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NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS 06

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Aula 02 
 
Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais (Conhecimentos Gerais) 
Todos os Cargos - TRE-PE 
Teoria e Exercícios 
Professor: Carlos Antônio Bandeira 
 
 
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AULA	06	
 
MAPA	DA	AULA	
1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 2	
2. DECLARAÇÃO DE BENS ..................................................................... 2	
3. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E PROCESSO JUDICIAL ............. 4	
3.1. Representação ........................................................................... 4	
3.2. Medida Cautelar de Sequestro ...................................................... 7	
3.3. Ajuizamento .............................................................................. 8	
4. CRIME ............................................................................................ 13	
5. PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA E SUSP. DE DTOS. POLÍTICOS ........... 14	
6. INDEPENDÊNCIA DAS SANÇÕES DA LEI N. 8.429 ............................ 15	
7. PRESCRIÇÃO .................................................................................. 15	
8. AOS EXERCÍCIOS! ........................................................................... 17	
EXERCÍCIOS COMENTADOS ................................................................ 18	
✓	 Declaração de Bens .................................................................... 18	
✓	 Procedimento Administrativo e Processo Judicial ............................ 22	
✓	 Crime, Perda da Função Pública e Susp. de Dtos. Políticos ............... 36	
✓	 Prescrição ................................................................................. 40	
✓	 Lei n. 8.112, de 1990 ................................................................. 48	
EXERCÍCIOS REPETIDOS .................................................................... 52	
✓	 Declaração de Bens .................................................................... 52	
✓	 Procedimento Administrativo e Processo Judicial ............................ 53	
✓	 Crime, Perda da Função Pública e Susp. de Dtos. Políticos ............... 58	
✓	 Prescrição ................................................................................. 60	
✓	 Lei n. 8.112, de 1990 ................................................................. 63	
GABARITO .......................................................................................... 65	
 
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RESUMO ............................................................................................. 65	
 
1.	INTRODUÇÃO	
Olá! Tudo bem? Espero que sim! Hoje teremos nossa AULA 06, em que 
daremos atenção aos seguintes temas da Lei n. 8.429, de 19921: 
⇒ Declaração de Bens; 
⇒ Procedimento Administrativo e Processo Judicial; 
⇒ Crime; 
⇒ Perda da Função Pública e Suspensão de Direitos Políticos; 
⇒ Independência das Sanções; e 
⇒ Prescrição! 
“É melhor você tentar algo, vê-lo 
não funcionar e aprender com 
isso, do que não fazer nada.” 
(Mark Zuckerberg). 
 
2.	DECLARAÇÃO	DE	BENS	
O art. 13 da lei em estudo estabelece que a DECLARAÇÃO DE BENS é 
uma OBRIGAÇÃO, desde o início até o final de sua atividade como agente 
público, conforme as seguintes regras: 
a. POSSE E EXERCÍCIO: para que tomem posse e entre em exercício, 
os agentes públicos ficam condicionados à apresentação de 
declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio 
privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente; 
CONTEÚDO DA DECLARAÇÃO: compreenderá imóveis, móveis, 
semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de 
 
1 “Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal”. 
Rodrigo
Realce
 
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bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, 
quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do 
cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam 
sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os 
objetos e utensílios de uso doméstico. 
b. ATUALIZAÇÃO ANUAL E NO TÉRMINO DO VINCULO DE 
ATIVIDADE PÚBLICA: a declaração de bens deve ser anualmente 
atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do 
mandato, cargo, emprego ou função; 
c. SUJEITO À DEMISSÃO: será punido com a pena de DEMISSÃO, a 
bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o 
agente público que: 
i. se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo 
determinado; ou 
ii. a prestar falsa; 
 
d. CÓPIA DE DECLARAÇÃO ANUAL DE IR: o declarante, a seu 
critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens 
apresentada à DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL na conformidade 
da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer 
natureza (IR), com as necessárias atualizações, para suprir a 
exigência de atualização! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam 
condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores 
que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no 
serviço de pessoal competente. 
§ 1o A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, 
dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores 
patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o 
caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou 
companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a 
dependência econômica do declarante, excluídos apenas os 
 
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objetos e utensílios de uso doméstico. 
§ 2o A declaração de bens será anualmente atualizada e na 
data em que o agente público deixar o exercício do mandato, 
cargo, emprego ou função. 
§ 3o Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço 
público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público 
que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo 
determinado, ou que a prestar falsa. 
§ 4o O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da 
declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita 
Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda 
e proventos de qualquer natureza, com as necessárias 
atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2 o 
deste artigo.” 
 
3.	PROCEDIMENTO	ADMINISTRATIVO	E	PROCESSO	JUDICIAL	
Professor, o que preciso saber sobre PROCEDIMENTO 
ADMINISTRATIVO na LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA? 
Vejamos a seguir! 
3.1.	REPRESENTAÇÃO	
Ø REPRESENTAÇÃO: vejamos as regras sobre a representação: 
a. INSTAURAÇÃO DEAPURAÇÃO: QUALQUER PESSOA poderá 
representar à autoridade administrativa competente para que seja 
INSTAURADA INVESTIGAÇÃO destinada a apurar a prática de ato 
de improbidade; 
b. APRESENTAÇÃO FORMAL E ASSINADA: a representação deverá ser 
escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá: 
i. a qualificação do representante; 
ii. as informações sobre o fato e sua autoria; e 
 
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iii. a indicação das provas de que tenha conhecimento; 
 
c. REJEIÇÃO DA REPRESENTAÇÃO: a autoridade administrativa 
rejeitará a representação, em DESPACHO FUNDAMENTADO, se esta 
não contiver as formalidades requeridas no parágrafo anterior. 
ATENÇÃO: a rejeição administrativa da representação não impede 
que se faça a representação ao MINISTÉRIO PÚBLICO! 
 
ü A propósito, a atuação do Ministério Público poderá ser de 
REQUISITAR A INSTAURAÇÃO de: 
⇒ inquérito policial; 
⇒ procedimento administrativo! 
 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade 
administrativa competente para que seja instaurada investigação 
destinada a apurar a prática de ato de improbidade. 
§ 1o A representação, que será escrita ou reduzida a termo e 
assinada, conterá a qualificação do representante, as informações 
sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha 
conhecimento. 
§ 2o A autoridade administrativa rejeitará a representação, em 
despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades 
estabelecidas no § 1o deste artigo. A rejeição não impede a 
representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei. 
............................ 
Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério 
Público, de ofício, a requerimento de autoridade 
administrativa ou mediante representação formulada de acordo 
com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de 
inquérito policial ou procedimento administrativo.” 
Rodrigo
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d. DETERMINAÇÃO DE APURAÇÃO: se forem atendidos os requisitos 
da representação, a autoridade determinará a IMEDIATA APURAÇÃO 
dos fatos que, em se tratando de: 
i. SERVIDORES FEDERAIS CIVIS: será processada na forma 
prevista nos arts. 148 a 182 da Lei no 8.112; e 
ii. SERVIDOR MILITAR: será processada de acordo com os 
respectivos regulamentos disciplinares; 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 14. ........................................................................ 
.................... 
§ 3o Atendidos os requisitos da representação, a autoridade 
determinará a imediata apuração dos fatos que, em se 
tratando de servidores federais, será processada na forma 
prevista nos arts. 148 a 182 da Lei no 8.112, de 11 de 
dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, 
de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares.” 
e. COMUNICAÇÃO PELA COMISSÃO PROCESSANTE: a Comissão 
Processante dará conhecimento ao MINISTÉRIO PÚBLICO e ao 
TRIBUNAL OU CONSELHO DE CONTAS da existência de 
procedimento administrativo para apurar a prática de ato de 
improbidade; 
f. ACOMPANHAMENTO DO PROCEDIMENTO: o MINISTÉRIO 
PÚBLICO ou TRIBUNAL OU CONSELHO DE CONTAS poderá, a 
requerimento, designar representante para acompanhar o 
procedimento administrativo; 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério 
Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de 
procedimento administrativo para apurar a prática de ato de 
improbidade. 
Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de 
Contas poderá, a requerimento, designar representante para 
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acompanhar o procedimento administrativo.” 
g. REPRESENTAÇÃO DA COMISSÃO PROCESSANTE PARA FINS DE 
SEQUESTRO DE BENS E VALORES ($$$): havendo fundados 
indícios de responsabilidade, a comissão representará ao 
MINISTÉRIO PÚBLICO ou à PROCURADORIA JURÍDICA DO 
ÓRGÃO para que requeira ao juízo competente a decretação do 
seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido 
ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público. 
CUIDADO: a providência para o sequestro dos bens não é própria 
da autoridade da Administração! 
 
ü De acordo com a lei, ela limita-se a fazer uma 
representação ao Ministério Público ou à Procuradoria 
Jurídica do órgão, para que sejam adotadas as providências 
judiciais de sequestro de bens e valores ($$$)! 
 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a 
comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do 
órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do 
seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido 
ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.” 
3.2.	MEDIDA	CAUTELAR	DE	SEQUESTRO	
Vejamos, agora, as regras do PROCESSO JUDICIAL, segundo a Lei de 
Improbidade Administrativa! 
Ø SEQUESTRO: vejamos as seguintes regras para a MEDIDA CAUTELAR 
DE SEQUESTRO: 
a. SEQUESTRO: o pedido de sequestro será processado de acordo 
com o disposto nos arts. 822 e 825 do Código de Processo Civil; 
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b. EXAMES E BLOQUEIOS NO EXTERIOR: quando for o caso, o 
pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas 
bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no 
exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais; 
c. COMPLEMENTAÇÃO DO RESSARCIMENTO DO PATRIMÔNIO 
PÚBLICO: quando for necessário, a FAZENDA PÚBLICA 
promoverá as ações necessárias à complementação do 
ressarcimento do patrimônio público! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 16. .............................................................................. 
....................... 
§ 1o O pedido de seqüestro será processado de acordo com o 
disposto nos arts. 822 e 825 do Código de Processo Civil. 
§ 2o Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame 
e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras 
mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos 
tratados internacionais. 
Art. 17. .............................................................................. 
....................... 
§ 2o A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações 
necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio 
público.” 
3.3.	AJUIZAMENTO	
Ø AJUIZAMENTO: a ação terá o RITO ORDINÁRIO, e será proposta pelo 
MINISTÉRIO PÚBLICO ou PELA PESSOA JURÍDICA INTERESSADA, 
dentro de TRINTA DIAS da efetivação da medida cautelar. 
INICIATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO: se a ação principal 
ter sido proposta peloMinistério Público, aplica-se, no que 
couber, o disposto no § 3o do art. 6o da Lei no 4.717, de 29 de 
junho de 1965 (LEI DA AÇÃO POPULAR), que permite a 
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atuação do ente da Administração diretamente interessado AO 
LADO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: 
“Art. 6o ....................................................................... 
............................ 
§ 3o A pessoas jurídica de direito público ou de direito 
privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá 
abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado 
do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse 
público, a juízo do respectivo representante legal ou 
dirigente.” 
Vejamos mais regras sobre o ajuizamento: 
a. PREVENÇÃO DO JUÍZO: a propositura da ação prevenirá a 
jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente intentadas 
que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto; 
b. INSTRUÇÃO DA AÇÃO: a ação será instruída com DOCUMENTOS 
ou JUSTIFICAÇÃO que contenham indícios suficientes da existência 
do ato de improbidade ou com RAZÕES FUNDAMENTADAS DA 
IMPOSSIBILIDADE DE APRESENTAÇÃO de qualquer dessas 
provas, observada a legislação vigente, inclusive as disposições 
inscritas nos arts. 16 a 18 do Código de Processo Civil2 (esses 
 
2 “Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, réu 
ou interveniente. 
Art. 17. Reputa-se litigante de má-fé aquele que: 
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; 
II - alterar a verdade dos fatos; 
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; 
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo; 
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; 
Vl - provocar incidentes manifestamente infundados. 
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório. 
 
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dispositivos preveem a responsabilidade das partes por dano 
processual!); 
c. ACORDOS JUDICIAIS: a lei VEDOU a transação, acordo ou 
conciliação nessas ações (ou seja, a ação terá que ir até o final com 
a condenação e execução!); 
d. MINISTÉRIO PÚBLICO: se não intervir no processo COMO 
PARTE, atuará obrigatoriamente, como FISCAL DA LEI, SOB 
PENA DE NULIDADE; 
e. AUTUAÇÃO E NOTIFICAÇÃO: estando a petição inicial em devida 
forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do 
requerido, para oferecer manifestação por escrito (RESPOSTA) 
que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do 
PRAZO DE QUINZE DIAS; 
f. DECISÃO APÓS A RESPOSTA: recebida essa manifestação, o juiz: 
i. rejeição da ação: no prazo de trinta dias, em decisão 
fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da 
inexistência do ato de improbidade, da improcedência da 
ação ou da inadequação da via eleita; ou 
ii. aceitará a petição inicial: recebida a petição inicial, 
será o réu citado para apresentar contestação. 
AGRAVO DE INSTRUMENTO: da decisão que 
RECEBER A PETIÇÃO INICIAL, caberá agravo de 
instrumento! 
 
Art. 18. O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé 
a pagar multa não excedente a um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a 
parte contrária dos prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas 
as despesas que efetuou. 
§ 1o Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na 
proporção do seu respectivo interesse na causa, ou solidariamente aqueles que se 
coligaram para lesar a parte contrária. 
§ 2o O valor da indenização será desde logo fixado pelo juiz, em quantia não superior 
a 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, ou liquidado por arbitramento.” 
Rodrigo
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g. REGRAS DOS DEPOIMENTOS: aplica-se aos depoimentos ou 
inquirições realizadas nos processos regidos por esta Lei o disposto 
no art. 221, caput e § 1o, do Código de Processo Penal (CPP). 
CPP: 
“Art. 221. O Presidente e o Vice-Presidente da República, os 
senadores e deputados federais, os ministros de Estado, os 
governadores de Estados e Territórios, os secretários de Estado, 
os prefeitos do Distrito Federal e dos Municípios, os deputados às 
Assembléias Legislativas Estaduais, os membros do Poder 
Judiciário, os ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, 
dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal 
Marítimo serão inquiridos em local, dia e hora previamente 
ajustados entre eles e o juiz. 
§ 1o O Presidente e o Vice-Presidente da República, os 
presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do 
Supremo Tribunal Federal poderão optar pela prestação de 
depoimento por escrito, caso em que as perguntas, formuladas 
pelas partes e deferidas pelo juiz, Ihes serão transmitidas por 
ofício.” 
h. A EXTINÇÃO É POSSÍVEL EM QUALQUER FASE DO PROCESSO: 
em qualquer fase do processo, reconhecida a INADEQUAÇÃO da 
ação de improbidade, o juiz extinguirá o processo sem julgamento 
do mérito; 
i. JULGAMENTO PROCEDENTE E PERDA DE BENS ILICITAMENTE 
ACUMULADOS: a sentença que julgar procedente a ação civil de 
reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos 
ilicitamente determinará o PAGAMENTO ou a REVERSÃO DOS 
BENS, conforme o caso, EM FAVOR DA PESSOA JURÍDICA 
PREJUDICADA PELO ILÍCITO! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será 
proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica 
interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida 
Rodrigo
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cautelar. 
§ 1o É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de 
que trata o caput. 
§ 2o A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações 
necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio 
público. 
§ 3o No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério 
Público, aplica-se, no que couber, o disposto no § 3o do art. 6o da 
Lei no 4.717, de 29 de junho de 1965. 
§ 4o O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, 
atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de 
nulidade. 
§ 5o A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para 
todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesma 
causa de pedir ou o mesmo objeto. 
§ 6o A ação será instruída com documentos ou justificação que 
contenham indícios suficientes da existência do ato de 
improbidade ou com razões fundamentadas da impossibilidade 
de apresentaçãode qualquer dessas provas, observada a 
legislação vigente, inclusive as disposições inscritas nos arts. 16 a 
18 do Código de Processo Civil. 
§ 7o Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e 
ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação 
por escrito, que poderá ser instruída com documentos e 
justificações, dentro do prazo de quinze dias. 
§ 8 o Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em 
decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da 
inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou 
da inadequação da via eleita. 
§ 9o Recebida a petição inicial, será o réu citado para 
apresentar contestação. 
§ 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo 
de instrumento. 
§ 11. Em qualquer fase do processo, reconhecida a 
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inadequação da ação de improbidade, o juiz extinguirá o 
processo sem julgamento do mérito. 
§ 12. Aplica-se aos depoimentos ou inquirições realizadas nos 
processos regidos por esta Lei o disposto no art. 221, caput e § 
1o, do Código de Processo Penal. 
Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação 
de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente 
determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o 
caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.” 
 
4.	CRIME	
Ø CRIME: a Lei n. 8.429 estabelece o seguinte tipo penal: 
“Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade 
contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da 
denúncia o sabe inocente. 
Pena: detenção de seis a dez meses e multa.” 
INDENIZAÇÃO: nesse caso, além da sanção penal, o denunciante 
está sujeito a INDENIZAR o denunciado pelos: 
⇒ danos materiais; 
⇒ danos morais; ou 
⇒ danos à imagem que houver provocado! 
 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade 
contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da 
denúncia o sabe inocente. 
Pena: detenção de seis a dez meses e multa. 
Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está 
sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais 
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ou à imagem que houver provocado.” 
 
5.	PERDA	DA	FUNÇÃO	PÚBLICA	E	SUSP.	DE	DTOS.	POLÍTICOS	
Ø TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA: veja bem 
que a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos 
só podem ser efetivados com o TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA 
CONDENATÓRIA (ou seja, enquanto couber recurso processual, o 
acusado não perderá a função de agente público, nem terá seus direitos 
políticos suspensos)! 
AFASTAMENTO: não obstante, o afastamento é permitido antes do 
trânsito em julgado, com as seguintes características: 
⇒ Competência: pode ser determinado por autoridade 
administrativa (durante o processo administrativo) ou 
autoridade judicial (durante o processo judicial); 
⇒ Remuneração: não haverá prejuízo para a remuneração do 
investigado; 
⇒ Razão processual: a medida só poderá ser efetivada quando o 
afastamento do agente for necessário para a instrução 
processual (ex.: objetivo de evitar que o investigado prejudique 
a coleta de provas). 
 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos 
só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. 
Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente 
poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do 
cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a 
medida se fizer necessária à instrução processual.” 
 
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6.	INDEPENDÊNCIA	DAS	SANÇÕES	DA	LEI	N.	8.429	
A aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa 
INDEPENDE: 
⇒ da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à 
pena de ressarcimento; e 
⇒ da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou 
pelo Tribunal ou Conselho de Contas. 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: 
I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo 
quanto à pena de ressarcimento;. 
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle 
interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.” 
 
7.	PRESCRIÇÃO	
Para decorar mesmo, saiba que as ações judiciais que possam 
proporcionar as sanções previstas na Lei n. 8.429 podem ser propostas nos 
PRAZOS PRESCRICIONAIS de: 
⇒ até CINCO ANOS após o término do exercício de mandato, de cargo 
em comissão ou de função de confiança; ou 
⇒ dentro do PRAZO PRESCRICIONAL PREVISTO EM LEI 
ESPECÍFICA para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem 
do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou 
emprego. 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções 
previstas nesta lei podem ser propostas: 
I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de 
 
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cargo em comissão ou de função de confiança; 
II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para 
faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço 
público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.” 
 
 
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8.	AOS	EXERCÍCIOS!	
Muito bem! Agora chegou a hora de ver na prática, como os temas da 
aula de hoje têm sido aplicados em provas de concurso! 
 
“Os melhores aprendizes são 
pessoas que não encaram suas 
perdas e falhas como 
permanentes. Elas as veem como 
temporárias.” (John C. Maxwell) 
 
 
 
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EXERCÍCIOS	COMENTADOS	
✓ DECLARAÇÃO	DE	BENS	
 
1. CESPE - TC-DF - Analista de Administração Pública (2014) 
Julgue os itens seguintes, combase na Lei de Improbidade Administrativa. 
A entrega de cópia da declaração anual de bens enviada à Receita Federal 
supre a exigência de que o agente público em exercício encaminhe, ao 
respectivo órgão ao qual esteja prestando serviços, os dados e informações 
sobre o seu patrimônio e o de seus dependentes. 
Comentários: 
CORRETA! A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de 
Improbidade Administrativa! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à 
apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o 
seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal 
competente. 
§ 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, 
dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores 
patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, 
abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, 
dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica 
do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso 
doméstico. 
§ 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em 
que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou 
função. 
§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, 
sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se 
 
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recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, 
ou que a prestar falsa. 
§ 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da 
declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita 
Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a 
Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias 
atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° 
deste artigo.” 
Resposta: Verdadeira. 
2. CONSULPLAN -TRE-MG - Técnico Judiciário (2015) 
Com o intuito de controlar a atividade do servidor público para efeito de 
atividade proba, evitando o enriquecimento ilícito, determina a lei de 
improbidade que no momento da posse em cargo público seja condicionada à 
apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu 
 a) patrimônio privado. 
 b) patrimônio privado e de amigos íntimos. 
 c) patrimônio privado e dos seus genitores. 
 d) patrimônio privado incluindo eletrodomésticos. 
Comentários: 
O gabarito é a ALTERNATIVA “A”, com base na Lei de Improbidade 
Administrativa! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à 
apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o 
seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal 
competente.” 
Resposta: Alternativa “A”. 
3. VUNESP - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário (2015) 
Rodrigo
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O agente público que se recusar a prestar declaração dos bens exigida pela Lei 
Federal n. 8.429/92, dentro do prazo determinado, 
 a) estará sujeito à penalidade de multa de até 25% (vinte e cinco por cento) 
de seus vencimentos anuais 
 b) será punido com a pena de demissão a bem do serviço público, sem 
prejuízo de outras sanções cabíveis 
 c) estará sujeito à suspensão dos vencimentos até que apresente a 
declaração devida. 
 d) poderá ser punido com a pena de repreensão. 
 e) pagará multa por dia de atraso equivalente a 10% (dez por cento) do 
correspondente ao valor da remuneração que percebe por dia de trabalho. 
Comentários: 
O gabarito é a ALTERNATIVA “B”, com base na Lei de Improbidade 
Administrativa! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à 
apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu 
patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal 
competente. 
.............. 
§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço 
público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente 
público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do 
prazo determinado, ou que a prestar falsa.” 
Resposta: Alternativa “B”. 
4. VUNESP - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário (2014) 
João é escrevente técnico judiciário do Tribunal de Justiça do Estado de São 
Paulo e, estando sujeito à apresentação da declaração de bens prevista na Lei 
Federal n. 8.429/92, apresentou a declaração devida em maio de 2014. No 
entanto, posteriormente, verifica-se que João afirmou na declaração não 
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possuir bens imóveis, o que, no entanto, não é verdade, já que João é 
proprietário de apartamento na cidade de São Paulo, onde reside e trabalha, 
desde 2010. É constatado também que o imóvel é de valor modesto, de 
aquisição compatível com os rendimentos de João e sua esposa. Neste caso, 
em relação à conduta de João, é correto afirmar que a Lei de Improbidade 
Administrativa 
 a) comina a sanção de suspensão para a conduta de João, que embora não 
tenha enriquecido ilicitamente, deixou de apresentar os dados corretos na 
declaração. 
 b) prevê sanção de multa a João, por não haver prestado a declaração de 
bens de forma correta ao Tribunal de Justiça. 
 c) considera que João está sujeito a penas disciplinares nas quais serão 
consideradas a natureza e a gravidade da infração e os danos que dela 
provierem para o serviço público. 
 d) considera João sujeito à pena de demissão a bem do serviço público, sem 
prejuízo de outras sanções cabíveis, por haver prestado declaração de bens 
falsa. 
 e) não impõe qualquer sanção pela conduta de João, já que seu patrimônio, 
em si, é lícito, o que é o cerne da Lei de Improbidade Administrativa. 
Comentários: 
O gabarito é a ALTERNATIVA “D”, com base na Lei de Improbidade 
Administrativa! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à 
apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu 
patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal 
competente. 
.............. 
§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço 
público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente 
público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do 
prazo determinado, ou que a prestar falsa.” 
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Resposta: Alternativa “D”. 
 
 
 
 
✓ PROCEDIMENTO	ADMINISTRATIVO	E	PROCESSO	JUDICIAL	
 
5. FCC - TCE-SP - Auxiliar da Fiscalização Financeira (2015) 
Marta, servidora pública do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, tinha 
inimizadecom uma de suas colegas de trabalho, Talita e, em razão disso, 
formulou representação acusando-a da prática de improbidade administrativa, 
mesmo sabendo da sua inocência. Nesse caso, dentre outras sanções, Marta 
está sujeita à 
 a) detenção de oito a doze meses e multa. 
 b) reparação material e moral, apenas. 
 c) reclusão de um ano e multa. 
 d) multa, apenas. 
 e) detenção de seis a dez meses e multa. 
Comentários: 
O gabarito é a ALTERNATIVA “E”, com base na Lei de Improbidade 
Administrativa! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade 
contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor 
da denúncia o sabe inocente. 
Pena: detenção de seis a dez meses e multa. 
Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a 
indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que 
houver provocado.” 
Resposta: Alternativa “E”. 
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6. FCC - TCE-SP - Auxiliar da Fiscalização Financeira (2015) 
Júlio, Diretor de determinada autarquia federal, foi processado por 
improbidade administrativa. Nos termos da Lei n. 8.429/92, Júlio poderá ser 
afastado do exercício de seu cargo, quando a medida se fizer necessária à 
instrução processual. O citado afastamento 
 a) ocorre obrigatoriamente pelo prazo certo e improrrogável de trinta dias. 
 b) só pode ser decretado por autoridade administrativa. 
 c) só pode ser decretado por autoridade judicial. 
 d) ocorre sem prejuízo da remuneração. 
 e) ocorre obrigatoriamente pelo prazo certo e improrrogável de quarenta e 
cinco dias. 
Comentários: 
O gabarito é a ALTERNATIVA “D”, com base na Lei de Improbidade 
Administrativa! 
Observe que, segundo essa lei específica, o AFASTAMENTO CAUTELAR 
DO AGENTE PÚBLICO pode ser determinado por AUTORIDADE JUDICIAL 
ou ADMINISTRATIVA, SEM PREJUÍZO DA REMUNERAÇÃO, quando a 
medida for necessária para a INSTRUÇÃO PROCESSUAL (não é uma 
sanção)! 
Quanto ao período cabível para a medida, a lei NÃO ESPECIFICA 
PRAZO! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos 
só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. 
Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa 
competente poderá determinar o afastamento do agente público 
do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da 
remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução 
processual.” 
Resposta: Alternativa “D”. 
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7. FCC - TCE-SP - Auxiliar da Fiscalização Financeira (2015) 
João foi processado por improbidade administrativa, em razão da prática de 
ato causador de prejuízo ao erário. Após o recebimento da ação e citação de 
João, este apresentou petição em juízo propondo um acordo ao Ministério 
Público Estadual. Assim, ofereceu-se a pagar metade do prejuízo causado ao 
Estado por estar dentro de suas possibilidades financeiras. Nos termos da Lei 
de Improbidade, o acordo proposto é 
 a) vedado, pois deve ser proposto e formulado pelo Ministério Público e não 
pelo réu da ação de improbidade. 
 b) inviável, vez que a Lei de Improbidade veda a transação, o acordo ou a 
conciliação. 
 c) admitido, desde que homologado pelo juiz, independentemente da 
concordância do Ministério Público. 
 d) possível, desde que o Ministério Público concorde com os termos da 
proposta. 
 e) possível, desde que comprovado que João não pode dispor de valor maior 
para quitar o prejuízo causado ao erário. 
Comentários: 
Na época da prova, o gabarito oficial é consistiu na ALTERNATIVA “B”, 
com base na Lei de Improbidade Administrativa! 
Todavia, observe, com CUIDADO, que o art. 17, § 1º, foi 
RECENTEMENTE REVOGADO pela Medida provisória n. 703, de 18 de 
dezembro de 2015! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo 
Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta 
dias da efetivação da medida cautelar. 
§ 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de 
que trata o caput.” 
Resposta: Alternativa “B”. 
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8. FCC - TJ-AP - Analista Judiciário (2014) 
Paulo é servidor público e ordenador de despesas de determinado órgão da 
Administração pública direta. Responsável pelas licitações do órgão, entendeu 
por bem iniciar procedimento de pregão para aquisição de suprimentos de 
escritório. Não obstante orientação superior, considerada regular e válida, que 
determinou o sigilo do orçamento da Administração, Paulo acabou alterando o 
valor de referência a pedido de um conhecido fornecedor, no intuito de garantir 
a qualidade dos produtos a serem adquiridos. De acordo com o ordenamento 
jurídico em vigor, Paulo 
 a) será responsabilizado na esfera administrativo-disciplinar, que não poderá 
ser cumulada com o apenamento por improbidade em razão de sua condição 
de servidor público. 
 b) poderá ser responsabilizado por ato de improbidade, excluindo-se, em 
consequência, qualquer imputação na esfera administrativa ou criminal. 
 c) somente poderá ser responsabilizado por ato de improbidade se houver 
prejuízo comprovado ao erário público. 
 d) poderá ser responsabilizado por ato de improbidade, independentemente 
da comprovação de prejuízo ao erário. 
 e) deverá ser responsabilizado na área cível, indenizando o prejuízo causado, 
o que absorve qualquer infração na esfera de improbidade. 
Comentários: 
O gabarito é a ALTERNATIVA “D”, com base na Lei de Improbidade 
Administrativa! 
Lembre-se que o ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
independe da EFETIVA OCORRÊNCIA DE DANO AO PATRIMÔNIO 
PÚBLICO! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa 
lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que 
enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou 
dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º 
desta lei, e notadamente: 
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............ 
VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo 
indevidamente; 
............ 
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e 
administrativas previstas na legislação específica, está o 
responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, 
que podem ser aplicadas isoladaou cumulativamente, de acordo com a 
gravidade do fato: 
............. 
II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda 
dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer 
esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos 
políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas 
vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou 
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou 
indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual 
seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos; 
............. 
Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: 
I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público; 
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno 
ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.” 
Resposta: Alternativa “D”. 
9. FCC - TRT 9a Região - Técnico Judiciário (2013) 
Dentre as possíveis providências expressamente constantes da Lei n. 
8.429/92, que cabem à autoridade administrativa responsável diante de ato de 
improbidade que cause lesão ao patrimônio público está 
a) o dever de representar ao Ministério Púbico para viabilizar a 
indisponibilidade dos bens do indiciado. 
Rodrigo
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b) o dever de, em se tratando de indiciado servidor público, colocá-lo em 
disponibilidade não remunerada, contingenciando-se os vencimentos para 
eventual ressarcimento dos danos. 
c) a obrigação de promover arrolamento cautelar de bens do indiciado para a 
recomposição do dano causado. 
d) a faculdade de providenciar diretamente a indisponibilidade dos bens do 
indiciado no inquérito, mediante comunicação aos órgãos públicos oficiais. 
e) a faculdade de providenciar o sequestro de bens suficientes a garantir o 
prejuízo apurado. 
Comentários: 
ALTERNATIVA “A”: CORRETA! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 7o Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio 
público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade 
administrativa responsável pelo inquérito representar ao 
Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do 
indiciado. 
Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste 
artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do 
dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento 
ilícito.” 
ALTERNATIVA “B”: errada. A medida de AFASTAMENTO somente pode 
ocorrer em casos de necessidade para a instrução processual, e será sem 
prejuízo para a remuneração do acusado! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos 
só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. 
Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente 
poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do 
cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando 
a medida se fizer necessária à instrução processual.” 
 
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ALTERNATIVAS “C” e “D”: erradas. 
CUIDADO: não confunda a medida correta cabível, que é o 
SEQUESTRO, com a de cautelar de arrolamento de bens (que não se 
aplica à Lei de Improbidade Administrativa)! (Alternativa “C”) 
 
ü Ademais, a medida de sequestro deve ser proposta judicialmente 
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ou pela PROCURADORIA 
JURÍDICA do órgão (e não pela autoridade administrativa), 
visando à indisponibilidade de bens do indiciado)! (Alternativas 
“C” e “D”) 
ü A comunicação de que trata o art. 16 é uma OBRIGAÇÃO, e não 
uma faculdade! (Alternativa “D”) 
 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão 
representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão 
para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos 
bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou 
causado dano ao patrimônio público. 
§ 1o O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto 
nos arts. 822 e 825 do Código de Processo Civil. 
§ 2o Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o 
bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas 
pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados 
internacionais.” 
ALTERNATIVA “E”: errada. Não se trata de uma faculdade, mas de uma 
OBRIGAÇÃO! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo 
Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta 
dias da efetivação da medida cautelar. 
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§ 1o É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que 
trata o caput. 
§ 2o A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações 
necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio 
público.” 
Resposta: Alternativa “A”. 
10. FCC - MPE-AL - Promotor de Justiça (2012) 
NÃO é medida de natureza cautelar prevista na Lei de Improbidade 
Administrativa (Lei n. 8.429/92) 
a) a suspensão de contrato administrativo que beneficie o indiciado. 
b) o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, 
quando necessário à instrução processual. 
c) o sequestro de bens do indiciado. 
d) o bloqueio de contas bancárias do indiciado. 
e) a investigação sobre aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no 
exterior. 
Comentários: 
A resposta do gabarito é a ALTERNATIVA “A”! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão 
representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que 
requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens 
do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado 
dano ao patrimônio público. (Alternativa “C”) 
§ 1o O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto 
nos arts. 822 e 825 do Código de Processo Civil. 
§ 2o Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o 
bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras 
mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos 
tratados internacionais. (Alternativas “D” e “E”) 
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........................... 
Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos 
só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. 
Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente 
poderá determinar o afastamento do agente público do exercício 
do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quandoa 
medida se fizer necessária à instrução processual.” (Alternativa “B”) 
Resposta: Alternativa “A”. 
11. CESPE - AGU - Advogado da União (2015) 
Julgue o item a seguir, referente a agentes públicos. 
Se determinado agente público responder ação de improbidade administrativa 
por desvio de recursos públicos, um eventual acordo ou uma eventual 
transação entre as partes envolvidas no processo estarão condicionados ao 
ressarcimento integral dos recursos públicos ao erário antes da sentença. 
Comentários: 
Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a REGRA ANTERIOR da 
Lei de Improbidade Administrativa! 
CUIDADO: o art. 17, § 1º, foi recentemente revogado pela Medida 
provisória n. 703, de 18 de dezembro de 2015! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo 
Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta 
dias da efetivação da medida cautelar. 
§ 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de 
que trata o caput.” 
Resposta: Falsa. 
12. CESPE - STJ - Analista Judiciário (2015) 
Acerca do processo administrativo e da improbidade administrativa, julgue o 
item que se segue. 
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A ação de improbidade administrativa só pode ser proposta pelo Ministério 
Público. 
Comentários: 
Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade 
Administrativa! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta 
pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, 
dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.” 
Resposta: Falsa. 
13. CESPE - FUB - Auditor (2015) 
A respeito do controle da administração pública, julgue o próximo item. 
A aplicação de sanções pela prática de ato de improbidade administrativa 
prescinde da ocorrência de dano ao patrimônio público. 
Comentários: 
Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade 
Administrativa! 
Observe que o verbo "PRESCINDIR" significa "DISPENSAR", "NÃO 
PRECISAR DE"! 
No caso de PENALIDADE DE RESSARCIMENTO ($$$) ao erário, por ato 
de improbidade administrativa, é necessário que tenha ocorrido DANO AO 
PATRIMÔNIO PÚBLICO! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: 
I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo 
quanto à pena de ressarcimento; 
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno 
ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.” 
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Resposta: Falsa. 
14. CESPE - TC-DF - Analista de Administração Pública (2014) 
Com base nas disposições da Lei n. 8.429/1992 e da Lei n. 9.784/1999, julgue 
o item a seguir. 
A legitimidade ativa para propor a ação de improbidade administrativa é 
sempre da pessoa jurídica que foi vítima do ato de improbidade, cabendo ao 
Ministério Público intervir na demanda apenas na condição de fiscal da lei. 
Comentários: 
Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade 
Administrativa! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta 
pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, 
dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.” 
Resposta: Falsa. 
15. CESPE - MDIC - Analista Técnico (2014) 
Acerca de improbidade administrativa, processo administrativo e licitações, 
julgue os itens a seguir. 
Se, após uma operação da Polícia Federal, empreendida para desarticular uma 
quadrilha que agia em órgãos públicos, o Ministério Público Federal ajuizar 
ação de improbidade administrativa contra determinado servidor, devido a 
irregularidades cometidas no exercício da sua função, mesmo que esse 
servidor colabore com as investigações, será vedado o acordo ou a transação 
judicial. 
Comentários: 
Errada. A proposição é FALSA, mas era VERDADEIRA, de acordo com a 
REGRA ANTERIOR da Lei de Improbidade Administrativa! 
CUIDADO: o art. 17, § 1º, foi recentemente revogado pela Medida 
provisória n. 703, de 18 de dezembro de 2015! 
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Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo 
Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta 
dias da efetivação da medida cautelar. 
§ 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de 
que trata o caput.” 
Resposta: Falsa. 
16. CEPERJ - PROCON-RJ - Analista de Prot. e Def. do Consumidor (2012) 
Nos termos da legislação que regulamenta os atos e as punições decorrentes 
da improbidade administrativa, é correto afirmar: 
 a) A representação à autoridade administrativa sobre a existência de ato de 
improbidade pode ser anônima. 
 b) Caso receba representação sem a descrição dos fatos ímprobos e sua 
autoria, a autoridade administrativa deve instaurar investigação. 
 c) A representação poderá ser verbal e, nesse caso, será gravada para 
encaminhamento à autoridade competente. 
 d) A representação, quando escrita, deverá conter a indicação das provas 
sobre os atos ímprobos. 
 e) A rejeição da representação pela autoridade administrativa bloqueia a 
representação ao Ministério Público sobre os mesmos fatos. 
Comentários: 
ALTERNATIVAS “A”, “B” e “C”: erradas. 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade 
administrativa competente para que seja instaurada investigação 
destinada a apurar a prática de ato de improbidade. 
§ 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e 
assinada, conterá a qualificação do representante, as informações 
sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha 
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conhecimento. 
§ 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em 
despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades 
estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a 
representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei. 
§ 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade 
determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de 
servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 
182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando deservidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos 
disciplinares.” 
ALTERNATIVA “D”: CORRETA! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 14. ....................................................................................... 
§ 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e 
assinada, conterá a qualificação do representante, as informações 
sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha 
conhecimento.” 
ALTERNATIVA “E”: errada. 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 14. ....................................................................................... 
§ 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em 
despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades 
estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a 
representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta 
lei. 
.......... 
Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério 
Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou 
mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 
 
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14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou 
procedimento administrativo.” 
Resposta: Alternativa “D”. 
17. MPE-SC - Promotor de Justiça (2014) 
Analise os enunciados das Questões abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado. 
O Ministério Público detém legitimidade ativa exclusiva para propor ação de 
responsabilização por ato de improbidade administrativa, com fundamento no 
art. 129, I, da Constituição da República. 
Comentários: 
Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade 
Administrativa! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta 
pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, 
dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.” 
Resposta: Falsa. 
18. VUNESP - PC-SP - Delegado de Polícia (2014) 
De acordo com a Lei n. 8.429/92, a ação de improbidade, em caso de 
enriquecimento ilícito, 
 a) seguirá o rito ordinário e será proposta pelo Ministério Público ou pela 
pessoa jurídica interessada. 
 b) deve ser proposta no prazo de 45 dias da efetivação da medida cautelar de 
sequestro. 
 c) deve ser proposta no prazo de 60 dias da efetivação da medida cautelar de 
sequestro. 
 d) seguirá o rito sumário e será proposta exclusivamente pelo Ministério 
Público. 
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 e) seguirá o rito ordinário e será proposta exclusivamente pelo Ministério 
Público. 
Comentários: 
O gabarito é a ALTERNATIVA “A”, com base na Lei de Improbidade 
Administrativa! 
O prazo da propositura é de trinta dias da cautelar de sequestro, por isso 
eliminamos as ALTERNATIVAS “B” e “C”! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será 
proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica 
interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida 
cautelar.” 
Resposta: Alternativa “A”. 
✓ CRIME,	PERDA	DA	FUNÇÃO	PÚBLICA	E	SUSP.	DE	DTOS.	POLÍTICOS	
 
19. CESPE - TRE-GO - Analista Judiciário (2015) 
Acerca de improbidade administrativa e controle da administração pública, 
julgue item a seguir. 
Embora possa corresponder a crime definido em lei, o ato de improbidade 
administrativa, em si, não constitui crime. 
Comentários: 
CORRETA! A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de 
Improbidade Administrativa! 
As condutas enquadradas nos arts. 9o, 10 e 11, são descritas como 
ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (e não como crimes de 
improbidade administrativa)! Ademais, o art. 19 descreve como crime, a 
conduta relacionada com representação por ato de improbidade administrativa 
contra quem o sabe ser inocente! 
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Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade 
contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da 
denúncia o sabe inocente. 
Pena: detenção de seis a dez meses e multa. 
Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a 
indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que 
houver provocado.” 
Resposta: Verdadeira. 
20. CESPE - ANTAQ - Especialista em Regulação (2014) 
Com relação aos recursos de administração, ao controle da atividade financeira 
do Estado, à lei de improbidade administrativa e à prescrição administrativa, 
julgue o item. 
O empresário que, na condição de contratado pela administração pública, 
auferir vantagem patrimonial indevida por meio de fraude em licitação, comete 
crime previsto na lei de improbidade administrativa. 
Comentários: 
A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade 
Administrativa! 
As condutas enquadradas nos arts. 9o, 10 e 11, são descritas como 
ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (e não como crimes de 
improbidade administrativa)! Ademais, o art. 19 descreve como crime, a 
conduta relacionada com representação por ato de improbidade administrativa 
contra quem o sabe ser inocente! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade 
contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da 
denúncia o sabe inocente. 
Pena: detenção de seis a dez meses e multa. 
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Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a 
indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que 
houver provocado.” 
Resposta: Falsa. 
21. MPE-SC - Promotor de Justiça (2014) 
Analise os enunciados das Questões abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado. 
A aprovação das contas do Município, pelo Tribunal de Contas do Estado, 
afasta a configuração do ato de improbidade administrativa. 
Comentários: 
Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade 
Administrativa! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: 
I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à 
pena de ressarcimento; 
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle 
interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.” 
Resposta: Falsa. 
22. CESPE - TC-DF - Analista de Administração Pública (2014) 
Julgue os itens seguintes, com base na Lei de Improbidade Administrativa. 
Se autoridade administrativaconsiderar necessária à instrução processual o 
afastamento do agente público do exercício de seu cargo ou função durante a 
apuração de ato de improbidade administrativa, o pagamento da remuneração 
desse agente será interrompido, devendo ser restabelecido se afastado o risco 
de dano ao erário. 
Comentários: 
Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade 
Administrativa! 
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O AFASTAMENTO do agente público investigado é uma MEDIDA 
ACAUTELATÓRIA, para fins de garantir a adequada instrução 
processual! 
No entanto, a REMUNERAÇÃO do agente não será suspensa durante o 
período do afastamento! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos 
só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. 
Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa 
competente poderá determinar o afastamento do agente público 
do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da 
remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução 
processual.” 
Resposta: Falsa. 
23. CESPE - TC-DF - Auditor de Controle Externo (2014) 
Com base na Lei de Improbidade Administrativa, bem como nos crimes 
previstos na Lei de Licitações e nos crimes contra as finanças públicas, julgue 
os itens que se seguem. 
Considere que José tenha representado contra um servidor público por ato de 
improbidade mesmo sabendo ser ele inocente. Nesse caso, além da sanção 
penal, José estará sujeito a indenizar o referido servidor pelos danos materiais, 
morais ou à imagem que houver provocado. 
Comentários: 
CORRETA! A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de 
Improbidade Administrativa! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade 
contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor 
da denúncia o sabe inocente. 
Pena: detenção de seis a dez meses e multa. 
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Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está 
sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais 
ou à imagem que houver provocado.” 
Resposta: Verdadeira. 
24. VUNESP - PC-CE - Inspetor de Polícia Civil (2015) 
Um agente público que pratica um ato de improbidade administrativa que 
atenta contra os princípios da administração pública, está sujeito a várias 
penalidades, dentre elas a perda da função pública e a suspensão dos direitos 
políticos, que só poderão ser efetivadas 
 a) após a denúncia concreta. 
 b) em qualquer fase do processo administrativo. 
 c) de imediato 
 d) após o trânsito em julgado da sentença condenatória. 
 e) após o encerramento da fase probatória. 
Comentários: 
O gabarito é a ALTERNATIVA “D”, com base na Lei de Improbidade 
Administrativa! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos 
políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença 
condenatória.” 
Resposta: Alternativa “D”. 
✓ PRESCRIÇÃO	
 
25. FCC - AL-PB - Assessor Técnico Legislativo (2013) 
Flávio, advogado de renomado escritório de advocacia, foi eleito Prefeito de 
determinado Município da Paraíba e exerceu o mandato até dezembro de 2003. 
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Em julho de 2009, o Ministério Público Estadual ingressou com ação de 
improbidade administrativa contra Flavio, alegando a prática de ato ímprobo 
consistente na violação dos princípios da Administração Pública. Portanto, 
pleiteou a condenação do mesmo à suspensão dos direitos políticos por cinco 
anos e a proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, 
direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual 
seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. A ação de improbidade em 
questão 
a) é imprescritível. 
b) foi proposta dentro do prazo prescricional, que, na hipótese, é de dez anos. 
c) foi proposta dentro do prazo prescricional, que, na hipótese, é de oito anos. 
d) está prescrita. 
e) foi proposta dentro do prazo prescricional, que, na hipótese, é de quinze 
anos. 
Comentários: 
A resposta do gabarito é a ALTERNATIVA “D”! 
Quando o Ministério Público AJUIZOU a ação (JULHO/2009), a ação já 
estava prescrita, pois já tinham se passado MAIS DE CINCO ANOS DO 
TÉRMINO DO MANDATO DE PREFEITO (DEZEMBRO/2009)! 
Lei n. 8.429, de 1992: 
“Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas 
nesta lei podem ser propostas: 
I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo 
em comissão ou de função de confiança; 
II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas 
disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos 
casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.” 
 
CUIDADO: não confunda a aplicação da SANÇÃO (AÇÃO DE 
IMPROBIDADE) com a necessidade de RESTITUIÇÃO DO ERÁRIO 
(AÇÃO DE INDENIZAÇÃO)! 
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ü Observe que a Lei de Improbidade Administrativa estabeleceu 
PRAZOS PARA O AJUIZAMENTO DE AÇÃO que visem à 
aplicação de SANÇÃO, mas não para as que visem à 
RESTITUIÇÃO AO ERÁRIO! 
 
CF: 
“Art. 37. ....................................................................................... 
............................. 
§ 5o A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos 
praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos 
ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.” 
Resposta: Alternativa “D”. 
26. CESPE - FUB - Nível Intermediário (2015) 
À luz do disposto na Constituição Federal de 1988 acerca da administração 
pública, julgue o item a seguir. 
A pretensão de se aplicar sanção ao agente por ato de improbidade 
administrativa é imprescritível. 
Comentários: 
Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Constituição Federal e Lei 
de Improbidade Administrativa! 
Vejamos: 
• APLICAÇÃO DE SANÇÕES: a aplicação de sanções por 
improbidade administrativa são sujeitas a PRESCRIÇÃO, na forma 
da lei; 
• RESSARCIMENTO: as ações que visem ao ressarcimento por atos 
de improbidade administrativa são IMPRESCRITÍVEIS! 
CF: 
“Art. 37. .............................................................................. 
Rodrigo
Realce
 
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