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1 !Natureza da Luz A luz é uma radiação ondulatória, de natureza eletromagnética, assim como as ondas do rádio, da televisão, telefone celular, as microondas, ou o calor radiante, diferindo destes apenas pelas características geométricas de suas ondas, (comprimento e freqüência). IluminaçãoIluminaçãoIluminação Espectro das ondas eletromagnéticas 2 Espectro Eletromagnético IluminaçãoIluminaçãoIluminação 3 Acuidade Visual e Sensibilidade ao Contraste A capacidade de reconhecer pequenos detalhes é designada por acuidade visual. Esta acuidade visual depende das condições físicas dos olhos do indivíduo e da "inteligência" do cérebro em interpretar a imagem, e, portanto, varia entre os indivíduos. A acuidade visual depende também do brilho físico do objeto analisado, de modo que qualquer indivíduo obtém melhor acuidade visual sobre condições favoráveis de iluminação. Outra capacidade inerente ao sistema visual do indivíduo é a capacidade dos olhos distinguirem diferenças de brilho, ou seja, de distinguir contrastes. IluminaçãoIluminaçãoIluminação Um brilho excessivamente intenso pode diminuir os padrões. Este efeito do brilho excessivamente intenso é denominado ofuscamento. Chamamos de ofuscamento toda situação desfavorável para uma boa visão de um objeto, por exemplo: sabemos que a melhor situação de visão de um objeto é quando o mesmo tem o maior nível de brilho de todo o campo visual, mas quando ocorre o inverso, ou seja, o objeto é menos brilhante que seus vizinhos, a vista fica como que inibida. Ofuscamento - Incapacidade e Desconforto 4 Conforto Visual - Iluminâncias Segundo a NBR-5413 Bancos (geral)........................................ 500 lux Cervejaria............................................... 200 lux Corredores e Escadas........................... 100 lux Escritórios de Engenharia - Desenho.... 1000 lux Salas de Aula......................................... 300 lux IluminaçãoIluminaçãoIluminação Sensibilidade da vista humana A retina humana tem um máximo de sensibilidade para a faixa de 0,58 µm (verde- amarelado), em níveis de intensidade luminosa elevados, ou seja, para o dia. É a chamada visão fotópica. Em contrapartida, para níveis de intensidade luminosa mais baixos, a maior sensibilidade cai sobre a faixa correspondente aos azuis. É a chamada visão escotópica, ou visão noturna. 5 Sensibilidade visual x comprimento de onda IluminaçãoIluminaçãoIluminação 6 Fotometria Como toda manifestação física, a luz está sujeita a medições e avaliações, e para tanto, se faz necessária a definição de algumas grandezas e relações. Grandezas e Relações As principais grandezas e relações físicas referentes à fotometria dizem respeito à intensidade luminosa e a sua distribuição. As grandezas e relações fundamentais são: IluminaçãoIluminaçãoIluminação Fluxo Energético É a potência transportada por todas as formas de radiação presentes no feixe energético, incluindo a luz visível entre outras como o calor ou o ultravioleta. É denotada pela letra [P] e avaliada em Watts [W]. Corresponde praticamente à potência de "combustível" absorvida pela fonte luminosa. Fluxo Luminoso Denotado pela letra [Φ] e medido em lúmen [Lm], é a potência irradiada por uma fonte luminosa em todas as direções. O lúmen é definido como o fluxo luminoso emitido no interior de um ângulo sólido de um esferorradiano por uma fonte puntiforme de intensidade invariável igual a uma candela, de mesmo valor em todas as direções. 7 Intensidade Luminosa Denotada pela letra [I] e medida em candela [cd], é a intensidade de irradiação medida numa determinada direção. É o fluxo luminoso por unidade de ângulo sólido, em torno de uma dada direção [candela]. Dessa forma, o fluxo luminoso total gerado por uma candela é igual à superfície externa de uma esfera de raio unitário, ou seja, 12,57 Lm. IluminaçãoIluminaçãoIluminação w = ângulo sólido* w I * Ângulo subentendido no centro de uma esfera por uma área na sua superfície, numericamente igual ao quadrado do raio [Sr] 8 Iluminamento ou Iluminância Denotado pelas letra [E], e medido em lúmen por metro quadrado [Lm/m2], ou lux. O Iluminamento é a grandeza mais importante em todos os cálculos de iluminação e refere-se à intensidade luminosa uniforme por m2, ou seja, é a densidade de fluxo luminoso recebido por uma superfície. [Lux = Lúmen/m2] IluminaçãoIluminaçãoIluminação corpo E sólidoâng I .sup . Φ = Φ = Fonte luminosa puntiforme 1 esfero-radiano1m r Relação entre φφφφ, I e E: 9 Eficácia Luminosa É a relação entre o fluxo luminoso [Φ] de uma fonte e seu fluxo energético [P], denotado pela letra [ε], e expresso em lúmen por Watt [Lm/W]. Por exemplo: Lâmpada incandescente 15 -20 Lm/W Lâmpada fluorescente 40 - 60 Lm/W IluminaçãoIluminaçãoIluminação Luminância A luminância, denotada pela letra [L] e medida em [cd/m2], é a relação entre a intensidade luminosa de uma superfície e sua área aparente. 10 Sol a pino 1,65 x 109 nits Sol no horizonte 6 x 106 nits Lua 2.900 nits Lâmpada incandescente (60W) 9.200 nits Lâmpada fluorescente (40W) 6.200 nits Exemplos de Luminância: IluminaçãoIluminaçãoIluminação Curva Fotométrica É o diagrama de irradiação de uma fonte luminosa segundo as direções do espaço. Cada fonte luminosa possui sua curva fotométrica, em especial as fontes artificiais, onde cada conjunto luminária-lâmpada possui sua curva fotométrica característica. Curva fotométrica 11 Iluminamento vertical e horizontal IluminaçãoIluminaçãoIluminação )(sen . )( )(cos . )( )cos( . )( 3 2 3 2 2 θθ θθ θθ d IEp h IEp D IEp vert horiz = = = onde: h = D x cos(θθθθ) d = D x sen(θθθθ) 12 Contraste Já definido qualitativamente, o contraste, sob o ponto de vista quantitativo se apresenta como a relação entre a luminância de um objeto e seu entorno, dado por: Lf LfLoC −= onde: Lo - luminância do objeto Lf - luminância do fundo IluminaçãoIluminaçãoIluminação Lei do Inverso do Quadrado das Distâncias Esta lei se aplica a fontes luminosas puntiformes e situadas perpendicularmente ao plano de referência e diz que: "o iluminamento [E] provocado por uma dada fonte puntiforme de intensidade [I] varia com o inverso do quadrado da distância [r] entre a fonte e o plano de referência". Como, da definição do iluminamento tem-se que: 13 A E Φ= IluminaçãoIluminaçãoIluminação Lei do inverso do quadrado das distâncias 14 Lei do inverso do quadrado da distância (Fontes perpendiculares aos planos de trabalho) wrcorpo E wsólidoâng I ⋅ Φ = Φ = Φ = Φ = 2.sup . onde: r = distância perpendicular entre a fonte e o corpo logo: φ = I w e φ = E r2 w ou: I w = E r2 w 2r IE =Então: (Fonte puntiforme) IluminaçãoIluminaçãoIluminação 15 Lei do Cosseno Esta lei é semelhante à anterior e aplicada quando a linha entre a fonte de luz e o plano de trabalho (raio luminoso) não é perpendicular ao dito plano. )cos(α×Φ= A E Lei do cosseno IluminaçãoIluminaçãoIluminação 16 φφφφ = I w E S = φφφφ E’ S’ = φφφφ As duas superfícies recebem o mesmo fluxo luminoso φφφφ: parte do fluxo energético que a vista humana é capaz de perceber. αααα ππππ w S’ S IluminaçãoIluminaçãoIluminação Mas: S = S’.cosα " E’ = E.cosα αcos' 2 ⋅= r IE Método utilizado em iluminação pública, ou em espaços abertos. 17 Iluminação NaturalIluminação Natural Iluminância externa do céu Segundo a norma DIN, esta iluminância é dada por: a) para céu claro Eh = 85.000•sen2(ββββ)+6.500•sen2(2ββββ)+280•arctg(ββββ/18,9) b) para céu encoberto Eh = 300+21.000•sem(ββββ)onde: Eh - iluminância externa em (Lux) β - ângulo de altitude solar (º) IluminaçãoIluminaçãoIluminação 18 O S N L ββββ IluminaçãoIluminaçãoIluminação 19 Cálculo da altitude solar sen ββββ = cos(L)•cos(δδδδ)•cos(H)+sen(L)•sen(αααα) onde: ββββ - altitude solar; L - latitude local; αααα - declinação solar; H - ângulo horário local, onde 1h = 15º. Cálculo da declinação solar + ⋅⋅= 365 284360sen47,24 Nα onde: αααα - declinação solar (º); N - números de dias transcorridos desde o dia 1º de janeiro até a data pretendida. IluminaçãoIluminaçãoIluminação 20 D e c l i n a ç ã o s o l a r Cálculo do ângulo horário local H = 15•(h-12) onde: H - ângulo horário (º); h - hora local (formato decimal). IluminaçãoIluminaçãoIluminação 21 Iluminância num ponto interno à edificação A luz que atinge um determinado ponto no plano de trabalho provem basicamente de 3 fontes: a) diretamente do céu; b) por reflexão externa em uma obstrução; c) por reflexões internas em piso, parede e teto. Um diagrama dessas fontes é mostrado na figura. Fontes de iluminação natural IluminaçãoIluminaçãoIluminação 22 onde: EP - iluminância em um ponto no plano de trabalho expresso em [Lux]; Eh - iluminância externa à sombra - luz difusa; FLD - fator de luz diurna (%). 100 hEFLDEp ⋅= IluminaçãoIluminaçãoIluminação Fator de Luz Diurna (FLD) O fator de luz diurna representa a parcela de luz difusa proveniente do exterior que atinge o um ponto posicionado no plano de trabalho. É um número constante e característico de cada ambiente, que caracteriza a eficiência do local quanto à iluminação natural. O fator de luz diurna é dado por: FLN = (CC+CRE+CRI)•M•ττττ•ββββ onde: CC - componente celeste; CRE - componente de reflexão externa; CRI - componente de reflexão interna; M - fator de manutenção dos vidros; ττττ - transmitância do vidro; β - coeficiente do caixilho. 23 Componente Celeste (CC) J a n e l a s e m o b s t r u ç ã o IluminaçãoIluminaçãoIluminação 24 O ponto “P” está contido na linha que parte de um dos vértices e é perpendicular ao plano da janela, temos: ( ) ⋅ ⋅ − ⋅ ⋅+ −⋅⋅ ⋅ = BA YX B YXarctg A Xarctg A XarctgFFc 2 413 14 1 π Onde: 22 2 1 1 YXB YA D HY D WX ++= += = = IluminaçãoIluminaçãoIluminação 25 Janela Obstruída J a n e l a c o m o b s t r u ç ã o IluminaçãoIluminaçãoIluminação 26 Para tanto podemos escrever: CC = FFc(W,H) e FFc(W,H)=FFc(W2,H2)-FFc(W1,H2)-FFc(W2,H1)+FFc(W1,H1) Esta equação é a soma algébrica das parcela referentes às áreas obstruídas e total, de tal forma que, da área total da janela idealizada subtrai-se as faixas *W2,H2 e *W2,H1, somando-se uma parte de *W1,H1 que havia sido subtraída duas vezes. IluminaçãoIluminaçãoIluminação 27 Componente de reflexão externa (CRE) Obstrução externa IluminaçãoIluminaçãoIluminação 28 Para esta situação podemos escrever: ( ) − ⋅ = A Xarctg A XarctgFFo 1 2 1 π onde: 21 )( YA D HY D WX tgDh += = = ⋅= α IluminaçãoIluminaçãoIluminação De maneira análoga deve-se trabalhar com a composição de áreas caso o ponto “P” esteja fora da perpendicular ao vértice, ou a janela tenha obstrução intrínseca. Dessa forma, a componente de reflexão externa “CRE”, é dada por: CRE = FFo•ρρρρext onde: FFo - fator de forma da obstrução; ρext - refletância da obstrução. 29 Componente de Reflexão Interna (CRI) É a componente do fator de luz diurna que representa a parcela de luz que não atinge o ponto estudando diretamente, mas após reflexões internas no recinto, em teto, piso e paredes. A componente de reflexão interna “CRI”, é dada por: )ρρ5,0ρ( )ρ1( 85,0 exttetopiso i j C A A CRI ⋅⋅+⋅⋅ −⋅ ⋅ = onde: Aj = área da janela; Ai = área interna do recinto (2.Apiso + Apar); ρ = refletância média das paredes, piso e teto; C = constante de obstrução da janela. IluminaçãoIluminaçãoIluminação ( ) tetoparpiso tetotetoparparpisopiso AAA AAA ++ ⋅+⋅∑+⋅ = ρρρ ρ 30 C αααα[[[[°°°°]]]] 0,39 0 0,35 10 0,31 20 0,26 30 0,20 40 0,15 50 0,10 60 0,07 70 0,05 80 Constante de Obstrução da janela IluminaçãoIluminaçãoIluminação 31 Fator de Manutenção do vidro (M) Representa a freqüência de limpezas nas peças de vidro e principalmente o entorno da edificação quanto à sujeira do ambiente. Assume os seguintes valores: # Ambiente urbano residencial ou campestre → M=0,9 # Ambiente industrial → M=0,8 Coeficiente de Caixilho (ββββ) Reflete a relação entre a área envidraçada de uma janela e a área total, descontando, portanto, a área obstruída pelo caixilho. É dado por: j v A A =β onde: Av = área efetivamente envidraçada da janela; Aj = área total da janela. IluminaçãoIluminaçãoIluminação 32 Transmitância do Vidro (ττττ) Material Fator de transmitância (τ) Vidros transparentes Normal 0,92 Polido 0,92 Polido aramado 0,87 Vidros texturizados e difusores Normal 3mm 0,87 Rugoso 6mm 0,87 Rugoso aramado 6mm 0,83 Catedral 0,92 Martelado 0,92 Ärtico 0,87 Fatores de transmitância de vidros IluminaçãoIluminaçãoIluminação 33 Fatores de transmitância de vidros continuação Material Fator de transmitância (τ) Canelado 0,87 Small marocco 0,83 Vidros especiais Absorvente de calor colorido liso 0,83 Absorvente de calor colorido rugoso 0,55-0,69 Isolante laminado 0,55 - 0,64 Chapas de plástico Ondulada armada com fibras 0,83 Moderadamente difusora 0,69 - 0,83 Fortemente difusora 0,60 - 0,83 Muito fortemente difusora 0,60 - 0,83 IluminaçãoIluminaçãoIluminação 34 ( )mtA MvAFLD ρ τ −× ××× = 1 θ FLD: Fator de Luz Diurna médio (%); τ: transmitância da janela ; Av: área líquida da janela (m2); M: fator de manutenção para poeira ou desgaste; Θ: ângulo de céu visível, subentendido no plano vertical, a partir do centro da janela (°); At: área total das superfícies interiores, incluindo teto, paredes, piso e janelas (m2); ρm: reflectância média ponderada pela área das superfícies internas. Avaliação do aproveitamento de iluminação natural IluminaçãoIluminaçãoIluminação Avaliação do aproveitamento de iluminação natural Critério de Uniformidade de Iluminâncias: onde: l: profundidade da sala (m); w: largura da janela (m); h: altura do topo da janela (m); ρf: reflectância média das superfícies do fundo da sala ponderada pela área. ( )l w l h f+ ≤ −2 1 ρ 35 Posicionamento de Janela IluminaçãoIluminaçãoIluminação 36 Sistemas de iluminação zenital IluminaçãoIluminaçãoIluminação 37 Controle de luz solar direta e da luminância de domos IluminaçãoIluminaçãoIluminação 38 Iluminação lateral - curvas isolux IluminaçãoIluminaçãoIluminação 39 Lâmpadas incandescentes Esta lâmpada, também conhecida como lâmpada de Edson, produz luz mediante o aquecimento de um filamento a altas temperaturas pelo efeito Joule de uma corrente elétrica que o atravessa. Iluminação Artificial IluminaçãoIluminaçãoIluminação Lâmpada incandescente 40 L â m p a d a s i n c a n d e s c e n t e s IluminaçãoIluminaçãoIluminação41 Lâmpadas Halógenas Na lâmpada incandescente tradicional o filamento sofre evaporações de tungstênio, que condensa-se no interior do bulbo formando marcas escuras que diminuem a eficiência da lâmpada. Nas lâmpadas halógenas, juntamente com o gás inerte, existem halogênios como iodo [I], fluor [F] e bromo [Br] que geram um ciclo de halogênio regenerativo para evitar o escurecimento. IluminaçãoIluminaçãoIluminação L â m p a d a s i n c a n d e s c e n t e s h a l ó g e n a s 42 Lâmpadas Dicróicas São pequenas lâmpadas halógenas integradas a um refletor multifacetado, recoberto por uma película que atua como filtro, enviando a luz visível para a frente e a radiação infra-vermelha para traz da lâmpada, produzindo um facho de luz bastante potente para seu tamanho e relativamente frio. Muito usada em vitrines e salas de exposição. Os modelos comerciais disponíveis funcionam com tensão reduzida, da ordem de 12 V. IluminaçãoIluminaçãoIluminação Lâmpadas de descarga Diferentemente das lâmpadas incandescentes, as lâmpadas de descarga não produzem luz por aquecimento de filamento, mas a partir das emissões provocadas por uma contínua descarga eletrônica em um gás ou vapor ionizado, às vezes combinados com a luminescência de fósforos excitados pela radiação da descarga. 43 IluminaçãoIluminaçãoIluminação 44 Lâmpadas Fluorescentes São lâmpadas tubulares de descarga, contendo vapor de mercúrio em baixa pressão e uma pequena quantidade de gás inerte para facilitar a partida. A superfície interna é coberta com pó fluorescente cuja composição determina a cor da luz emitida. As lâmpadas fluorescentes tubulares são produzidas na faixa de 15 até 110W, nas cores: branca morna, branca fria, e luz do dia, sendo a última de menor eficiência luminosa e de maior proximidade ao espectro da luz solar. IluminaçãoIluminaçãoIluminação L â m p a d a s F l u o r e s c e n t e s 45 Lâmpadas de Vapor de Mercúrio São formadas por dois invólucros , um interno e outro externo, sendo o interno de forma tubular e de quartzo, constituindo o tubo de descarga e o externo de vidro resistente e de forma ovóide, constituindo um invólucro que visa manter uma atmosfera adequada, geralmente vácuo ou nitrogênio [N2], para o tubo de descarga. IluminaçãoIluminaçãoIluminação L â m p a d a d e V a p o r d e M e r c ú r i o 46 Lâmpadas de Luz Mista Consiste de um bulbo externo, revestido com fósforo e preenchido com gás inerte, contendo em seu interior um tubo de descarga em série com um filamento incandescente. A luz é formada pela emissão luminosa do tubo de descarga, pela emissão da camada de fósforo atingida pela radiação ultravioleta e pela luz incandescente do filamento, formando um espectro branco difuso bastante agradável. IluminaçãoIluminaçãoIluminação Lâmpadas de sódio de alta pressão São lâmpadas cujo tubo de descarga contém vapor de sódio saturado, a alta pressão, conjuntamente com vapor de mercúrio. Irradiam luz sobre um amplo espectro da luz visível. Têm uma eficácia luminosa de cerca de 130 Lm/W, a uma temperatura de cor de 2.100 K. 47 Lâmpadas de descarga em alta pressão IluminaçãoIluminaçãoIluminação 48 Luminárias Refletores Os refletores têm a função de direcionar o fluxo luminoso para reduzir a perda de luz segundo direções indesejáveis, ou mesmo criar efeito estético. As formas mais difundidas de refletor são: $calota esférica. $parabolóide de revolução $elipsóide de revolução $cilindro de seção circular $parabolóide cilíndrico $elipsóide cilíndrico IluminaçãoIluminaçãoIluminação Difusores Os difusores têm a função de aumentar a superfície de emissão de luz e por conseguinte diminuir a luminosidade aparente, de modo a reduzir o ofuscamento. O difusor, quando presente, pode constituir elemento específico, ou mesmo ser composto pelo próprio vidro da luminária. 49 Eficácia luminosa de lâmpadas IluminaçãoIluminaçãoIluminação 50 Produtividade e Iluminância IluminaçãoIluminaçãoIluminação 51 Elementos de controle da luz IluminaçãoIluminaçãoIluminação 52 Sistemas de Iluminação de Interiores Os sistemas de iluminação mais comuns para interiores são: $iluminação geral. $iluminação direcional $iluminação localizada $iluminação local Iluminação Geral Obtida dispondo-se um determinado número de luminárias em uma distribuição da maneira mais regular possível sobre a área total do teto. Deve ser usada para ambientes onde não existem locais de trabalho fixo. IluminaçãoIluminaçãoIluminação 53 Iluminação Direcional Iluminação Localizada A luz incide predominantemente de uma direção preferida, por meio de uma distribuição especial de luminárias com lâmpadas fluorescentes espelhadas ou pelo uso de luminárias tipo “spot”. Própria para certas situações, onde através da concentração de luminárias em uma determinada área do teto, serão propiciados níveis de iluminamento elevados para os locais de interesse. IluminaçãoIluminaçãoIluminação 54 Iluminação Local Obtida dispondo-se as luminárias perto da tarefa a ser executada, de maneira a iluminar uma área muito pequena. Recomendada quando: # o trabalho envolve tarefas bastante criteriosas; # a iluminação geral, devido a obstruções, não atinge determinados locais; # iluminamentos maiores são necessários para o benefício de operários mais idosos ou operadores com desempenho visual reduzido. IluminaçãoIluminaçãoIluminação 55 Cálculo de Iluminação Artificial Neste capítulo é descrito o cálculo de iluminação artificial, do tipo geral, através do método dos lúmens. O método dos lúmens tem por roteiro: a. Determinação do nível de iluminância. b. Escolha da luminária. c. Determinação do índice local. d. Determinação do coeficiente de utilização. e. Determinação do coeficiente de manutenção. f. Cálculo do fluxo luminoso (lúmens) g. Cálculo do Número de luminárias. h. Espaçamento das luminárias. IluminaçãoIluminaçãoIluminação Determinação do Nível de Iluminância O nível de iluminância [E], é o parâmetro que quantifica o iluminamento adequado para cada tarefa, e seu local de execução. Geralmente se encontra tabelado ou prescrito por normas técnicas. A título de exemplo apresentamos na tabela abaixo as iluminâncias recomendadas pela NBR 5413. 56 ATIVIDADE ILUMINÂNCIA [lux] Mínimo para ambiente de trabalho 150 Tarefas visuais simples e variadas 250 - 500 Observações contínuas de detalhes finos e médios (trabalho normal) 500 - 1000 Tarefas visuais contínuas e precisas (trabalho fino, por exemplo, desenho) 1000 - 2000 Trabalho muito fino (iluminação local, por exemplo, conserto de relógios) Acima de 2000 Níveis de iluminância IluminaçãoIluminaçãoIluminação 57 Escolha da luminária A escolha da luminária deve ser efetuada tendo em vista os seguintes aspectos: $incidência do fluxo luminosos sobre o plano de trabalho; $possibilidade de limpeza e manutenção; $possibilidade (risco) de ofuscamento; $custo de instalação; $distribuição uniforme de luz. IluminaçãoIluminaçãoIluminação Determinação do índice local O índice local (room-index), representa a quantidade de luz que atinge diretamente o plano de trabalho, sendo dado por: ( ) ALC LCK ⋅+ ⋅ = onde: C - comprimento do local (m); L - Largura do local (m); A - Distância da luminária ao plano de trabalho (m). 58 Determinação do coeficiente de utilização O coeficiente de utilização [Ku] é a relação entre o fluxo luminoso total que parte da lâmpada e o fluxo luminoso que atinge oplano de trabalho. Este índice é determinado a partir de catálogos dos fabricantes, para dado tipo de luminária e é função do índice local [K] e das cores das paredes, piso e teto. Determinação do coeficiente de manutenção Após um certo tempo de uso as luminárias acumulam poeira resultando na diminuição do fluxo luminoso emitido. Este efeito é quantificado através do coeficiente de manutenção [Km], também chamado de fator de depreciação, que varia em função do tipo de ambiente e da freqüência de limpeza. IluminaçãoIluminaçãoIluminação A Philips do Brasil, em suas publicações técnicas, adota os valores constantes da tabela abaixo. Período de Manutenção AMBIENTE 2.500 hs. 5.000 hs. 7.500 hs Limpo 0,95 0,91 0,88 Normal 0,91 0,85 0,80 Sujo 0,80 0,66 0,57 Fator de depreciação 59 Cálculo do fluxo luminoso O fluxo luminoso total [φt], expresso em lúmens, que se faz necessário no ambiente, é dado por: mu T KK SE ⋅ ⋅ =φ onde: E - iluminamento desejado (Lux); S - área do local (m2); Ku - coeficiente de utilização; Km - coeficiente de manutenção. IluminaçãoIluminaçãoIluminação Cálculo do número de luminárias Sendo conhecido o fluxo luminoso total e o tipo de luminária, a partir do catálogo do fabricante de lâmpadas, determina-se qual o fluxo luminoso emitido por cada lâmpada (ou conjunto de lâmpadas em uma luminária), determinando-se, então, o número de lâmpadas (ou luminárias), a ser utilizado por: i tn φ φ = onde: n - número de lâmpadas (ou luminárias); φt - fluxo luminoso total, calculado; φi - fluxo luminoso de cada lâmpada (ou luminária). 60 Determinação do coeficiente de utilização IluminaçãoIluminaçãoIluminação 61 Fatores Intervenientes na Qualidade da Iluminância Iluminância natural Ofuscamento natural Iluminância artificial Uniformidade de iluminâncias Ofuscamento artificial Cor Geometria local Orientação Aberturas envidraçadas dimensões localizações transmissão Proteções solares tipos localizações Máscaras posições dimensões Instalação de iluminação tipos de lâmpadas tipos de luminárias localizações gestão Revestimentos interiores Iluminação natural Iluminação artificial IluminaçãoIluminaçãoIluminação
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