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4 Transição Demográfica e Epidemiológica Natalidade Fecundidade e Mortalidade

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Transição Demográfica 
 Transição Epidemiológica 
(Natalidade, Fecundidade e Mortalidade) 
 
 
Universidade São Judas Tadeu - USJT 
Disciplina de Políticas Públicas de Saúde e Epidemiologia 
Profo. Me. Roudom Moura 
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA 
Transição Demográfica 
 
 Refere-se aos efeitos que as mudanças 
dos níveis de fecundidade e mortalidade 
provocam sobre o ritmo de crescimento 
populacional e sobre a estrutura por 
idade e sexo, traduzindo-se por um 
envelhecimento da população (maior 
proporção de idosos). 
 
FATORES DA DINÂMICA DEMOGRÁFICA 
 
 Natalidade: Refere-se ao número de nascidos vivos, 
expresso por mil habitantes, ocorridos na população 
geral, em determinado período. 
 
Taxa de fecundidade geral: nº de nascidos vivos x 1.000 
 População no meio do período 
 
 Fecundidade: Refere-se à fecundidade feminina. 
Expressa a capacidade reprodutiva de uma população. 
 
 Taxa de fecundidade geral: nº de nascidos vivos x 1.000 
 população de mulheres 
 em idade fértil 
 (15 a 49 anos). 
 
 
 
• Mortalidade: Refere-se aos óbitos ocorridos 
numa população em um determinado período 
de tempo. 
 
 Taxa de mortalidade geral: Total de óbitos x 1.000 
 População no meio do período 
 
 
 Movimentos Migratórios: São os 
deslocamentos populacionais entre as unidades 
administrativas de um mesmo território, entre 
territórios ou entre países. 
 
FATORES DA DINÂMICA DEMOGRÁFICA 
 Transição Demográfica: 
 
 
alta natalidade/fecundidade e alta mortalidade 
baixa natalidade/fecundidade e baixa mortalidade 
Ciclo de vida 
Transição demográfica 
Queda da Fecundidade 
Queda da Mortalidade 
6,2 6,3
5,8
4,4
2,9
2,4
1,9
0
1
2
3
4
5
6
7
1950 1960 1970 1980 1991 2000 2009
Evolução da taxa de feculdidade (nº de 
filhos por mulher)-Brasil-1950-2009
25 21
13
9 8
7,7 6,9 6,35
0
5
10
15
20
25
1.000 hab.
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
Evolução do Coeficiente de Mortalidade Geral - Brasil 
1940-2010
Fonte: IBGE, 2010. 
= 
POPULAÇÃO ESTÁVEL 
 
GRANDE PROPORÇÃO DE 
JOVENS 
ESTÁGIOS DA TRANSIÇÃO 
DEMOGRÁFICA 
 
ALTAS TAXAS 
 
DE 
 
 FECUNDIDADE 
 
+ 
1º ESTÁGIO - BRASIL – início do Século XX até 
anos 40 
 
ALTAS TAXAS 
 
DE 
 
MORTALIDADE 
 
 
ALTAS TAXAS 
 
DE 
 
 FECUNDIDADE 
 
= 
 POPULAÇÃO TOTAL 
 
 PROPORÇÃO DE JOVENS 
REDUÇÃO DAS 
TAXAS DE 
 MORTALIDADE + 
2º ESTÁGIO - BRASIL 
meados dos anos 40 até meados anos 60 
ESTÁGIOS DA TRANSIÇÃO 
DEMOGRÁFICA 
REDUÇÃO DAS 
TAXAS DE 
 FECUNDIDADE 
= 
TAXAS DE 
 MORTALIDADE 
CONTINUAM 
A CAIR 
+ 
3º ESTÁGIO - BRASIL – 
a partir de meados dos anos 60 
 MENOR da POPULAÇÃO 
 
 PROPORÇÃO de 
ADULTOS JOVENS e de 
IDOSOS 
ESTÁGIOS DA TRANSIÇÃO 
DEMOGRÁFICA 
TAXAS DE 
 FECUNDIDADE 
CONTINUAM 
A CAIR 
= 
POPULAÇÃO TOTAL 
ESTÁVEL 
 
 PROPORÇÃO DE IDOSOS 
TAXAS DE 
 MORTALIDADE 
CONTINUAM 
A CAIR 
AINDA MAIS 
+ 
4º ESTÁGIO 
ESTÁGIOS DA TRANSIÇÃO 
DEMOGRÁFICA 
ENVELHECIMENTO 
POPULACIONAL da proporção de 
idosos em uma 
população 
mortalidade 
 
 
natalidade / fecundidade 
 
 
expectativa de vida 
 
Etapas da Transição Demográfica Considerando-se 
natalidade/fecundidade e mortalidade 
 
 
 
•Quando as taxas de natalidade / fecundidade e mortalidade, 
principalmente infantil, são elevadas, a população é jovem e 
estável; 
 
•Com a redução da mortalidade, principalmente por doenças infecciosas, 
não acompanhada da redução da natalidade / fecundidade 
(permanece elevada), há ganho de vidas em todas as idades, o ritmo 
de crescimento populacional aumenta e a população permanece 
jovem; 
 
•Quando a natalidade / fecundidade começa a diminuir, mantido o 
decréscimo da mortalidade, é que efetivamente a população inicia o 
seu processo de envelhecimento, diminuindo o ritmo de 
crescimento populacional; 
 
 Nos países industrializados, a transição demográfica foi lenta e gradual 
(fim do sec. XIX e início do séc. XX); Melhorias sociais e econômicas; 
 
 No Brasil, o início da queda de mortalidade foi na década de 40 e da 
fecundidade, na década de 60;Tecnologia médica e sanitária; 
 
 de 40 a 60 --> grande crescimento populacional no Brasil. 
 
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO NO BRASIL 
 
 Mudanças nos parâmetros demográficos no Brasil 
 
Mortalidade 
 
•Começa a declinar a partir de 1940. Declínio muito rápido. Domínio e 
tratamento das doenças infecciosas e parasitárias. Programas de 
vacinação em massa. Melhoria nas condições sanitárias. 
 
•O declínio muito rápido dos níveis de mortalidade aliado à manutenção 
dos altos níveis de fecundidade causou um aumento do volume 
populacional. 
 
•Taxa de crescimento do Brasil durante a década de 60 próxima dos 3% 
ao ano. 
 
Natalidade / Fecundidade 
 
•Permanece constante em níveis elevados até os anos 60. 
 
•Queda da fecundidade -começa no final da década de 60 e início dos 
anos 70, acentuando-se durante a década de 80. 
 
 
 
 
Ciclo de vida 
Esperança de vida 
0
20
40
60
80
anos
Evolução da Esperança de vida de 
homens e muheres-Brasil 1980-2009
Homem 59,7 66,3 69,4
Mulher 65,8 73,9 77
1980 1999 2009
ano / 
1980 98,74 
1991 97,5 
2000 96,93 
2009 94,8 
Razão de sexo 
( número de homens para cada 
100 mulheres ) 
Fonte: IBGE, 2010. 
 
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA 
Pirâmides etárias/populacionais 
brasileiras dos anos de 1970, 1991 e 
2010, além da projeção para o ano 
de 2050 
 
 
 
 
 
1900 - 3,3% de idosos - 575 mil pessoas 
1940 - 4,1% de idosos 
1950 - 5,1% de idosos 
1980 - 6,1% de idosos - 8 milhões 
1991 - 7,4% de idosos - 10,6 milhões 
2000 - 8,56% de idosos - 14,5 milhões 
2010 - 10,1% de idosos - +19 milhões 
2025 - 15,1% de idosos - 32/33milhões 
PROPORÇÃO DE IDOSOS 
NO BRASIL 
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA 
 
Transição Epidemiológica (TE) – 
Contexto Histórico 
 
 As doenças transmissíveis eram a 
principal causa de morte nas capitais 
brasileiras na década de 1930, 
respondendo por mais de um terço 
dos óbitos registrados; este 
percentual provavelmente é muito 
maior na área rural onde não se tem 
registros adequados. 
 
Transição Epidemiológica (TE) – 
Contexto Histórico 
 
 As melhorias sanitárias (PREVENÇÃO 
PRIMÁRIA), o desenvolvimento de novas 
tecnologias, como as vacinas (PROTEÇÃO 
ESPECÍFICA) e os antibióticos 
(PREVENÇÃO SECUNDÁRIA) aliados ao 
conhecimento da cadeia epidemiológica,a 
ampliação do acesso aos serviços de 
saúde e as medidas de controle fizeram 
com que esse quadro se modificasse 
bastante até os dias de hoje. 
 
Transição Epidemiológica (TE) 
 
 Refere-se às modificações, a longo prazo, dos 
padrões de morbidade, invalidez e morte que 
caracterizam uma população específica e que, em 
geral, ocorrem em conjunto com outras 
transformações demográficas, sociais e econômicas. 
 
 O processo engloba três mudanças básicas: 
 
• substituição, entre as primeiras causas de morte, das 
doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e 
causas externas; 
 
• deslocamento da maior carga de morbimortalidade dos 
grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e 
 
• transformação de uma situação em que predomina a 
mortalidade para outra em que a morbidade é dominante. 
 
 
Transição Epidemiológica 
nos países industrializados 
 
 Declíniodas taxas de mortalidade por algumas doenças crônico-
degenerativas entre a população adulta de ambos os sexos, 
retardando o efeito da mortalidade por doenças crônico-
degenerativas sem alterar a composição das causas básicas de 
morte. 
 
 O conseqüente aumento da extensão da vida nesses países 
tenderia a provocar o aumento da invalidez e da dependência 
crescente de serviços sociais e de saúde,por largas parcelas da 
população. 
 
• ex: sequelas do acidente vascular cerebral e fraturas após 
quedas, as limitações provocadas pela insuficiência cardíaca 
e doença pulmonar obstrutiva crônica, as amputações e 
cegueira provocados pelo diabetes e a dependência 
determinada pela demência de Alzheimer. 
 
 No presente, reemergência das doenças infecto contagiosas, em 
especial a tuberculose, ligada à AIDS, e resistência aos 
antibióticos. 
 
 
Transição Epidemiológica no Brasil 
 
 
 TE não tem ocorrido de acordo com o modelo experimentado pela 
maioria dos países industrializados e mesmo por vizinhos latino-
americanos como o Chile, Cuba e Costa-Rica. Alguns aspectos 
caracterizam este “novo” modelo: 
 
• não há transição, mas superposição entre as etapas onde 
predominam as doenças transmissíveis e crônico-degenerativas; 
 
• a reintrodução de doenças como dengue e cólera, ou o 
recrudescimento de outras como a malária, hanseníase e 
leishmanioses indicam uma natureza não unidirecional denominada 
“contra-transição”; 
 
• o processo não se resolve de maneira clara, criando uma situação 
em que a morbimortalidade persiste elevada por ambos os padrões, 
caracterizando uma “transição prolongada”; 
 
• as situações epidemiológicas de diferentes regiões em um mesmo 
país tornam-se contrastantes (polarização epidemiológica). 
 
Situação Epidemiológica das Doenças 
Transmissíveis 
no Brasil 
Apresenta um quadro complexo, que pode ser resumido em três 
grandes tendências: 
 
 1: doenças transmissíveis com tendência 
descendente:(poliomielite, “sarampo”, raiva humana causada 
por animais domésticos, difteria, tétano neonatal, tétano 
acidental, rubéola); 
 
 2: doenças transmissíveis com quadro de persistência: 
malária, tuberculose, meningites, esquistossomose, 
leptospirose, hepatites virais; 
 
 3:Doenças transmissíveis emergentes e reemergentes: 
(AIDS, dengue, leishmaniose). 
 
Projeção de mortalidade global para 
causas selecionadas, 2004 to 2030 
0
2
4
6
8
10
12
2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030
De
at
hs
 (m
illi
on
s)
Adaptado de Mathers and Loncar, PLoS Medicine, 2006 
Cancer 
AVC 
Perinatal 
Acidente trânsito 
HIV/AIDS 
TB 
Malaria 
Infecção 
respira-tória 
aguda 
DIC-DçIsqCard 
Discussão 
 1.Quais os dois indicadores mais importantes para a transição 
demográfica? 
 
 2.Quais as mudanças que se pode esperar na população quando 
há diminuição da natalidade? 
 
 3.Qual o reflexo das mudanças na estrutura etária da população 
que podem ser evidenciadas pela mortalidade? 
 
 4.Que consequências tem para a transição epidemiológica o fato 
de, no Brasil, a queda da mortalidade ter ocorrido em 1940 e da 
fecundidade em 1960? 
 
 5.Além das mudanças demográficas, quais as outras questões 
envolvidas na transição demográfica e epidemiológica? 
Bibliografia 
 Brasil. Ministério da saúde. Manual dos comitês de Mortalidade. 2007. Disponível em: 
<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/comites_mortalidade_materna_M.pdf>. Acesso em 
08/10/2010. 
 
 
 Indicadores e dados básicos para a saúde 2008. Tema do ano: doenças emergentes e 
reemergentes. Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA). Disponível em: 
<http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2008/tema.pdf>. Acesso em 08/10/2010. 
 
 MELO, E. C. P. Saúde e doença no Brasil: como analizar os dados epidemiológicos. Rio de Janeiro: 
Senac, 2001. 
 
 Organização das Nações Unidas. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD). 
Relatório De Desenvolvimento Humano 2009 -Ultrapassar Barreiras: Mobilidade e 
desenvolvimento humanos. http://hdr.undp.org/en/media/HDR_2009_PT_Complete.pdf 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO. UNA-SUS/UFMA. Análise de Situação de Saúde: 
conceitos, interpretação e uso dos indicadores de saúde. São Luís, 2017. 
 
 Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Núcleo de Estudos de Saúde 
Coletiva –NESC/ Faculdade de Medicina.2005 Transição demográfica e transição epidemiológica. 
Disponível 
em:<www.nesc.ufrj.br/cursos/fono/f)%20AT6%20Trans%20Epidem%20e%20Demog.pdf> Acesso 
em 06 mar. 2007. 
 
 Transição demográfica. Disponível 
em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Transi%C3%A7%C3%A3o_demogr%C3%A1fica> Acesso em 08 
mar. 2007.

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