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PRINCÍPIOS DO BRANQUEAMENTO Prof. Marcelo Muguet TIPOS DE BRANQUEAMENTO �Por modificação de grupos cromóforos �Por remoção de grupos cromóforos e leuco-cromóforos da polpa MODIFICAÇÃO DE CROMÓFOROS � Aplicado em polpa mecânicas, semi-químicas e reciclados � Os componentes são mantidos praticamente em sua totalidade � Substâncias cromóforas são convertidas em incolores ou leuco-cromóforas � Branqueamento efetuado em sequencias mais curtas: � Único estágio (P ou Y, ou FAS) � Duplo estágio (P-P, P-Y, Y-P, FAS-P) � Triplo estágio (P-P-Y) REMOÇÃO DE (LEUCO-)CROMÓFOROS � Convencional = Standard � 30-60 kg Cl2 ativo/tsa � OX= 300-600 mg Cl-/kg polpa � ECF = Elemental Chlorine Free � 8-20 kg ClO2/tsa � OX= 80-200 mg Cl-/kg polpa � ECF-Light = ECF com pouco ClO2 � <3kg ClO2/tsa polpa � OX < 30 mg Cl-/kg polpa � TCF = Totally Chlorine Free � Sem cloro ou dióxido de cloro � OX < 20 mg Cl-/kg polpa OX � Teor de compostos halogenados presentes na polpa � Quantificados diretamente usando um analisador de halogênios orgânicos �Métodos padrões: SCAN CM-52:94, PTS-RH 012/90, ISO 11480, etc � Fontes de OX: Lignina degradada (fibra e carry- over, HexA, extrativos, entre outros) BRANQUEAMENTO POR REMOÇÃO DE GRUPOS (LEUCO- )CROMÓFOROS ORIGEM DOS GRUPOS CROMÓFOROS E LEUCO-CROMÓFOROS � Lignina modificada e produtos da degradação da lignina � HexA � Extrativos da madeira � Ácidos resínicos � Ácidos graxos � Polifenóis � Íons metálicos REMOÇÃO DE (LEUCO-)CROMÓFOROS � Continuação do cozimento � Ocorre por oxidação/extração com reagentes apropriados � O reagente apropriado deve ter baixo custo, ser seletivo e oxidar a lignina rapidamente � Oxidantes mais comuns: � Cloro – Cl2 � Dióxido de Cloro – ClO2 � Peróxido de hidrogênio – H2O2 � Oxigênio – O2 � Ozônio – O3 � Agentes de extração: NaOH, Ca(OH)2, Mg(OH)2 REMOÇÃO DE (LEUCO-)CROMÓFOROS ESTÁGIOS DE BRANQUEAMENTO (D+C) DESLIGNIFICAÇÃO (DC) DESLIGNIFICAÇÃO ESTÁGIOS DE BRANQUEAMENTO OBJETIVO DO BRANQUEAMENTO � Branquear e limpar a polpa através da remoção/modificação de substâncias que absorvem a luz (Polpa para papel) � Com mínima danificação química e mecânica da fibra � Com mínima perda de rendimento � Com mínimo custo e impacto ambiental � Com mínima oxidação dos carboidratos � Baixar a viscosidade e remover hemiceluloses (polpa para dissolução) � Estágio CCE (Cold Caustic Extraction) AVALIAÇÃO DO BRANQUEAMENTO �Tipo e número de estágios do branqueamento dependem de: � Uso final da polpa (alvura, qualidade) � Processo de polpação (Kraft, soda, sulfito, etc.) � Tipo de fibra (longa, curta, reciclada) � Número kappa da polpa marrom AVALIAÇÃO DO BRANQUEAMENTO �Eficiência do branqueamento: quantidade de cromóforo removida por unidade de reagente consumido Ex.: ud. Kappa/kg CAT �Seletividade do branqueamento: degradação dos carboidratos por unidade de (leuco-)cromóforo removido. Ex.: ud. Kappa/ ∆viscosidade AVALIAÇÃO DO BRANQUEAMENTO � Celulose e hemiceluloses: desejável que sejam preservadas � Rendimento > 95% � Viscosidade > 750 dm3/kg � Lignina: deve ser removida ou descolorada � Kappa < 1 � HexA ? � Extrativos: desejável serem dissolvidos ou removidos � < 0,1% em DCM ou acetona (Eucalipto) � Shives: eliminados ou descolorados EQUIPAMENTOS DO BRANQUEAMENTO �Torres �Bombas �Lavadores �Misturadores �Tubulações � Instrumentos � controladores FASES DE UM ESTÁGIO TORRE DE FLUXO ASCENDENTE/DESCENDENTE SEQUENCIAS TÍPICAS IMPORTÂNCIA DA DESLIGNIFICAÇÃO COM O2 Sem deslignificação com O2 Com deslignificação com O2 VARIÁVEIS DO BRANQUEAMENTO � Dosagem de reagente � Consistência de reação � Tempo de reação � Temperatura de reação � pH da reação � Pressão da reação (estágios específicos) � Eficiência de lavagem da polpa previamente ao branqueamento � Consome-se cerca de 0,3 kg de dióxido de cloro por kg de DQO arrastada TECNOLOGIA DO BRANQUEAMENTO � Branqueamento é efetuado em torres � Geralmente a polpa é lavada após cada estágio � O sistema de lavagem é contra-corrente (Economizar energia, água e reagentes) � Usualmente água fresca (e/ou da máquina de secagem) só é usada nos últimos estágios LAVAGEM MÉTODOS DE LAVAGEM � Contra-corrente direto – toda a água usada nos chuveiros de lavagem do estágio provém do estágio subsequente MÉTODOS DE LAVAGEM � Contra-corrente jump-stage – filtrados dos últimos estágios são usados em dois ou mais estágios anteriores MÉTODOS DE LAVAGEM � Contra-corrente Split-flow – filtrados são usados em chuveiros específicos nos estágios anteriores PLANTA TÍPICA DE 3 ESTÁGIOS PLANTA TÍPICA DE 3 ESTÁGIOS PLANTA TÍPICA DE 4 ESTÁGIOS PLANTA TÍPICA DE 4 ESTÁGIOS SEQUÊNCIA ALTERNATIVA DE 4 ESTÁGIOS SEQUÊNCIA ALTERNATIVA DE 4 ESTÁGIOS TECNOLOGIAS EMERGENTES COMPORTAMENTO DA POLPA NO BRANQUEAMENTO CUSTOS DO BRANQUEAMENTO � Custo de reagente (eficiência) � Custos de água, energia e vapor � CAPEX � Custo ambiental � Rendimento do processo TENDÊNCIAS EM BRANQUEAMENTO � Uso do estágio ácido � Dióxido de cloro à quente � Aumento do uso de peróxidos �Minimização do consumo de água
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