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Filosofia do Direito I Adrualdo Catão KANT O papel da filosofia (metafísica) é fundamentar as verdades e as ciências Visão empírica: a tradição empirista rejeita a natureza metafísica dos conhecimentos. Se todos os conhecimentos são empíricos, não há base universal O empírico é local. O espaço é uma forma pura que existe independentemente de qualquer outro paradigma As formas puras são próprias da razão – sensibilidade, tempo, espaço etc. Se o tempo e o espaço são formas da razão, ao observar o mundo empírico, ele não é visto como ele de fato é, ele é visto por instrumentos dos homens: os sentidos e as formas puras. Quando os sentidos captam a realidade, a forma já está dada As formas puras servem como filtro que possibilita conhecer a realidade da forma que ela é, pois não conhecemos a realidade fora das formas puras A coisa em si é a realidade que está além das formas puras É incognoscível Pode ser pensada mas não conhecida As formas puras limitam a razão, mesmo que esta tenha natureza na coisa em si Dentro desse limite, as respostas só podem ser dadas a perguntas no âmbito do espaço-tempo, ou seja, das ciências naturais Existem perguntas que podem ser feitas porque a razão tende a expandir-se para fora do espaço tempo, pois é a natureza da razão O fundamento das ciências físicas seriam empíricos Juízos sintéticos a priori Direito surge a partir da vontade que remete à ideia de responsabilidade Dentro de um limite das condições de possibilidade (razão pura), algumas respostas não tem como ser dadas Deve haver um fundamento universal da ética, apesar de a ética não ser um campo dentro do espaço-tempo Razão teorética ≠ razão prática A crítica da razão pura dita os limites da razão teorética (ser) O objetivo da razão prática (dever ser) é encontrar um princípio de moralidade que não seja contextual e que seja universal O princípio moral universal é o imperativo categórico Regra moral que orienta e fundamenta situações Age de forma tal que a máxima que orienta tua ação possa se tornar lei universal Individualista radical A dignidade do indivíduo que decorre de sua autonomia Razão → imperativo categórico → liberdade → autonomia → dignidade Por ser um indivíduo autônomo, é o fim em si mesmo e não meio e nem o próprio indivíduo pode passar por cima do uso do homem como objeto 13/11/14
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