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Gestão Pública Aula 04 DETRAN-SP e concursos VUNESP

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GESTÃO PÚBLICA - PACOTE 
AGENTE ESTADUAL DE TRÂNSITO (DETRAN-SP) 
PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 
 
 
Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 1 
 
Aula 4 – Planejamento orçamentário público e seus 
instrumentos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e 
Lei Orçamentária Anual. Lei de Responsabilidade Fiscal 
 
Olá pessoal, vamos seguindo? Hoje vou fazer uma inversão de temas. Aquilo 
que estava previsto para hoje será ministrado na aula 5. Em contrapartida, o 
tema da aula 5 será dado hoje, ok? O tema “Lei de Responsabilidade Fiscal” 
também será ministrada na próxima aula. Vamos lá? 
A parte de “Vale a Pena Estudar de Novo” volta na próxima aula. 
 
Planejamento orçamentário público e seus instrumentos: Plano 
Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária 
Anual. Lei de Responsabilidade Fiscal 
O orçamento é um importante instrumento de planejamento de todas as ações 
governamentais. Trata-se de um documento em que são fixadas as despesas e 
previstas (estimadas) as receitas. Guardem isso: fixação de despesas e 
previsão de receitas. 
O examinador adora trocar essas informações. Às vezes, ele coloca numa 
questão que no orçamento são previstas as despesas e fixadas as receitas. 
Errado!!! Temos que entender a lógica: como podemos fixar as receitas do 
governo? Não há como. O governo não tem certeza de que receberá essas 
receitas. Todo mundo vai pagar os seus impostos? E qual o valor exato? 
Impossível de saber, não é? 
Por outro lado, as despesas devem sim ser fixadas. O governo deve ter um 
limite para os seus gastos, como ocorreu no primeiro semestre. No começo do 
ano, o governo costuma anunciar um corte de gastos previstos no orçamento 
anual. Normalmente, a ideia tem sido a de contenção da inflação. 
O orçamento não é um instrumento gerador de recursos. A função dele é 
redistribuir as riquezas disponíveis na sociedade e arrecadas pelo Estado por 
meio de tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições 
especiais e empréstimos compulsórios). 
Vejamos as leis que tratam de matéria orçamentária previstas na Constituição 
Federal de 1988. 
 
Plano Plurianual (PPA) 
De duração de 4 anos, o PPA estabelece, de forma regionalizada, as Diretrizes, 
Objetivos e Metas (DOM) para as despesas de capital e outras delas 
GESTÃO PÚBLICA - PACOTE 
AGENTE ESTADUAL DE TRÂNSITO (DETRAN-SP) 
PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 
 
 
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decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. O PPA 
deve ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31/08, sendo devolvido até 
o dia 22/12 para sanção presidencial. 
Sua vigência não se confunde com o mandato do Chefe do Poder Executivo. A 
explicação é bem simples. Se acompanhasse o mandato, o PPA teria que ser 
enviado por um candidato para poder viger no primeiro ano do seu governo. 
Isso é inconcebível. Além disso, a ideia é garantir a continuidade dos projetos. 
Sua vigência inicia-se no segundo ano do mandato do governante, perdurando 
até o primeiro ano do mandato do seu sucessor ou do próprio mandato, caso 
reeleito. Assim, o Presidente, no caso da União, governa no primeiro ano com 
o PPA do seu antecessor e envia o Projeto de Lei ao Congresso nesse mesmo 
ano. 
 
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 
Assim como a Lei Orçamentária Anual (que iremos tratar em seguida), a LDO 
possui vigência anual, compreendendo as Metas e Prioridades (MP), incluindo 
as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a 
elaboração da LOA, dispondo sobre as alterações na legislação tributária e 
estabelecendo a política de aplicação das agências financeira oficiais de 
fomento. 
A LDO deve ser enviada ao CN até o dia 15/04, sendo devolvida para sanção 
presidencial até o dia 17/07 – encerramento do primeiro período da sessão 
legislativa. Caso não seja devolvido o projeto para sanção, os nobres 
parlamentares não entrarão de recesso, ao menos na teoria. 
 
Lei Orçamentária Anual - LOA 
Nos termos da Constituição, a LOA compreende: 
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e 
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público; 
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; 
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e 
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os 
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 
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Os orçamentos fiscal e de investimento, compatibilizados com o plano 
plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, 
segundo critério populacional. 
Os prazos da LOA coincidem com os do PPA. Assim, o seu envio é até o dia 
31/08, sendo devolvido para sanção em 22/12. A diferença é que a LOA, como 
já falamos, é anual. 
Um ponto importantíssimo é a hierarquia entre os normativos: a LOA não deve 
contrapor a LDO, e essas não devem ser contrárias ao PPA. Na verdade, há um 
completo relacionamento entre as leis, sendo que a LDO é um elo de ligação 
entre o PPA e a LOA. Mais uma demonstração de que o orçamento está ligado 
ao planejamento (Lei Orçamentária Anual segue o Plano Plurianual). 
Todas as leis orçamentárias (LOA, LDO e PPA) seguem um ciclo. Vejamos a 
figura abaixo. 
 
O orçamento público, à primeira vista, poderia ser pensado, como uma 
atividade de duração anual. Entretanto, essa não é realidade. Muito mais 
tempo é dedicado ao orçamento, que percorre uma série de etapas. 
Para virar lei, o orçamento anual (por exemplo) nasce como uma proposta 
elaborada, que se transforma em projeto de lei. Essa é a fase da elaboração. O 
produto dessa fase é PLOA – Projeto de Lei Orçamentária Anual. 
A partir daí, o Poder Executivo (sob supervisão do Presidente da República), 
responsável pela consolidação do projeto, envia o PLOA ao Congresso 
Nacional, para a sua apreciação/discussão. Trata-se da fase de aprovação. 
Uma vez no Poder Legislativo, a Lei em forma de Projeto será apreciada, 
estudada e emendada (se for o caso) e aprovada, passando pelas duas casas 
Elaboração
Aprovação
Execução
Avaliação
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do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal). Depois 
disso, a lei (agora, LOA) é sancionada e publicada na imprensa oficial. 
Dentro do Congresso Nacional, várias Comissões funcionam, seja 
temporariamente, seja permanentemente. Em matéria orçamentária, temos a 
Comissão Mista de Orçamento, que é permanente e funciona sob regimento 
comum das duas Casas, daí a explicação da palavra “mista”. 
Qualquer emenda ao PLOA deverá ser apresentada à Comissão de 
Orçamentos. Para ser aprovada, a emenda deverá, nos ditames 
constitucionais, seguir os seguintes preceitos: 
• Sejam compatíveis com PPA e LDO; 
• Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de 
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: 
o Dotações para pessoal e seus encargos; 
o Serviço da dívida; 
o Transferências tributárias constitucionais; 
• Sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou com 
dispositivos do texto doPLOA. 
Ainda segundo a Carta Magna de 88, O Presidente da República poderá enviar 
mensagem (é por mensagem que o Presidente “conversa” com o Congresso) 
ao CN para propor modificação enquanto não iniciada a votação, na 
Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta. 
Começa então a famosa fase anual, a execução do orçamento. Esse é o 
momento da realização das despesas e a arrecadação das receitas, que 
coincide com nosso ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro, o 
que já havia sido determinado pela Lei nº 4.320/64 (o exercício financeiro 
coincidirá com o ano civil). 
Por fim, é preciso acompanhar e avaliar a execução do orçamento. O controle 
da execução e parecer final sobre as contas cabem ao Tribunal de Contas da 
União – TCU. Embora o TCU tenha essa premissa, o julgamento das contas do 
Presidente é de responsabilidade do próprio Congresso Nacional. A Corte de 
Contas tem a função de auxiliá-lo no controle externo. Com relação às contas 
dos demais gestores de recursos públicos federais, cabe ao TCU julgar. 
O Congresso Nacional tem competência para, no caso de recusa das contas, 
submeter o Presidente da República e seus Ministros ao impeachment. 
Uma boa definição para o ciclo orçamentário é de Cope: “uma série de passos, 
que se repetem em períodos pré-fixados, segundo os quais os orçamentos 
sucessivos são preparados, votados, executados, os resultados avaliados e as 
contas aprovadas.” 
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É importante destacar que o ciclo orçamentário também envolve os outros dois 
normativos relacionados ao orçamento: Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 
– e Plano Plurianual – PPA. 
Vejamos como funciona o Ciclo Orçamentário da LOA no tempo. 
 
Atividades do Ciclo 
Orçamentário 
Ano 1 Ano 2 Ano 3 
1º tri 2º tri 3º tri 4º tri 
Envio da LDO com as metas 
e prioridades 
 
Elaboração da proposta 
para o ano seguinte, pelo 
Poder Executivo 
 
Apreciação, emendas e 
aprovação pelo Poder 
Legislativo 
 
Programação e execução 
governamental; avaliação 
parcial pelo Poder 
Legislativo 
 
Apreciação e julgamento da 
execução orçamentária pelo 
Legislativo, depois da 
avaliação técnica do TCU 
 
 
Vejam que, enquanto um ciclo se inicia, o outro ainda está em andamento. 
Outro ponto importante no quadro acima é que há uma avaliação que ocorre 
dentro da própria execução. 
Nesse sentido, o Poder Executivo não só executa no 2º ano. Ele deve “prestar 
contas” também. Trinta dias após o encerramento de cada bimestre, o Poder 
Executivo publicará relatório resumido da execução orçamentária. 
Questão. 
1) (FCC TRT 22ª 2010) A Lei Orçamentária Anual compreende o: 
a) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de 
investimento das empresas. 
b) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de investimento 
das empresas. 
c) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal. 
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d) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes 
orçamentárias. 
e) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o 
orçamento da seguridade social. 
Nos termos do §5º do art. 165 da Constituição Federal de 88, fazem parte da 
LOA os orçamentos fiscal, de investimentos das empresas e da seguridade 
social. 
Gabarito: E 
 
Princípios Orçamentários 
Esses princípios orçamentários são regras que norteiam o processo de 
elaboração, aprovação, execução e controle do orçamento, encontrados na 
Constituição Cidadã e em legislação infraconstitucional de forma implícita ou 
por meio de interpretações da doutrina. Vejamos os princípios mais 
importantes. 
Exclusividade: princípio bastante importante. Em uma lei orçamentária, deve 
haver apenas matéria orçamentária. Parece óbvio isso, não fossem os 
escolados parlamentares que temos. 
A lógica desse princípio é evitar que sejam aprovados, junto com a LOA, outros 
temas que não guardem nenhuma relação com a matéria. Em outras palavras, 
não pode haver matéria penal na LOA. Deve haver exclusividade de matéria 
orçamentária: previsão de receita e fixação de despesas. 
Esse é um princípio que traz exceção. Vejamos: 
Não se inclui na proibição a abertura de créditos suplementares (um dos 
créditos adicionais que vimos) e a contratação de operações de crédito, ainda 
que por antecipação de receita. 
 
Equilíbrio: despesa = receita. Esse é um princípio que fica um pouco restrito à 
teoria (e à prova do concurso), pois na prática essa igualdade de montante da 
despesa com a receita nem sempre ocorre. 
Operações de Crédito são compromissos financeiros em razão de 
empréstimo (mútuo), abertura de crédito, emissão e aceite de título, 
aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores oriundo de 
vendas com fornecimento parcelado, etc. 
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Anualidade (Periodicidade): o orçamento deve ser periódico. O próprio 
nome da lei já diz (Lei Orçamentária Anual). Além disso, devemos saber que o 
exercício financeiro corresponde ao ano civil, ou seja, seu período inicia-se em 
1º de janeiro, findando em 31 de dezembro. 
Unidade: a palavra chave aqui é “única”. Embora a LOA compreenda o 
orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas, o 
orçamento é considerado uma peça única para cada ente da federação. 
Alguns autores chamam esse princípio de “totalidade”, representando a 
consolidação dos três orçamentos citados. 
Universalidade: a palavra-chave nesse caso é “todas”. Cuidado que não tem 
nada a ver com o princípio da totalidade (unidade). De acordo com a 
universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e todas as 
despesas, ou seja, não pode ficar nada de fora. 
Legalidade: a base desse princípio está no art 5º da CF/88, em que está 
consignado: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa 
senão em virtude de lei”. 
No artigo 37, também da Carta Magna, estão explicitados 5 princípios da 
administração pública: o famoso LIMPE (legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência). 
Um ponto importante (derivado dos artigos 5º e 37) é que, no setor público, o 
gestor só pode fazer aquilo que está na lei. Isso vale também para a matéria 
orçamentária. 
Diante desse fato, justifica-se a existência das leis orçamentárias: PPA, LDO e 
LOA. 
Clareza: trata-se de um princípio voltado para quem tiver contato com o 
orçamento. É necessário que o documento seja compreensível, objetivo e claro 
por todos, evitando-se que termos técnicos inviabilizem a leitura. 
Publicidade: mais um princípio originado no caput do art. 37 da Constituição 
Cidadã. Assim, como qualquer ato público não sigiloso, o orçamento também 
deverá ser publicado, para que se torne de conhecimento de todos. 
Especificação (Discriminação): também chamado de especialização, esse 
princípio preconiza que a despesa deverá ser discriminada 
(especificada/detalhada), no mínimo, por elementos. As receitas, por sua vez, 
também deverão ser especificadas pela categoria econômica, pelas fontes, 
pelas funções e pelos programas. 
Trata-se de um princípio que objetiva a melhor demonstração de cada 
despesa/receita, evitando-se lançamentosglobais. Ou seja, mediante esse 
princípio, é possível que um leitor, ao ler a LOA, entenda exatamente o que 
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será gasto (despesa). Ex.: compra de materiais de escritório para o Ministério 
da Saúde. Ao invés de: compra de materiais diversos. 
Temos uma exceção a esse princípio: os programas especiais de trabalho que, 
por sua natureza, não possuam cumprir-se subordinadamente às normas 
gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais. 
Programas especiais de trabalho são investimentos em regime de execução 
especial. 
Não Afetação da Receita (Não vinculação): segundo esse princípio, não se 
pode vincular receita de impostos (só impostos, outros tributos podem/devem) 
a determinado órgão, fundo ou despesa. Ou seja, não podemos dizer assim: 
paguei IPVA, por que as estradas estão assim? Não necessariamente 
determinada arrecadação será destinada para o mesmo setor. 
Trata-se, mais uma vez, de um princípio com exceções. Vejamos as 
possibilidades de vinculação de impostos (receitas): 
• Transferências constitucionais de repartição das receitas, bem como o 
Fundo de Participação dos Estados e dos Municípios (FPE e FPM); 
• Destinação de recursos para aplicação na manutenção e 
desenvolvimento do ensino; 
• Destinação com aplicação em ações e serviços de saúde; 
• Vinculação de impostos estaduais e municipais para prestação de 
garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para 
com esta. 
Orçamento Bruto: segundo esse princípio, as receitas e as despesas deverão 
ser lançadas pelos seus valores brutos, sendo proibidas quaisquer deduções. 
A explicação para a existência desse princípio é o seguinte: o lançamento pelos 
valores líquidos impediria a completa visualização do orçamento. Uma vez que 
existem transferências/deduções, os valores originais (antes dessas 
transferências) não poderiam ser percebidos. 
Reserva Legal: matéria orçamentária é de exclusividade do Poder Executivo, 
que terá a iniciativa de envio do projeto de lei, tanto da LOA, quanto da LDO e 
do PPA. 
Questão. 
2) (FCC TRT 9ª 2010) O princípio orçamentário que define que 
nenhuma parcela da receita de impostos poderá ser posta em reserva 
para cobrir certos e específicos dispêndios, salvo as exceções previstas 
em lei, é denominado Princípio da 
a) Reserva Legal. 
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b) Universalidade e Unidade Orçamentária. 
c) Não-afetação e da Quantificação dos Créditos Orçamentários. 
d) Legalidade. 
e) Vinculação dos Créditos Orçamentários. 
Trata-se da Não afetação ou não vinculação, que atinge somente os impostos, 
mas que tem exceções constitucionais. 
A letra “e” está errada porque não é vinculação de créditos orçamentários 
quaisquer, e sim, a vinculação dos impostos. 
Gabarito: C 
 
Créditos Adicionais 
Além dos normativos orçamentários citados, temos os créditos adicionais, que 
são mecanismos retificadores do orçamento. Vejamos as suas espécies: 
Suplementar: reforço de dotação orçamentária já existente, mas que se 
tornou insuficiente. 
Especial: atende a despesas para as quais não haja dotação específica. 
Extraordinário: destinado a atender a despesas imprevisíveis e urgentes, 
como as decorrentes de guerra, comoção interna e calamidade pública. 
Os créditos, em regra geral, têm a sua vigência adstrita ao exercício financeiro. 
Entretanto, os créditos especiais e os extraordinários possuem uma 
peculiaridade: se o ato de autorização desses dois créditos for promulgado nos 
últimos 4 meses do exercício, os créditos poderão ser reabertos nos limites de 
seus saldos, sendo incorporados ao exercício subsequente. 
 
Vedações 
Vejamos, agora, algumas vedações constitucionais em matéria orçamentária: 
• O início de programas ou projetos não incluídos na LOA; 
• A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma 
categoria para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização 
legislativa; 
• A concessão ou utilização de créditos ilimitados; 
• Iniciar qualquer investimento cuja execução ultrapasse um exercício 
financeiro sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que 
autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. 
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Conceitos Importantes 
Dívida Ativa: representa os créditos da Fazenda Pública (também chamada de 
Erário) que constituem direitos a receber oriundos de receitas não 
arrecadadas. São as dívidas que terceiros possuem para com o Estado. 
Despesas de Exercícios Anteriores: primeiro, devemos enfatizar que o 
exercício financeiro refere-se ao ano civil, ou seja, vai de 1/1 até 31/12. Desse 
modo, despesas de exercícios anteriores (ou despesas de exercícios 
encerrados) estão relacionadas a anos passados, ok? 
E qual o significado das despesas de exercícios anteriores (DEA)? Trata-se de 
despesa que foi fixada no orçamento (LOA) atual, que é oriunda de 
compromissos assumidos durante exercícios anteriores ao ano em que deva 
ocorrer o pagamento. 
Uma vez que o pagamento ocorre à custa do orçamento que está vigente, 
essas despesas são consideradas orçamentárias. 
Suprimento de Fundos: também conhecido como um adiantamento, o 
suprimento de fundos representa a entrega de valores a um servidor público 
para realização de despesa precedida de empenho em dotação própria de 
despesa a realizar. Pelo sua natureza e seu caráter de urgência, esse tipo de 
despesa não se subordina ao processo habitual de execução orçamentária 
anual. 
Restos a pagar: são despesas empenhadas, mas não pagas dentro do 
exercício financeiro, ou seja, não pagas até 31/12. 
Segundo o regime chamado regime de competência, as despesas devem ser 
contabilizadas conforme o exercício (ano) a que pertençam ou no exercício em 
que foram empenhadas. Assim, se uma despesa for empenhada no ano 2012 e 
for paga em 2013, a contabilização irá ser feita para 2012. Essa despesa 
realizada no ano anterior e paga depois é considerada extra-orçamentária. 
Conta única do Tesouro: apesar do nome, essa conta é mantida no Banco 
Central do Brasil e operacionalizada pelo Banco do Brasil (ou, 
excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério 
da Fazenda), acolhendo as disponibilidades financeiras de todos os órgãos da 
União, integrantes do orçamento fiscal e do orçamento da seguridade social. 
A criação da conta única foi fundamental, pois permitiu o encerramento de 
milhares de contas bancárias que existiam no Banco do Brasil. 
 
 
 
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Receita pública: categorias, fontes, estágios 
Categorias e Fontes 
Bom, para entrar neste tópico, vamos começar definindo receita dentro do 
contexto público. 
Receita: qualquer ingresso de recursos arrecadados para atender as despesas 
públicas. 
Dentro desse conceito, podemos classificar a receita quanto à categoria 
econômica. Antes de detalharmos, vejamos o desenho abaixo com a 
classificação que será explicada: 
 
Receitas 
Correntes
Tributária
Contribuições
Patrimonial
AgropecuáriaIndustrial
Serviços
Transferências 
Correntes
Outras Receitas 
Correntes
Receitas de 
Capital
Operações de 
Crédito
Alienação de 
Bens
Amortização de 
Empréstimos
Transferências 
de Capital
Outras Receitas 
de Capital
Fonte 
(Origem) 
Categoria 
Econômica 
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Quando eu aprendi, achei um pouco estranho, mas até hoje não esqueci. As 
receitas correntes, pelo seu grande número de fontes, podem ser decoradas da 
seguinte forma: TCPAISTO, que são as iniciais das receitas. 
Agora vamos detalhar essa classificação. 
A primeira divisão que vamos fazer reflete as categorias econômicas, também 
chamadas de natureza da receita. Essa classificação é oriunda da Lei nº 
4.320/64, dividindo as receitas em correntes e de capital. Após o normativo, o 
Decreto Lei nº 1.939/82. Vejamos como aparece na Lei, com redação dada 
pelo Decreto: 
“Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: 
Receitas Correntes e Receitas de Capital.” 
Após essa classificação, temos a classificação por origem ou fontes. Vamos 
começar pelas receitas correntes (possuem código 1), para falarmos de suas 
fontes. 
Mas o que são essas receitas correntes? São recursos recebidos que são 
destinados aos gastos correntes ou de consumo, obtidos nas transações 
efetivadas pelas entidades que não resultem em “sacrifício de patrimônio”. 
Em outras palavras, são recursos recebidos por meio de receitas efetivas, que 
são aquelas que contribuem para o aumento do patrimônio líquido, tendo em 
vista que não há contrapartidas. Trata-se de um elemento novo e positivo no 
patrimônio. 
Vamos recorrer novamente à Lei: 
 § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, 
patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as 
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito 
público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em 
Despesas Correntes. 
Vamos às fontes das receitas correntes em separado. Vamos falar do 
TCPAISTO. 
Receita Tributária (código 1): também chamada de receita derivada, 
corresponde aos impostos, taxas e contribuições de melhoria. Receita corrente 
tributária tem código 11. 
Se estivéssemos estudando direito tributário, poderíamos estranhar a ausência 
de outros dois tributos: contribuições sociais e empréstimos compulsórios. 
Entretanto, o que peço para vocês é “dançar conforme a música”. A matéria 
aqui é administração financeira e orçamentária, devemos “aceitar” essa divisão 
das receitas tributárias em três tipos. 
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Na verdade, a divisão em três ocorria antes também no direito tributário. Hoje 
é uma divisão em cinco tipos. 
Vejamos o conceito de tributo, presente na Lei nº 5.172/66, que dispõe sobre 
o Sistema Tributário Nacional: 
Tributo é toda prestação pecuniária (em dinheiro) compulsória (obrigatória), 
em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de 
ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada. 
Receita de Contribuições (código 2): são as contribuições que eu estava 
falando acima, sendo consideradas como tributo também. Trata-se de 
contribuições compulsórias de ordem social, profissional ou econômicas. Ex.: 
para a previdência social, salário-educação, cotas de contribuição para a 
exportação, prêmios das loterias, contribuição para o SENAC. Receita corrente 
de contribuições tem código 12. 
Receitas Patrimoniais (código 3): são resultantes da utilização, por 
terceiros, de algum dos elementos presentes no patrimônio, como os aluguéis, 
os arrendamentos, os foros (taxa paga pelo domínio útil de uma propriedade), 
os laudêmios (taxa a ser paga à União quando de uma transação com escritura 
definitiva de compra e venda, em terrenos de marinha), as taxas de ocupação 
de imóveis, juros de título de renda, dividendos e outras participações em 
capital de outras empresas. 
Receita Agropecuária (código 4): oriunda da exploração de atividades 
agropecuárias, como a venda de produtos agrícolas e pecuários. 
Receita Industrial (código 5): oriundas da extração mineral, da 
transformação, da construção e de serviços industriais de ordem pública. 
Receita de Serviços (código 6): referente as receitas decorrentes de 
prestações de serviços. Ex.: comércio, transporte, comunicação, serviços 
hospitalares, armazenagem, etc. 
Transferências Correntes (código 7): recursos recebidos de outras 
pessoas, seja de direito público ou privado, em que não haja algum tipo de 
contraprestação. 
Outras Receitas Correntes (código 9 – é 9 mesmo): são as multas, as 
indenizações, as restituições, juros de empréstimos, as receitas da dívida ativa 
(que explicaremos logo mais), etc. 
*Receitas Correntes Intra-Orçamentárias: de acordo com a Portaria 
lnterministerial nº 338/2206 (SOF/STN), essas receitas são operações que 
resultem de despesas de órgãos, fundos, autarquias, fundações, empresas 
estatais dependentes e outras entidades integrantes dos orçamentos fiscal e 
da seguridade social decorrentes da aquisição de materiais, bens e serviços, 
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pagamento de impostos, taxas e contribuições, quando o recebedor dos 
recursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal 
dependente ou outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da 
mesma esfera de governo. 
Agora vamos falar da outra categoria econômica, que são as receitas de capital 
(código 2): destinadas à aplicação e cobertura de despesas com investimentos 
e decorrem de um fato que causa permuta no patrimônio, ou seja, exigem um 
“sacrifício patrimonial”. 
Vejamos os termos da Lei: 
“§ 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos 
financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de 
bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou 
privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital 
e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.” 
O superávit do orçamento corrente é a diferença entre as receitas correntes e 
as despesas correntes. Vejam que, embora tenha esse nome, trata-se de uma 
receita de capital. Em outros termos, aquilo que sobre dos gastos correntes 
deve ser utilizado para investimentos. 
Vamos às fontes (origens) da receita de capital. 
Operações de Crédito (código 1): referente à colocação de títulos públicos 
ou obtenção de empréstimos e financiamentos. Receita de capital de operações 
de crédito possui código 21. 
Alienação de Bens (código 2): trata-se da conversão, em espécie, de (por 
meio da venda) bens (móveis e imóveis) e direitos (de uso). 
Amortização de Empréstimos Concedidos (código 3): relativo ao 
recebimento de parte de empréstimos ou financiamentos 
Transferências de Capital (código 4): recursos oriundos de outros entes ou 
empresas privadas destinados à aquisição de bens que devem ser classificados 
em investimentos ou inversões financeiras, ou ao pagamento do principal de 
dívida cuja liquidação dependa de autorização legislativa. 
Outras Receitas de Capital (código 5): integralização do capital social e 
outras receitas, remuneração das disponibilidadesdo Tesouro Nacional, 
resultado do Banco Central. 
Da mesma forma que nas receitas correntes, temos também as receitas intra-
orçamentárias de capital. 
 
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Receitas Correntes Receitas de Capital 
1. Tributária 1. Operações de Crédito 
2. Receita de Contribuições 2. Alienações de Bens 
3. Patrimonial 3. Amortização de Empréstimos 
4. Agropecuária 4. Transferências de Capital 
5. Industrial 5. Outras Receitas de Capital 
6. Serviços 
7. Transferências Correntes 
9. Outras Receitas Correntes 
 
Questão. 
3) (FGV SEFAZ 2010) Considere o seguinte demonstrativo financeiro 
hipotético: 
 
Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas 
correntes. 
a) R$ 75,00. 
b) R$ 154,00. 
c) R$ 369,00. 
d) R$ 430,00. 
e) R$ 458,00. 
Como vimos, são receitas correntes: TCPAISTO. Na questão, temos a receita 
tributária (100), a patrimonial (39) e a industrial (15), perfazendo R$ 154,00. 
Gabarito: B 
 
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Estágios da Receita 
Vejamos a figura abaixo, antes de falarmos dos estágios. 
 
As receitas passam por etapas pré-definidas, com nomes padronizados. Nos 
termos do Decreto Legislativo nº 4.536/22 (isso mesmo, 1922), a receita 
orçamentária percorre três estágios até que a entrada do recurso nos cofres 
públicos seja efetivada, na conta chamada de “Conta Única do Tesouro 
Nacional”. 
Vejamos cada um dos estágios em separado: 
Previsão: trata-se da estimativa, da projeção do que o Governo espera 
arrecadar durante o exercício financeiro (ano civil). É a partir dessa previsão 
que as despesas são fixadas no orçamento, para garantir o equilíbrio 
orçamentário. 
Arrecadação: trata-se do recebimento da receita pelo agente que foi 
autorizado para tal, podendo a arrecadação ocorrer mediante estabelecimentos 
bancários oficiais ou privados, desde que credenciados. 
Recolhimento: aqui ocorre a efetiva entrega, pelos arrecadadores, do produto 
da arrecadação para o Caixa Único: a Conta Única do Tesouro Nacional, no 
Banco Central do Brasil, no caso da União. Aqui que se considere que os 
recursos entraram nos cofres públicos. 
Importante fazer uma observação quando falamos de estágio: alguns autores 
colocam um 4º estágio de receita. Trata-se do lançamento, que ocorre entre a 
previsão e a arrecadação. Entretanto, a Lei nº 4.320 define o lançamento como 
um mero ato da repartição competente, ou seja, um procedimento 
administrativo realizado pelo Fisco, não sendo um estágio. 
Podemos classificar a receita quanto à natureza: 
• Receitas orçamentárias: recursos que se incorporam, de forma definitiva, 
ao patrimônio do ente. Trata-se da arrecadação de recursos financeiros 
necessários ao atendimento dos programas de governo estabelecidos na 
Lei Orçamentária Anual; 
o Exemplos: receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, 
agropecuária, industrial, de serviços, operações de crédito, 
 
Previsão 
(1º estágio) 
 
Arrecadação 
(2º estágio) 
 
Recolhimento 
(3º estágio) 
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alienação de bens, amortização de empréstimos concedidos e as 
transferências correntes e de capital. 
• Receitas extraorçamentárias: simples ingresso financeiro ou de caixa; 
trata-se de recursos que serão restituídos no futuro na forma de 
despesas extraorçamentárias, provocando o surgimento de passivos 
financeiros (já que não se incorporam ao patrimônio; são créditos de 
terceiros). As receitas extraorçamentárias possuem caráter transitório 
(temporário); 
o Exemplos: cauções em dinheiro, fianças, depósitos de terceiros em 
garantia, salários não-reclamados, operações de créditos por 
antecipação da receita orçamentária*, retenções em folha de 
pagamento que dependam de repasses aos credores dos recursos, 
inscrições em restos a pagar e o serviço da dívida a pagar, saldos 
em poder dos fundos especiais e quaisquer outros valores obtidos 
em caráter temporário. 
*reparem que as operações de crédito são orçamentárias e as operações de 
crédito por antecipação de receita são extraorçamentárias. 
Na despesa, temos a mesma classificação quanto à natureza: 
• Despesas Orçamentárias: são aquelas fixadas e especificadas na LOA ou 
na lei de créditos adicionais, devendo obedecer às fases da despesa 
(fixação, empenho, liquidação e pagamento); 
o Exemplos: pessoal e encargos, juros e encargos da dívida, 
investimentos, inversões financeiras, amortização da dívida e 
outras despesas correntes ou de capital. 
• Despesas Extraorçamentárias: trata-se da saída de recursos financeiros 
transitórios, ou seja, uma receita extraorçamentária vira, no futuro, uma 
despesa extraorçamentária. São despesas que não estão consignadas na 
LOA nem nos créditos adicionais, sendo assim, não necessitam de 
autorização orçamentária. São devoluções de recursos financeiros que 
pertencem a terceiros; 
o Exemplos: restituição de depósitos e de cauções, pagamento de 
restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação da 
receita orçamentária (ARO). 
Classificação dos Restos a Pagar: 
• Processados: despesas liquidadas, em que as obrigações já 
foram cumpridas, ou seja, o material foi entregue ou o 
serviço foi prestado. Há um direito líquido e certo, faltando 
apenas o pagamento. 
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• Não-Processados: despesas não-liquidadas ou aquelas que 
dependem da prestação do serviço ou fornecimento do 
material. O direito do credor ainda não foi apurado. 
 
Despesa pública: categorias, estágios 
Categorias 
Trata-se do conjunto de dispêndios com o intuito de saldar gastos fixados na 
lei do orçamento ou em lei especial, visando à realização e ao funcionamento 
dos serviços públicos. 
Da mesma forma que as receitas, as despesas também são classificadas em 
correntes (código 3) e de capital (código 4), com raciocínio análogo. Vejamos. 
Despesas correntes: despesas que não contribuem, diretamente, para a 
formação ou aquisição de um bem de capital. 
• Ex.: despesas com pessoal e encargos sociais (código 1), juros e 
encargos da dívida (código 2) e outras despesas correntes (código 3). 
Despesas de capital: contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição 
de um bem de capital. 
• Ex.: investimentos (código 4), inversões financeiras (código 5), 
amortização da dívida (código 6), reserva de contingência (código 9). 
Diferença entre investimentos e inversões: 
Investimentos: despesas com softwares e com o planejamento e a execução 
de obras, inclusive com a aquisição de imóveis tidos como necessários à 
realização das obras, e com a aquisição de instalações, equipamentos e 
material permanente. 
Inversões: despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital, em 
utilização, aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, constituídas, quando a operação não gere 
aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas. 
3. Despesas Correntes 4. Despesas de Capital 
1. Pessoal e Encargos Sociais 4. Investimentos2. Juros e Encargos da Dívida 5. Inversões financeiras 
3. Outras Despesas Correntes 6. Amortização da Dívida 
 9. Reserva de Contingência 
 
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Estágios 
Vejamos a figura. 
 
Assim como a receita, a despesa também atravessa um rito específico. 
Vejamos cada estágio em separado. 
Empenho: trata-se do mecanismo de controle da execução da despesa. Nos 
termos da Lei nº 4.320/64, o empenho é o ato emanado de autoridade 
competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou 
não de implemento de condição. 
O empenho possui três modalidades. Vejamos. 
• Ordinário: quando o valor é previamente conhecido, ocorrendo o 
pagamento de uma única vez. Trata-se da modalidade mais utilizada. 
• Estimativo: quando os valores não são previamente conhecidos, tendo 
base periódica. Exemplo: conta de água e de luz. 
• Global: trata-se de um misto das duas modalidades. O montante é 
conhecido, mas o pagamento é realizado em parcelas. Ex.: obras 
públicas. 
Liquidação: após a legitimidade do empenho, essa fase cuida da apuração da 
documentação existente, descrevendo o total a pagar. 
Pagamento: é exatamente a entrega ao Credor do valor relativo ao crédito 
com o intuito de quitar a obrigação contraída. 
Alguns autores consideram que há dois estágios antes do empenho: fixação da 
despesa e a programação. 
Questões. 
4) (FCC TRT 22ª 2010) A exclusividade concedida ao Poder Executivo 
para propor a Lei do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias 
e a Lei Orçamentária Anual é garantida pelo princípio da 
a) legalidade. 
b) exclusividade. 
 
Empenho 
(1º estágio) 
 
Liquidação 
(2º estágio) 
 
Pagamento 
(3º estágio) 
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c) não-afetação e quantificação dos créditos orçamentários. 
d) reserva legal. 
e) discriminação ou da especificação. 
Está reservada lei, em matéria orçamentária, ao Poder Executivo. Trata-se da 
reserva legal. 
Gabarito: D 
5) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos princípios orçamentários, é 
correto afirmar: 
a) o princípio da anualidade estabelece que o orçamento deve ter 
vigência de um ano, que não necessariamente precisa coincidir com o 
ano civil. 
b) como o princípio da exclusividade estatui que a lei orçamentária 
anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão de receita e 
fixação da despesa, a peça orçamentária não poderá conter 
autorização para créditos suplementares. 
c) o fato de a lei orçamentária anual brasileira ser decomposta em três 
orçamentos (fiscal, da seguridade social e de investimentos) implica 
que ela não atende ao princípio da universalidade orçamentária 
previsto na Lei no 4.320/1964 e na Constituição Federal/ 1988. 
d) segundo o princípio da não afetação de receitas, é vedada a 
vinculação de impostos à órgão, fundo ou despesa, sendo que a 
Constituição Federal de 1988 fortaleceu esse princípio, ao impedir 
quaisquer exceções ao mesmo. 
e) o princípio do orçamento bruto tem seu cerne no art. 6o da Lei no 
4.320/1964, que estatui que as receitas e despesas constarão da lei 
orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. 
Vejamos item por item. 
a) Atualmente, o exercício financeiro coincide sim com o ano civil (1/1 a 
31/12). Item errado. 
b) Como falamos, há duas exceções quando falamos no princípio da 
exclusividade: abertura de créditos suplementares e contratação de operações 
de crédito, mesmo que seja por antecipação de receita. Item errado. 
c) Como falamos, embora haja as três peças citadas, o orçamento é 
considerado uma peça única, com a compilação dos documentos. Trata-se do 
princípio da unidade. A universalidade é outra coisa: o orçamento deve conter 
todas as receitas e despesas. Item errado. 
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d) Na verdade, a Carta Magna concedeu exceções, como vimos. Item errado. 
e) Esse é o nosso gabarito. As receitas e despesas não podem vir líquidas, 
devem figurar de forma bruta. 
Gabarito: E 
6) (FCC PGE-RJ 2009) Em relação aos princípios orçamentários que 
estão incorporados à legislação brasileira sobre o orçamento público, 
considere: 
I. A Lei Orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da 
receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para abertura de 
créditos especiais e para contratação de operação de crédito. 
II. A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de 
operações de crédito autorizadas em lei, bem como as entradas 
compensatórias no ativo e passivo financeiros. 
III. A Lei Orçamentária discriminará os valores de receitas e despesas 
para um período anual, inclusive para as despesas de capital. 
IV. A Lei de Orçamento compreenderá os investimentos nas empresas 
em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital 
social com direito a voto. 
V. Todas as receitas e despesas serão discriminadas na lei 
orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) III, IV e V. 
b) I, II e III. 
c) I, III e IV. 
d) I, III e V. 
e) II, III e IV. 
Vejamos item por item. 
I) Não são os créditos especiais, são os créditos suplementares. Item errado. 
II) Somente operações de crédito e créditos suplementares entram na exceção 
do princípio da exclusividade. Item errado. 
III) Trata-se do princípio da anualidade ou periodicidade. Item certo. 
IV) Trata-se de um dos documentos que compõem a peça única do orçamento. 
Item certo. 
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V) Trata-se do princípio do orçamento bruto. Item certo. 
Gabarito: A 
7) (FCC TCM-CE 2010) O contador da Prefeitura Municipal de Verde foi 
indagado sobre a possibilidade de ser incluída no projeto de lei de 
orçamento uma autorização para a contratação de operação de crédito 
por antecipação de receita. Ao analisar o assunto, ele verificou que 
isso era perfeitamente possível em razão de uma exceção 
constitucional ao princípio da 
a) legalidade. 
b) exclusividade. 
c) unidade. 
d) especificação. 
e) universalidade. 
Princípio da exclusividade, que também traz como exceção a abertura de 
créditos suplementares. 
Gabarito: B 
8) (FCC TCM-PA 2010) A Lei nº 4.320/64 determina que a Lei do 
Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma 
a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho 
do governo, obedecendo, entre outros, o princípio da universalidade. 
Isso significa que a lei orçamentária 
a) compreenderá todas as receitas e todas as despesas próprias dos 
órgãos do governo ou da administração centralizada ou que por 
intermédio deles se devam realizar. 
b) discriminará as receitas e despesas pelos seus totais, vedadas 
quaisquer deduções, inclusive aquelas referentes às transferências 
intergovernamentais. 
c) não consignará dotações globais destinadas a atender 
indiferentemente a qualquer elemento de despesa, exceções podendo 
ser feitas aos programas especiais de trabalho. 
d) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixaçãoda despesa, exceto a autorização para abertura de créditos adicionais 
e a contratação de operações de crédito. 
e) discriminará os valores de receitas e despesas para um período 
anual, inclusive para as despesas de capital. 
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Vejamos item por item. 
a) Esse é o nosso gabarito. Tudo de matéria orçamentária deve estar presente. 
b) Princípio do valor bruto. 
c) Princípio da discriminação (especificação). 
d) Exclusividade, com um erro: não são todos os créditos adicionais. Somente 
os suplementares entram na exceção. 
e) Anualidade. 
Gabarito: A 
9) (FCC SEFAZ-SP 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual 
estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas 
da administração pública federal para as despesas 
a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos 
programas de duração continuada. 
b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos 
programas de duração predeterminada. 
c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos 
programas de duração continuada. 
d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos 
programas-meio do governo. 
e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos 
projetos de investimentos. 
Essa é uma transcrição da Constituição. Vejamos. 
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas 
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada. 
Gabarito: C 
10) (FCC TRT 22ª 2010) O instrumento que compreende as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de 
capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração 
da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação 
tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento, denomina- se 
a) Parceria Público-Privada. 
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b) Plano Plurianual. 
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
d) Lei de Responsabilidade Fiscal. 
e) Fundo de Participação. 
Embora o nome seja Lei de Diretrizes Orçamentárias, devemos sempre lembra 
que a LDO lida com MP (metas e prioridades). Trata-se do §2º do art. 165 da 
Carta Magna. 
Gabarito: C 
11) (FCC MPE-RS 2010) A lei que compreende as metas e prioridades 
da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para 
o exercício financeiro subsequente, é 
a) a Lei de Responsabilidade Fiscal. 
b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
c) a Lei de Improbidade Administrativa. 
d) o Plano Plurianual. 
e) a Lei Orçamentária anual. 
Vejam como as questões vão se repetindo. MP é LDO. 
Gabarito: B 
12) (FCC TRT 22ª 2010) O plano plurianual, as diretrizes 
orçamentárias e os orçamentos anuais são estabelecidos por leis de 
iniciativa do Poder 
a) Executivo. 
b) Legislativo. 
c) Judiciário. 
d) Executivo e do Legislativo. 
e) Executivo, do Legislativo e do Judiciário. 
Em matéria orçamentária, a iniciativa é sempre do Poder Executivo, 
independente da matéria (judiciária ou legislativa), é o Executivo que 
compilará um documento e enviará ao Congresso Nacional. 
Gabarito: A 
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13) (FCC TCE-RO 2010) Considere as afirmações a seguir, relativas ao 
processo de planejamento e orçamento previsto na Constituição de 
1988 e regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei 
Complementar nº 101/2000): 
I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as 
diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal 
para as despesas de capital de forma centralizada. 
II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação 
tributária a viger durante o exercício a que se referir. 
III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas atribuições, a 
de estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais 
de fomento. 
IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos, iniciando-se no 
segundo ano do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando 
no primeiro ano do mandato de seu sucessor. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
Item por item. 
I) O PPI existia até a CF/88. Agora, temos o Plano Plurianual apenas. Item 
errado. 
II) Essa é função da LDO. Item errado. 
III) Item certo. 
IV) Item certo. 
Gabarito: E 
14) (CESPE DPU 2010) A legislação e a doutrina classificam as 
receitas sob diversos critérios. Do ponto de vista das categorias 
econômicas, classifica-se como receita corrente 
a) o resultado do Banco Central do Brasil. 
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b) a amortização de empréstimo concedido para financiamento de 
despesas correntes. 
c) o superávit do orçamento corrente. 
d) a contribuição patronal para o plano de seguridade social do 
servidor público. 
e) a remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional. 
Vejamos item por item. 
a) outras receitas de capital. 
b) receita de capital. 
c) receita de capital. 
d) resposta. 
e) outras receitas de capital. 
Gabarito: D 
15) (UFPR Contador 2010) Escolha a alternativa que apresenta 
corretamente os estágios da despesa. 
a) Fixação - programação - empenho - lançamento - pagamento. 
b) Programação - empenho - liquidação - pagamento - registro. 
c) Fixação - programação - empenho - liquidação - pagamento. 
d) Empenho - liquidação - licitação - lançamento - pagamento. 
e) Empenho - lançamento - programação - créditos orçamentários - 
pagamento. 
Como falamos, há autores que colocam a fixação e a programação também 
como estágios, antes do empenho. 
Gabarito: C 
16) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos créditos adicionais, é correto 
afirmar: 
a) a abertura de créditos especiais somente é permitida para atender 
despesas imprevisíveis e urgentes, tais como as decorrentes de 
calamidade pública. 
b) a iniciativa da criação dos créditos adicionais é do Poder Legislativo 
e sua aprovação depende da chancela do Poder Executivo. 
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c) os créditos especiais e suplementares podem ser abertos sem 
indicação da fonte dos recursos correspondentes que os financiarão. 
d) os créditos extraordinários são aqueles que se destinam ao reforço 
de dotação orçamentária específica. 
e) os créditos suplementares têm vigência adstrita ao exercício 
financeiro em que foram abertos. 
Vejamos item por item. 
a) Trata-se dos créditos extraordinários. 
b) A iniciativa, em matéria orçamentária, é sempre do Poder Executivo. 
c) É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia 
autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; 
d) Trata-se dos créditossuplementares. 
e) Esse é o nosso gabarito. 
Gabarito: E 
17) (FGV SEFAZ-RJ 2010) Considere o seguinte demonstrativo 
financeiro hipotético: 
 
Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das despesas 
de capital. 
a) R$ 28,00. 
b) R$ 30,00. 
c) R$ 33,00. 
d) R$ 78,00. 
e) R$ 89,00. 
São despesas de capital: investimentos (2), inversões (3), amortização (73) e 
reserva de contingência, perfazendo R$78,00. 
Gabarito: D 
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18) (VUNESP CETESB 2009) Estabelecerá as diretrizes, objetivos e 
metas da Administração Federal, Estadual ou Municipal para as 
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos 
programas continuados. Deve ser elaborado pelo Executivo durante o 
primeiro ano do mandato do seu chefe, encaminhado, discutido e 
aprovado pelo Poder Legislativo até o fim desse primeiro ano. Esta 
definição refere-se 
a) ao Plano Plurianual. 
b) à Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
c) ao Orçamento Participativo. 
d) à Parceria Público-Privada. 
e) ao Tribunal de Contas. 
O governante envia no primeiro ano o PPA. Daí, ele governa o primeiro ano 
com o PPA do governante anterior. E, a partir do segundo ano ele governa com 
o seu PPA. 
Gabarito: A 
19) (VUNESP CETESB 2009) Por força da Constituição Federal de 1988, 
o Brasil adota uma estrutura orçamentária baseada em três 
documentos. Entre eles está 
a) o Orçamento Cambial e Monetário. 
b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
c) o Plano Bienal. 
d) Política de Metas Inflacionárias. 
e) a Ata da Reunião do Conselho de Política Monetária. 
Os três documentos são: PPA, LDO e LOA. 
Gabarito: B 
20) (VUNESP ITESP 2008) Entre os princípios orçamentários, no Brasil, 
encontra-se o da 
(A) Moralidade. 
(B) Impessoalidade. 
(C) Exclusividade. 
(D) Hierarquia. 
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(E) Indisponibilidade 
Veja bem. Os princípios elencados não estão errados. São princípios da 
administração pública. No entanto, um deles é um princípio orçamentário, 
envolve-se com o orçamento. É o princípio da exclusividade. 
Exclusividade: princípio bastante importante. Em uma lei orçamentária, deve 
haver apenas matéria orçamentária. Parece óbvio isso, não fossem os 
escolados parlamentares que temos. 
A lógica desse princípio é evitar que sejam aprovados, junto com a LOA, outros 
temas que não guardem nenhuma relação com a matéria. Em outras palavras, 
não pode haver matéria penal na LOA. Deve haver exclusividade de matéria 
orçamentária: previsão de receita e fixação de despesas. 
Esse é um princípio que traz exceção. Vejamos: 
Não se inclui na proibição a abertura de créditos suplementares (um dos 
créditos adicionais que vimos) e a contratação de operações de crédito, ainda 
que por antecipação de receita. 
Gabarito: C 
21) (VUNESP ITESP 2008) Segundo a hierarquia das leis 
orçamentárias, a de vigência quadrienal é 
(A) o Plano Plurianual. 
(B) a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
(C) a Lei do Orçamento Anual. 
(D) o Orçamento de Investimentos das Empresas Estatais. 
(E) o Orçamento da Seguridade Social. 
Plurianual = mais de um ano. LDO e LOA são 1 ano apenas. Assim, cabe ao 
PPA dispor sobre um horizonte maior, no caso, de quatro anos. 
Gabarito: A 
22) (VUNESP ITESP 2008) O prazo para envio da lei do orçamento 
anual, do poder executivo ao legislativo, antes do encerramento do 
exercício financeiro é até 
(A) 10 de janeiro. 
(B) 15 de abril. 
(C) 30 de junho. 
(D) 31 de agosto. 
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(E) 15 de dezembro. 
Envia 31 de agosto e espera receber aprovado até 22 de dezembro. 
Gabarito: D 
23) (IADES EBSERH 2013) A receita arrecadada mediante a exploração 
econômica do patrimônio da entidade como juros, aluguéis, 
dividendos, constitui-se uma receita 
a) de capital. 
b) tributária. 
c) corrente. 
d) de contribuições. 
e) de serviços. 
Essa é uma receita patrimonial corrente. É o P do TCPAISTO. 
Gabarito: C 
24) (ESAF DNIT 2013) De acordo com a Constituição Federal, o 
principal objetivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias é: 
a) orientar as unidades orçamentárias e administrativas na formulação 
do seu planejamento anual e na elaboração da proposta orçamentária, 
bem como estabelecer as metas a serem alcançadas no exercício 
subsequente. 
b) estabelecer as diretrizes, prioridades e metas para a organização 
das entidades com vistas à definição da proposta orçamentária anual a 
ser enviada ao Congresso Nacional. 
c) criar as condições necessárias ao estabelecimento de um sistema de 
planejamento integrado com vistas à elaboração e aprovação do 
orçamento. 
d) estabelecer as metas de despesas correntes e de capital para o 
exercício seguinte, as prioridades da administração e orientar a 
elaboração da proposta orçamentária. 
e) estabelecer as metas e prioridades da administração pública 
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente e orientar a elaboração da lei orçamentária. 
Assim como a Lei Orçamentária Anual (que iremos tratar em seguida), a LDO 
possui vigência anual, compreendendo as Metas e Prioridades (MP), incluindo 
as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a 
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elaboração da LOA, dispondo sobre as alterações na legislação tributária e 
estabelecendo a política de aplicação das agências financeira oficiais de 
fomento. 
A LDO deve ser enviada ao CN até o dia 15/04, sendo devolvida para sanção 
presidencial até o dia 17/07 – encerramento do primeiro período da sessão 
legislativa. Caso não seja devolvido o projeto para sanção, os nobres 
parlamentares não entrarão de recesso, ao menos na teoria. 
Gabarito: E 
25) (ESAF DNIT 2013) Segundo a Constituição Federal, os orçamentos 
que têm entre suas funções a de reduzir as desigualdades regionais 
são: 
a) Orçamento de investimentos e orçamento da seguridade social. 
b) Orçamento monetário e orçamento de investimentos. 
c) Orçamento das estatais e orçamento da seguridade social. 
d) Orçamento monetário e orçamento da seguridade social. 
e) Orçamento fiscal e orçamento de investimentos. 
Os orçamentos fiscal e de investimento, compatibilizados com o plano 
plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, 
segundo critério populacional. 
Gabarito: E 
 
Vale a Pena Estudar de Novo e Questões Vunesp 
Esta parte volta na próxima aula. 
 
Bibliografia 
Orçamento Público – James Giacomoni 
 
Exercícios Trabalhados 
1) (FCC TRT 22ª 2010) A Lei Orçamentária Anual compreende o: 
a) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de investimento 
das empresas. 
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b) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das 
empresas.c) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal. 
d) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes 
orçamentárias. 
e) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o orçamento 
da seguridade social. 
2) (FCC TRT 9ª 2010) O princípio orçamentário que define que nenhuma 
parcela da receita de impostos poderá ser posta em reserva para cobrir certos 
e específicos dispêndios, salvo as exceções previstas em lei, é denominado 
Princípio da 
a) Reserva Legal. 
b) Universalidade e Unidade Orçamentária. 
c) Não-afetação e da Quantificação dos Créditos Orçamentários. 
d) Legalidade. 
e) Vinculação dos Créditos Orçamentários. 
3) (FGV SEFAZ 2010) Considere o seguinte demonstrativo financeiro 
hipotético: 
 
Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas 
correntes. 
a) R$ 75,00. 
b) R$ 154,00. 
c) R$ 369,00. 
d) R$ 430,00. 
e) R$ 458,00. 
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4) (FCC TRT 22ª 2010) A exclusividade concedida ao Poder Executivo para 
propor a Lei do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei 
Orçamentária Anual é garantida pelo princípio da 
a) legalidade. 
b) exclusividade. 
c) não-afetação e quantificação dos créditos orçamentários. 
d) reserva legal. 
e) discriminação ou da especificação. 
5) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos princípios orçamentários, é correto 
afirmar: 
a) o princípio da anualidade estabelece que o orçamento deve ter vigência de 
um ano, que não necessariamente precisa coincidir com o ano civil. 
b) como o princípio da exclusividade estatui que a lei orçamentária anual não 
poderá conter dispositivo estranho à previsão de receita e fixação da despesa, 
a peça orçamentária não poderá conter autorização para créditos 
suplementares. 
c) o fato de a lei orçamentária anual brasileira ser decomposta em três 
orçamentos (fiscal, da seguridade social e de investimentos) implica que ela 
não atende ao princípio da universalidade orçamentária previsto na Lei no 
4.320/1964 e na Constituição Federal/ 1988. 
d) segundo o princípio da não afetação de receitas, é vedada a vinculação de 
impostos à órgão, fundo ou despesa, sendo que a Constituição Federal de 1988 
fortaleceu esse princípio, ao impedir quaisquer exceções ao mesmo. 
e) o princípio do orçamento bruto tem seu cerne no art. 6o da Lei no 
4.320/1964, que estatui que as receitas e despesas constarão da lei 
orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. 
6) (FCC PGE-RJ 2009) Em relação aos princípios orçamentários que estão 
incorporados à legislação brasileira sobre o orçamento público, considere: 
I. A Lei Orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e 
à fixação da despesa, exceto a autorização para abertura de créditos especiais 
e para contratação de operação de crédito. 
II. A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de 
operações de crédito autorizadas em lei, bem como as entradas 
compensatórias no ativo e passivo financeiros. 
III. A Lei Orçamentária discriminará os valores de receitas e despesas para um 
período anual, inclusive para as despesas de capital. 
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IV. A Lei de Orçamento compreenderá os investimentos nas empresas em que 
a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com 
direito a voto. 
V. Todas as receitas e despesas serão discriminadas na lei orçamentária pelos 
seus totais, vedadas quaisquer deduções. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) III, IV e V. 
b) I, II e III. 
c) I, III e IV. 
d) I, III e V. 
e) II, III e IV. 
7) (FCC TCM-CE 2010) O contador da Prefeitura Municipal de Verde foi 
indagado sobre a possibilidade de ser incluída no projeto de lei de orçamento 
uma autorização para a contratação de operação de crédito por antecipação de 
receita. Ao analisar o assunto, ele verificou que isso era perfeitamente possível 
em razão de uma exceção constitucional ao princípio da 
a) legalidade. 
b) exclusividade. 
c) unidade. 
d) especificação. 
e) universalidade. 
8) (FCC TCM-PA 2010) A Lei nº 4.320/64 determina que a Lei do Orçamento 
conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma a evidenciar a 
política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, 
obedecendo, entre outros, o princípio da universalidade. Isso significa que a lei 
orçamentária 
a) compreenderá todas as receitas e todas as despesas próprias dos órgãos do 
governo ou da administração centralizada ou que por intermédio deles se 
devam realizar. 
b) discriminará as receitas e despesas pelos seus totais, vedadas quaisquer 
deduções, inclusive aquelas referentes às transferências intergovernamentais. 
c) não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a 
qualquer elemento de despesa, exceções podendo ser feitas aos programas 
especiais de trabalho. 
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d) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa, exceto a autorização para abertura de créditos adicionais e a 
contratação de operações de crédito. 
e) discriminará os valores de receitas e despesas para um período anual, 
inclusive para as despesas de capital. 
9) (FCC SEFAZ-SP 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de 
forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública 
federal para as despesas 
a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada. 
b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração predeterminada. 
c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada. 
d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas-meio 
do governo. 
e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos projetos de 
investimentos. 
10) (FCC TRT 22ª 2010) O instrumento que compreende as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital 
para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei 
orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e 
estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, 
denomina- se 
a) Parceria Público-Privada. 
b) Plano Plurianual. 
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
d) Lei de Responsabilidade Fiscal. 
e) Fundo de Participação. 
11) (FCC MPE-RS 2010) A lei que compreende as metas e prioridades da 
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subsequente, é 
a) a Lei de Responsabilidade Fiscal. 
b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
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c) a Lei de Improbidade Administrativa. 
d) o Plano Plurianual. 
e) a Lei Orçamentária anual. 
12) (FCC TRT 22ª 2010) O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os 
orçamentos anuais são estabelecidos por leis de iniciativa do Poder 
a) Executivo. 
b) Legislativo. 
c)Judiciário. 
d) Executivo e do Legislativo. 
e) Executivo, do Legislativo e do Judiciário. 
13) (FCC TCE-RO 2010) Considere as afirmações a seguir, relativas ao 
processo de planejamento e orçamento previsto na Constituição de 1988 e 
regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 
101/2000): 
I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as diretrizes, os 
objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de 
capital de forma centralizada. 
II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação 
tributária a viger durante o exercício a que se referir. 
III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas atribuições, a de 
estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento. 
IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos, iniciando-se no segundo 
ano do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando no primeiro ano do 
mandato de seu sucessor. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
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14) (CESPE DPU 2010) A legislação e a doutrina classificam as receitas sob 
diversos critérios. Do ponto de vista das categorias econômicas, classifica-se 
como receita corrente 
a) o resultado do Banco Central do Brasil. 
b) a amortização de empréstimo concedido para financiamento de despesas 
correntes. 
c) o superávit do orçamento corrente. 
d) a contribuição patronal para o plano de seguridade social do servidor 
público. 
e) a remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional. 
15) (UFPR Contador 2010) Escolha a alternativa que apresenta corretamente 
os estágios da despesa. 
a) Fixação - programação - empenho - lançamento - pagamento. 
b) Programação - empenho - liquidação - pagamento - registro. 
c) Fixação - programação - empenho - liquidação - pagamento. 
d) Empenho - liquidação - licitação - lançamento - pagamento. 
e) Empenho - lançamento - programação - créditos orçamentários - 
pagamento. 
16) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos créditos adicionais, é correto afirmar: 
a) a abertura de créditos especiais somente é permitida para atender despesas 
imprevisíveis e urgentes, tais como as decorrentes de calamidade pública. 
b) a iniciativa da criação dos créditos adicionais é do Poder Legislativo e sua 
aprovação depende da chancela do Poder Executivo. 
c) os créditos especiais e suplementares podem ser abertos sem indicação da 
fonte dos recursos correspondentes que os financiarão. 
d) os créditos extraordinários são aqueles que se destinam ao reforço de 
dotação orçamentária específica. 
e) os créditos suplementares têm vigência adstrita ao exercício financeiro em 
que foram abertos. 
17) (FGV SEFAZ-RJ 2010) Considere o seguinte demonstrativo financeiro 
hipotético: 
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Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das despesas de 
capital. 
a) R$ 28,00. 
b) R$ 30,00. 
c) R$ 33,00. 
d) R$ 78,00. 
e) R$ 89,00. 
18) (VUNESP CETESB 2009) Estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da 
Administração Federal, Estadual ou Municipal para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas continuados. Deve 
ser elaborado pelo Executivo durante o primeiro ano do mandato do seu chefe, 
encaminhado, discutido e aprovado pelo Poder Legislativo até o fim desse 
primeiro ano. Esta definição refere-se 
a) ao Plano Plurianual. 
b) à Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
c) ao Orçamento Participativo. 
d) à Parceria Público-Privada. 
e) ao Tribunal de Contas. 
19) (VUNESP CETESB 2009) Por força da Constituição Federal de 1988, o Brasil 
adota uma estrutura orçamentária baseada em três documentos. Entre eles 
está 
a) o Orçamento Cambial e Monetário. 
b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
c) o Plano Bienal. 
d) Política de Metas Inflacionárias. 
e) a Ata da Reunião do Conselho de Política Monetária. 
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20) (VUNESP ITESP 2008) Entre os princípios orçamentários, no Brasil, 
encontra-se o da 
(A) Moralidade. 
(B) Impessoalidade. 
(C) Exclusividade. 
(D) Hierarquia. 
(E) Indisponibilidade 
21) (VUNESP ITESP 2008) Segundo a hierarquia das leis orçamentárias, a de 
vigência quadrienal é 
(A) o Plano Plurianual. 
(B) a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
(C) a Lei do Orçamento Anual. 
(D) o Orçamento de Investimentos das Empresas Estatais. 
(E) o Orçamento da Seguridade Social. 
22) (VUNESP ITESP 2008) O prazo para envio da lei do orçamento anual, do 
poder executivo ao legislativo, antes do encerramento do exercício financeiro é 
até 
(A) 10 de janeiro. 
(B) 15 de abril. 
(C) 30 de junho. 
(D) 31 de agosto. 
(E) 15 de dezembro. 
23) (IADES EBSERH 2013) A receita arrecadada mediante a exploração 
econômica do patrimônio da entidade como juros, aluguéis, dividendos, 
constitui-se uma receita 
a) de capital. 
b) tributária. 
c) corrente. 
d) de contribuições. 
e) de serviços. 
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24) (ESAF DNIT 2013) De acordo com a Constituição Federal, o principal 
objetivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias é: 
a) orientar as unidades orçamentárias e administrativas na formulação do seu 
planejamento anual e na elaboração da proposta orçamentária, bem como 
estabelecer as metas a serem alcançadas no exercício subsequente. 
b) estabelecer as diretrizes, prioridades e metas para a organização das 
entidades com vistas à definição da proposta orçamentária anual a ser enviada 
ao Congresso Nacional. 
c) criar as condições necessárias ao estabelecimento de um sistema de 
planejamento integrado com vistas à elaboração e aprovação do orçamento. 
d) estabelecer as metas de despesas correntes e de capital para o exercício 
seguinte, as prioridades da administração e orientar a elaboração da proposta 
orçamentária. 
e) estabelecer as metas e prioridades da administração pública federal, 
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e 
orientar a elaboração da lei orçamentária. 
25) (ESAF DNIT 2013) Segundo a Constituição Federal, os orçamentos que 
têm entre suas funções a de reduzir as desigualdades regionais são: 
a) Orçamento de investimentos e orçamento da seguridade social. 
b) Orçamento monetário e orçamento de investimentos. 
c) Orçamento das estatais e orçamento da seguridade social. 
d) Orçamento monetário e orçamento da seguridade social. 
e) Orçamento fiscal e orçamento de investimentos. 
 
Gabarito: 
1) E 2) C 3) B 4) D 5) E 6) A 7) B 
8) A 9) C 10) C 11) B 12) A 13) E 14) D 
15) C 16) E 17) D 18) A 19) B 20) C 21) A 
22) D 23) C 24) E 25) E 
 
Abração e bons estudos!!!

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