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DIÓXIDO DE CLORO Prof. Marcelo Muguet SEQUÊNCIAS DE BRANQUEAMENTO C (DC) D A E Dig O O/O A A/D D/A AD Z/E Z/D E (EP) (EPO) D D P DIÓXIDO DE CLORO � Generalidades � Fabricado no local � Quimicamente instável � Tóxico e explosivo � gás absorvido em água gelada � Fórmula� ClO2, PM = 67,45 � Aparência� Aparência � Líquido: vermelho; Gasoso: amarelo/esverdeado; Solução aquosa: verde � Segurança � 0,1 ppm: permitido para até 8 horas de exposição � 1-2 ppm: detectável � 10-18 ppm: perigoso � >19 ppm: fatal DIÓXIDO DE CLORO � É um radical livre !!!! � Poder de oxidação GERAÇÃO DO DIÓXIDO DE CLORO � Em laboratório pode ser gerado a partir da oxidação do clorito de sódio com O2, Cl2 ou HClO � Industrialmente é gerado exclusivamente pela redução do clorato de sódio � O clorato de sódio é gerado pela oxidação eletrolítica do cloreto de sódio REDUÇÃO DO CLORATO DE SÓDIO � O ClO2 pode ser gerado por vários processos, dependendo do agente redutor empregado e de outras variáveis � Principais agentes redutores empregados:� Principais agentes redutores empregados: � Íon Cloreto � Dióxido de enxofre � Metanol � Peróxido de Hidrogênio PRINCIPAIS REAÇÕES DE REDUÇÃO � Redução com NaCl ou HCl � Redução com SO2 � Redução com Metanol � Redução com Peróxido de Hidrogênio FUNDAMENTOS DE QUÍMICA QUÍMICA BASEADA NO METANOL PROCESSOS COMERCIAIS � Hooker-SVP e Erco-R-3 (redução com NaCL) � R6, Lurgi, Chemetics, Day-Kesting (redução com HCl- integrado a geração de clorato) � R-8/SVP MeOH (Redução com metanol) � R-10 – Similar ao R-8 � SVP-HP (redução com peróxido de hidrogênio) GERAÇÃO DE DIÓXIDO DE CLORO � A reação é conduzida em vasos pressurizados cilíndricos. O ar é usado para remover Cl2 e ClO2 e para manter a pressão parcial do ClO2 abaixo de 100 mmHg para evitar explosão � O ClO2 passa através de uma torre de absorção de gás com água em contra corrente a temperatura de 4 a 10 oC, produzindo uma solução de 6-10 g/L de ClO2 GERAÇÃO DE DIÓXIDO DE CLORO DECOMPOSIÇÕES � Iniciadores � Metais pesados � Ferrugem � Materiais orgânicos � Luz � Gás 2 ClO2� Cl2 + 2 O2 ∆H = 26.4 kcal/mol � Luz � Alta temperatura � Alta concentração � Fagulhas elétricas� Em solução ClO2 + HClO� Cl3- + Cl- + H+ REAÇÕES DO DIÓXIDO DE CLORO ClO2 + Polpa Polpa branqueada Clorato Clorito Cloreto OX e AOX REAÇÕES DO DIÓXIDO DE CLORO FORMAÇÃO DE CLORATO � 20-36% do dióxido é perdido na forma de clorato � HCLO é a principal causa da formação de clorato � No estágio D0 HClO reage rápido com a lignina, minimizando a formação de clorato em relação ao estágio D1 FORMAÇÃO DE CLORITO REAÇÕES DO DIÓXIDO DE CLORO REAÇÕES DO DIÓXIDO DE CLORO REAÇÕES DO DIÓXIDO DE CLORO � Reações com a lignina � Reage com estruturas de lignina contendo fenol livre � Reage com estruturas alifáticas insaturadas (cadeia lateral da lignina) � Não reage com estruturas eterificadas de lignina� Não reage com estruturas eterificadas de lignina � Não reage com estruturas alifáticas de lignina � Reage com ácidos graxos e resinosos (reduz formação de pitch) � Não reage com carboidratos se pH for bem controlado REAÇÕES DO DIÓXIDO DE CLORO COM A LIGNINA REAÇÕES DO CLORO � Reações com a lignina � Substituição aromática (geração de organoclorados) � Deslocamento eletrofílico � Oxidação � Adição/substituição a cadeias laterais (geração de organoclorados) REAÇÃO DO CLORO COM A LIGNINA REAÇÕES DO CLORO COM CARBOIDRATOS � Não é excessiva, mas significativa, especialmente em condições não controladas � Ocorre clivagem de ligações acetal via hidrólise ácida e oxidação (radicais)ácida e oxidação (radicais) � Ocorre oxidação dos grupos hidroxilas dos carbons 2, 3 e 6 para carbonilas REAÇÕES DO CLORO COM CARBOIDRATOS REAÇÕES DO CLORO COM CARBOIDRATOS REAÇÕES DO CLORO COM HEXA´S VARIÁVEIS DO PROCESSO � Dosagem � Consistência � pH � Tempo � Temperatura � Carry-over e Carry-back CONSISTÊNCIA � Relacionado ao tempo de retenção � Baixa consistência requer maior tempo de retenção � Reação em consistência mais alta é mais eficiente no uso de reagente e de energia CONSISTÊNCIA CONSISTÊNCIA PH � Dióxido de cloro possui uma baixa eficiência devido a formação de clorato e residual de clorito � pH alto: baixa eficiência do branqueamento. Ex.: pH 11,2, cerca de 70% do dióxido aplicado é pH 11,2, cerca de 70% do dióxido aplicado é convertido a clorito, o qual não reage com lignina residual � perda de 56% do poder de oxidação inicial PH - DO PH - DO PH - DO PH – DO X DHT PH – D1 PH – D2 TEMPO E TEMPERATURA � Tempo e temperatura determinam a dosagem de ClO2 que pode ser aplicada num estágio D � Exemplo: estágio D0 é normalmente efetuado na torre de cloração � Baixa temperatura, baixo tempo de retenção �� Baixa temperatura, baixo tempo de retenção � limita a dosagem de dióxido aplicada � No entanto, o fato da polpa conter maior teor de lignina neste estágio favorece o consumo de dióxido TEMPO E TEMPERATURA – DO X DHT TEMPO E TEMPERATURA - DO X DHT TEMPO – D2 TEMPERATURA – D2 VANTAGENS � Promove alta alvura e alta estabilidade � Excelente para remoção de palitos e sujeira � Altamente seletivo � Gera menos compostos organoclorados que o cloro e hipoclorito DESVANTAGENS � Altamente explosivo, com isto tem que ser produzido on-site � Altamente corrosivo � Alto custo � Tóxico � Gera AOX RESUMINDO ... Condições Estágio de dioxidação D0 Dht D1 D2 Cst. 10-12 10-12 10-12 10-12 Tempera. 50-60 90-95 70-80 70-80 Tempo 30-45 120-140 90-180 90-180 pH Final 2,5-3 2,5-3 3,5-4,5 4,5-5,5 Dosagem FK=0,20 FK=0,15 var var
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