tentativa obstinada de acabar com as dores nos 
últimos instantes de um doente com doença irreversível.
(C) no método sofrido de atender à vontade que os 
doentes têm de morrer, pois já não têm esperanças de cura.
(D) no empenho dos médicos em abreviar a vida dos 
pacientes em estado terminal por meio de tratamentos al-
ternativos.
(E) em deixar o doente terminal sem os procedimentos 
médicos, tentando, dessa forma, apressar a morte.
(...) a distanásia que, segundo o especialista em bioética 
padre Leo Pessini, “é um procedimento médico que prolonga 
inútil e sofridamente o processo de morrer procurando distan-
ciar a morte”.
Resposta: A
Considere o seguinte trecho do texto para responder às 
questões de números 05 e 06.
A nossa perplexidade diante desse tema tão polêmico, que 
é a eutanásia, advém das incertezas que cercam o sentido da 
existência humana.
05. Considerando a concordância verbal, e mantendo o 
mesmo sentido do texto, assinale a alternativa que substitui 
corretamente a forma verbal advém.
(A) procede. 
(B) necessitam.
(C) utilizam-se.
(D) precisa.
(E) discordam.
O verbo que substituiria o verbo destacado, sem alterar 
o sentido do trecho, é “procede”: A nossa perplexidade diante 
desse tema tão polêmico, que é a eutanásia, procede das incer-
tezas que cercam o sentido da existência humana.
Resposta: A 
06. (adaptada) Considerando-se o uso do pronome e a 
colocação pronominal, a expressão em destaque no trecho 
– ... que cercam o sentido da existência humana... – está 
corretamente substituída pelo pronome, de acordo com a 
norma-padrão da língua portuguesa, na alternativa:
(A) ... que cercam-lo...
(B) ... que cercam-no...
(C)... que o cercam...
(D) ... que lhe cercam...
(E) ... que cercam-lhe...
Correções à frente:
(A) ... que cercam-lo = o “que” atrai o pronome (que o 
cercam) 
(B) ... que cercam-no = que o cercam (“no” está correta, 
mas na posição errada: devido à presença do “que” teremos 
próclise, não ênclise)
(C)... que o cercam = correta 
(D) ... que lhe cercam = a posição está correta, mas o 
pronome está errado (“lhe” é para objeto indireto = a ele/ela) 
(E) ... que cercam-lhe = que o cercam
Resposta: C
07. Considerando a regência verbal, assinale a alternati-
va que completa, de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa, a lacuna do texto.
Os pacientes me dizem que preferem morrer ________ ten-
tar os tratamentos.
(A) à que
(B) à 
(C) ao que
(D) em
(E) a 
3
LIVRO QUESTÕES
A regência verbal de “preferir” pede a preposição “a”: prefi-
ro isso a aquilo (= àquilo). Portanto, “preferem morrer a tentar”.
Resposta: E
08. Releia o seguinte trecho do texto.
Independentemente da diversidade de visões sobre a 
existência e também das novas e eficientes técnicas de tratamen-
to, há instantes em que se perde a batalha contra as doenças. 
Mantendo-se o mesmo sentido do texto, é correta a subs-
tituição da expressão em destaque por:
(A) Relacionando-se a diversidade
(B) Levando-se em consideração a diversidade
(C) Sem discriminar a diversidade
(D) Sem levar em conta a diversidade
(E) Considerando-se a diversidade
“Independentemente” poderia ser substituída por “sem 
depender de”, “mesmo sem depender” - o que nos leva à alter-
nativa “Sem levar em conta visões sobre a existência”.
Resposta: D
09. Reescrevendo-se algumas frases do texto, o emprego 
do acento indicativo da crase está correto na alternativa:
(A) É cuidar dos sintomas sem recorrer às medidas inter-
vencionistas de suporte em quadros irreversíveis.
(B) O padre Leo Passini definiu à distanásia como uma in-
tervenção que não beneficia o doente em fase terminal.
(C) ... busco oferecer mais qualidade de vida à pacientes 
com câncer e portadores de Aids com câncer.
(D) É respeitar à paz merecida do corpo, o momento...
(E) Um elemento comum à todos é a falta de esperança, 
depressão e medo do sofrimento.
(A) É cuidar dos sintomas sem recorrer às medidas inter-
vencionistas = ok
(B) O padre Leo Passini definiu à distanásia = “a distanásia” 
tem a função de objeto direto, portanto, sem a presença de 
preposição
(C) ... busco oferecer mais qualidade de vida à pacientes = 
não há acento indicativo de crase quando a palavra que acom-
panha a preposição estiver no plural, sem presença de artigo 
(D) É respeitar à paz = “a paz” é objeto direto – sem pre-
posição
(E) Um elemento comum à todos = não há antes de pala-
vra masculina
Resposta: A
10. (adaptada) Releia o trecho: É respeitar o descanso me-
recido do corpo, o momento da limpeza da caixa preta de má-
goas e rancores... 
A expressão “caixa preta” é uma referência a um dispositivo 
que há nos aviões, onde é registrado tudo o que acontece em 
umaviagem.
No contexto em que foi empregada, a expressão em des-
taque – limpeza da caixa preta – significa 
(A) limpar cuidadosamente o corpo.
(B) guardar para si os desentendimentos.
(C) proporcionar ao corpo o repouso físico.
(D) registrar na mente os dissabores da vida.
(E) libertar os sentimentos impuros guardados.
É possível responder analisando a palavra “limpeza”. 
No item “a” está limpar o corpo (o que não tem sentido 
com relação ao texto); nos demais itens, os verbos não têm 
o sentido de “limpar, colocar para fora o que está ruim, 
sujo”. A única que apresenta o mesmo sentido é a que trata 
da libertação de sentimentos ruins (mágoas, rancores).
Resposta: E
11. Assinale a alternativa que preenche, correta e res-
pectivamente, as lacunas da frase, de acordo com a norma
-padrão da língua portuguesa.
_________ situações _________ a batalha contra as doenças 
torna-se um fracasso.
(A) Existe ... em que
(B) Existem ... em que 
(C) Existem ... a qual
(D) Existem ... em cuja 
(E) Existe ... as quais
Vamos por eliminação: o verbo “existir” sofre flexão, 
portanto, concorda em número com o termo ao qual está 
ligado. Na frase dada temos “situações” – plural. Restam-
nos os itens B, C e D. Usa-se “cuja” com o sentido de posse 
– o que não é o caso, além de que não deve haver arti-
go depois de “cuja/cujo”. Dentre os itens que sobraram, a 
forma correta para preencher a lacuna é “em que”, e não 
“a qual” – pois esta retomaria o termo anterior (situações), 
que está no plural - mas aí o restante da frase deveria se 
referir a este termo (situações as quais são ....).
Resposta: B
12. Em – Ela é proibida por lei no Brasil, mas é prática 
regulamentada, em alguns outros países,... – a conjunção 
em destaque pode ser substituída, sem alteração de senti-
do do texto, por:
(A) isto é.
(B) pois.
(C) porque.
(D) porém.
(E) portanto.
“Mas” é conjunção adversativa – expressa ideia contrá-
ria ao fato apresentado anteriormente. Na frase citada ela 
exerce esta função. Portanto, procuremos outra conjunção 
adversativa presente nos itens: “porém”.
Resposta: D
13. Assinale a alternativa cuja frase tem a pontuação 
correta, de acordo com a norma-padrão da língua portu-
guesa.
(A) A Dr.ª Nise oncologista, e imunologista, procura, há 
28 anos, dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
(B) A Dr.ª Nise oncologista e imunologista procura há 
28 anos, dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
(C) A Dr.ª Nise, oncologista e imunologista, procura, há 
28 anos, dar mais qualidade de vida aos seus pacientes.
(D) A Dr.ª Nise, oncologista e imunologista procura, há 
28 anos dar mais qualidade de vida, aos seus pacientes.
(E) A Dr.ª Nise oncologista e imunologista, procura, há 
28 anos, dar mais qualidade de vida aos seus pacientes.
4
LIVRO QUESTÕES
Deixei apenas a frase correta, com explicação:
A Dr.ª Nise, oncologista e imunologista, procura, há 28 anos, dar mais qualidade de vida aos seus pacientes. 
Ambas as expressões têm função de Aposto (devem estar entre vírgulas) 
Resposta: C
14. Assinale a alternativa em que a palavra em destaque na frase pertence à classe dos adjetivos (palavra que qualifica 
um substantivo).
(A) Existe grande confusão entre os diversos tipos de eutanásia...
(B)... o médico ou alguém causa ativamente a morte...
(C) prolonga o processo de morrer procurando distanciar a morte.
(D) Ela é proibida por lei no Brasil,...
(E) E como seria a verdadeira boa morte?
(A) Existe grande confusão = substantivo
(B)... o médico ou alguém causa ativamente a morte = pronome
(C) prolonga o processo de morrer procurando distanciar a morte = substantivo
(D) Ela é proibida por lei no Brasil = substantivo
(E) E como seria a verdadeira boa morte? = adjetivo
Resposta: E
15. A frase com a forma verbal no tempo futuro, expressando uma hipótese, está na alternativa:
(A) E como seria a verdadeira boa morte?
(B) ... os agradecimentos que não fizemos antes.
(C) Morrer é como uma curva na estrada...
(D) Faz 28 anos que busco mais vida com qualidade para os pacientes...
(E) ... prefiro denominar de ortotanásia.
(A) E como seria = futuro do pretérito do Indicativo
(B) ... os agradecimentos que não fizemos = pretérito perfeito do Indicativo
(C) Morrer é = presente do Indicativo
(D) Faz 28 anos que busco = pretérito perfeito do Indicativo
(E) ... prefiro = presente do Indicativo
Resposta: A
Leia o poema de Mario Quintana para responder às questões de números 16 e 17 (adaptada).
Quando eu for...
Mario Quintana
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar (Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
16. No poema, alguém
(A) faz elogios à madrugada.
(B) imagina uma situação futura.
(C) se diverte com as folhas ao vento.
(D) sente saudade de sua cidade natal.
(E) relembra momentos do seu passado.
O primeiro verso nos responde: Quando eu for (imaginando o futuro).
Resposta: B
5
LIVRO QUESTÕES
17. Na frase – Pareça mais um olhar (7.º verso) –, a palavra em destaque é um substantivo, como na frase:
(A) Quero olhar bem em seus olhos e dizer tudo o que sinto.
(B) O jovem nem se dignou olhar para trás.
(C) Ela se pôs a olhar carinhosamente para o amado.
(D) Esse teu olhar , quando encontra o meu, fala de tantas coisas...
(E) Quando você olhar para mim serei a pessoa mais feliz do mundo.
(A) Quero olhar = verbo
(B) O jovem nem se dignou olhar = verbo
(C) Ela se pôs a olhar = verbo 
(D) Esse teu olhar = substantivo
(E) Quando você olhar = verbo
Resposta: D
PC-SP - Investigador de Polícia - VUNESP - 2014 
Leia a tira para responder às questões de números 18 e 19.
18. De acordo com a norma-padrão, no primeiro quadrinho, na fala de Hagar, deve ser utilizada uma vírgula, obriga-
toriamente,
(A) antes da palavra “olho”.
(B) antes da palavra “e”.
(C) depois da palavra “evitar”.
(D) antes da palavra “evitar”.
(E) depois da palavra “e”.
“Não posso evitar doutor” = no diálogo, Hagar fala com o doutor (vocativo); portanto, presença obrigatória de vírgula 
após o verbo “evitar”.
Resposta: C
19. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna na fala da mulher de Hagar, no último quadrinho, 
deve ser preenchida com:
(A) Onde
(B) Qual lugar
(C) De que lugar
(D) Que lugar
(E) Aonde
“Onde você disse que o Dr Zook estudou Medicina?” = utilizado para fazer referência a lugar.
Resposta: A
6
LIVRO QUESTÕES
Leia o texto para responder às questões de números 20 
a 26 (adaptada).
O trânsito brasileiro, há muito tempo, tem sido respon-
sável por verdadeira carnificina. São cerca de 40 mil mor-
tes a cada ano; quase metade delas, segundo especialistas, 
está associada ao consumo de bebidas alcoólicas.
Não é preciso mais do que esses dados para justifi-
car a necessidade de combater a embriaguez ao volante. 
Promulgada em 2008, a chamada lei seca buscava alcançar 
precisamente esse objetivo. Sua aplicação, porém, vinha 
sendo limitada pelos tribunais brasileiros.
O problema estava na própria legislação, segundo a 
qual era preciso comprovar “concentração de álcool por li-
tro de sangue igual ou superior a seis decigramas” a fim de 
punir o motorista bêbado.
Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes 
como bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é 
obrigado a produzir provas contra si mesmo, o condutor 
que recusasse os procedimentos dificilmente seria conde-
nado.
Desde dezembro de 2012, isso mudou. Com nova re-
dação, a lei seca passou a aceitar diversos outros meios de 
prova – como testes clínicos, vídeos e depoimentos. Além 
disso, a multa para motoristas embriagados passou de 
R$957,70 para R$1.915,40.(Folha de S.Paulo, 03.01.2014)
20. De acordo com o texto, a nova redação dada à lei 
seca
(A) busca coibir a embriaguez ao volante independen-
temente das decisões dos tribunais que, em geral, aplicam 
pesadas multas aos infratores.
(B) torna-a mais rígida, o que é positivo, já que as esta-
tísticas confirmam a necessidade de se combater a embria-
guez ao volante.
(C) aceita novos tipos de prova e implica multa menos 
onerosa aos motoristas embriagados, atendendo melhor 
às necessidades do trânsito brasileiro.
(D) endurece as ações contra os motoristas embriaga-
dos, o que é um contrassenso, levando em consideração o 
perfil do motorista brasileiro.
(E) faz com que ela tenha menos probabilidade de ser 
posta em prática, pois dificilmente um condutor vai produ-
zir prova contra si mesmo.
Ao texto: 
(A) busca coibir a embriaguez ao volante independen-
temente (X) das decisões dos tribunais que, em geral, apli-
cam pesadas multas aos infratores.
(B) torna-a mais rígida, o que é positivo, já que as esta-
tísticas confirmam a necessidade de se combater a embria-
guez ao volante. = ok
(C) aceita novos tipos de prova e implica multa menos 
onerosa (passou de R$957,70 para R$1.915,40) aos moto-
ristas embriagados, atendendo melhor às necessidades do 
trânsito brasileiro.
(D) endurece as ações contra os motoristas embriaga-
dos, o que é um contrassenso, levando em consideração o 
perfil do motorista brasileiro. (sem comentários!)
(E) faz com que ela tenha menos probabilidade de ser 
posta em prática, pois dificilmente um condutor vai pro-
duzir prova contra si mesmo. (Com nova redação, a lei seca 
passou a aceitar diversos outros meios de prova – como tes-
tes clínicos, vídeos e depoimentos)
Resposta: B
21. Na primeira frase do texto, o termo carnificina sig-
nifica
(A) conflito.
(B) imposição.
(C) confusão.
(D) matança.
(E) tortura.
Texto: verdadeira carnificina. São cerca de 40 mil mortes 
a cada ano.
Resposta: D
22. O texto deixa claro que
(A) a maior parte das mortes no trânsito acontece por 
causa da embriaguez.
(B) os tribunais brasileiros tentaram proibir as mudan-
ças na redação da lei seca.
(C) a relação entre direção e consumo de álcool merece 
estudos mais profundos.
(D) os dados sobre o trânsito brasileiro mostram a ine-
ficácia da nova lei seca.
(E) a antiga redação da lei seca possibilitava que infra-
tores se livrassem das penas.
Texto: O problema estava na própria legislação, segundo 
a qual era preciso comprovar “concentração de álcool por 
litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” a fim 
de punir o motorista bêbado. As alternativas apresentam 
informações diferentes das do texto. A única coerente é a 
que diz que a antiga redação da lei seca possibilitava que 
infratores se livrassem das penas.
Resposta: E
23. De acordo com a lei seca promulgada em 2008, um 
motorista seria punido se houvesse
(A) quantidade menor que seis decigramas de álcool, 
em um litro de seu sangue.
(B) concentração mínima de um litro de álcool para 
cada litro de seu sangue.
(C) presença de álcool por litro de seu sangue igual ou 
superior a seis decigramas.
(D) qualquer indicativo da existência de álcool em seu 
sangue.
(E) negação para realizar exame de sangue ou teste do 
bafômetro.
Novamente ao texto-base!
concentração de álcool por litro de sangue igual ou su-
perior a seis decigramas. Basta comparar com as informa-
ções apresentadas nos itens.
Resposta: C
7
LIVRO QUESTÕES
24. A cada ano, ocorrem cerca de 40 mil mortes; segun-
do especialistas, quase metade delas está associada _____ 
bebidas alcoólicas. Isso revela a necessidade de um combate 
efetivo _____ embriaguez ao volante.
As lacunas do trecho devem ser preenchidas, correta e 
respectivamente, com:
(A) às … a
(B) as … à
(C) à … à
(D) às … à
(E) à … a
O nome “associada” pede preposição (associada a algo 
ou a alguém); o nome “combate” (diferente do verbo “com-
bater” – que é transitivo direto: combater a embriaguez) 
também exige a presença de preposição (combate ao, à). 
Vamos ao preenchimento: A cada ano, ocorrem cerca de 40 
mil mortes; segundo especialistas, quase metade delas está 
associada às bebidas alcoólicas. Isso revela a necessidade 
de um combate efetivo à embriaguez ao volante.
* Observação quanto a combate (verbo e nome):
Faço parte do combate (nome) à corrupção.
O governo não combate (verbo) a corrupção.
Resposta: D
25. Sem prejuízo de sentido ao texto, na oração –… a 
chamada lei seca buscava alcançar precisamente esse obje-
tivo. –, o advérbio “precisamente” pode ser substituído por
(A) exatamente.
(B) provavelmente.
(C) definidamente.
(D) raramente.
(E) possivelmente.
A lei buscava alcançar exatamente esse objetivo. Única 
substituição correta.
Resposta: A
26. No texto, a passagem “concentração de álcool por 
litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” está en-
tre aspas porque se trata
(A) da fala de um especialista em trânsito brasileiro.
(B) de informação cuja verdade pode ser questionada.
(C) de transcrição de trecho da chamada lei seca.
(D) de informação essencial da nova lei seca.
(E) de fala comum da maior parte da população.
Trata-se da transcrição de trecho da lei.
Resposta: C
Para responder às questões de números 27 a 29, consi-
dere o trecho (adaptada):
Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes como 
bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado a 
produzir provas contra si mesmo, o condutor que recusasse os 
procedimentos dificilmente seria condenado.
27. A conjunção “Como”, no contexto em que está em-
pregada, estabelece relação de sentido de
(A) comparação.
(B) causa.
(C) conclusão.
(D) explicação.
(E) conformidade.
A conjunção introduz uma oração que é a causa da ocor-
rência da oração seguinte (a principal): já que não é obriga-
do a produzir prova contra si mesmo, o motorista pode se 
recusar a fazer o teste do bafômetro. Portanto, conjunção 
causal.
Resposta: B
28. Assinale a alternativa correta quanto à concordância.
(A) Como as pessoas não são obrigado a produzir pro-
vas contra si mesmo, aquelas que recusasse os procedimen-
tos dificilmente seria condenada.
(B) Como as pessoas não são obrigadas a produzir pro-
vas contra si mesmo, aquelas que recusasse os procedimen-
tos dificilmente seriam condenadas.
(C) Como as pessoas não é obrigada a produzir provas 
contra si mesmas, aquelas que recusasse os procedimentos 
dificilmente seria condenada.
(D) Como as pessoas não são obrigadas a produzir pro-
vas contra si mesmas, aquelas que recusassem os procedi-
mentos dificilmente seriam condenadas.
(E) Como as pessoas não são obrigada a produzir provas 
contra si mesma, aquelas que recusassem os procedimentos 
dificilmente seriam condenada.
Correções entre parênteses:
(A) Como as pessoas não são obrigado (obrigadas) a 
produzir provas contra si mesmo (mesmas), aquelas que 
recusasse (recusassem) os procedimentos dificilmente seria 
condenada (seriam condenadas).
(B) Como as pessoas não são obrigadas a produzir pro-
vas contra si mesmo (mesmas), aquelas que recusasse (recu-
sassem) os procedimentos dificilmente seriam condenadas.
(C) Como as pessoas não é (são) obrigada (obrigadas) 
a produzir provas contra si mesmas, aquelas que recusasse 
(recusassem) os procedimentos dificilmente seria condenada 
(seriam condenadas).
(D) Como as pessoas não são obrigadas a produzir pro-
vas contra si mesmas, aquelas que recusassem os procedi-
mentos dificilmente seriam condenadas. = ok
(E) Como as pessoas não são obrigada (obrigadas) a 
produzir provas contra si mesma (mesmas), aquelas que re-
cusassem (recusassem) os procedimentos dificilmente se-
riam condenada (condenadas).
Resposta: D
8
LIVRO QUESTÕES
29. Na oração –… dificilmente seria condenado. –, a forma verbal“seria” expressa uma ação
(A) concluída.
(B) repetitiva.
(C) incerta.
(D) imprevista.
(E) presente.
“Seria” = verbo no futuro do pretérito do Indicativo – indica ação hipotética, incerta.
Resposta: C
Leia a tira para responder às questões de números 30 a 32 (adaptada).
(Folha de S.Paulo, 10.11.2013) 
30. Se a personagem trabalhasse com palestras motivacionais, como lhe perguntou seu interlocutor no primeiro qua-
drinho, a palavra “sonhos” significaria
(A) caprichos.
(B) especulações.
(C) tormentos.
(D) desilusões.
(E) aspirações.
A palavra teria seu sentido mais usual: desejos, aspirações.
Resposta: E
31. No contexto em que está empregada, a frase – Pode experimentar… –, em conformidade com a norma- -padrão 
da língua portuguesa, pode ser substituída por
(A) Pode experimentar eles…
(B) Pode experimentar-nos…
(C) Pode experimentá-los…
(D) Pode-lhes experimentar…
(E) Pode experimentar-lhes…
Eliminemos: “lhe” é para objeto indireto (com presença de preposição). “Experimentar” é transitivo direto (experimentar 
o quê?). O pronome oblíquo “nos” deve ser utilizado após verbos terminados em “M” – (busquem-nos = busquem eles, por 
exemplo). Restou-nos a correta: pode experimentá-los.
Resposta: C
32. Na frase – … que os sonhos estão uma delícia… –, a palavra “que” pode ser substituída por
(A) mas.
(B) pois.
(C) portanto.
(D) se.
(E) quando.
A substituição utilizará uma conjunção conclusiva: pois. As demais nem darão sentido à frase.
Resposta: B
9
LIVRO QUESTÕES
Leia o texto para responder à questão 33 (adaptada).
Compras de Natal
A cidade deseja ser diferente, escapar às suas fatalidades.
__________ de brilhos e cores; sinos que não tocam, balões 
que não sobem, anjos e santos que não ___________ , estrelas 
que jamais estiveram no céu.
As lojas querem ser diferentes, fugir à realidade do ano in-
teiro: enfeitam-se com fitas e flores, neve de algodão de vidro, 
fios de ouro e prata, cetins, luzes, todas as coisas que possam 
representar beleza e excelência.
Tudo isso para celebrar um Meninozinho envolto em po-
bres panos, deitado numas palhas, há cerca de dois mil anos, 
num abrigo de animais, em Belém.
(Cecília Meireles, Quatro Vozes. Adaptado)
33. De acordo com a norma-padrão da língua portugue-
sa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e res-
pectivamente, com:
(A) Se enche … movem-se
(B) Se enchem … se movem
(C) Enchem-se … se move
(D) Enche-se … move-se
(E) Enche-se … se movem
Eliminemos duas: não se inicia período com o pronome. O 
advérbio “não” atrai o pronome oblíquo, ocasionando próclise 
(não se). Teremos, então: Enche-se (verbo no singular porque 
está concordando com o termo “a cidade”) ... não se movem.
Resposta: E
PC-SP - Escrivão de Polícia - VUNESP - 2014
Leia o texto para responder às questões de números 34 a 
38 (adaptada).
Os produtos ecológicos estão dominando as prateleiras 
do comércio. Mesmo com tantas opções, ainda há resistência 
na hora da compra. Isso acontece porque o custo de tais itens 
é sempre mais elevado, em comparação com o das mercado-
rias tradicionais. Com os temas ambientais cada vez mais em 
pauta, é normal que a consciência ecológica tenha aumentado 
entre os brasileiros. Se por um lado o consumidor deseja in-
vestir em produtos menos agressivos ao meio ambiente, por 
outro ele não está disposto a pagar mais de cinco por cento 
acima do valor normal. É o que mostra uma pesquisa realizada 
pela Proteste – Associação de Consumidores. A análise foi feita 
a partir de um levantamento realizado em 2012. De acordo 
com a Proteste, quase metade dos entrevistados afirmaram 
que deixaram de comprar produtos devido às más condutas 
ambientais da companhia. Dos entrevistados, 72% disseram 
que, na última compra, levaram em consideração o compor-
tamento da empresa, em especial, sua atitude em relação ao 
meio ambiente. Ainda assim, 60% afirmam que raramente ou 
nunca têm informações sobre o impacto ambiental do pro-
duto ou do comportamento da empresa. Já 81% das pessoas 
acreditam que o rótulo de sustentabilidade e responsabilidade 
social é apenas uma estratégia de marketing das empresas.
(Ciclo vivo, 16.05.2013, http://zip.net/brl0k1. Adaptado)
34. De acordo com a pesquisa realizada pela Proteste,
 (A) uma parte dos consumidores brasileiros de-
monstra preocupar-se com questões ambientais.
(B) consumidores brasileiros têm gastado 5% de sua 
renda com produtos ecologicamente corretos.
(C) o custo dos produtos ecológicos tem aumentado 
de maneira gradativa no Brasil.
(D) o número de brasileiros que consideram o impacto 
ambiental do produto que consomem é irrisório.
(E) a totalidade dos consumidores brasileiros recusa-se 
a comprar produtos que agridem o meio ambiente.
Busquemos no texto: Dos entrevistados, 72% disseram 
que, na última compra, levaram em consideração o compor-
tamento da empresa, em especial, sua atitude em relação 
ao meio ambiente. Apenas esta informação está presente 
nas alternativas, mais precisamente em uma parte dos con-
sumidores brasileiros demonstra preocupar-se com questões 
ambientais.
Resposta: A
35. Conforme as informações do texto, 81% dos entre-
vistados pela Proteste consideram que o rótulo de susten-
tabilidade e responsabilidade social da empresa seja
(A) um fator que torna patente o engajamento genuíno 
em causas ecológicas.
(B) um recurso usado para tornar o produto mais 
atraente ao consumidor.
(C) um mecanismo usado para escamotear más condu-
tas ambientais.
(D) um estratagema para reduzir os custos envolvidos 
na fabricação do produto.
(E) uma manobra que revela o propósito de burlar o 
pagamento de impostos.
Vamos a ele: Já 81% das pessoas acreditam que o rótulo 
de sustentabilidade e responsabilidade social é apenas uma 
estratégia de marketing das empresas = uma jogada para 
atrair consumidores.
Resposta: B
36. O termo destacado na passagem do primeiro pará-
grafo – Mesmo com tantas opções, ainda há resistência na 
hora da compra. – tem sentido equivalente a
(A) impetuosidade.
 (B) empatia.
(C) relutância.
(D) consentimento.
(E) segurança.
A substituição que manteria o sentido do período é 
“ainda há relutância”.
Resposta: C
10
LIVRO QUESTÕES
37. O termo Isso, em destaque no primeiro parágrafo, 
refere-se ao fato de
(A) o consumidor demonstrar resistência na hora de 
comprar produtos ecológicos.
(B) os consumidores ficarem confusos com tantas op-
ções de produtos ecológicos.
(C) os produtos ecológicos estarem dominando as pra-
teleiras do comércio brasileiro.
(D) o custo dos produtos ecológicos ser sempre exces-
sivamente elevado no Brasil.
(E) a oferta de produtos ecológicos ser maior em com-
paração com a de mercadorias tradicionais.
Ao texto: Os produtos ecológicos estão dominando as 
prateleiras do comércio. Mesmo com tantas opções, ainda 
há resistência na hora da compra. Isso acontece = Os ter-
mos destacados estão relacionados.
Resposta: A
38. Considerando apenas as regras de regência e de 
colocação pronominal da norma-padrão da língua portu-
guesa, a expressão destacada em – Ainda assim, 60% afir-
mam que raramente ou nunca têm informações sobre o 
impacto ambiental do produto ou do comportamento da 
empresa. – pode ser corretamente substituída por
(A) ... nunca informam-se sob o impacto...
(B)... nunca se informam o impacto...
(C) ... nunca informam-se ao impacto...
(D) ... nunca se informam do impacto...
(E)... nunca informam-se no impacto...
Por eliminação: o advérbio “nunca” atrai o pronome, 
teremos próclise (nunca se). Ficamos com B e D. Agora va-
mos ao verbo: quem se informa, informa-se sobre algo = 
precisa de preposição. A alternativa que tem preposição 
presente é a D (do = de+o). Teremos: nunca se informam 
do impacto.
Resposta: D
39. (adaptada) A passagem que permanece corretaapós o acréscimo do acento indicativo de crase, por seu 
uso ser facultativo no contexto, é:
(A) ... o chefe está viajando para à Alemanha. 
(B) ... se tinha algo à tratar... 
(C) ... perguntei à sua secretária... 
(D) ... ponha à rádio no ar. 
(E) Não chamava ninguém do seu pessoal à toda hora... 
Uso facultativo:
(A) ... o chefe está viajando para à Alemanha. = sem 
acento grave (é facultativo “até as/até às”)
(B) ... se tinha algo à tratar = proibido (antes de verbo 
no infinitivo)
(C) ... perguntei à sua secretária = ou a sua (pronome 
possessivo)
(D) ... ponha à rádio no ar = proibido (não há crase, só 
presença de artigo)
(E) Não chamava ninguém do seu pessoal à toda hora 
= proibido
Resposta: C
PC-SP - Agente de Polícia - VUNESP - 2013 
40. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, 
o acento indicativo de crase está corretamente empregado em:
(A) A população, de um modo geral, está à espera de que, 
com o novo texto, a lei seca possa coibir os acidentes.
(B) A nova lei chega para obrigar os motoristas à repensa-
rem a sua postura.
(C) A partir de agora os motoristas estarão sujeitos à puni-
ções muito mais severas.
(D) À ninguém é dado o direito de colocar em risco a vida 
dos demais motoristas e de pedestres.
(E) Cabe à todos na sociedade zelar pelo cumprimento da 
nova lei para que ela possa funcionar.
(A) A população, de um modo geral, está à espera de que, 
com o novo texto, a lei seca possa coibir os acidentes. = ok
(B) A nova lei chega para obrigar os motoristas à repensa-
rem = incorreta
(C) A partir de agora os motoristas estarão sujeitos à pu-
nições = incorreta (palavra no plural e sem presença de artigo; 
teria no caso de sujeitos às punições)
(D) À ninguém = incorreta (antes de pronome)
(E) Cabe à todos = incorreta (antes de palavra masculina)
Resposta: A
41. Considere o trecho apresentado a seguir:
O destino me prestava esse pequeno favor: completava 
minha identificação com o resto da humanidade...
Alterando apenas o tempo dos verbos destacados para o 
tempo presente, sem qualquer outro ajuste, tem-se, de acordo 
com a norma-padrão da língua portuguesa:
(A) O destino me prestará esse pequeno favor: comple-
tará minha identificação com o resto da humanidade...
(B) O destino me prestou esse pequeno favor: comple-
tou minha identificação com o resto da humanidade...
(C) O destino me prestaria esse pequeno favor: comple-
taria minha identificação com o resto da humanidade...
(D) O destino me prestasse esse pequeno favor: comple-
tasse minha identificação com o resto da humanidade...
(E) O destino me presta esse pequeno favor: completa 
minha identificação com o resto da humanidade...
Passemos a frase para o presente, depois a procuremos 
nos itens:
O destino me presta esse pequeno favor: completa minha 
identificação com o resto da humanidade...
Resposta: E
42. Assinale a alternativa correta quanto à colocação pro-
nominal, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) O passageiro ao lado jamais imaginou-se na situação 
de ter de procurar a dona de uma bolsa perdida.
(B) O homem se indignou quando propuseram-lhe que 
abrisse a bolsa que encontrara.
(C) Nos sentimos impotentes quando não conseguimos 
restituir um objeto à pessoa que o perdeu.
(D) Para que se evite perder objetos, recomenda-se que 
eles sejam sempre trazidos junto ao corpo.
(E) Em tratando-se de objetos encontrados, há uma ten-
dência natural das pessoas em devolvê-los a seus donos.
11
LIVRO QUESTÕES
Correções entre parênteses:
(A) O passageiro ao lado jamais imaginou-se (jamais 
se imaginou)
(B) O homem se indignou quando propuseram-lhe (lhe 
propuseram)
(C) Nos sentimos (Sentimo-nos)
(D) Para que se evite perder objetos, recomenda-se 
que eles sejam sempre trazidos junto ao corpo. = ok
(E) Em tratando-se (Em se tratando)
Resposta: D
43. Considere o trecho a seguir.
É comum que objetos ____________ esquecidos em lo-
cais públicos. Mas muitos transtornos poderiam ser evita-
dos se as pessoas __________ a atenção voltada para seus 
pertences, conservando-os junto ao corpo.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respecti-
vamente, as lacunas do texto.
(A) sejam ... mantesse
(B) sejam ... mantém
(C) sejam ... mantivessem
(D) seja ... mantivessem
(E) seja ... mantêm
Completemos as lacunas e depois busquemos o item 
correspondente. A pegadinha aqui é a conjugação do ver-
bo “manter”, no presente do Subjuntivo (mantiver):
É comum que objetos sejam esquecidos em locais 
públicos. Mas muitos transtornos poderiam ser evitados se 
as pessoas mantivessem a atenção voltada para seus 
pertences, conservando-os junto ao corpo.
Resposta: C
44. Assinale a alternativa em que a pontuação está cor-
retamente empregada, de acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa.
(A) Diante da testemunha, o homem, abriu a bolsa e, 
embora experimentasse a sensação de violar uma intimida-
de, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, encon-
trar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
(B) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, 
embora experimentasse a sensação de violar uma intimida-
de, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar 
algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
(C) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, 
embora, experimentasse, a sensação de violar uma intimi-
dade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encon-
trar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
(D) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, 
embora, experimentasse a sensação de violar uma intimi-
dade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, en-
contrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua 
dona.
(E) Diante, da testemunha o homem abriu a bolsa e, 
embora experimentasse a sensação, de violar uma intimi-
dade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encon-
trar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
Fiz um (X) nas pontuações inadequadas
(A) Diante da testemunha, o homem, (X) abriu a bolsa e, 
embora experimentasse a sensação de violar uma intimida-
de, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, (X) encon-
trar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
(B) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, em-
bora experimentasse a sensação de violar uma intimidade, 
procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo 
que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. = ok
(C) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, em-
bora, (X) experimentasse, (X) a sensação de violar uma intimi-
dade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encon-
trar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
(D) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, em-
bora, (X) experimentasse a sensação de violar uma intimida-
de, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, (X) encon-
trar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
(E) Diante, (X) da testemunha (faltou vírgula) o homem 
abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensação, (X) de 
violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, 
tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem 
era a sua dona.
Resposta: B
PC-SP - Perito Criminal - VUNESP - 2013
45. Assinale a alternativa correta quanto à concordân-
cia verbal e à colocação pronominal, de acordo com a nor-
ma-padrão.
(A) Em sua dissertação, Jason Lindo e Charles Stoecker 
expõem que se manifestam até hoje, na vida civil dos sol-
dados dos EUA, a violência vivida e praticada por estes no 
Vietnã.
(B) Se manifesta até hoje, na vida civil dos soldados 
dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Vietnã, 
segundo expõem Jason Lindo e Charles Stoecker em sua 
dissertação.
(C) Em sua dissertação, Jason Lindo e Charles Stoecker 
expõe que manifesta-se até hoje,na vida civil dos soldados 
dos EUA, a violência vivida e praticada por estes no Vietnã.
(D) Se manifestam até hoje, na vida civil dos soldados 
dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Vietnã, 
segundo expõe Jason Lindo e Charles Stoecker em sua dis-
sertação.
(E) Manifesta-se até hoje, na vida civil dos soldados 
dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no Vietnã, 
segundo Jason Lindo e Charles Stoecker expõem em sua 
dissertação.
Não se inicia período com o pronome (correto: mani-
festa-se). Dentre as alternativas apresentadas, a única cor-
reta – e coerente – é Manifesta-se até hoje, na vida civil dos 
soldados dos EUA, a violência vivida e praticada por eles no 
Vietnã, segundo Jason Lindo e Charles Stoecker expõem em 
sua dissertação.
Resposta: E
12
LIVRO QUESTÕES
46. Leia a charge
(Diário Catarinense , 14.08.2012)
Na perspectiva da personagem, o desempenho do 
Brasil no ranking das medalhas nas Olimpíadas está muito 
bom, porque
(A) os esportes têm resultados excepcionais, assim 
como aqueles obtidos na educação, no IDH e na inclusão 
digital.
(B) o resultado está aquém do que o país obtém na 
qualidade da educação, no IDH e na inclusão digital.
(C) é melhor ter um desempenho pior nos esportes, mas 
melhor em qualidade da educação, IDH e inclusão digital.
(D) isso equipara os resultados nos esportes aos que o 
país tem em qualidade da educação, IDH e inclusão digital.
(E) o resultado é superior aos obtidos na educação, no 
IDH e na inclusão digital.
Para a personagem, o resultado do Brasil nos esportes 
está bom, se comparado ao das demais áreas de avaliação 
(o que não é motivo para se ter orgulho).
Resposta: E
Leia o texto para responder às questões de números 48 
a 50 (adaptada).
_______ décadas tenho privado com alcoólatras em 
vários estágios de dependência. Todos resistentes a trata-
mento. Um deles nem admitia o assunto, mesmo quando 
os vômitos matinais de sangue já tornavam sua situação 
desesperadora. A eventualidade de uma internação, com a 
interrupção do fornecimento de bebida, lhe era intolerável.
Quando se trata de álcool, a dependência leva anos 
para se instalar, durante os quais o bebedor tem tempo para 
constituir família, aprender um ofício e afirmar-se profissio-
nalmente – até que a progressão da doença acabe com 
tudo. _________ vezes, uma última centelha de consciência 
________ faz procurar ajuda. Se esta _______ a tempo, e o pro-
cesso destrutivo for interrompido e controlado, a pessoa, 
com esforço e sorte, pode retomar sua vida e tentar devol-
vê-la ao que era antes de a dependência ter se instalado.
(Ruy Castro, “Sem começo ou meio”. Folha de S.Paulo, 
17.10.2012. Adaptado)
47. De acordo com a norma-padrão da língua portu-
guesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respec-
tivamente, com:
(A) Há ... Às ... o ... vier
(B) À ... Às ... o ... vir
(C) À ... As ... lhe ... veio
(D) A ... Às ... o ... vir
(E) Há ... As ... lhe ... vim
A primeira lacuna faz referência a tempo passado, por-
tanto devemos utilizar “há” – sentido de faz/tempo. A se-
gunda utiliza o advérbio de tempo “às vezes”. Restou-nos a 
única correta! Teremos: Há décadas.... Às vezes, uma última 
centelha de consciência o faz (aqui pronome oblíquo: faz 
ele procurar ajuda; o faz) ... Se esta vier a tempo.
Resposta: A
48. Assinale a alternativa correta quanto à pontuação e 
à colocação pronominal.
(A) Um deles, mesmo quando os vômitos matinais de 
sangue já tornavam-lhe a situação desesperadora nem ad-
mitia o assunto.
(B) Um deles, mesmo quando os vômitos matinais de 
sangue já lhe tornavam a situação desesperadora, nem ad-
mitia o assunto.
(C) Um deles, mesmo quando os vômitos matinais de 
sangue já lhe tornavam a situação desesperadora nem ad-
mitia o assunto.
(D) Um deles mesmo quando os vômitos matinais de 
sangue já tornavam-lhe a situação desesperadora nem ad-
mitia o assunto.
(E) Um deles mesmo quando os vômitos matinais de 
sangue já lhe tornavam a situação desesperadora, nem ad-
mitia o assunto.
Correções – e indicações de pontuações inadequadas 
- entre parênteses:
(A) Um deles, mesmo quando os vômitos matinais de 
sangue já tornavam-lhe ( já lhe) a situação desesperadora 
(faltou uma vírgula) nem admitia o assunto.
(B) Um deles, mesmo quando os vômitos matinais de 
sangue já lhe tornavam a situação desesperadora, nem ad-
mitia o assunto. = ok
(C) Um deles, mesmo quando os vômitos matinais de 
sangue já lhe tornavam a situação desesperadora (faltou 
uma vírgula) nem admitia o assunto.
(D) Um deles (faltou uma vírgula) mesmo quando os 
vômitos matinais de sangue já tornavam-lhe ( já lhe) a si-
tuação desesperadora (faltou uma vírgula) nem admitia o 
assunto.
(E) Um deles (faltou uma vírgula) mesmo quando os 
vômitos matinais de sangue já lhe tornavam a situação de-
sesperadora, nem admitia o assunto.
Resposta: B
13
LIVRO QUESTÕES
49. Assinale a alternativa correta quanto à regência 
nominal e verbal.
(A) Quando o bebedor tem consciência que precisa 
de ajuda, não se opõe interromper e controlar o processo 
destrutivo, o que lhe permitirá retomar o ritmo de uma 
vida saudável.
(B) Quando o bebedor tem consciência de que pre-
cisa de ajuda, não se opõe de interromper e controlar o 
processo destrutivo, o que o permitirá retomar o ritmo de 
uma vida saudável.
(C) Quando o bebedor tem consciência que precisa de 
ajuda, não se opõe em interromper e controlar o processo 
destrutivo, o que lhe permitirá retomar o ritmo de uma 
vida saudável.
(D) Quando o bebedor tem consciência de que precisa 
de ajuda, não se opõe a interromper e controlar o proces-
so destrutivo, o que lhe permitirá retomar o ritmo de uma 
vida saudável.
(E) Quando o bebedor tem consciência de que precisa 
de ajuda, não se opõe contra interromper e controlar o 
processo destrutivo, o que o permitirá retomar o ritmo de 
uma vida saudável.
Correções entre parênteses:
(A) Quando o bebedor tem consciência (de) que pre-
cisa de ajuda, não se opõe (a) interromper e controlar o 
processo destrutivo, o que lhe permitirá retomar o ritmo 
de uma vida saudável.
(B) Quando o bebedor tem consciência de que precisa 
de ajuda, não se opõe de (a) interromper e controlar o 
processo destrutivo, o que o (lhe) permitirá retomar o rit-
mo de uma vida saudável.
(C) Quando o bebedor tem consciência (de) que pre-
cisa de ajuda, não se opõe em (a) interromper e controlar 
o processo destrutivo, o que lhe permitirá retomar o ritmo 
de uma vida saudável.
(D) Quando o bebedor tem consciência de que precisa 
de ajuda, não se opõe a interromper e controlar o proces-
so destrutivo, o que lhe permitirá retomar o ritmo de uma 
vida saudável. = ok
(E) Quando o bebedor tem consciência de que precisa 
de ajuda, não se opõe contra (a) interromper e controlar 
o processo destrutivo, o que o (lhe) permitirá retomar o 
ritmo de uma vida saudável.
Resposta: D
50. O último voo dos ônibus espaciais já aconteceu. E 
deixou um gosto amargo na boca dos fãs da exploração es-
pacial. O que acontece agora? Em uma palavra: nada. Todas 
aquelas ideias de concluir a construção de uma estação es-
pacial e então usá-la como espaço porto e campo de pro-
vas, antes do lançamento de tripulações na direção da Lua 
e Marte, culminando com a efetiva colonização do sistema 
solar, se esvaíram pelo ralo. Ficaram só na promessa. É o fim 
da era espacial como a conhecemos.
(Superinteressante, agosto de 2011)
No texto, está empregada em sentido figurado a ex-
pressão
(A) “ralo”, significando escoamento de resíduos.
(B) “voo”, significando viagem perigosa.
(C) “gosto amargo”, significando dissabor.
(D) “estação espacial”, significando devaneio humano.
(E) “colonização”, significando exploração desenfreada.
Segundo as informações presentes no texto, o voo dos 
ônibusespaciais decepcionou, deixando um dissabor nos 
fãs.
Resposta: C
Fonte de pesquisa:
https://www.qconcursos.com
14
LIVRO QUESTÕES
Prof. Evelise Leiko Uyeda Akashi
Especialista em Lean Manufacturing pela Pontifícia 
Universidade Católica- PUC Engenheira de Alimentos pela 
Universidade Estadual de Maringá – UEM. Graduanda em 
Matemática pelo Claretiano.
MATEMÁTICA
51. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2014) A 
razão entre o número de homens e o número de mulheres 
de uma família é de 9 para 10. Após o nascimento de duas 
meninas, a razão passou a ser de 9 para 11, e a diferença 
entre o número de mulheres e o de homens passou a ser 
de
(A) 2.
(B) 3.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 4.
Resposta: E.
Homens: H
Mulheres: M
9M=10H
Depois do nascimento de duas meninas:
9M+18=11H
Substituindo:
10H+18=11H
H=18
M=20
Assim, após o nascimento:
H=18 
M=22
Portanto, a diferença passou a ser de 4.
52. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2014) 
Três irmãos vão dividir R$ 1.008,00 em partes diretamente 
proporcionais às suas idades. O mais velho irá receber R$ 
408,00, e o irmão de 11 anos irá receber R$ 72,00 a menos 
que o irmão do meio. A diferença de idade, em anos, entre 
os dois irmãos mais velhos, é igual a
(A) 5.
(B) 3.
(C) 2.
(D) 4.
(E) 6.
Resposta:B.
408+x+x-72=1008
2x=672
X=336
336-72=264
Como é diretamente proporcional, temos:
Xk+yk+zk=1008
Sendo x, y e z as idades
Como o irmão de 11 anos recebeu 192:
11k=264
K=264/11=24
Chamaremos a idade do mais velho de x e do meio 
de y
24x=408
X=17
24y=336
Y=14
A diferença de idade será de 3 anos.
53. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2014) 
Uma concessionária comercializa dois carros de mesmo 
modelo. O valor do carro básico é 60% do valor do carro 
completo. Após um reajuste de preços, o carro completo 
sofreu uma redução, em reais, de 5% do que custava o car-
ro básico, ou seja, o carro completo sofreu uma redução de
(A) 3%.
(B) 5%.
(C) 4%.
(D) 1%.
(E) 2%.
Resposta:A.
Carro completo: x
Carro básico: 0,6x
Carro completo com redução: 0,6x.0,95x=0,,57%
OBS: multiplicamos por 0,95 pois sofreu uma queda de 
5%, o que deixa o valor em: 1-0,05=0,95
54. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2014) 
Quando cheio, o reservatório de água de uma máquina de 
bebidas pode preparar 30 copos de café com leite ou 75 
copos de café puro. Esta máquina, após ter seu reservatório 
abastecido completamente com água, preparou 20 copos 
de café com leite e 10 copos de café puro, ficando com 
água suficiente para preparar um número máximo de co-
pos de café puro igual a
(A) 25.
(B) 20.
(C) 30.
(D) 15.
(E) 35.
Resposta: D.
Como preparou 20 copos de café com leite precisamos 
saber quantos cafés puro os 10 restantes conseguem fazer.
Café com leite café puro
 30--------------------------75
 10---------------------------x
X=750/30 =25 copos de café puro.
Como já foram preparados 10 copos: 25-10=15
15
LIVRO QUESTÕES
55. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2014) Um 
cursinho oferece aulas de reforço em matemática, física e 
química. Dos alunos que se inscreveram para esse reforço, 
33 optaram por apenas uma disciplina e 15 escolheram as 
três. O respectivo total de matrículas por disciplina foi 39, 55 
e 72, o que permite concluir, corretamente, que o número de 
alunos matriculados em exatamente duas disciplinas é igual a
(A) 55.
(B) 44.
(C) 22.
(D) 33.
(E) 11.
Resposta: B.
15+x+y+M=39
15+x+z+F=55
15+y+z+Q=72
M+F+Q=33
Reestruturando:
X+y+M=24
X+z+F=40
Y+z+Q=57
Somando:
2x+2y+2z+M+F+Q=121
2x+2y+2z=121-33
2x+2y+2z=88
X+y+z=44
56. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2014) 
Sendo x um número natural, y um número racional e z um 
número irracional, pode-se afirmar corretamente que
(A) (z²+x) é natural.
(D) (x-y) é racional não inteiro.
(E) xyz é irracional.
Resposta: C.
Na alternativa C se aplicarmos a distributiva: x+1
Como x é natural , X+1 vai ser natural.
57. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2014) A 
intersecção de três conjuntos, A, B e C, contém apenas o 
elemento 6. Sabe-se também que a intersecção dos con-
juntos A e C tem apenas um elemento e que:
• A ∩ B = {6, 11};
• B ∩ C = {6, 12, 14, 16};
• o conjunto B tem 6 elementos e a soma desses ele-
mentos é 66.
O menor elemento ímpar do conjunto B é o número
(A) 1.
(B) 3.
(C) 5.
(D) 9.
(E) 7
Resposta: E.
B={6,11,12,14,16,x}
6+11+12+14+16+x=66
X=66-59=7
58. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2014) 
Observe as sequências a seguir.
Sequência 1: (6, 9, 12, 15, 18, 21…)
Sequência 2: (4, 5, 7, 8, 10, 11, …)
A primeira sequência é formada pelos múltiplos de 3, 
partindo do número 6, e a segunda, uma sequência que é 
obtida a partir da primeira. O elemento que está na posição 
99 na segunda sequência é o número
(A) 187.
(B) 151.
(C) 163.
(D) 149.
(E) 175.
Resposta: B.
Para sabermos o elemento 99, temos que saber o 99 da 
sequência 1 e o 98 na sequência 2 para subtrair:
A99=a1+(n-1)r
A99=6+98.3
A99=300
Observe que a sequência 2, temos que os elementos 
ímpares(b1, b3, b5,..) tem uma razão 3, assim como os ele-
mentos pares.
Como 98 é par, usaremos a sequência par, o que torna 
em elemento 49.
A49=a1+(n-1)r
A49=5+48.3
A49=149
Portanto, o elemento a99=300-149=151
16
LIVRO QUESTÕES
59. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2013) 
Considere a seguinte informação, contida na página eletrô-
nica da Secretaria da Administração Pública do Estado de 
São Paulo, em 15 de maio de 2012:
A população carcerária de São Paulo quase quadrupli-
cou desde 1995.
(http://www.sap.sp.gov.br/noticias/not147.html)
Com base nessa informação, é correto afirmar que essa 
população carcerária, no período indicado, cresceu cerca de
(A) 40%.
(B) 4%.
(C) 30%.
(D) 400%.
(E) 300%.
Resposta: E.
Se quase quadriplicou, está com 400% , ou seja cresceu 
300%.
60. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2013) Al-
guns dados publicados em fevereiro de 2013, por agên-
cias de notícias, indicam que o Estado de São Paulo tem, 
aproximadamente, 431 presos em cada 100 000 habitantes. 
Se estimarmos que nesse Estado haja cerca de 42000000 
habitantes, então o número de presos no Estado de São 
Paulo, de acordo com os dados publicados pelas agências 
de notícias, seria de, aproximadamente,
(A) 181000.
(B) 151000.
(C) 161000.
(D) 191000.
(E) 171000.
Resposta: A.
431------100000
x--------42000000
x=18102000000/100000=181020 
61. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2013) De 
acordo com notícia veiculada em 8 de fevereiro de 2013 na 
página eletrônica da Secretaria de Segurança Pública do 
Estado de São Paulo, na operação Carnaval, realizada pela 
Polícia Civil em 7 de fevereiro de 2013, foram apreendidos 
cerca de 140 quilogramas de entorpecentes. Sabendo-se 
que a razão entre a quantidade de cocaína e a quantidade 
total de entorpecentes apreendidos é, nessa ordem, apro-
ximada pela fração 3/7, então foram apreendidos, de co-
caína, cerca de
(A) 55 kg.
(B) 45 kg.
(C) 50 kg.
(D) 65 kg.
(E) 60 kg.
Resposta: E.
62. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2013) 
Suponha que você precise dividir 1 000 mililitros de uma 
determinada substância para a necropse de dois cadáveres, 
de forma diretamente proporcional às suas massas. Se um 
cadáver tem massa de 70 quilogramas e o outro tem massa 
de 55 quilogramas, a parte dessa substância, em mililitros, 
que caberá ao cadáver com maior massa será
(A) 560.
(B) 570.
(C) 550.
(D) 580.
(E) 540.
Resposta: A.
Como são diretamente proporcionais:
70k+55k=1000
125k=1000
K=8
Assim, a pessoa de maior massa receberá 70.8=560ml
63. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2013) 
Considere Z_* o conjunto dos números inteiros negativos e
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, …}. A reunião de Z_* com N, ou seja, 
Z_*U N é(A) ∅.
(B) o conjunto dos números racionais.
(C) o conjunto dos números inteiros.
(D) {0}.
(E) o conjunto dos números irracionais
Resposta: C.
Se eu tenho os inteiros negativos e os naturais, é a 
mesma coisa que todos os inteiros.
64. (PC/SP – Desenhista Técnico- Pericial – VU-
NESP/2014) A capacidade de um reservatório de água é 
de 15000 litros. Todavia, a água contida nesse reservatório 
corresponde apenas 3/5 da capacidade. Por questões de 
saneamento, é lançado um produto químico em pó à ra-
zão de dois pacotes para 225 litros de água. Assim, para a 
água existente nesse reservatório, serão necessários, desse 
produto químico,
(A) 90 pacotes.
(B) 50 pacotes.
(C) 80 pacotes.
(D) 65 pacotes.
(E) 75 pacotes.
Resposta: C.
2pacotes---------225 
x-----------------9000
x=18000/225
x=80 pacotes.
17
LIVRO QUESTÕES
65. (PC/SP – Desenhista Técnico- Pericial – VU-
NESP/2014) A tabela a seguir apresenta dados dos ingres-
santes em uma universidade, com informações sobre área 
de estudo e classe socioeconômica.
Classe A Classe B Classe C ou D
Exatas 300 200 150
Humanas 250 150 150
Biológicas 450 250 100
Se um aluno ingressante é aleatoriamente escolhido, é 
verdade que a probabilidade de ele
(A) pertencer à classe B é de 40%.
(B) estudar na área de Biológicas é de 40%.
(C) pertencer à classe B e estudar na área de Biológicas 
é de 25%.
(D) pertencer à classe B é de 20%.
(E) estudar na área de Biológicas é de 22,5%
Resposta: B.
Vamos fazer por alternativa
Total para Classe A :1000
Classe B: 600
Classe C: 400
Exatas: 650
Humanas: 550
Biológicas: 800
Para a alternativa A:
Para pertencer a classe B: 600/2000=0,3=30%
Alternativa B: 800/2000=0,4=40%
66. (PC/SP – Desenhista Técnico- Pericial – VU-
NESP/2014) Uma população P cresce em função do tempo 
t (em anos), segundo a sentença P = 2000.50,1t. Hoje, no ins-
tante t = 0, a população é de 2000 indivíduos. A população 
será de 50000 indivíduos daqui a
(A) 20 anos.
(B) 25 anos.
(C) 50 anos.
(D) 15 anos.
(E) 10 anos.
Resposta: A.
50000=2000 ⋅50,1t
50,1t=25
50,1t=5²
0,1t=2
T=20 anos.
67. (PC/SP – Desenhista Técnico- Pericial – VU-
NESP/2014) A Secretaria de Estado da Cultura iria distribuir 
19 500 livros igualmente entre x bibliotecas. No entanto, 
6 dessas bibliotecas deixaram de receber, pois já haviam 
recebido livros da prefeitura. Desse modo, as que ganha-
ram os livros da Secretaria de Estado da Cultura receberam 
225 livros a mais do que receberiam, caso os livros fossem 
divididos entre todas as bibliotecas indicadas inicialmente.
Uma equação que permite determinar o número x é:
Resposta: D.
Primeiramente, os 19500 livros divididos entre as bi-
bliotecas:
Depois devemos tirar os 225 livros que foram recebi-
dos pelas outras
Isso, será igual aos 19500 divididos por todas as bi-
bliotecas:
68. (PC/SP – Desenhista Técnico- Pericial – VU-
NESP/2014) A figura mostra um terreno retangular de 15 m 
por 25 m. Nesse terreno, há um jardim de forma também 
retangular que tem dois lados consecutivos contornados 
por uma calçada.
18
LIVRO QUESTÕES
A calçada ocupa uma área de 168 m². Assim, uma 
equação que permite calcular corretamente o valor de x é:
(A) x² – 30x + 69 = 0.
(B) 3x² – 90x + 168 = 0.
(C) 3x² – 90x + 375 = 0.
(D) 3x² – 90x – 207 = 0.
(E) x² – 30x – 125 = 0.
Resposta: B.
Podemos calcular a área da figura em função de x:
Área I: 3x(25-x)=75x-3x²
Área II: 3x.x=3x²
Área III: (15-3x)x=15x-3x²
A soma das três áreas é: 75x-3x²+3x²+15x=3-x²
-3x²+90x=168
-3x²+90x-168=0
3x²-90x+168=0
69. (PC/SP – Desenhista Técnico- Pericial – VU-
NESP/2014) O polígono ABCDE, desenhado na malha qua-
driculada, representa um terreno.
Se cada quadradinho da malha representa uma área de 
4 m², a área do terreno é igual a
(A) 276 m².
(B) 236 m².
(C) 250 m².
(D) 180 m².
(E) 282 m².
Resposta: E.
Como cada quadradinho tem 4m², cada lado tem 2m
área III: 18.12=216
Total: 18+12+216+36=282m²
70. (PC/SP – Desenhista Técnico- Pericial – VU-
NESP/2014) Admita que a regularidade observada nos 
cinco primeiros elementos da sequência 2, 6, 10, 14, 18, ... 
mantenha-se para os números seguintes. Assim, é correto 
afirmar que a soma dos cem primeiros números dessa se-
quência é:
(A) 8500.
(B) 15 378.
(C) 5374.
(D) 20 000.
(E) 3780.
Resposta: D.
É a soma de uma PA
Sendo a1=2
A100=a1+99r
A100=2+99.4
A100=2+396
A100=398
19
LIVRO QUESTÕES
71. (PC/SP – Desenhista Técnico- Pericial – VU-
NESP/2014) Uma caixa de água tem a forma de um cilindro, 
cuja base interna tem 1,2 m de diâmetro e a altura interna 
mede 70 cm.
É correto afirmar que a capacidade dessa caixa é
(A) maior ou igual a 800 litros e menor que 1000 litros.
(B) maior ou igual a 1000 litros.
(C) maior ou igual a 700 litros e menor que 800 litros.
(D) maior ou igual a 600 litros e menor que 700 litros.
(E) menor que 600 litros.
Resposta: C.
V=πr²h
V=3,14⋅0,6²⋅0,70=0,79 m³=790 litros
72. (PC/SP – Desenhista Técnico- Pericial – VU-
NESP/2014) Considere as matrizes 
e 
 e . Em relação a MN, 
que é o produto da matriz M pela matriz N, é correto afir-
mar que 
 
Resposta: A.
Como a matriz M é 3x3 e a Matriz N é 3x1 a matriz 
produto será 3x1, por isso não era necessário fazer a matriz, 
mas vamos fazer para treino, ok?!
73. (PC/SP – Desenhista Técnico- Pericial – VU-
NESP/2014) Do total de empregados de uma empresa, 3/5 
têm mais de 35 anos de idade. Sabe-se que 2/3 dos empre-
gados restantes têm de 30 a 35 anos. Se o número de em-
pregados com menos de 30 anos é 10, pode-se afirmar que 
o número de empregados que têm entre 30 e 35 anos é:
(A) 30.
(B) 18.
(C) 20.
(D) 25.
(E) 15.
Resposta: C.
Sendo o número de empregados=x
Lembrando que toda vez que fala “de” fazemos multi-
plicação, portanto 2/3 dos empregados restantes têm de 
30 a 35 anos, são 2/3 de 2/5.
Mmc(5,15)=15
9x+4x+150=15x
13x+150=15x
2x=150
X=75
74. (PC/SP – Desenhista Técnico- Pericial – VU-
NESP/2014) Um estudante queria determinar a altura apro-
ximada de um prédio. Para tanto, com ajuda de um instru-
mento que ele construiu, mediu de forma aproximada o 
ângulo de elevação do prédio a partir de Q, obtendo 30º. 
Em seguida, caminhou até P, que ele sabia que estava dis-
tante 80 m de Q, e mediu novamente o ângulo de elevação, 
obtendo 45º. A figura a seguir representa essas ações.
Utilizando tg 30º 0,6 e tg45º 1, pode-se concluir que a 
altura aproximada do prédio é: 
(A)40 √2 
(B) 150 m. 
(C)80√2 
(D) 80 m. 
(E) 120 m
20
LIVRO QUESTÕES
Resposta: E.
Por ser um triângulo isósceles, ou seja, com dois lados 
iguais, se chamarmos um de x o outro também é chamado 
assim.
Sendo a altura do prédio=y
Y=48+0,6x
Y=x
Substituindo:
Y=48+0,6y
y-0,6y=48
0,4y=48
Y=120
75. (PC/SP – fotógrafo Técnico Pericial– VUNESP/2014) 
A razão entre a medida do comprimento e a medida da 
largura de uma foto retangular é, nessa ordem, x. Ao serem 
duplicadas as medidas dos lados dessa foto retangular, a 
razão entre a medida do comprimento e a medida da lar-
gura é, nessa ordem, é igual a 
(A) x/2. 
(B) x. 
(C) 4x. 
(D) 2x. 
(E) x/4.
Resposta: B.
Se duplicarmos, a razão continua a mesma. Mudaria 
apenas se dobrasse um lado e não os dois.
76. (PC/SP – fotógrafo Técnico Pericial– VUNESP/2014) 
Voando em um helicóptero, um fotógrafo consegue rea-
lizar um mapeamento fotográfico de forma a fotografar 
3 km² a cada 17 minutos. Supondo-se que esse fotógra-
fo mantenha a mesma razão entre superfície mapeada e 
tempo gasto, o tempo necessário para mapear 20 km² será 
(A) maior do que 1 hora e 15 minutos e menor do que 
1 hora e 30 minutos. 
(B) maior do que 1 hora e 30 minutos e menor do que 
1 hora e 45 minutos. 
(C) maior do que 2 horas. 
(D) maior do que 1 hora e 45 minutos e menor do que 
2 horas. 
(E) menordo que 1 hora e 15 minutos.
Resposta: D.
Km²--------tempo(min)
3--------------17
20----------x
X=340/3=113,33minutos
1hora-----60 minutos
X----------113
X=113/60=1,88 hora
0,88x60=52minutos
Aproximadamente 1 hora e 52 minutos
77. (PC/SP – fotógrafo Técnico Pericial– VUNESP/2014) 
A figura representa uma foto, em formato retangular, que 
foi quadriculada de forma a resultarem 24 quadrados 
iguais cuja medida do lado, de cada um, é igual a 3 cm. 
Para ficar quadriculada com 4 vezes mais quadrados, iguais 
entre si, a mesma foto deve ser quadriculada de modo a 
serem obtidos quadrados iguais e com a medida do lado, 
em cm, igual a
(A) 1,5.
(B) 2.
(C) 1.
(D) 2,5.
(E) 3.
Resposta: A.
Como queremos quadruplicar os quadrados, o lado de 
cada um deve ser reduzido pela metade, pois como é uma 
foto, a proporção deve ser mantida.
Como o lado vale 3 cm, o novo lado será de 1,5cm.
21
LIVRO QUESTÕES
78. (PC/SP – fotógrafo Técnico Pericial– VUNESP/2014) 
As figuras representam fotos retangulares, e as respectivas 
medidas de comprimento e largura estão expressas em cm.
Dessa maneira, o par de fotos que apresenta medidas 
respectivamente proporcionais é
(A) I e III.
(B) II e IV.
(C) III e IV.
(D) I e II.
(E) II e III.
Resposta: E.
Devemos analisar cada um:
I e II, I e III , I e IV, II e III, II e IV, III e IV
Pelo primeiro par:
Se multiplicarmos em cruz, podemos ver que os resul-
tados serão diferentes, portanto não são proporcionais.
Dica: observe que os últimos números serão diferentes 
38.34=terá terminação em 2, pois 8.4=32
E 26.51 terá terminação em 6. Com essa mesma ideia, 
faremos os outros.
I e III
Também não são proporcionais
I e IV não precisamos fazer, pois não tem essa alterna-
tiva
II e III-a terminação será igual, então faremos a conta 
para conferir
51.38=1938
34.57=1938, portanto esse é o par proporcional.
79. (PC/SP – fotógrafo Técnico Pericial– VUNESP/2014) 
Uma verba de R$ 65.000,00 será alocada a três projetos 
diferentes. A divisão desse dinheiro será realizada de forma 
diretamente proporcional aos graus de importância dos 
projetos, que são, respectivamente, 2, 4 e 7. Dessa maneira, 
a quantia que o projeto mais importante receberá ultrapas-
sa a metade do total da verba em
(A) R$ 2.500,00.
(B) R$ 9.000,00.
(C) R$ 1.000,00.
(D) R$ 5.000,00.
(E) R$ 7.500,00.
Resposta: A.
Como são diretamente proporcionais:
2k+4k+7k=65000
13k=65000
K=5000
7k=35000
A metade da verba é de 32500
Portanto, a quantia que o projeto receberá é de 35000-
32500=2500 a mais que a metade da verba.
80. (PC/SP – fotógrafo Técnico Pericial– VUNESP/2014) 
Um lote de papel para impressão custou R$ 15.600,00, já 
com um desconto de 20%. Deste modo, é possível afirmar 
que o valor economizado com esse desconto foi igual a
(A) R$ 6.240,00.
(B) R$ 7.200,00.
(C) R$ 3.900,00.
(D) R$ 3.950,00.
(E) R$ 7.800,00.
Resposta: C.
Como foi um desconto de 20%, o lote passou a custar 
80% do valor.
0,8x=15600
X=19500
Portanto, economizou 19500-15600=3900
81. (PC/SP – fotógrafo Técnico Pericial– VUNESP/2014) 
O preço de venda de um produto no início de março era de 
R$ 1.550,00. Na segunda semana desse mês, o preço desse 
produto foi reduzido em R$ 465,00 e, na última semana do 
mesmo mês, o preço foi aumentado em R$ 434,00.
O decréscimo do preço desse produto, considerando-
se o início e o fim desse mês é, em porcentagem, igual a
(A) 2,5.
(B) 2.
(C) 3.
(D) 3,5.
(E) 4.
Resposta: B.
1550-465+434=1519
1550x=1519
X=0,98
Ou seja, o desconto foi de 2%.
82. (PC/SP – fotógrafo Técnico Pericial– VUNESP/2014) 
Sabe-se que 15 funcionários conseguem arquivar 450 pro-
cessos por dia. Vinte e cinco funcionários, com a mesma 
capacidade dos anteriores, arquivariam por dia uma quan-
tidade de processos igual a
22
LIVRO QUESTÕES
(A) 450.
(B) 750.
(C) 425.
(D) 585.
(E) 675.
Resposta: B.
Funcionários processos
 15----------------------450
 25-----------------------x
X=750 processos.
83. (PC/SP – fotógrafo Técnico Pericial– VUNESP/2014) Em 
certa ocasião, 20 funcionários necessitaram de 24 horas de tra-
balho para catalogar 400 objetos. Outros 400 objetos, de mesmo 
tipo dos 400 primeiros, precisam ser catalogados e o responsável 
quer que sejam catalogados em 10 horas de trabalho. Para isso 
acontecer, é necessário atribuir essa tarefa para um número de 
funcionários, com a mesma capacidade dos já citados, igual a
(A) 80.
(B) 64.
(C) 48.
(D) 60.
(E) 30.
Resposta: C.
↑Funcionários ↓horas objetos
 20---------------------------24-----------------400
 x-----------------------------10------------------400
Quanto menos horas trabalhadas, mais funcionários 
são necessários.
↑Funcionários ↑horas
 20---------------------------10
 x-----------------------------24
x=480/10=48 horas
84. (PC/SP – fotógrafo Técnico Pericial– VUNESP/2014) 
Observe o padrão da sequência:
7; 14; 9; 18; 11; 22; 13; …
Supondo-se que o termo que está na posição y dessa 
sequência seja o número 202, a diferença entre os termos 
que estão nas posições y – 2 e y + 3, nessa ordem, é igual a
(A) 89.
(B) 4.
(C) 33.
(D) 6.
(E) 93.
Resposta: E.
Observe que os números que estão na posição ímpar 
tem uma razão =2 e começam pelo número 7, somente 
números ímpares.
Já os termos na posição par têm razão 4 e começam 
pelo número 14 e além disso são pares
Como 202 é um número par, está na sequência par.
202=14+4y-4
192=4y
Y=48
Portanto, o 202 é o 48º termo da sequência par, ob-
servando como um todo novamente, ele seria o 96º termo.
Assim, y-2=94 termo e o y+3=99ºtermo.
O y-2, é apenas um termo a menos que o que acha-
mos, pois ele faz parte da par: 202-4=198
O 99, nós temos que fazer: 99/2+1=49+1=50
Ele será o 50º termo da sequência ímpar.
A50=7+49.2
A50=7+98=105
Obtemos, a diferença de 198-105=93
85. (PC/SP – fotógrafo Técnico Pericial– VUNESP/2014) 
Três conjuntos, A, B e C, têm um total de 40 elementos. 
Sabe-se que 7 elementos pertencem apenas ao conjunto 
A, 10 elementos, apenas ao conjunto B, 13 elementos, ape-
nas ao conjunto C, e pelo menos um elemento pertence 
simultaneamente aos três conjuntos. Os demais elemen-
tos podem pertencer ou a dois desses conjuntos ou aos 
três conjuntos. Desse modo, a maior diferença possível da 
quantidade total de elementos de certo conjunto em rela-
ção à quantidade total de elementos de outro conjunto é
(A) 4.
(B) 17.
(C) 6.
(D) 15.
(E) 27.
Resposta: D.
Como eu sei que o 9 está ali e não em qualquer outra 
intersecção??
Pois o exercício pede a maior diferença e para obter-
mos isso, precisamos do menor e maior número.
Como 7 é o menor, devemos tornar o 13 maior ainda. 
Que acontece se colocarmos apenas naquele lugar.
Pois, o conjunto A tem 8 elementos e o conjunto C 23 
elementos.
Uma diferença de 15 elementos.
23
LIVRO QUESTÕES
86. (PC/SP – Oficial Administrativo– VUNESP/2014) A 
mais antiga das funções do Instituto Médico Legal (IML) é 
a necropsia. Num determinado período, do total de aten-
dimentos do IML, 30% foram necropsias. Do restante dos 
atendimentos, todos feitos a indivíduos vivos, 14% proce-
diam de acidentes no trânsito, correspondendo a 588. Po-
de-se concluir que o total de necropsias feitas pelo IML, 
nesse período, foi
(A) 2500.
(B) 1600.
(C) 2200.
(D) 3200.
(E) 1800.
Resposta: E.
A porcentagem de atendimento a indivíduos vivos foi 
de 70%.
0,7.0,14x=588
X=588/0,098=6000
0,3⋅6000=1800
87. (PC/SP – Oficial Administrativo– VUNESP/2014) Em 
uma empresa com 5 funcionários, a soma dos dois meno-
res salários é R$ 4.000,00, e a soma dos três maiores salá-
rios é R$ 12.000,00. Excluindo-se o menor e o maior desses 
cinco salários, a média dos 3 restantes é R$ 3.000,00, po-
dendo-seconcluir que a média aritmética entre o menor e 
o maior desses salários é igual a
(A) R$ 3.500,00.
(B) R$ 3.400,00.
(C) R$ 3.050,00.
(D) R$ 2.800,00.
(E) R$ 2.500,00.
Resposta: A.
X+y=4000
Z+w+t=12000
Sendo x e t , o menor e maior salário, respectivamente:
Y+z+w=9000
Somando as duas:
X+y+z+w+t=16000
X+t=16000-9000
X+t=7000
88. (PC/SP – Oficial Administrativo– VUNESP/2014). 
Dez funcionários de uma repartição trabalham 8 horas por 
dia, durante 27 dias, para atender certo número de pessoas.
Se um funcionário doente foi afastado por tempo in-
determinado e outro se aposentou, o total de dias que os 
funcionários restantes levarão para atender o mesmo nú-
mero de pessoas, trabalhando uma hora a mais por dia, no 
mesmo ritmo de trabalho, será
(A) 29.
(B) 30.
(C) 33.
(D) 28.
(E) 31.
Resposta: B.
↓Funcionários---------------dias↑-----------horas↓
 10-------------------------27------------------8
 8---------------------------x--------------------9
Quanto menos funcionários, mais dias.
Quanto mais dias de trabalho, menos horas por dia.
↑Funcionários---------------dias↓-----------horas↑
 10-------------------------x------------------8
 8--------------------------27--------------------9
9x=270
X=30 dias
89. (PC/SP – Oficial Administrativo– VUNESP/2014) 
Uma pessoa pegou emprestada certa quantia por dez me-
ses, à taxa de juros simples de 4% ao mês. O valor do em-
préstimo, acrescido dos juros, deverá ser pago em 10 par-
celas iguais de R$ 1.260,00. Nesse caso, o juro total desse 
empréstimo será
(A) R$ 4.800,00.
(B) R$ 3.800,00.
(C) R$ 4.600,00.
(D) R$ 3.600,00.
(E) R$ 4.200,00.
Resposta: D.
J=Cin
J=C⋅0,04⋅10
J=0,4C
M=C+J
12600=C+0,4C
12600=1,4C
C=9000
12600=9000+J
J=3600
24
LIVRO QUESTÕES
90. (PC/SP – Oficial Administrativo– VUNESP/2014) Foram 
construídos dois reservatórios de água. A razão entre os volumes 
internos do primeiro e do segundo é de 2 para 5, e a soma des-
ses volumes é 14 m³. Assim, o valor absoluto da diferença entre 
as capacidades desses dois reservatórios, em litros, é igual a
(A) 8 000.
(B) 6 000.
(C) 4 000.
(D) 6 500.
(E) 9 000.
Resposta: B.
X=1º reservatório
Y=2º reservatório
2y=5x (I)
X+y=14 
X=14-y (II)
Substituindo II em I
2y=5(14-y)
2y=70-5y
7y=70
Y=10
X=14-10=4
A diferença é de 10-4=6m³=6000 litros
91. (PC/SP – Papiloscopista Policial– VUNESP/2014) Em um con-
curso de dança, só era permitida a inscrição de grupos formados por 
1 menino e 2 meninas ou de grupos formados por 4 meninos e 3 
meninas. Sabendo-se que 13 meninos se inscreveram para esse con-
curso, o número mínimo de meninas inscritas nesse concurso foi de
(A) 11.
(B) 13.
(C) 15.
(D) 17.
(E) 9.
Resposta: A.
13/4=3 e resta 1
Como são 3 grupos de 4, serão 9 meninas, mais 2 meninas 
que sobraram pra 1 menino.
Portanto, são 9+2=11 meninas.
92. (PC/SP – Papiloscopista Policial– VUNESP/2014) O com-
putador que Ricardo quer comprar é R$ 125,00 mais caro na loja 
A do que na loja B. Ao negociar um preço mais baixo, conseguiu, 
na loja A, um desconto de 20% para compra à vista, enquanto 
que, na loja B, conseguiu, para compra à vista, um desconto de 
10%. Ao fazer as contas, Ricardo verificou que as propostas nas 
duas lojas resultavam em um mesmo preço final para o compu-
tador, no valor de
(A) R$ 1.125,00.
(B) R$ 1.000,00.
(C) R$ 900,00.
(D) R$ 1.500,00.
(E) R$ 1.250,00.
Resposta: C.
A=B+125
Como na loja A obteve um desconto de 20%, pagou 80 % 
do valor.
0,8(B+125)
E na loja B um desconto de 10%, ou seja, pagou 90% do valor.
0,9B
Resultando em um mesmo valor:
0,8(B+125)=0,9B
0,8B+100=0,9B
0,1B=100
B=1000
Esse era o valor antes do desconto.
Com o desconto de 10%=0,9B=900
93. (PC/SP – Papiloscopista Policial– VUNESP/2014) Para 
pintar um prédio, 7 homens trabalharam por 6 dias. A partir de 
então, para que o serviço de pintura terminasse mais rapida-
mente, foram contratados mais 7 homens com a mesma força 
de trabalho daqueles que já estavam trabalhando. No total, fo-
ram necessários 19 dias para completar o serviço de pintura. 
Se todos os 14 homens estivessem trabalhando juntos desde 
o primeiro dia de serviço, a pintura do prédio ficaria pronta em
(A) 12 dias.
(B) 14 dias.
(C) 10 dias.
(D) 16 dias.
(E) 8 dias.
Resposta: D.
↓Homem dia↑
7---------------------6
14-------------------x
↑Homem dia↑
14---------------------6
7-------------------x
x=42/14=3 dias
O que os 7 fizeram em 6 dias, os 14 levariam 3 dias.
Como o total foi de 19 dias, e eles já tinham feito 6 dias, 
com os 14 homens foram de 13 dias
Se fossem desde o começo, seriam 3 dias+13 dias=16 dias.
94. (PC/SP – Técnico de Laboratório– VUNESP/2014) Para 
um seminário de artes marciais, inscreveram-se 500 pessoas. 
Do total de inscritos, 200 praticam caratê, 250 praticam kung fu 
e 300 praticam aikido. Todos os praticantes de kung fu também 
praticam uma das outras duas modalidades, e nenhum dos 
inscritos pratica as três modalidades. Sabendo-se que, nesse 
seminário, 70 pessoas praticam tanto caratê quanto aikido e 
que 80 pessoas praticam apenas aikido, o número de inscritos 
que não praticam essas modalidades é
(A) 70.
(B) 30.
(C) 50.
(D) 80.
(E) 100.
25
LIVRO QUESTÕES
Resposta A.
70+80+y=300
Y=150
Como no kung fu todos participam de outra modali-
dade: x+y=250
X=100
Portanto, fazem apenas caratê 130 pessoas.
130+70+80+150=430
Portanto que não participam de nenhuma modalidade 
são: 500-430=70
95. (PC/SP – Técnico de Laboratório– VUNESP/2014) 
Os ingressos para um espetáculo circense custam R$ 40,00. 
Crianças de até 12 anos pagam meia-entrada, no valor de R$ 
20,00, e pessoas com mais de 65 anos podem entrar gratui-
tamente. No último espetáculo da temporada, constatou-se 
que, a cada 16 ingressos vendidos, 9 eram meia-entrada.
Sabendo-se que, nesse espetáculo, 350 pessoas não 
pagaram ingresso e que o total arrecadado foi R$ 42.320,00, 
é correto afirmar que o número total de espectadores foi
(A) 1500.
(B) 1601.
(C) 1822.
(D) 1988.
(E) 1789.
Resposta: C.
Pagam ingresso inteiro: x
Meia entrada: y
Sendo 16 ingressos vendidos, 9 pagam meia e 7 pagam inteira.
Y=2116-2x
9x=7(2116-2x)
9x=14812-14x
23x=14812
X=644 
Y=2116-1288=828
Total de espectadores: 644+828+350=1822
RACIOCÍNIO LÓGICO
96. (PC/SP – Desenhista Técnico- Pericial – VU-
NESP/2014) Ana e Beatriz estão disputando um jogo. Será 
declarada campeã aquela que ganhar duas partidas segui-
das, ou, então, três partidas alternadas. Depois de conhe-
cida a campeã, o jogo será interrompido. Ana já ganhou a 
primeira partida. Elas vão jogar a segunda. Assim, para se 
conhecer a campeã, elas deverão jogar, no mínimo, mais 1 
partida e, no máximo, mais
(A) 5 partidas.
(B) 2 partidas.
(C) 4 partidas.
(D) 3 partidas.
(E) 6 partidas.
Resposta: C.
Supondo que Ana será campeã, apenas para termos 
uma base.
Se Beatriz for campeã do próximo jogo, para Ana ser 
campeã, deve ganhar mais duas partidas alternadas.
1ºjogo-Ana
2ºBeatriz
3ºAna
4ºBeatriz
5º Ana
Ou seja, 4 partidas.
97. (PC/SP – fotógrafo Técnico Pericial– VUNESP/2014) 
Considere a sequência:
1; 10; 101; 1010; 10101; …
A soma dos 27.º, 38.º, 101.º, 206.º e 317.º termos apre-
senta,
na ordem das centenas, o algarismo
(A) 4.
(B) 0.
(C) 3.
(D) 1.
(E) 2.
Resposta: C.
Observe que a partir do terceiro termo, temos na cen-
tena 1, 0, 1, 0,...
Ou seja, nos termos ímpares, aparece o número 1 e 
nos números pares, aparece o zero.
27, 101 e 317 são ímpares portanto, aparecerá 1
E os outros são pares.
Portanto, a soma será zero.
26
LIVRO QUESTÕES
98. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2014) Cinco irmãos, identificados como irmão 1, irmão 2, irmão 3, irmão 
4 e irmão 5 estão lado a lado, e nessa ordem. Apenas um dos irmãos se chama Eduardo, e Bruna, que nãoconhecia ne-
nhum deles, perguntou a cada um se o seu nome era Eduardo. Os irmãos 1, 2, 3 e 4 responderam sim, enquanto o irmão 
5 respondeu não. Bruna perguntou mais uma vez, para cada um, se o seu nome era Eduardo, e agora os irmãos 3, 4 e 5 
responderam sim e os irmãos 1 e 2 responderam não. Nesse momento, a mãe dos meninos avisou, corretamente, que dois 
irmãos sempre mentiam e Eduardo e os outros dois irmãos sempre alternavam suas próprias respostas com verdades e 
mentiras, e esses três, para uma mesma pergunta, não necessariamente respondiam todos a verdade. Bruna perguntou, 
finalmente, para cada um, se a pessoa que se chama Eduardo falou a verdade na primeira pergunta e somente os irmãos 1 
e 5 responderam sim, enquanto os outros responderam não. Eduardo é o irmão de número
(A) 1.
(B) 2.
(C) 4.
(D) 5.
(E) 3.
Resposta: A.
Irmão 1 Irmão 2 Irmão 3 Irmão 4 Irmão 5
Pergunta 1 S S S S N
Pergunta 2 N N S S S
Pergunta 3 S N N N S
Como o primeiro falou a verdade e respondeu sim a primeira pergunta, Eduardo é o numero 1
99. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2014). Um quebra-cabeças é formado por 1 024 peças. Duas ou mais pe-
ças que já estão conectadas formam um bloco. Ao juntarmos duas peças individuais, fazemos um movimento e passamos 
a ter um bloco de duas peças. A ação de juntar bloco com bloco, ou bloco com peça individual, também conta como um 
movimento. O menor número de movimentos necessários para montar esse quebra-cabeças é
(A) 63.
(B) 127.
(C) 255.
(D) 1 023.
(E) 511.
Resposta: D.
A cada 2 peças, você faz 1 movimento.
100. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2013) Considere verdadeira a seguinte afirmação:
Os pais de Carlos são policiais civis.
Com base nela, a única afirmativa que é, com certeza, verdadeira está contida na alternativa:
(A) Se Antonio não é pai de Carlos, então não é policial civil.
(B) Se Marcelo é policial civil, então é pai de Carlos.
(C) Se Ana não é policial civil, então não é mãe de Carlos.
(D) Carlos é policial civil.
(E) Carlos não é policial civil.
101. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2013) Considere que a sequência das vogais seja repetida infinitamente, 
mantendo sempre a mesma lógica, conforme segue:
a, e, i, o, u, a, e, i, o, u, a, e, i, o, u, a, e, i, …
Dessa forma, por exemplo, o 1.º elemento será a, o 2.º elemento será e, o 5.º elemento será u, e o 9.º elemento será o. 
O 957.º elemento dessa repetição, nesse caso, será
(A) i.
(B) o.
(C) u.
(D) e.
(E) a.
27
LIVRO QUESTÕES
Resposta: D.
Devemos dividir o número pela quantidade de letra.
957/5=191 e resta 2
Portanto, o 957º será a letra e.
102. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2013) Observe a sequência de figuras.
A partir da figura 6, a sequência se repete na ordem apresentada, ou seja, a figura 6 é igual à figura 1, a figura 7 é igual 
à figura 2, a figura 8 é igual à figura 3, e assim por diante.
Se essa sequência vai até a figura 211, então o número de vezes em que a representação da figura 1 aparecerá é
(A) 45.
(B) 43.
(C) 44.
(D) 42.
(E) 41.
Resposta: B.
211/5=42 e resta 1
Como o resto foi 1, a figura 1 aparecerá mais uma vez, ou seja, 43 vezes.
103. (PC/SP – Auxiliar de Necropsia – VUNESP/2013) Uma substância A, outra substância B e uma terceira substância 
C estão, cada uma, dentro de gavetas diferenciadas apenas pelas cores dos chaveiros de suas chaves. Não se sabe qual 
substância está em qual gaveta, assim como não é possível ver o interior de cada uma das gavetas. Sabe-se, porém, que 
das três afirmações a seguir, apenas uma é verdadeira:
I. Na gaveta com chaveiro azul está a substância A.
II. Na gaveta com chaveiro amarelo não está a substância B.
III. Na gaveta com chaveiro vermelho não está a substância A.
Com base nas informações, a ordem correta das cores dos chaveiros das chaves das gavetas que contêm as substâncias 
A, B e C, nessa ordem, é
(A) vermelho, azul e amarelo.
(B) amarelo, vermelho e azul.
(C) vermelho, amarelo e azul.
(D) azul, amarelo e vermelho.
(E) azul, vermelho e amarelo.
Resposta: A.
Percebam que temos duas afirmações com a substância A, por isso, vamos analisá-las.
Se a I for verdadeira, a III também será, por isso, as duas são falsas(só há uma afirmação verdadeira)
Ora, se a III é falsa quer dizer que a substância A está na gaveta vermelha.
A II é verdadeira, chaveiro amarelo não está a substância B, portanto, ela só pode estar no azul e sobrando a substância 
C no amarelo.
28
LIVRO QUESTÕES
104. (PC/SP – Delegado de Polícia – VUNESP/2014) Os 
conectivos ou operadores lógicos são palavras (da lingua-
gem comum) ou símbolos (da linguagem formal) utiliza-
dos para conectar proposições de acordo com regras for-
mais preestabelecidas. Assinale a alternativa que apresenta 
exemplos de conjunção, negação e implicação, respectiva-
mente.
(A) ¬p, p v q, p ʌ q
(B) p ʌ q, ¬p, p → q
(C) p → q, p v q, ¬p
(D) p v p, p → q, ¬q
(E) p v q, ¬q, p v q
Resposta: B.
Essa questão não tem muita explicação, é necessário 
que você, candidato, saiba os símbolos dos conectivos.
105. (PC/SP – Delegado de Polícia – VUNESP/2014) A 
lógica clássica possui princípios fundamentais que servem 
de base para a produção de raciocínios válidos. Esses prin-
cípios foram inicialmente postulados por Aristóteles (384 
a 322 a.C.) e até hoje dão suporte a sistemas lógicos. Tais 
princípios são os
(A) da inferência, da não contradição e do terceiro in-
cluído.
(B) da diversidade, da dedução e do terceiro incluído.
(C) da identidade, da inferência e da não contradição.
(D) da identidade, da não contradição e do terceiro ex-
cluído.
(E) da diversidade, da indução e da não contradição.
Resposta: D.
I. Princípio da Identidade: uma proposição verdadeira é 
verdadeira, e uma proposição falsa e falsa.
II. Princípio da não Contradição: uma proposição não 
pode ser verdadeira “e” falsa ao mesmo tempo.
III. Princípio do Terceiro Excluído: toda proposição 
“ou” é verdadeira “ou” é falsa, isto é, verifica-se sempre 
um desses casos e nunca um terceiro caso.
106. (PC/SP – Delegado de Polícia – VUNESP/2014) Um 
argumento válido é aquele cujas premissas levam a uma 
conclusão por meio de uma sequência finita de regras for-
mais preestabelecidas. Um exemplo de um argumento vá-
lido é:
(A) Se uma cidade é uma capital de estado, então ela 
fica no estado. Como Joinville fica em Santa Catarina, por-
tanto Joinville é a Capital do Estado.
(B) Se o professor der a Fulano uma boa nota na prova, 
então ele pulará de alegria. Como vi Fulano muito alegre 
ontem, só pode ter sido aprovado.
(C) Uma vez que todos os livros bons são caros, todos 
os livros ruins devem ser baratos.
(D) Todas as pessoas bem sucedidas economicamente 
são inteligentes. Soube que Fulano tem graves problemas 
financeiros, portanto ele não deve ser inteligente.
(E) Considerando que alguns insetos são seres vivos e 
que todos os seres vivos são mortais, é correto afirmar que 
alguns insetos são mortais.
Resposta: E.
Vamos pensar por alternativa.
Alternativa A
Uma premissa verdadeira, chegou a uma conclusão 
falsa. Joinville fica em Santa Catarina, mas não é a capital.
Alternativa B.
Não necessariamente ele está alegre pela aprovação.
Alternativa C
Um fato não exclui o outro.
Alternativa D
Ter problemas financeiros, não quer dizer que a pessoa 
não é inteligente.
Alternativa E
Uma premissa verdadeira levou a uma conclusão ver-
dadeira
107. (PC/SP – Delegado de Polícia – VUNESP/2014) O 
silogismo é a forma lógica proposta pelo filósofo grego 
Aristóteles (384 a 322 a.C.) como instrumento para a pro-
dução de conhecimento consistente. O silogismo é tradi-
cionalmente constituído por
(A) duas premissas, dois termos médios e uma conclu-
são que se segue delas.
(B) uma premissa maior e uma conclusão que decorre 
logicamente da premissa.
(C) uma premissa maior, uma menore uma conclusão 
que se segue das premissas.
(D) três premissas, um termo maior e um menor que as 
conecta logicamente.
(E) uma premissa, um termo médio e uma conclusão 
que decorre da premissa.
Resposta: C.
Estrutura de um silogismo
1. Premissas e conclusão: Premissa maior—é a premis-
sa geral, de maior extensão, que vem geralmente citada 
primeiro. Todos os homens são mortais. Carlos é um ho-
mem. Logo, Carlos é mortal
Premissa menor — é a premissa mais particular, que 
vem geralmente em segundo. Todos os homens são mor-
tais. Carlos é um homem. Logo, Carlos é mortal.
Conclusão — é a proposição deduzida das premissas. 
108. (PC/SP – Delegado de Polícia – VUNESP/2014) Na 
lógica clássica, as proposições que compõem um raciocí-
nio são classificadas como: (1) universais ou particulares e 
(2) afirmativas ou negativas. Assim sendo, as proposições 
“todo ser humano é mortal”, “algumas pessoas não usam 
óculos” e “alguns motoristas são descuidados” são classifi-
cadas, respectivamente, como:
(A) particular afirmativa, universal negativa e universal 
afirmativa.
(B) particular afirmativa, universal negativa e particular 
afirmativa.
(C) universal afirmativa, particular afirmativa e particu-
lar negativa.
(D) particular negativa, particular afirmativa e universal 
afirmativa.
(E) universal afirmativa, particular negativa e particular 
Afirmativa
29
LIVRO QUESTÕES
Resposta: E.
Todo ser humano é mortal – é geral-universal afirmativa
Algumas pessoas não usam óculos, pela palavra algu-
mas é particular e o “não” é uma negativa
Alguns, novamente é particular, mas nessa frase foi 
empregado de forma afirmativa
109. (PC/SP – Desenhista Técnico-Pericial – VU-
NESP/2014) A proposição pode ser caracterizada como 
sentença declarativa que admite um, e somente um, valor 
de verdade (verdadeiro ou falso). Considerando essa defi-
nição, assinale a alternativa correta.
(A) A sentença declarativa “Choveu no dia do jogo de 
basquete?” é falsa.
(B) A sentença exclamativa “Parabéns pelo seu aniver-
sário” é verdadeira.
(C) A sentença declarativa “Brasil é um Estado sobera-
no” é verdadeira.
(D) A sentença exclamativa “Quero comprar um bom 
carro!” é falsa.
(E) A sentença interrogativa “Florianópolis é a capital 
do Pará?” é verdadeira.
Resposta: C.
A própria questão já traz que a sentença é declarativa, 
nos deixando com apenas duas alternativas, que fica fácil 
excluir a alternativa A.
Para as questões de números 15 a 18, foi adotada a 
seguinte notação: v significando disjunção; ʌ significando 
conjunção; ¬ significando negação, V significando verda-
deiro e F significando falso, “p” significando um exemplo 
de proposição e “q” significando um exemplo de propo-
sição.
110. (PC/SP – Desenhista Técnico-Pericial – VU-
NESP/2014) Considerando os valores de verdade atribuí-
dos a cada proposição, assinale a alternativa correta.
p = V
q = F
(A) p ʌ q é verdadeira.
(B) ¬q é falsa.
(C) q é verdadeira.
(D) ¬p é verdadeira.
(E) p v q é verdadeira.
Resposta: E.
Aqui, você deve conhecer a tabela verdade de cada co-
nectivo.
-Negação
p ~p
V F
F V
Se estamos negando uma coisa, ela terá valor lógico 
oposto, faz sentido, não?
- Conjunção
Eu comprei bala e chocolate, só vou me contentar se 
eu tiver as duas coisas, certo?
Se eu tiver só bala não ficarei feliz, e nem se tiver só 
chocolate.
E muito menos se eu não tiver nenhum dos dois.
p q p ∧q
V V V
V F F
F V F
F F F
-Disjunção
Vamos pensar na mesma frase anterior, mas com o 
conectivo “ou”.
Eu comprei bala ou chocolate.
Eu comprei bala e também comprei a chocolate, está 
certo pois poderia ser um dos dois ou os dois.
Se eu comprei só bala, ainda estou certa, da mesma 
forma se eu comprei apenas chocolate.
Agora se eu não comprar nenhum dos dois, não dará 
certo.
p q p ∨q
V V V
V F V
F V V
F F F
30
LIVRO QUESTÕES
111. (PC/SP – Desenhista Técnico-Pericial – VUNESP/2014) Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectiva-
mente, os valores de verdade faltantes nas células 1, 2 e 3 da tabela-verdade mostrada a seguir.
P Q ¬p ¬q
V V 1 3
V F F V
F V 2 F
F F V V
(A) F, V, F 
(B) V, F, F 
(C) V, V, V 
(D) F, F, F 
(E) V, F, V
Resposta: A.
O número 1 representa a negativa de p, portanto é F.
2 é ¬p que é V.
3 é ¬q F
112. (PC/SP – Desenhista Técnico-Pericial – VUNESP/2014) Considerando a tabela-verdade apresentada, assinale a 
alternativa correta.
P ¬p p∨¬p
V F V
F V V
(A) A proposição p v ¬p indica uma contradição.
(B) A proposição p v ¬p indica uma tautologia.
(C) A proposição p v ¬p indica uma dupla negação.
(D) A proposição p v ¬p indica uma implicação.
(E) A proposição p v ¬p indica uma contingência.
Resposta: B.
Temos uma tautologia, que indica que todos serão verdadeiros.
113. (PC/SP – Desenhista Técnico-Pericial – VUNESP/2014) Considerando a tabela-verdade apresentada, assinale a 
alternativa correta.
P ¬p ¬(¬p)
V F V
F V F
(A) As proposições p e ¬(¬p) são contingentes.
(B) As proposições p e ¬(¬p) são compostas.
(C) As proposições p e ¬(¬p) são equivalentes.
(D) As proposições p e ¬(¬p) são contraditórias.
(E) As proposições p e ¬(¬p) são tautológicas.
Resposta: C.
Contradição
Definição: Última coluna da proposição composta é somente falsa.
Contingência
Definição: Toda proposição composta que a última coluna terá pelo menos uma vez o valor lógico V e pelo menos 
uma vez o valor lógico F.
Proposição composta: combinação de duas ou mais proposições. 
Equivalentes: quando duas proposições têm o mesmo valor lógico.
31
LIVRO QUESTÕES
114. (PC/SP – Desenhista Técnico-Pericial – VUNESP/2014) João e Maria são músicos e viajam frequentemente para 
tocar com a orquestra de que fazem parte.
Assinale a alternativa que apresenta a negação da proposição “João e Maria vão viajar no fim de semana”.
(A) João não vai viajar com a orquestra na terça-feira.
(B) João e Maria certamente vão viajar na terça-feira.
(C) Maria e a orquestra vão viajar durante a semana.
(D) João e Maria vão viajar apenas no domingo.
(E) João e Maria não vão viajar no fim de semana.
Resposta: E.
Nunca podemos mudar a frase inteira, apenas colocar os conectivos de forma que não mude o sentido da frase.
115. (PC/SP – Desenhista Técnico-Pericial – VUNESP/2014) Três colegas da faculdade – João, Pedro e Gustavo – são mui-
to bons em Cálculo, Álgebra e Trigonometria, mas não necessariamente nessa ordem. Um deles é estudante de Engenharia, 
o outro, de Matemática, e o outro, de Física. Considerando que João é estudante de engenharia, que Gustavo é muito bom 
em Cálculo, e que Pedro não estuda Física e é ruim em Álgebra, assinale a alternativa correta.
(A) Pedro é muito bom em Cálculo e é estudante de Engenharia.
(B) João é muito bom em Álgebra e é estudante de Física.
(C) Gustavo é estudante de Física e é muito bom em Trigonometria.
(D) Pedro é muito bom em Trigonometria e é estudante de Matemática.
(E) Gustavo é estudante de Matemática e é muito bom em Álgebra.
Resposta: D.
Com os dados do exercício, conseguimos montar a tabela abaixo.
Cálculo Álgebra Trigonometria Engenharia Matemática Física
João N S N N
Pedro N N N N
Gustavo S N N N
Engenharia
Matemática
Física
Agora, vamos completa-la.
Cálculo Álgebra Trigonometria Engenharia Matemática Física
João N S N S N N
Pedro N N S N S N
Gustavo S N N N N S
Engenharia N S N
Matemática N N S
Física S N N
Resumindo
João é bom em álgebra e faz engenharia
Pedro é bom em trigonometria e faz matemática
Gustavo é bom em cálculo e faz física
32
LIVRO QUESTÕES
116. (PC/SP – Desenhista Técnico-Pericial – VU-
NESP/2014) As proposições “Nenhum relógio é inteira-
mente preciso”, “Alguns cisnes são brancos” e “Todos os 
seres vivos são mortais” são, correta e respectivamente:
(A) universal negativa; particular negativa; particularafirmativa.
(B) universal negativa; particular afirmativa; universal 
afirmativa.
(C) universal afirmativa; particular negativa; universal 
negativa.
(D) particular negativa; particular afirmativa; universal 
afirmativa.
(E) particular afirmativa; universal afirmativa; universal 
negativa.
Resposta: B.
Nenhum é um termo negativo e é universal.
Alguns, como já foi dito é particular e a frase está na 
afirmativa.
Todos é um termo universal afirmativo.
117. (PC/SP – Desenhista Técnico-Pericial – VU-
NESP/2014) Assinale a alternativa que indica a conclusão 
que se segue logicamente das seguintes premissas: “Todos 
os seres vivos são mortais”. “As tartarugas são seres vivos”.
(A) “As tartarugas são imortais”.
(B) “Os seres vivos são tartarugas”.
(C) “As tartarugas são mortais”.
(D) “Os seres mortais são vivos”.
(E) “Os seres mortais são tartarugas”.
Resposta: C.
Logo, as tartarugas são mortais.
118. (PC/SP – Investigador de Polícia – VUNESP/2014) 
Um antropólogo estadunidense chega ao Brasil para aper-
feiçoar seu conhecimento da língua portuguesa. Durante 
sua estadia em nosso país, ele fica muito intrigado com a 
frase “não vou fazer coisa nenhuma”, bastante utilizada em 
nossa linguagem coloquial. A dúvida dele surge porque
(A) a conjunção presente na frase evidencia seu significado.
(B) o significado da frase não leva em conta a dupla negação.
(C) a implicação presente na frase altera seu significado.
(D) o significado da frase não leva em conta a disjunção.
(E) a negação presente na frase evidencia seu significado.
Resposta: B.
Não e nenhuma são negação, então houve dupla ne-
gação.
119. (PC/SP – Investigador de Polícia – VUNESP/2014) 
João e Maria são professores da rede pública de ensino e 
gostam muito de conhecer novos lugares. Considerando a 
proposição “João e Maria viajam sempre durante as férias 
escolares”, assinale a negação dessa proposição.
(A) “João e Maria não viajam sempre durante as férias 
escolares”.
(B) “João e Maria viajam sempre durante o período letivo”.
(C) “João e Maria viajam algumas vezes durante as fé-
rias escolares”.
(D) “João e Maria viajam algumas vezes durante o pe-
ríodo letivo”.
(E) “João e Maria não viajam sempre durante o período 
letivo”.
Resposta: A.
Basta colocar uma negação. João e Maria não viajam 
sempre.
120. (PC/SP – Investigador de Polícia – VUNESP/2014) 
O princípio da não contradição, inicialmente formulado por 
Aristóteles (384-322 a.C.), permanece como um dos sus-
tentáculos da lógica clássica. Uma proposição composta é 
contraditória quando
(A) seu valor lógico é falso e todas as proposições sim-
ples que a constituem são falsas.
(B) uma ou mais das proposições que a constituem de-
corre/decorrem de premissas sempre falsas.
(C) seu valor lógico é sempre falso, não importando o 
valor de suas proposições constituintes.
(D) suas proposições constituintes não permitem inferir 
uma conclusão sempre verdadeira.
(E) uma ou mais das proposições que a constituem 
possui/ possuem valor lógico indeterminável.
Resposta: C.
Contradição
Definição: Última coluna da proposição composta é 
somente falsa.
Para a resolução das questões de números 26 e 27, 
considere a seguinte notação dos conectivos lógicos: Ʌ 
para conjunção, v para disjunção e ¬ para negação.
121. (PC/SP – Investigador de Polícia – VUNESP/2014) 
Uma proposição composta é tautológica quando ela é ver-
dadeira em todas as suas possíveis interpretações.
Considerando essa definição, assinale a alternativa que 
apresenta uma tautologia.
(A) p v ¬q
(B) p Ʌ ¬p
(C) ¬p Ʌ q
(D) p v ¬p
(E) p Ʌ ¬q
Resposta: D.
De forma rápida, todos terão falsa, apenas a alternativa 
D que não terá.
Vamos fazer uma tabela verdade.
Alternativa A
33
LIVRO QUESTÕES
P Q ¬q p v ¬q
V V F V
F V F F
V F V V
F F V V
Alternativa B
P ¬p p Ʌ ¬p
V F F
F V F
 
A alternativa B é uma contradição, com isso podemos concluir ainda que a disjunção será tautologia.
122. (PC/SP – Investigador de Polícia – VUNESP/2014) Considerando a proposição ¬(p v q), assinale a alternativa que 
apresenta uma proposição que lhe seja equivalente.
(A) ¬p Ʌ ¬q
(B) p v q
(C) ¬p v q
(D) ¬p
(E) ¬q
Resposta: A.
Vamos fazer tabela verdade
P Q ¬p ¬q p v q ¬(p v q) ¬p Ʌ ¬q ¬p v q
V V F F V F F
F V V F V F F
V F F V V F F
F F V V F V V
123. (PC/SP – Investigador de Polícia – VUNESP/2014) Argumentos são compostos por uma ou mais premissas e con-
clusões e podem ser classificados como categóricos ou hipotéticos.
Assinale a alternativa que apresenta um argumento hipotético bicondicional.
(A) Ninguém pode ser são-paulino e corintiano. Como João é corintiano, ele não é são-paulino.
(B) Todos os seres humanos são mortais. Sócrates é um ser humano, logo Sócrates é mortal.
(C) Jantarei hoje se, e somente se, for ainda cedo. Como são apenas 19h00, sairei para jantar.
(D) Uma pessoa é bondosa ou não é bondosa. Bruno é bondoso. Logo, Bruno não é malvado.
(E) Se hoje for quarta-feira, irei ao cinema com João. Como hoje é terça, então não poderei ir.
Resposta: C.
Uma bicondicional tem “se, e somente se,”
124. (PC/SP – Investigador de Polícia – VUNESP/2014) Um jovem casal está planejando a construção de sua casa.
Para isso, o casal precisa decidir se a casa terá 2 ou 3 dormitórios; se pedirão um empréstimo habitacional à Caixa Eco-
nômica, ao Banco do Brasil ou a um banco privado específico e, por fim, se construirão a casa no terreno que compraram a 
prazo ou se venderão esse terreno e comprarão outro.
Quantas possibilidades de escolha o casal tem no total?
(A) 12.
(B) 26.
(C) 7.
(D) 10.
(E) 20.
34
LIVRO QUESTÕES
Resposta: A.
São 2 possibilidades para os dormitórios e 6 possibili-
dades para o financiamento.
Portanto, 2.6=12 possibilidades.
125. (PC/SP – Investigador de Polícia – VUNESP/2014) 
Para enfeitar uma parede de seu novo escritório de advoca-
cia, Maria foi comprando quadros com diferentes cenários: 
uma praia catarinense, as luzes da Avenida Paulista, flores 
tropicais, crianças brincando num parque e uma cachoei-
ra na montanha. Na hora de pendurar os quadros, porém, 
ficou em dúvida sobre a ordem em que os colocaria. De 
quantas maneiras diferentes os quadros podem ser pendu-
rados sequencialmente na parede?
(A) 80.
(B) 120.
(C) 10.
(D) 140.
(E) 25.
Resposta: B.
__ ___ ___ ___ ___ 
 5⋅ 4⋅ 3⋅ 2⋅ 1=120
126. (PC/SP – Investigador de Polícia – VUNESP/2014) 
Uma empresa de computadores tem, ao todo, 240 funcio-
nários, estando assim distribuídos: 60 funcionários montam 
os aparelhos, 80 fazem a instalação dos programas, 45 se 
dedicam a tarefas de manutenção, 40 são vendedores e 15 
são responsáveis pelo trabalho administrativo. Se escolher-
mos aleatoriamente um dos funcionários da empresa, qual 
será a probabilidade de ele dedicar-se à montagem dos 
aparelhos?
(A) 35%.
(B) 25%.
(C) 30%.
(D) 60%.
(E) 40%.
Resposta: B.
127. (PC/SP - Médico Legista – VUNESP/2014) As afir-
mações I, II e III estão associadas a conceitos básicos do 
raciocínio lógico ou da Teoria dos Conjuntos:
I. O valor lógico de uma conjunção de duas proposi-
ções é verdade somente quando ambas as proposições são 
verdadeiras.
II. Em uma afirmação condicional cujo valor lógico é 
verdade, a antecedente e a consequente sempre são ver-
dadeiras.
III. A reunião de conjuntos está associada à disjunção 
inclusiva, ao passo que a interseção de conjuntos está rela-
cionada à conjunção.
Avaliando-se as afirmações I, II e III, pode-se concluir 
corretamente que o valor lógico delas são, respectivamente,
(A) falsidade, verdade, verdade.
(B) verdade, falsidade, verdade.
(C) verdade, verdade, verdade.
(D) verdade, verdade, falsidade.
(E) falsidade, falsidade, falsidade.
Resposta: B.
A conjunção só é verdadeira se ambas as proposições 
forem.
A condicional é verdadeiraquando a primeira é falsa e 
a segunda verdadeira, ou quando as duas são verdadeiras.
A união está associada a “ou” e a intersecção a “e”
128. (PC/SP - Médico Legista – VUNESP/2014) Consi-
dere a afirmação:
Todos os quatro elementos ingeriram a mesma subs-
tância S e morreram por envenenamento.
Uma negação lógica para a afirmação apresentada está 
contida na alternativa:
(A) Pelo menos um dos quatro elementos não ingeriu a 
substância S ou não morreu por envenenamento.
(B) Todos os quatro elementos não ingeriram a mesma 
substância S e não morreram por envenenamento.
(C) Nenhum dos quatro elementos ingeriu a substância 
S ou morreu por envenenamento.
(D) Talvez os quatro elementos não tenham ingerido 
a substância S, mas todos morreram por envenenamento.
(E) Existe apenas um dos quatro elementos que não 
ingeriu a substância S, mas morreu por envenenamento.
Resposta: A.
Para negar uma conjunção, basta negar as partes e 
trocar o conectivo conjunção pelo conectivo disjunção.
Negação de todos: pelo menos um
Pelo menos um dos quatro elementos não ingeriu a 
substância S.
Negação da frase morreram por envenenamento: não 
morreram por envenenamento
Pelo menos um dos quatro elementos não ingeriu a 
substância S OU não morreram por envenenamento
129. (PC/SP - Médico Legista – VUNESP/2014) Consi-
dere as premissas I, II e III.
I. Se Carlos é legista, então ele é médico.
II. Se Ana é perita criminal, então ela é policial civil.
III. Ana é policial civil e Carlos é legista.
Uma conclusão que pode ser indicada para que, junta-
mente com essas três premissas, se tenha um argumento 
válido é
(A) Carlos não é médico.
(B) Carlos é médico e Ana é perita criminal.
(C) Carlos é médico se, e somente se, Ana é perita cri-
minal.
(D) Carlos é médico ou Ana não é perita criminal.
(E) Ana é perita criminal.
35
LIVRO QUESTÕES
Resposta: D.
Se Carlos é legista, então ele é médico.
 V V
Se Ana é perita criminal, então ela é policial civil.
 F/V V
Ana é policial civil e Carlos é legista.
 V V
Como Carlos é médico, não precisamos saber se Ana 
é perita.
130. (PC/SP - Médico Legista – VUNESP/2014) A se-
quência 1, 2, 4, 8, 16, ..., 262.144, 524.288 tem 20 elementos.
Cada elemento dessa sequência está escrito em uma 
única bolinha, e em nenhuma bolinha estão gravados mais 
que um número da sequência. As 20 bolinhas, e somente 
elas, estão no interior de uma urna, interior esse que não 
se pode enxergar. Uma dessas bolinhas é retirada da urna, 
aleatoriamente. A probabilidade de, na bolinha retirada, 
estar escrito um número divisível por 256, ou seja, um nú-
mero que dividido por 256 resulta em quociente inteiro e 
deixa resto zero, é
(A) 55%
(B) 50%
(C) 60%
(D) 45%
(E) 40%
Resposta: C.
Como é uma sequência de expoente que tem base 2, a 
partir do número 256, todos serão divisíveis por 256.
28=256
Portanto, como são 20 números, 12 serão divisíveis.
131. (PC/SP - Médico Legista – VUNESP/2014) Geor-
ge precisa criar uma senha de cinco dígitos distintos. Para 
isso, ele pode utilizar os números de 0 a 9 e as 26 letras do 
nosso alfabeto. Se ele quiser utilizar como 1.º dígito um 
número ímpar, como 2.º dígito uma vogal, como 3.º dígito 
um número par, e como últimos dois dígitos um número e 
uma letra ou vice-versa, então é verdade que a senha que 
George criará será uma de um universo com total de
(A) 50000 senhas.
(B) 81 senhas.
(C) 48 senhas.
(D) 26000 senhas.
(E) 32000 senhas.
Resposta: A.
Para o primeiro digito, temos 5 opções: 1, 3, 5, 7, 9
Para o segundo digito: a, e , i, o, u
Para o terceiro digito: 0, 2, 4, 6, 8
Para o quarto digito: 8 possibilidades, pois já foram 
usados dois números
Para o quinto digito: 25 opções pois já foi usada uma 
letra e isso tudo multiplicado por 2, pois o quarto e o quinto 
digito podem ser permutados.
__ __ __ __ __
5⋅ 5⋅ 5⋅ 8⋅ 25 ⋅2=50000
132. (PC/SP – Papiloscopista Policial– VUNESP/2014) An-
tonio, Bernardo e Caetano são três amigos. Sempre que uma 
pergunta é feita a eles, dois falam a verdade e um mente.
Ao serem questionados sobre quem era o mais velho, 
responderam: 
Antonio: Bernardo nasceu primeiro. 
Bernardo: Eu não sou o mais velho.
Caetano: Antonio é o mais velho.
O nome de quem mentiu ao responder essa pergunta 
e o nome do mais velho dos amigos são, respectivamente,
(A) Bernardo e Bernardo.
(B) Bernardo e Caetano.
(C) Antonio e Antonio.
(D) Caetano e Caetano.
(E) Antonio e Bernardo.
Resposta: C.
Devemos pegar as frases que falam da mesma pessoa, 
pra ver as contradições.
Supondo que Antonio fale a verdade, Bernardo mentiu e 
|Caetano também mentiu. Então está errado., pois dois falam 
a verdade.
Supondo que Antonio mentiu, Bernardo fala a verdade e 
Caetano fala a verdade.
Então Antonio mentiu e ele é o mais velho.
133. (PC/SP – Papiloscopista Policial– VUNESP/2014)No 
planeta Babebibo, todos os Bas são Bes e alguns Bes são Bis. 
Sabendo-se que nenhum Be é Bo, é possível concluir que
(A) alguns Bis são Bos.
(B) nenhum Ba é Bo.
(C) nenhum Bi é Bo.
(D) alguns Bas são Bis.
(E) todos os Bis são Bos.
Resposta: B.
São três possibilidades para Bos.
36
LIVRO QUESTÕES
A única coisa que temos certeza é que nenhum Ba é Bo.
134. (PC/SP – Perito Criminal– VUNESP/2013) Cinco 
jogadores de futebol, Mário, Nei, Paulo, Raí e Tito, estão 
disputando uma vaga no time titular. O treinador estipulou 
que quem marcasse mais gols de pênaltis ganharia a vaga. 
Sabe-se que
• Mário marcou menos que Nei;
• Paulo e Raí marcaram o mesmo número de gols;
• Tito marcou mais que Nei;
• não houve empates no primeiro lugar.
Pode-se afirmar que quem ganhou a vaga foi
(A) Nei.
(B) Tito.
(C) Mário.
(D) Paulo.
(E) Raí.
Resposta: B.
Mário não é, pois Nei marcou mais que ele.
Nei não é porque Tito marcou mais e como não houve 
empates no primeiro lugar, Tito foi o campeão.
135. (PC/SP – Perito Criminal– VUNESP/2013). Em uma 
empresa, as funções de diretor, programador e gerente são 
ocupadas por Ciro, Dario e Éder, não necessariamente nes-
ta ordem. O programador, que é filho único, é o mais velho 
dos três. Éder, que se casou com a irmã de Dario, é mais 
novo que o diretor. Pode-se concluir que
(A) Éder é o programador.
(B) Dario é o gerente.
(C) Éder é o diretor.
(D) Ciro é o diretor.
(E) Ciro é o programador.
Resposta: E.
Como Dario tem uma irmã, sabemos que ele não é o 
programador, e como Éder é mais novo que o diretor, ele 
também não é o programador.
Portanto, Ciro é programador.
136. (PC/SP – Perito Criminal– VUNESP/2013) Observe 
a sequência de triângulos a seguir:
Admitindo que a regularidade dessa sequência se 
mantenha para os próximos triângulos, é correto afirmar 
que a 120ª figura será igual a
37
LIVRO QUESTÕES
Resposta: A.
120 é um número par, então devemos olhar para a se-
quência par (elemento2, 4, 6, ...)
120/2=60 e resto 0
Portanto, será igual a figura 
137. (PC/SP – Escrivão de Polícia – VUNESP/2013) Um 
enunciado é uma tautologia quando não puder ser falso.
Assinale a alternativa que contém um enunciado que é 
uma tautologia.
(A) Está chovendo e não está chovendo.
(B) Está chovendo.
(C) Se está chovendo, então não está chovendo.
(D) Está chovendo ou não está chovendo.
(E) Não está chovendo.
Resposta: D.
Se uma for verdadeira, outra será falsa, mas para uma 
disjunção, basta que uma seja verdadeira.
138. (PC/SP – Escrivão de Polícia – VUNESP/2013) Em 
uma implicação do tipo “Se A, então B”, dizemos que A é 
o antecedente e B é o consequente. Considere a seguinte 
implicação:
Se José é promotor, então José é o acusador dos réus.
Assim, pode-se afirmar corretamente que
(A) o antecedente é “Joséé o acusador dos réus”.
(B) o antecedente e o consequente são “José é o acu-
sador dos réus”.
(C) o antecedente e o consequente são “José é promotor”.
(D) o antecedente é “José é promotor”.
(E) o consequente é “José é promotor”.
Resposta: D.
Basta observar o enunciado, não há pegadinhas nessa 
pergunta, é isso mesmo!!
Antecedente, é a frase José é promotor.
139. (PC/SP – Escrivão de Polícia – VUNESP/2013) Assi-
nale a alternativa que apresenta corretamente a conclusão 
silogística que se pode inferir das seguintes premissas:
“Todo brasileiro é cidadão” e “João é brasileiro”.
(A) Algum cidadão é brasileiro.
(B) João é cidadão.
(C) João não é cidadão.
(D) Todo cidadão é brasileiro.
(E) Nenhum brasileiro é cidadão.
Resposta: B.
A única conclusão que podemos chegar com as duas 
premissas: João é cidadão.
140. (PC/SP – Escrivão de Polícia – VUNESP/2013) Em 
um silogismo, o termo médio é o termo que aparece em 
ambas as premissas. Assinale a alternativa que apresenta 
corretamente qual é o termo médio do seguinte silogismo:
Todo homem é mortal. Nenhum mortal é pedra. Logo, 
nenhum homem é pedra.
(A) Mortal.
(B) Pedra.
(C) Todo.
(D) Nenhum.
(E) Homem.
Resposta: A.
Premissas, são as duas frases que antecedem a con-
clusão.
Portanto, a palavra que se repete nas duas é mortal.
38
LIVRO QUESTÕES
Prof. Ma. Bruna Pinotti Garcia Oliveira
Advogada e pesquisadora. Doutoranda em Direito, Esta-
do e Constituição pela Universidade de Brasília – UNB. Mestre 
em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário 
Eurípides de Marília (UNIVEM) – bolsista CAPES. Professora de 
curso preparatório para concursos e universitária da Univer-
sidade Federal de Goiás – UFG. Autora de diversos trabalhos 
científicos publicados em revistas qualificadas, anais de even-
tos e livros, notadamente na área do direito eletrônico, dos 
direitos humanos e do direito constitucional.
DIREITO CONSTITUCIONAL
141 - (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2014) 
Pode(m) propor a ação direta de inconstitucionalidade e a 
ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo 
Tribunal Federal:
A) partido político sem representação no Congresso Na-
cional.
B) os Conselhos Federais de órgãos de classe profissional.
C) confederação sindical ou entidade de classe de âmbito 
regional.
D) a Mesa da Câmara dos Deputados.
E) o Procurador-Geral de Justiça.
R: D. O artigo 103, CF traz rol taxativo de legitimados que 
“podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a 
ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da 
República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câ-
mara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembleia Legislativa 
ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governa-
dor de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral 
da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advo-
gados do Brasil; VIII - partido político com representação no 
Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade 
de classe de âmbito nacional”. Das alternativas, somente a “D” 
traz uma hipótese do dispositivo.
142 - (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2014) 
Compete privativamente à União legislar sobre
A) produção e consumo.
B) assistência jurídica e defensoria pública.
C) trânsito e transporte.
D) direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico 
e urbanístico.
E) educação, cultura, ensino e desporto.
R: C. A competência privativa legislativa da União está 
descrita no artigo 22 da Constituição e a previsão da alter-
nativa “C” é a do seu inciso XI. Sobre produção e consumo, 
a competência é legislativa concorrente entre União, estados 
e Distrito Federal (artigo 24, V, CF), assim como a de legislar 
sobre assistência jurídica e Defensoria Pública (artigo 24, XIII, 
CF), a de legislar sobre direito tributário, financeiro, peniten-
ciário, econômico e urbanístico (artigo 24, I, CF) e a de legislar 
sobre educação, cultura, ensino e desporto (artigo 24, IX, CF).
143 - (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2014) 
Nos termos da Constituição Federal, os Municípios pode-
rão constituir guardas municipais destinadas
A) à execução de atividades de defesa civil.
B) ao patrulhamento ostensivo das vias públicas mu-
nicipais.
C) às funções de polícia judiciária e à apuração de in-
frações penais.
D) à proteção de seus bens, serviços e instalações.
E) ao policiamento ostensivo e à preservação da ordem 
pública.
R: D. Nos termos do artigo 144, §8º, CF, a criação de 
guardas municipais destina-se à “proteção de seus bens, 
serviços e instalações, conforme dispuser a lei”.
144 - (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2014) 
Quanto às garantias constitucionais e à privação da liber-
dade, assinale a alternativa correta.
A) Conceder-se-á habeas corpus sempre que a lei ad-
mitir a liberdade provisória.
B) O preso será informado de seus direitos, dentre os 
quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a re-
moção para estabelecimento perto de sua família.
C) O preso tem direito à identificação dos responsáveis 
por sua prisão ou por seu interrogatório policial, exceto nos 
crimes inafiançáveis.
D) A prisão de qualquer pessoa e o local onde se en-
contre serão comunicados no primeiro dia útil ao juiz com-
petente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.
E) Ninguém será levado à prisão ou nela mantido quan-
do a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança.
R: E. “A” está incorreta porque o habeas corpus cabe 
“sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de so-
frer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, 
por ilegalidade ou abuso de poder” (artigo 5º, LXVIII, CF); 
“B” está incorreta porque “o preso será informado de seus 
direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe 
assegurada a assistência da família e de advogado” (arti-
go 5º, LXIII, CF), logo, assegura-se a assistência da família 
mas não a remoção do estabelecimento; “C” está errada 
porque “o preso tem direito à identificação dos responsá-
veis por sua prisão ou por seu interrogatório policial” (arti-
go 5º, LXIV, CF), regra que vale mesmo nos crimes inafian-
çáveis pois a Constituição não cria exceção; “D” está errada 
porque a comunicação ao juiz é imediata (artigo 5º, LXII, 
CF) e não no primeiro dia útil. Somente resta a alternativa 
“E”, que traz o teor do artigo 5º, LXVI, CF: “ninguém será 
levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a 
liberdade provisória, com ou sem fiança”.
145 - (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2014) 
Os atos de improbidade administrativa importarão, nos 
termos da Constituição Federal, dentre outros,
A) a prisão provisória, sem direito à fiança.
B) a indisponibilidade dos bens.
C) a impossibilidade de deixar o país.
D) a suspensão dos direitos civis.
E) o pagamento de multa ao fundo de proteção social.
39
LIVRO QUESTÕES
R: B. Nos moldes do artigo 37, §4º, CF, “os atos de im-
probidade administrativa importarão a suspensão dos di-
reitos políticos, a perda da função pública, a indisponibi-
lidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e 
gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabí-
vel”. Dentre as alternativas, somente “B” descreve previsão 
do dispositivo retro.
146 - (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2014) 
A respeito de ações penais contra Deputados e Senadores, 
assinale a alternativa correta.
A) No caso de sustação da ação criminal, não há sus-
pensão da prescrição, que permanecerá em curso.
B) Somente após a posse serão submetidos a julgamen-
to perante o Supremo Tribunal Federal.
C) Recebendo, o Supremo Tribunal Federal dará ciência 
à Casa respectiva, que poderá sustar o andamento da ação.
D) As imunidades de Deputados ou Senadores não sub-
sistirão durante o estado de sítio ou de guerra.
E) Desde a expedição do Diploma, não poderão ser pre-
sos, exceto pelaprática de crime inafiançável.
R: C. É o que prevê o artigo 53, §3º, CF: “recebida a de-
núncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido 
após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência 
à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela 
representado e pelo voto da maioria de seus membros, po-
derá, até a decisão final, sustar o andamento da ação”.
147 - (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2014) 
É privativo de brasileiro nato o cargo de
A) Ministro do Supremo Tribunal Federal.
B) Senador.
C) Juiz de Direito.
D) Delegado de Polícia.
E) Deputado Federal.
R: A. Conforme disciplina o artigo 12, § 3º, CF, “São pri-
vativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e 
Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara 
dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV 
- de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carrei-
ra diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas; VII - de 
Ministro de Estado da Defesa”. O motivo da vedação é que 
em determinadas circunstâncias o Ministro do Supremo Tri-
bunal Federal pode assumir substitutivamente a Presidência 
da República.
148 - (PC/SP - Investigador de Polícia - VU-
NESP/2014) Considerando o disposto na Constituição Fe-
deral sobre os direitos e garantias fundamentais, assinale a 
alternativa correta.
A) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, 
em locais abertos ao público, desde que obtida prévia auto-
rização do delegado de polícia e não frustrem outra reunião 
anteriormente convocada para o mesmo local
B) É reconhecida a instituição do júri, com a organiza-
ção que lhe der a lei, assegurada a competência para o jul-
gamento dos crimes dolosos e culposos contra a vida.
C) A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis 
de graça ou anistia, entre outros, a prática da tortura e o 
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins
D) É inviolável o sigilo da correspondência e das comu-
nicações telegráficas, de dados e das comunicações telefôni-
cas, salvo, no último caso, por ordem do juiz ou do promotor 
de justiça, na forma da lei.
E) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela 
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo 
em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar so-
corro, ou, durante à noite, por determinação judicial.
R: C. “A” está incorreta porque a autorização é dispen-
sada (artigo 5º, XVI, CF); “B” porque o júri não julga crimes 
culposos contra a vida, só dolosos (artigo 5º, XXXVIII, CF); 
“D” porque a ordem deve ser judicial e não pode partir do 
Ministério Público (artigo 5º, XII, CF); “E” porque o ingresso 
por determinação judicial se dá durante o dia (artigo 5º, XI, 
CF). Somente resta “C”, que traz a previsão do artigo 5º, XLIII, 
CF: “a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de 
graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de en-
torpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como 
crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os 
executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem”.
149 - (PC/SP - Investigador de Polícia - VUNESP/2014) 
Exercer as funções de polícia marítima e aeroportuária, con-
forme dispõe o texto constitucional, é uma função da:
A) Polícia Federal.
B) Polícia Civil.
C) Guarda Nacional.
D) Polícia Militar.
E) Guarda Municipal.
R: A. Consoante ao artigo 144, §1º, III, CF: “A polícia fede-
ral, instituída por lei como órgão permanente, organizado e 
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: 
[...] III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária 
e de fronteiras”.
150 - (PC/SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2014) 
Assinale a alternativa correta a respeito dos direitos e garan-
tias fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988.
A) A lei só poderá restringir a publicidade dos atos pro-
cessuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social 
o exigirem.
B) Conceder-se-á habeas data sempre que a falta de 
norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direi-
tos e liberdades constitucionais.
C) A lei regulará a individualização da pena e adotará, 
entre outras, a privação ou a restrição da liberdade, a perda 
de bens e o banimento
D) Constituem crimes inafiançáveis e imprescritíveis o 
racismo, a tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e os de-
finidos como crimes hediondos.
E) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturali-
zado, em caso de crime comum praticado antes da natura-
lização, ou de comprovado envolvimento com terrorismo.
40
LIVRO QUESTÕES
R: A. Preconiza o artigo 5º da Constituição em seu in-
ciso LX: “a lei só poderá restringir a publicidade dos atos 
processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse 
social o exigirem”, restando “A” correta. “B” está incorre-
ta porque descreve a finalidade do mandado de injunção; 
“C” está incorreta porque perda de bens (confisco) e bani-
mento são penas vedadas; “D” está incorreta porque estes 
crimes não são imprescritíveis, mas sim “insuscetíveis de 
graça ou anistia”, além de inafiançáveis; “E” está incorreta 
porque após a naturalização somente se extradita por en-
volvimento com tráfico ilícito de entorpecentes.
151 - (PC/SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2014) 
Prevê o art. 37 da Constituição Federal, de forma expressa, 
que a administração pública direta e indireta de qualquer 
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, im-
pessoalidade, moralidade, publicidade e:
A) razoabilidade
B) eficiência.
C) proporcionalidade.
D) unidade.
E) economicidade.
R: B. Trata-se do teor do artigo 37, caput, CF: “A admi-
nistração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência”.
152 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VU-
NESP/2014) A República Federativa do Brasil, formada 
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Dis-
trito Federal, constitui-se em um Estado
A) democrático de Direito. 
B) burocrático.
C) o Congresso Nacional, o Senado e a Câmara dos 
Deputados.
D) socialista progressista.
E) humanitário social.
R: A. Consta no caput do artigo 1º, CF: “a República 
Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos 
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em 
Estado Democrático de Direito [...]”.
153 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VU-
NESP/2014) São Poderes da União, independentes e har-
mônicos entre si,
A) a Federação brasileira, os Estados e os Municípios.
B) o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Procu-
radoria Geral do Estado.
C) o Congresso Nacional, o Senado e a Câmara dos 
Deputados.
D) o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
E) o Presidente da República, os Governadores e os 
Prefeitos.
R: D. Dispõe o artigo 2º, CF: “São Poderes da União, 
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Exe-
cutivo e o Judiciário”.
154 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VU-
NESP/2014) A Constituição Federal estabelece que “nin-
guém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa 
senão em virtude de lei”. Esse é o denominado princípio 
constitucional do(a)
A) moralidade
B) legalidade.
C) isonomia.
D) lealdade.
E) igualdade.
R: B. O Princípio da legalidade é o mais importante ins-
trumento constitucional de proteção individual no Estado 
Democrático de Direito, com origem no fim do século XVIII 
e cujo significado político se traduz no paradoxo entre re-
gra/exceção que instaura. Diz respeito à obediência às leis. 
Por meio dele, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de 
fazer alguma coisa, senão em virtude de lei.
155 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VU-
NESP/2014) No que se refere à liberdade religiosa, é cor-
reto afirmar que a ConstituiçãoFederal
A) não estabelece qualquer regra sobre essa matéria, 
permitindo total e irrestrita liberdade de religião.
B) estabelece a proteção a todas as religiões de forma 
irrestrita e impede que o estado exerça qualquer tipo de 
fiscalização sobre os locais de culto.
C) protege e assegura toda e qualquer manifestação 
religiosa, sendo a religião católica apostólica romana con-
siderada a religião oficial do estado brasileiro.
D) assegura o livre exercício dos cultos e garante, na 
forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas litur-
gias.
E) assegura a proteção às manifestações religiosas, de-
vendo o estado fomentar as religiões e subsidiar os tem-
plos e locais de culto.
R: D. Dispõe o artigo 5º, VI, CF: “VI - é inviolável a liber-
dade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre 
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a 
proteção aos locais de culto e a suas liturgias”, restando “D” 
correta. O Estado brasileiro é laico, não adota religião de-
terminada, tanto que não pode subsidiar templos e locais 
de culto. O exercício da liberdade religiosa sofre naturais 
restrições decorrentes do interesse público e dos demais 
direitos fundamentais assegurados no texto constitucional.
156 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VU-
NESP/2014) Perseu, oficial de justiça, foi cumprir manda-
do de busca e apreensão na residência de Hércules. Tendo 
chegado à casa de Hércules às 20 horas para cumprir a 
ordem judicial, este não permitiu que Perseu entrasse em 
sua residência. Considerando esses fatos, bem como o que 
dispõe a Constituição Federal sobre a inviolabilidade do 
domicílio, é correto afirmar que:
41
LIVRO QUESTÕES
A) Perseu não poderia, realmente, adentrar ao domicí-
lio de Hércules naquele horário, já que o domicílio somen-
te pode ser penetrado, à noite, sem o consentimento do 
morador, em caso de flagrante delito ou desastre, ou para 
prestar socorro.
B) a negativa de Hércules baseia-se na regra de que o 
domicílio é absolutamente inviolável, não podendo ser pe-
netrado, sem o consentimento do morador, de dia ou de 
noite, em qualquer hipótese.
C) Hércules não poderia impedir a entrada de Perseu 
em sua casa naquele horário, tendo em vista que este esta-
va de posse de um mandado judicial.
D) a Constituição não autoriza que o domicílio seja pe-
netrado, sem o consentimento do morador, para cumprir 
uma ordem judicial, seja de noite ou de dia.
E) Perseu poderia, legalmente, adentrar na residência de 
Hércules, ainda que sem o seu consentimento, para cumprir 
o mandado judicial naquele horário.
R: A. Neste sentido, o artigo 5º, XI, CF prevê: “XI - a 
casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo 
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de 
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, du-
rante o dia, por determinação judicial”.
157 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
O texto constitucional dispõe que a lei estabelecerá o proce-
dimento para desapropriação por necessidade ou utilidade 
pública, ou por interesse social. Nessa hipótese, ressalvados 
os casos previstos na própria Constituição, o proprietário do 
bem desapropriado terá direito
A) à indenização a ser paga em títulos da dívida pública, 
resgatáveis no prazo de até vinte anos
B) a receber indenização em créditos de impostos
C) à justa e prévia indenização em dinheiro.
D) a receber do poder público outro bem de igual valor.
E) à indenização em dinheiro a ser paga somente após 
cinco anos da transferência do bem para o poder público.
R: C. No que tange à desapropriação por necessidade 
ou utilidade pública, prevê o artigo 5º, XXIV, CF: “XXIV - a lei 
estabelecerá o procedimento para desapropriação por ne-
cessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, me-
diante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados 
os casos previstos nesta Constituição”.
158 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
Conforme reza a Constituição da República, a competência 
para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida é do(a).
A) juizado especial federal.
B) júri.
C) Juiz criminal de primeira instância.
D) justiça militar.
E) Ministério Público.
R: B. A respeito da competência do Tribunal do júri, 
prevê o artigo 5º, XXXVIII, CF: “XXXVIII - é reconhecida a 
instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, as-
segurados: [...] d) a competência para o julgamento dos cri-
mes dolosos contra a vida”.
159 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VU-
NESP/2014) No direito brasileiro, é vedada a pena de.
A) suspensão ou interdição de direitos.
B) perda de bens.
C) trabalhos forçados.
D) privação da liberdade.
E) restrição da liberdade
R: C. O constituinte viu por bem proibir algumas espé-
cies de penas, consoante ao artigo 5º, XLVII, CF: “não have-
rá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, 
nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de 
trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis”.
160 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VU-
NESP/2014) Segundo a Constituição Federal, para que al-
guém seja considerado culpado é suficiente.
A) condenação recorrível do Tribunal de Justiça do Es-
tado de São Paulo
B) sentença judicial criminal de primeira instância re-
corrível.
C) decisão unânime do tribunal do júri da qual ainda 
caiba recurso.
D) denúncia do Ministério Público recebida pelo Poder 
Judiciário
E) sentença penal condenatória transitada em julgado.
R: E. Prevê a Constituição no artigo 5º, LVII: “LVII - nin-
guém será considerado culpado até o trânsito em julgado 
de sentença penal condenatória”.
161 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VU-
NESP/2014) O mandado de segurança coletivo pode ser 
impetrado, dentre outros requerentes, por:
A) qualquer pessoa.
B) partido político com representação no Congresso 
Nacional.
C) Juiz.
D) cidadão brasileiro.
E) Promotor de Justiça.
R: B. A Constituição Federal prevê a possibilidade de in-
gresso com mandado de segurança coletivo, consoante ao 
artigo 5º, LXX: “o mandado de segurança coletivo pode ser 
impetrado por: a) partido político com representação no 
Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de 
classe ou associação legalmente constituída e em funcio-
namento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses 
de seus membros ou associados”.
162 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VU-
NESP/2014) O remédio constitucional que tem por objeti-
vo tutelar o direito de locomoção é o(a).
A) mandado de injunção.
B) mandado de segurança.
C) ação popular.
D) habeas corpus.
E) habeas data.
42
LIVRO QUESTÕES
R: D. No que tange à disciplina do habeas corpus, prevê 
a Constituição em seu artigo 5º, LXVIII: “LXVIII - conceder-
se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar 
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade 
de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder”. 
163 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
Assinale a alternativa que está de acordo com as disposições 
constitucionais sobre os direitos do trabalhador brasileiro.
A) É proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre 
a menores de dezoito anos
B) É direito do trabalhador jornada de doze horas para o 
trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.
C) O trabalhador tem o direito de gozo de férias anuais 
remuneradas com, pelo menos, duas vezes mais do que o 
salário normal.
D) O trabalhador tem direito a receber, anualmente, o 
décimo terceiro e o décimo quarto salários
E) É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis 
anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de doze anos.
R: A. A Constituição prevê a “proibição de trabalho no-
turno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de 
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na 
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos” (artigo 7º,XXXIII, CF). “B” está incorreta porque a jornada é de 6 horas 
(art. 7º, XIV, CF); “C” está incorreta porque o adicional é de 
um terço (artigo 7º, XVII, CF); “D” está incorreta porque não 
há direito a décimo quarto salário; “E” está incorreta porque 
o aprendiz só pode trabalhar a partir dos 14 anos.
164 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
A soberania popular pode ser exercida, dentre outros ins-
trumentos previstos na Constituição Federal, pelo(a).
A) veto popular a projeto de lei.
B) plebiscito.
C) protesto
D) manifestação pública.
E) ato de improbidade administrativa
R: B. Neste sentido, o artigo 14, CF: “A soberania popu-
lar será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto 
e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, 
mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular”.
165 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
A idade mínima para alguém eleger-se ao cargo de Verea-
dor é de.
A) 16 anos
B) 21 anos
C) 18 anos
D) 25 anos
E) 35 anos.
R: C. Disciplina as condições de elegibilidade o artigo 
14, § 3º, CF, enumerando no inciso VI “a idade mínima de: 
[...] d) dezoito anos para Vereador”.
166 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
Considerando o que dispõe a Constituição Federal a respeito 
dos direitos políticos, é correto afirmar, a respeito dos anal-
fabetos, que:
A) não podem se alistar como eleitores
B) podem ser eleitos apenas para o cargo de vereador.
C) podem candidatar-se apenas para o cargo de prefeito.
D) não podem votar.
E) são inelegíveis.
R: E. Disciplina o artigo 14, § 4º, CF: “São inelegíveis os 
inalistáveis e os analfabetos”. No entanto, o voto dos analfa-
betos é facultativo (artigo 14, II, “a”, CF).
167 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
Nos termos da Constituição Federal, os cargos em comissão, 
a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, 
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-
se, entre outras hipóteses, apenas às atribuições.
A) políticas.
B) técnicas.
C) burocráticas.
D) de direção.
E) administrativas.
R: D. Nos termos do artigo 37, V, CF “as funções de con-
fiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de 
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos 
por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais 
mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições 
de direção, chefia e assessoramento”.
168 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
Assinale a alternativa que contempla um tipo de cargo públi-
co que admite acumulação com outro do mesmo tipo, quan-
do houver compatibilidade de horários.
A) professor.
B) delegado de polícia.
C) defensor público
D) procurador público.
E) oficial administrativo.
R: A. Disciplina a Constituição Federal que “é vedada a 
acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando 
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer 
caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de profes-
sor; b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou 
científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de pro-
fissionais de saúde, com profissões regulamentadas” (artigo 
37, XVI, CF). Logo, é possível acumular dois cargos do mesmo 
tipo no caso do professor.
169 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
Para quem comete ato de improbidade administrativa, a 
Constituição Federal prevê, entre outras, a seguinte pena:
A) jubilação
B) trabalhos forçados.
C) cassação dos direitos políticos.
D) indisponibilidade dos bens.
E) prisão perpétua.
43
LIVRO QUESTÕES
R: D. O §4º do artigo 37, CF prevê: “Os atos de impro-
bidade administrativa importarão a suspensão dos direitos 
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos 
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação pre-
vistas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”.
170 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
Nos moldes da Constituição Federal, ressalvada a competên-
cia da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de 
infrações penais, exceto as militares, incumbem:
A) ao Ministério Público.
B) à Polícia Federal
C) ao Poder Judiciário.
D) às Procuradorias Estaduais.
E) às Polícias Civis.
R: E. Disciplina o artigo 144, § 4º, CF: “Às polícias civis, di-
rigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, res-
salvada a competência da União, as funções de polícia judi-
ciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares”.
171 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
Segundo estabelece o texto constitucional, as polícias milita-
res e os corpos de bombeiros militares dos Estados subordi-
nam-se.
A) ao Presidente da República.
B) aos Juízes.
C) aos Governadores.
D) aos Prefeitos.
E) aos Promotores de Justiça.
R: C. Prevê o artigo 144, § 6º, CF: “As polícias militares 
e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva 
do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias ci-
vis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios”.
172 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
O conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Pú-
blicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos re-
lativos à saúde, à previdência e à assistência social, denomi-
na-se
A) Bolsa Família.
B) seguridade social.
C) orçamento público.
D) SUS – Sistema Único De Saúde.
E) ações afirmativas.
R: B. A seguridade social é composta por um tripé – saú-
de, previdência social e assistência social – e assim prevê o 
caput do artigo 194, CF: “A seguridade social compreende 
um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes 
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos 
relativos à saúde, à previdência e à assistência social”.
173 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
Para fins de obtenção de aposentadoria pelo sistema geral 
de previdência social, além de outros requisitos, é necessário 
o tempo mínimo de contribuição de.
A) trinta e cinco anos para homem ou mulher
B) trinta anos para homem ou mulher.
C) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher.
D) vinte anos, se homem, e quinze anos, se mulher
E) vinte e cinco anos, se homem, e vinte anos, se mulher.
R: C. O §7º do artigo 201, CF fixa as condições para a 
aposentadoria pelo regime geral de previdência social: “I - 
trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos 
de contribuição, se mulher; [...]”. 
174 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
Segundo a Constituição Federal, para a instalação de obra ou 
atividade potencialmente causadora de significativa degra-
dação do meio ambiente, o poder público pode, na forma 
da lei, exigir
A) estudo prévio de impacto ambiental.
B) o pagamento de taxas e impostos para liberação da 
obra.
C) imposto sobre serviços.
D) recolhimento de valores ao fundo de proteção do 
meio ambiente.
E) prévia autorização do ministério público ambiental.
R: A. Para assegurar a efetividade do direito ao meio 
ambiente, o artigo 225, §1º, CF prevê em seu inciso IV que 
incumbe ao Poder Público “exigir, na forma da lei, para ins-
talação de obra ou atividade potencialmente causadora de 
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de 
impacto ambiental, a que se dará publicidade”.
175 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
Nos exatos termos do que estabelece a Constituição da Re-
pública, para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a 
união estável entre o homem e a mulher como entidade fa-
miliar, devendo a lei.
A) impedir os efeitos do casamento religioso.
B) obrigar aos conviventes que transformem a união es-
tável em casamento oficializado.
C) disciplinar a substituição gradual do casamento pela 
união estável.
D) disciplinar o fim do casamento civil
E) facilitar sua conversão em casamento.
R: E.Disciplina o artigo 226, §3º, CF: “Para efeito da prote-
ção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem 
e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua 
conversão em casamento”.
176 - (PC/SP - Oficial Administrativo - VUNESP/2014) 
São penalmente inimputáveis os.
A) maiores de dezesseis anos
B) menores de vinte e um anos.
C) maiores de vinte e um anos.
D) menores de dezoito anos.
E) maiores de dezoito anos.
R: D. O artigo 228, CF dispõe: “são penalmente inimpu-
táveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da 
legislação especial”.
44
LIVRO QUESTÕES
177 - (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial - VU-
NESP/2013) A Constituição Federal determina, de forma ex-
pressa, que a administração pública direta e indireta de qual-
quer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impes-
soalidade, publicidade, eficiência e:
a) continuidade.
b) razoabilidade.
c) proporcionalidade.
d) moralidade
e) especialidade.
R: D. Assim prevê o art. 37, CF: “A administração pública di-
reta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios 
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efi-
ciência e, também, ao seguinte: [...]”. Dentre os mencionados na 
assertiva, apenas não consta o princípio da moralidade.
178 - (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial - VU-
NESP/2013) A República Federativa do Brasil, formada pela 
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Fede-
ral, constitui se em Estado Democrático de Direito e tem como 
fundamentos os que estão elencados no artigo 1º da Constitui-
ção Federal. Dentre os referidos fundamentos, é correto citar a:
a) independência nacional e a não intervenção.
b) construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a 
garantia do desenvolvimento nacional.
c) igualdade entre os Estados e o repúdio ao terrorismo e 
ao racismo
d) autodeterminação dos povos e a solução pacífica dos 
conflitos
e) soberania e os valores sociais do trabalho e da livre ini-
ciativa.
R: E. Neste sentido, prevê o art. 1º, CF: “A República Fede-
rativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Demo-
crático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a 
cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores 
sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce 
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos 
desta Constituição”.
179 - (PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial - VU-
NESP/2013) João Pereira, sendo naturalizado brasileiro, poderá.
a) sofrer distinção legal em relação aos brasileiros natos, 
ainda que a hipótese discriminatória não esteja prevista na 
Constituição Federal.
b) perder a nacionalidade, por ato administrativo, em virtu-
de de atividade nociva ao interesse nacional.
c) ocupar o cargo de Presidente do Senado Federal.
d) ocupar o cargo de Vice-Presidente da República.
e) alistar-se como eleitor.
R: E. A lei não pode estabelecer distinção entre brasileiros 
natos e naturalizados, salvo nos casos previstos na Constituição 
(art. 12, §2º, CF). Será declarada a perda da nacionalidade do 
brasileiro que tiver cancelada sua naturalização, por sentença 
judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional, 
logo, não cabe o cancelamento por ato administrativo (art. 12, 
§4º, I, CF). Existem casos privativos de brasileiro nato, entre eles 
os de Presidente do Senado e Vice-Presidente da República (art. 
12, §3º, CF). Tanto brasileiros natos quanto brasileiros naturaliza-
dos podem ser eleitores, até porque são inalistáveis apenas os 
estrangeiros e os conscritos (art. 14, §2º, CF).
180 - (PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial - VU-
NESP/2013) A Constituição Federal estabelece que a polícia 
civil tem por competência.
a) apurar infrações penais, exceto as militares.
b) executar atividades de defesa civil
c) preservar a ordem pública.
d) apurar infrações penais contra a ordem social.
e) exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciá-
ria da União
R: A. Neste sentido, conforme art. 144, § 4º, CF: “Às polícias 
civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, 
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judi-
ciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares”.
181 - (PC-SP - Papiloscopista Policial - VUNESP/2013) 
A ação judicial, prevista na Constituição Federal, que vise a anu-
lar ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o 
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambien-
te e ao patrimônio histórico e cultural, em que o autor, salvo 
comprovada má-fé, está isento de custas judiciais e do ônus da 
sucumbência, é a(o):
a) ação civil pública.
b) habeas data.
c) habeas corpus.
d) ação popular.
e) mandado de segurança.
R: D. Nos termos do art. 5º, LXXIII, CF: “qualquer cidadão é 
parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato 
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado 
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao 
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprova-
da má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”.
182 - (PC-SP - Papiloscopista Policial - VUNESP/2013) 
Conforme estabelece a Constituição da República, entre outras 
consequências, os atos de improbidade administrativa importa-
rão, ao responsável,
a) o ressarcimento ao Erário.
b) a desapropriação da função pública.
c) o confisco dos bens.
d) a prisão civil.
e) a cassação dos direitos políticos.
R: A. A respeito, prevê o art. 37, 4º, CF: “Os atos de improbi-
dade administrativa importarão a suspensão dos direitos políti-
cos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e 
o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, 
sem prejuízo da ação penal cabível”.
45
LIVRO QUESTÕES
183 - (PC-SP - Papiloscopista Policial - VUNESP/2013) 
Considerando o disposto na Constituição Federal, é correto afir-
mar que o servidor público nomeado para cargo de provimento 
efetivo em virtude de concurso público adquire estabilidade
a) após dois anos contados da sua nomeação para o cargo 
e mediante a avaliação especial de desempenho por comissão 
instituída para essa finalidade.
b) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a 
avaliação técnica da sua chefia imediata que deverá ser ratifica-
da pelo Secretário de Estado da respectiva Pasta.
c) após dois anos de efetivo exercício no cargo e mediante a 
avaliação especial de desempenho por comissão instituída para 
essa finalidade.
d) após três anos contados da sua nomeação para o cargo e 
mediante a avaliação técnica da sua chefia imediata que deverá 
ser ratificada pelo Governador do Estado.
e) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a 
avaliação especial de desempenho por comissão instituída para 
essa finalidade.
R: E. Neste sentido, o art. 41, caput, CF fixa o prazo de 3 anos 
para aquisição de estabilidade: “São estáveis após três anos de 
efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provi-
mento efetivo em virtude de concurso público”. Já o § 4º do art. 
37 coloca que “como condição para a aquisição da estabilidade, 
é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão 
instituída para essa finalidade”.
184 - (PC-SP - Agente de Polícia - VUNESP/2013) Hér-
cules, cidadão brasileiro, está sofrendo coação em sua liberdade 
de locomoção por uma ilegalidade do poder público. De acordo 
com a Constituição Federal, o remédio jurídico disponível a Hér-
cules para fazer cessar essa coação é o
a) habeas data.
b) alvará de soltura.
c)mandado liberatório.
d) habeas corpus.
e) mandado de segurança.
R: D. Neste sentido, o art. 5º, LXVIII, CF: “conceder-se-á ha-
beas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado 
de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, 
por ilegalidade ou abuso de poder”. 
185 - (PC-SP - Agente de Polícia - VUNESP/2013) É um 
direito do trabalhador urbano e rural a remuneração do serviço 
extraordinário superior à do normal, no mínimo, em
a) cem por cento.
b) setenta por cento.
c) trinta por cento.
d) vinte por cento.
e) cinquenta por cento.
R: E. A garantia está no art. 7º, XVI, CF: “Remuneração do 
serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta 
por cento à do normal”.
DIREITOS HUMANOS
186 - (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial - VU-
NESP/2014) Assinale a alternativa correta com relação ao con-
ceito de direitos humanos.
a) Direitos humanos é uma forma sintética de se referir 
a direitos fundamentais da pessoa humana, aqueles que são 
essenciais à pessoa humana, que precisa ser respeitada pela 
dignidade que lhe é inerente.
b) Direitos humanos são aqueles que estão previstos de 
forma expressa em uma Constituição e que se referem so-
mente a direitos das pessoas que respondem a um inquérito 
ou a um processo penal.
c) Como os direitos humanos são inerentes à natureza 
humana, somente derivam do espírito humano e não devem 
ser positivados nas leis.
d) No âmbito da filosofia, a expressão direitos humanos 
significa a independência do ser humano, tratando exclusiva-
mente do direito de liberdade.
e) Considerando o que prevê a Constituição de 1988, os 
direitos humanos se dão por meio da propriedade, que se 
impõe como um valor incondicional e insubstituível, que não 
admite equivalente.
R: A. A alternativa “a” está correta porque há equivalên-
cia em termos de conteúdo entre direitos humanos e direitos 
fundamentais, guardando ambos o papel de preservação dos 
atributos essenciais da pessoa humana que se resguardam 
em sua dignidade.
A alternativa “b” está errada porque os direitos humanos 
são assegurados universalmente, inclusive às pessoas que res-
pondem a inquérito ou a processo penal.
A alternativa “c” está errada porque é comum que direitos 
humanos assumam a forma positivada em tratados interna-
cionais, incorporados como leis nos ordenamentos internos.
A alternativa “d” está errada porque o direito de liberdade 
é apenas um dentre os direitos humanos.
A alternativa “e” está errada porque a propriedade não 
constitui direitos humanos, mas é apenas um dentre os diver-
sos direitos atribuídos.
187 - (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial - VU-
NESP/2014) Abalados pela barbárie recente e com o intuito de 
construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os diri-
gentes das nações que emergiram como potências no período 
pós-guerra, lideradas por URSS e Estados Unidos, estabelece-
ram, em 1945, as bases de uma futura paz, definindo áreas de 
influência das potências e acertaram a criação de uma organi-
zação multilateral que promovesse negociações sobre conflitos 
internacionais, para evitar guerras, promover a paz e a democra-
cia, e fortalecer os direitos humanos. A fim de que houvesse esse 
fortalecimento dos direitos humanos, foi elaborado documento 
em 1948, pela Organização das Nações Unidas, denominado:
a) Encíclica Rerum Novarum.
b) Magna Carta.
c) Declaração Universal dos Direitos Humanos.
d) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
e) Declaração do Bom Povo da Virgínia.
46
LIVRO QUESTÕES
R: C. No dia 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral 
das Nações Unidas elaborou a Declaração Universal dos Di-
reitos Humanos. Ela é a mais importante conquista no âmbito 
dos direitos humanos fundamentais em nível internacional.
188 - (PC-SP - Auxiliar de Necropsia - VUNESP/2014) 
Considerando a evolução histórica e cronológica dos direitos 
humanos em âmbito internacional, pode-se afirmar que exis-
tiram três marcos históricos fundamentais. São eles:
a) o jusnaturalismo, a promulgação da Constituição dos 
Estados Unidos da América e a independência do Brasil.
b) a queda do Império Romano, a queda da Bastilha, na 
França, e a criação da Organização das Nações Unidas.
c) o Iluminismo, a Revolução Francesa e o término da Se-
gunda Guerra Mundial.
d) o totalitarismo, a queda de Hitler e a Promulgação da 
Constituição Brasileira de 1988.
e) a criação da Igreja Católica, o constitucionalismo e o 
fim da Primeira Guerra Mundial.
R: C. O Iluminismo lançou base para os dois principais 
eventos que ocorreram no início da Idade Contemporânea, 
quais sejam as Revoluções Francesa e Americana. A Revolução 
Francesa decorreu da incapacidade do governo de resolver 
sua crise financeira, ascendendo com isso a classe burgue-
sa (sans-culottes), sendo o primeiro evento de tal ascensão a 
Queda da Bastilha, em 14 de julho de 1789, seguida por ou-
tros levantes populares. Derrubados os privilégios das classes 
dominantes, a Assembleia se reuniu para o preparo de uma 
carta de liberdades, que veio a ser a Declaração dos Direi-
tos do Homem e do Cidadão de 1789 Revolução Francesa 
decorreu da incapacidade do governo de resolver sua crise 
financeira, ascendendo com isso a classe burguesa (sans-cu-
lottes), sendo o primeiro evento de tal ascensão a Queda da 
Bastilha, em 14 de julho de 1789, seguida por outros levantes 
populares. Derrubados os privilégios das classes dominantes, 
a Assembleia se reuniu para o preparo de uma carta de liber-
dades, que veio a ser a Declaração dos Direitos do Homem e 
do Cidadão de 1789, documento este que muito inspirou na 
redação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em 
terceiro lugar, com o fim da Segunda Guerra Mundial, iniciou-
se o movimento de internacionalização dos direitos humanos, 
com a criação da Organização das Nações Unidas em 1945, o 
Tribunal de Nuremberg em 1946 e a Declaração Universal dos 
Direitos Humanos de 1948.
189 - (PC-SP - Desenhista Técnico-Pericial - VUNESP/2014) 
A Convenção Americana de Direitos Humanos, também co-
nhecida por “Pacto de San José da Costa Rica”, foi ratificada 
pelo Brasil em 25 de setembro de 1992. De acordo com o 
mencionado tratado internacional, é correto afirmar que
a) toda pessoa tem direito a um prenome e aos nomes 
de seus pais ou ao de um destes. A lei deve regular a forma 
de assegurar a todos esse direito, sendo vedada a criação de 
nomes fictícios.
b) ninguém deve ser detido por dívidas, mesmo tratan-
do-se de prisão do devedor de alimentos.
c) as penas privativas de liberdade devem ter por fina-
lidade essencial a reforma e a readaptação social dos con-
denados.
d) é possível o restabelecimento da pena de morte nos 
Estados que a tenham abolido.
e) toda pessoa terá o direito de sair livremente de qual-
quer país, exceto de seu próprio país, o que dependerá de 
prévia autorização da autoridade competente.
R: C. O artigo 5º do Pacto de São José da Costa Rica 
disciplina o direito à integridade pessoal, prevendo em 
seu §6º: “As penas privativas de liberdade devem ter por 
finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos 
condenados”.
190 - (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial - VU-
NESP/2014) O estatuto de pertencimento de um indivíduo 
a uma comunidade politicamente articulada, como um país, 
que lhe atribui um conjunto de direitos e obrigações, sob 
vigência de uma constituição é uma forma de conceituar
a) direitos políticos.
b) participação política.
c) direitos humanos.
d) cidadania.
e) liberdades positivas.
R: D. Cidadania é a prática dos direitos e deveres do 
indivíduo em um Estado. Os direitos e deveres de um cida-
dão se conectam, uma vez que o direito de um cidadão im-
plica necessariamente numa obrigação de outro cidadão. 
A cidadania traz um conjunto de direitos, meios, recursos e 
práticas que dá à pessoa a possibilidadede participar ati-
vamente da vida e do governo de seu povo.
191 - (PC-SP - Médico Legista - VUNESP/2014) A De-
claração Universal dos Direitos do Homem, proclamada 
pela ONU em 1948, assevera que: “toda pessoa tem o di-
reito à liberdade de locomoção”. Nesse sentido, é correto 
afirmar que esse direito é garantido pela Constituição Fe-
deral brasileira por meio do(a)
a) habeas data.
b) inquérito policial.
c) mandado de segurança.
d) habeas corpus.
e) ação popular.
R: D. Nos termos do artigo 5º, LXVIII, CF, “conceder-se
-á ‘habeas-corpus’ sempre que alguém sofrer ou se achar 
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade 
de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder”.
192 - (PC-SP - Investigador de Polícia - VUNESP/2014) 
Na evolução histórica dos direitos humanos, surgem o que 
se convencionou denominar de “gerações dos direitos”, 
que representam a valorização de determinados direitos 
em mo- mentos históricos distintos. Assim sendo, assinale 
a alternativa que contempla direitos pertencentes à primei-
ra geração dos direitos humanos.
a) Direitos econômicos e de igualdade.
b) Vida e liberdade.
c) Direitos trabalhistas e previdenciários.
d) Direitos civis e direito à paz.
e) Fraternidade e direitos sociais.
47
LIVRO QUESTÕES
R: B. É pacífico que as três primeiras dimensões de direi-
tos humanos envolvem: 1) direitos civis e políticos, inclui vida, 
privacidade, propriedade e liberdade (LIBERDADE); 2) direi-
tos sociais, econômicos e culturais, incluisndo previdência e 
trabalho (IGUALDADE MATERIAL); 3) direitos ambientais e de 
solidariedade, incluindo paz (FRATERNIDADE). 
193 - (PC-SP - Investigador de Polícia - VUNESP/2014) 
O ano de 1948 representou um marco histórico mundial no 
tocante aos direitos humanos, pois foi nesse ano que:
a) foi criada a Corte Internacional dos Direitos Humanos.
b) aconteceu a Independência dos Estados Unidos da América.
c) eclodiu a Revolução Francesa, trazendo os ideais de 
liberdade, igualdade e fraternidade.
d) foi outorgada a Carta Magna na Inglaterra.
e) foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
R: E. No dia 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Ge-
ral das Nações Unidas elaborou a Declaração Universal dos 
Direitos Humanos. 
194 - (PC-SP - Investigador de Polícia - VUNESP/2014) 
Sobre o Estado Democrático de Direito, é correto afirmar que:
a) deve ser regido por uma Federação
b) é um Estado policial.
c) é um Estado socialista
d) se fundamenta na soberania popular.
e) se rege pelo liberalismo econômico.
R: D. A noção de Estado Democrático de Direito envolve 
um Estado regido pela lei no qual o exercício do poder ema-
na do povo, pelo povo e para o povo.
195 - (PC-SP - Investigador de Polícia - VUNESP/2014) Os di-
reitos humanos expressos na Constituição Federal Brasileira prote-
gem os brasileiros e os estrangeiros residentes no país. Nesse sen-
tido, considerando o direito de liberdade, o texto constitucional ga-
rante que não será concedida extradição de estrangeiro por crime:
a) de lesa-pátria ou de terrorismo
b) hediondo ou partidário.
c) contra o Estado Democrático de Direito ou genocídio.
d) político ou de opinião.
e) de cunho religioso ou crime comum.
R: D. Neste sentido, o art. 5º, LII, CF: “não será concedida 
extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião”.
196 - (PC-SP - Investigador de Polícia - VUNESP/2014) 
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, “toda 
a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocen-
te até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no 
decurso de um processo público em que todas as garantias 
necessárias de defesa lhe sejam asseguradas”. Esse direito é, 
adequada e corretamente, representado pelo princípio:
a) da igualdade.
b) da isonomia.
c) democrático.
d) da dignidade humana.
e) do devido processo legal
R: E. É o que prevê o art. 5º, LIV, CF: “ninguém será privado 
da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”.
197 - (PC-SP - Investigador de Polícia - VUNESP/2014) 
Recentemente, por meio de súmula vinculante, o Supremo 
Tribunal Federal aplicou ao direito brasileiro as disposições 
da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de 
San José da Costa Rica), entendendo que essa Convenção 
considera ilícito(a).
a) a prisão de depositário infiel.
b) o nepotismo.
c) alguém culpado antes do trânsito em julgado de sen-
tença penal condenatória
d) a elevação da idade mínima para que alguém possa 
responder por crime.
e) toda e qualquer prisão civil por dívida.
R: A. Nos termos da Súmula Vinculante nº 25 do Supre-
mo Tribunal Federal, “é ilícita a prisão civil de depositário in-
fiel, qualquer que seja a modalidade do depósito”. Por isso, 
a única exceção à regra da prisão por dívida do ordenamen-
to é a que se refere à obrigação alimentícia.
198 - (PC-SP - Investigador de Polícia - VUNESP/2014) 
Segundo expressamente estabelecido pela Convenção 
Americana de Direitos Humanos, apresentar petições que 
contenham denúncias ou queixas de violação da Conven-
ção por um Estado-parte perante a Comissão Interamerica-
na de Direitos Humanos é da competência de:
a) juízes criminais legalmente responsáveis para reme-
ter o caso à Comissão
b) membros da Defensoria Pública, do Ministério públi- 
co, das Procuradorias Estaduais e Federais, além de repre-
sentantes governamentais investidos na função de polícia 
judiciária.
c) qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entida-
de não governamental legalmente reconhecida em um ou 
mais Estados-membros da Organização.
d) representantes do Ministério de Relações Exteriores 
de cada país interessado no esclarecimento da respectiva 
violação da Convenção.
e) membros do Ministério Público legalmente investi-
dos no respectivo cargo público de qualquer Estado-mem-
bro da Organização.
R: C. Neste sentido, o artigo 44 do Pacto de São José 
da Costa Rica: “Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou 
entidade não-governamental legalmente reconhecida em 
um ou mais Estados-membros da Organização, pode apre-
sentar à Comissão petições que contenham denúncias ou 
queixas de violação desta Convenção por um Estado-parte”.
199 - (PC-SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2014) 
Considerando a sua evolução histórica, bem como o siste-
ma internacional de proteção dos direitos humanos, assi-
nale a alternativa correta.
a) No sistema processual de proteção dos direitos hu-
manos, as pessoas físicas são titulares de direitos perante 
os órgãos de supervisão internacional, mas carecem de ca-
pacidade processual nesse sistema.
48
LIVRO QUESTÕES
b) No campo dos direitos humanos, desde a Declara-
ção Universal de 1948, verifica-se a coexistência de diversos 
instrumentos de proteção estabelecendo regras de efeitos 
e conteúdo essencialmente formais.
c) A resolução de conflitos nos casos concretos de vio-
lações de direitos humanos é tema de interesse exclusiva-
mente nacional dos Estados.
d) Os tratados podem agir como normas de direito 
interno, desde que ratificados e incorporados, podendo 
influenciar a alteração, ou criação, de regulamentação na-
cional específica.
e) A partir de 1950, depois de estabelecida uma unida-
de conceitual dos direitos humanos, sua proteção interna-
cional viu-se em acentuado declínio.
R: D. O único agente nas relações internacionais com 
competência exclusiva é o Presidente da República, que 
manterá as relações com o respectivo Estado estrangei-
ro e celebrará tratados, convenções e atos internacionais, 
que precisam apenas do referendo do Congresso Nacional, 
conforme dispõe o artigo 84, VII e VIII da Constituição Fe-
deral. Ainda, nos termos do artigo 49, I da Constituição Fe-
deral “é da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos 
internacionais que acarretem encargos ou compromissos 
gravososao patrimônio nacional”. Especificamente sobre 
os tratados de direitos humanos, preconiza o art. 5º, § 3º, 
CF: “Os tratados e convenções internacionais sobre direi-
tos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Con-
gresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos 
dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas 
constitucionais”.
200 - (PC-SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2014) No 
direito brasileiro, considerando os tratados internacionais 
de direitos humanos, bem como o entendimento atual do 
Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar, a respeito da 
prisão civil, que
a) são admitidas apenas duas possibilidades de prisão 
civil: a do depositário infiel e a do devedor de pensão ali-
mentícia.
b) é ilícita a prisão do depositário infiel, qualquer que 
seja a modalidade do depósito.
c) foram abolidas todas e quaisquer hipóteses legais 
de prisão civil.
d) é ilícita a prisão do devedor de pensão alimentícia, 
sendo admitida apenas a prisão do depositário infiel.
e) se admite, atualmente, no direito pátrio, a prisão civil 
somente em âmbito federal, desde que haja decisão judi-
cial transitada em julgado.
R: B. Conforme a Súmula Vinculante nº 25 do Supremo 
Tribunal Federal, “é ilícita a prisão civil de depositário infiel, 
qualquer que seja a modalidade do depósito”.
201 - (PC-SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2014) As-
sinale a alternativa que está de acordo com o contido no 
Protocolo das Nações Unidas contra o Crime Organizado 
Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição 
do Tráfico de Pessoas, em Especial Mulheres e Crianças.
a) As controvérsias entre dois Estados, com respeito à 
aplicação do Protocolo, não resolvidas por negociação, se-
rão submetidas ao Tribunal Penal Internacional.
b) Um dos objetivos do Protocolo é prevenir e comba-
ter o tráfico de pessoas, em especial de mulheres e crian-
ças, fornecendo-lhes asilo político.
c) Cada Estado assegurará que o seu sistema jurídico 
ofereça às vítimas de tráfico de pessoas a possibilidade de 
obterem indenização pelos danos sofridos.
d) Para efeitos do Protocolo, o termo “criança” significa 
qualquer pessoa com idade inferior a vinte e um anos.
e) Cada Estado terá em consideração a aplicação de 
medidas que permitam a recuperação física, psicológica e 
social das vítimas de tráfico de pessoas, incluindo, se for 
o caso, o fornecimento de um salário-mínimo mensal de 
ajuda de custo.
R: C. A disciplina sobre a proteção de vítimas de tráfico 
de pessoas colaciona em seu artigo 6, 6: “Cada Estado Parte 
assegurará que o seu sistema jurídico contenha medidas 
que ofereçam às vítimas de tráfico de pessoas a possibili-
dade de obterem indenização pelos danos sofridos”.
202 - (PC-SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2014) As-
sinale a alternativa que está expressamente de acordo com 
as Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento 
dos Presos.
a) Os presos doentes que necessitem de tratamento 
especializado deverão ter toda a assistência médica, psi-
cológica, psiquiátrica ou odontológica adequada dentro 
do próprio estabelecimento prisional, que deverá adequar 
suas instalações para esse fim.
b) Cada estabelecimento prisional terá uma biblioteca 
para o uso de todas as categorias de presos, devidamente 
provida com livros de recreio e de instrução, e os presos 
serão estimulados a utilizá-la.
c) Serão absolutamente proibidos, como punições por 
faltas disciplinares, os castigos corporais, a detenção em 
cela escura, e todas as penas cruéis, desumanas ou degra-
dantes, a menos que um médico possa declarar que o pre-
so tenha condições de suportá-la.
d) O preso que não trabalhar ao ar livre deverá ter, pelo 
menos, quatro horas por dia para fazer exercícios físicos 
apropriados ao ar livre, sem prejuízo do horário de banhos 
de sol.
e) Será exigido que todos os presos mantenham-se 
limpos; para este fim, todos os presos deverão adquirir e 
trazer consigo seus próprios artigos de higiene necessários 
à sua saúde e limpeza.
R: B. Nos termos do item 40 das Regras Mínimas, “cada 
estabelecimento penitenciário deve ter uma biblioteca para 
o uso de todas as categorias de reclusos, devidamente pro-
vida com livros de recreio e de instrução e os reclusos de-
vem ser incentivados a utilizá-la plenamente”.
49
LIVRO QUESTÕES
203 - (PC-SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2014) 
Considerando a distinção conceitual entre grupos vulnerá-
veis e minorias, assinale a alternativa que identifica, correta 
e respectivamente, no Estado Brasileiro, um componente 
de grupo vulnerável e outro de uma minoria:
a) população de rua e índios.
b) adolescentes e mulheres.
c) ciganos e praticantes do candomblé.
d) crianças e pessoas com deficiência física ou sofri-
mento mental.
e) homossexuais e idosos.
R: A. A população de rua é um grupo vulnerável porque 
seus componentes existem em menor número e não se en-
quadram no modo de vida geral, embora vivam em meio 
a ele. Os índios são minorias porque nem sempre existem 
em menor número (existem países em que a população in-
dígena existe em maior número), mas sempre são margi-
nalizados porque não seguem o modo de vida dominante.
204 - (PC-SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2014) 
Segundo o Estatuto de Roma, a competência do Tribunal 
Penal Internacional restringir-se-á aos crimes mais graves, 
que afetam a comunidade internacional no seu conjunto. 
Nos termos do referido Estatuto, portanto, o Tribunal terá 
competência para julgar, entre outros, os seguintes crimes:
a) hediondos e crimes de terrorismo.
b) de guerra e crimes de tráfico ilícito de entorpecentes 
e drogas afins.
c) infanticídio e crimes contra a humanidade.
d) de agressão e crimes contra a ordem constitucional 
e o Estado Democrático.
e) genocídio e crimes de guerra.
R: E. Pelo art. 5º, 1, “a competência do Tribunal restrin-
gir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a comunidade 
internacional no seu conjunto. Nos termos do presente Es-
tatuto, o Tribunal terá competência para julgar os seguintes 
crimes: a) O crime de genocídio; b) Crimes contra a huma-
nidade; c) Crimes de guerra; d) O crime de agressão”.
205 - (PC-SP - Técnico de Laboratório - VUNESP/2014) 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi dotada e 
proclamada pela resolução 217 A (III), em 10 de dezembro 
de 1948, em Assembleia Geral da(o)
a) Comissão Superior da União Europeia.
b) Mercado Comum do Sul – MERCOSUL.
c) Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN.
d) Organização das Nações Unidas – ONU.
e) Organização dos Estados Americanos – OEA.
R: D. No dia 10 de dezembro de 1948, a Assembleia 
Geral das Nações Unidas elaborou a Declaração Universal 
dos Direitos Humanos, que tomou forma sob o nº 217.
206 - (PC-SP - Técnico de Laboratório - VUNESP/2014) 
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, 
toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de as-
segurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive
a) moradia, transporte e lazer.
b) serviços sociais, transporte e propriedade privada.
c) alimentação, vestuário e habitação.
d) transporte, lazer e propriedade privada.
e) cuidados médicos, moradia e viagens.
R: C. Prevê o artigo XXV, 1, da Declaração: “Toda pessoa 
tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e 
a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, ves-
tuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais in-
dispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, 
doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda 
dos meios de subsistência fora de seu controle”. 
207 - (PC-SP - Técnico de Laboratório - VUNESP/2014) 
Prevê a Declaração Universal dos Direitos Humanos que o 
casamento
a) não será válido senão com o livre e pleno consentimento 
dos nubentes.
b) deve ser celebrado por autoridade civil.
c) não gera direitos e deveres iguais para homens emulheres.
d) é a união indissolúvel entre homens e mulheres.
e) deverá ser celebrado por autoridade da religião do homem.
R: A. Prevê o artigo XVI da Declaração: “2. O casamento não 
será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes”.
208 - (PC-SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2014) Do-
cumento histórico relevante na evolução dos direitos huma-
nos, elaborado no século XIII, que regulava várias matérias, 
de sentido puramente local ou conjuntural, ao lado de outras 
que constituem as primeiras fundações da civilização mo-
derna, que considera que o rei se encontra vinculado pelas 
próprias leis que edita e que traz a essência do princípio do 
devido processo legal em seu texto.
Tal descrição se refere à:
a) Lei de Habeas Corpus (ou Habeas Corpus Act).
b) Declaração de Direitos da Inglaterra (ou Bill of Rights).
c) Declaração de Independência dos Estados Unidos da 
América.
d) Magna Carta (ou Magna Charta Libertatum).
e) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
R: D. O mais antigo documento precedente do sistema 
internacional de proteção dos direitos humanos é a Magna 
Carta da Inglaterra, imposta ao rei João Sem Terra em 10 de 
junho de 1215 (século XIII).
209 - (PC-SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2014) A 
Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê que toda 
pessoa acusada de um ato delituoso.
a) tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa 
e pública por parte de um tribunal ad hoc.
b) poderá ser privada de sua nacionalidade, ou do direito 
de mudar de nacionalidade.
c) tem direito a um julgamento por júri, no qual lhe se-
jam asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
d) poderá ser exilada e perder sua nacionalidade, mas 
tem o direito de procurar asilo em outros países
e) tem o direito de ser presumida inocente até que a 
sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei.
50
LIVRO QUESTÕES
R: E. Nos termos do artigo 11, 1, da Declaração Univer-
sal dos Direitos Humanos, “toda pessoa acusada de um ato 
delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a 
sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, 
em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas 
todas as garantias necessárias à sua defesa”.
210 - (PC-SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2014) É cor-
reto afirmar, sobre as previsões contidas na Declaração Uni-
versal de Direitos Humanos, que:
a) está previsto o direito à educação, com o ensino ele-
mentar obrigatório e gratuito, com acesso ao ensino superior 
de acordo com o mérito.
b) estão previstos direitos ligados ao contrato de traba-
lho, como salário mínimo, repouso e lazer, mas sem nenhuma 
limitação horária da jornada de trabalho.
c) são proclamados, em seu artigo I, como os três valores 
fundamentais dos direitos humanos a liberdade, a igualdade 
e a fraternidade.
d) os direitos de liberdade previstos são relativos à esfera 
individual, não prevendo liberdades políticas relativas à parti-
cipação do povo no governo.
e) não há disposição que verse sobre o direito a contrair 
matrimônio e fundar uma família, nem sobre os direitos de-
correntes do casamento
R: C. É o que se encontra no artigo I da Declaração: “To-
das as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. 
São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação 
umas às outras com espírito de fraternidade”.
211 - (PC-SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2014) Prevê 
o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos que nin-
guém poderá ser obrigado a executar trabalhos forçados ou 
obrigatórios:
a) mesmo em casos de emergência ou de calamidade 
que ameacem o bem-estar da comunidade.
b) não sendo o serviço militar considerado trabalho for-
çado ou obrigatório, podendo os países prever a isenção por 
motivo de consciência.
c) restando proibido aos Estados-Partes legislar para que 
determinados crimes sejam punidos com prisão e trabalhos 
forçados.
d) devendo ser previstos como crimes pelos Estados-Par-
tes a servidão, a escravidão e o tráfico de escravos.
e) não podendo qualquer trabalho ou serviço ser consi-
derado como parte das obrigações cívicas normais.
R: B. O art. 8º do Pacto prevê em seu item 3, “c”, ii, que 
“[...] não serão considerados ‘trabalhos forçados ou obrigató-
rios’ [...] qualquer serviço de caráter militar e, nos países em 
que se admite a isenção por motivo de consciência, qualquer 
serviço nacional que a lei venha a exigir daqueles que se opo-
nha ao serviço militar por motivo de consciência”.
212 - (PC-SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2014) O di-
reito de reunião pacífica é reconhecido pelo Pacto Internacio-
nal de Direitos Civis e Políticos que:
a) não poderá ser restringido por lei, ainda que em função 
de proteção à saúde ou à moral públicas.
b) permite que a lei preveja as restrições necessárias, em 
uma sociedade democrática, no interesse da segurança na-
cional, da segurança ou da ordem pública.
c) condiciona o exercício desse direito à comunicação 
prévia e à autorização da autoridade competente.
d) não impedirá que se submeta a restrições legais o 
exercício desse direito por membros das forças armadas e 
da polícia.
e) poderá ser restringido, no entanto, em períodos de 
legalidade extraordinária ou de guerra externa.
R: B. Disciplina o art. 21 do Pacto Internacional dos Di-
reitos Civis e Políticos: “Direito de reunião pacífica será reco-
nhecido. O exercício desse direito estará sujeito apenas às 
restrições previstas em lei e que se façam necessárias, em 
um sociedade democrática, no interesse da segurança na-
cional, da segurança ou da ordem públicas, ou para proteger 
a saúde públicas ou os direitos e as liberdades das pessoas”.
213 - (PC-SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2014) Den-
tre os direitos civis e políticos constantes na Convenção 
Americana de Direitos Humanos, também conhecida como 
Pacto de San José da Costa Rica, está previsto o direito:
a) à vida, que deve ser protegido pela lei e, em geral, 
desde o momento da concepção.
b) à proteção da reprodução da imagem e voz humanas.
c) a não ser preso em virtude de inadimplemento de 
obrigação alimentar.
d) dos autores de permitir ou não a utilização, publica-
ção ou reprodução de suas obras.
e) a receber dos órgãos públicos informações de seu in-
teresse particular, ou de interesse coletivo ou geral.
R: A. O art. 4º da Convenção aborda o direito à vida: 
“1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. 
Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o 
momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida 
arbitrariamente”.
214 - (PC-SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2014) É cor-
reto afirmar, sobre a Corte Interamericana de Direitos Hu-
manos, que:
a) a sentença da Corte será unânime, definitiva e inape-
lável.
b) possui competência para decidir se houve violação de 
um direito protegido na Convenção, mas não para determi-
nar o pagamento de indenização à parte lesada.
c) reconhecida a admissibilidade da comunicação, soli-
citará informações ao Governo do Estado ao qual pertença a 
autoridade apontada como responsável pela violação.
d) somente os Estados-Partes e a Comissão têm direito 
de submeter um caso à decisão da Corte.
e) a sentença que considerar comprovada a violação de 
direitos será submetida por relatório à Assembleia Geral da 
Organização, com recomendações.
R: D. Nos termos do art. 62, 1, do Pacto, “somente os 
Estados-partes e à Comissão têm o direito de submeter um 
caso à Corte”.
51
LIVRO QUESTÕES
215 - (PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial - VU-
NESP/2013) A noção de direitos humanos foi-se expandindo 
no decorrer da história, de forma que se passou a falar em di-
ferentes “gerações” ou “dimensões” de direitos. As chamadas 
primeira, segunda e terceira gerações de direitos compreen-
dem alguns direitos assegurados de forma pioneiraem relação 
à fase histórica anterior, dentre os quais podem ser citados, na 
ordem cronológica de cada geração, os direitos.
a) sociais, à autodeterminação dos povos e econômico.
b) econômico, políticos e ao desenvolvimento.
c) civis, ao desenvolvimento e políticos.
d) políticos, ao meio ambiente sadio e sociais.
e) civis, sociais e à paz.
R: E. A primeira dimensão envolve os direitos de liberdade, 
entre eles abrangidos os direitos civis e políticos. A segunda 
dimensão envolve os direitos de igualdade, entre eles abran-
gidos os direitos sociais, ao lado dos econômicos e culturais. 
A terceira dimensão abrange os direitos de fraternidade, entre 
eles inserido o direito à paz, ao lado dos demais direitos difusos 
e coletivos.
216 - (PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial - VU-
NESP/2013) Em 1791, foi editada a Constituição Francesa. O 
papel do Estado nessa época era, sobretudo, proteger o(a) 
_________. Contudo, aos poucos, foi-se evidenciando a neces-
sidade de o Estado intervir para garantir a igualdade material 
entre os indivíduos. Em meados do século XIX, iniciaram-se 
os(as)___________. Após os efeitos desastrosos da Primeira Guer-
ra Mundial, o Estado passou a intervir na ordem econômica e 
social. As Constituições de vários países foram reeditadas para 
passar a contemplar, dentre outros, os direitos dos _____________. 
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, 
as lacunas do texto:
a) direito do trabalho … ideias iluministas … cidadãos.
b) solidariedade … movimentos liberais … indivíduos.
c) liberdade … movimentos comunistas … trabalhadores.
d) igualdade formal … movimentos liberais … cidadãos.
e) igualdade … movimentos comunistas … governantes.
R: C. Com a Revolução Francesa ganhou destaque em toda 
a Europa a defesa de um Estado Liberal, no qual fosse garantida 
a maior quantidade de liberdade possível. Depois do ideário 
liberalista (movimentos liberais e ideias iluministas), estabele-
ceu-se uma consciência de classe baseada em movimentos 
comunistas buscando a igualdade social. Neste momento, 
pretendeu-se o reconhecimento dos direitos sociais para a ca-
tegoria dos trabalhadores. Sendo assim, correto completar as 
lacunas primeiro com uma noção ligada à primeira dimensão - 
poderia ser liberdade ou igualdade formal -, depois com a ideia 
dos movimentos da segunda dimensão de direitos – comunis-
tas - e, por fim, com o grupo de pessoas inicialmente abrangido 
pelos direitos de segunda dimensão, os trabalhadores, median-
te o reconhecimento e a afirmação dos direitos sociais.
217 - (PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial - VU-
NESP/2013) A respeito da democracia e do Estado de Direito, 
assinale a alternativa correta.
a) O Estado de Direito caracteriza o Estado como demo-
crático.
b) O Estado Democrático de Direito não pode servir de 
instrumento para limitar o exercício do poder estatal.
c) Atualmente, é correto afirmar que a democracia não é 
objeto de todo o povo, mas somente de uma classe ou grupo 
de pessoas.
d) O Estado Democrático de Direito é caracterizado pela 
participação popular no governo, abandonando-se a ideia de 
submissão do Estado à lei.
e) A democracia, como princípio de organização, organiza a 
forma do domínio político (titularidade e exercício).
R: E. A democracia é um princípio organizacional do Estado 
que determina a titularidade e o exercício do poder, no caso, 
atribuindo-se a titularidade ao povo e o exercício do poder a ele 
próprio (democracia direta) ou a representantes eleitos (demo-
cracia indireta).
218 - (PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial - VU-
NESP/2013) A cidadania tem relação direta com a participação 
no processo de tomada de _______. A democracia consubstan-
cia-se na ideia de que todo(a) ________do Estado emana do_____
Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
a) decisões … lei … Poder Legislativo
b) força … povo … seu território
c) contas … política … poder
d) decisões políticas … poder … povo
e) poder … decisão … ente competente
R: D. A cidadania tem a ver com o processo de tomada das 
decisões políticas, diretamente pelo povo ou por seus represen-
tantes. Esta cidadania pode ser vista como um atributo daquele 
nacional que adquire direitos políticos, podendo exercer o po-
der. Um dos pressupostos da democracia é o fato do poder ser 
titularizado pelo povo e apenas exercido pelos representantes.
219 - (PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial - VU-
NESP/2013) Com relação à cidadania, assinale a alternativa correta.
a) A cidadania confere à pessoa um conjunto de direi- tos 
para que participe ativamente do governo de seu povo, porém 
não implica a observância de obrigações e deveres, uma vez 
que deve ser exercida de forma plena.
b) O conceito contemporâneo de cidadania compreende 
sua autonomia e ausência de dependência ou relação com os 
direitos humanos.
c) A cidadania não tem conceito estanque, mas histórco, 
uma vez que varia no tempo e no espaço.
d) A cidadania é exercida por indivíduos, não podendo ser 
exercida por grupos de pessoas ou por instituições.
e) O conceito de cidadania, atualmente, restringe-se à “qua-
lidade de gozar direitos políticos”.
R: C. A cidadania deve ser entendida como processo contí-
nuo, uma construção coletiva, significando a concretização pau-
latina de direitos.
220 - (PC-SP - Agente de Polícia - VUNESP/2013) Assinale 
a alternativa que indica o movimento que tornou mundialmen-
te conhecidos os ideais representativos dos direitos humanos 
reconhecidos e representados pela liberdade, igualdade e fra-
ternidade.
52
LIVRO QUESTÕES
a) Independência dos Estados Unidos da América.
b) Revolução Francesa.
c) Cristianismo.
d) Catolicismo.
e) Iluminismo.
R: B. Neste sentido, as consagradas três primeiras dimen-
sões de direitos remetem ao lema da Revolução Francesa: “Li-
berdade, igualdade, fraternidade”. A Revolução Francesa foi 
um marco histórico na construção dos direitos humanos e, in-
clusive, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 
1789 inspirou na redação futura de documentos internacionais 
de proteção.
221 - (PC-SP - Investigador de Polícia - VUNESP/2013) 
Na evolução dos direitos humanos, costumam-se classificar, 
geralmente, as gerações dos direitos em três fases (Eras dos 
Direitos), conforme seu processo evolutivo histórico. Assinale 
a alternativa que representa, correta e cronologicamente, essa 
classificação:
a) direitos civis; direitos políticos; direitos fundamentais.
b) igualdade; liberdade; fraternidade.
c) direitos individuais; direitos coletivos; direitos políticos 
e civis.
d) direitos civis e políticos; direitos econômicos e sociais; 
direitos difusos.
e) liberdades positivas; liberdades negativas; direitos dos 
povos.
R: D. As dimensões de direitos humanos lançam as bases 
para a composição dos direitos humanos. São dimensões que 
dialogam umas com as outras. Elas podem ser detectadas em 
grupos determinados de direitos, no seguinte sentido: direitos 
civis e políticos correspondem à dimensão da liberdade (1ª); 
direitos econômicos, sociais e culturais referem-se à dimensão 
da igualdade (2ª); e direitos difusos e coletivos envolvem a di-
mensão da fraternidade (3ª).
222 - (PC-SP - Investigador de Polícia - VUNESP/2013) 
Dentre os documentos reconhecidos internacionalmente e 
que limitaram o poder do governante em relação aos direi-
tos do homem, encontra-se o mais remoto e pioneiro ante-
cedente que submetia o Rei a um corpo escrito de normas, 
procurava afastar a arbitrariedade na cobrança de impostos e 
implementava um julgamento justo aos homens.
Esse importante documento histórico dos direitos huma-
nos denomina-se
a) Talmude.
b) Magna Carta da Inglaterra.
c) Alcorão.
d) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da 
França.
e) Bill of Rights.
R:B. No processo de ascensão do absolutismo europeu, a 
monarquia da Inglaterra encontrou obstáculos para se estabe-
lecer no início do século XIII, sofrendo um revés. Ao se tratar 
da formação da monarquia inglesa, em 1215 os barões feudais 
ingleses, em uma reação às pesadas taxas impostas pelo Rei 
João Sem-Terra, impuseram-lhe a Magna Carta - Magna Char-
ta Libertatum de 1215. 
223 - (PC-SP - Investigador de Polícia - VUNESP/2013) A 
Convenção Americana de Direitos Humanos, também conheci-
da como Pacto de São José da Costa Rica, aprovada e assinada 
em 22.11.1969, é um marco fundamental no sistema interame-
ricano de proteção dos direitos humanos e entrou em vigor em 
18.07.1978. Sua aplicação no Brasil acabou por gerar súmula 
vinculante do Supremo Tribunal Federal (Súmula Vinculante n.º 
25, DOU de 23.12.2009), que, em relação aos direitos humanos, 
decidiu que
a) ninguém poderá ser condenado ou sentenciado, sem o 
devido processo legal.
b) só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de 
fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria 
ou alheia, por parte do preso ou de terceiros.
c) não haverá penas cruéis e não será tolerada a tortura no 
Brasil.
d) é proibida a pena de morte no Brasil, exceto em tempo 
de guerra.
e) é ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja 
a modalidade do depósito.
R: E. Conforme a Súmula Vinculante nº 25 do Supremo Tri-
bunal Federal, “é ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer 
que seja a modalidade do depósito”. Desde sua elaboração, a úni-
ca exceção à regra da prisão por dívida do ordenamento é a que 
se refere à obrigação alimentícia, passando-se a adotar disciplina 
equivalente àquela da Convenção Americana sobre Direitos Hu-
manos.
224 - (PC-SP - Investigador de Polícia - VUNESP/2013) No 
Sistema Global de proteção dos direitos humanos, há um tratado 
que foi aprovado e promulgado pelo Brasil, vindo a ser constitu-
cionalizado no direito brasileiro por ter sido aprovado pelo mes-
mo procedimento das emendas constitucionais, fazendo, agora, 
parte do bloco de constitucionalidade brasileiro. Esse documento 
internacional é o(a)
a) Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional.
b) Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Pe-
nas Cruéis, Desumanos ou Degradantes.
c) Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência 
e seu protocolo Facultativo.
d) Convenção sobre os Direitos da Criança.
e) Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Dis-
criminação contra a Mulher.
R: C. O Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009, promul-
ga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, 
em 30 de março de 2007. Ele é o primeiro (e por enquanto úni-
co) documento internacional de direitos humanos aprovado nos 
moldes da Emenda Constitucional nº 45/2004.
225 - (PC-SP - Escrivão de Polícia Civil - VUNESP/2013) Com 
relação à pena de morte, o Pacto Internacional dos Direitos Civis 
e Políticos dispõe que
a) obriga todos os Estados que ainda a apliquem a tomarem 
medidas para a sua abolição.
b) não deverá ser imposta em casos de crime cometido por 
menores de 18 anos, nem aplicada a mulheres em estado de gra-
videz.
53
LIVRO QUESTÕES
c) é vedada sua imposição a pessoas maiores de 60 anos e a 
pessoas portadoras de deficiências físicas.
d) pode ser adotada livremente, desde que devidamente 
aprovada pelo respectivo Parlamento.
e) é totalmente vedada a sua adoção, ficando os Estados 
que ainda a adotem obrigados a suspendê-la de imediato.
R: B. Conforme o artigo 6º, 5 do Pacto Internacional de 
Direitos Civis e Políticos, “a pena de morte não deverá ser im-
posta em casos de crimes cometidos por pessoas menores de 
18 anos, nem aplicada a mulheres em estado de gravidez”.
226 - (PC-SP - Escrivão de Polícia Civil - VUNESP/2013) 
Assinale a alternativa que contempla a afirmativa que está em 
consonância com o disposto no Pacto Internacional dos Direi-
tos Civis e Políticos.
a) Ninguém poderá ser privado do direito de entrar em 
seu próprio país, exceto se estiver sendo formalmente acusado 
de terrorismo.
b) Não haverá penas restritivas de direitos.
c) Toda pessoa que for presa e possuir diploma de cur-
so superior terá direito a cela especial e separada dos demais 
presos.
d) Se, depois de perpetrado o delito, a lei estipular a im-
posição de pena mais leve, o delinquente não poderá dela be-
neficiar-se.
e) Ninguém poderá ser obrigado a executar trabalhos for-
çados ou obrigatórios.
R: E. De acordo com o art. 8º, item 3, “a”, do Pacto Interna-
cional de Direitos Civis e Políticos, ninguém poderá ser obriga-
do a executar trabalhos forçados ou obrigatórios. 
227 - (PC-SP - Escrivão de Polícia Civil - VUNESP/2013) As-
sinale a alternativa cuja afirmação está de acordo com o Pacto 
de San José da Costa Rica no que se refere à prisão civil.
a) É vedado todo e qualquer tipo de prisão civil por dívi-
das.
b) É permitida para os casos de descumprimento de obri-
gação em contrato de depósito.
c) É permitida por ordem judicial ou administrativa na hi-
pótese de devedor que descumpre acordo de pagamento de 
pensão alimentícia devida aos filhos.
d) Ela é permitida por ordem judicial em razão de inadim-
plemento de obrigação alimentar.
e) É permitida nas hipóteses de inadimplemento de obri-
gação alimentar e de depositário infiel.
R: D. Assim disciplina o artigo 7º, 7 do Pacto de São José 
da Costa Rica: “Ninguém deve ser detido por dívidas. Este prin-
cípio não limita os mandados de autoridade judiciária compe-
tente expedidos em virtude de inadimplemento de obrigação 
alimentar”.
228 - (PC-SP - Escrivão de Polícia Civil - VUNESP/2013) 
Consoante o que estabelece expressamente a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos, é correto afirmar que
a) a instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a 
amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, 
sendo obrigatório o ensino religioso nas escolas públicas.
b) o poder público deve financiar os estudos dos alunos 
em escolas privadas quando não houver vagas em escolas pú-
blicas.
c) os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero 
de instrução que será ministrada a seus filhos.
d) toda pessoa tem direito à instrução, que será gratuita 
em todos os graus.
e) a instrução técnico-profissional será acessível a todos, 
bem como a instrução superior, esta baseada na condição eco-
nômico-financeira da pessoa.
R: C. Conforme o artigo 26, 3 da Declaração, “os pais têm 
prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que 
será ministrada a seus filhos”.
229 - (PC-SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2012) As 
regras mínimas das Nações Unidas para o tratamento dos pre-
sos não incluem
a) o respeito as crenças religiosas e aos preceitos morais 
do grupo a que pertença o preso.
b) que todos são dotados de razão e consciência e devem 
agir com espírito de fraternidade
c) as razões da prisão de qualquer pessoa e a autoridade 
competente que a ordenou.
d) a separação entre pessoas presas preventivamente e 
presos condenados
e) que os presos jovens deverão ser mantidos separados 
dos presos adultos
R: B. A afirmativa da letra “b” se refere a conteúdo da De-
claração Universal dos Direitos Humanos, especificamente seu 
artigo 1º, I, não a um item das Regras Mínimas para Tratamen-
to dos Reclusos.
230 - (PC-SP - Delegado de Polícia - VUNESP/2012) De 
acordo com a Convenção Interamericana para Prevenir e Punir 
a Tortura (1985), podem ser sujeitos ativos do crime de tortura
a) apenas funcionários ou empregados públicos, ou parti-
culares desde que instigados pelos dois primeiros.
b) apenas funcionários ou empregados públicos, ainda 
que em período de estágio probatório ou equivalente.
c) qualquer pessoa,desde que tenha a intenção de impor 
grave sofrimento físico ou mental.
d) exclusivamente empregados ou funcionários públicos, 
agindo em razão do ofício ou função.
e) qualquer pessoa, desde que seja penalmente responsá-
vel nos termos da lei do Estado Parte.
R: A. O artigo 3º da Convenção Interamericana fixa: 
“Serão responsáveis pelo delito de tortura: a) Os emprega-
dos ou funcionários públicos que, atuando nesse caráter, 
ordenem sua execução ou instiguem ou induzam a ela, co-
metam-no diretamente ou, podendo impedi-lo, não o fa-
çam. b) As pessoas que, por instigação dos funcionários ou 
empregados públicos a que se refere a alínea a, ordenem 
sua execução, instiguem ou induzam a ela, cometam-no 
diretamente ou nele sejam cúmplices”.
54
LIVRO QUESTÕES
Prof. Greice Aline da Costa Sarquis Pinto.
Bacharel em Direito - Faculdade de Direito da Alta Pau-
lista - FADAP/FAP. Advogada inscrita na OAB/ SP sob nº 
298.596. Membro da Comissão do Jovem Advogado na 34ª 
Subseção de Tupã/SP.
DIREITO PENAL
231. (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial – 
2014 - VUNESP) As contravenções penais se diferenciam 
dos crimes, pois aquelas não
(A) geram antecedentes criminais ( LCP, art. 7.º).
(B) são punidas na forma tentada ( LCP, art. 4.º).
(C) são processadas por ação penal de iniciativa pública 
( LCP, art. 17).
(D) geram reincidência ( LCP, art. 7.º).
(E) admitem pena de prisão, apenas multa ( LCP, art. 9.º).
232. (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial – 
2014 - VUNESP) Aquele que antes de praticar o fato até 
hipotetiza que ele pode ocorrer, mas acredita, sinceramen-
te, que o resultado não se verificará e, portanto, não admite 
previamente a possibilidade de o resultado advir, comete 
crime
(A) premeditado.
(B) doloso.
(C) tentado.
(D) intencional.
(E) culposo.
233. (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial – 
2014 - VUNESP) Dispõe o parágrafo único do art. 14 do CP 
que o crime tentado é punido, salvo exceção, com a pena
(A) correspondente à prevista para o crime consumado, 
diminuída de um a dois terços.
(B) igual à do crime consumado.
(C) correspondente à metade da prevista para o crime 
consumado.
(D) livremente estabelecida pelo Juiz, mas em patamar 
obrigatoriamente inferior à correspondente à prevista para 
o crime consumado.
(E) correspondente à prevista para o crime consumado, 
diminuída de um ano.
234. (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial – 
2014 - VUNESP) De acordo com o art. 23 do CP, não co-
mete crime, por exclusão da ilicitude, aquele que pratica 
fato típico em
(A) idade inferior a 18 (dezoito) anos.
(B) circunstância de completa embriaguez, causada por 
força maior.
(C) situação de extrema emoção.
(D) situação de extrema paixão.
(E) estado de necessidade, para salvaguardar direito 
alheio.
235. (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial – 
2014 - VUNESP) Assinale a alternativa que traz as duas 
hipóteses de aborto legal, praticado por médico, expressa-
mente previstas no art. 128 do CP.
(A) Se o feto sofre de doença incurável, sendo pratica-
do com o consentimento da gestante; se há má-formação 
fetal que inviabilize a vida extrauterina.
(B) Se há má-formação fetal que inviabilize a vida ex-
trauterina; se não há outro meio de salvar a vida da ges-
tante.
(C) Se não há outro meio de salvar a vida da gestante; 
se praticado com o consentimento dela, tendo sido a gra-
videz resultada de estupro.
(D) Se o feto sofre de doença incurável, sendo pratica-
do com o consentimento da gestante; se praticado com o 
consentimento da gestante, tendo sido a gravidez resulta-
da de estupro.
(E) Se a gestante é menor de idade, sendo o procedi-
mento autorizado pelos responsáveis; se praticado com o 
consentimento da gestante, tendo sido a gravidez resulta-
da de estupro.
236. (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial – 
2014 - VUNESP) No que concerne ao crime de lesão cor-
poral culposa,
(A) se o agente comete o crime impelido por motivo de 
relevante valor social ou moral, o juiz pode reduzir a pena 
de um sexto (1/6) a um terço (1/3).
(B) aumenta-se a pena de 1/4 (um quarto) se o agente 
deixa de prestar imediato socorro à vítima ou não procura 
diminuir as consequências do seu ato.
(C) aumenta-se a pena de 1/4 (um quarto) se o crime 
resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte 
ou ofício.
(D) o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conse-
quên- cias da infração atingirem o próprio agente de forma 
tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
(E) se o agente comete o crime sob o domínio de vio-
lenta emoção, logo em seguida à injusta provocação da 
vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto (1/6) a um 
terço (1/3).
237. (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial – 
2014 - VUNESP) O ato de vilipendiar cadáver
(A) não caracteriza figura delitiva autônoma, mas ape-
nas é qualificadora do crime de violação de sepultura.
(B) é crime contra o respeito aos mortos, punido com 
pena de detenção.
(C) não caracteriza figura delitiva autônoma, mas ape-
nas é qualificadora do crime de impedimento ou perturba-
ção de cerimônia funerária.
(D) é contravenção contra a polícia de costumes, puni-
da com prisão simples e multa.
(E) não caracteriza crime ou contravenção.
238. (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial – 
2014 - VUNESP) Funcionário público, responsável por re-
ceber cadáveres no Instituto Médico Legal, que se apropria 
de relógio que estava no pulso de pessoa falecida encami-
nhada à necrópsia comete
55
LIVRO QUESTÕES
(A) peculato.
(B) corrupção ativa.
(C) prevaricação.
(D) concussão.
(E) corrupção passiva.
239. (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial – 
2014 - VUNESP) Funcionário público que estende inten-
cional e desautorizadamente o período de tempo reservado 
para seu almoço, a fim de durante esse “período de folga” 
dedicar-se a atividades pessoais não urgentes, deixando de 
praticar, indevidamente, uma série de atos de ofício, comete
(A) corrupção passiva.
(B) peculato.
(C) concussão.
(D) prevaricação.
(E) corrupção ativa.
240. (PC-SP - Atendente de Necrotério Policial – 
2014 - VUNESP) As teorias absolutas da pena também são 
conhecidas por teorias da
(A) reeducação.
(B) restauração.
(C) retribuição.
(D) prevenção.
(E) ressocialização.
241. (PC-SP - Auxiliar de Necropsia – 2014 - VU-
NESP) Medusa, sob a influência do estado puerperal, veio a 
matar o seu próprio filho recém-nascido, logo após o par-
to. Segundo o que estabelece o Código Penal em relação a 
essa conduta, é correto afirmar que Medusa
(A) cometeu o crime de infanticídio, mas ficará livre 
da pena em razão de ter agido sob a influência do estado 
puerperal.
(B) cometeu o crime de homicídio, mas ficará livre da 
pena por ter agido sob a influência do estado puerperal.
(C) cometeu o crime de homicídio.
(D) cometeu o crime de homicídio, mas terá sua pena 
reduzida por ter agido sob a influência do estado puerperal.
(E) cometeu o crime de infanticídio.
242. (PC-SP - Auxiliar de Necropsia – 2014 - VU-
NESP) Herculano é inimigo de Tércio. Este faleceu, e seu 
corpo foi cremado. Ainda com muito ódio de seu finado 
desafeto, Herculano, logo após a cerimônia funerária, veio a 
despejar líquido sujo sobre as cinzas do cadáver de Tércio. 
Nessa situação, o Código Penal dispõe que Herculano
(A) deverá responder pelo crime de vilipêndio a cadáver.
(B) deverá responder pelo crime de destruição de ca-
dáver.
(C) deverá responder pelo crime de perturbação de ce-
rimônia funerária.
(D) deverá responder pelo crime de perturbação do 
sossego alheio.
(E) não deverá responder por crime algum, visto que 
sua conduta não configura crime.
243. (PC-SP - Auxiliar de Necropsia – 2014 - VU-
NESP) A conduta criminosa de peculato corresponde à se-
guinte definição legal:
(A) patrocinar, direta ou indiretamente, interessepriva-
do perante a administração pública, valendo-se da qualida-
de de funcionário.
(B) extraviar livro oficial ou qualquer documento de 
que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutili-
zá-lo, total ou parcialmente.
(C) exigir, para si ou para outrem, direta ou indireta-
mente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, 
mas em razão dela, vantagem indevida.
(D) apropriar-se o funcionário público de dinheiro, va-
lor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de 
que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em pro-
veito próprio ou alheio.
(E) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato 
de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, 
para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
244. (PC-SP - Auxiliar de Necropsia – 2014 - VU-
NESP) Perivaldo é perito criminal e está atuando em pro-
cesso administrativo de interesse do Estado, porém, ao en-
tregar laudo pericial, omitiu-se em dizer a verdade sobre 
determinado fato relevante. Nesse caso, segundo dispõe o 
Código Penal, é correto afirmar que Perivaldo
(A) não cometeu crime algum, uma vez que para carac-
terizar o crime teria que estar atuando em processo judicial.
(B) cometeu o crime de falsa perícia.
(C) cometeu o crime de omissão dolosa contra o Es-
tado.
(D) não cometeu crime algum, uma vez que para carac-
terizar o crime teria que ter feito afirmação falsa.
(E) cometeu o crime de advocacia administrativa.
245. (PC-SP - Desenhista Técnico-Pericial - 2014 
- VUNESP) “Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para 
outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou 
depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossi-
bilidade de resistência”. O Código Penal Brasileiro intitula o 
tipo penal ora transcrito de
(A) extorsão.
(B) furto de coisa comum.
(C) roubo.
(D) furto qualificado.
(E) furto.
246. (PC-SP - Desenhista Técnico-Pericial - 2014 - 
VUNESP) No tocante aos crimes praticados por funcio-
nário público contra a Administração em geral, assinale a 
alternativa que menciona o crime o qual a legislação penal 
expressamente admite sua prática na modalidade culposa.
(A) Modificação ou alteração não autorizada de siste-
ma de informações.
(B) Peculato.
(C) Inserção de dados falsos em sistema de informações.
(D) Corrupção passiva.
(E) Concussão.
56
LIVRO QUESTÕES
247. (PC-SP - Desenhista Técnico-Pericial - 2014 - 
VUNESP) À luz da Lei n.º 11.340/2006 – Lei Maria da Penha, 
é correto afirmar que
(A) a violência doméstica e familiar contra a mulher 
constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.
(B) tal norma não é aplicável aos crimes praticados com 
violência doméstica e familiar contra crianças e adolescentes 
de sexo feminino.
(C) não caracteriza violência moral a conduta que confi-
gure calúnia, difamação ou injúria contra a mulher.
(D) é permitida a aplicação, nos casos de violência do-
més- tica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica 
ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição 
de pena que implique o pagamento isolado de multa.
(E) aplica-se a Lei n.º 9.099/1995 – Juizados Especiais 
Cíveis e Criminais – aos crimes praticados com violência do-
méstica e familiar contra a mulher.
248. (PC-SP - Desenhista Técnico-Pericial - 2014 - VU-
NESP) Nos termos do artigo 28 da Lei n.º 11.343/2006 – Lei 
de Drogas – aquele que adquirir, guardar, tiver em depósito, 
transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, dro-
gas sem autorização ou em desacordo com determinação 
legal ou regulamentar, poderá.
(A) receber advertência sobre os efeitos das drogas.
(B) ser punido com a pena de reclusão.
(C) ser punido com a pena de detenção.
(D) ser punido com a pena de prisão simples.
(E) ter a conduta considerada atípica.
249. (PC-SP - Fotógrafo Técnico Pericial – 2014 - VU-
NESP) Considera-se, consoante o art. 1.º da Lei de Introdu-
ção ao Código Penal, contravenção a infração penal a que a 
Lei comina pena(s)
(A) de prisão simples ou multa.
(B) privativa de liberdade.
(C) de reclusão ou de detenção.
(D) restritiva de direitos.
(E) privativas e restritivas de liberdade.
250. (PC-SP - Fotógrafo Técnico Pericial – 2014 - VU-
NESP) Referente ao crime tentado, pune-se a tentativa com 
a pena correspondente ao crime consumado
(A) diminuída de um terço.
(B) de forma idêntica.
(C) de forma proporcional.
(D) diminuída de um a dois terços.
(E) diminuída de dois terços.
251. (PC-SP - Fotógrafo Técnico Pericial – 2014 - VU-
NESP) Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor 
ou qualquer outro bem móvel público ou particular de que 
tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito 
próprio, caracteriza o crime de
(A) peculato.
(B) concussão.
(C) extorsão.
(D) furto qualificado.
(E) corrupção culposa.
252. (PC-SP - Fotógrafo Técnico Pericial – 2014 - VU-
NESP) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de 
ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para sa-
tisfazer interesse ou sentimento pessoal, caracteriza o crime de
(A) emprego irregular de verbas públicas.
(B) corrupção passiva.
(C) corrupção ativa.
(D) advocacia administrativa.
(E) prevaricação.
253. (PC-SP - Fotógrafo Técnico Pericial – 2014 - VU-
NESP) Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de ou-
trem, o que recebeu indevidamente, para recolher aos cofres 
públicos, caracteriza o crime de
(A) excesso de exação.
(B) descaminho.
(C) peculato culposo.
(D) emprego irregular de verbas públicas.
(E) prevaricação.
254. (PC-SP - Médico Legista - 2014 - VUNESP) Artaxer-
xes cometeu o crime de homicídio contra Valenciano. Apurou-
se que Artaxerxes cometeu o crime sob o domínio de violenta 
emoção logo em seguida a injusta provocação de Valenciano. 
Nessa hipótese, pelo que dispõe o Código Penal e desconside-
rando outros eventuais fatores, é correto afirmar que
(A) Artaxerxes deverá responder pelo crime de homicídio 
qualificado.
(B) o juiz poderá reduzir a pena de Artaxerxes.
(C) Artaxerxes poderá ter a sua pena aumentada pelo juiz.
(D) o juiz deverá aplicar a pena de homicídio simples, sem 
qualquer redução ou aumento de pena.
(E) o juiz deverá deixar de aplicar a pena, nesse caso, em 
razão de Valenciano ter provocado Artaxerxes injustamente.
255. (PC-SP - Médico Legista - 2014 - VUNESP) Fulano 
é portador de doença venérea contagiosa e, mesmo sabendo 
disso, mantém relação sexual com Ciclana. Essa conduta de 
Fulano, de acordo com o que dispõe o Código Penal,
(A) será considerada crime independentemente se Fulano 
tinha ou não a intenção de transmitir a doença para Ciclana.
(B) não é considerada crime.
(C) é considerada como crime de abuso sexual.
(D) será considerada como crime somente se a doença 
foi realmente transmitida para Ciclana, comprovada por laudo 
pericial.
(E) será considerada crime apenas se Fulano tinha a inten-
ção de transmitir a doença para Ciclana.
256. (PC-SP - Médico Legista - 2014 - VUNESP) 
Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou 
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que 
tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito 
próprio ou alheio. Essa é uma definição do crime de
(A) roubo.
(B) furto.
(C) estelionato.
(D) peculato.
(E) advocacia administrativa.
57
LIVRO QUESTÕES
257. (PC-SP - Médico Legista - 2014 - VUNESP) O 
Código de Trânsito Brasileiro, com suas alterações posterio-
res, dispõe que é crime “conduzir veículo automotor com 
capacidade psicomotora alterada em razão da influência de 
álcool ou de outra substância psicoativa que determine de-
pendência.” Assim, considerando o que estabelece essa lei a 
respeito do referido crime, é correto afirmar que a conduta 
delituosa será feita pela constatação de concentração igual 
ou superior a
(A) 3 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual 
ou superior a 6 decigramas deálcool por litro de ar alveolar.
(B) 5 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual 
ou superior a 0,5 miligrama de álcool por litro de ar alveolar.
(C) 8 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual 
ou superior a 0,2 miligrama de álcool por litro de ar alveolar.
(D) 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual 
ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar.
(E) 3 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual 
ou superior a 0,1 miligrama de álcool por litro de ar alveolar.
258. (PC-SP - Médico Legista - 2014 - VUNESP) Con-
forme dispõe a Lei n.º 11.343/2006 (Lei de Tóxicos), para 
efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabe-
lecimento da materialidade do delito,
(A) é suficiente o laudo de constatação da natureza e 
quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta 
deste, por pessoa idônea.
(B) é necessário o laudo médico a ser elaborado com 
base no exame de sangue do acusado.
(C) deverão ser elaborados, pelo perito oficial, o exame 
de corpo de delito, bem como o laudo de constatação da 
droga.
(D) não será necessário qualquer tipo de laudo pericial.
(E) serão suficientes o testemunho dos policiais envolvi-
dos na prisão em flagrante e a exibição da droga apreendida.
259. (PC-SP - Delegado de Polícia - 2014 - VUNESP) 
Pertinente à Lei de combate às organizações criminosas, 
consiste a intervenção administrativa na
(A) forma de ação controlada existente.
(B) escolha do momento mais oportuno à formação de 
provas.
(C) ação realizada por agentes de polícia, exclusivamente.
(D) observação e acompanhamento da infiltração policial.
(E) infiltração feita por agentes não policiais.
260. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VU-
NESP) Com relação ao crime e à contravenção, assinale a 
alternativa correta.
(A) A contravenção penal somente pode ser apenada 
com detenção
(B) O crime é infração penal menos grave do que a con-
travenção.
(C) A contravenção poderá ser dolosa ou culposa.
(D) A contravenção penal poderá ser apenada com pri-
são simples
(E) O crime é doloso e a contravenção, culposa
261. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VU-
NESP) Durante as festividades de Natal de 2013, o motorista 
“A” dirigia o seu veículo pela Rodovia Presidente Dutra na ve-
locidade de 90 km/h, num trecho em que a velocidade má-
xima permitida era de 110 km/h. Ao transitar por uma curva, 
veio a perder o controle de seu veículo, atropelando “B” e “C” 
que se encontravam num ponto de ônibus no acesso à cida-
de de Arujá. “B” faleceu no local e “C” foi socorrido em estado 
grave, permanecendo internado no hospital da cidade
Apenas com base nas informações contidas no caso des-
crito, há possibilidade de “A” ser responsabilizado, penalmente,
(A) por crime culposo consumado.
(B) por crime doloso consumado e tentado.
(C) por um crime doloso consumado e por outro crime 
culposo tentado
(D) somente por crime tentado.
(E) por uma contravenção penal.
262. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VUNESP) 
Nos termos do Código Penal, “entende-se em _____. ______ 
quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele 
injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem”.
Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmação.
(A) estado de necessidade
(B) estrito cumprimento de dever legal
(C) legítima defesa
(D) exercício regular de direito
(E) coação irresistível
263. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VU-
NESP) Nos termos do Código Penal, assinale a alternativa 
que contenha apenas crimes contra o patrimônio.
(A) Homicídio; estelionato; extorsão
(B) Estelionato; furto; roubo.
(C) Dano; estupro; homicídio
(D) Furto; roubo; lesão corporal.
(E) Extorsão; lesão corporal; dano.
264. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VU-
NESP) Nos termos do Código Penal, assinale a alternativa 
que contenha apenas crimes contra a dignidade sexual
(A) Perigo de contágio venéreo; atentado ao pudor me-
diante fraude; assédio sexual.
(B) Assédio sexual; perigo de contágio venéreo; corrup-
ção de menores.
(C) Estupro; atentado violento ao pudor; prostituição.
(D) Atentado violento ao pudor; sedução; estupro.
(E) Estupro; corrupção de menores; assédio sexual.
265. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VUNESP) 
Considerando os crimes contra a Administração Pública, pre-
vistos no Código Penal e praticados por funcionário público, é 
correto afirmar que a conduta de “solicitar ou receber, para si ou 
para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, 
ou aceitar promessa de tal vantagem”, tipificará o crime de:
(A) emprego irregular de verbas.
(B) corrupção passiva.
(C) concussão.
(D) excesso de exação.
(E) peculato.
58
LIVRO QUESTÕES
266. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VU-
NESP) Hércules, delegado de polícia, efetuou uma prisão 
em flagrante delito, mas deixou de comunicar ao juiz com-
petente, de imediato, a prisão da pessoa, mesmo estando 
obrigado a fazê-lo. Segundo as leis brasileiras, essa omissão 
de Hércules constitui crime de
(A) omissão delituosa.
(B) tortura
(C) omissão de socorro.
(D) abuso de autoridade.
(E) usurpação de poder
267. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VU-
NESP) A Lei de Crimes Hediondos (Lei n.º 8.072/90) dispõe 
que será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no 
art. 288 do Código Penal (Associação Criminosa), quando se 
tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito 
de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo. Nessa hipó-
tese, o participante e o associado que denunciar à autori-
dade o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmante-
lamento,
(A) deverá cumprir a pena em estabelecimento distinto 
dos demais participantes.
(B) deixará de responder pelo referido crime.
(C) terá a pena reduzida de um a dois terços.
(D) terá a pena anistiada pelo Presidente da República.
(E) terá sua pena convertida para prestação de serviços 
à comunidade.
268. (PC-SP - Delegado de Polícia – 2014 - VUNESP) 
Quantos foram os Códigos Penais vigentes no Brasil?
(A) Três.
(B) Seis.
(C) Dois.
(D) Cinco.
(E) Um.
269. (PC-SP - Delegado de Polícia – 2014 - VUNESP) 
Em regra geral, a prescrição antes de transitar em julgado a 
sentença final
(A) chamada, pela doutrina, de prescrição intercorrente.
(B) é chamada, pela doutrina, de prescrição retroativa.
(C) regula-se pelo mínimo da pena privativa de liberda-
de cominada ao crime.
(D) regula-se pela pena aplicada na sentença de primei-
ro grau.
(E) regula-se pelo máximo da pena privativa de liberda-
de cominada ao crime.
270. (PC-SP - Delegado de Polícia – 2014 - VUNESP) 
Levar ao conhecimento da autoridade policial a ocorrência 
de um crime, por vingança, sabedor de que o suposto fato 
criminoso jamais ocorreu, supostamente, tipifica o delito de
(A) fraude processual.
(B) exercício arbitrário das próprias razões.
(C) comunicação falsa de crime ou de contravenção.
(D) denunciação caluniosa.
(E) falso testemunho.
271. (PC-SP - Delegado de Polícia – 2014 - VUNESP) 
“X”, valendo-se de um documento de identidade falsificado, 
consegue abrir uma conta corrente no Banco do Brasil com a 
finalidade de lavar dinheiro. O bem jurídico tutelado no crime 
praticado por “X” é(são)
(A) o patrimônio.
(B) a administração da justiça.
(C) a administração pública.
(D) a fé pública.
(E) as finanças públicas.
272. (PC-SP - Técnico de Laboratório - 2014 - VUNESP) 
Condutor dirige seu veículo e vê seu maior desafeto atraves-
sando a rua na faixa de pedestres. Estando próximo à faixa, o 
condutor, consciente, deliberada e intencionalmente, acelera 
seu veículo e o coloca na direção de seu desafeto, acabando 
por atropelá-lo e matá-lo. De acordo com o Código Penal, o 
crime cometido deve ser considerado
(A) culposo porqueo agente deu causa ao resultado por 
imperícia.
(B) doloso porque o agente não atentou para a faixa de 
pedestres.
(C) doloso porque o agente tinha intenção de matar seu 
desafeto.
(D) culposo porque o agente deu causa ao resultado por 
negligência.
(E) culposo porque o agente deu causa ao resultado por 
imprudência.
273. (PC-SP - Escrivão de Polícia – 2014 - VUNESP) A 
conduta de induzir, instigar ou auxiliar outra pessoa a suicidar-
se, que tem como resultado lesão corporal de natureza leve,
(A) tem pena duplicada se cometida por motivo egoístico.
(B) tem pena agravada se a vítima tem diminuída, por qual-
quer causa, a capacidade de resistência.
(C) não é prevista como crime.
(D) tem pena aumentada se a vítima for menor de idade.
(E) é punida com pena de 1 (um) a 3 (três) anos.
274. (PC-SP - Escrivão de Polícia – 2014 - VUNESP) Con-
sidere que João e José se agrediram mutuamente e que as le-
sões recíprocas não são graves. Nesta hipótese, o art. 129, § 5.º 
do CP prescreve que ambos podem:
(A) ser beneficiados com a exclusão da ilicitude
(B) ser beneficiados com o perdão judicial.
(C) ter as penas de reclusão substituídas por prisão simples.
(D) ser beneficiados com a exclusão da culpabilidade.
(E) ter as penas de detenção substituídas por multa.
275. (PC-SP - Escrivão de Polícia – 2014 - VUNESP) Qua-
lifica o crime de furto, nos termos do art. 155, § 4.º do CP, ser o 
fato praticado.
(A) em local ermo ou de difícil acesso.
(B) contra ascendente ou descendente.
(C) durante o repouso noturno.
(D) com abuso de confiança.
(E) mediante emprego de arma de fogo.
59
LIVRO QUESTÕES
Respostas
231. B.
Decreto-Lei Nº 3.688, de 3 de Outubro de 1941.
Art. 4º Não é punível a tentativa de contravenção.
232. E.
Culposo na modalidade culpa consciente, ou seja, quando 
ocorrer previsão do crime, mas há sincera confiança de que 
não ocorrerá(ex: confia demais em suas habilidades..)
233. A.
Art. 14 - Diz-se o crime:
Pena de tentativa:
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se 
a tentativa com a pena correspondente ao crime
234. E.
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
 I - em estado de necessidade;
235. C.
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:
 Aborto necessário
 I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
 Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
 II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedi-
do de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu 
representante legal.
236. D.
Art. 121, § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz 
poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da in-
fração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a 
sanção penal se torne desnecessária.
Art. 129, § 6° Se a lesão é culposa:
§ 8º - Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art. 121.
237. B.
DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS
Vilipêndio a cadáver
 Art. 212 - Vilipendiar cadáver ou suas cinzas:
 Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
238. A.
a) Peculato
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou 
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse 
em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embo-
ra não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou con-
corre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valen-
do-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
239. D.
Prevaricação
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, 
ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, 
para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
240. C.
Teorias Absolutas ou da Retribuição: são ligadas essen-
cialmente às doutrinas da retribuição ou da expiação, uma 
vez que sustentam que a pena deve ter caráter retributivo ou 
repressivo, ou seja, que ela funciona como um castigo repa-
rador de um mal. O mal justo da pena compensa o mal injus-
to do delito. Seu mérito reside em reconhecer a necessidade 
de que a pena seja proporcional ao crime cometido.
241. E.
Infanticídio
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o 
próprio filho, durante o parto ou logo após:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
242. A.
Vilipêndio a cadáver
 Art. 212 - Vilipendiar cadáver ou suas cinzas:
243. D.
Peculato
 Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor 
ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a 
posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
244. B. 
 Falso testemunho ou falsa perícia
 Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a ver-
dade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intér-
prete em processo judicial, ou administrativo, inquérito poli-
cial, ou em juízo arbitral
245. C.
Roubo
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, 
mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê
-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
246. B.
Peculato
 Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor 
ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a 
posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
 Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
Peculato culposo
 § 2º - Se o funcionário concorre “culposamente” para o 
crime de outrem:
 Pena - detenção, de três meses a um ano.
247. A.
 Lei 11.340/2006
 Art. 6. A violência doméstica e familiar contra a mulher 
constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.
248. A. 
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, trans-
portar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas 
sem autorização ou em desacordo com determinação legal 
ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
60
LIVRO QUESTÕES
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa 
ou curso educativo.
249. A.
CONTRAVENÇÃO PENAL: Prisão simples (inicia-se em 
regime semiaberto ou aberto) e/ou multa.
250. D.
Art. 14
II 
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-
se a tentativa com a pena correspondente ao crime consu-
mado, diminuída de um a dois terços
251. A.
Peculato:
Art. 312/CP - Apropriar-se o funcionário público de 
dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou 
particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou des-
viá-lo, em proveito próprio ou alheio.
252. E.
Prevaricação
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamen-
te, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa 
de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
253. A.
CP:
Art. 316
Excesso de Exação
§ 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, 
o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos.
254. A.
Art. 121. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Caso de diminuição de pena
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo 
de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de 
violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da 
vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
255. A.
Art. 130 - Expor alguém, por meio de relações sexuais 
ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, 
de que sabe ou deve saber que está contaminado: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
§ 1º - Se é intenção do agente transmitir a moléstia: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
26. D.
Art 312 CP - “Apropriar-se o funcionário público de 
dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, públicoou 
particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou des-
viá-lo, em proveito próprio ou alheio.”
257. D. 
CTB- Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacida-
de psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou 
de outra substância psicoativa que determine dependência:
I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de 
álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 mili-
grama de álcool por litro de ar alveolar; ou (Incluído pela 
Lei nº 12.760, de 2012)
258. A.
Lei 11343
Art. 50 -> § 1o Para efeito da lavratura do auto de prisão em 
flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é sufi-
ciente o laudo de constatação da natureza e quantidade da dro-
ga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.
259. A.
Art.8º lei 12.850/13 - Organização Criminosa. 
Consiste a Ação Controlada em retardar a intervenção 
Policial ou Administrativa...
260. D.
A pena da contravenção penal é a prisão simples comi-
nada ou não com a multa.
261. A. 
Art. 18 - Diz-se o crime:
(...)
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado 
por imprudência, negligência ou imperícia.
Assim, são elementos do crime culposo:
a) Conduta humana voluntária . A voluntariedade está 
relacionada à ação, e não ao resultado.
b) Violação de um dever de cuidado objetivo . O agen-
te atua em desacordo com o que é esperado pela lei e pela 
sociedade. São formas de violação do dever de cuidado, ou 
mais conhecidas como modalidades de culpa, a imprudên-
cia, a negligência e a imperícia.
c) Resultado naturalístico . Não haverá crime culposo se, 
mesmo havendo falta de cuidado por parte do agente, não 
ocorrer o resultado lesivo a um bem jurídico tutelado. Assim, 
em regra, todo crime culposo é um crime material.
d) Nexo causal .
e) Previsibilidade . É a possibilidade de conhecer o perigo. 
Na culpa consciente, mais do que a previsibilidade, o agente 
tem a previsão (efetivo conhecimento do perigo).
f) Tipicidade . CP, Art. 18 - Diz-se o crime: Parágrafo unicoo 
- Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por 
fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
262. C.
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando 
moderadamente dos meios necessários, repele injusta agres-
são, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
263. B. 
TÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
CAPÍTULO I - DO FURTO
CAPÍTULO II - DO ROUBO E DA EXTORSÃO
CAPÍTULO III - DA USURPAÇÃO
61
LIVRO QUESTÕES
CAPÍTULO IV - DO DANO
CAPÍTULO V - DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA
CAPÍTULO VI - DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES
CAPÍTULO VII - DA RECEPTAÇÃO
CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇÕES GERAIS
264. E.
Estupro (art. 213, CP); corrupção de menores (art. 218, CP); 
assédio sexual (art. 216-A, CP). O que pode ter gerado dúvida 
nesta alternativa é a respeito do crime de corrupção de meno-
res, já que este também é previsto no ECA em seu art. 244-B.
265. B.
CORRUPÇÃO PASSIVA
 Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, 
direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de 
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar 
promessa de tal vantagem: (...)
266. D.
Art. 4º, Lei nº 4.898/65 - Constitui também abuso de au-
toridade:
c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competen-
te a prisão ou detenção de qualquer pessoa;
267. C.
Lei 8.072/90.
Artigo 8, parágrafo único:
“O participante e o associado que denunciar à autoridade 
o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, 
terá a pena reduzida de um a dois terços.”
268. A.
1830 - código criminal do império
1890 - Código Penal da República dos Estados Unidos do 
Brasil. (Decreto número 847, de 11 de outubro de 1890)
1940 - CP atual
269. E.
Também chamada de Prescrição da Pretensão Punitiva 
Abstrata, que mesmo antes da sentença pode extinguir a 
punibilidade do réu, sempre pelo máximo da pena a qual 
comina o tipo legal.
270. C.
Comunicação falsa de crime ou de contravenção
Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunican-
do-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe 
não se ter verificado:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
Neste crime o Sujeito passivo sabe que não houve cri-
me, mas ainda assim o comunica para a autoridade poli-
cial, independentemente das suas convicções ou motivos, 
como no caso da questão apresentada: a vingança.
Seria Denunciação caluniosa se o agente desse causa à 
instauração de investigação policial OU de processo judi-
cial OU instauração de investigação administrativa OU in-
quérito civil OU ação de improbidade administrativa contra 
alguém.
271. D.
Trata se do crime de Uso de documento falso que se 
encontra no rol de crimes contra a Fé Pública
Uso de documento falso 
Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados 
ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302:
Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.
272. C.
No presente caso houve dolo direito por parte do 
agente, já que o enunciado afirma claramente que ele teve 
a intenção de atropelar o seu desafeto. Considerando que 
o agente quis o resultado, aplica-se a teoria da vontade. A 
questão está perfeitamente de acordo com o artigo abaixo.
Art. 18, CP - Diz-se o crime:
I - doloso, quando o agente quis o resultado (teoria 
da vontade) ou assumiu o risco de produzi-lo (teoria do 
assentimento);
273. C.
Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou 
prestar-lhe auxílio para que o faça:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se 
consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de 
suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
Parágrafo único - A pena é duplicada:
Aumento de pena
I - se o crime é praticado por motivo egoístico;
II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer 
causa, a capacidade de resistência.
274. E.
Art. 129, § 5°: O juiz, não sendo graves as lesões, pode 
ainda substituir a pena de detenção pela de multa, de du-
zentos mil réis a dois contos de réis:
 I - se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo an-
terior;
 II - se as lesões são recíprocas.
275. D.
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia 
móvel:
FURTO QUALIFICADO
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, 
se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à sub-
tração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, esca-
lada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
§ 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, 
se a subtração for de veículo automotor que venha a ser 
transportado para outro Estado ou para o exterior
Referências
Disponível em: https://www.qconcursos.com/ques-
toes-de-concursos. Acesso em dezembro de 2017.
62
LIVRO QUESTÕES
DIREITO PROCESSUAL PENAL
276. (PC-SP - Auxiliar de Necropsia - 2014 - VUNESP) 
De acordo com o Código de Processo Penal, salvo se os peri-
tos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser 
feita antes, quantas horas é necessário aguardar como regra 
geral após o óbito para a realização da autópsia?
(A) Quatro.
(B) Três
(C) Cinco.
(D) Duas.
(E) Seis.
277. (PC-SP - Desenhista Técnico-Pericial – 2014 - 
VUNESP) A respeito do exame do corpo de delito, dispõe o 
Código de Processo Penal que, para representar as lesões en-
contradas no cadáver, os peritos, quando possível, juntarão ao 
laudo de exame
(A) provas fotográficas, esquemas ou desenhos, devida-
mente rubricados.
(B) provas de que não houve alteração do estado das coi-
sas até sua chegada.
(C) declarações das testemunhas que presenciaram o fato.
(D) material suficiente para a eventualidade de nova perícia.
(E) declarações dos familiares da vítima, devidamente as-
sinadas.
278. (PC-SP - Desenhista Técnico-Pericial– 2014 - VU-
NESP) Sobre a prisão em flagrante, dispõe o Código de Pro-
cesso Penal que
(A) qualquer do povo deverá e as autoridades policiais e 
seus agentes poderão prender quem quer que seja encontra-
do em flagrante delito.
(B) na falta ou no impedimento do escrivão, apenas o po-
licial militar em serviço, designado por seu superior imediato, 
lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.
(C) nas infrações habituais, entende-se o agente em fla-
grante delito enquanto não cessar a habitualidade.
(D) a falta de testemunhas da infração invariavelmente im-
pede a lavratura do auto de prisão em flagrante.
(E) a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encon-
tre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao 
Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele 
indicada.
279. (PC-SP - Desenhista Técnico-Pericial – 2014 - VU-
NESP) Lei n.º 9.099/1995, artigo 69: “________que tomar conhe-
cimento da ocorrência lavrará _____ e o encaminhará imedia-
tamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providen-
ciando-se as requisições dos exames periciais necessários”. 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto
(A) O juiz leigo ... termo de registro criminal
(B) A autoridade policial ... termo circunstanciado
(C) A autoridade administrativa ... sindicância
(D) O promotor de justiça ... inquérito civil
(E) Qualquer policial ... auto de infração penal
280. (PC-SP - Fotógrafo Técnico Pericial – 2014 - 
VUNESP) Quando a infração deixar vestígios será indis-
pensável o exame de corpo de delito direto ou indireto, 
não podendo supri-lo
(A) o exame de corpo presente.
(B) a declaração do perito.
(C) a confissão do acusado.
(D) a declaração do assistente.
(E) o exame de lesões corporais.
.
281. (PC-SP - Médico Legista - 2014 - VUNESP) As-
sinale a alternativa correta a respeito do inquérito policial.
(A) Nenhum tipo de inquérito será encaminhado à Jus-
tiça sem o respectivo laudo pericial.
(B) A competência exclusiva para iniciar o inquérito é 
do Ministério Público.
(C) Os instrumentos do crime, bem como os objetos 
que interessarem à prova, acompanharão os autos do in-
quérito.
(D) Após a conclusão do inquérito, este deve ser en-
cami- nhado ao Ministério Público para que o promotor 
pro- fira a sentença.
(E) O Delegado de Polícia é a autoridade competente 
para mandar arquivar autos de inquérito.
282. (PC-SP - Médico Legista - 2014 - VUNESP) Ten-
do em vista o que dispõe o Código de Processo Penal no 
tocante ao exame de corpo de delito e das perícias em ge-
ral, é correto afirmar que
(A) o laudo pericial será elaborado no prazo máximo 
de 10 dias, podendo esse prazo ser prorrogado, em casos 
excepcionais, a requerimento dos peritos.
(B) o exame de corpo de delito será realizado por pe-
rito oficial, portador de diploma de curso de medicina ou, 
na falta deste, por um médico de confiança da autoridade 
policial.
(C) todos os peritos, oficiais e não oficiais, prestarão o 
compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo 
assim que forem nomeados para realizar a perícia.
(D) serão facultadas ao Ministério Público, ao assisten-
te de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a 
formulação de quesitos, sendo, porém, vedada às partes a 
indicação de assistente técnico.
(E) os cadáveres não poderão ser fotografados no local 
em que forem encontrados, devendo ser levados imedia-
tamente ao Instituto Médico Legal para o exame pericial.
283. (PC-SP - Médico Legista - 2014 - VUNESP) 
Segundo o Código de Processo Penal, a circunstância co-
nhecida e provada que, tendo relação com o fato, autorize, 
por indução, concluir-se a existência de outra ou outras cir-
cunstâncias, denomina-se
(A) elemento probante.
(B) perícia.
(C) laudo.
(D) prova.
(E) indício.
63
LIVRO QUESTÕES
284. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VU-
NESP) O inquérito policial
(A) somente será instaurado por determinação do juiz 
competente.
(B) pode ser arquivado por determinação da Autorida-
de Policial.
(C) estando o indiciado solto, deverá ser concluído no 
máximo em 10 dias.
(D) nos crimes de ação pública poderá ser iniciado de 
ofício.
(E) não poderá ser iniciado por requisição do Ministério 
Público.
285. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VU-
NESP) O Código de Processo Penal considera, entre outros, 
como meios de prova:
(A) reconhecimento de coisas; investigação policial; in-
quirição de testemunha; retrato falado.
(B) busca e apreensão; retrato falado; interrogatório do 
acusado; confissão
(C) reconhecimento de pessoas; reconhecimento de 
coisas; confissão; acareação.
(D) interrogatório do acusado; retrato falado; reconhe-
ci- mento de pessoas; acareação.
(E) investigação policial; interrogatório do acusado; 
confissão; acareação.
286. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VU-
NESP) Um estabelecimento comercial foi roubado, sendo 
subtraídos vários objetos de valor. A viatura de um Inves-
tigador de Polícia, que passava pelo local, foi acionada por 
populares que presenciaram o roubo e relataram o ocor-
rido. Após algumas horas, durante o trabalho de investi-
gação policial, em diligência nas proximidades do local do 
fato, o investigador surpreende um cidadão com a arma 
do crime e com vários objetos roubados, sendo este ainda 
reconhecido pelas vítimas.
Diante dessa situação, assinale a alternativa correta.
(A) Não é possível a prisão em flagrante, pois o cri-
minoso não foi surpreendido no momento e no local da 
prática do crime.
(B) É possível a prisão em flagrante, porém apenas por 
determinação do juiz competente.
(C) O cidadão somente poderá ser preso preventiva-
mente pela autoridade policial ou judiciária, não se admi-
tindo a prisão em flagrante.
(D) Há possibilidade de prisão em flagrante em razão 
de o cidadão ter sido encontrado, logo depois, com a arma 
e objetos que faziam presumir ser ele autor da infração.
(E) O investigador deverá acionar a Polícia Militar, pois 
somente esta poderá efetuar a prisão em flagrante.
287. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VU-
NESP) A prisão preventiva
(A) é decretada pelo juiz.
(B) somente poderá ser decretada como garantia da 
ordem pública.
(C) não poderá ser revogada pelo juiz.
(D) poderá ser decretada pelo delegado de polícia.
(E) é admitida para qualquer crime ou contravenção.
288. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VU-
NESP) Conforme a Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340/06), 
no atendimento à mulher em situação de violência domés-
tica e familiar, a autoridade policial deverá, entre outras 
providências,
(A) expedir ordem policial contra o ofensor para a ime-
diata desocupação do imóvel, a fim de que a ofendida a 
entregue ao ofensor
(B) fornecer transporte para a ofendida e seus depen-
dentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco 
de vida.
(C) verificar se algum dos funcionários da Delegacia de 
Polícia poderia abrigar, temporariamente, a ofendida e seus 
dependentes
(D) abrigar a ofendida e seus dependentes no Distrito 
Policial se houver risco de vida para alguém da família
(E) solicitar, em 24 horas, a presença do ofensor no Dis-
trito Policial, para uma tentativa de conciliação entre este e 
a ofendida
289. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VU-
NESP) A prisão temporária, nos termo da Lei n.º 7.960/89, 
será decretada pelo Juiz, em face da representação da au-
toridade policial ou de requerimento do Ministério Público, 
e terá o prazo de:
(A) cinco dias, prorrogáveis por igual período em caso 
de extrema e comprovada necessidade.
(B) dez dias, prorrogáveis por igual período, desde que 
autorizada pelo juiz do caso.
(C) cinco dias, improrrogáveis.
(D) dez dias, improrrogáveis.
(E) quinze dias, prorrogáveis por até trinta dias, se ne-
cessário, a critério do juizdo caso.
290. (PC-SP - Delegado de Polícia - 2014 - VUNESP) 
No processo penal, a prova produzida durante o inquérito 
policial
(A) pode ser utilizada por qualquer das partes, bem 
como pelo juiz.
(B) tem o mesmo valor que a prova produzida judicial-
mente.
(C) pode ser utilizada somente pelo juiz.
(D) não tem valor legal.
(E) deverá ser sempre ratificada judicialmente para ter 
valor legal.
291. (PC-SP - Delegado de Polícia - 2014 - VUNESP) 
No delito de homicídio, o exame de corpo de delito
(A) é prova pericial fundamental, sem a qual não pode 
haver o oferecimento da denúncia.
(B) deve, em regra, ser realizado por perito oficial, por-
tador de diploma de curso superior.
(C) é dispensável, no caso de confissão do crime.
(D) é dispensável, caso existam outras provas da prática 
delituosa.
(E) deve ser realizado por dois peritos médicos perten-
centes ao Instituto Médico Legal.
64
LIVRO QUESTÕES
292. (PC-SP - Delegado de Polícia - 2014 - VUNESP) 
No Direito pátrio, o sistema que vige no processo penal é o
(A) inquisitivo formal.
(B) acusatório formal.
(C) inquisitivo.
(D) inquisitivo unificador.
(E) acusatório.
.
293. (PC-SP - Delegado de Polícia - 2014 - VUNESP) 
Cabe recurso de ofício da sentença
(A) que conceder habeas corpus.
(B) que absolver o réu por inexistência do crime.
(C) de pronúncia.
(D) de absolvição sumária.
(E) que denegar habeas corpus.
294. (PC-SP - Delegado de Polícia - 2014 - VUNESP) 
No processo penal, as intimações
(A) serão sempre pessoais.
(B) do defensor constituído serão feitas pelo órgão in-
cumbido da publicidade.
(C) não são obrigatórias quando se trata do Ministério 
Público.
(D) são atos que, se desrespeitados, causam nulidade 
absoluta do processo.
(E) serão pessoais, salvo se o réu estiver preso.
295. (PC-SP - Delegado de Polícia - 2014 - VUNESP) 
Quando o réu estiver fora do território da jurisdição pro-
cessante,
(A) será citado mediante carta precatória.
(B) será citado por hora certa.
(C) será julgado à revelia.
(D) deverá ser dispensado de comparecer nas audiên-
cias, devendo ser interrogado por videoconferência.
(E) deverá solicitar que o processo seja remetido para a 
comarca de sua residência, a fim de que possa se defender 
melhor dos fatos que lhe são imputados na denúncia.
296. (PC-SP - Delegado de Polícia - 2014 - VUNESP) 
Dentre os recursos a seguir, aquele em que não é possível 
a desistência é:
(A) apelação.
(B) em qualquer recurso interposto pelo Defensor Pú-
blico.
(C) protesto por novo júri.
(D) em qualquer recurso interposto pelo Ministério Pú-
blico.
(E) recurso em sentido estrito.
297. (PC-SP - Delegado de Polícia - 2014 - VUNESP) 
São princípios constitucionais explícitos do processo penal:
(A) ampla defesa e intervenção mínima.
(B) presunção de inocência e lesividade.
(C) intervenção mínima e duplo grau de jurisdição.
(D) presunção de inocência e ampla defesa.
(E) lesividade e intervenção mínima.
298. (PC-SP - Delegado de Polícia - 2014 - VUNESP) 
Em se tratando de processo penal, assinale a alternativa que 
apresenta, correta e respectivamente, uma fonte direta e uma 
fonte indireta.
(A) Costume e lei.
(B) Costume e jurisprudência.
(C) Doutrina e jurisprudência.
(D) Princípios gerais do direito e doutrina.
(E) Lei e costume.
299. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VUNESP) 
O inquérito policial
(A) somente será instaurado por determinação do juiz 
competente.
(B) pode ser arquivado por determinação da Autoridade 
Policial.
(C) estando o indiciado solto, deverá ser concluído no má-
ximo em 10 dias.
(D) nos crimes de ação pública poderá ser iniciado de ofício.
(E) não poderá ser iniciado por requisição do Ministério 
Público.
300. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 - VUNESP) 
O Código de Processo Penal considera, entre outros, como 
meios de prova:
(A) reconhecimento de coisas; investigação policial; inqui-
rição de testemunha; retrato falado.
(B) busca e apreensão; retrato falado; interrogatório do 
acusado; confissão
(C) reconhecimento de pessoas; reconhecimento de coi-
sas; confissão; acareação.
(D) interrogatório do acusado; retrato falado; reconheci- 
mento de pessoas; acareação.
(E) investigação policial; interrogatório do acusado; con-
fissão; acareação.
301. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 – VUNESP) 
Um estabelecimento comercial foi roubado, sendo subtraídos 
vários objetos de valor. A viatura de um Investigador de Polícia, 
que passava pelo local, foi acionada por populares que presen-
ciaram o roubo e relataram o ocorrido. Após algumas horas, 
durante o trabalho de investigação policial, em diligência nas 
proximidades do local do fato, o investigador surpreende um 
cidadão com a arma do crime e com vários objetos roubados, 
sendo este ainda reconhecido pelas vítimas.
Diante dessa situação, assinale a alternativa correta.
(A) Não é possível a prisão em flagrante, pois o criminoso 
não foi surpreendido no momento e no local da prática do 
crime.
(B) É possível a prisão em flagrante, porém apenas por de-
terminação do juiz competente.
(C) O cidadão somente poderá ser preso preventivamente 
pela autoridade policial ou judiciária, não se admitindo a pri-
são em flagrante.
(D) Há possibilidade de prisão em flagrante em razão de o 
cidadão ter sido encontrado, logo depois, com a arma e obje-
tos que faziam presumir ser ele autor da infração.
(E) O investigador deverá acionar a Polícia Militar, pois so-
mente esta poderá efetuar a prisão em flagrante.
65
LIVRO QUESTÕES
302. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 – VU-
NESP) A prisão preventiva
(A) é decretada pelo juiz.
(B) somente poderá ser decretada como garantia da 
ordem pública.
(C) não poderá ser revogada pelo juiz.
(D) poderá ser decretada pelo delegado de polícia.
(E) é admitida para qualquer crime ou contravenção.
303. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 – VU-
NESP) Conforme a Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340/06), 
no atendimento à mulher em situação de violência domés-
tica e familiar, a autoridade policial deverá, entre outras 
providências,
(A) expedir ordem policial contra o ofensor para a ime-
diata desocupação do imóvel, a fim de que a ofendida a 
entregue ao ofensor
(B) fornecer transporte para a ofendida e seus depen-
dentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco 
de vida.
(C) verificar se algum dos funcionários da Delegacia de 
Polícia poderia abrigar, temporariamente, a ofendida e seus 
dependentes
(D) abrigar a ofendida e seus dependentes no Distrito 
Policial se houver risco de vida para alguém da família
(E) solicitar, em 24 horas, a presença do ofensor no Dis-
trito Policial, para uma tentativa de conciliação entre este e 
a ofendida
304. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2014 – VU-
NESP) A prisão temporária, nos termo da Lei n.º 7.960/89, 
será decretada pelo Juiz, em face da representação da au-
toridade policial ou de requerimento do Ministério Público, 
e terá o prazo de:
(A) cinco dias, prorrogáveis por igual período em caso 
de extrema e comprovada necessidade.
(B) dez dias, prorrogáveis por igual período, desde que 
autorizada pelo juiz do caso.
(C) cinco dias, improrrogáveis.
(D) dez dias, improrrogáveis.
(E) quinze dias, prorrogáveis por até trinta dias, se ne-
cessário, a critério do juiz do caso.
305. (PC-SP - Técnico de Laboratório – 2014 - VU-
NESP) A respeito do exame de corpo de delito e das perí-
cias em geral, prevê o Código de Processo Penal que, quan-
do a infração deixar vestígios, será
(A) elaborado laudo pericial, no prazo máximo de 5 
(cinco) dias.
(B) indispensável o exame de corpo de delito, direto 
ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
(C) realizada perícia por perito oficial, portador de di-
ploma de nível médio.
(D) inadmissível, em qualquer hipótese,a prova teste-
munhal.
(E) o juiz vinculado ao laudo, não podendo rejeitá-lo.
306. (PC-SP - Escrivão de Polícia - 2014 - VUNESP) A 
estrita disciplina do art. 157 do CPP, no que concerne às pro-
vas ilícitas, determina que elas são:
(A) aceitas de acordo com critérios de razoabilidade e 
proporcionalidade.
(B) inadmissíveis para condenação, mas podem motivar 
eventual absolvição.
(C) consideradas inadmissíveis se ofenderem disposições 
constitucionais, e admissíveis se ofenderem meras disposi-
ções legais
(D) inadmissíveis, mas devem permanecer no processo 
para fins de análise e eventual validação pelo segundo grau 
de jurisdição.
(E) inadmissíveis e devem ser desentranhadas do processo.
307. (PC-SP - Escrivão de Polícia - 2014 - VUNESP) 
Analise as três afirmativas propostas a seguir e coloque (V) 
para verdadeira ou (F) para falsa.
I. O auto de prisão em flagrante, de acordo com o art. 305 
do CPP, só não será lavrado pelo escrivão de polícia mediante 
falta ou impedimento, e desde que prestado compromisso 
legal pela pessoa designada pela autoridade para tanto. 
II. O termo de fiança, diante do quanto determina o art. 
329 do CPP, será lavrado pela autoridade e assinado pelo es-
crivão e por quem for admitido a prestá-la. 
III. O valor em que consistir a fiança, nos termos do quanto 
prescreve o art. 331 do CPP, será recolhido à repartição arreca-
dadora federal ou estadual, ou entregue ao depositário públi-
co, juntando-se aos autos os respectivos conhecimentos. Nos 
lugares em que o depósito não se puder fazer de pronto, o 
valor será entregue ao escrivão ou pessoa abonada, a critério 
da autoridade, e dentro de três dias dar-se-á ao valor o destino 
já citado, sendo que tudo constará do termo de fiança.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta 
de cima para baixo.
(A) F; F; V
(B) V; F; F
(C) F; F; F
(D) V; V; V
(E) V; F; V
308. (PC-SP - Escrivão de Polícia - 2014 - VUNESP) No 
que concerne à prisão preventiva e às autoridades encarrega-
das de funcionar em procedimentos criminais, o Juiz, o Pro-
motor de Justiça (órgão do Ministério Público) e o Delegado 
de Polícia (autoridade policial) podem, respectivamente, de 
acordo com os poderes distribuídos pelo art. 311 do CPP
(A) decretar de ofício ou mediante representação; apenas 
requerer a decretação; apenas representar pela decretação.
(B) decretar de ofício ou mediante representação; decre-
tar mediante representação da vítima ou autoridade policial; 
decretar mediante representação da vítima.
(C) decretar apenas mediante representação; decretar 
mediante representação da vítima; apenas representar pela 
decretação.
(D) decretar apenas mediante representação do Promotor 
de Justiça; decretar mediante representação da vítima; apenas 
representar pela decretação com concordância da vítima.
(E) decretar apenas mediante representação; apenas re-
querer a decretação; apenas representar pela decretação
66
LIVRO QUESTÕES
309. (PC-SP - Escrivão de Polícia - 2014 - VUNESP) A 
prisão domiciliar, nos termos do quanto prescreve o art. 317 
do CPP, consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em:
(A) casa do albergado, devendo ficar recluso no período 
noturno e finais de semana.
(B) colônia penal agrícola, em quarto separado dos de-
mais detidos.
(C) unidade prisional de segurança média, com possibili-
dade de saídas diárias
(D) sua residência, só podendo dela ausentar-se com au-
torização judicial.
(E) sala de estado maior.
310. (PC-SP - Perito Criminal – 2014 - VUNESP) A ques-
tão, refere-se às normas do Código de Processo Penal.
No tocante ao tema “Inquérito policial”, é correto afirmar que
(A) os instrumentos do crime, bem como os objetos que 
interessarem à prova, não acompanharão os autos do inquérito.
(B) o inquérito acompanhará a denúncia ou queixa, sem-
pre que servir de base a uma ou outra.
(C) a autoridade policial tem o dever de determinar a rea-
lização das diligências requeridas pelo indiciado, bem como 
pelo ofendido, em observância ao princípio do contraditório 
e da ampla defesa.
(D) o Ministério Público pode requisitar a devolução do 
inquérito à autoridade policial para novas diligências, mesmo 
havendo elementos suficientes ao oferecimento da denúncia, 
pelos critérios de conveniência e oportunidade.
(E) a autoridade policial pode mandar arquivar autos de 
inquérito, em casos de inexistência de prova da autoria ou da 
materialidade.
311. (PC-SP - Perito Criminal – 2014 - VUNESP) A ques-
tão, refere-se às normas do Código de Processo Penal.
Consoante o tema “Exame do corpo de delito e perícias 
em geral”, assinale a alternativa correta.
(A) Na falta de peritos oficiais, o exame será realizado por 
duas pessoas idôneas, portadoras ou não de diploma de curso 
superior, obrigatoriamente com habilitação técnica relaciona-
da com a natureza do exame.
(B) A decisão do juiz ficará adstrita ao laudo, não podendo 
rejeitá-lo, no todo ou em parte.
(C) Não sendo possível o exame de corpo de delito, por 
haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal po-
derá suprir-lhe a falta.
(D) Tanto os peritos oficiais quanto os peritos não oficiais 
devem prestar o compromisso de bem e fielmente desempe-
nhar o encargo.
(E) O exame de corpo de delito deverá ser feito das seis 
horas às vinte horas de qualquer dia da semana.
313. (PC-SP - Perito Criminal – 2014 - VUNESP) A ques-
tão, refere-se às normas do Código de Processo Penal.
Em face do tema “Dos peritos e intérpretes”, assinale a al-
ternativa correta.
(A) No caso de não comparecimento do perito, sem justa 
causa, a autoridade poderá determinar a sua condução.
(B) Apenas o perito não oficial estará sujeito à disciplina 
judiciária.
(C) As partes poderão intervir na nomeação do perito.
(D) O perito nomeado pela autoridade será obrigado a 
aceitar o encargo, sob pena de multa, ainda que haja escusa 
atendível.
(E) Não poderão ser peritos os menores de 25 anos.
313. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2013 - VU-
NESP) Assinale a alternativa correta no que diz respeito às 
disposições relativas ao Inquérito Policial previstas no Có-
digo de Processo Penal.
(A) Incumbirá à autoridade policial no curso do Inqué-
rito Policial representar acerca da prisão preventiva.
(B) Caso vislumbre notória atipicidade da conduta in-
vestigada, a autoridade policial poderá determinar o arqui-
vamento dos autos do Inquérito Policial.
(C) Os instrumentos do crime, bem como os objetos 
que interessarem à prova, permanecerão com a autorida-
de policial após o encaminhamento dos autos do inquérito 
policial para análise do Ministério Público e Poder Judiciá-
rio, e serão encaminhados, posteriormente, se o Juiz ou 
membro do Ministério Público assim requisitarem.
(D) O ofendido, ou seu representante legal, e o indi-
ciado não poderão requerer qualquer diligência durante o 
curso do Inquérito Policial em virtude da natureza inquisi-
tória deste procedimento.
(E) Nas comarcas em que houver mais de uma circuns-
crição policial, a autoridade com exercício em uma delas 
não poderá, nos inquéritos a que esteja procedendo, orde-
nar diligências em circunscrição de outra, sendo obrigató-
ria, para tanto, a existência de precatórias ou requisições à 
autoridade competente daquela circunscrição.
314. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2013 - VU-
NESP) No que tange às disposições relativas às provas no 
Código de Processo Penal, é correto afirmar que
(A) são admissíveis no processo penal as provas deri-
vadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de 
causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas 
puderem ser obtidas por uma fonte independente das pri-
meiras.
(B) mesmo que haja divergência em suas declarações, 
sobre fatos ou circunstâncias relevantes, a acareação não 
será admitida entre acusados e testemunha.(C) o juiz ou a autoridade policial negará o requerimen-
to de exame pericial de corpo de delito apresentado pelas 
partes, quando não for necessário ao esclarecimento da 
verdade.
(D) para análise da admissibilidade das provas deriva-
das das ilícitas, considera-se fonte independente aquela 
que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, pró-
prios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de 
conduzir ao fato objeto da prova.
(E) quando a infração deixar vestígios, será indispensá-
vel o exame de corpo de delito, direto ou indireto, poden-
do supri-lo apenas a confissão do acusado.
67
LIVRO QUESTÕES
315. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2013 - VUNESP) 
Considera-se em flagrante delito:
(A) o agente que é surpreendido com instrumentos, ar-
mas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da 
infração, em qualquer momento da investigação.
(B) o agente que é investigado pela prática da infração pe-
nal no momento em que a autoridade policial consegue reunir 
as provas de ter sido ele o autor do crime.
(C) o agente das infrações permanentes, enquanto não 
cessar a permanência.
(D) o agente que foge após a prática da infração penal 
enquanto não for capturado.
(E) o agente que é surpreendido na fase dos atos prepara-
tórios da infração penal.
316. (PC-SP - Investigador de Polícia – 2013 - VUNESP) 
No tocante à prisão preventiva, é correto afirmar:
(A) poderá ser decretada quando houver dúvida sobre a 
identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer ele-
mentos suficientes para esclarecê-la.
(B) se o crime envolver violência doméstica e familiar con-
tra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa 
com deficiência, só poderá ser decretada em substituição das 
medidas protetivas de urgência.
(C) não poderá ser decretada em caso de descumprimen-
to de qualquer das obrigações impostas por força de outras 
medidas cautelares.
(D) não pode ser decretada durante o Inquérito Policial, 
mas apenas durante o processo penal após o oferecimento 
da denúncia.
(E) poderá ser decretada como garantia da ordem pública, 
da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, 
ou para assegurar a aplicação da lei penal, sendo, em tais ca-
sos, irrelevante haver prova da existência do crime e indício 
suficiente de autoria.
317. (PC-SP - Escrivão de Polícia Civil – 2013 - VUNESP) 
Determina o art. 155 do CPP que o juiz formará sua convicção 
pela livre apreciação da prova produzida em contraditório ju-
dicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente 
nos elementos informativos colhidos na investigação,
(A) ressalvadas as provas cautelares e não repetíveis, apenas.
(B) sem qualquer exceção.
(C) ressalvadas as provas cautelares e antecipadas, apenas.
(D) ressalvadas as provas não repetíveis e antecipadas, 
apenas.
(E) ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e an-
tecipadas.
318. (PC-SP - Escrivão de Polícia Civil – 2013 - VUNESP) 
Nos termos do art. 184 do CPP, o juiz ou a autoridade policial 
negará a perícia requerida pelas partes, quando não for neces-
sária ao esclarecimento da verdade, salvo quando se tratar de
(A) pedido do acusado.
(B) vistoria judicial.
(C) pedido do Ministério Público.
(D) exame de corpo de delito.
(E) perícia contábil.
319. (PC-SP - Escrivão de Polícia Civil – 2013 - VU-
NESP) Analise as informações apresentadas a seguir e clas-
sifique-as como (V) verdadeira ou (F) falsa. 
Considerando apenas os termos do art. 295 do CPP, se-
rão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição 
da autoridade competente, quando sujeitos à prisão antes 
de condenação definitiva, entre outros, 
( ) os governadores, os prefeitos municipais e os ve-
readores. 
( ) os magistrados, os diplomados por qualquer das 
faculdades superiores da República e os ministros de con-
fissão religiosa. 
( ) os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a 
função de jurado, salvo quando excluídos da lista por mo-
tivo de incapacidade para o exercício daquela função, os 
menores de 21 (vinte e um) anos e os maiores de 70 (se-
tenta) anos. 
A classificação correta, de cima para baixo, é:
(A) V, V, F.
(B) F, V, F.
(C) V, V, V.
(D) V, F, F.
(E) F, V, V
320. (PC-SP - Escrivão de Polícia Civil – 2013 - VU-
NESP) Para os efeitos da Lei n.º 9.099/1995, com as alte-
rações da Lei n.º 11.313/2006 (Lei dos Juizados Especiais 
Criminais), consideram-se infrações penais de menor po-
tencial ofensivo as contravenções penais e os crimes a que 
a lei comine pena
(A) máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou 
não com multa.
(B) exclusivamente de multa.
(C) mínima de 1 (um) ano e máxima de 3 (três) anos, 
cumulada ou não com multa.
(D) de detenção ou multa.
(E) restritiva de direitos.
Respostas
276. E.
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas 
depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos si-
nais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele 
prazo, o que declararão no auto.
277. A. 
Art. 165. Para representar as lesões encontradas no ca-
dáver, os peritos, quando possível, juntarão ao laudo do 
exame provas fotográficas, esquemas ou desenhos, devi-
damente rubricados.
278. E.
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se 
encontre serão comunicados imediatamente ao juiz com-
petente, ao Ministério Público e à família do preso ou à 
pessoa por ele indicada.
68
LIVRO QUESTÕES
279. B.
Lei 9.099/95
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento 
da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará 
imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, 
providenciando-se as requisições dos exames periciais ne-
cessários.
280. C.
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indis-
pensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não 
podendo supri-lo a confissão do acusado
.
281. C.
Código de Processo Penal.
 Art. 11 - Os instrumentos do crime bem como os objetos 
que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.
.
282. A.
Art. 160, Parágrafo único do CPP - O laudo pericial será 
elaborado no prazo máximo de 10 (dez) dias, podendo este 
prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimen-
to dos peritos.
283. E.
Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida 
e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indu-
ção, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.
284. D.
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial 
será iniciado: 
I - de ofício; 
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do 
Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de 
quem tiver qualidade para representá-lo.
285. C.
O enunciado pede, qual meio de prova o CPP considera, 
logo, somente devemos analisar as provas conforme o CPP. 
O Título VII do CPP trata das provas, dentro deste título en-
contramos o reconhecimento de pessoas e reconhecimento 
de coisas (arts. 226 a 228, CPP), a confissão (arts. 197 a 200, 
CPP), e a acareação (arts. 229 e 230, CPP).
286. C.
CPP
Art. 302 Considera-se em flagrante delito quem: 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, ar-
mas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da 
infração”
Flagrante Presumido ou flagrante ficto ou assimilado.
287. A.
CPP:
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do 
processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo 
juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento 
do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por 
representação da autoridade policial.
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada 
como garantia da ordem pública, da ordem econômica, 
por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a 
aplicação da lei penal, quando houver prova da existência 
do crime e indício suficiente de autoria.288. B.
 Lei nº 11.340/2006
 Art. 11 - No atendimento à mulher em situação de 
violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, 
entre outras providências:
(...)
III - fornecer transporte para a ofendida e seus depen-
dentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco 
de vida;
289. A.
Lei 7.960/89
Artigo 2°- A prisão temporária será decretada pelo Juiz, 
em face da representação da autoridade policial ou de re-
querimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cin-
co) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema 
e comprovada necessidade.
290. A. 
CPP:
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apre-
ciação da prova produzida em contraditório judicial, não 
podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos 
elementos informativos colhidos na investigação, ressalva-
das as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
291. B.
Código de Processo Penal
 Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias 
serão realizados por perito oficial, portador de diploma de 
curso superior.
292. E.
Em relação aos Sistemas Processuais Penais existem 
três.
1) Sistema inquisitivo ou inquisitório. Tem origem no 
Direito. Principal característica é a concentração das funções 
de julgar, acusar e defender numa mesma pessoa ( juiz);
2) Sistema acusatório ou acusatório puro. É o sistema 
adotado pelo Brasil, segundo entendimento majoritário. 
Principal Característica é a separação das funções de julgar, 
acusar e defender. 
3) Sistema misto ou acusatório formal. Em um enten-
dimento Minoritário sobre o tema, o Professor Guilherme 
de Souza Nucci entende que o Brasil adotou esse sistema. 
Principal característica: a investigação ocorre dentro do 
processo e é conduzida por um juiz.
293. A.
Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-se 
os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofí-
cio, pelo juiz:
I - da sentença que conceder habeas corpus;
69
LIVRO QUESTÕES
.294. B.
Art. 370
§ 1º A intimação do defensor constituído, do advogado 
do querelante e do assistente far-se-á por publicação no ór-
gão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comar-
ca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado.
295. A.
CPP:
Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da juris-
dição do juiz processante, será citado mediante precatória.
296. D.
Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de 
recurso que haja interposto.
297. D.
CF:
Art. 5, inc. LV - aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados 
o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a 
ela inerentes;
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito 
em julgado de sentença penal condenatória;
298. E.
Fontes Formais
Diretas (imediatas): Lei;
Indiretas (mediatas, subsidiárias): Costumes; Princípios 
Gerais do Direito (LICC, art. 4º);
Costume: Regra de conduta praticada de modo geral, 
constante e uniforme, com a consciência de sua obrigato-
riedade.
Influência na interpretação e na elaboração da lei penal;
Princípios gerais do Direito: premissas éticas extraídas 
da legislação, do ordenamento jurídico.
299. D.
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial 
será iniciado:
I - de ofício; 
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do 
Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de 
quem tiver qualidade para representá-lo.
300. C.
O Título VII do CPP trata das provas, dentro deste título 
encontramos o reconhecimento de pessoas e reconheci-
mento de coisas (arts. 226 a 228, CPP), a confissão (arts. 197 
a 200, CPP), e a acareação (arts. 229 e 230, CPP).
301. D.
CPP:
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
 IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, ar-
mas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da 
infração.
302. A.
Art. 311 CPP. Em qualquer fase da investigação policial 
ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada 
pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requeri-
mento do Ministério Público, do querelante ou do assisten-
te, ou por representação da autoridade policial.
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada 
como garantia da ordem pública, da ordem econômica, 
por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar 
a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência 
do crime e indício suficiente de autoria.
303. B.
Lei 11.340/06.
Art. 11. No atendimento à mulher em situação de vio-
lência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, en-
tre outras providências:
III - fornecer transporte para a ofendida e seus dependen-
tes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida;
304. A.
Lei 7.960/89:
Artigo 2°- A prisão temporária será decretada pelo Juiz, 
em face da representação da autoridade policial ou de re-
querimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cin-
co) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema 
e comprovada necessidade.
305. B.
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indis-
pensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não 
podendo supri-lo a confissão do acusado.
306. E.
Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranha-
das do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obti-
das em violação a normas constitucionais ou legais
307. E.
I: Art. 305. CPP: Na falta ou no impedimento do escri-
vão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o 
auto, depois de prestado o compromisso legal.
II: Art. 329. Nos juízos criminais e delegacias de polícia, 
haverá um livro especial, com termos de abertura e de en-
cerramento, numerado e rubricado em todas as suas folhas 
pela autoridade, destinado especialmente aos termos de 
fiança. O termo será lavrado pelo escrivão e assinado pela 
autoridade e por quem prestar a fiança, e dele extrair-se-á 
certidão para juntar-se aos autos.
III: Art. 331. O valor em que consistir a fiança será re-
colhido à repartição arrecadadora federal ou estadual, ou 
entregue ao depositário público, juntando-se aos autos os 
respectivos conhecimentos.
308. A.
CPP:
Art. 311. “Em qualquer fase da investigação policial ou 
do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada 
pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requeri-
mento do Ministério Público, do querelante ou do assisten-
te, ou por representação da autoridade policial.”
70
LIVRO QUESTÕES
309. D.
Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento 
do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo 
dela ausentar-se com autorização judicial.
310. B.
Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia 
ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.
311. C.
Art. 167 - Não sendo possível o exame de corpo de 
delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova tes-
temunhal poderá suprir-lhe a falta.
312. A.
CPP
Art. 278. No caso de não-comparecimento do perito, 
sem justa causa, a autoridade poderá determinar a sua 
condução.
313. A.
CPP:
Artigo 13, IV. “Incumbirá ainda à autoridade policial: IV- 
representar acerca da prisão preventiva”.
314. D.
Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranha-
das do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as ob-
tidas em violação a normas constitucionais ou legais. 
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das 
ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalida-
de entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem 
ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. 
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por 
si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da 
investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir 
ao fato objeto da prova.
315. C.
CPP: Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-seo agente em flagrante delito enquanto não cessar a per-
manência.
316. A.
CPP:
Art. 131, Parágrafo único. Também será admitida a pri-
são preventiva quando houver dúvida sobre a identidade 
civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos su-
ficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado 
imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se 
outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (In-
cluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
317. E.
CPP:
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apre-
ciação da prova produzida em contraditório judicial, não 
podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos 
elementos informativos colhidos na investigação, ressalva-
das as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
318. D. 
CPP:
Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, 
o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida 
pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento 
da verdade.
319. A.
CPP:
Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão espe-
cial, à disposição da autoridade competente, quando sujei-
tos a prisão antes de condenação definitiva:
I - os ministros de Estado;
II – os governadores ou interventores de Estados, ou 
Territórios, o prefeito do Distrito Federal, seus respectivos 
secretários e chefes de Polícia;
II - os governadores ou interventores de Estados ou 
Territórios, o prefeito do Distrito Federal, seus respectivos 
secretários, os prefeitos municipais, os vereadores e os che-
fes de Polícia;
III - os membros do Parlamento Nacional, do Conselho 
de Economia Nacional e das Assembleias Legislativas dos 
Estados;
IV - os cidadãos inscritos no “Livro de Mérito”;
V - os oficiais das Forças Armadas e do Corpo de Bom-
beiros;
V – os oficiais das Forças Armadas e os militares dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; 
VI - os magistrados;
VII - os diplomados por qualquer das faculdades supe-
riores da República;
VIII - os ministros de confissão religiosa;
IX - os ministros do Tribunal de Contas;
X - os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a 
função de jurado, salvo quando excluídos da lista por moti-
vo de incapacidade para o exercício daquela função;
XI - os delegados de polícia e os guardas-civis dos Es-
tados e Territórios, ativos e inativos.
320. A.
Lei 9099/90
 Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor po-
tencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções 
penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não 
superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.
Referências
Disponível em: https://www.qconcursos.com/ques-
toes-de-concursos. Acesso em dezembro de 2017.
Disponível em: professor.ucg.br/SiteDocente/.../Fon-
tes%20do%20Direito%20Penal.doc. Acesso em dezembro 
de 2017.
71
LIVRO QUESTÕES
Prof. Silvana Guimarães Ferreira
Bacharel em Direito Especialização em Gestão Empre-
sarial e Gestão de Projetos; Consultora Empresarial e Coor-
denadora de Projetos Empresária; Palestrante (área De-
senvolvimento Pessoal / Atendimento e Vendas / Relações 
Comportamentais)
NOÇÕES DE CRIMINOLOGIA
321. (VUNESP/2014 – PC/SP) A autonomia da Cri-
minologia frente ao Direito Penal 
a) é almejada pelos estudiosos da primeira, mas nega-
da pelos estudiosos do segundo. 
b) não se concretiza, uma vez que a primeira não é 
considerada ciência, ao contrário do segundo. 
c) comprova-se, por exemplo, pelo caráter crítico que a 
primeira desenvolve em relação ao segundo. 
d) não se vislumbra na prática, uma vez que todos os 
conceitos da primeira são emprestados do segundo. 
e) não se efetiva, uma vez que ambos têm o mesmo 
objeto e são concretizados pelo mesmo método de estudo, 
qual seja, o empírico. 
Comentários:
A autonomia da Criminologia como ciência reside no 
fato de que apesar de outras ciências , como a sociologia, a 
antropologia, a medicina legal, a psicologia, terem também 
o ato humano delituoso por objeto, mas o têm acidental-
mente, enquanto a criminologia o tem como escopo prin-
cipal de suas atividades investigatórias científicas.
E Roque de Brito Alves é de extrema felicidade ao mos-
trar essa abordagem ao crime, ao criminoso, à criminalida-
de e à vítima, de peculiaridade extrema que torna a Crimi-
nologia verdadeiramente autônoma quanto a seu objetivo 
de estudo:
“Não ficando restrita a Criminologia unicamente ao 
estudo das condutas típicas, puníveis por lei, legalmen-
te definidas como criminosas desde que tem como seu 
objeto também as condutas desviadas culturalmente, 
anti-sociais, algumas destas podem ser consideradas 
como verdadeiros ‘estados criminógenos’ que embora 
não tipificados como crime são comportamentos ou 
modos de ser em um estilo de vida que podem con-
duzir o indivíduo a delinqüir como, p. ex., na vagabun-
dagem, na prostituição, vício da droga, etc. O que faz 
com que, obviamente, o estudo criminológico possa 
adquirir maior horizonte ou extensão ao não limitar-se 
ou partir exclusivamente da noção jurídica do delito, 
compreendendo outras condutas de grande importân-
cia tanto para uma sua apreciação individual, pessoal, 
como social”.( ALVES, Roque de Brito. Op. Cit. P. 59). (Por 
Bruno Silva)
Gabarito: C
322. (VUNESP/2014 – PC/SP) O homem delinquen-
te, publicada em 1876, foi escrita por
a) Cesare Lombroso.
b) Enrico Ferri.
c) Rafael Garófalo.
d) Cesare Bonesana.
e) Adolphe Quetelet.
Comentários:
A principal obra dos autores citados pela questão:
	 Cesare Lombroso: “O Homem Delinquente” (1876) 
	 Enrico Ferri: “Sociologia Criminal” (1884) 
	 Raffaele Garófalo: “Criminologia” (1885)
	 Cesare Bonesana: “Dos Delitos e das Penas” (1764)
	 Adolphe Quetelet: ‘Ensaio de Física Social” (1835)
Gabarito: A
323. (VUNESP/2014 – PC/SP) Um dos primeiros au-
tores a classificar as vítimas de um crime foi Benjamin 
Mendelsohn, que levou em conta a participação das 
vítimas no delito. Segundo esse autor, as vítimas clas-
sificam-se em __________; vítimas menos culpadas que os 
criminosos; __________; vítimas mais culpadas que os cri-
minosos e __________. 
Assinale a alternativa que preenche, correta e res-
pectivamente, as lacunas do texto.
a) vítimas inocentes … vítimas inimputáveis … vítimas 
culpadas
b) vítimas primárias … vítimas secundárias … vítimas 
terciárias
c) vítimas ideais … vítimas tão culpadas quanto os cri-
minosos … vítimas como únicas culpadas
d) vítimas tão participativas quanto os criminosos … 
vítimas passivas … vítimas colaborativas quanto aos crimi-
nosos
e) vítimas passivas em relação ao criminoso … vítimas 
prestativas … vítimas ativas em relação aos criminosos
Comentários: 
Segundo Nestor Sampaio Penteado Filho (2012, p. 68), 
uma primeira classificação importante das vítimas é atri-
buída a Benjamim Mendelsohn, que leva em conta a parti-
cipação ou provocação da vítima:
a) vítimas ideais: completamente inocente; 
b) vítimas menos culpadas que os criminosos: ex ig-
norantia;
c) vítimas tão culpadas quantos os criminosos: du-
pla suicida, aborto consentido, eutanásia; 
d) vítimas mais culpadas que os criminosos: vítimas 
por provocação que dão causa ao delito; 
e) vítimas como únicas culpadas: vítimas agressoras, 
simuladas e imaginárias. 
(Por Anne Graziele)
Gabarito: C
72
LIVRO QUESTÕES
324. (VUNESP/2014 – PC/SP) A moderna Sociologia 
Criminal possui visão bipartida do pensamento crimi-
nológico atual, sendo uma de cunho funcionalista e ou-
tra de cunho argumentativo. Trata-se das teorias
a) indutiva e dedutiva.
b) do consenso e do conflito.
c) absoluta e relativa.
d) moderna e contemporânea.
e) abstrata e concreta.
Comentários: O pensamento criminológico moderno é 
influenciado por duas visões.
1) uma de cunho funcionalista, denominada teoria de 
integração, mais conhecida por teorias de consenso;
2) uma de cunho argumentativo,chamada de teorias 
de conflito.
Trecho de: Nestor Sampaio Penteado Filho. “Direito Pe-
nal - Manual Esquematico de Criminologia - Nestor Sam-
paio Penteado Filho - 2 Ed - 2012.” iBooks. (Por Klyvellan 
Abdala)
Gabarito: B
325. (VUNESP/2014 – PC/SP) Assinale a alternativa 
que completa, correta e respectivamente, a frase: A Cri-
minologia__________ ; o Direito Penal __________.
a) não é considerada uma ciência, por tratar do “dever 
ser” … é uma ciência empírica e interdisciplinar, fática do 
“ser”
b) é uma ciência normativa e multidisciplinar, do “dever 
ser” … é uma ciência empírica e fática, do “ser”
c) não é considerada uma ciência, por tratar do “ser” … 
é uma ciência jurídica, pois encara o delito como um fenô-
meno real, do “dever ser”
d) é uma ciência empírica e interdisciplinar, fática do 
“ser” … é uma ciência jurídica, cultural e normativa, do “de-
ver ser”
e) é considerada uma ciência jurídica, por tratar o de-
lito como um conceito formal, normativo, do “dever ser” … 
não é considerado uma ciência, pois encara o delito como 
um fenômeno social, do “ser”
Comentários:
Pode-se conceituar criminologia como a ciência em-
pírica (baseada na observação e na experiência) e interdis-
ciplinar que tem por objeto de análise o crime, a persona-
lidade do autor do comportamento delitivo, da vítima e o 
controle social das condutas criminosas. 
A criminologia é uma ciência do “ser”, empírica, na me-
dida em que seu objeto (crime, criminoso, vítima e controle 
social) é visível no mundo real e não no mundo dos valores, 
como ocorre com o direito, que é uma ciência do “dever-
ser”, portanto normativa e valorativa. (Manual Esquemático 
de Criminologia - Nestor Sampaio Penteado Filho) 
(Por Fernanda Prugner)
Gabarito: D
326. (VUNESP/2014 – PC/SP) A prevenção crimi-
nal que está voltada à segurança e qualidade de vida, 
atuando na área da educação, emprego, saúde e mo-
radia, conhecida universalmente como direitos sociais 
e que se manifesta a médio e longo prazos, é chamada 
pela Criminologia de prevenção
a) primária.
b) individual.
c) secundária.
d) estrutural.
e) terciária.
Comentários:
A prevenção primária é, sem dúvida nenhuma, 
a mais eficaz, a genuína prevenção, posto que opera 
etiologicamente. Mas ela atua a médio e longo prazo 
e reclama prestações sociais, intervenção comunitá-
ria e não mera dissuasão. Disso advêm suas limitações 
práticas. Porque a sociedade sempre procura e reclama 
por soluções a curto prazo e costuma lamentavelmen-
te identificá-las com fórmulas drásticas e repressivas. 
E os governantes tampouco demonstram paciência ou 
altruísmo, ainda mais quando oprimidos pela periódica 
demanda eleitoral e o interessado bombardeio propa-
gandístico dos forjadores da opinião pública. Poucos 
estão dispostos a envidar esforços e solidariedade para 
que outros, no futuro, desfrutem de uma sociedade 
melhor ou usufruam daquelas iniciativas assistenciais.
A chamada prevenção secundária, por sua parte, atua 
mais tarde em termos etiológicos: não quando - nem onde 
- o conflito criminal se produz ou é gerado, senão quando 
e onde se manifesta ou se exterioriza. Opera a curto e mé-
dio prazos e se orienta seletivamente a concretos (particu-
lares) setores da sociedade: àqueles grupos e subgrupos 
que ostentam maior risco de padecer ou protagonizar o 
problema criminal. A prevenção secundária conecta-se 
com a política legislativa penal, assim como com a ação 
policial, fortemente polarizada pelos interesses de pre-
venção geral. Programas de prevenção policial, de con-
trole dos meios de comunicação, de ordenação urbana e 
utilização do desenho arquitetônico como instrumento de 
auto-proteção, desenvolvidos em bairros de classes menos 
favorecidas, são exemplos de prevenção “secundária”.[6]
A prevenção terciária, por último, tem um destina-
tário perfeitamente identificável: é o recluso (população 
presa), o condenado; e um objetivo certo: evitar a rein-
cidência. Das três modalidades de prevenção é a que 
possui o mais acentuado caráter punitivo. E os programas 
“reabilitadores”, “ressocializadores”, nos quais se concreti-
za - etiológica, cronológica e espacialmente distante das 
raízes últimas do problema criminal -, operam no próprio 
âmbito penitenciário. A plena determinação e seletividade 
da população destinatária de tais programas, assim como 
os elevados índices de reincidência, não compensam o dé-
ficit etiológico da prevenção terciária, suas insuperáveis 
carências, pois trata-se de uma intervenção tardia (depois 
do cometimento do delito), parcial (só no condenado) e 
insuficiente (não neutraliza as causas do problema criminal)
(Por Janaina Andrade)
Gabarito: A
73
LIVRO QUESTÕES
327. (VUNESP/2014 – PC/SP) São objetos de es-
tudo da Criminologia moderna __________, o crimino-
so,_________e o controle social. 
Assinale a alternativa que completa, correta e res-
pectiva- mente, as lacunas do texto. 
a) a desigualdade social ... o Estado
b) a conduta ... o castigo
c) o direito ... a ressocialização
d) a sociedade ... o bem jurídico
e) o crime ... a vítima 
Comentários:
Diante da criminologia moderna, ocorreu a ampliação 
dos objetos de estudo: Delito, Criminoso, Vítima e o Con-
trole Social a fim de criar estratégias para a prevenção dos 
delitos. (Por Roberto Dias)
Raphael Andrade usou uma “estorinha” que facilita a 
compreensão:
José, por falta de dinheiro, assaltou Maria que denun-
ciou à Polícia.
	 Criminoso = José
	 Delito/crime = Assalto por motivo próprio
	 Vítima = Maria
	 Controle Social = PM
Gabarito: E
328. (VUNESP/2014 – PC/SP) Conceitua-se a crimi-
nologia, por ser baseada na experiência e por ter mais 
de um objeto de estudo, como uma ciência. 
a) abstrata e imensurável.
b) biológica e indefinida.
c) empírica e interdisciplinar.
d) exata e mensurável
e) humana e indefinida. ´
Comentário: 
“Pode-se conceituar criminologia como a ciência em-
pírica (baseada na observação e na experiência) e interdis-
ciplinar que tem por objetivo de análise o crime, a perso-
nalidade do autor do comportamento delitivo, da vítima 
e o controle social das condutas criminosas”. Nestor Sam-
paio Penteado Filho. Manual Esquemático de Criminologia. 
2010. pg. 19.
Gabarito: C
329. (VUNESP/2014 – PC/SP) Dentre os modelos 
sociológicos, as teorias da criminologia crítica, da rotu-
lação e da criminologia radical são exemplos da teoria. 
a) do consenso
b) da aparência
c) do descaso
d) da falsidade.
e) do conflito. 
Comentário:
	 Teoria do Consenso A finalidade da sociedade é 
atingida quando há um perfeito funcionamento de suas 
instituições de forma que os indivíduos compartilham os 
objetivos comuns a todos os cidadãos, aceitando as regras 
vigentes e compartilhando as regras sociais dominantes. 
(Escola de Chicago, Teoria da associação diferencial, 
Teoria da anomia, Subcultura delinquente.)
	 Teoria do Conflito – A coesão e a ordem na socie-
dade são fundadas na força e na coerção, na dominação 
por alguns e sujeição de outros; ignora-se a existência de 
acordos.
(Labelling Aprouch (etiquetamento/rotulação), Teoria 
crítica (Marx / radical).
Gabarito: E
330. (VUNESP/2014 – PC/SP) A criminologia mo-
derna estuda o fenômeno da criminalidade por meio 
da estatística criminal. Nessa seara, a expressão “cifra 
dourada” designa. 
a) o total de delitos registrados e de conhecimento do 
poder público que são elucidados.
b) as infrações penais praticadas pela elite, não revela-
das ou apuradas; trata-se de um subtipo da “cifra negra”, a 
exemplo do crime de sonegação fiscal
c) as infrações penais de maior gravidade, como, por 
exemplo, o homicídio, que, ao ser elucidado, permite ao 
poder público planejar melhor suas ações e alterar a legis-
lação
d) as infrações penais de menor potencial ofensivo, por 
enquadrar-se na Lein.º 9.099/95, a exemplo do delito de 
perturbação do sossego alheio
e) o percentual de delitos praticados pela sociedade de 
baixa renda que não chega ao conhecimento do poder pú-
blico por falta de registro, e, portanto, não são elucidados 
Comentário:
Crimes do colarinho branco: a expressão “white collar 
crimes” é de autoria de Sutherland, que o define como um 
crime cometido por pessoas respeitáveis e com elevado 
status social, praticado no exercício da profissão, em regra, 
com violação de confiança – a doutrina chama essa crimi-
nalidade de “dourada”, por isso a expressão “cifras douradas” 
para designar os crimes do colarinho branco que não são 
descobertos pelas autoridades.
 
Cifra da criminalidade é o distanciamento progressivo 
(processo de atrição, é antônimo de “atração”) entre a crimi-
nalidade legal e a criminalidade real, acarretando prejuízo 
às estatísticas oficiais do Estado, relacionadas à criminali-
dade.
I. Cifras Negras:
Conjunto de crimes que não chega ao conhecimen-
to do Estado para registro por questões subjetivas, como 
medo de represálias (sequestro e ameaças), vergonha (hi-
pótese de um homem/mulher que é vítima de estupro) ou 
descredito com os órgãos de controle social formal (crimes 
de bagatela). As cifras negras são as que possuem a maior 
disparidade entre a criminalidade real e a criminalidade le-
gal. Crimes como pirataria e aborto são os que apresentam 
maior índice de cifras negras.
II. Cifras Cinzas:
Conjunto de crimes que chega ao conhecimento da 
autoridade policial, entretanto, não prosperam na fase pro-
cessual, haja vista a composição dos danos pelas partes ou 
a ausência de representação.
74
LIVRO QUESTÕES
III. Cifras Amarelas:
Conjunto de crimes praticados por representantes do 
Estado com abuso de poder ou com arbitrariedade e violên-
cia policial, os quais não são noticiados aos órgãos fiscali-
zadores competentes.
IV. Cifras Douradas:
É uma construção da Teoria da Associação Diferencial, 
de Edwin Sutherland. É o conjunto de crimes praticados 
por criminosos diferenciados, denominados de criminosos 
do colarinho branco. São casos em que há materialidade 
do crime de sonegação fiscal, mas as autoridades não vis-
lumbram a autoria delitiva desses crimes, gerando as cifras 
douradas.
V. Cifras Verdes:
Conjunto de crimes ambientais cuja autoria não é iden-
tificada, impossibilitando a responsabilização. É o comum, 
pois difícil que se apontem, na maioria dos casos, os au-
tores de crimes ambientais. Exemplo disso é o crime am-
biental de pichação, com altíssimos índices de cifras verdes, 
uma vez que dificilmente um pichador é preso em flagrante 
delito.
VI. Cifras rosas:
Relaciona-se aos crimes de homofobia.
VII. Cifras de rua:
São os crimes praticados pelas classes menos favoreci-
das da sociedade, como roubos, furtos.
(Por Nicholas Lima)
Gabarito: B
331. (VUNESP/2014 – PC/SP) Uma vítima que, ao 
querer registrar uma ocorrência, encontra resistência 
ou desamparo da família, dos colegas de trabalho e dos 
amigos, resultando num desestímulo para a formaliza-
ção do registro, ocasiona o que é chamado de “cifra ne-
gra”. Neste caso, estamos diante da vitimização. 
a) primária.
b) secundária
c) quaternária
d) quintenária
e) terciária. 
Comentário: 
Vitimização Primária - refere-se ao prejuízo deriva-
do do crime praticado, danos físicos,sociais e econômicos. 
(danos à vítima decorrentes do crime). Vitimização Secun-
dária - Sobre vitimização do processo penal, consiste no 
sofrimento adicional imputado pela prática da justiça cri-
minal: Poder Judiciário,Ministério Público, Polícia, Sistema 
Penitenciário e as suas mazelas.(sofrimento da vítima com 
toda a burocracia estatal após o crime). Vitimização Ter-
ciária - é a conectada à cifra negra, também chamada de 
cifra oculta dacriminalidade, pela considerável quantidade 
de crimes que não chegam ao SistemaPenal, quando a víti-
ma experimenta abandono e não dá publicidade ao ocorri-
do.Cifra negra/subnotificação - os delitos que ocorrem na 
vida real são em numerosuperior aos notificados.
Gabarito : E
332. (VUNESP/2014 – PC/SP) O modelo integrador 
de reação social que visa dar assistência à vítima e ao 
controle social afetado pelo crime, mediante a repara-
ção do dano causado, é chamado de modelo 
a) ressocializador. 
b) conservador. 
c) clássico. 
d) restaurador 
e) dissuasório. 
Comentário:
Modelo restaurador (integrador): recebe também a 
denominação de “justiça restaurativa” e procura restabe-
lecer, da melhor maneira possível, o status quo ante, visando 
a reeducação do infrator, a assistência à vítima e o controle 
social afetado pelo crime. Gera sua restauração, mediante 
a reparação do dano causado.
Conforme o manual esquemático de criminologia - 
professor Nestor Sampaio Penteado Filho.
Gabarito: D
333. (VUNESP/2014 – PC/SP) A moderna crimino-
logia exige do Estado Democrático de Direito um con-
trole razoável da criminalidade que, no Brasil, apresen-
ta como sugestão metodológica eficaz para a pequena 
e média criminalidade o modelo 
a) de justiça consensual como, por exemplo, a lei dos 
Juizados Especiais Criminais. 
b) da “tolerância zero”, criminalizando toda e qualquer 
conduta antissocial. 
c) do “Direito Penal do Inimigo”, desenvolvido pelo ale-
mão Günther Jakobs. 
d) de “recrudescimento da pena” como, por exemplo, o 
tráfico de drogas ilícitas, de acordo com a Lei n.º 11.343/06. 
e) da utilização do Direito Penal como “prima ratio”, 
evitando desdobramentos mais graves. 
Comentário:
Os Juizados Especiais Criminais, criados pela Lei 
9.099/95, se inspira no modelo consesuado de política 
criminal. Por exemplo, é possível a Composição civil dos 
danos, prevendo uma etapa de composição civil entre os 
envolvidos no crime, acordo que, uma vez homologado, 
conduz à renúncia do direito de queixa ou representação – 
art. 74 da Lei 9.099/95.
Gabarito: A
334. (VUNESP/2014 – PC/SP) O objeto da crimino-
logia que analisa a conduta antissocial, as causas gera-
doras e vê a criminologia como um problema social e 
comunitário, é 
a) a psicologia. 
b) a ciência humana. 
c) o delito. 
d) a sociologia. 
e) o direito. 
75
LIVRO QUESTÕES
Comentário:
Segundo o autor Nestor Sampaio, em seu manual es-
quematizado de criminologia, “Atualmente o objeto da cri-
minologia está dividido em quatro vertentes: delito, delin-
quente, vítima e controle social. No que se refere ao delito, a 
criminologia tem toda uma atividade verificativa, que analisa 
a conduta antissocial, suas causas geradoras, o efetivo tra-
tamento dado ao delinquente visando sua não reincidência, 
bem assim as falhas de sua profilaxia preventiva”. 
Resposta: C
335. (VUNESP/2014 – PC/SP) A criminologia geral 
consiste ______________ ; e a criminologia clínica consiste 
na _____________. 
Assinale a alternativa que preenche, correta e res-
pectivamente, as lacunas. 
a) no estudo do crime e do criminoso, mas não serve 
para subsidiar a elaboração das leis penais ... análise da víti-
ma e da conduta social para subsidiar no planejamento das 
políticas criminais 
b) no estudo da vítima e da conduta social, subsidiando 
a elaboração dos tipos penais ... análise do crime e do cri-
minoso para servir no planejamento das políticas criminais 
c) no estudo do comportamento da vítima e do delin-
quente, traçando uma relação de causalidade sem que, con-
tudo, influencie na elaboração de legislação correlata ... aná-
lise dos crimes, tanto em quantidade como em qualidade 
para servir no planejamento das políticas criminais 
d) na relação sistemática do poder público quanto à ela-
boração de leis que procuram evitar o crime e sua reincidên-
cia ... análise e estudos da vítima e sua participação no delito 
e) na sistematização,comparação e classificação dos 
resultados obtidos no âmbito das ciências criminais acerca 
de seus objetos ... aplicação dos conhecimentos teóricos da-
quela para o tratamento dos criminosos 
Comentário:
Modalidades/Vertentes da Criminologia:
* Criminologia Geral: Consiste no estudo sistemático da 
criminologia, isto é, uma visão ampla, abordando seus prin-
cipais aspectos.
* Criminologia Clínica: É o estudo criminológico direcio-
nado ao preso durante o cumprimento da pena. É realizado 
por meio da laborterapia prisional, consistindo numa moda-
lidade de prevenção terciária (a única que tem destinatário 
certo - o preso / objetivando sua ressocialização e com a 
finalidade de evitar a reincidência).
* Criminologia Acadêmica: Consiste no estudo crimino-
lógico com fins pedagógicos e didáticos, fins de ensino (Es-
tudo da criminologia para o concurso / Faculdade / Palestra 
sobre violência doméstica etc).
* Criminologia Radical: É o trabalho criminológico de-
sempenhado pela escola crítica ou radical (teoria do con-
flito), a qual atribui ao capitalismo o fator gerador da delin-
quência (inspiração em Karl Marx).
* Criminalística: É uma disciplina auxiliar das ciências cri-
minais que estuda os vestígios deixados pelo crime através 
de exames periciais (é o trabalho feito pela polícia científica) 
- Possui relação indireta com a criminologia.
Gabarito: E
336. (VUNESP/2014 – PC/SP) Os métodos científicos 
utilizados pela criminologia, como ciência empírica e ex-
perimental que é, são, dentre outros: 
a) jurídicos e escritos. 
b) físicos e naturais. 
c) biológicos e sociológicos. 
d) costumes e experiências. 
e) documentados e teses. 
Comentário:
A criminologia se utiliza dos métodos biológico e socio-
lógico. Como ciência empírica e experimental que é, a crimi-
nologia utiliza-se da metodologia experimental, naturalística e 
indutiva para estudar o delinquente, não sendo suficiente, no 
entanto, para delimitar as causas da criminalidade. Por conse-
quência disso, busca auxílio dos métodos estatísticos, históri-
cos e sociológicos, além do biológico.
Gabarito: C
337. (VUNESP/2014 – PC/SP) Pode-se citar como um 
dos fatores sociais desencadeantes da criminalidade: 
a) as condições favoráveis de habitação ou moradia. 
b) o desemprego, no caso dos crimes do colarinho branco. 
c) a migração, pela facilidade de adaptação em hábitos e 
culturas locais. 
d) o crescimento populacional ordenado e planejado. 
e) a pobreza, no caso dos crimes contra o patrimônio. 
Comentário:
A riqueza e a pobreza são considerados fatores criminó-
genos de mesma relevância, ou seja, não há prevalência de um 
sobre ou outro.
Na riqueza, o criminoso se deixa levar pela ganância e am-
bição de manter um alto padrão de vida. Enquanto que na 
pobreza cede à criminalidade com forma de subsistência ou 
ainda por desestruturação social.
Pobreza não é causa da criminalidade, causa é algo certo 
e ser pobre não é sinônimo de ser criminoso. Aliás, nenhum 
dos fatores estudados é causa da criminalidade, mas sim me-
ros fatores que podem ou não influenciar (desencadear) no 
comportamento criminoso. (Nicholas Lima)
Gabarito: E
338. (VUNESP/2014 – PC/SP) Entende-se por mal vivência 
a) o jovem que sai de casa antes de completar dezoito anos. 
b) o grupo polimorfo de indivíduos que vivem à margem 
da sociedade. 
c) a família que discute constantemente. 
d) o homem que bate na mulher. 
e) o filho que agride os pais. 
Comentário:
estudos sobre a influência do ambiente na criminalidade: 
(...) Mal vivência - Trata-se da constatação do potencial crimi-
nógeno da adoção deliberada ou desafortunada de um modo 
de vida marginal. São os casos dos andantes, vagabundos, 
mendigos, prostitutas etc.
(Fonte: http://eduardocabette.jusbrasil.com.br/arti-
gos/121937415/a-criminologia-no-seculo-xxi)
Gabarito: B
76
LIVRO QUESTÕES
339. (BD/2009 – PC/SP) A criminologia é uma ciên-
cia que dispõe de leis a) imutáveis e evolutivas. 
b) inflexíveis e evolutivas.
c) permanentes e flexíveis.
d) flexíveis e restritivas. 
e) evolutivas e flexíveis. 
Comentários:
A Criminologia é uma ciência empírica, interdisciplinar 
que, por se utilizar da observação e experimentação esta 
em constante evolução e flexibilidade. Obs.: A criminologia 
está em constante mutação para se adaptar a cada geração 
da sociedade. (Por José Daniel)
Gabarito: E
340. (VUNESP/2014 – PC/SP) Em 1973, houve o 1.º 
Simpósio Internacional de Vitimologia, em Jerusalém/
Israel, sob a supervisão do famoso criminólogo chile-
no______________ . Os estudos impulsionaram a atenção 
comportamental, buscando traçarem perfis de vítimas 
potenciais, com a interação do direito penal, da psico-
logia e da psiquiatria. 
A alternativa que completa corretamente a lacuna é: 
a) Osvaldo Loro 
b) Diego Ventura 
c) Cláudio Mensura 
d) Israel Drapkin 
e) Ibrain Neto 
Comentário:
Depois, com o 1º Simpósio Internacional de Vitimolo-
gia, de 1973, em Israel, sob a supervisão do famoso crimi-
nólogo chileno Israel Drapkin, impulsionaram-se os estu-
dos e a atenção comportamentais, buscando traçar perfis 
de vítimas potenciais, com a interação do direito penal, da 
psicologia e da psiquiatria. (Penteado Filho, Nestor Sam-
paio.Manual esquemático de criminologia / Nestor Sam-
paio Penteado Filho. – 2. ed. – São Paulo: Saraiva, 2012. 
(citado pelo usuário EZIQUIEL SOUZA).
Gabarito: D
341. (VUNESP/2014 – PC/SP) As finalidades da pena 
são “retribuição e prevenção”, sendo assim, o objetivo da 
prevenção é o de 
a) retribuir ao infrator da lei o malefício causado à so-
cie- dade na medida proporcional do crime cometido (de-
volutiva). 
b) evitar que o infrator da lei volte a delinquir (especial) 
e que a punição sirva de exemplo para que outros não pra-
tiquem o mesmo ato (geral). 
c) evitar que o cidadão se torne uma vítima, instruindo
-o em relação aos perigos sociais (explicativa). 
d) inibir que o infrator da lei cometa o crime somen-
te por meio de exemplos preventivos (inibitória), sem que 
haja necessidade da aplicação efetiva da pena. 
e) substituir a pena privativa de liberdade pelas penas 
restritivas de direitos, evitando que o infrator da lei seja 
levado ao cárcere (substitutiva). 
Comentário:
Por meio da prevenção geral, a pena se dirige à so-
ciedade, intimidando os propensos a delinquir. Como ex-
põe Magalhães Noronha, a pena “dirige-se à sociedade, 
tem por escopo intimidar os propensos a delinquir, os que 
tangenciam o Código Penal, os destituídos de freios inibi-
tórios seguros, advertindo-os de não transgredirem o mí-
nimo ético”.
A prevenção especial atenta para o fato de que o de-
lito é instado por fatores endógenos e exógenos, de modo 
que busca alcançar a reeducação do indivíduo e sua recu-
peração. Por esse motivo, sua individualização se trata de 
preceito constitucional (art. 5º, XLVI).
(Penteado Filho, Nestor Sampaio.Manual esquemático 
de criminologia / Nestor Sampaio Penteado Filho. – 2. ed. – 
São Paulo: Saraiva, 2012.)
Gabarito: B
342 . (VUNESP/2014 – PC/SP) Em um estado de-
mocrático de direito, o castigo do infrator não esgota as 
expectativas que o fato delitivo desencadeia; dessa forma, 
podem-se apontar, como objetivos cientificamente mais 
satisfatórios e adequados na criminologia moderna, a res-
socialização do delinquente, a(o)________________ e a pre-
venção do crime. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a la-
cuna. 
a) reparação dos danos à vítima 
b) informação ao cidadão 
c) ressarcimento ao Estado 
d) especialização profissional do delinquente 
e) formação espiritual e religiosa do delinquente 
Comentário:
De acordo com o livro do Nestor de Sampaio, Manual 
esquematizado, os fins básicos (por vezes confundidos com 
suas funções) da criminologia são INFORMAR a sociedade 
e os poderes constituídosacerca do crime, do criminoso, 
da vítima e dos mecanismos de controle social (Formal e 
informal). Ainda: a LUTA contra a criminalidade (controle e 
prevenção criminal: Primária. secundária e terciária). 
Gabarito: A
343. (VUNESP/2014 – PC/SP) A modalidade pre-
ventiva que cuida da diminuição das oportunidades que 
influenciam na vontade delitiva, dificultando a prática do 
crime, é chamada de prevenção 
a) geral. 
b) qualitativa. 
c) especial. 
d) quantitativa. 
e) situacional. 
Comentário:
É a modalidade preventiva que cuida da diminuição 
das oportunidades que influenciam na vontade delitiva é 
chamada de prevenção Situacional. São chamadas na cri-
minologia de Técnicas de prevenção situacional. A pre-
venção situacional é a parte da criminologia que estuda a 
77
LIVRO QUESTÕES
prevenção criminal. Existem diversas prevenções, como a 
do esforço: que dificulta ou impede a prática delitiva, di-
ficultando o acesso do criminoso, por exemplo; Temos a 
prevenção situacional do risco com técnicas de controle de 
entrada e saída, por exemplo ( iluminação pública, Disposi-
tivos de segurança residenciais etc ); Técnica de prevenção 
situacional do sentimento de culpa ( trabalha com a moral 
do infrator, programas sociais que trabalham na sensibili-
zação dos delinquentes, nas igrejas, nas escolas, nas comu-
nidades etc). É bacana ter em vista a criminologia moderna 
para responder a questão, uma vez que o crime é entendi-
do como um fator com forte influencia Social, momentâ-
nea e situacional. Se existem formas de evitar situações que 
possam acabar em crime, essas situações podem e devem 
ser tomadas.
Gabarito: E
344. (VUNESP/2014 – PC/SP) O método de estudo da 
Criminologia reúne as seguintes características: 
a) silogismo; vedação de interdisciplinariedade; visão 
indutiva da realidade. 
b) empirismo; vedação de interdisciplinariedade; visão 
indutiva da realidade. 
c) racionalismo; interdisciplinariedade; visão indutiva 
da realidade. 
d) empirismo; interdisciplinariedade; visão indutiva da 
realidade. 
e) racionalismo; interdisciplinariedade; visão dedutiva 
da realidade. 
Comentário: 
Conforme leciona Nestor Sampaio Penteado Filho: Po-
de-se conceituar criminologia como a ciência empírica 
(baseada na observação e na experiência) e interdisciplinar 
que tem por objeto de análise o crime, a personalidade do 
autor do comportamento delitivo, da vítima e o controle 
social das condutas criminosas.
A criminologia é uma ciência do “ser”, empírica, na 
medida em que seu objeto (crime, criminoso, vítima e con-
trole social) é visível no mundo real e não no mundo dos 
valores, como ocorre com o direito, que é uma ciência do 
“dever-ser”, portanto normativa e valorativa.
A interdisciplinaridade da criminologia decorre de 
sua própria consolidação histórica como ciência dotada de 
autonomia, à vista da influência profunda de diversas ou-
tras ciências, tais como a sociologia, a psicologia, o direito, 
a medicina legal etc.
Gabarito: D
345. (VUNESP/2014 – PC/SP) O fundador da escola 
denominada “positivismo criminológico” e o teórico inspi-
rador da Teoria da Anomia são, respectivamente, 
a) V. Lizt e Kardec. 
b) Carrara e Parsons. 
c) Beccaria e Ohlin. 
d) Feuerbach e Merton. 
e) Lombroso e Durkheim. 
Comentário:
ESCOLA POSITIVISTA (Séc. XX):
O positivismo criminológico surge em meados do sé-
culo XIX, sob a batuta de Garófalo, Lombroso e Ferri, como 
crítica e alternativa à criminologia clássica então reinante. 
Apegados a um rigorismo empírico, entendiam que 
todos os fenômenos (até mesmo o da criminalidade) po-
deriam ser entendidos, teorizados e comprovados ex-
perimentalmente.
A TEORIA DA ANOMIA (1938):
Segundo seus doutrinadores, cujos expoentes foram 
Emile Durkheim e Robert Merton, a anomia é uma situa-
ção social onde falta coesão e ordem, especialmente no 
tocante a normas e valores.
A própria idéia de bem e mal perde sentido dentro 
desta perspectiva, pois o indivíduo passa a defender valo-
res bastante particulares destas duas facetas.
Há um enfraquecimento na consciência coletiva do 
que é certo e do é errado.
Em suma, entendem que o problema está no fato de 
que as normas não têm efetividade, e que esta ausên-
cia de regras para a regular as situações sociais gera os 
conflitos e os desvios.
(Por Jorge Florencio)
Gabarito: “E”
346. (VUNESP/2014 – PC/SP) Assinale a alternativa 
que completa as lacunas do texto.
Os estudos de Sociologia Criminal de Sutherland (Teoria 
da Associação Diferencial) estão principalmente ligados aos 
crimes de ________e tiveram como foco ________ . 
a) genocídio ... a Alemanha 
b) organizações criminosas ... a Itália 
c) jogo ilegal ... a atual Rússia (ex-URSS) 
d) discriminação de gênero ... países do Oriente Médio 
e) colarinho branco ... os Estados Unidos da América 
Comentário:
A teoria da associação diferencial possui esse nome 
visto que o seu criador Edwin H. Stherland, afirma que a 
depender do tipo de meio social e profissional em que a 
pessoa convive ela irá aprender e apreender os comporta-
mentos daquela realidade. De forma que pessoas de classe 
social baixa aprenderiam os comportamentos desta classe 
e pessoas de classe social alta teria comportamentos desse 
tipo de classe. E, segundo este autor a criminalidade tam-
bém seria fruto do aprendizado dentro das classes sociais a 
quais estão inseridas as pessoas. Desta forma os criminosos 
que possuem mais dinheiros cometeriam crimes afetos aos 
seu meio social e os criminosos menos abastados comete-
riam crimes que ocorrem frequentemente em suas realida-
des sociais, isto é, a modalidade de conduta seria distribuí-
da de acordo com os meios dispostos aos indivíduos para 
desenvolverem seus impulsos. Essa teoria tenta explicar a 
criminalidade das classes inferiores e também aquela de 
“colarinho branco” baseada no aprendizado de cada pes-
soa na classe social em que foi criado e que convive. 
(A criminologia do Seculo XXI, do professor Eduardo 
Luiz Santos Cabette. Site Atualidades do Direito). 
Gabarito: E
78
LIVRO QUESTÕES
347. (VUNESP/2014 – PC/SP)
Escola Criminológica que tem como expoente Albert 
Cohen, e que procura equacionar por meio de respostas não 
criminais e não punitivas o comportamento geralmente juve-
nil que desafia os modelos de produção consumista: 
a) Escola da Contracultura Contemporânea. 
b) Teoria da Subcultura Delinquente. 
c) Escola Socialista Cultural. 
d) Teoria do Comunismo Consciente. 
e) Teoria do Socialmente Razoável. 
Comentário:
Teoria das Subculturas Criminais
- Albert Cohen, em 1955, elaborou a teoria da Subcultu-
ra delinqüente, associada a sistemas sociais e categorias de 
pessoas integrantes de segmentos ou subgrupos étnicos e 
de minorias. Práticas e idéias culturais diferem das seguidas 
pela sociedade em geral. Para as teorias subculturais deve-
se considerar o caráter pluralista e atomizado da sociedade. 
A semelhança estrutural em sua gênese no comportamento 
regular e no irregular.
- Para as Teorias Subculturais o crime não é produto da 
desorganização ou ausência de valores, mas sim é reflexo de 
um outro sistema de normas e valores distintos, os subcultu-
rais, do conflito.
(Fonte: Professora Roberta Pedrinha [CERS])
Gabarito: B
348. (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Poli-
cial) Contemporaneamente, a criminologia é conceituada 
como 
a) uma ciência empírica e social que estuda o criminoso, a 
pena e o controle social.
b) uma ciência empírica e multidisciplinar que estuda as 
formas como os crimes são cometidos.
c) uma ciência empírica e interdisciplinar que estuda o cri-
me, o criminoso, a vítima e o controle social.
d) uma ciência jurídica e interdisciplinar que estuda as for-
mas como os crimes são cometidos.
e) uma ciência jurídica e multidisciplinar que estuda ocri-
me, o criminoso, a pena e a vítima.
Comentários:
Na Criminologia Científica Moderna, a Criminologia é tida 
como ciência empírica e interdisciplinar, relacionada ao fenô-
meno delitivo, entendido sob o prisma individual e de proble-
ma social, como também formas de preveni-lo. 00000000000
Gabarito: C.
349. (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Policial) 
Os métodos científicos utilizados pela criminologia são
a) métodos experimental e dedutível, como ciência jurí-
dica que são.
b) métodos psicológico e sociológico, como ciências em-
pírica e exata que são.
c) métodos físico e individual, como ciências social e de-
dutível que são.
d) métodos físico e biológico, como ciência jurídica que são.
e) métodos biológico e sociológico, como ciências empí-
rica e experimental que são.
Comentários:
A criminologia se utiliza dos métodos biológico e so-
ciológico.
Como ciência empírica e experimental que é, a crimino-
logia utiliza-se da metodologia experimental, naturalística 
e indutiva para estudar o delinquente, não sendo suficien-
te, no entanto, para delimitar as causadas da criminalidade.
Gabarito: E.
350. (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Poli-
cial) O estudo da vitimologia atual, baseada numa ten-
dência política criminal eficiente, privilegia
a) a assistência social ao delinquente, bem como um 
atendimento eficiente do poder público.
b) a assistência psicológica à vítima e tratamento ade-
quado ao delinquente, para sua recuperação.
c) uma pena que recupere o delinquente, sociabilizan-
do-o, com trabalho e educação.
d) uma punição exemplar para o delinquente, de forma 
que se cumpra a função retributiva da pena.
e) a reparação dos danos e indenização dos prejuízos 
da vítima.
Comentários:
A vitimologia está a serviço do restabelecimento da 
paz social, pois tanto a vítima como a sociedade, em vir-
tude da reparação do dano social provocado, sentem rea-
lizadas suas expectativas de reparação, bem como de uma 
eficaz ressocialização.
Gabarito: E.
351. (VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista Poli-
cial) A prevenção criminal secundária é aquela que atua
a) na recuperação do recluso, visando a sua socializa-
ção por meio do trabalho e estudo, evitando sua reinci-
dência.
b) em setores específicos ou de maior vulnerabilida-
de da sociedade, por meio de ação policial, programas de 
apoio e controle das comunicações.
c) na qualidade de vida de um povo, na proteção aos 
bens patrimoniais e nos direitos individuais e sociais.
d) nos direitos sociais universalmente conhecidos, 
como educação, moradia e segurança.
e) na reparação do dano causado em razão da delin-
quência, assistindo o recluso com programas psicológicos 
e de assistência social.
Comentários:
Prevenção primária:
	 Voltada para as origens do delito, visando neutra-
lizá-lo antes que ocorra;
	Opera a longo e médio prazo e se dirige a todos 
os cidadãos;
	 Reclama prestações sociais e intervenção comu-
nitária;
	 Limitações práticas: falta de vontade política e de 
conscientização da sociedade.
79
LIVRO QUESTÕES
Prevenção secundária:
	 Política legislativa penal, ação policial, políticas de 
segurança pública;
	 Atua na exteriorização do conflito;
	Opera a curto e médio prazo;
	 Dirige-se a setores específicos da sociedade.
Prevenção terciária:
	 Destinatário: população carcerária;
	 Caráter punitivo;
	Objetivo: evitar a reincidência;
	 Intervenção tardia, parcial e insuficiente.
Gabarito: B.
352. (VUNESP - 2013 - PC-SP - Agente de Polícia) É 
correto afirmar que a Criminologia
a) é uma ciência do dever-ser.
b) não é uma ciência interdisciplinar.
c) não é uma ciência multidisciplinar.
d) é uma ciência normativa.
e) é uma ciência empírica.
Comentários:
É uma ciência empírica e interdisciplinar que se ocupa 
do estudo do crime, da pessoa do infrator, da vítima e do 
controle social do comportamento delitivo.
Gabarito: E.
353. (VUNESP - 2013 - PC-SP - Agente de Polícia) É 
correto afirmar que a Criminologia contemporânea tem 
por objetos
a) o delito, o delinquente, a vítima e o controle so-
cial.00000000000
b) a tipificação do delito e a cominação da pena.
c) apenas o delito, o delinquente e o controle social.
d) apenas o delito e o delinquente.
e) apenas a vítima e o controle social.
Comentários:
É uma ciência empírica e interdisciplinar, tem por ob-
jetos: o delito, o delinquente, a vítima e o controle social.
Gabarito: A.
354. (VUNESP - 2013 - PC-SP - Agente de Polícia) 
Entende(m)-se por prevenção primária
a) as ações policiais dirigidas aos indivíduos vulneráveis.
b) as políticas públicas dirigidas aos grupos de risco.
c) aquela dirigida exclusivamente ao preso, em busca 
de sua reinserção familiar e/ou social.
d) o trabalho de conscientização social, o qual atua no 
fenômeno criminal, em sua etiologia.
e) aquela que age em momento posterior ao crime ou 
na iminência de seu acontecimento.
Comentários:
Prevenção primária:
	 Voltada para as origens do delito, visando neutra-
lizá-lo antes que ocorra;
	Opera a longo e médio prazo e se dirige a todos 
os cidadãos;
	 Reclama prestações sociais e intervenção comu-
nitária;
	 Limitações práticas: falta de vontade política e de 
conscientização da sociedade.
Prevenção secundária:
	 Política legislativa penal, ação policial, políticas de 
segurança pública;
	 Atua na exteriorização do conflito;
	Opera a curto e médio prazo;
	 Dirige-se a setores específicos da sociedade.
Prevenção terciária:
	 Destinatário: população carcerária;
	 Caráter punitivo;
	Objetivo: evitar a reincidência;
	 Intervenção tardia, parcial e insuficiente.
(Fonte: Por Alexandre Herculano – www.estrategiacon-
cursos.com.br)
Gabarito: D.
355. (VUNESP/2013 – PC/SP) Para a Criminologia, o 
crime é um fenômeno 
a) filosófico.
b) normativo
c) social.
d) penal.
e) jurídico. 
Comentários:
Fenomeno filosófico trata de não pode ser, pois não 
trata de questão do crime.
Fenomeno normativo, diz respeito as normas, lei e outros.
Fenomeno penal, diz respeito a lei penal ou penalidade.
Fenomeno jurídico, diz da violação de algum bem jurídico
Gabarito: C.
(Por Vanderlei Branco) 
356 (VUNESP – 2013 – PC/SP) Assinale a alternativa 
correta. 
a) No modelo clássico (tradicional) de Justiça Criminal, 
a vítima é encarada como mero objeto, pois dela se espera 
que cumpra seu papel de testemunha, com todos os incon-
venientes e riscos que isso acarreta.
b) A Vitimologia não possui relação com a Sociologia.
c) A Vitimologia não estuda a vítima e suas relações 
com o infrator e com o sistema de persecução criminal.
d) A Vitimologia não possui relação com a Criminologia.
e) No modelo clássico (tradicional) de Justiça Criminal, 
a vítima é encarada como sujeito passivo da relação jurídi-
ca, pois dela se espera que cumpra seu papel de ofendido, 
com todos os direitos e deveres que isso acarreta. 
Comentário:
Na Escola clássica, que teve como precursor Cesare Be-
caria ,não era observado os fatores biológicos ou sociais 
do crime em si.
Gabarito: A
80
LIVRO QUESTÕES
357. (BD/2010 – PC/SP) O termo cifra dourada é in-
dicativoa) dos crimes praticados por membros da realeza. 
b) da violência doméstica ocorrida nas classes altas e não 
relatadas à polícia
c) dos crimes esclarecidos mediante à oferta de uma re-
compensa.
d) do número de jovens de alto poder aquisitivo envolvi-
dos com o narcotráfico
e) dos crimes denominados de “colarinho branco”. 
Comentários: 
Trata-se dos crimes conhecidos como “Crimes do co-
larinho branco”, ou seja, crimes praticado pelas classes pri-
vilegiadas. Outra forma de interpretação, é a de interpretar 
como aqueles crimes que se contrapõem aos “crimes de rua” 
(assalto, roubo, furto), por exemplo, crimes contra o meio 
ambiente, a ordemtributaria, sistema financeiro entre outros.
Gabarito: E
358. (BD/2010 – PC/SP) Atualmente, são objetos de 
estudo da Criminologia:a) o delito, o delinquente, a vítima 
e o controle social. 
b) o delito, a antropologia e a psicologia criminais. 
c) o delito e os fatores biopsicológicos da criminalidade.
d) o delito e o delinquente.
e) o delinquente e os fatores biopsicológicos da crimi-
nalidade. 
Comentários:
A criminologia, como ciência que é, estuda o fenômeno 
criminal, a vítima, as determinantes endógenas e exógenas 
que isolada ou cumulativamente atuam sobre a pessoa e a 
conduta do delinquente, e os meios labor-terapêuticos ou 
pedagógicos de reintegra-lo ao grupamento social. (Newton 
Fernandes; Valter Fernandes).
Gabarito: A
359. (BD/2010 – PC/SP) O período antropológico de 
estudo da criminalidade foi iniciado pelo médico 
a) Enrico Ferri.
b) Cesare Lombroso.
c) Cesare Bonesana
d) Emile Durkheim.
e) Hans von Hentig. 
Comentários:
Aqui a resposta se dá por exclusão, o único médico entre 
as alternativas é Cesare Lombroso, que é considerado o pai 
da Antropologia Criminal.
Alternativa A: era jurista e politico
Alternativa C: era jurista e economista
Alternativa D: sociólogo
Alternativa E: psicólogo
Gabarito: B
360. (BD/2010 – PC/SP) O movimento “Lei e Ordem” 
e a teoria das “janelas quebradas” (“broken windows”) 
defendem que pequenas infrações, quando toleradas, 
podem levar à prática de delitos mais graves. O texto aci-
ma se refere à:
a) Criminologia Radical
b) Defesa Social
c) Tolerancia Zero
d) Escola Retribucionista
e) Lei de Saturação CriminalComentário: 
O Movimento de Lei e Ordem é uma política criminal 
que tem como finalidade transformar conhecimentos em-
píricos sobre o crime, propondo alternativas e programas a 
partir se sua perspectiva. Essa doutrina sofreu uma ramifi-
cação,em meado de 1991, e ficou conhecida também como 
Tolerância Zero. 
Política de Tolerância Zero, em que há uma vulgariza-
ção a “teoria da vidraça quebrada” que se baseou no ditado 
popular: “quem rouba um ovo, rouba um boi”, essa teoria 
acredita que com a punição de qualquer conduta mesmo 
as mais leves, como a de pular por cima da catraca do ôni-
bus para apresentar exemplos e sensação de autoridade.
(Por Tatiane M. Cruz)
Gabarito: C
361. (BD/2010 – PC/SP) Para Garcia Pablo de Molina 
é entendido como o conjunto de instituições, estratégias e 
sanções sociais que pretendem promover e garantir a sub-
missão dos indivíduos aos modelos e normas comunitárias. 
O texto se refere 
a) à Criminogênese
b) aos fatos condicionantes biológicos
c) ao controle social
d) aos fatos condicionantes sociológicos
e) aos fatos condicionantes criminais
Comentários: 
Em conformidade com o estabelecido por Molina, tal 
controle refere-se ao controle social. Para García-Pablos de 
Molina o controle social é entendido como o conjunto de 
instituições, estratégias e sanções sociais, que pretendem 
promover e garantir referido submetimento do indivíduo 
aos modelos e normas comunitários (RT, 2002, p.133). Se-
gundo a Criminologia, o controle dos crimes ocorre tam-
bém pela integração da atuação social de dois tipos de 
controles: o informal e o formal.
Gabarito: C
362. (BD/2009 – PC/SP) O indivíduo abúlico é aque-
le cuja personalidade psicopática se caracteriza 
a) pela falta de vontade, sendo uma pessoa sugestio-
nável e vulnerável aos fatores criminógenos e que age por 
indução. 
b) por ser uma pessoa arrojada, intrépida, combativa, 
destemida e decidida
c) por ser destituído de confiança ou de esperança, 
propenso a tremores e que se preocupa e sofre exagerada-
mente com o menor revés. 
d) por aparentar placidez e felicidade, porém pode ex-
plodir subitamente em fúria.
e) por ser vaidoso e ter mania de grandeza, aparentan-
do ser mais do que é. 
81
LIVRO QUESTÕES
Comentários:
Transtorno abúlico: Primeiramente, é preciso explicar 
que estes pacientes são chamados também de débeis de ins-
tinto, de impulso; sua principal característica é a grande falta 
de impulsos, de tenacidade (daí abulia), de vontade, estando 
marcados caracteristicamente pela falta de iniciativa. São fa-
cilmente influenciáveis, absorvendo os bons e os maus exem-
plos de seu meio. (Fonte: http://www.cartaforense.com.br)
Gabarito: A
363. (BD/2009 – PC/SP) Considera-se cifra negra a cri-
minalidade a) registrada, mas não investigada pela Polícia.
b) registrada, investigada pela Polícia, mas não elucidada. 
c) registrada, investigada pela Polícia, elucidada, mas não 
punida pelo Judiciário.
d) não registrada pela Polícia, desconhecida, não elucida-
da, nem punida
e) não registrada pela Polícia, porém conhecida e denun-
ciada diretamente pelo Ministério Público. 
Comentários: 
Pode-se dizer que as Cifras Negras é a genitora de todas 
as outras pelo fato de que englobam todas as demais, sendo 
definida como todos os crimes que não chegam ao conhe-
cimento policial, seja praticado por pessoas do alto-escalão, 
contra meio ambiente como também aqueles que até che-
gam ao conhecimento das autoridades, são registrados po-
rém não são chegam até o processo ou ação penal.
Segundo o matemático belga Quetelet, autor da Escola 
Cartográfica, depois do século XIX que as ciências criminais 
alcançaram projeção passando a se preocupar com a crimina-
lidade de maneira a qual passou a levar em consideração suas 
causas, alertando a partir de então a questão dos crimes não 
comunicados ao Poder Público. (fonte: http://www.conteudo-
juridico.com.br)
Gabarito: D
364. (BD/2009 – PC/SP) Dentre as idéias defendidas 
pelo Marquês de Beccaria, relativamente aos delitos e às 
penas, a pena deveria
a) ser prontamente imposta para que o castigo pudesse 
relacionar-se com o crime.
b) ser imposta somente após um período de prisão do 
deliquente para que este pudesse refletir sobre seus atos.
c) sempre ser imposta de forma a configurar um confisco 
de bens do delinqüente. 
d) ser imposta de forma a corresponder a uma ação ofen-
siva igual àquela praticada pelo ofensor. 
e) imposta somente pelo Santo Ofício da Inquisição. 
Comentário:
Um dos principais legados trazidos por Beccaria foi na re-
lação que a relação crime-castigo deveria ostentar. Não obs-
tante tal aspecto, defendia a ideia de que a pena fosse aplica-
da prontamente. (Fonte: http://www.questoesdeconcurso.net 
– Por Rafael Ernani Cabral Brocher) 
Gabarito: A
365. (BD/2009 – PC/SP) O indivíduo incapaz de cui-
dar-se e bastar-se a si mesmo, com “QI” abaixo de 20 e 
idade mental abaixo de 3 anos, tem seu estado mental 
caracterizado comoa) hipofrênico.
b) débil mental.
c) imbecil. 
d) idiota.
e) hiperfrênico. 
Comentários: 
Idiotia é, na psiquiatria, o grau mais elevado da tríade 
oligofrênica, e os indivíduos portadores possuem o menor 
grau de desenvolvimento intelectual. A palavra idiota, do 
grego idiótes, referenciava-se originalmente apenas ao ho-
mem privado em oposição ao homem de Estado. (Fonte: 
www.sinonimo.postis.org)
Gabarito: D
82
LIVRO QUESTÕES
NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA
366. (VUNESP/2014 – PC/SP) Tendo o Direito Pe-
nal a missão subsidiária de proteger os bens jurídicos 
e, com isso, o livre desenvolvimento do indivíduo, e, 
ainda, sendo a pena vinculada ao Direito Penal e à Exe-
cução Penal, após a reforma do Código Penal Brasileiro, 
em 1984, é correto afirmar que a finalidade da pena é
a) repreensiva e abusiva.
b) punitiva e reparativa.
c) retributiva e preventiva (geral e especial).
d) ressocializadora e reparativa.
e) punitiva e distributiva.
Comentário:
A pena, na reforma de 1984, passou a apresentar na-
tureza mista: é retributiva e preventiva, conforma dispõe o 
art 59, caput, do Código Penal.
A pena apresenta a característica da retribuição, de 
ameaça de uma mal contra o autor de uma infraçãopenal, 
cuja finalidade é preventiva, no sentido de evitar a prática 
de novas infrações, sob os aspectos: Geral: Na prevenção 
geral, o fim intimidativo da pena dirige-se a todos os des-
tinatários da norma penal, visando a impedir que mem-
bros da sociedade pratiquem crimes. Especial: Na preven-
ção especial, a pena visa o autor do delito, retirando-o 
do meio social, impedindo-o de delinqüir e procurando 
corrigi-lo. 
A sanção penal tem tríplice finalidade: retributiva, 
preventiva geral e especial (AMBAS CONTIDAS NO CÓ-
DIGO PENAL DE 1984) e reeducativa ou ressocializadora 
(CONSTAM NA LEP). As finalidades da pena não ocorrem 
ao mesmo tempo, ou seja, cada finalidade tem o seu mo-
mento específico.
A finalidade preventiva geral ocorre no momento da 
cominação da pena em abstrato pelo legislador e visa a 
sociedade. Na sentença (cominação da pena em concre-
to), o juiz aplica a pena buscando a finalidade retributiva 
e a preventiva especial (esta acontece depois do crime 
visando evitar a reincidência do delinquente). Importante 
ressalvar que a finalidade preventiva geral e a preventiva 
especial ocorrem em momentos diversos. Se assim não 
fosse, restaria violado o princípio da individualização da 
pena.
No momento da execução penal, concretiza-se as 
finalidades de retribuição, prevenção especial e ressociali-
zação, que significa reingressar o delinquente ao convívio 
social, conforme dispõe o artigo 1º da Lei de Execução 
Penal: Art. 1º, Lei 7210/84 A execução penal tem por 
objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão 
criminal e proporcionar condições para a harmônica inte-
gração social do condenado e do internado.
(Fonte: Curso Intensivo II da Rede de ensino LFG)
Professor Rogério Sanches.
Gabarito: C
367. (VUNESP/2014 – PC/SP) A ciência que estuda a 
criminogênese é chamada de: 
a) ciência política.
b) ciência pública.
c) sociologia individual
d) etiologia criminal.
e) ciência jurídica 
Comentário:
Criminogênese é a ciência que tenta explicar as mani-
festações criminosas humanas através de Teorias. 
A Criminologia é etiologia criminal (estudo das causas 
do delito), é dinâmica criminal (estudo do processus de-
lituoso em suas formas – motivação, exteriorização, etc.), 
servindo para a prevenção da criminalidade e o tratamento 
dos criminosos, sendo indispensável para o Direito Penal e 
a Política Criminal”. (Roque de Brito Alves)
Gabarito: D
368. (VUNESP/2014 – PC/SP) A teoria do labelling 
approach é uma das mais importantes teorias do conflito. 
Surgiu na década de 60 nos Estados Unidos da Améri-
ca e tem, como um de seus principais autores, Howard 
Becker. 
Essa teoria também é conhecida como teoria. 
a) cultural ou de modismo.
b) da associação diferencial ou white colar crimes.
c) do estudo ou da pesquisa.
d) do etiquetamento ou da rotulação.
e) da anomia ou da subcultura delinquente 
Comentário:
A teoria do etiquetamento, também conhecida 
como “labelling aprouch”, bem defendida por Becker em 
seu livro “Outsiders”, é enquadrada como a “desviação”, 
ou seja, uma qualidade atribuída por processos de intera-
ção altamente seletivos e discriminatórios. Tem esta teoria 
como objeto os processos de criminalização, ou seja, os 
critérios utilizados pelo sistema penal no exercício do con-
trole social para definir o desviado como tal.
(Fonte:http://atualidadesdodireito.com.br/diegoba-
yer/2013/08/25/teoria-do-etiquetamento-a-criacao-de
-esteriotipos-e-a-exclusao-social-dos-tipos/)
Gabarito: D
369. (VUNESP/2014 – PC/SP) Uma das primeiras 
classificações, de forma sintética, da vítima em grupos, 
quanto à sua participação ou provocação no crime foi: 
vítima inocente, vítima provocadora e vítima agressora, 
simuladora ou imaginária. Essa classificação é atribuída a: 
a) Cesare Lombroso.
b) Hans von Hentig.
c) Benjamim Mendelsohn.
d) Kurt Schneider
e) Hans Gross. 
83
LIVRO QUESTÕES
Comentário:
Benjamin Mendelsohn classifica-as na seguinte ordem: 
a) vítimas completamente inocentes, denominadas “vítimas 
ideais”; b) vítimas menos culpadas que o delinquente, gru-
po que agrega as chamadas “vítimas ex ignorantia”; c) víti-
mas tão culpadas quanto o criminoso; d) vítimas mais cul-
padas do que o delinquente; e) vítima como única culpada.
Como resultado dessa classificação, Mendelsohn sin-
tetiza três grupos de vítimas: a) vítima inocente, que não 
concorreu, de qualquer forma, para o evento criminoso; 
b) vítima provocadora, que, voluntária, imprudente ou ne-
gligentemente, colabora com os fins pretendidos ou alcan-
çados pelo delinquente. Tem-se, como exemplo de vítima 
provocadora, aquela que deixa sua carteira com documen-
tos, numerário em dinheiro e talão de cheques em cima do 
painel de seu veículo. A ação negligente da vítima desperta 
a intenção em praticar o delito no delinquente; c) vítima 
agressora, simuladora ou imaginária, que, na verdade, não 
é vítima, mas pseudovítima. Ocorre quando a esposa, no 
intuito de se vingar do marido, por motivo de ciúmes, se 
auto-lesiona e aciona a polícia arguindo ter sido vítima de 
violência familiar.
(Fonte: http://jus.com.br/artigos/21607/vitimologia-e-
direitos-humanos#ixzz35mENvzCc)
Por Guilherme R.
Gabarito: C
370. (VUNESP/2014 – PC/SP) Nos crimes de extor-
são mediante sequestro, por exemplo, pode ocorrer a 
chamada Síndrome de Estocolmo, que consiste 
a) na doença que os sequestradores sofrem.
b) na identificação afetiva da vítima com o criminoso, 
pelo próprio instinto de sobrevivência.
c) em uma teoria que os órgão públicos utilizam para 
reduzir a criminalidade.
d) no arrependimento do criminoso em razão do des-
controle emocional
e) no trauma que a vítima adquire em razão do sofri-
mento. 
Comentário:
Síndrome de Estocolmo é um estado psicológico parti-
cular desenvolvido por algumas pessoas que são vítimas de 
sequestro. A síndrome se desenvolve a partir de tentativas 
da vítima de se identificar com seu raptor ou de conquistar 
a simpatia do sequestrador. (Fonte Wikipedia). 
Gabarito: B
371. (VUNESP/2014 – PC/SP) É órgão da segunda se-
leção da instância formal de controle social: 
a) Ministério Público
b) Polícia Judiciária.
c) Poder Judiciário.
d) Administração Penitenciária
e) Polícia Administrativa. 
Comentário:
Controle social formal
O controle social formal é constituído pela aparelha-
gem política do Estado: Polícia, Judiciário, Administração 
Penitenciária, Ministério Público etc., com conotação políti-
co-criminal. São os agentes formais do controle social, que 
atuam em ultima ratio, utilizados como meio coercitivo, 
através dos órgãos públicos, cuja finalidade será punir o in-
divíduo infrator das normas impostas pelo controle social.
O controle formal entra em atuação toda vez que ocor-
rer uma falha do controle informal. Ora, não existindo a 
atuação eficaz da família, escola e sociedade de um modo 
geral sobre seus integrantes, serão acionados a Polícia, Mi-
nistério Público, ou seja, o Estado para em última instância 
deixar sua característica subsidiária, para atuar, impondo a 
lei e fazendo-a cumprir.
Este controle social formal é dividido em seleções, a 
saber:
1) Primeira Seleção:
Entende-se por primeira seleção do controle social for-
mal a atuação de seus órgãos de repressão jurídica, ou seja, 
o trabalho desenvolvido pelas Polícias Civil e Federal, isto 
é, a polícia judiciária. É o início da persecução penal com a 
atividade investigativa, buscando apontar autoria, materia-
lidade e circunstâncias do delito.
2) Segunda Seleção:
A segunda seleção do controle social formal é repre-
sentada pela atuação do Ministério Público com o início da 
ação penal, com o oferecimento da denúncia.
3) Terceira Seleção:
A terceira seleção decorre da tramitação do proces-
so judicial com a consequente condenação do criminoso, 
após o trânsito em julgadoda sentença penal condenató-
ria. Nesta seleção, o Estado atua de maneira absoluta sobre 
o indivíduo, impondo-lhe uma sanção penal.
Fonte: www.academia.edu (Paulo Sumariva - Crimino-
logia – Teoria e Prática)
Gabarito: A
372. (VUNESP/2014 – PC/SP) A atração sexual por 
estátuas, manequins ou bonecos, que poderá redundar 
em prática de simulação de carícias ou de atos libidino-
sos com tais objetos em locais públicos, é denominada 
a) necrofilia ou necromania.
b) agalmatofilia ou pigmalionismo.
c) zoofilia ou zooerastia.
d) cleptomania ou exibicionismo.
e) complexo de Édipo ou bestialismo 
Comentário: 
Alternativa A: necrofilia ou necromania: Utilização de 
cadáver para saciar desejos sexuais (errada)
Alterativa B: agalmatofilia ou pigmalionismo: atração 
sexual por estátuas (certa) 
AlternativaC: zoofilia ou zooerastia.: Relação sexual 
com animais (errada) 
Alternativa D: cleptomania ou exibicionismo: 1- Ten-
dência irresistível e mórbida para o roubo e 2- Hábito de 
ostentar ou de se exibir (errada) 
84
LIVRO QUESTÕES
Alternativa E: complexo de Édipo ou bestialismo:1- Freud 
- fase no desenvolvimento infantil em que existe uma “dispu-
ta” entre a criança e o progenitor do mesmo sexo pelo amor 
do progenitor do sexo oposto. 2-Que possui uma tendência 
para praticar sexo com animais; bestialidade ou zooerastia. 
(errada)
Por Nina Peres
Gabarito: B
373. (VUNESP/2014 – PC/SP) Do ponto de vista cri-
minológico, o criminoso fronteiriço é aquele que é con-
siderado. 
a) inimputável pela lei penal, pois seu estado psicológico 
situa-se na zona limítrofe entre a higidez e a insanidade mental.
b) semi-imputável pela lei penal, também conhecido dou-
trinariamente por idiota.
c) imputável pela lei penal, tendo sua conduta caracteriza- 
da pelo transporte de produtos controlados, tais como armas 
de fogo e drogas ilícitas, do exterior para o Brasil ou vice-versa.
d) inimputável pela lei penal, também conhecido doutrina-
riamente por oligofrênico
e) semi-imputável pela lei penal, pois seu estado psicoló-
gico situa-se na zona limítrofe entre a higidez e a insanidade 
mental. 
Comentário:
Tipos de criminosos mais comuns
Criminosos impetuosos - são aqueles que cometem cri-
mes movidos por impulso emotivo, por exemplo os crimes pas-
sionais ou crimes que ocorrem em uma discussão de trânsito. O 
criminoso impetuoso costuma se arrepender em seguida.
Criminosos ocasionais - são aqueles que decorrem da 
influência do meio, isto é, são pessoas que acabam caindo em 
“tentação” devido a alguma circunstância facilitadora. Neste 
caso aplica-se o ditado “a ocasião faz o ladrão”. Os delitos 
mais comuns são furto e estelionato. O criminoso ocasional 
tem chances de se redimir.
Criminosos habituais - são os profissionais do crime. 
- Normalmente se iniciam no crime durante a adolescência 
e progressivamente adquirem habilidades mais sofisticadas. 
Praticam todo tipo de crime. A violência tem o intuito de in-
timidar a vítima.
Criminosos fronteiriços - são criminosos que enqua-
dram-se em zona fronteiriça entre a doença mental e os indi-
víduos normais. São pessoas que delinquem devido a distúr-
bios de personalidade, por exemplo, transtorno de personali-
dade anti-social (psicopatia); transtornos sexuais etc. Em geral, 
são pessoas frias, sem valores éticos e morais, que cometem 
crimes com extrema violência desmotivada. Fronteiriços têm 
deformidade do senso ético-moral(frio e insensível). Eles são 
semi-imputáveis
Criminosos com deficiência mental - são pessoas que 
possuem doença mental, isto é, alteração qualitativa das fun-
ções psíquicas que compromentem o entendimento e a auto-
determinação do indivíduo. Por exemplo: esquizofrênicos, pa-
ranóicos, psicóticos, toxicômacos graves etc. Em geral agem 
sozinhos, impusivamente, sem premeditação e remorso.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Por Heraclito Braga
Gabarito: E
374. (VUNESP/2014 – PC/SP) A corrente do pensa-
mento criminológico, que teve por precursor Filippo 
Gramatica e fundador Marc Ancel, a qual apregoa que o 
delinquente deve ser educado para assumir sua respon-
sabilidade para com a sociedade, a fim de possi- bilitar 
saudável convívio de todos (pedagogia da responsa- 
bilidade), é denominada. 
a) Janelas Quebradas (Broken Windows).
b) Escola Antropológica Criminal.
c) Nova Defesa Social.
d) Criminologia Crítica
e) Lei e Ordem. 
Comentário:
Alternativa A: Janelas Quebradas (Broken Windo-
ws): Trata-se de um modelo norte-americano de política de 
segurança pública no enfrentamento e combate ao crime, 
tendo como visão fundamental a desordem como fator de 
elevação dos índices da criminalidade. (errada)
Alternativa B: Escola Antropológica Criminal: A Antro-
pologia Criminal, também chamada de Biologia Criminal 
é a disciplina baseada na suposição de que os criminosos 
apresentam características físicas próprias que os predis-
põem ao crime. (errada)
Alternativa C: Nova Defesa Social: Ações antepostas 
às ameaças, as defesas, são mecanismos aplicados na pro-
teção de uma Nação (defesa nacional) ou na proteção de 
uma Sociedade (defesa social). A secular expressão defesa 
social passou por transformações semânticas, sem perder 
seus traços originários de relação entre “crime e proteção 
da sociedade”, e, pós-guerra, fala-se em “nova defesa so-
cial”. (certa)
Alternativa D: Criminologia Crítica opta pela análise 
das condições objetivas, estruturais e funcionais que ori-
ginam, na sociedade capitalista, os fenômenos de desvios, 
interpretando-os separadamente conforme se tratem de 
condutas das classes menos favorecidas ou condutas das 
classes dominantes, ou seja, os detentores do poder eco-
nômico e político. (errada)
Alternativa E: Lei e Ordem: considera a criminalidade 
uma doença infecciosa a ser combatida e o criminoso um 
ser daninho. Assim, a sociedade separa-se em pessoas sa-
dias, incapazes de praticar crimes, e pessoas doentes, capa-
zes de executá-los, tendo a justiça o dever de separar estes 
dois grupos para que não haja contágio dos doentes aos 
sadios. (errada)
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/18690/broken-
windows-theory-ou-teoria-das-janelas-quebradas#ix-
zz37YBal6Ez
Por Nina Peres
Gabarito: C
375. (VUNESP/2014 – PC/SP) A alternativa que 
completa, corretamente, a lacuna da frase é:
A ________é uma técnica de identificação de cri- mi-
nosos, desenvolvida em 1882 por Alphonse Bertillon, 
a qual consiste em registro de medidas corporais, bem 
como demais marcas pessoais do criminoso, tais como 
tatuagens, cicatrizes ou marcas de nascença, para o fim 
de auxiliar na identificação criminal. 
85
LIVRO QUESTÕES
a) papiloscopia forense
b) antropologia criminal
c) datiloscopia forense
d) criminalística forense
e) antropometria criminal 
Comentário:
Antropometria é um ramo da antropologia que estu-
da as medidas e dimensões das diversas partes do corpo 
humano.
A antropometria está relacionada com os estudos da 
antropologia física ou biológica, que se ocupa em analisar 
os aspectos genéticos e biológicos do ser humano e com-
pará-los entre si.
A antropometria utiliza diversas técnicas para medir 
cada uma das partes do corpo, fornecendo informações 
preciosas para atletas e indivíduos sedentários sobre a sua 
condição física e biológica.
Etimologicamente, a palavra antropometria é formada 
pela junção de dois termos de origem grega: ánthropos, 
que significa “homem” ou “ser humano”; e métron, que 
quer dizer “medida”.
Dentro do âmbito jurídico, a análise antropométrica é 
utilizada como uma ferramenta de identificação de cri-
minosos, baseada na descrição do corpo do suspeito. 
Exemplo: retrato falado, fotografias, proporções cor-
porais, impressões digitais e etc.
Gabarito: E
376. (VUNESP/2014 – PC/SP) Uma das formas que o 
Estado Brasileiro adota como controlee inibição crimi-
nal é a pena prevista para cada crime, cuja teoria ado-
tada pelo Código Penal Brasileiro é a mista, de acordo 
com o artigo 59 do Código Penal, que tem como fina-
lidade a: 
a) prevenção e a retribuição
b) indenização e a repreensão.
c) punição e a reparação.
d) inibição e a reeducação.
e) conciliação e o exemplo. 
Comentário:
Teorias sobre a FINALIDADE DAS PENAS:
a) Retributiva: Parte do princípio autoritário de que a 
pena é sempre merecida pelo infrator. A sanção penal é 
essencialmente retributiva porque opera causando um mal 
ao transgressor. Destina-se à reposição do status quo ante 
através da reposição, indenização ou da restituição. Tem 
caráter punitivo. tem como ponto de partida a noção de 
que a pena é fim em si mesma, esgotando-se na tarefa de 
punir o autor do fato criminoso por sua ação. À vista disso, 
sua única tarefa é retribuir o mal do crime com o mal emi-
nentemente simbólico da pena. A tarefa da pena retributiva 
não é dar satisfação à vítima, O Estado toma para si o mo-
nopólio do uso da força e a punição retributiva passa a ser 
a aplicação de um mal não pela realização de um dano ao 
particular, mas pela “violação do direito; do direito geral e 
público.
b) Relativa /Preventivismo: Efeito preventivo da pena. 
Pode ser preventivo geral (destinadas à comunidade em 
geral, para amedrontar os possíveis infratores) ou espe-
cial(destinadas aos criminosos, para não voltarem a delin-
quir. Prevenir a reincidencia). A ideia-forte da pena preven-
tiva é para o futuro
c) Mista / Unificadora/ Sincrética / Sincretismo Telego-
logico: Mesclam as retributivas e as relativas, afirmando de 
que a pena é retribuição, sem olvidar dos fins preventivos. 
O Brasil adota essa, no art. 59 do CP - Art. 59 - O juiz, aten-
dendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, 
à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e 
consequências do crime, bem como ao comportamento da 
vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente 
para reprovação e prevenção do crime.
Por Ariana Galdino
Gabarito: A
377. (VUNESP/2013 – PC/SP) Quanto à teoria neor-
retribucionista, é correto afirmar: 
a) surgiu na Europa, no século passado, baseada na 
teoria do consenso, tem como objetivo coibir o crime orga-
nizado e os crimes transnacionais, o que inibiria os crimes 
menos graves.
b) surgiu na Itália, na década de sessenta, é uma das 
mais importantes teorias do conflito, por meio dessa teo-
ria, a criminalidade não é resultante somente da conduta 
humana, mas a consequência de um processo em que se 
atribui uma qualidade à pessoa.
c) surgiu nos Estados Unidos, inspirada na escola de 
Chicago, com a denominação “lei e ordem” ou “tolerân-
cia zero”, decorrente da teoria das janelas quebradas, tem 
como objetivo coibir os pequenos delitos, o que inibiria os 
mais graves
d) surgiu na Alemanha, no século XIX, defende que o 
comportamento do criminoso é aprendido, nunca herda-
do, criado ou desenvolvido pelo sujeito ativo, tem como 
objetivo identificar e punir rigorosamente o criminoso para 
servir de exemplo, a chamada prevenção geral.
e) surgiu na Inglaterra, está baseada na teoria da sub- 
cultura delinquente, ou seja, o comportamento criminoso 
é um sintoma de dissociação entre as aspirações sociocul-
turais e os meios desenvolvidos para alcançar essas aspi-
rações. 
Comentário:
A teoria do nerretibucionismo, também denominada 
de movimento de lei e ordem (law and order) ou tolerância 
zero, parte da premissa de que a repreensão a pequenos 
delitos (ex.: pichação a locais públicos) inibe a prática de 
delitos mais graves, pois existe uma relação de causalidade 
entre desordem e a criminalidade (teoria das janelas que-
bradas – broken windows theory).
(Fonte: http://meucadernodecriminologia.blogspot.
com.br)
Gabarito: C
86
LIVRO QUESTÕES
378. (VUNESP/2013 – PC/SP) Assinale a alternativa cor-
reta quanto aos fatores condicionantes e desencadeantes 
da criminalidade. 
a) A migração pode causar dificuldades de adaptação em 
face das diferenças culturais, hábitos e valores, bem como um 
excedente de mão de obra, propiciando uma alta taxa de de-
semprego, o que influencia na criminalidade.
b) O desrespeito entre as pessoas quanto a raça, cor, sexo e 
etnia não são fatores relevantes que propiciam a criminalidade 
na sociedade.
c) O crescimento populacional ordenado ou planejado, a 
presença do poder público em todas as áreas sociais e a educa-
ção de qualidade são fatores desencadeantes da criminalidade.
d) As condições desfavoráveis de habitação e moradia pro-
piciam a promiscuidade, o desaparecimento de valores, o des-
respeito ao próximo e a baixa auto- estima, portanto, não são 
fatores desencadeantes da criminalidade.
e) A distribuição de renda adequada, a mão de obra qualifica-
da e um sistema de ensino de qualidade favorecem a criminalidade. 
Comentário:
Pobreza. Emprego, desemprego e subemprego - As estatís-
ticas criminais demonstram existir uma relação de proximidade 
entre a pobreza e a criminalidade. Não que a pobreza seja um 
fator condicionante externo da criminalidade, tendo em vista a 
ocorrência dos chamados ‘crimes do colarinho branco’, geral-
mente praticados pelas camadas mais altas da sociedade. Por 
outro lado, nos crimes contra o patrimônio, a imensa maioria 
dos assaltantes é semianalfabetos, pobre, quando não miserável, 
com formação moral inadequada. Percebe-se que nutrem ódio 
ou aversão aqueles que detêm posse e valores. Esses sentimen-
tos fazem crescer uma tendência criminal violenta no indivíduo.
Nesse sentido, as causas da pobreza, conhecida de todos - má 
distribuição de renda, desordem social, grandes latifúndios impro-
dutivos etc. -, somente funcionam como fermento dos sentimen-
tos de exclusão, revolta social e consequentemente criminalidade. 
(Manual esquemático de criminologia - Nestor Filho 
pg.123)
Gabarito: A
379. (VUNESP/2013 – PC/SP) Compreende-se por 
“prevenção delitiva” o conjunto de ações que visam 
evitar a ocorrência do delito. Assim sendo, a prevenção 
terciária está focada. 
a) na migração, com o objetivo de evitar grande concen-
tração populacional numa determinada região, favorecendo 
o desemprego, moradias irregulares e conflito étnico.
b) no recluso, o que permite identificar o destinatário; 
visa a sua recuperação, evitando a reincidência, é rea lizada 
por meio de medidas socioeducativas e ressocializadoras.
c) na raiz do conflito criminal, para neutralizá-lo antes 
que o problema se manifeste, como educação, em- prego, 
moradia e segurança; é, sem dúvida nenhuma, a mais eficaz.
d) nos setores da sociedade que podem, a médio e longo 
prazos, desencadear problemas criminais; apresenta-se por 
meio de ações policiais e controle dos meios de comunicação.
e) no controle de natalidade, por meio de ações educa-
tivas de planejamento e controle familiar, estrutu- rado nos 
programas sociais do governo com apoio financeiro. 
Comentário:
Prevenção da infração penal:
Prevenção Primária (genuína): É geral, demorada e en-
volve altos investimentos. 
Atua sobre as causas do conflito criminal.
Prevenção Secundária: Atua nos locais onde os índices 
de criminalidade são maiores.
Atuação concentrada e tardia.
Opera a curto e médio prazo.
Ex: Politica de segurança pública, Controle dos meios de 
comunicação, ordenação urbana. 
Prevenção Terciária: Destinada a população prisional.
Medida para evitar a reincidência.
Atuação tardia e elevados níveis de ineficácia. 
Gabarito: B
380. (VUNESP/2013 – PC/SP) O estudo da vitimolo-
gia atual, baseada numa tendência política criminal efi-
ciente, privilegia
a) a assistência social ao delinquente, bem como um 
atendimento eficiente do poder público.
b) a assistência psicológica à vítima e tratamento ade-
quado ao delinquente, para sua recuperação.
c)uma pena que recupere o delinquente, sociabilizando
-o, com trabalho e educação.
d) uma punição exemplar para o delinquente, de forma 
que se cumpra a função retributiva da pena.
e) a reparação dos danos e indenização dos prejuízos da vítima.
Comentário:
Sérgio Salomão Shecaira em sua obra fala que a vítima 
nos dois últimos séculos, foi quase que totalmente menos-
prezada pelo Direito Penal. Somente com os estudos crimi-
nológicos seu papel no processo foi resgatado. (...) Nessa fase 
conhecida como neutralização do poder (papel) da vítima. O 
Estado tirou o direito de reação da vítima (exceção legítima 
defesa), mas também a esqueceu.
Neste momento estamos vivendo um processo de re-
valorização da vítima no processo penal. Não basta punir o 
infrator ou tentar ressocializá-lo, é preciso olhar pra vítima. 
Essa visão exclusivamente voltada para o infrator só veio a ser 
repensada por causa do extermínio dos Judeus pelos nazis-
tas. Fonte: Criminologia, 4ª ed, pags. 48 a 53. Com adaptações.
Por Alex Santos
Gabarito: E 
381. (VUNESP/2013 – PC/SP) A prevenção criminal 
secundária é aquela que atua
a) na recuperação do recluso, visando a sua socialização 
por meio do trabalho e estudo, evitando sua reincidência.
b) em setores específicos ou de maior vulnerabilidade da 
sociedade, por meio de ação policial, programas de apoio e 
controle das comunicações.
c) na qualidade de vida de um povo, na proteção aos 
bens patrimoniais e nos direitos individuais e sociais.
d) nos direitos sociais universalmente conhecidos, como 
educação, moradia e segurança.
e) na reparação do dano causado em razão da delin-
quência, assistindo o recluso com programas psicológicos e 
de assistência social.
87
LIVRO QUESTÕES
Comentário:
Prevenção Secundária: Destina-se a setores da sociedade 
que podem vir a padecer do problema criminal e não ao in-
divíduo, manifestando-se a curto e médio prazo de maneira 
seletiva, ligando-se à ação policial, programas de apoio, con-
trole das comunicações etc
Manual esquemático de criminologia / Nestor Sampaio 
Penteado Filho. – 2. ed. – São Paulo: Saraiva, 2012.
Reforçando: Prevenções da criminologia
Primária: provém de educação, segurança, bem estar so-
cial e quaisquer estruturas básicas dentro de uma sociedade.
Secundária: provém de zoneamento em áreas mais afe-
tadas pela criminalidade, da qual o governo concentra seu 
poder de combate à essa região.
Terciária: Voltada ao preso, para que não torne um re-
incidente. 
Por Leandro Guedes
Gabarito: B
382. (VUNESP/2013 – PC/SP) A respeito dos fatores 
impulsionadores da criminalidade, assinale a alternativa 
correta.
a) O bom funcionamento do sistema de educação e ensi-
no não é fator inibitório de criminalidade na sociedade.
b) O crescimento populacional de uma determinada loca-
lidade sempre eleva os índices criminais.
c) Não há qualquer relação entre o aumento do poder 
aquisitivo de determinado grupo social e o crescimento da 
delinquência.
d) A má distribuição de renda influencia o aumento de 
todos os índices criminais de uma determinada localidade.
e) A pobreza influi no aumento de índices criminais de 
cunho patrimonial.
Comentário:
Alternativa A: O bom funcionamento do sistema de edu-
cação e ensino não é fator inibitório de criminalidade na so-
ciedade. (errado) 
b) O crescimento populacional de uma determinada loca-
lidade sempre eleva os índices criminais. (errado) 
c) Não há qualquer relação entre o aumento do poder 
aquisitivo de determinado grupo social e o crescimento da 
delinquência. (errado) 
d) A má distribuição de renda influencia o aumento de 
todos os índices criminais de uma determinada localidade. 
(errado) 
e) A pobreza influi no aumento de índices criminais de 
cunho patrimonial. (correto)
Por Damiana Oriques
Gabarito: E
383. (VUNESP/2013 – PC/SP) No que concerne à pre-
venção do delito, de acordo com o Código Penal Brasilei-
ro, assinale a alternativa correta.
a) A função da pena é unicamente repressiva, sendo ir-
relevante sua adequação em face do delinquente individual-
mente considerado.
b) A função da prevenção especial da pena consiste prin-
cipalmente na intimidação dos propensos a delinquir.
c) O legislador penal brasileiro adotou a teoria mista, 
também denominada eclética ou unitária da pena.
d) A função da prevenção geral da pena consiste princi-
palmente em reeducação do condenado bem como em sua 
ressocialização.
e) A função da pena é unicamente preventiva, sendo ir-
relevante sua adequação em face do delinquente individual-
mente considerado.
Comentário:
Letra A e E são erradas, pois, além do legislador ter 
adotado a teoria mista, é relevante a adequação em face 
do delinquente individualmente considerado.
Letra B está errada, pois é a prevenção geral que atua 
principalmente na intimidação dos propensos a delinquir 
(coletividade). Por outro lado, a prevenção especial está di-
recionada ao indivíduo infrator.
Por Damiana Oriques 
Gabarito: C 
384. (VUNESP/2013 – PC/SP) Entende-se por Etiolo-
gia Criminal a ciência que estuda e investiga
a) a criminalística, isto é, o processo de desenvolvimen-
to do crime. 
b) a transmissão congênita de fatores psicológicos, 
propensos ao desenvolvimento da criminalidade. 
c) a criminogênese, que objetiva explicar quais são as 
causas do crime. 
d) o fenômeno do delito e as formas de prevenção se-
cundária. 
e) a transmissão genética de fatores biológicos, pro-
pensos ao desenvolvimento da criminalidade. 
“A Criminologia como ciência independente, natu-
ral(humana) e social, com objeto, método e fins pró-
prios na análise científica da problemática geral da 
criminalidade, do fenômeno delituoso, numa visão 
superior que não a confunde com outras ciências que 
acidentalmente ou secundariamente – e não primacial-
mente ou propriamente por seu objeto- também estu-
dam a delinqüência. A Criminologia é etiologia criminal 
( estudo das causas do delito), é dinâmica criminal ( 
estudo do processus delituoso em suas formas – moti-
vação, exteriorização, etc.), servindo para a prevenção 
da criminalidade e o tratamento dos criminosos, sendo 
indispensável para o Direito Penal e a Política Criminal”. 
(Roque de Brito Alves)
Gabarito: C
385. (VUNESP/2013 – PC/SP) A Teoria do Etique-
tamento ou do labelling approach inspirou no Direito 
Penal Brasileiro a instituição
a) da Lei de Segurança Nacional. 
b) do Código Penal Militar. 
c) da Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais. 
d) da Teoria do Direito Penal do Inimigo. 
e) da Lei dos Crimes Hediondos. 
88
LIVRO QUESTÕES
Comentário:
O labelling approach significou uma revolução no modo 
de compreender a crimininalidade, pois deslocou a investi-
gação das causas da criminalidade para o próprio processo 
de criminalização, no qual o status de criminoso é distribuído 
dentro da sociedade. As teorias do labelling despertaram o 
interesse no estudo das instituições destinadas ao controle 
social, buscando compreender sua dinâmica e sua forma de 
inserção. Por fim, será abordada a repercussão das idéias do 
labelling na legislação brasileira, pretendendo o estudo de-
monstrar que o legislador pátrio fez inserir em nosso ordena-
mento jurídico medidas balizadas nas formulações dos teóri-
cos da reação social, a exemplo das modificações processadas 
pela reforma penal de 1984, pela lei de execução penal e pela 
lei dos juizados especiais criminais. (Fonte: www.conpedi.org.
br/manaus/arquivos/anais/salvador/sergio_reis_coelho.pdf)
As consequências políticas da teoria do labelling approa-
ch são reduzidas àquilo que se convencionou chamar “política 
dos quatro Ds” (Descriminalização, Diversão, Devido proces-
so legal e Desinstitucionalização). No plano jurídico-penal, os 
efeitos criminológicos dessa teoria se deram no sentido da 
prudentenão intervenção ou do direito penal mínimo. Existe 
uma tendência garantista, de não prisionização, de progres-
são dos regimes de pena, de abolitio criminis etc. (Fonte: Nes-
tor Sampaio)
Por Guilherme Guibriston
Gabarito: C
386. (VUNESP/2013 – PC/SP) A corrente de pensa-
mento criminológico que critica a exibição de cenas em 
televisão e cinema, de abuso de drogas ilícitas, prática 
de roubos, sequestros, bem como outras condutas deli-
tuosas, alçando seus protagonistas a status de “heróis” 
ou “justiceiros”, fomentando sua imitação pelas pessoas, 
principalmente jovens, é a Teoria
a) da Identificação Diferencial. 
b) da Reação Social 
c) da Criminologia Radical. 
d) da Associação Diferencial. 
e) da Criminologia Crítica. 
Comentário:
A teoria da identificação diferencial de Glaser constitui va-
riante ou submodelo da teoria da aprendizagem social. Este 
autor tem o mérito de ter incorporado ao conceito de apren-
dizagem a teoria dos papéis e de ter sublinhado a importância 
que os meios de comunicação de massa exercem na condu-
ta do indivíduo, questão muito minimizada por Sutherland.[ 
] Conforme Glaser, a aprendizagem da conduta delitiva não 
ocorre pela via da comunicação ou interação pessoal, senão 
pela da identificação; uma pessoa inicia ou segue uma carreira 
criminal na medida em que se identifica com outras pessoas 
reais ou fictícias, desde as perspectivas das quais sua própria 
conduta delitiva parece aceitável. 
Glaser ressalta a possibilidade de uma identificação do 
indivíduo com delinqüentes, seja mediante uma relação po-
sitiva com os papéis representados pelos delinqüentes (por 
exemplo, a identificação com delinqüentes nos mass media), 
seja como reação negativa contra as forças que se opõem à 
criminalidade. De modo que na eleição do comportamento 
haveria dois dados básicos: por uma parte, o grupo de re-
ferência do qual se toma a pauta ou modelo de conduta; de 
outra, um mecanismo de racionalização que é posto em ação 
pelo próprio indivíduo para justificar sua decisão.
O ponto mais débil da teoria de Glaser consiste em sua 
notória carga especulativa, na suposição, não sempre ade-
quada à realidade, de que a conduta delitiva é, em todo caso, 
produto de uma decisão prévia que é aprovada de antemão 
ou um modelo previamente analisado, sob o ponto de vista 
intelectual, e valorado de forma positiva pelo infrator.
(Fonte: http://wiki-iuspedia.jusbrasil.com.br/noti-
cias/490/li-es-de-criminologia-modelos-sociol-gicos-socio-
logia-criminal-parte-xii)
Gabarito: A
387. (VUNESP/2013 – PC/SP) Um indivíduo que, ao 
abrir a porta de seu veículo automotor, a fim de sair do 
estacionamento de um shopping center, é surpreendi-
do por bandido armado que estava homiziado em local 
próximo, aguardando a primeira pessoa a quem pudesse 
roubar, é
a) tão culpado quanto o criminoso. 
b) vítima ideal. 
c) mais culpado que o criminoso. 
d) exclusivamente culpado. 
e) vítima de culpabilidade menor. 
Comentário:
De acordo com Benjamin Mendelsohn as vítimas podem 
ser classificadas da seguinte maneira:
1. Vítima completamente inocente ou vítima ideal. Trata-
se da vítima completamente estranha à ação do criminoso, 
não provocando nem colaborando de alguma forma para 
a realização do delito. Exemplo: uma senhora que tem sua 
bolsa arrancada pelo bandido na rua.
2. Vítima de culpabilidade menor ou por ignorân-
cia. Ocorre quando há um impulso não voluntário ao delito, 
mas de certa forma existe um grau de culpa que leva essa 
pessoa à vitimização. Exemplo: um casal de namorados que 
mantém relação sexual na varanda do vizinho e lá são ataca-
dos por ele, por não aceitar esta falta de pudor.
3. Vítima voluntária ou tão culpada quanto o infra-
tor. Ambos podem ser o criminoso ou a vítima. Exemplo: 
Roleta Russa (um só projétil no tambor do revólver e os con-
tendores giram o tambor até um se matar).
4. Vítima mais culpada que o infrator. Enquadram-se 
nessa hipótese as vítimas provocadoras, que incitam o autor 
do crime; as vítimas por imprudência, que ocasionam o aci-
dente por não se controlarem, ainda que haja uma parcela 
de culpa do autor.
5. Vítima unicamente culpada. Dentro dessa modalidade, 
as vítimas são classificadas em: a)Vítima infratora, ou seja, a 
pessoa comete um delito e no fim se torna vítima, como 
ocorre no caso do homicídio por legítima defesa; b) Vítima 
Simuladora, que através de uma premeditação irresponsável 
induz um indivíduo a ser acusado de um delito, gerando, 
dessa forma, um erro judiciário; c) Vítima imaginária, que 
89
LIVRO QUESTÕES
trata-se de uma pessoa portadora de um grave transtorno 
mental que, em decorrência de tal distúrbio leva o judiciário 
à erro, podendo se passar por vítima de um crime, acusan-
do uma pessoa de ser o autor, sendo que tal delito nunca 
existiu, ou seja, esse fato não passa de uma imaginação da 
vítima.
(FONTE: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_
dh=1409)
Gabarito: B
388. (VUNESP/2013 – PC/SP) O legislador brasileiro, 
ao dispor sobre as funções da reprimenda pela prática 
de infração penal no artigo 59 do Código Penal – O juiz, 
atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à per-
sonalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e 
consequências do crime, bem como ao comportamento 
da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e sufi-
ciente para reprovação e prevenção do crime... –, adotou 
a teoria da
a) função reeducativa da pena. 
b) função de prevenção especial da pena. 
c) função de prevenção geral da pena. 
d) função retributiva da pena. 
e) função mista ou unificadora da pena. 
Comentário:
O Código Penal pátrio traz em seu artigo 59 o seguinte 
texto: “O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, 
à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às 
circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao com-
portamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário 
e suficiente parareprovação e prevenção do crime.” (grifei).
Como se pode verificar, o sistema penal brasileiro ado-
tou duas teorias (as quais, unificadas, recebem do nome de 
teoria mista ou unificadora da pena) justificadoras para a 
função da pena, quais sejam, as teorias absoluta e relativa.
Teoria Absoluta (de retribuição ou retribucionistas)
É a que tem caráter de reprovação e retribuição do mal 
causado pelo infrator. 
Teoria Relativa (utilitárias ou utilitaristas)
Esta teoria tem como finalidade a prevenção de futuros 
crimes (punitur ne peccetur).
(Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.
php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1910)
Gabarito: E
389. (VUNESP/2013 – PC/SP) A corrente de pensa-
mento criminológico que aponta, como técnica utilizada 
pelo criminoso para sua autojustificação, um procedi-
mento racional em que atribui a culpa pelos seus atos 
antissociais aos agentes públicos encarregados de sua 
punição (policiais, membros do ministério público, ma-
gistrados), os quais seriam corruptos, parciais e inescru-
pulosos, é denominada teoria
a) do estrutural-funcionalismo. 
b) da criminologia crítica. 
c) da neutralização. 
d) do conflito cultural. 
e) da criminologia radical. 
Comentário:
Para a teoria da neutralização, sustentada por Sykes e 
Matza, o processo pelo qual uma pessoa se converte em 
delinqüente corresponde a uma aprendizagem baseada 
na experiência. Mas enquanto as outras teorias afirmam 
que referida aprendizagem interioriza no indivíduo os va-
lores, atitudes e técnicas necessários para a atividade de-
litiva (modelos, pois, intrinsecamente delitivos), pelo con-
trário, Sykes e Matza sustentam que a maioria dos delin-
qüentes comparte os valores convencionais da sociedade, 
de modo que o que aprendem são certas técnicas capazes 
de neutralizá-los, racionalizando e autojustificando assim 
a conduta desviada dos padrões das classes médias.
Referidastécnicas de autojustificação constituem genuí-
nos mecanismos de defesa com os quais o infrator neutraliza 
seu complexo de culpa, autojustifica e legitima sua conduta 
e, assim, diminui a intensidade da resposta social. As prin-
cipais técnicas de neutralização ou autojustificação seriam, 
conforme tais autores: a exclusão da própria responsabili-
dade, a negação da ilicitude e nocividade do comportamen-
to, a desqualificação das pessoas incumbidas de perseguir 
e condenar o delito, a apelação à suposta inexistência de 
vítima e a invocação de instâncias ou motivações superiores.
(Fonte: https://wiki-iuspedia.jusbrasil.com.br/noti-
cias/490/li-es-de-criminologia-modelos-sociol-gicos-so-
ciologia-criminal-parte-xii)
Gabarito: C
390. (VUNESP/2013 – PC/SP) São conhecidas por 
__________os crimes que não são registrados em órgãos 
oficiais encarregados de sua repressão, em decorrência 
de omissão das vítimas, por temor de represália. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
a) estatísticas azuis 
b) estatísticas brancas 
c) cifras douradas 
d) cifras negras 
e) cifras cinza 
Comentário:
Sabe-se que nem todo delito praticado é tipificado ou 
investigado pela polícia judiciária, ou mesmo, denunciado, 
julgado e o seu autor condenado.
Nesse sentido, o termo cifra negra (zona obscura, “dark 
number” ou “ciffre noir”) refere-se à porcentagem de crimes 
não solucionados ou punidos, à existência de um significati-
vo número de infrações penais desconhecidas “oficialmente”.
Isso traz por consequência uma espécie de eleição de 
ocorrências e de infratores. O sistema penal, assim, acaba 
por se “movimentar” apenas em determinados casos, de 
acordo com a classe social a que pertence o autor do crime.
Em se tratando especificamente da criminalidade das 
classes privilegiadas, surge a cifra dourada. Trata-se dos cri-
mes denominados de “colarinho branco”, tais como as in-
frações contra o meio ambiente, contra a ordem tributária, 
o sistema financeiro, entre outros, que se contrapõem aos 
considerados “crimes de rua” (furto, roubo, etc).
Autor: Priscila Santos Rosa
Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1039612/em-que-con-
sistem-as-expressoes-cifra-negra-e-cifra-dourada-priscila-santos-rosa
Gabarito: D
90
LIVRO QUESTÕES
391. (VUNESP/2013 – PC/SP) Levantamento pericial 
de local de crime quanto à região de ocorrência, refe-
rindo-se isto quanto à área de maior concentração de 
vestígios da ocorrência do fato, é denominado de 
a) imediato. 
b) aberto. 
c) interno. 
d) preservado. 
e) autônomo. 
Comentário: 
Local de crime é a porção do espaço compreendida 
num raio que, tendo por origem o ponto no qual é cons-
tatado o fato, se estenda de modo a abranger todos os 
lugares em que, aparente, necessária ou presumivelmente, 
hajam sido praticados, pelo criminoso, ou criminosos, os 
atos materiais, preliminares ou posteriores, à consumação 
do delito, e com este diretamente relacionados.
Área imediata: Ocorreu o fato
Área mediatas: Adjacências
 (Fonte: Criminalística, Victor Paulo Stumvoll)
Gabarito: A
392. (VUNESP/2013 – PC/SP) O Código de Proces-
so Penal brasileiro traz que, na presença de vestígios, o 
exame de corpo de delito será indispensável 
a) apenas no corpo de delito. 
b) sob pena de nulidade. 
c) apenas quando houver lesões. 
d) sob pena de ser refeito. 
e) quando restarem mortos no evento. 
Comentário:
DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM 
GERAL:
 Art. 158, CPP. Quando a infração deixar vestígios, será 
indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indi-
reto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. (sob 
pena de nulidade)
Art. 564, CPP. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:
III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:
b) o exame do corpo de delito nos crimes que dei-
xam vestígios, ressalvado o disposto no Art. 167; (Art. 167, 
CPP. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por 
haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal 
poderá suprir-lhe a falta.).
Gabarito: B
393. (VUNESP/2013 – PC/SP) Criminalística pode 
ser definida como um conjunto de conhecimentos 
oriundos de várias ciências que permitem 
a) antecipar, logicamente, futuros eventos criminosos. 
b) localizar eventos futuros de forma preditiva. 
c) descobrir crimes e seus respectivos autores. 
d) preventivamente ocupar espaços voltados à macro-
criminalidade. 
e) informar as atividades de polícia preventiva. 
Comentário:
CRIMINALÍSTICA: disciplina que reúne os conhecimen-
tos e técnicas necessários à elucidação dos crimes e à des-
coberta de seus autores, mediante a coleta e interpretação 
dos vestígios, fatos e consequências supervenientes.
Por Laerte Bandeira
Gabarito: C
394. (VUNESP/2013 – PC/SP) Entende-se como con-
trole social o conjunto de mecanismos e sanções sociais 
que visam submeter o homem aos modelos e normas 
do convívio comunitário. Desta forma, são exemplos de 
influências no controle social informal: 
a) Administração Penitenciária, PROCON e Judiciário.
b) Polícia Militar, Ministério Público e Guarda Munici-
pal.
c) Tribunal de Contas, Forças Armadas e Ordem dos 
Advogados do Brasil.
d) Família, Escola e Igrejas.
e) Partidos Políticos, Conselho Tutelar e Polícia Civil. 
Comentário:
O controle social compreende o conjunto de institui-
ções, estratégias e sanções (legais e/ou sociais), cuja fun-
ção é promover e garantir a submissão do indivíduo aos 
modelos e normas sociais. Ele é composto de:
(a) numerosos sistemas normativos (a ética, o Direito 
civil, o Direito trabalhista etc.);
(b) diversos órgãos ou agentes (a família, a igreja, os 
partidos políticos, os sindicatos, a Justiça etc.);
(c) variadas estratégias de atuação ou respostas (re-
pressão, prevenção, ressocialização etc.);
(d) diferentes modalidades de consequências (posi-
tivas, como ascensões, distinções, boa reputação etc. Ou 
negativas – que são as sanções: reparação do dano, sanção 
pecuniária, privação de liberdade, restrição de direitos etc.);
(e) particulares destinatários (estratos sociais desfavo-
recidos, estratos sociais privilegiados, criminoso potencial, 
vítima potencial etc.).
O controle social pode ser formal ou informal. Eles di-
ferem entre si por conta do modus operandi e das sanções 
por eles preconizadas. Estas últimas, quando decorrentes 
do controle social formal, são sempre negativas e, frequen-
temente, também, estigmatizantes.
Quando o controle social é realizado por meio de nor-
mas legais, ele é tido por controle social formal. No infor-
mal[1], de outro lado, o controle é realizado por intermédio 
de outras formas, ou seja, não há aplicação de normas le-
gais para concretizar o controle social, pois outros meca-
nismos como educação, escola, medicina, trabalho, igreja 
e mídia, atuam na manutenção e regulação das relações 
sociais.
O controle social informal precede o controle social 
formal, notadamente o controle social “penal”.
Apenas quando todos os mecanismos informais de 
controle social não forem suficientes para a realização do 
controle, deve o controle social formal ser acionado.
(Fonte: www.professoraalice.jusbrasil.com.br)
Gabarito: D
91
LIVRO QUESTÕES
395. (VUNESP/2013 – PC/SP) Médico legista, psi-
quiatra e antropólogo brasileiro, considerado o Lom-
broso dos Trópicos. A personalidade mencionada refe-
re-se a: 
a) Luís da Câmara Cascudo.
b) Raimundo Nina Rodrigues.
c) Mário de Andrade.
d) Oswaldo Cruz
e) Fernando Ortiz 
Comentário:
Raimundo Nina Rodrigues(conhecido como Lombroso 
dos trópicos) desenvolveu diversas pesquisas sobre origem 
étnicas da população e a influência das condições sociais 
e psicológicas sobre a conduta do indivíduo. Ele via o ne-
gro como um problema, achava que o negro gerava um 
problemas na sociedade em geral. Ignorava complete os 
problemassociais pelos quais os negros passavam após a 
libertação da escravidão. 
(Por Elton Dantas)
Gabarito: B
396. (VUNESP/2013 – PC/SP) Local de crime é todo 
espaço ou área física, externa, interna ou mista 
a) que necessariamente se utiliza para o cometimento 
de crimes de tráfico. 
b) que eventualmente é utilizado(a) para crimes contra 
a vida. 
c) onde materialmente se encontra o autor da infração 
penal. 
d) que não será objeto de investigação policial, por ex-
clusão. 
e) onde ocorreu a prática da infração penal. 
Comentário:
Segundo Alberi Spíndula, local de cri-
me pode ser definido, genericamente, como sen-
do uma área física onde ocorreu um fato - não es-
clarecido até então - que apresente características e/
ou configurações de um delito. 
Mais especificamente, local de crime é todo espa-
ço físico onde ocorreu a prática de infração penal. Portan-
to, entende-se como local de crime qualquer área físi-
ca, que pode ser externa, interna ou mista.
Por Daiana Sequinatto 
Gabarito: E
397. (VUNESP/2014– PC/SP) Os resultados obti-
dos por meio das análises periciais devem ser descritos 
sempre de forma clara, metódica, racional, lógico-de-
dutiva e elaborados com linguagem técnico-jurídica. 
Isto pode se subsumir ao princípio da(o) 
a) orientação aristotélico-tomista. 
b) certeza verificável. 
c) descrição. 
d) legalidade. 
e) empirismo. 
Comentário:
São princípios da Criminalística:
	 Descrição - resultado de um exame pericial é 
constante com relação ao tempo e deve ser exposto em 
linguagem ética e juridicamente perfeita
	Observaçao - Todo contato deixa marca
	 Interpretaçao - não existem marcas 100% iguais
	 Documentação - deve-se documentar uma amos-
tra/vestígio desde sua coleta para que não se tenha dúvi-
das que inviabilizem a prova.
	 Análise - análise pelo perito deve ser puramente 
científica e objetiva
Gabarito: D
398. (VUNESP/2014– PC/SP) Consoante o artigo 
158 do Código de Processo Penal, quando a infração 
deixar vestígios, será indispensável o exame de 
a) levantamento de sítio pericial. 
b) comprovação de fato imputado. 
c) local de crime. 
d) corpo de delito, direto ou indireto. 
e) identificação de autoria. 
Comentário:
CAPÍTULO II
DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM 
GERAL
Art. 158, CPP. Quando a infração deixar vestígios, será 
indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indire-
to, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Exame de corpo de delito direto é o exame feito no 
próprio corpo de delito (cadáver, documento, etc.).
Exame de corpo de delito indireto é aquele que advém 
de um raciocínio lógico de dedução ou indução, em regra 
em razão de fato narrado por testemunhas. Só é admissível 
quando impossível a realização do exame direto.
Gabarito: D
399. (VUNESP/2014– PC/SP) Local de crime em que 
o cenário do evento infracional e demais vestígios não 
foram alterados em nenhum dos seus aspectos é clas-
sificado como 
a) aliterado. 
b) violado. 
c) conspurcado. 
d) idôneo. 
e) inidôneo. 
Comentário: 
Local de crime idôneo – Local preservado, não hou-
ve nenhum tipo de violação e nenhum tipo de trânsito de 
pessoas ou veículos pelo local delimitado, permanece ima-
culado.
Gabarito: D
92
LIVRO QUESTÕES
400. (VUNESP/2014– PC/SP) Cesare Bonesana, 
Francesco Carrara e Giovanni Carmignani foram auto-
res da corrente doutrinária da história da Crimino- lo-
gia denominada. 
a) Escola Clássica.
b) Terza Scuola Italiana.
c) Escola Moderna Alemã.
d) Escola Positiva.
e) Escola de Chicago. 
Comentário:
A Escola Clássica tem como principais expoentes Ce-
sare Beccaria, Francesco Carrara e Giovanni Carmignani, os 
quais se fundamentavam nas teorias jusnaturalistas e no 
contratualismo, próprios do iluminismo. Os princípios fun-
damentais eram: o crime é um ente jurídico (não é uma 
ação, mas sim uma infração); a punibilidade deve ser ba-
seada no livre-arbítrio; a pena deve ter nítido caráter de 
retribuição pela culpa moral do delinquente, de modo a 
prevenir o delito com certeza, rapidez e severidade e a 
restaurar a ordem externa social; e o método e raciocínio 
lógico-dedutivo. Trata-se de um pensamento derivado do 
utilitarismo, que prega a ideia de que as ações humanas 
devem ser julgadas conforme tragam mais ou menos pra-
zer ao indivíduo e contribuam ou não para maior satisfação 
do grupo social. (Por Marcos Azevedo/João Paulo)
Gabarito: A
401. (VUNESP/2014– PC/SP) Do ponto de vista cri-
minológico, a conduta dos membros de facções crimi-
nosas, das gangues urbanas e das tribos de pichadores 
são exemplos da teoria sociológica da(o): 
a) abolicionismo penal
b) subcultura delinquente.
c) identidade pessoal.
d) minimalismo penal.
e) predisposição nata à criminalidade 
Comentário:
A teoria da subcultura da delinquência assevera que o 
bando delinquente surge como resultado da estrutura das 
classes sociais. A conduta desses grupos seria um produto 
de soluções coletivas dos problemas de status, necessida-
des e frustrações que sofrem as classes baixas num mun-
do de valores e virtudes predominantes da classe média, 
como a ambição, a autoconfiança, o respeito à proprieda-
de, oposição à violência, protelação de satisfações imedia-
tas. O jovem da classe baixa rejeitaria os valores da classe 
dominante porque não integram o seu mundo. A formação 
do bando é uma consequência natural para os jovens da 
classe baixa, que se reúnem por seus sentimentos comuns 
de hostilidade. A subcultura assim formada representa a 
oposição aos valores da classe média, oposição que se 
caracteriza por sua malignidade em face a tudo que for 
virtuoso, hedonismo que busca satisfações imediatas, atos 
não utilitários e negativo.
(Fonte: http://www.civilize-se.com/2012/12/criminolo-
gia-teoria-da-subcultura.html)
Por Rose Matos
Gabarito: B
402. (VUNESP/2014– PC/SP) A autorrecriminação 
da vítima pela ocorrência de um crime, por meio da 
busca por causas que, eventualmente, tornaram-na res-
ponsável pelo delito, é denominada. 
a) homovitimização.
b) heterovitimização
c) vitimização primária.
d) vitimização secundária
e) vitimização terciária 
Comentário:
Heterovitimização - Vítima que se culpa pelo evento 
criminoso sofrido, passando a recriminar-se pelo fato de ter 
sido vítima é chamada de heterovitimização.
Gabarito: B
403. (VUNESP/2014– PC/SP) O indivíduo que é le-
sado por um estelionatário, o qual aplica-lhe o clássico 
golpe do “bilhete premiado”, é considerado, de acordo 
com a classificação proposta por Mendelsohn, vítima. 
a) exclusivamente culpada.
b) inocente.
c) tão culpada quanto o criminoso.
d) menos culpada do que o criminoso.
e) mais culpada do que o criminoso. 
Comentário:
Para Benjamin Mendelsohn, as vítimas podem ser clas-
sificadas da seguinte forma:
a) Vítima completamente inocente ou vítima ideal: “é 
aquela que não tem nenhuma participação no evento crimi-
noso”, isto é, “o delinquente é o único culpado pela produção 
do resultado. Exemplos: sequestros, roubos qualificados, ter-
rorismo, vítima de bala perdida, etc.” (apud MOREIRA FILHO, 
2004, p. 47).
b) Vítima menos culpada do que o delinquente ou víti-
ma por ignorância: é aquela que “contribui, de alguma for-
ma, para o resultado danoso, ora frequentando locais reco-
nhecidamente perigosos, ora expondo seus objetos de valor 
sem a preocupação que deveria ter em cidades grandes e 
criminógenas” (apud MOREIRA FILHO, 2004, p. 47).
c) Vítima tão culpada quanto o delinquente: é aquela 
cuja participação ativa é imprescindível para a caracteriza-
ção do crime. Exemplo: estelionato caracterizado pela tor-
peza bilateral.
d) Vítima mais culpada que o delinquente ou vítima 
provocadora: os exemplos mais frequentes dessa modali-
dade encontram-se nas

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