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Petrologia Metamórfica 
 
1) Os fatores que controlam o tamanho e crescimento dos grãos, tanto em rochas 
ígneas quanto metamórficas, são a pressão, temperatura, tempo geológico, 
ambiente tectônico. Com o aumento da profundidade, aumenta a temperatura, 
no caso de uma rocha ígnea plutônica (formada em profundidade) há 
crescimento de cristais com maior tamanho, do que em rochas vulcânicas 
(formadas em superfície), pois com o choque de temperatura, o cristal não tem 
tempo para “crescer”. Já em uma rocha metamórfica, com o aumento da 
temperatura, em uma dada profundidade, há recristalização e desenvolve-se 
granulação maior. Na rocha metamórfica, quanto maior o grau metamórfico, 
maior os grãos e quanto menor o grau metamórfico, menor os grãos. 
 
2) Granoblástica: quando a rocha apresenta minerais granulares sem orientação. 
Ex: quartzito, mármore. 
Quartzito: quartzo, sericita, muscovita. 
Mármore: calcita, dolomita, quartzo, diopsídio, anfibólio. 
 
Lepidoblástica: quando a rocha apresenta minerais micáceos com orientação 
dada por muscovita biotita. Ex: Itabitiro, filito. 
Itabirito: quartzo, óxidos de ferro. 
Filito: quartzo, clorita, sericita. 
 
Nematoblástica: relacionada com minerais prismáticos como piroxênios e 
anfibólios. Ex: anfibolito, piroxênito. 
Anfibolito: anfibólio (hornblenda, actinolita) e plagioclásio (labradorita, 
albita) 
Eclogito: granada, clinopiroxênio. 
 
3) Por que em uma rocha ígnea, não há pressão dirigida e sim litostática, já que 
se trata de rocha fundida (magma); a formação de uma rocha metamórfica se 
dá em estado subsólido, diferente de uma rocha magmática, que se encontra 
em estado fundido. Na pressão dirigida, os cristais ficam organizados 
paralelamente a pressão, vetorialmente. 
 
4) Fácies metamórficas: são definidas pelas associações minerais e rochas 
características, que indicam as variações do grau metamórfico, essencialmente em 
função da temperatura e pressão. Com base neste princípio, podemos estabelecer o 
fato de que as rochas de mesma composição, mas de terrenos distintos, apresentarão 
paragêneses similares quando submetidas a metamorfismo sob condições idênticas. 
 
Zonas metamórficas: os novos minerais formados no metamorfismo, são 
indicadores de pressão e temperatura, visto que permanecem estáveis em 
determinada variação de T e P. Estes minerais são denominados minerais 
índices, e em áreas com rochas que contém estes minerais, são chamadas de 
zonas metamórficas. 
Epizona: P hidrostática baixa; P dirigida alta e T baixa. 
Mesozona: P hidrostática moderada a alta; P dirigida alta e T moderada. 
Catazona: P hidrostática alta; P dirigida fraca a ausente e T alta. 
 
5) Ardósia: quartzo, sericita, clorita. 
Mármore: calcita, dolomita. Minerais secundários: pirita, anfibólio, quartzo, 
diopsídio. 
Milonito: feldspato potássico, quartzo, biotita, plagioclásio cálcico, sericita, 
epidoto. 
Migmatito: quartzo, feldspato potássico, plagioclásio, biotita, hornblenda, 
epidoto. 
Eclogito: granada e clinopirênio. Minerais secundários: rutilo, anfibólio, 
quartzo, ilmenita, zoisita. 
Serpentinito: serpentina. Minerais secundários: clorita, actinolita tremolita, 
talco, carbonato. 
 
6) Porque quartzitos e mármores, são consideradas rochas monominerálica, ou 
seja, rochas constituídas basicamente por um único tipo de mineral, no caso 
dos quartzitos, 80% de quartzo, e mármores, 80% de calcita ou dolomita. Por 
se tratar de uma rocha com estas características, sua reação perante o 
metamorfismo se diferencia das outras, constituídas por mais minerais. Isso 
explica, porque é possível encontrar quartzitos e mármores de várias 
granulometrias. 
7) O ouro se deposita em veios, diques, por meio do metamorfismo hidrotermal, 
soerguimento, onde há baixa pressão e alta temperatura. O grau metamórfico 
é baixo. Um exemplo de protólito seria granito – rocha vulcânica. O ouro pode 
se depositar em leito de rios: rochas sedimentares. Rochas associadas: 
quartzito, meta-andesito, metamorfismo fácies xisto verde.

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