APOL 5

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Questão 1/5 - Corporações e Contexto Empreendedor
Schneider e Castelo Branco (2012, p. 105) colocam que “a sustentabilidade compreende a atividade que respeite a diversidade cultural, e que pode ser assim classificada: economicamente viável; socialmente justa; ambientalmente correta.” Esta afirmação corresponde ao tripé da sustentabilidade (fatores ambiental, social e econômica).
Analise as opções abaixo e, em seguida, assinale a alternativa relacionada aos fatores ambiental:
Nota: 0.0
(A)A – Energia, água, políticas públicas e transparência contábil;
(B) B – Gases do efeito estufa, condições de trabalho, segurança e governança corporativa;
(C) C – Redução de desperdício, energia, água e transparência contábil;
(D) D – Condições de trabalho, objetivos financeiros, água e transparência contábil;
(E) E – Políticas públicas, investimento comunitário, condições de trabalho e direitos humanos.
A resposta correta é a letra E (Políticas públicas, investimento comunitário, condições de trabalho e direitos humanos), conforme página 13 do material de impressão da rota 06.
Questão 2/5 - Instituições e Organização do Estado
No início da década de 1980 a cidade de Cubatão, no Estado de São Paulo, chegou a ser considerada a mais poluída do planeta, gerando reflexos em outros municípios. A cidade era, então, o maior exemplo do descontrole ambiental no Brasil.
Este panorama levou o Estado brasileiro a reconhecer que:
Nota: 20.0
(A) A industrialização não pode trazer benefícios para um país como o Brasil.
(B) Os Estados, e não os Municípios, deveriam constituir o núcleo principal do nosso sistema de proteção do Meio Ambiente.
(C) O país necessitava de um sistema que fosse capaz de integrar União Federal, Estados e Municípios, erigindo uma estrutura que pudesse defender o meio ambiente até mesmo naqueles municípios que não tivessem órgãos ambientais.
Você acertou!
O problema ambiental brasileiro não pode ser resolvido por ações isoladas de governos. Daí o surgimento do SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente) na década de 1980, para coordenar as ações dos municípios, dos estados, da União e do Distrito Federal.
(D) O sistema repressivo é mais eficiente do que o sistema preventivo, no que toca ao foco de uma moderna legislação ambiental.
(E) Era necessário frear o crescimento econômico e investir em desenvolvimento social.
Questão 3/5 - Instituições e Organização do Estado
As primeiras normas ambientais não protegiam o meio ambiente em si, mas sim a sobrevivência de atividades econômicas que dependiam de um certo grau de racionalidade quanto ao uso dos recursos naturais. Apenas no século XX é que a humanidade sistematizou o Direito Ambiental e apontou seus principais objetivos.
Dentre as opções abaixo, qual delas representa a principal preocupação do Direito Ambiental contemporâneo?
Nota: 20.0
Reprimir duramente, do ponto de vista criminal, as ações realizadas contra o Meio Ambiente.
(B) Principalmente, tomar medidas no sentido de evitar que o dano ao Meio Ambiente venha a ocorrer.
Você acertou!
No Direito Ambiental contemporâneo já se percebeu que é melhor prevenir do que remediar. Os danos podem ser muito grandes, tornando a punição insuficiente e a reparação impossível. Assim, a principal preocupação é a tomada de medidas para evitar o dano. É a precaução.
(C) Impor medidas administrativas e financeiras punitivas contra os causadores do dano ambiental.
(D) Exigir, daquele que produz o dano ambiental, a restauração das áreas afetadas, devolvendo-as ao seu estado original.
(E) Interromper a atividade econômica que tenha causado o dano ambiental.
Questão 4/5 - Instituições e Organização do Estado
Você teve a oportunidade de ver que, no âmbito do Direito Ambiental, existe uma titularidade indeterminada no que toca às pessoas interligadas por uma mesma situação de fato. Um dano ambiental não atinge uma única pessoa.
Imagine então uma situação hipotética onde uma refinaria de petróleo está sendo construída em desacordo com a legislação ambiental. Neste sentido, é possível afirmar que:
Nota: 20.0
(A) apenas a autoridade pública terá legitimidade para reclamar o cumprimento das normas ambientais.
(B) por não ser possível identificar todos os interessados, apenas as pessoas diretamente afetadas poderão questionar a validade da obra.
(C) em se tratando de direitos difusos, mesmo uma pessoa não afetada pelo projeto terá legitimidade para se opor à sua continuidade.
Você acertou!
A resposta C é a correta. Se uma refinaria está sendo construída em desacordo com a legislação ambiental, não é possível determinar quais e quantas pessoas poderão ser afetadas pelas consequências deste ato. Eventual dano ambiental poderá vir a afetar até mesmo gerações futuras.
(D) nenhuma pessoa física terá legitimidade para se opor ao projeto enquanto este não vier a causar um efetivo dano ambiental.
(E) apenas as pessoas que vivem e trabalham na área de influência, assim definida pela licença ambiental, poderão questionar a validade da obra.
Questão 5/5 - Instituições e Organização do Estado
O princípio do desenvolvimento sustentável foi delineado no final do século XX e hoje é, provavelmente, o mais citado e influente dentre aqueles adotados pelo Direito Ambiental.
Sobre este princípio é correto afirmar que:
Nota: 20.0
(A) Aquele que causa um dano ambiental está obrigado a repará-lo.
(B) O atendimento às necessidades do presente não pode comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades.
Você acertou! - Embora todas as respostas tenham relação com princípios ou debates do Direito Ambiental, apenas a resposta b descreve o desenvolvimento sustentável. A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1991) descreveu o desenvolvimento sustentável como aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades.
(C) Baseia-se em impactos ambientais já conhecidos e dos quais se possa, com segurança, estabelecer um conjunto de nexos de causalidade que seja suficiente para a identificação dos impactos futuros mais prováveis.
(D) A sociedade, têm o direito de conhecer os riscos ambientais que estão em jogo, assim como opinar sobre os meios de minimizá-los.
(E)É preciso abandonar o modelo econômico baseado no crescimento e adotar um modelo baseado no decrescimento econômico planejado.