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Questionário - Os disruptores endócrinos e a sua vivência

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA – FFOE 
DISCIPLINA DE TOXICOLOGIA II (TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS) 
 
Os disruptores endócrinos e a sua vivência 
Os disruptores endócrinos são agentes que interferem em sistemas endócrinos diversos do organismo 
humano, através de altas frequências de exposição a concentrações muito baixas, na ordem de ppm ou ppb, isto 
é, traços. Muitas são as substâncias que assim podem ser classificadas e inúmeras são as suas fontes de 
exposição, desde poluentes químicos atmosféricos até contaminantes em alimentos e na água. 
 E onde os disruptores endócrinos estão? Podem estar como contaminantes no ambiente (água, solo e 
ar), a partir de produtos intencionais e/ou como subprodutos não intencionais de processos industriais, tais como o 
branqueamento de papel e celulose, emissões das fundições de aço e de motores de veículos bem como na 
queima de produtos que contenham cloro como o PVC, seja em incineradores, caldeiras de fundo de quintal ou 
vindo de incêndios de prédios. Desta forma, os disruptores endócrinos, tanto conhecidos como sob suspeita, 
podem estar presentes em: produtos de beleza e de higiene (cosméticos, filtros solares, perfumes, sabonetes); 
medicamentos (como anticoncepcionais); selantes para dentes; solventes; surfactantes (tensoativos); 
agrotóxicos; plásticos; fitoestrógenos; ftalatos; metais pesados; e bisfenol A. 
Contudo, os alimentos e água são as principais fontes de contaminação. Muitos substâncias podem estar 
relacionadas às disfunções endócrinas, como em disfunções da tireoide: glicosídeos cianogênicos (mandioca, 
maracujá, sorgo, sabugueiro, feijão fava), glicosinolatos (mostarda, repolho, couve, couve-flor, couve-de-
Bruxelas, brócolis, nabo), tiocianatos (alface, abóbora, alho, espinafre, mamão), e nitratos (espinafre, 
berinjela, aipo, beterraba, brócolis, alface, batata, cenoura, mamão, banana, morango, tomate). Praguicidas 
como os fungicidas bistidiocarbamatos usados em culturas de arroz, cevada, trigo, café, feijão, cítricos e frutas 
(abacate, ameixa, trigo, maça, manga, pera, pêssego e banana) e hortaliças (repolho, couve, couve-flor, 
brócolis, berinjela, beterraba), de cebola, alho e batata. 
Alguns dos possíveis riscos à saúde associados aos disruptores endócrinos e citados em diversos estudos 
incluem: defeitos de nascimento; alterações no desenvolvimento sexual e funcional; desordens neurológicas, 
diabetes mellitus; desordens imunológicas; puberdade precoce em meninas; câncer de mama, de colo do útero 
(cérvice uterino), de vagina, cervical, testicular, além da endometriose; diferenciação sexual do cérebro e outros 
tecidos alvos do estrogênio; anormalidades estruturais no útero, colo cervical e vagina; ovário policístico; fator 
contribuinte com a sub-fertilidade; linfoma não-Hodgkin; redução da disposição física; defeitos genitais de recém 
nascido (hipospadia e criptorquidismo); alteração da distância anogenital em meninos; redução no número dos 
espermatozóides e aumento ou redução da próstata; desordens mentais, comportamentais e do desenvolvimento; 
irritabilidade; desatenção; decréscimo na capacidade mental; inabilidade para aprendizagem; dislexia; déficit de 
atenção/desordem de hiperatividade; autismo; propensão à violência; redução da coordenação motora e da 
coordenação fina e grossa referente a olho-mão. 
Com o intuito de investigar sobre o entendimento e a vivência dos alunos do Curso de Farmácia e de 
Engenharia de Alimentos, que cursam a disciplina de Toxicologia de Alimentos (Toxicologia II), sobre os 
disruptores endócrinos e instigá-los ao estudo deste tema, propomos este questionário a ser respondido por 
discente. 
Lembrando sempre que uma alimentação variada, consciente dos possíveis agentes tóxicos, incluindo os 
com ação disruptora endócrina, deve ser sempre o almejado. 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA – FFOE 
DISCIPLINA DE TOXICOLOGIA II (TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS) 
 
Os disruptores endócrinos e a sua vivência 
 
 
 
 
 
 
1. Curso: ( ) Farmácia ( ) Engenharia de Alimentos 
2. Semestre: 
3. Idade: _________ 
4. Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino 
5. Estado Civil: ( ) Solteiro ( ) Casado ( ) união consensual ( ) Outro 
6. Voce já ouviu falar antes sobre os Disruptores Endócrinos? 
 
a) Sim 
b) Não 
7. Onde você ouviu falar sobre os Disruptores Endócrinos? 
 
a) Jornais 
b) Artigos 
c) Revistas 
d) Disciplina na Faculdade 
e) Não ouvi falar 
8. Você acredita que já foi exposto a um disruptor endócrino? 
 
a) Sim 
b) Não 
c) Talvez 
9. Você já teve alguma desordem endócrina? 
 
a) Sim 
b) Não 
 
Qual(is)? .............................................................................................................................. ............................ 
 
10. Atualmente você tem alguma desordem endócrina? 
 
a) Sim 
b) Não 
 
Qual(is)? .............................................................................................................................. ............................ 
11. Você acredita que seria possível que o seu comprometimento endócrino esteja relacionado aos 
Disruptores Endócrinos? 
 
a) Sim 
b) Não 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA – FFOE 
DISCIPLINA DE TOXICOLOGIA II (TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS) 
 
 
 
 
12. Você acredita que seria possível que o seu comprometimento endócrino esteja relacionado à sua 
alimentação ou ao seu hábito alimentar? 
 
a) Sim 
b) Não 
 
Qual(is) alimentação ou hábito alimentar? 
.......................................................................................................................................................... 
13. Você conhece alguma pessoa (familiares, amigos, etc.) com disturbios endócrinos? 
 
a) Sim 
b) Não 
 
Se sim, complete abaixo: 
 
Tipo de distúrbio Quantas pessoas

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