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CAPÍTULO I 
TRABALHOS ACADÊMICOS E MONOGRAFIAS 
 
 
1.1 Definições 
 
1.1.1 Trabalho acadêmico 
 
O trabalho acadêmico é uma exposição escrita sobre determinado assunto que se 
destina à disciplina específica de cursos de graduação ou de especialização. 
 
1.1.2 Monografia 
 
A monografia é uma exposição escrita e sistemática sobre um tema específico situado 
no âmbito de uma ciência. Resulta da realização de pesquisa pormenorizada e exaustiva sobre 
um tema em que é dado tratamento profundo, mas limitado, à sua análise e que é orientada 
por metodologia própria. 
Quando apresentada como requisito para a obtenção de título em cursos de graduação 
ou de especialização, a monografia também pode ser considerada como Trabalho de 
Conclusão de Curso - TCC. 
 
 
1.2 Estrutura 
 
A monografia compõe-se dos seguintes elementos: 
a) Pré-textuais: folha de rosto, termo de aprovação, dedicatória, agradecimentos, 
epígrafe, sumário, listas e resumo; 
b) Textuais: introdução, desenvolvimento e conclusão; 
c) Pós-textuais: glossário, referências bibliográficas, bibliografia, apêndices e anexos. 
 
O trabalho acadêmico compõe-se dos seguintes elementos: 
a) Pré-textuais: folha de rosto, sumário e listas; 
b) Textuais: introdução, desenvolvimento e conclusão; 
c) Pós-textuais: glossário, referências bibliográficas, bibliografia, apêndices e anexos. 
 
 Figura 1: Elementos que compõem um trabalho acadêmico 
 
 
1.3 Elementos externos 
 
1.3.1 Encadernação 
 
Um trabalho acadêmico pouco volumoso pode ser entregue sem encadernação, fixado 
por grampo. Recomenda-se que trabalho extenso e versão preliminar de monografia sejam 
entregues encadernados. 
A versão final de uma monografia deve ser encadernada utilizando-se capa dura. 
 
 
1.3.2 Capa 
 
Na capa de monografia devem ser impressos a identificação da instituição e do curso, 
o título da monografia, o autor, o local e o ano em que a mesma foi apresentada ou defendida. 
Em trabalhos acadêmicos devem constar a identificação da instituição e do curso, o 
título do trabalho, o(s) autor (es), o local, o mês e o ano em que o mesmo foi apresentado. 
 
1.3.3 Lombada 
 
A lombada somente está presente em monografia encadernada em capa dura e deve 
conter o nome do autor, o título da monografia e o número do volume, quando esta for 
composta por dois ou mais volumes. 
 
 
1.4 Elementos pré-textuais 
 
1.4.1 Folha de rosto 
 
A folha de rosto é a página que reúne informações importantes para a identificação do 
trabalho acadêmico ou monografia. Deve conter o nome do(s) autor(es), o título, nota 
explicativa, o local e a data. 
 
1.4.2 Termo de aprovação 
 
O termo de aprovação somente está presente em monografia. Deve conter o nome do 
acadêmico, o título da monografia, o texto da aprovação, o nome do orientador e dos 
examinadores, indicando suas respectivas instituições, as assinaturas, o local e data da 
aprovação. 
 
1.4.3 Dedicatória 
 
A dedicatória é opcional em monografia e consiste em uma página distinta contendo 
uma breve menção indicando a quem o autor a dedica. 
 
1.4.4 Agradecimentos 
 
A página de agradecimentos é opcional em monografia e consiste em uma página 
distinta contendo menções feitas pelo autor acerca de pessoas e/ou instituições que 
contribuíram para a realização da mesma. 
 
1.4.5 Epígrafe 
 
A epígrafe é opcional em monografia e consiste em uma página distinta contendo um 
trecho de texto seguido da indicação de sua autoria. Esse texto deve ter relação com o 
embasamento dado à monografia ou com a motivação do autor para a sua produção. 
 
1.4.6 Sumário 
 
O sumário relaciona as divisões e sub-divisões da monografia ou do trabalho 
acadêmico, tais como figuram no texto. Trata-se de uma lista contendo os títulos de cada 
divisão e suas páginas iniciais, ligados por uma linha pontilhada. 
 
1.4.7 Listas 
 
Existem vários tipos de ilustrações que podem ser inseridas no corpo de um trabalho 
acadêmico ou monografia, tais como: tabelas, quadros, gráficos, equações, fotos e mapas. 
Para cada tipo de ilustração contida, deve-se elaborar uma lista própria. Com exceção das 
tabelas, quadros e equações, todas as demais ilustrações podem ser referenciadas como 
figuras e incluídas em uma única lista. Todas as listas devem ser dispostas em folha distinta e 
conter os seguintes dados para cada ilustração: o tipo, o número, o título e a página inicial. 
Caso sejam pouco extensas podem ser dispostas em uma única página. 
Também deve-se elaborar listas para abreviaturas, siglas e símbolos empregados no 
trabalho acadêmico ou monografia, quando estes aparecem em quantidade significativa. 
Servem para registrar o significado de cada elemento empregado e devem ser dispostas em 
página distinta, exceto quando forem pouco extensas, nesse caso, podem figurar na mesma 
página. Devem conter os seguintes dados: a abreviatura, sigla ou símbolo alinhado à margem 
esquerda; um hífen precedido e seguido de um espaço de tabulação; o significado da 
abreviatura, sigla ou símbolo. 
1.4.8 Resumo 
 
O resumo deve estar presente somente em monografia e consiste em uma apresentação 
sucinta dos elementos mais importantes da mesma. O texto do resumo deve ser apresentado 
em um único parágrafo, com espaçamento simples entre suas linhas e deve conter no máximo 
250 palavras. O tema tratado deve ser expresso em sua primeira frase e, se necessário, deve-se 
especificar em que contexto temporal e geográfico este se insere. Cada frase do resumo deve 
expressar uma idéia completa, sem o uso de citações bibliográficas e de termos com 
significados particulares. No núcleo do resumo deve constar os objetivos da monografia, os 
métodos empregados, os resultados obtidos e as conclusões a que se chegou. 
 
 
1.5 Elementos textuais 
 
1.5.1 Introdução 
 
O texto da introdução deve apresentar o tema em estudo, expressar os seus objetivos, o 
problema pesquisado, a metodologia utilizada e justificar a importância do estudo realizado. 
Deve-se evitar retrospectos históricos extensos, a apresentação dos resultados alcançados e 
discursos eloqüentes acerca do estudo realizado. 
 
1.5.2 Desenvolvimento 
 
O desenvolvimento de um trabalho acadêmico ou monografia tende a ser a sua parte 
mais extensa, podendo ser dividido em capítulos, títulos, sub-títulos, etc. Em monografias, 
geralmente compõe-se da fundamentação teórica, da exposição dos métodos empregados e 
apresentação e análise dos resultados. 
A definição de uma estrutura para o desenvolvimento, na qual será dividido o seu 
conteúdo, deve levar em conta a natureza do estudo, a lógica e o bom senso. Não há nenhum 
padrão universal que possa ser aplicado para isso, mas deve-se evitar o uso das palavras 
desenvolvimento, corpo ou outras palavras análogas como divisões. 
 
 
 
1.5.3 Conclusão 
 
A conclusão representa a síntese das idéias desenvolvidas no corpo do trabalho 
acadêmico ou monografia. Seu texto deve descrever os resultados obtidos, enunciar deduções 
lógicas que podem ser inferidas a partir destes resultados, destacando suas contribuições. 
Também pode-se indicar problemas relacionados ao estudo que não tenham sido resolvidos e 
sobre os quais recomende-se a realização de pesquisas. 
 
 
1.6 Elementos pós-textuais 
 
1.6.1 Glossário 
 
O glossário consiste em uma relação das palavras ou expressões empregadas ao longo 
do texto com significado restrito e suas respectivas definições. A finalidade do glossário é 
tornar claro o sentido de cada termo ou expressão utilizados. 
 
1.6.2 Referências bibliográficas 
 
As referências bibliográficas consistem em uma lista de todos os documentos citados 
pelo autor no corpo do trabalho e seus elementos devem ser ordenadosalfabeticamente. 
 
1.6.3 Bibliografia 
 
A bibliografia é a relação alfabética de todos os documentos consultados pelo autor 
durante a realização do trabalho, mas que não foram citados em seu corpo. 
 
1.6.4 Apêndices e anexos 
 
Os apêndices são complementos ao conteúdo central do trabalho acadêmico ou da 
monografia e que são escritos pelo próprio autor. Deve-se incluir um apêndice para tratar de 
assunto específico somente se for necessário para garantir a compreensão de parte ou de todo 
o trabalho desenvolvido e se esse conteúdo não puder ser incluso no seu corpo por 
caracterizar-se como um suplemento e não como parte integrante de sua linha mestra. 
Os anexos, por sua vez, constituem-se em documentos complementares ao conteúdo 
do trabalho acadêmico ou monografia que não foram produzidos pelo próprio autor. 
Geralmente são documentos que foram consultados durante a realização da pesquisa e que 
devem ser anexados ao trabalho para garantir a sua transparência e completude. 
 
 
 
CAPÍTULO II 
PROJETO DE PESQUISA 
 
 
2.1 Definição 
 
Antes de ser realizado, um trabalho de pesquisa precisa ser planejado. O projeto é o 
registro deste planejamento. Para escrever o projeto, o pesquisador precisa ter claro seu objeto 
de pesquisa, como está problematizado, quais as hipóteses que está levantando para resolver o 
problema, com que elementos teóricos pode contar, de quais recursos instrumentais dispõe 
para levar adiante a pesquisa e quais etapas pretende percorrer. 
Para chegar a estes elementos, o pesquisador precisa desenvolver uma atitude 
problematizadora, que pode se originar dos elementos de suas leituras, cursos já feitos, 
debates de que participou e das demais contribuições do contexto acadêmico, profissional e 
cultural. 
Quando se decide desenvolver uma pesquisa deve-se atender algumas exigências e 
tomar decisões acerca delas, como por exemplo: o que estudar, a abordagem teórica, os 
procedimentos metodológicos, entre outras. Neste sentido, o projeto é de fundamental 
importância. 
Segundo GONSALVES (2001, p. 11) um projeto de pesquisa é um guia, é uma 
organização de ações que serão desenvolvidas em relação ao estudo a ser realizado, por isto 
“precisa ser bem pensado e bem redigido, pois ele é um documento escrito, é a materialização 
de um planejamento”. Assim, um projeto de pesquisa deve atender uma seqüência de etapas 
indispensáveis para a sua correta elaboração. 
 
 
2.2 Estrutura 
 
Um projeto de pesquisa é composto, segundo GONÇALVES (2003) e FACHIN 
(2003), de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. 
 
2.2.1 Elementos pré-textuais 
 
Os elementos pré-textuais de um projeto de pesquisa são: capa, folha de rosto, listas 
(de figuras, de tabelas, de gráficos, de símbolos, de quadros, de siglas e/ou de abreviaturas) e 
o sumário. 
 
2.2.2 Elementos textuais 
 
Os elementos textuais de um projeto de pesquisa referem-se ao conteúdo propriamente 
dito, ou seja, aquele conjunto de tópicos que orientam uma investigação/estudo acerca de uma 
determinada temática. Os elementos textuais são: tema, delimitação do tema, introdução, 
identificação, objetivos, justificativa, fundamentação teórica, problema de pesquisa, hipóteses, 
definição das variáveis, metodologia, orçamento, cronograma. 
 
2.2.2.1 Tema e delimitação do tema 
 
Projetos de pesquisa sempre começam com a escolha e a delimitação de uma temática 
acerca de um determinado assunto. A escolha do tema pode surgir, de acordo com BARROS e 
LEHFELD (1991), de várias situações, como por exemplo, da observação do cotidiano, das 
experiências profissionais daquele que elabora o projeto, do próprio envolvimento com outros 
profissionais da sua área de atuação, do levantamento e estudo de pesquisas já realizadas 
sobre a temática definida para investigação e, fundamentalmente, da bibliografia pertinente à 
sua área de exercício profissional e estudo do pesquisador. 
No momento da delimitação da temática é importante ter em mente o tempo 
disponível para execução da pesquisa, bem como o ambiente em que será desenvolvida – se 
apenas um trabalho bibliográfico ou, além deste, um estudo de campo (prático). Assim, para 
SANTOS (2000, p. 51) “o tema ideal para pesquisa é aquele que preenche três características: 
atende ao gosto, aptidão e tempo do pesquisador; é relevante ou para uma sociedade, ou para 
uma ciência ou para a escola; e sobre ele é possível obterem-se dados”. 
RUIZ (1996) aponta as seguintes sugestões para a delimitação da temática em um 
projeto de pesquisa: a) leitura exploratória, b) determinação da extensão do sujeito e do 
objeto, c) determinação de objetivos. Na delimitação do tema é importante definir o espaço 
temporal e geográfico da investigação/estudo, ou seja, identificar onde será realizada e o 
intervalo de tempo que compreende a pesquisa. 
A determinação e delimitação do tema em um projeto de pesquisa é uma das etapas 
mais importantes. É o momento em que o pesquisador estabelece o início do caminho 
investigativo que se propõe trilhar. 
 
2.2.2.2 Introdução 
 
Na introdução de um projeto é apresentada a temática que será abordada e a sua 
delimitação, os objetivos e a justificativa da pesquisa. 
 
2.2.2.3 Identificação 
 
Na identificação são apresentadas de forma sistematizada as informações pertinentes à 
autoria, instituição/empresa/curso, coordenação, orientação, local de execução, colaboradores 
e período de realização do projeto. 
 
2.2.2.4 Objetivos 
 
Os objetivos determinam o que se pretende realizar através da pesquisa, ou seja, nas 
palavras de GONSALVES (2001, p. 56), “os objetivos servem para dar a direção da ação do 
pesquisador e para definir a natureza do trabalho”. Assim, a correta e adequada elaboração 
dos objetivos deve evidenciar o problema a ser analisado, contribuindo na escolha da 
metodologia e da fundamentação teórica do projeto de pesquisa. Os objetivos devem ser reais 
e possíveis de serem atingidos no tempo proposto para sua execução. 
Na literatura que trata da estrutura de projetos de pesquisa é opinião unânime os tipos 
de objetivos existentes. Segundo GONSALVES (2001), os objetivos de um projeto podem ser 
gerais e específicos. 
Os objetivos gerais são aqueles que dizem respeito ao que se pretende alcançar com a 
pesquisa. É um tipo de objetivo mais abrangente. Os objetivos específicos cumprem a função 
de definir aspectos mais delimitados da investigação/estudo, ou seja, são ações a serem 
realizadas para que se atinja o objetivo geral. 
Um aspecto importante que deve ser lembrado quando da elaboração de um projeto de 
pesquisa e do estabelecimento dos objetivos gerais e específicos é que estes devem iniciar 
com um verbo conjugado em seu tempo infinitivo. 
 
2.2.2.5 Justificativa 
 
A justificativa de um projeto de pesquisa é o momento em que se apresentam as razões 
para a sua execução, os motivos que levaram o pesquisador a escolher o tema e sua 
delimitação, a localização da temática no conjunto da produção teórica sobre o assunto em 
questão. Conforme afirma GONSALVES (2001, p. 59), “justificar um tema é evidenciar 
razões suficientes para que haja o desenvolvimento da pesquisa”, o que significa dizer que 
deve-se “apresentar bons e convincentes motivos para empreender o seu esforço de 
investigação”. 
Sugere-se que se tente responder às seguintes questões: “Por que escolhi esse tema? O 
tema que escolhi é importante? Que motivos o justificam, nos planos teórico e prático? Qual é 
a relação do tema e/ou problema formulado com o contexto social? Que contribuição posso 
oferecer com esse estudo e, se for o caso, quais os aspectos inovadores do trabalho?” 
(GONSALVES, 2001, p. 58-9) 
 
2.2.2.6 Fundamentação teórica 
 
Fundamentação teórica é a etapa do projeto em que o pesquisadorapresentará as bases 
teóricas que sustentarão a temática escolhida para estudo. Deve haver uma unidade teórica 
que promova sustento ao tema, ao problema e objetivos estabelecidos para estudo. 
Este é o momento da revisão da literatura que nas palavras de MOURA (1998, p. 38), 
significa “uma busca sistemática no sentido de mapear o que se tem pesquisado na área”. 
A respeito da fundamentação teórica GONÇALVES (2003, p. 40), ressalta que “as 
fontes não devem ser resumidas, e sim analisadas, criticadas e interpretadas, podendo ser 
apresentadas não só de modo individual como principalmente relacionadas entre si, de forma 
a compor um debate que sustente a argumentação proposta pelo autor do projeto”. 
 
2.2.2.7 Problema 
 
O problema consiste em uma questão que deverá ser respondida de forma sistemática 
e científica segundo métodos apropriados, pois segundo BARROS & LEHFELD (1991, p. 28-
9), “toda pesquisa tem origem num problema sentido, numa expectativa frustrada, numa 
dificuldade teórica ou prática” e nos sugerem alguns elementos que podem contribuir para a 
formulação de problemas de pesquisa, tais como: a criatividade, o uso de técnicas de 
levantamento bibliográfico, a formulação de perguntas frente à realidade, análise e 
fracionamento desta mesma realidade e a sua interpretação e síntese. 
O problema de pesquisa precisa estar diretamente relacionado com a delimitação dos 
objetivos e com o referencial teórico escolhido. Assim, o problema é uma pergunta para a 
qual o pesquisador buscará uma resposta, orientando-se por um conjunto de procedimentos 
metodológicos. Deve correlacionar ao menos duas variáveis e ser passível de estudo 
sistemático. 
 
2.2.2.8 Hipóteses 
 
As hipóteses são afirmativas relacionadas ao problema a ser investigado e que 
passarão por uma verificação empírica através do uso de procedimentos metodológicos 
previamente elaborados. De acordo com SANTOS (2000, p. 56), a “hipótese é caracterizada 
como uma ‘verdade provisória’ sendo fundamental para qualquer processo de investigação 
científica pois consiste no lançamento de uma afirmação a respeito de algo ainda 
desconhecido (por exemplo, a resposta para o problema da pesquisa)”. Todavia, a elaboração 
de hipóteses implica também em um certo grau de leitura da temática escolhida para estudo, 
assim como um certo grau de criticidade acerca do assunto. 
Para GONÇALVES (2003, p. 42), as hipóteses são “as prováveis respostas ao 
problema (perguntas que deram origem à pesquisa) e são desdobradas em básica (resposta 
completa ao problema) e secundárias (respostas complementares)”, podendo ser rejeitadas ou 
confirmadas quando do encerramento da pesquisa. 
 
2.2.2.9 Definição das variáveis 
 
Variáveis são fatores relacionados com o objeto de estudo, que mantém uma relação 
entre si e que precisam ser investigadas para a confirmação ou negação das hipóteses. Junto à 
descrição de cada variável, deve-se eleger uma letra para representá-la e indicar seu tipo. 
Estas podem ser independente, dependente ou moderadora. 
Além de identificar cada uma das variáveis, também é preciso indicar a relação 
existente entre elas. 
 
 
 
2.2.2.10 Metodologia de pesquisa 
 
A metodologia define a trajetória a ser percorrida durante a pesquisa. A metodologia 
incorpora em seu arcabouço um conjunto de concepções teóricas e técnicas que serão 
desenvolvidas para chegar a uma resposta ao problema proposto. 
Na metodologia se explicitam os instrumentos e procedimentos que serão adotados 
para desenvolver o projeto de pesquisa, como o uso de entrevistas, questionários, observações 
entre outros. É fundamental que o procedimento escolhido esteja articulado com o tipo de 
informação que o pesquisador deseja coletar na realidade empírica. Caso a pesquisa implique 
em uma coleta de dados em um determinado campo (uma escola, uma empresa, uma 
comunidade, por exemplo) este é o momento de definir quem (população) e quantos serão os 
sujeitos (amostragem), a sua localização geográfica, aspectos históricos entre outras 
informações relevantes a fim de proceder a uma escolha adequada dos instrumentos de coleta 
de dados. Deve-se informar também se haverá um tratamento estatístico dos dados e como 
será elaborado. 
É na metodologia que se indica o tipo de pesquisa que será realizada. Segundo 
GONSALVES (2001) podemos classificar as pesquisa de acordo com distintos critérios: de 
acordo com os seus objetivos procedimentos de coleta, fontes de informação e natureza dos 
dados. O quadro a seguir expõe os tipos de pesquisa que podem ser utilizados em um projeto 
em consonância com o problema, os objetivos e o referencial teórico. 
 
 
QUADRO 01 – Tipos de pesquisa 
TIPOS DE PESQUISA 
Os objetivos Os procedimentos de 
coleta 
As fontes de 
informação A natureza dos dados 
Exploratória 
Descritiva 
Experimental 
Explicativa 
Experimento 
Levantamento 
Estudo de caso 
Bibliográfica 
Documental 
Participativa 
Campo 
Laboratório 
Bibliográfica 
Documental 
Quantitativa 
Qualitativa 
Fonte: (GONSALVES, 2001, p. 64) 
 
 
 
2.2.2.11 Orçamento 
 
O orçamento de um projeto de pesquisa só tem sentido quando se busca algum tipo de 
financiamento para sua execução. Deve conter informações quanto às receitas e despesas do 
projeto referentes aos recursos humanos, materiais e de expediente. 
 
2.2.2.12 Cronograma 
 
O cronograma delimita o tempo necessário para a execução do projeto em suas 
diferentes etapas, ou seja, as atividades que serão desenvolvidas e o momento no tempo em 
que cada uma delas ocorrerá. Para facilitar a visualização, sugere-se sua apresentação em 
forma de tabela. 
 
2.2.3 Elementos pós-textuais 
 
Os elementos pós-textuais de um projeto de pesquisa são: referências bibliográficas, 
apêndices, anexos e glossário. 
 
2.2.3.1 Referências bibliográficas 
 
São as bibliografias utilizadas na elaboração do projeto de pesquisa, tais como: livros, 
artigos, documentos eletrônicos, fotografias, entre outras fontes de informação, que devem ser 
referenciadas de acordo com as normatizações da instituição. 
 
2.2.3.2 Apêndices e/ou anexos 
 
Este item do projeto é composto pelos instrumentos que serão utilizados para coleta de 
dados e todo tipo de material que contribui para o seu entendimento, como por exemplo, 
fotos, documentos comprobatórios, entre outros. 
 
2.2.3.3 Glossário 
 
O glossário consiste na apresentação de termos ou palavras, com seus respectivos 
significados, que constam no texto do projeto e que necessitam de explicação. 
 
 
 
CAPÍTULO III 
NORMAS PARA REDAÇÃO E EDITORAÇÃO 
 
 
3.1 Redação 
 
O estilo de redação de trabalhos acadêmicos, monografias ou TCC podem variar de 
acordo com as especificidades de cada área, devendo-se observar alguns princípios básicos, 
que serão apresentados a seguir: 
- Objetividade: o tema abordado deve ser desenvolvido de maneira direta, seguindo 
um raciocínio lógico e coerente com as idéias apresentadas no texto, mantendo-se o objetivo 
inicial, progredindo na exposição e fundamentando-se com dados e argumentos possíveis de 
comprovação e não em suposições ou generalizações. 
- Clareza: para que o texto possa atingir seus objetivos é necessário que a redação seja 
compreensível e precisa. Por isso redigir em estilo objetivo, coerente e com destaque para as 
idéias centrais. Evitar redundância e divagações usando uma linguagem precisa e clara. 
Termos como: muito, pouco, médio, nenhum, alguns, a maioria, quase todos, é claro, 
bastante, nunca, sempre, às vezes, entre outros prejudicam a compreensão do texto. 
- Uniformidade: na redação deve-se manter a uniformidade e a coerência no decorrer 
do texto em relação à forma de tratamento, pessoa gramatical, utilização de siglas, datas, 
números, citações, referências,abreviaturas, títulos e subtítulos de seções. 
- Impessoalidade: num texto científico o verbo deve ser utilizado no modo impessoal. 
Por Exemplo: “Para a coleta de dados utilizou-se à aplicação de questionários.” “Verificou-se 
o desenvolvimento gerencial da empresa.” 
 
3.1.1 Números 
 
Os números, de maneira geral, devem seguir os critérios a seguir. 
a) Cardinais: devem ser escritos por extenso quanto sua indicação no texto for de um a 
dez, quando for início de frase ou quando não se quer dar destaque à referida data ou ano. 
Neste caso, deve-se usar somente uma palavra. 
Exemplos: 
Gostaria de três refrigerantes. 
Quarenta anos de revolução destruíram aquele país. 
Aquele país foi marcado por trinta anos de luta. 
 
Também podem ser escritos de forma mista, quando a indicação se tratar de mil, 
milhão, bilhão, trilhão, etc. 
 
Exemplo: 
A cidade de Esperança arrecadou 2,3 milhões de reais em impostos em 2003. 
 
b) Ordinais: estes são representados por extenso quando sua indicação no texto for do 
primeiro ao décimo e em algarismos quando for do 11º em diante, seguido do símbolo que 
indica a ordem, sem espaçamento. 
 
3.1.2 Porcentagem 
 
É representada por algarismo arábico, seguido do símbolo (%), sem espaço. 
 
3.1.3 Valores monetários 
 
Para se mencionar valor monetário deve-se adotar sempre algarismos, observando-se 
alguns elementos: 
 
a) Para valores abaixo de mil: 
Evita-se usar o símbolo da unidade monetária quando valores redondos. 
Exemplo: 
10 reais. 
 
Quando os valores forem quebrados podem ser expressos de duas formas. 
Exemplos: 
3,50 reais e R$ 3,50. 
 
b) Para valores acima de mil: 
Valores redondos podem ser expressos de duas formas. 
Exemplos: 
20 mil reais e R$ 20 mil. 
 
Para valores quebrados deve-se adotar a forma mista. 
Exemplo: 
R$ 33,5 bilhões. 
 
3.1.4 Unidades de peso e medida 
 
Unidades de peso e medidas seguem critérios internacionais quanto sua simbologia. 
A forma abreviada deve ser utilizada quando associada a um número, com letras 
minúsculas, sem ponto para indicar abreviação, com espaçamento entre a unidade e o valor 
numérico. 
Exemplos: 
12 cm, 5 mm. 
 
A forma por extenso deve ser utilizada quando não for associada a números. 
Exemplo: 
Milhares de quilos de arroz formam desperdiçados. 
 
3.1.5 Datas completas 
 
Para utilização de datas completas, pode-se utilizar uma das seguintes formas: 
Representar em números cardinais dia, mês e ano, separados por ponto ou barra. 
Exemplos: 
12. 04. 99 ou 12/ 04/ 99 
 
Representar em números cardinais dia e ano, intercalando-se o mês por extenso. 
Exemplo: 
12 de abril de 1999. 
 
 
 
3.1.6 Ano 
 
O ano pode ser indicado por extenso ou em algarismos arábicos. 
Exemplos: 
O trabalho foi entregue no dia 27 de maio de dois mil e um. 
A assembléia foi realizada em 1989. (nunca 1 989 ou 1.989) 
 
3.1.7 Meses 
 
A apresentação dos meses pode ser feita por extenso ou em algarismos arábicos. 
Exemplo: 
O festival será realizado do mês de maio até o mês de julho. 
O festival será realizado nos meses 05, 06 e 07. 
 
Quando utilizados em gráficos, tabelas e quadros pode-se abreviar em minúsculo, com 
três letras, seguidas de ponto, com exceção do mês de maio. 
Exemplos: 
jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. 
 
3.1.8 Dias 
 
Os dias do mês podem ser apresentados por extenso (em números cardinais ou 
ordinais) ou em algarismos arábicos. 
Exemplos: 
O relatório foi entregue no quinto dia útil do mês de maio. 
A cobrança sempre é feita no dia 30 de cada mês. 
O ano letivo inicia-se no dia 1º de fevereiro. 
 
Os dias da semana podem ser escritos por extenso ou abreviados. 
Exemplos: 
A reunião está marcada para quarta-feira, às 16 horas. 
A reunião está marcada para 4ª feira, às 16 horas. 
 
 
3.1.9 Horas 
 
Utilizam-se os seguintes critérios na indicação das horas: 
a) As horas devem ser indicadas de 0 a 23; 
 
b) Em horas redondas não se abrevia a palavra horas; 
Exemplo: 
A palestra está prevista para as 18 horas do dia 26 de abril de 2002. 
 
c) Nas horas quebradas deve-se usar h, min, e s, sem espaçamento entre os números. A 
abreviatura min só é necessária quando aparecer segundos. 
Exemplo: 
O debate está marcado para as 20h30, no auditório da Fasul. 
A largada da corrida será as 8h25min30s. 
 
 
3.2 Normas de apresentação 
 
3.2.1 Papel 
 
O papel de impressão de projetos, trabalhos acadêmicos, monografias e Trabalhos de 
Conclusão de Curso deve ser de cor branca, tipo apergaminhado, gramatura mínima de 75 
g/m2, ou equivalente, formato-padrão A4 (210 x 297 mm) da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas - ABNT. 
 
3.2.2 Digitação 
 
A impressão é feita somente em uma face do papel, em preto, permitindo-se cores nas 
figuras, em situações em que sejam absolutamente necessárias. 
Será aceita somente a fonte Times New Roman 12. 
O corpo dos quadros, das figuras e dos rodapés podem conter letras menores, desde 
que legíveis. Títulos e subtítulos são apresentados em negrito. 
Nomes científicos e termos em língua estrangeira devem ser diferenciados pelo uso de 
itálico. 
 
3.2.3 Espaçamento 
 
Os textos devem ser digitados com espaço entrelinhas 1,5 cm. Espaço simples é usado 
apenas em quadros longos, notas de rodapé, notas de fim de texto, títulos e subtítulos com 
mais de uma linha e citações bibliográficas longas. 
 
3.2.4 Margens e parágrafos 
 
As margens terão as seguintes dimensões: 
Superior 3,0 cm 
Inferior 2,0 cm 
Esquerda 3,0 cm 
Direita 2,0 cm 
 
 
Todo parágrafo é iniciado a 1,25 cm, a partir da margem esquerda. 
Quando necessário, para completar uma nota de rodapé, ou a última linha de capítulo 
ou de subdivisão, é permitido ultrapassar em uma linha o limite da margem inferior. O mesmo 
se aplica a quadros, figuras e suas respectivas legendas. A última palavra da página não pode 
ser dividida. 
 
3.2.5 Títulos de seções e texto 
 
 Um texto pode ser dividido em seções primárias (capítulos), seções secundárias, 
terciárias e assim sucessivamente. 
 Os títulos devem ter seqüência lógica e ordenada, objetividade e clareza de modo a 
facilitar a compreensão do texto e sua visibilidade, como por exemplo: 
 - a seção primária deve aparecer com letras maiúsculas e em negrito; 
 Exemplo: 
1 O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO EM TURISMO 
 
 - a seção secundária inicia-se com a primeira letra da palavra em maiúscula, as demais 
em minúscula e em negrito; 
 Exemplo: 
1.1 A investigação científica 
 
 - a seção terciária e seqüentes iniciam-se com a primeira letra da palavra em maiúscula 
e as demais de modo normal. 
 Exemplo: 
1.1.1 A memória científica 
 
 
3.2.6 Numeração das páginas 
 
Os números de página devem utilizar o mesmo tipo e tamanho da fonte do texto. São 
colocados sem pontuação no canto superior direito da página. 
Todas as páginas onde haja texto, quadro(s) ou figura(s) devem ser numeradas. 
As páginas do texto, da referência bibliográfica e dos apêndices são numeradas 
consecutivamente com algarismos arábicos, começando com um (um) na primeira página do 
texto. 
Nas páginas que aparecem os elementos pré-textuais a numeração deve ser 
consecutiva com algarismos romanos em minúsculo, começando com i, ii, iii, iv, etc. 
A colocação horizontal ou vertical de quadros ou de figuras não altera a posição do 
número da página e das margens. 
 
 
3.3 Tabelas e figuras 
 
"Quadro" ou “Tabela” (utilizar, preferencialmente, a palavra “Tabela”) geralmente 
designa valores numéricos tabulados, sendo incluído no corpo do trabalho, diferenciando-se 
somente quanto ao traço. 
"Figura"geralmente designa outros materiais, como gráficos, fotografias ou 
ilustrações, podendo ser incluída no corpo do texto. 
 
 
Modelo de Tabela: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3.1 Número 
 
 As tabelas devem ser numeradas de um a “n”. A palavra “Tabela” deve ser escrita 
preferencialmente em letras maiúsculas. 
Exemplos: 
TABELA 1, TABELA 2. 
 
3.3.2 Título 
 
 A numeração do título deve ser separada por um espaço, hífen e outro espaço. As 
demais linhas devem ser alinhadas abaixo da primeira letra da primeira linha. 
O título deve conter a denominação do fato observado e o local ou época de 
ocorrência. 
Exemplos: 
TABELA 1 – Variação sazonal do volume do rio Paraná, no trecho entre as cidades de 
Guaíra à Porto Primavera nos anos de 1990 – 1994. 
 
QUADRO 1 – Variação sazonal do volume do rio Paraná, no trecho entre as cidades de 
Guaíra à Porto Primavera nos anos de 1990 – 1994. 
 
 
NÚMERO TÍTULO 
 
 
 
CORPO 
FONTE 
NOTA 
3.3.3 Corpo 
 
 É a parte da tabela que contém as informações e dados. É dividido em cabeçalho e 
coluna(s) indicadora(s). 
 
3.3.4 Fonte 
 
 Consiste na indicação da(s) entidade(s) responsável(is) pelo fornecimento ou 
elaboração dos dados e informações contidas no gráfico, figura ou tabela. 
 
3.3.5 Cabeçalho 
 
 É a parte superior da tabela, onde é especificado o conteúdo das colunas e é 
constituído de um ou mais níveis. 
 
Exemplo: 
 TABELA 1 – Balanço trimestral de despesas da empresa Bellus - 2003. 
 BALANÇO MENSAL 1º nível 
Itens mar. abr. maio 2º nível 
Combustível 159,80 173,45 185,12 
Serviços 933,48 1.274,98 1.107,65 
TOTAL 1.093,28 1.448,43 1.292,77 
 FONTE: Departamento Contábil da empresa Bellus. 
 
3.3.6 Níveis 
 
 O primeiro nível deve ser escrito em letras maiúsculas e conter preferencialmente 
informações ou denominações apresentadas no título. Nos demais níveis letras minúsculas, 
sendo somente a primeira letra em maiúscula. 
Quando necessário, devem ser apresentadas às medidas ou unidades nos níveis e 
colunas entre parênteses, preferencialmente abaixo da sua especificação, podendo ser 
ilustradas com símbolos ou palavras, de acordo com o Quadro Geral de Unidades e Medidas, 
do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro). 
 
3.3.7 Traço 
 
O elemento traço é utilizado para delimitar as extensões (início e fim) de uma tabela 
ou quadro. É usado para separar os níveis do cabeçalho. 
Em tabelas não se recomenda o uso de traço na separação de colunas, no que se difere 
da forma de apresentação dos quadros. 
 
Exemplo: 
TABELA 1 – Classificação das Equipes Campeãs da Gincana Nacional de Atletismo - 2003 
COLOCAÇÃO EQUIPE/ESTADO PONTOS 
1º Colocado Paraná 6.577 
2º Colocado São Paulo 5.892 
3º Colocado Santa Catarina 5.341 
FONTE: Secretaria de Esportes Nacional. 
 
 
QUADRO 1 – Número de matrículas por nível de ensino em Toledo - 2002 
NÍVEL DE ENSINO NÚMERO DE MATRÍCULAS 
Pré-escola 3.539 
Ensino Fundamental 17.076 
Ensino Médio 6.088 
Ensino Superior 5.392 
 Fonte: Núcleo Regional de Educação de Toledo. 
 
 
3.4 Gráficos 
 
A exibição gráfica é a apresentação de dados ou informações na forma de diagramas, 
desenhos, figuras ou imagens, que possibilite sua interpretação de forma rápida e direta. A 
apresentação de gráficos deve ser feita com clareza, simplicidade e veracidade das 
informações. 
Os gráficos seguem, de maneira geral, o mesmo modelo das tabelas. 
 
Modelo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4.1 Título 
 
A numeração do título deve ser separada por um espaço, hífen e outro espaço. As 
demais linhas devem ser alinhadas abaixo da primeira letra da primeira linha. O título deve 
conter a denominação do fato observado e o local ou época de ocorrência. 
 
Exemplo: 
GRÁFICO 1 – Variação sazonal do volume do rio Paraná, no trecho entre as cidades de 
Guaíra à Porto Primavera nos anos de 1990 – 1994. 
 
3.4.2 Corpo 
 
O corpo do gráfico é a parte que contém as informações e dados. Os gráficos podem 
ser expressos de diferentes formatos como os de linha, dispersão, pizza, barras, colunas, área, 
etc. Em alguns casos, o corpo pode apresentar legenda explicativa. 
 
 
 
 
 
 
 
NÚMERO TÍTULO 
 
 
 
CORPO 
FONTE 
NOTA 
Exemplo: 
GRÁFICO 2 – Avaliação anual dos custos de produção para regiões leste, oeste e norte do 
Brasil no ano de 2000. 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1° Trim 2° Trim 3° Trim 4° Trim
Leste
Oeste
Norte
 
 FONTE: Microsoft Office, 2000. 
 NOTA: Gráfico modelo Microsoft Word 2000. 
 
3.4.3 Notas 
 
Utiliza-se nota para apresentar as informações de natureza geral, destinadas a 
conceituar ou esclarecer o conteúdo abordado no gráfico ou na elaboração do dados. 
 
3.4.4 Nota específica 
 
É utilizada para esclarecer algum conceito ou termo específico adotado no gráfico. 
 
3.5 Figuras 
 
São representações de imagens por desenho, gravura ou fotografias. Na sua 
representação preservam-se os modelos adotados aos gráficos (número, título, fonte, etc), 
sendo alterado somente a ordem dos números e dos títulos. 
 
 
 
Modelo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: 
FIGURA 1 – Construção da barragem principal, barragem lateral direita, barragens de 
terra e de enrocamento, vertedouro, casa de força e início das 
montagens eletrônicas principais. (1978 a 1982). 
 
 
FONTE: Itaipu Binacional, 1978. 
 
 
 
 
 
CORPO 
FONTE 
NÚMERO TÍTULO 
NOTA (se necessário) 
 
 
 
CAPÍTULO IV 
REFERÊNCIAS 
 
 
Este capítulo trata de informações para a elaboração de referências para os diferentes 
tipos de documentos, seguindo os padrões da NBR 6023 da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT). 
 
 
4.1 Definições 
 
4.1.1 Documento 
 
Documento é uma base de conhecimento fixada materialmente e disposta de maneira 
que se possa utilizar para consulta. Este pode estar na forma gráfica, visual, sonora, periódica, 
entre outros. 
 
4.1.2 Documento eletrônico 
 
Documento eletrônico é uma base de conhecimento fixada e registrada na forma 
eletrônica gerada por um aplicativo. Este pode ser armazenado em diferentes dispositivos, 
como disquetes, discos rígidos, CDs-ROM, etc. Mensagens enviadas em listas de discussão, 
mensagem enviada contendo anotações ou comentários técnicos e mensagem pessoal (e-mail) 
também se enquadram como documentos eletrônicos. 
 
4.1.3 Referência 
 
Referência é o conjunto padronizado de informações agrupadas em elementos 
descritivos, retirados de um documento e que permitem a sua identificação no todo ou em 
parte. 
 
4.1.4 Referências 
 
As referências constituem uma lista ordenada dos documentos citados pelo autor no 
texto. 
 
 
4.2 Elementos e regras gerais 
 
4.2.1 Elementos de referência 
 
Uma referência é composta de informações agrupadas em elementos, alguns essenciais 
e outros complementares. As informações para a sua elaboração devem ser obtidas, sempre 
que possível, da principal parte do documento, ou seja: 
- Da folha de rosto de documentos impressos, como livros, monografias, periódicos e 
similares; 
- De etiquetas e invólucros de disquetes, fitas de vídeo, fitas cassetes, discos e 
similares; 
- De molduras e materiais explicativos de slides, transparências e similares; 
- Do próprio documento, quando este se constitui em uma única parte, como globos, 
cartões postais, cartazes, selos e similares. 
Quando não encontrada a informação no próprio documentoe esta for conhecida ou 
obtida de outra fonte (bibliografias, catálogos de editoras, pessoas ou outra), pode-se 
incorporá-la à referência, devendo-se para isso colocá-la entre colchetes. 
 
4.2.2 Elementos essenciais 
 
São aqueles obrigatórios à identificação de documentos, como autor, título, local, 
editor ou produtor e ano de publicação/produção. 
 
4.2.3 Elementos complementares 
 
São elementos opcionais que, acrescentados aos essenciais, permitem uma melhor 
caracterização do documento referenciado, como subtítulo, número de páginas e/ou volumes 
completos, título e número da série, indicação de tipo de fascículo, tipo de suporte e notas. 
4.2.4 Transcrição dos elementos 
 
As especificações a seguir identificam os elementos da referência e estabelecem uma 
seqüência padronizada para a sua apresentação ou transcrição. 
 
 
4.3 Autoria 
 
A entrada dos nomes deve obedecer às seguintes orientações: 
 
4.3.1 Um autor 
 
MORAES, C. R. 
 
e não: MORAES, Celso Rodrigues ou MORAES, Celso R. 
 
No caso de grau de parentesco tais como: Júnior, Filho, Neto, Sobrinho: 
Vidal Pereira Silva Junior SILVA JUNIOR, V. P. 
 
Nomes com partículas: de, da, e: 
Fernando Jorge de Almeida ALMEIDA, F. J. de 
 
Com sobrenome composto: 
Fernando Espinoza-Quiñones ESPINOZA-QUIÑONES, F. 
 
4.3.2 Até três autores 
 
Aloísio Roberto Trinto TRINTO, A. R.; RECTOR, M.; CUSTO. J. L. 
Mônica Rector 
Jorge L. Custo 
 
4.3.3 Mais de três autores 
 
Sérgio Vieira, João Ricardo Siqueira, Solange Matias e Paulo Mafri. 
VIEIRA, S. et al. 
 
4.3.4 Entidades coletivas 
 
BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria da Receita Federal. 
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. 
TOLEDO. Prefeitura Municipal. 
 
4.3.5 Unidades subordinadas 
 
FACULDADE SUL BRASIL. Coordenação do Curso de Turismo. 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ. Centro de Engenharias e 
Ciências Exatas. 
 
4.3.6 Entidades conhecidas por suas siglas 
 
IBGE. 
CREA-PR. 
IAP. 
 
4.3.7 Eventos científicos 
 
CONGRESSO BRASILEIRO DE BACHARÉIS DE TURISMO, 24., 2004, Balneário 
Camboriú. 
 
4.3.8 Coletâneas 
 
VIEIRA, L. A. (Ed.). 
FERNANDES, P. (Coord.). 
SAINT, M. (Org.). 
 
 
 
 
4.4 Título 
 
O título deve aparecer destacado em negrito. 
MATIAS, M. Organização de eventos. 
BISSOLI, M. A. Estágio em sistemas de informação. 
 
4.4.1 Título com nomenclatura científica 
 
FORNO, I. W. The occurrence of Salvinia molesta in Brazil. 
 
4.4.2 Edição 
 
Indica-se a edição somente quando esta é mencionada no documento, a partir da 
segunda. 
DIAS, M. P. Administração de materiais. 4. ed. 
 
4.4.3 Local 
 
MATIAS, M. Organização de eventos. 2. ed. São Paulo: 
 
Quando o local faz parte do título de um periódico, não há necessidade de repeti-lo. 
 
Exemplo: 
SOUZA, D. Governo do Paraná calcula redução de até 62,3% no pedágio. Gazeta de Toledo, 
24 mar. 2004. 
 
4.4.4 Editora 
 
LAGE, B. H. G. Economia do turismo. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 
 
4.4.5 Data de publicação ou produção 
 
Indica-se sempre o ano de publicação ou produção em algarismos arábicos, sem 
espaçamento ou pontuação. 
4.4.6 Número de páginas ou volumes 
 
Quando o documento só tem um volume: 
432 p. 
342 f. 
Quando o documento tem mais de um volume: 
4 v. 
 
4.4.7 Material especial 
 
Indica-se o tipo e o número de unidades: 
4 disquetes de 3 2
1
 
2 mapas 
1 CD-ROM 
3 CDs-ROM 
3 folhas 21x29,7 cm 
 
4.4.8 Séries e coleções 
 
VERÍSSIMO, L. F. Todas as histórias do analista de Bagé. 100. ed. São Paulo: L&PM, 
1981. (Coleção Pocket, 4). 
 
 
4.5 Documentos impressos 
 
4.5.1 Livros 
 
 AUTORIA. Título. Edição. Local: Editora, ano. 
 
Exemplo: 
ALMEIDA, F. J. de. Educação e informática, 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998. 
 
 
 
4.5.2 Partes de livros (capítulos, fragmentos e volumes) 
 
AUTORIA DA PARTE DA OBRA. Título da parte. In: AUTORIA DA OBRA. 
Título da obra. Local: Editora, ano. página inicial-final da parte. 
 
Exemplo: 
CALMANO, W. Metals in sediments: Remobilization and environment hazards. In: 
MUNAWAR, M; DAVE, G. P. Development and Progress in Sediment Quality 
Assessment: Rationale, Challenges, Techiques & Strategies. Glasgow: Blackie and Son, 
1996. p. 51-74. 
 
Quando o autor de parte da obra ou do capítulo é o mesmo do livro, substitui-se o seu 
nome por um travessão, equivalente a cinco caracteres. 
 
Exemplo: 
ALLOWAY, B. J. Appendices. In:______. Heavy metals in soils. Glasgow: Blackie and Son, 
1990. p. 322-330. 
 
4.5.3 Verbetes de enciclopédias e dicionários 
 
Exemplos: 
TECNOLOGIA. In: ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. São Paulo: Enciclopédia 
Britânica do Brasil Ltda, 1981. 
 
RECEPTION. In: CATUREGLI, M. G. Dicionário inglês-português: turismo, hotelaia e 
comércio exterior. 3. ed. São Paulo: Aleph, 1998. p. 169. 
 
 
4.6 - Relatórios 
 
4.6.1 Relatórios oficiais 
 
Exemplos: 
FACULDADE SUL BRASIL. Relatório Anual 2003. Toledo, 2004. 
PARQUE NACIONAL DE ILHA GRANDE. Plano de Manejo 2004. Guaíra, 2004. 
 
 
4.6.2 Relatórios governamentais 
 
Exemplo: 
CRUZ ALTA. Prefeito (1996-1999: Tavares). Relatório final de mandato da gestão do 
prefeito Carlos Alberto Tavares em 30 de dezembro de 1999. Cruz Alta, 2000. 
 
4.6.3 Relatórios técnicos 
 
Exemplo: 
KOTZ, J. Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI. Toledo: Universidade Estadual do 
Oeste do Paraná, 1999. 48 p. Relatório Técnico. 
 
 
4.7 Teses, dissertações e monografias 
 
AUTORIA. Título. Local, ano. número de folhas. Tese, Dissertação, Monografia 
(Grau e Área) – Unidade de Ensino, Instituição. 
 
Exemplo: 
MILANI, G. M. Estudo da contaminação pelos metais Cu, Pb, Cd e Zn na rede trófica 
dos reservatórios de Taiaçupeba e do Parque Ecológico do Tietê, SP. São Paulo, 2000. 
Dissertação (Mestrado em Engenharia Sanitária) – Faculdade de Saúde Pública da USP. 
 
 
4.8 Trabalhos acadêmicos 
 
AUTORIA. Título. Local, ano. Número de folhas. Trabalho acadêmico (Disciplina) – 
Curso ou Departamento, Unidade de Ensino, Instituição. 
 
Exemplo: 
SOUZA, S. Levantamento econômico do preço da soja na região oeste do Paraná. 
Toledo, 2001. 32 f. Trabalho de graduação (Disciplina de Administração Rural) – Curso de 
Administração com Habilitação em Agronegócios, Faculdade Sul Brasil. 
 
 
 
 
4.9 Eventos científicos 
 
NOME DO EVENTO, número do evento, ano de realização. Local. Título. Local: 
Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volume. 
 
Exemplo: 
SIMPÓSIO PARANAENSE DE AGRONEGÓCIOS, 1., 2003, Faculdade Sul Brasil. 
Mercado nacional: oportunidades e desafios. Toledo: Curso de agronegócios, 2003. 1 v. 
 
4.9.1 Trabalhos apresentados em eventos científicos 
 
AUTORIA. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, número do evento, ano de 
realização, local. Título. Local: Editora, ano de publicação. página inicial-final. 
 
Exemplo: 
DIAS, S.; MARINHO. R. C.; SANTANNA, R. Avaliação do rendimento da cana-de-açúcar 
na região nordeste do estado de São Paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE 
ENGENHARIA AGRÍCOLA, 36., 1996, Campinas. Anais do Congresso Brasileiro de 
Engenharia Agrícola. Campinas: CREA-SP, 1996. p. 37-39. 
 
 
4.10 Publicações periódicas 
 
4.10.1 Periódicos considerados no todo (coleção) 
 
TÍTULO DO PERIÓDICO. Local: Editor, ano de ínicio-término da publicação. 
 
4.10.2 Artigos e periódicos 
 
AUTORIA DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Periódico, Local de publicação, 
número do volume, número do fascículo, página inicial-final do artigo, data. 
 
Exemplo: 
HAZIN, G.; MARTINS, V. Perfil sócio-econômicodos moradores do município de Toledo-
PR. Revista Brasileira de Sociologia, São Paulo, v. 11, n. ½, p. 13-19, mar./jun. 1994. 
 
4.10.3 Artigos de jornais 
 
AUTORIA DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, local de publicação, 
data (dia, mês, ano). número ou título do caderno, seção, suplemento, etc., página(s) do artigo 
referenciado, número de ordem da(s) coluna(s). 
 
Exemplo: 
SANCHEZ, E. Caça, pesca e preservação. Jornal da Tarde, São Paulo, Caderno Canal de 
Notícias, Ecologia e Turismo, 30 abr. 1997, v. 34, n 289, p. 4. 
4.11 Traduções 
 
AUTORIA DO DOCUMENTO ORIGINAL. Título. Edição. Tradução de/por: Nome 
do tradutor. Local: Editora, ano. 
 
Exemplo: 
TAHAN, M. O homem que calculava. Tradução de: Breno Alencar Bianco. 21. ed. Rio de 
Janeiro: Conquista, 1962. 
 
 
4.12 Documentos legislativos 
 
4.12.1 Leis de decretos 
 
NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Título e número da lei ou decreto, 
data. Ementa. Dados da publicação que divulgou o documento. 
 
Exemplo: 
BRASIL. Decreto-lei n. 9.433 de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política nacional de Recursos 
Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o 
inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal e altera o art. 1 da lei n. 8.001, de março de 
1990, que modificou a Lei n. 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Diário Oficial da 
República Federativa do Brasil, Brasília, v. 115, n. 56, p. 6027, 09 de janeiro de 1997. 
Secção 1 , pt. 1. 
 
 
 
 
4.13 Entrevistas 
 
4.13.1 Entrevistas não publicadas 
 
AUTORIA (entrevistado). Ementa da entrevista. Local, data. 
 
Exemplo: 
KUPFER, M. Entrevista concedida a Fabio Hernandez. Londrina, 05 abr. 2002. 
 
4.13.2 Entrevistas publicadas 
 
AUTORIA (entrevistado). Título da entrevista. Referenciação do documento. Nota 
indicativa de entrevista. 
 
Exemplo: 
TEIXEIRA, R. Confederação Brasileira de Futebol. Isto É Revista, Rio de Janeiro, n. 293, 26 
de nov. 1999. p. 67-72. Entrevista. 
 
 
4.14 Desenho técnico 
 
AUTORIA. Título de desenho ou projeto. Local, ano. Descrição física. 
 
Exemplo: 
SILVA, C. R. Edifício Dol Pissol. Propriedade Raul Dol Pissol à Rua Castro Alves, esq. Av. 
Brasil. Cascavel, 23-26. 36 fls. Originais em papel vegetal. 
 
 
4.15 Atas de REUNIÕES 
 
AUTORIA (instituição, associação, organização ou outro), Local. Título e data. Livro 
número, página inicial-final. 
 
Exemplo: 
FACULDADE SUL BRASIL. Núcleo de Pesquisa, Toledo. Ata da reunião realizada dia 18 
mar. 2002. Livro 03, p. 41 verso. 
 
 
4.16 Documentos cartográficos 
 
4.16.1 Mapas 
 
AUTORIA. Título. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação de cor; 
altura x largura. Escala. 
 
Exemplo: 
ITAIPU BINACIONAL. Reservatório de Itaipu. Foz do Iguaçu, 1999. 1 mapa: color, 60 x 
80 cm. Escala 1:500.000. 
 
4.16.2 Fotografia Aérea 
 
Exemplo: 
IBGE. Região Oeste do Paraná: foto aérea. Escala: 1:1.000.000. Curitiba, Fx27, n. 06, 2001. 
 
4.16.3 Imagem de satélite 
 
Exemplo: 
LANDSAT TM 5. Escala:1:250.000. Toledo: Prefeitura Municipal de Toledo, 532-533. 
Imagem de satélite. Canal 3 e composição colorida. 
 
 
4.17 Gravações sonoras (discos de vinil e cds) 
 
AUTORIA (compositor). Título. Executante. Local: Gravadora, ano. Número de CDs 
(tempo de gravação em minutos): tipo de gravação, número de canais sonoros. Número do 
CD. 
 
Exemplo: 
CIDADE NEGRA. O Erê. São Paulo: Som Livre, 1997. 1 CD (56 min): digital, estéreo. 
 
4.18 Filmes e gravações em cassete 
 
4.18.1 Legenda 
 
Minutos – min.; 
Som – mudo, sonoro (son.), legendado (leg.) ou dublado (dubl.); 
Cor – p & b para preto e branco e color para colorido; 
Dimensões – largura em milímetros (mm) ou polegadas (pol); 
Gravação – VHS, NTSC, PAL-M e Betamax. 
Foto – fot. 
 
4.18.2 Filmes 
 
TÍTULO. Direção de. Local: Produtora: Distribuidora, ano. Número de unidades 
físicas (duração em minutos): indicação de som (legenda ou dublagem), indicação de cor; 
largura em milímetros. 
 
Exemplo: 
PULP FICTION, Direção Quentin Tarantino. Los Angeles: Warner Film: Dist. Warner Bros. 
Brasil, 1998. 1 filme (96 min.): son., color.; 16 mm. 
 
4.18.3 Gravações em cassete 
 
TÍTULO. Direção de. Local: Distribuidora, ano. Número de unidades físicas (duração 
em minutos): indicação de som (legenda ou dublagem), indicação de cor; largura e 
milímetros. Sistema de gravação. 
 
Exemplo: 
POTENCIAL DA PESCA no reservatório de Itaipu: pesca ao tucunaré. Toledo: Fasul; Silvio 
produções, 2003. 1 cassete (17 min.): son.; 12 mm. VHS NTSC. 
 
 
 
 
 
4.19 Fotografias 
 
AUTORIA (fotógrafo). Título. Ano. Número de unidades físicas: indicação de cor; 
dimensões. 
 
Exemplo: 
GOMES, R. O vaqueiro. 1997. 1 fot.: p & b.; 16 x 56 cm. 
 
 
4.20 Originais e reproduções de arte 
 
4.20.1 Originais 
 
AUTORIA (artista). Título. Ano. Número de unidades físicas e identificação da 
técnica utilizada: indicação de cor; dimensões. Nome da instituição ou do proprietário do 
acervo. 
 
Exemplo: 
BRAUN, E. Barco pesqueiro. 1999. 1 óleo sobre tela: color.; 80 x 70 cm. Casa do Artesão, 
Toledo. 
 
 
4.21 Cartões postais 
 
TÍTULO. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação de cor. 
 
Exemplo: 
TEATRO MUNICIPAL. Toledo: Secom, [199-] 1 cartão postal: color. 
 
 
4.22 Cartazes (pôsteres) 
 
TÍTULO. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação de cor. 
 
Exemplo: 
LAGO MUNICIPAL. Toledo: Secom, [199-] 1 cartaz: color. 
 
 
4.23 Comerciais (publicidade e/ou propaganda) 
 
AUTORIA. Título (nome do produto, serviço ou outro aspecto anunciado). Editor, 
produtor (se houver), data (dia, mês, ano). Nota indicativa de publicidade e/ou propaganda. 
 
Exemplo: 
NOVA SCHIN. Experimenta. 02 fev. 2004. Propaganda. 
 
 
4.23.1 Jogos eletrônicos 
 
TÍTULO DO JOGO. Local: Fabricante, ano. Descrição física. 
 
Exemplo: 
WARCRAFT III, São Paulo: Eletronic Arts, 2002. CD-ROM. 
 
 
4.24 Informações e documentos eletrônicos 
 
4.24.1 Arquivos eletrônicos 
 
4.24.1.1 Arquivos de dados e textos (criados no computador) 
 
AUTORIA DO ARQUIVO. Nome do arquivo. Extensão. Ementa. Custódia 
(depositário). Local, data (dia, mês, ano). Descrição física. Programa gerador. 
 
Exemplo: 
CRUZ, R. M. Documento.doc. Toledo, 23 set. 2002. Arquivo (133 KB); disquete 3 21 pol. 
Word for Windows 6.0. 
 
4.24.2 Softwares (programas eletrônicos) 
 
4.24.2.1 Programa 
 
AUTORIA DO PROGRAMA. Nome do programa e versão. Local, ano. Descrição 
física; tipo de suporte. Nota indicativa sobre aplicação do programa. 
 
Exemplo: 
SANTOS, A. S. R. dos. Cape 1.0. Toledo, 2003. 3 disquetes 3 2
1
pol (3.64 MB). Programa 
para cadastros de pescadores. 
 
4.24.3 Disquetes 
 
Exemplo: 
FASUL. Secretaria Financeira. Balanço financeiro do mês de outubro 2003. Toledo, nov. 
2003. 1 disquete 3 2
1
. 
 
4.24.4 CD-ROM (compact disc on read only memory) 
 
As referências de CD-ROM no todo, obedecem às normas padrão de referência 
acrescidas do termo CD-ROM ao final. 
 
Exemplo: 
BISSOLI, M. A. Estágio em turismo e hotelaria. São Paulo: Aleph, 2002. 1 CD-ROM 
 
4.25.1 Fontes eletrônicas online 
 
AUTORIA. Título. Fonte (se for publicado). Disponível em: <endereço eletrônico> 
Acesso em: data (dia, mês, ano). 
 
Exemplo: 
ITAIPU BINACIONAL. Itaipu – a maior usina hidrelétrica do mundo. Foz do Iguaçu: 
ITAIPU, 1974-1999. 2. ed. Curitiba, 2000. Disponível em: <http://www.itaipu.gov.br> 
Acesso em: 08 dez. 2000. 
 
 
 
CAPÍTULO V 
NORMAS PARA CITAÇÕESE NOTAS DE RODAPÉ 
 
 
Neste capítulo serão apresentadas as normas para apresentação de citações e notas de 
rodapé, baseadas na NBR 10520 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, que 
estabelece as condições exigidas para a apresentação de citações em documentos técnico-
científicos e acadêmicos da Faculdade Sul Brasil. 
 
 
5.1 Citações 
 
Ao ato de mencionar em um texto informações extraídas de outras fontes dá-se o 
nome de citação. Faz-se necessária para esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto 
apresentado. 
As citações são consideradas diretas quando se faz a transcrição literal de um texto ou 
parte dele e indiretas quando são escritas pelo autor do trabalho, mas com base nas idéias de 
outros autores. Recomenda-se evitar citações referentes a assuntos de conhecimento rotineiros 
ou amplamente divulgados, o mesmo deve acontecer com publicações de origem didática, 
como apostilas e anotações de aula. 
As citações podem ser obtidas de documentos ou de canais informais (palestras, 
debates, conferências, entrevistas, entre outros). As fontes das quais foram extraídas as 
citações podem ser indicadas no texto pelo sistema autor-data ou pelo sistema numérico. 
 
5.1.1 Citação direta 
 
Trata-se da transcrição literal de um texto ou de parte dele onde se mantém a grafia, a 
pontuação, o uso de maiúsculas e o idioma originais. Geralmente é utilizada para mencionar 
um pensamento importante quando este é bem expresso, ou quando é indispensavelmente 
necessário e essencial transcrever as palavras de um autor. 
Na citação direta podem ser adotados tanto os sistemas autor-data como o sistema 
numérico. 
 
5.1.1.1 Citação com até cinco linhas 
 
A citação com até cinco linhas, ou citação curta, é transcrita entre aspas, com o mesmo 
tipo e tamanho da letra utilizada no parágrafo do texto no qual será inserida. 
O uso das aspas delimita a citação direta. Caso o texto citado já contenha sinal de 
pontuação encerrando a frase, as aspas finais são colocadas após este sinal; caso contrário, as 
aspas delimitam o final da citação. 
A citação que apresenta ponto final no original: 
- no sistema autor data: 
 
Exemplo: 
O livro de Cleffi pode ser usado para iniciar um curso de Biologia, mostrando-nos 
noções básicas de ecologia, como “ ...que os seres vivos interagem, continuamente e de varias 
maneiras, uns com os outros e com o ambiente onde vivem. Como essas interações são 
complexas, é preciso considerá-las separadamente, uma de cada vez, quando se quer estudar a 
biosfera.” (CLEFFI, 1985, p. 3) 
 
- no sistema numérico 
 
Exemplo: 
“Previsões são resultados teóricos, lógicos e esperados para um problema proposto. 
Fazer previsões é um procedimento comum e freqüente em ciências.”1 
 
Citação que não apresenta ponto final no original: 
- no sistema autor-data 
 
Exemplo: 
Na aqüicultura intensiva, “os custos com rações representam mais de 50% do custo 
total de produção” (EL-SAYED, 1999, p. 23). 
 
 
- no sistema numérico 
 
Exemplo: 
“A evolução da nutrição animal esta diretamente ligada a estudos referentes a 
digestibilidade dos nutrientes presentes nos alimentos utilizados na formulação de rações”.1 
 
5.1.1.2 Citação com mais de cinco linhas 
 
A citação com mais de cinco linhas, ou citação longa, é transcrita em parágrafo 
distinto. Inicia na margem de parágrafo, sem deslocamento na primeira linha e termina na 
margem direita. A segunda linha e seguintes são alinhadas sob a primeira letra do texto da 
citação. Deve ser apresentado sem aspas e transcrito com entrelinhamento e letra menor, 
deixando-se uma linha em branco entre a citação e os parágrafos anterior e posterior. 
 
Exemplo: 
CLEFFI (1985, p. 73), refere-se às modificações ocorridas nos ecossistemas, 
esclarecendo que: 
 
As atividades humanas já produziram uma grande soma de terras devastadas e de desertos. O 
imenso Saara é, em parte, resultado de superpasteio, irrigação errada, desmatamento. 
Atualmente esse deserto avança para o sul a uma velocidade de vários quilômetros por ano. O 
grande deserto de Thar, nas índias Ocidentais, deve-se também a ação humana – há cerca de 
2000 anos, o atual centro desse deserto era uma selva: praticas deficientes de cultivo, corte de 
árvores e superpasteio exterminaram-na, provocando o crescimento do deserto. Casos como os 
do Saara e de Thar podem se repetir em muitas partes do globo. 
 
 
5.1.1.3 Citação de poemas e de textos teatrais 
 
Neste caso, sem restrições quanto ao seu tamanho, segue-se as mesmas orientações 
para a apresentação da citação com mais de cinco linhas. 
 
Exemplo: 
Ecoa um grito na alma, estou perdido, o que vou fazer. (REIS, 2001, p. 67) 
 
Os poemas e textos teatrais diferenciam-se dos demais em alguns aspectos: 
Quando se cita um poema inteiro, deve-se observar entrelinhamento menor entre os 
versos e maior entre as estrofes. 
 
Exemplo: 
Não lhe quero coberta de ouro, 
Nem tão pouco coberta de prata. 
Você era o meu tesouro, 
E hoje, você não faz falta. 
 
O teu fingimento, foi o causador, 
Do rompimento, do nosso amor. 
Vai, fingida, e me deixa em paz, 
Porque nesta vida, não lhe quero mais. 
(REIS, 2001, p. 51) 
 
Se uma linha ultrapassar a margem direita, o excedente deve vir recuado em relação à 
margem esquerda e alinhado à direita. 
 
Exemplo: 
Então ajoelhei com raiva, recolhi aqueles tristes fragmentos, recompus a figurinha que 
chorava (BADEIRA, 1974, p. 193). 
 
5.1.1.4 Omissões em citação 
 
As omissões são permitidas desde que não alterem o sentido do texto citado. São 
indicadas pelo uso de reticências no início ou no final da citação. Quando houver omissões no 
meio da citação, usam-se reticências entre parênteses. 
O uso de reticências indica interrupção do pensamento ou omissão intencional de algo 
que se devia ou podia-se dizer e que apenas se sugere, por estar nitidamente subentendido. As 
omissões podem ocorrer da seguinte maneira: 
 
5.1.1.5 Omissão no meio da citação 
 
Exemplo: 
“Algumas declarações assinadas pelos responsáveis da empresa (...) permitiram duplo 
entendimento. Como afirma um diretor científico no setor químico-farmacêutico, creio que a 
tendência de fundo é uma empresa cidadã.” (BRODHAG, 1994, p. 45) 
 
5.1.1.6 Omissão no início da citação 
 
Exemplo: 
“...novas descobertas e novas formas de pensamento evidenciaram as limitações do 
modelo newtoniano e prepararam o caminho para as revoluções cientificas do século XX.” 
(CAPRA, 1997, p. 65) 
 
5.1.1.7 Omissão no final da citação 
 
Exemplo: 
“Essas terras foram ocupadas, inicialmente, através de atividades extrativistas...” 
(GREGORY, 2002, p. 109) 
 
5.1.1.8 Interpolações em citação 
 
Interpolações são esclarecimentos ou comentários inseridos em citações, que são 
apresentados entre colchetes. 
 
Exemplo: 
“Uma primeira aproximação para se quantificar o grau de desenvolvimento de um país 
está relacionado a produção do país dividido pelo seu número de habitantes [produto per 
capita].”(GREMAUD, 2002, p. 77) 
 
5.1.1.9 Ênfase e destaque em citação 
 
Para dar ênfase (indicar espanto, entusiasmo ou embaraço) em citação, usa-se o ponto 
de exclamação entre colchetes imediatamente após o que se deseja enfatizar. 
 
 
 
Exemplo: 
“O produto turístico é um conjunto composto de bens e serviços produzidos em 
diversas unidades econômicas[!], que sofre uma agregação no mercado ao serem postos em 
destaque os atrativos turísticos”. (BENI, 2001, p. 172) 
 
Quando for indispensável destacar palavras ou frases em citações diretas, estas devem 
ser negritadas, seguidas de uma das expressões: sem grifo no original, grifo meu ou grifo 
nosso, entre colchetes. 
 
Exemplos: 
“A melhor maneira dese estudar o mercado turístico é por meio de segmentação 
[sem grifo no original], que é a técnica estatística de comparar...”. (BENI, 2001, p. 172) 
 
BENI (2001, p.172) afirma que “a melhor maneira de se estudar o mercado turístico é 
por meio de segmentação [grifo meu], que é a técnica estatística de comparar...”. 
 
Se a citação já apresenta um destaque no original, usa-se a expressão [grifo do autor] 
entre colchetes. 
 
Exemplo: 
“Ao longo de 1988, o Ministro Maílson adotou a chamada política “feijão com arroz” 
[grifo do autor]...”. (GREMAUD, 2002, p. 445) 
 
5.1.1.10 Citação direta em rodapé 
 
A citação direta incluída em nota de rodapé aparece sempre entre aspas, 
independentemente de sua extensão. 
 
No texto: 
Nos Estados Unidos, por exemplo, a distribuição de cruzeiros marítimos por meio das 
agências representa 95% a 99% das vendas das companhias marítimas.1 
 
No rodapé: 
1 Dados obtidos durante o I Seminário de Cruzeiros, realizado no Rio de Janeiro, de 2 
a 3 de dezembro de 2001. (Boletim de Turismo e Administração Hoteleira, 2002, p. 97) 
 
5.1.2 Citação indireta 
 
Dá-se o nome de citação indireta para os testos redigidos pelo autor do trabalho tendo 
como referência as idéias de outros autores, porém, traduzindo fielmente o sentido do texto 
original. Esta citação pode aparecer de duas maneiras, apresentadas a seguir. 
 
5.1.2.1 Paráfrase 
 
Significa expressar a idéia(s) de outro(s) autor(es), com a(s) palavra(s) do autor do 
trabalho, mantendo aproximadamente o mesmo tamanho da citação original. Geralmente 
utilizada para substituir longas citações diretas, é escrita sem aspas com o mesmo tipo e 
tamanho de letra e podem ser acrescentados os números da página inicial e final do texto 
original. 
 
No sistema autor-data: 
 
Exemplo: 
Confessou, então, que só soube que o jornal ia parar nas mãos de Antonio Carlos 
depois de assinado o contrato (GOMES, 2001, p. 289). 
 
 No sistema numérico: 
 
Exemplo: 
Segundo CARNEGIE, ninguém pode, por certo responder a uma pergunta tão vasta 
como esta, mas nós sabemos que certas doenças, como a sífilis, atacam e destroem as células 
do cérebro, causando a loucura1. 
 
5.1.2.2 Condensação 
 
É o resumo de um texto longo, um capítulo, uma seção ou parte, sem alterar a idéia 
principal do autor. Podem ser acrescentados os números da página inicial e final do texto 
original (parte ou capítulo), porém, tratando-se de leitura de uma obra completa, estes não são 
necessários. A condensação é escrita sem aspas, com o mesmo tipo e tamanho de letra 
utilizado no parágrafo do texto no qual está inserida. 
 
Exemplo: 
Em O outro lado do poder, ABREU (1979), conta através de um depoimento sua 
participação no Governo Geisel, fala sobre o que fez e o que viu durante mais de três anos em 
que esteve do outro lado do poder. 
 
5.1.3 Outras formas de citação 
 
5.1.3.1 Citação de citação 
 
Torna-se necessário quando se menciona um trecho de um documento ao qual não se 
teve acesso, porém, se tomou conhecimento apenas por citação em outro trabalho. Neste caso 
pode-se utilizar tanto o sistema autor-data quando o sistema numérico. 
A indicação da fonte de uma citação de citação pode ser feita: 
 
- Na forma textual: pelo sobrenome do autor do documento original, com iniciais 
maiúsculas, seguido do número sobrescrito correspondente a nota de rodapé, de vírgula, da 
expressão citado por, do sobrenome do autor do documento consultado, com inicial 
maiúscula, e ainda do ano e da página, estes dois últimos entre parênteses. 
 
No texto: 
HANLEY3, citado por CYRINO et al. (2000) afirma que as pesquisas sobre as 
exigências em proteína, energia e adequação da relação energia/proteína em rações para 
peixes são oportunas e necessárias. 
 
No rodapé: 
3 HANLEY, F. Effects of feeding supplementary diets containing varying levels of lipid on 
growth, food conversion, and body composition of Nile tilapia, Oreochromis Niloticus (L.). 
Aquaculture, v.93, p.323-334, 1991. 
 
 
 
Na lista de referências: 
CYRINO, J. E. P.; PORTZ, L.; MARTINO, R. C. 2000. Retenção de proteína e energia em 
juvenis de “black bass” - Micropterus Salmoides. Scientia Agrícola, v.57, n.4, p.609-616, 
out./dez. 2000. 
 
- Após a idéia do autor: pelo sobrenome do autor do documento original, com inicial 
maiúscula, seguido do número sobrescrito correspondente à nota de rodapé, de vírgula, da 
expressão citado por ou apud, do sobrenome do autor do documento consultado, com letra 
maiúscula e, ainda, do ano e da página entre parênteses. 
 
No texto: 
As pesquisas sobre as exigências em proteína, energia e adequação da relação 
energia/proteína em rações para peixes são oportunas e necessárias (HANLEY3, apud 
CYRINO et al., 2000). 
 
No rodapé: 
3HANLEY, F. Effects of feeding supplementary diets containing varying levels of lipid on 
growth, food conversion, and body composition of Nile tilapia, Oreochromis Niloticus (L.). 
Aquaculture, v.93, p.323-334, 1991. 
 
Na lista de referências: 
CYRINO, J. E. P.; PORTZ, L.; MARTINO, R. C. 2000. Retenção de proteína e energia em 
juvenis de “black bass” Micropterus Salmoides. Scientia Agrícola, v.57, n.4, p.609-616, 
out./dez. 2000. 
 
5.1.3.2 Citação de informação obtida por meio de canais informais 
 
São citações originarias de palestras, debates, conferências, entrevistas ou ainda de 
correspondências pessoais, anotações de aula, entre outras. É preferível se utilizar essas 
citações somente quando for possível comprová-las, isto é, quando for possível retomar o 
depoimento e demonstrar que este é fidedigno, através de cartas, documentos oficiais, 
gravações em vídeos, entre outros. 
Quando não há registro dos dados obtidos (anotações de aula, por exemplo) pode-se 
indicar entre parênteses a expressão “informação verbal” logo após a citação no texto, ou 
pode-se fazer uma chamada para a nota de rodapé, porém essa não deve ser incluída na lista 
de referências. 
 
Só no texto: 
 
Exemplo: 
Joaquim Soares Freitas, em palestra proferida em 22 de abril de 1981, no I Encontro 
de Cientistas da América do Sul, ressalta que a pesquisa necessita urgentemente de recursos 
financeiros oriundos do poder público. (informação verbal) 
 
No texto, usando nota de rodapé: 
 
No texto: 
Para SILVA (1957), a praia de Copacabana é o ponto de encontro de belas mulheres1. 
 
No rodapé: 
1
 Comunicação pessoal do autor (16 de dezembro de 1957). 
 
5.1.3.3 Citação de trabalho em fase de elaboração ou não publicado 
 
Na citação extraída de trabalhos em fase de elaboração ou não publicados, deve-se 
indicar os dados bibliográficos disponíveis, seguidos da expressão no prelo, em fase de 
elaboração, em fase de pré-publicação ou não publicado, entre parênteses, no texto. Este 
documento deve ser incluído na lista de referências. 
 
No texto: 
Segundo COLDEBELLA (não publicado), o excesso de manejo proporcionado pelas 
trocas de água e limpeza da cuba interferiu na digestão dos alimentos, bem como, a falta de 
um ambiente refrigerado para coleta das fezes pode ter gerado alterações nas mesmas. 
 
Na lista de referências: 
COLDEBELLA, A. Determinação dos coeficientes de digestibilidade aparente de alguns 
alimentos convencionais e alternativos para o “black bass” - Micropterus Salmoides. 
(2004). Não publicado. 
 
 
 
 
5.1.3.4 Citações em tabelas 
 
Quando ocorrem citações em tabelas, quadros ou figuras, seja no corpo ou na fonte 
dos dados, os documentos citados em tabelas, quadros ou figuras devem ser incluídos na lista 
de referências. 
 
Exemplo: 
TABELA 01 - Composição Química dos ingredientes testados no treinamento alimentar de M. 
Salmoides. 
INGREDIENTES (g/100g) 
NUTRIENTE Farinhade 
Peixe Chilena1 
Coração 
Bovino2 
Sardinha2 
Filé de 
Tilápia3 
Matéria Seca 89,10 +/- 0,85 71,73 25,60 21,79 
Proteína Bruta 67,47 +/- 1,01 50,92 79,00 85,24 
Extrato Etéreo 8,48 +/- 3,89 21,54 16,09 11,00 
Cinzas 5,20 +/- 1,86 0,69 4,98 3,80 
 Fonte: 1PORTZ, L., 2001; 2LUZ, R. K. et al., 2002; 3COLDEBELLA, A. et al., 2002. 
 
Na lista de referências: 
 
COLDEBELLA, A.; GENTELINI, A. L.; SIGNOR, A.; MARTINS, C. V. B.; FEIDEN, A.; 
BOSCOLO, W. R. Caracterização bromatológica do filé e pasta protéica da carcaça da tilápia 
do Nilo (Oreochromis niloticus). In: XI Encontro Anual de Iniciação Científica, 2002, 
Maringá, Pr. Resumos... Maringá: UEM, 2002. CD-ROM. 
 
LUZ, R. K.; SALARO, A. L.; SOUTO, E. F.; OKANO, W. Y.; DE LIMA, R. R. 
Condicionamento alimentar de alevinos de trairão (Hoplias cf. lacerdae). Revista Brasileira 
de Zootecnia, v. 31, n. 5, p. 1881 – 1885, 2002. 
 
PORTZ, L. Utilização de diferentes fontes protéicas em dietas formuladas pelo conceito 
de proteína ideal para o “black bass” (Micropterus salmoides). Piracicaba, 2001. 111 f. 
Tese – Escola Superior de Agricultura “Luis de Queiroz”, Universidade de São Paulo – USP. 
 
 
5.1.4 Indicação das fontes citadas 
 
Pode ser feita tanto para o sistema autor-data quanto pelo sistema numérico sempre 
buscando dar uniformidade à fonte no texto e notas bibliográficas em rodapé ou na lista de 
referências e mantendo o sistema escolhido do início ao final do documento. 
A indicação do número da(s) página(s) do documento que contêm a citação pode ser 
feita da seguinte forma: 
Quando forem citadas páginas consecutivas, os números da página inicial e final são 
separados por hífen. 
 
Exemplo: 
p. 345-348 
 
Quando as páginas não forem consecutivas, os números são separados por vírgula. 
 
Exemplo: 
p. 2, 7, 11 
 
5.1.4.1 Sistema autor-data 
 
É o sistema mais recomendado, porém, faz-se necessário observar algumas condições: 
a) Ao se usar este sistema, não podem ser incluídas as fontes em rodapé, exceto nos 
casos de citação de citação em que somente o autor citado figura em nota de rodapé e o autor 
que o criou, em lista de referências; 
b) A referência completa de documento deve figurar em lista, no final do capítulo ou 
do trabalho, organizada alfabeticamente; 
c) As entradas de autoria são escritas com letras maiúsculas, seguidas da data de 
publicação do documento citado e da página ou seção da qual foi extraída a citação, entre 
parênteses e após a citação. 
 
Exemplo: 
(BENI, 2001, p. 409) 
 
Quando a menção ao nome do autor está incluída na frase, a data de publicação do 
documento e a paginação são transcritas entre parênteses, precedidas pela abreviatura 
correspondente. 
 
Exemplos: 
Mário Carlos BENI (2001, 4ª parte) 
GREMAUD (2002, p. 351-356) 
 
As notas explicativas ou informativas são chamadas normalmente no texto por 
números altos e alceados ou entre parênteses, ou entre colchetes. 
 
5.1.4.1.1 Autor 
 
O sobrenome do autor deve ser escrito com letra maiúscula no texto, podendo ser 
precedido pelas iniciais dos prenomes ou pelos próprios prenomes, e seguido pela indicação 
do ano e da(s) página(s). 
 
Exemplos: 
De acordo com BENI (2001, p. 409) 
De acordo com M. C. BENI (2001, p. 409) 
De acordo com Mário Carlos BENI (2001, p. 409) 
 
5.1.4.1.2 Autor entidade 
 
No caso de autor entidade, pode-se citar das seguintes maneiras: 
a) Pelo nome da entidade escrito por extenso ou pela sigla, ambos com letras 
maiúsculas. 
 
Exemplo: 
(FACULDADE SUL BRASIL, Coordenação de Sistemas de Informação, 2002, p. 11). 
 
b) Pela jurisdição, quando se tratar de órgão do poder público federal, estadual ou 
municipal. 
 
Exemplos: 
(UnB, 2002, p. 11) 
Segundo estudos da UnB (2002) ... 
5.1.4.1.3 Dois autores 
 
No caso de haver dois autores, seus nomes devem ser grafados com letras maiúsculas, 
separados por “e”, com indicação do ano e página(s) entre parênteses, na forma textual, ou 
por ponto e vírgula, seguidos de ano e página(s), quando mencionados após a idéia do autor 
do trabalho. 
 
Exemplos: 
(PIZZOLATO; WELLNER, 1997, p. 37-42) 
De acordo com PIZZOLATO e WELLNER (1997, p. 37-42) ... 
 
5.1.4.1.4 Três autores 
 
Todos devem ter seus nomes grafados com letras maiúsculas, separados por vírgula, 
seguidos do ano e página(s), para o caso de serem mencionados após a idéia do autor do 
trabalho; com ano e páginas entre parênteses ou por ponto e vírgula quando citados após a 
idéia do autor do trabalho. 
 
Exemplo: 
(RAGAB; DARAWISH; MALEK, 1968, p. 9-30) 
Conforme RAGAB, DARAWISH e MALEK (1968, p. 9-30)... 
 
5.1.4.1.5 Mais de três autores 
 
Neste caso cita-se o primeiro sobrenome, seguido da expressão et al. (do latim et alii, 
que significa e outros), do ano e página(s). 
 
Exemplo: 
DRUDI, A. et al. (1976, p.139-147) 
(DRUDI, A. et al., 1976, p.139-147) 
 
5.1.4.1.6 Vários documentos de um mesmo autor publicados em um mesmo ano 
 
Se houver mais de um documento publicado no mesmo ano, acrescenta-se a estes 
letras minúsculas em ordem alfabética. O que ocorre também na lista de referências. 
 
Exemplos: 
(SILVA, 1985a, p. 35) 
(SILVA, 1985b, p. 72) 
 
BRUDI, A. et al. (1976a) 
BRUDI, A. et al. (1976b) 
 
Segundo dados do IBGE (2001a, 2001b)... 
 
5.1.4.1.7 Vários autores com uma mesma idéia ou argumento 
 
Quando se faz necessário citar trabalhos de diferentes de autores sobre um mesmo 
assunto, as citações seguem uma ordem cronológica, do mais antigo para o mais atual. 
 
Exemplo: 
De acordo com JORGE, A. M. et al. (1993, p. 404), MOLETTA, J. L. (1990, 99 f), 
MÜLLER, L. et al. (1994, p. 127-129) as características... 
 
5.1.4.1.8 Eventos científicos 
 
Cita-se seu nome completo, na ordem direta, grafado com iniciais maiúsculas e ao 
final da citação, menciona-se o nome completo do evento, grafado com letras maiúsculas, 
seguido do ano, entre parênteses, conforme indicação na lista de referências. 
 
Exemplo: 
Os resumos apresentados no XIII Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca, 
realizado em Porto Seguro – BA, 2003, indicam... 
 
(XIII Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca, 2003). 
 
 
5.1.4.2 Sistema numérico 
 
É também conhecido por citação-nota, sendo que a fonte da qual foi extraída a citação 
é indicada em nota de rodapé no final do artigo ou do capítulo, que também deve aparecer na 
lista de referências no final do trabalho. Quando se escolhe este sistema, a numeração das 
citações deve ser aplicada somente para referências, utilizando-se outra forma de remissão 
(asterisco, por exemplo) para notas explicativas ou informativas. 
 
5.1.4.2.1 Apresentação 
 
As citações devem ser numeradas em ordem crescente dentro de um mesmo capítulo 
ou artigo e, os números no rodapé, indicam a fonte citada no texto. Os números podem ser 
indicados no texto entre parênteses, entre colchetes ou sobrescrito logo após a citação: 
 
No texto: 
KUBITZA recomenda (...) intensivo. (1) 
KUBITZA recomenda (...) intensivo. [1] 
KUBITZA recomenda (...) intensivo. 1 
 
No rodapé: 
(1) KUBITZA, F. Titulação. Jundiaí. 1999. p. 35. 
[1] KUBITZA, F. Titulação. Jundiaí. 1999. p. 35. 
1 KUBITZA, F. Titulação. Jundiaí. 1999. p. 35. 
 
Na lista de referências deve-se obedecer a ordem numérica, desconsiderando a ordem 
alfabética. 
 
No rodapé: 
Quando transcritas no rodapé as fontes devem seguir os seguintes critérios: 
 
- Iniciar com o indicativo numérico, no recuo de parágrafo; 
- O indicativo numérico deve ser separado do texto da nota por um espaço; 
- São escritas com letra e entrelinhamento menores que o do texto; 
- A segunda linha e as seguintes iniciam na margem esquerda; 
- Devem vir separadas

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