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ATIVIDADE ESTRUTURADA DE PSICOLOGIA DO DIREITO 02.

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TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA
RESUMO
OBJETIVO
Compreender as relações de gênero; diferenciar orientação sexual e identidade de gênero; diferenciar os tipos de violência contra a 
mulher.
COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES
Competência para elaborar síntese.
Habilidade para ler e interpretar textos.
Disciplina: CCJ0106 - PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
DESENVOLVIMENTO
Sexo e gênero: estamos falando sobre a mesma coisa?
Fonte: Gênero, sexualidade e 'raça'. Dimensões da violência no contexto escolar. Fátima Cecchetto; Fernanda Mendes Lages Ribeiro e 
Queiti Batista Moreira Oliveira IN impactos da Violência nas escolas – um diálogo com professores. Assis, S.; Constantino, P.; Avanci, J.; 
(orgs.). Editora Fiocruz – Rio de Janeiro, 2010. [Adaptado por Queiti B. M. Oliveira]
Gênero pode ser compreendido como uma criação cultural e social de papéis sexuais. As discussões sobre gênero vêm sendo travadas 
historicamente, e iniciaram-se antes mesmo do século XX, vindo a público através das lutas feministas pela igualdade entre os sexos e 
pelos direitos das mulheres – já que os mesmos nem sempre foram reconhecidos. Tais movimentos são considerados importantes na 
medida em que trouxeram à tona questionamentos sobre as relações hierárquicas, desiguais e assimétricas entre homens e mulheres: 
por que isso acontecia? Seriam apenas as “características naturais” do feminino e do masculino que explicariam melhor tais relações tão 
desiguais e muitas vezes violentas em relação às mulheres?
O conceito de gênero diz respeito ao conjunto das representações e práticas culturais e sociais constituídas a partir das diferenças 
biológicas entre os sexos. É comum confusão entre as ideias de “sexo” e “gênero”. Enquanto sexo diz respeito, basicamente, ao 
aspecto anatômico dos corpos, o conceito de gênero toma por base noções como masculino e feminino, como atributos socialmente 
construídos. Ou seja, sexo, está ligado às características anátomo-fisiológicas, determinadas biologicamente e diferenciando os 
“machos” e “fêmeas” de uma espécie; e gênero diz respeito à construção, cultural e histórica, ou seja, emerge nas relações sociais, 
dependentes das interpretações que os forjam. 
O conceito de gênero nos coloca frente à questão sobre os limites do que entendemos como sendo de "natureza feminina ou masculina" 
e do "tornar-se mulher ou homem" em uma sociedade. Nesse sentido, se queremos refletir sobre os diferentes comportamentos de 
homens e mulheres e, inclusive, sobre a presença de violências nestas relações, o conceito de gênero é uma importante ferramenta. Ele 
nos possibilita compreender a importância dos significados culturais e simbólicos atribuídos aos sexos, a partir dos contextos sociais 
concretos, e também nos permite repensar os limites das explicações biológicas como matriz explicativa dos comportamentos de 
homens e mulheres.”
Violência de gênero
Fonte: Violência de gênero na vida adulta. Por Carlos Eduardo Zuma, Corina Helena Figueira Mendes,
Ludmila Fontenele Cavalcanti e Romeu Gomes. IN Impactos da Violência na Saúde. Assis, S; Njaine, K.; Constantino, P. (orgs.) Editora 
Fiocruz, Rio de Janeiro. 2009. [Adaptado por Queiti B. M. Oliveira]
“Caracteriza-se por qualquer ato que resulte em dano físico ou emocional, perpetrado com abuso de poder de uma pessoa contra outra, 
em uma relação pautada em desigualdade e assimetria entre os gêneros. Pode ocorrer nas relações íntimas entre parceiros, entre 
colegas de trabalho e em outros espaços relacionais.” [Um tipo comum de violência de gênero é a violência entre parceiros íntimos, que 
segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde - ocorre em todas as sociedades e camadas sociais]. “Inclui: atos de agressão física, 
relações sexuais forçadas e outras formas de coação sexual, maus-tratos psicológicos e controle de comportamento. Pode ocorrer em 
ambos os sexos, em parceiros do mesmo sexo, mas as mulheres são mais vitimizadas, especialmente nas sociedades em que as 
desigualdades entre homens e mulheres são mais marcantes.”
“Definimos como gênero os modelos socialmente construídos acerca do que vêm a ser homem e mulher. Esses modelos costumam ser 
Relatório - Atividade Estruturada 15/08/2014 15:35
Página: 1/3ancorados em hierarquias e desigualdades, estabelecendo relações de poder entre os sexos. Em geral, aos homens são atribuídos papéis 
que os colocam numa posição superior à das mulheres. Nesse cenário, são muitas as cobranças e pressões (físicas, psicológicas e sociais) 
para que as mulheres atendam ao poder dos homens, considerado como “natural”, facilitando que sejam frequentemente vitimadas 
pelos homens nas relações interpessoais. Estudos têm mostrado que homens e mulheres sofrem violência de gênero. O homem pode 
cometer violências contra outros homens e contra si próprio para afirmar sua masculinidade. Pode também ser aprisionado, sem 
perceber, como vítima das próprias cobranças sociais que o colocam em constante tensão e em permanente necessidade de ter que 
demonstrar a sua masculinidade. Por último, não podemos desconsiderar, como violências de gênero, aquelas cometidas por mulheres 
contra os homens e as cometidas nas relações entre as mulheres. Assim, as relações violência-gênero, atravessadas por questões de 
classe social, raça/etnia e de filiação a grupos, podem fazer com que homens e mulheres se envolvam em atos violentos, como vítimas 
ou como autores, para afirmar identidades masculinas e femininas, socialmente construídas.”
A Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006 – A “Lei Maria da Penha”
Fonte: http://www.cnj.jus.br/programas-de-a-a-z/pj-lei-maria-da-penha/lei-maria-da-penha
“A Lei Maria da Penha estabelece que todo o caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime, deve ser apurado através de inquérito 
policial e ser remetido ao Ministério Público. Esses crimes são julgados nos Juizados Especializados de Violência Doméstica contra a 
Mulher, criados a partir dessa legislação, ou, nas cidades em que ainda não existem, nas Varas Criminais.
A lei também tipifica as situações de violência doméstica, proíbe a aplicação de penas pecuniárias aos agressores, amplia a pena de um 
para até três anos de prisão e determina o encaminhamento das mulheres em situação de violência, assim como de seus dependentes, a 
programas e serviços de proteção e de assistência social. A Lei n. 11.340, sancionada em 7 de agosto de 2006, passou a ser chamada Lei 
Maria da Penha em homenagem à mulher cujo marido tentou matá-la duas vezes e que desde então se dedica à causa do combate à 
violência contra as mulheres.”
Identidade de Gênero, Orientação Sexual e a proposta de criminalização dos atos de discriminação por orientação sexual e identidade 
de gênero (comumente chamados de homofobia)
Outro tipo de violência baseada em gênero é a homofobia, caracterizada pela violência e discriminação contra lésbicas, gays, travestis e 
transgêneros. Tais atos vêm sendo objeto de discussão no país no que diz respeito a sua criminalização e destacam a necessidade de 
compreensão do que vem a ser “identidade de gênero” e “orientação sexual”, já que ambos o s termos estão presentes nos debates 
acerca da homofobia. O texto a seguir, sobre o PLC 122, propõe-se a esclarecer sobre tais conceitos. 
Por Lívia R. Pinheiro [adaptado por Queiti B. M. Oliveira]
Fonte: http://www.plc122.com.br/plc122-paim/#axzz2VLyaJTzc
“O PLC 122 [em discussão até o momento: maio/2013] foi pensado para punir, dentre outras coisas, a discriminação ou preconceito 
de orientação sexual e identidade de gênero, da mesma forma que a punição já existente para a discriminação ou preconceito de raça e 
cor, por exemplo. Mas o que é exatamente orientação sexual e identidade de gênero?
O termo orientação sexual é relativamente conhecido, e se refere a como nos sentimos em relação à afetividade e sexualidade. Por não 
se tratar exclusivamente de sexo, o termo mais apropriado talvez seja orientação afetivo-sexual, ou romântica-sexual. Falamos deorientação, e não de opção, porque não é algo que possamos mudar de acordo com nosso desejo.
Existem quatro tipos de orientação afetivo-sexual: os bissexuais se sentem atraídos pelos dois gêneros; os heterossexuais, pelo gênero 
oposto; e os homossexuais, pelo mesmo gênero. Os assexuados representam um caso singular, uma vez que podem apresentar uma 
orientação romântica, porém não sexual, direcionada a algum dos gêneros (ou a ambos), ou não apresentarem orientação romântica e 
nem sexual.
A identidade de gênero, por sua vez, costuma ser menos compreendida. Ao passo que a orientação sexual se refere a outros, a quem 
nos relacionamos, a identidade de gênero faz referência a como nos reconhecemos dentro dos padrões de gênero estabelecidos 
socialmente. (...)
[O sexo biológico e o gênero psíquico (como a pessoa se sente – homem ou mulher) muitas vezes são concordantes: alguém do sexo 
feminino se sente mulher e do masculino, se sente e se vê como homem]. Entretanto, há pessoas cujo sexo biológico discorda do gênero 
psíquico: são os travestis e transexuais, ou transgêneros. (...)
Existe muita confusão a respeito das relações entre orientação sexual e identidade de gênero, e a verdade é que não existe relação – são 
coisas completamente independentes. 
Uma das concepções errôneas mais frequente envolvendo gênero é a de que homens com traços ou gestos considerados femininos são 
necessariamente gays, ou que mulheres que vestem roupas largas são, com certeza, lésbicas. Esta ideia é geralmente acompanhada 
daquela segundo a qual homens afeminados queriam ser mulheres, e mulheres masculinizadas queriam ser homens.
Relatório - Atividade Estruturada 15/08/2014 15:35
Página: 2/3O modo de andar, de gesticular, de falar, e a preferência por determinados tipos de roupas ou de atividades não têm, necessariamente, 
nada a ver nem com orientação sexual, nem com identidade de gênero. (...) Nada impede uma pessoa ser uma mulher biológica 
homossexual [orientação homoafetiva] que se enquadra perfeitamente no estereótipo feminino [identidade de gênero].
Enfim, a confusão a respeito de papéis de gênero, orientação sexual e identidade de gênero se deve ao padrão binário [pares de opostos 
– homem-mulher, feminino-masculino] que [tradicionalmente aplicamos] a tudo. Mas as possibilidades de expressão humanas não 
cabem em um sistema como este.”
-ELABORAR UM RESUMO COM OS PRINCIPAIS TEMAS DESTACADOS NOS TEXTOS.
RESPOSTA:
A diferença entre gêneros é discutida por muitos pensadores e exsiste diversas teorias, mas a princípio, a seguinte definição é fixada:
Tem “sexo” com as diferenças anatômicas e fisiológicas que diferem os corpos masculinos e femininos. “Gêneros”,em contrapartida,
Diz respeito às diferenças psicológicas,sociais e culturais entre homens e mulheres.
 Uma das teorias mais influente da identidade de gênero é a freudiana. Nela temos que o aprendizado da diferenças de gêneros em bebês
e crianças está centrado na presença ou na ausência do pênis. Ele estabelece uma série de premissas relacionadas a isso,onde a identidade
masculina vê o pai como rival inconsciente pela disputa do afeto da mãe,e supostamente sentem inveja de não possuir um pênis e se colo-
cam em segundo lugar.
 Identidade sexual trata-se de uma construão através das quais os sujeitos expericiam os afetos,desejos e prazeres corporais,com parceiros/
As do mesmo sexo,do sexo oposto,de ambos os sexos ou solitárias. A identidade sexual também não é fixa nem imutável: uma pessoa ao lon-
go de sua vida,pode apresentar mais de uma identidade social,ou seja, ser heterossexual,homossexual ou bissexual.
 Gênero e sexualidade são duas dimensões que estão muito próximas. São,também atravessadas por outros marcadores sociais como raça/etnia,
Religião,classe social,capacidade física e geração.
 A violência contra a mulher pode ser definida como qualquer conduta- ação ou omissão- de discriminação,agressão ou coerção,ocasionada pelo
Simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte,constrangimento,limitação,sofrimento físico,sexual, moral,psicológico,social,político
e econômico ou perda patrimonial.Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como domésticos.
 Com a finalidade de proteger a mulher, foi criada a Lei Maria da Penha,que não é penal, e sim uma lei disciplinar,tanto que apenas cinco artigos
São ligadados direto ou indiretamente ao Direito Penal,ficando o restanto ligado ao Direito Civil, Previdênciário,Trabalhista,etc. Lei esta que ainda
não foi eficaz para acabar com a violência contra a mulher.

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