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iluminação

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!Natureza da Luz
A luz é uma radiação ondulatória, de natureza eletromagnética, assim 
como as ondas do rádio, da televisão, telefone celular, as microondas, ou o calor 
radiante, diferindo destes apenas pelas características geométricas de suas ondas, 
(comprimento e freqüência).
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Espectro das ondas eletromagnéticas
2
Espectro Eletromagnético
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
3
Acuidade Visual e Sensibilidade ao Contraste
A capacidade de reconhecer pequenos detalhes é designada por acuidade visual. Esta acuidade visual 
depende das condições físicas dos olhos do indivíduo e da "inteligência" do cérebro em interpretar a 
imagem, e, portanto, varia entre os indivíduos.
A acuidade visual depende também do brilho físico do objeto analisado, de modo que qualquer indivíduo 
obtém melhor acuidade visual sobre condições favoráveis de iluminação.
Outra capacidade inerente ao sistema visual do indivíduo é a capacidade dos olhos distinguirem 
diferenças de brilho, ou seja, de distinguir contrastes.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Um brilho excessivamente intenso pode diminuir os padrões. Este efeito do brilho excessivamente 
intenso é denominado ofuscamento.
Chamamos de ofuscamento toda situação desfavorável para uma boa visão de um objeto, por exemplo: 
sabemos que a melhor situação de visão de um objeto é quando o mesmo tem o maior nível de brilho de 
todo o campo visual, mas quando ocorre o inverso, ou seja, o objeto é menos brilhante que seus 
vizinhos, a vista fica como que inibida.
Ofuscamento - Incapacidade e Desconforto
4
Conforto Visual - Iluminâncias
Segundo a NBR-5413
Bancos (geral)........................................ 500 lux
Cervejaria............................................... 200 lux
Corredores e Escadas........................... 100 lux
Escritórios de Engenharia - Desenho.... 1000 lux
Salas de Aula......................................... 300 lux
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Sensibilidade da vista humana
A retina humana tem um máximo de sensibilidade para a faixa de 0,58 µm (verde- amarelado), em níveis 
de intensidade luminosa elevados, ou seja, para o dia. É a chamada visão fotópica.
Em contrapartida, para níveis de intensidade luminosa mais baixos, a maior sensibilidade cai sobre a 
faixa correspondente aos azuis. É a chamada visão escotópica, ou visão noturna.
5
Sensibilidade visual x comprimento 
de onda
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
6
Fotometria
Como toda manifestação física, a luz está sujeita a medições e avaliações, e para tanto, se faz 
necessária a definição de algumas grandezas e relações.
Grandezas e Relações
As principais grandezas e relações físicas referentes à fotometria dizem respeito à intensidade luminosa e 
a sua distribuição. As grandezas e relações fundamentais são:
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Fluxo Energético
É a potência transportada por todas as formas de radiação presentes no feixe energético, incluindo a luz 
visível entre outras como o calor ou o ultravioleta. É denotada pela letra [P] e avaliada em Watts [W]. 
Corresponde praticamente à potência de "combustível" absorvida pela fonte luminosa.
Fluxo Luminoso
Denotado pela letra [Φ] e medido em lúmen [Lm], é a potência irradiada por uma fonte luminosa em todas 
as direções. O lúmen é definido como o fluxo luminoso emitido no interior de um ângulo sólido de um 
esferorradiano por uma fonte puntiforme de intensidade invariável igual a uma candela, de mesmo valor 
em todas as direções.
7
Intensidade Luminosa
Denotada pela letra [I] e medida em candela [cd], é a intensidade de irradiação medida numa determinada 
direção. É o fluxo luminoso por unidade de ângulo sólido, em torno de uma dada direção [candela].
Dessa forma, o fluxo luminoso total gerado por uma candela é igual à superfície externa de uma esfera 
de raio unitário, ou seja, 12,57 Lm.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
w = ângulo sólido*
w
I
* Ângulo subentendido no centro de uma esfera por uma área 
na sua superfície, numericamente igual ao quadrado do raio 
[Sr]
8
Iluminamento ou Iluminância
Denotado pelas letra [E], e medido em lúmen por metro quadrado [Lm/m2], ou lux. O Iluminamento é a 
grandeza mais importante em todos os cálculos de iluminação e refere-se à intensidade luminosa 
uniforme por m2, ou seja, é a densidade de fluxo luminoso recebido por uma superfície. [Lux = 
Lúmen/m2]
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
corpo
E
sólidoâng
I
.sup
.
Φ
=
Φ
=
Fonte 
luminosa 
puntiforme
1 esfero-radiano1m
r
Relação entre φφφφ, I e E:
9
Eficácia Luminosa
É a relação entre o fluxo luminoso [Φ] de uma fonte e seu fluxo energético [P], denotado pela letra [ε], 
e expresso em lúmen por Watt [Lm/W].
Por exemplo:
Lâmpada incandescente 15 -20 Lm/W
Lâmpada fluorescente 40 - 60 Lm/W
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Luminância
A luminância, denotada pela letra [L] e medida em [cd/m2], é a relação entre a intensidade luminosa de 
uma superfície e sua área aparente.
10
Sol a pino 1,65 x 109 nits
Sol no horizonte 6 x 106 nits
Lua 2.900 nits
Lâmpada incandescente (60W) 9.200 nits
Lâmpada fluorescente (40W) 6.200 nits
Exemplos de Luminância:
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Curva Fotométrica
É o diagrama de irradiação de uma fonte luminosa segundo as direções do espaço. Cada fonte luminosa 
possui sua curva fotométrica, em especial as fontes artificiais, onde cada conjunto luminária-lâmpada 
possui sua curva fotométrica característica. 
Curva fotométrica
11
Iluminamento vertical e horizontal
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
)(sen . )(
)(cos . )(
)cos( . )(
3
2
3
2
2
θθ
θθ
θθ
d
IEp
h
IEp
D
IEp
vert
horiz
=
=
=
onde:
h = D x cos(θθθθ) 
d = D x sen(θθθθ)
12
Contraste
Já definido qualitativamente, o contraste, sob o ponto de vista quantitativo se apresenta como a relação 
entre a luminância de um objeto e seu entorno, dado por:
Lf
LfLoC −=
onde: 
Lo - luminância do objeto
Lf - luminância do fundo
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Lei do Inverso do Quadrado das Distâncias
Esta lei se aplica a fontes luminosas puntiformes e situadas perpendicularmente ao plano de referência e 
diz que: "o iluminamento [E] provocado por uma dada fonte puntiforme de intensidade [I] varia com o 
inverso do quadrado da distância [r] entre a fonte e o plano de referência".
Como, da definição do iluminamento tem-se que:
13
A
E Φ=
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Lei do inverso do quadrado das distâncias
14
Lei do inverso do quadrado da distância
(Fontes perpendiculares aos planos de trabalho)
wrcorpo
E
wsólidoâng
I
⋅
Φ
=
Φ
=
Φ
=
Φ
=
2.sup
.
onde:
r = distância perpendicular entre a fonte e o corpo
logo: φ = I w e φ = E r2 w
ou: I w = E r2 w
2r
IE =Então: (Fonte puntiforme)
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
15
Lei do Cosseno
Esta lei é semelhante à anterior e aplicada quando a linha entre a fonte de luz e o plano de trabalho (raio 
luminoso) não é perpendicular ao dito plano. 
)cos(α×Φ=
A
E
Lei do 
cosseno
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
16
φφφφ = I w
E S = φφφφ
E’ S’ = φφφφ
As duas superfícies recebem o mesmo 
fluxo luminoso 
φφφφ: parte do fluxo energético que a vista humana é capaz de perceber.
αααα
ππππ
w
S’
S
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Mas:
S = S’.cosα " E’ = E.cosα
αcos'
2
⋅=
r
IE
Método utilizado em iluminação pública, ou em espaços abertos.
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Iluminação NaturalIluminação Natural
Iluminância externa do céu
Segundo a norma DIN, esta iluminância é dada por:
a) para céu claro
Eh = 85.000•sen2(ββββ)+6.500•sen2(2ββββ)+280•arctg(ββββ/18,9)
b) para céu encoberto
Eh = 300+21.000•sem(ββββ)onde:
Eh - iluminância externa em (Lux)
β - ângulo de altitude solar (º)
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
18
O
S
N
L
ββββ
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
19
Cálculo da altitude solar
sen ββββ = cos(L)•cos(δδδδ)•cos(H)+sen(L)•sen(αααα)
onde:
ββββ - altitude solar;
L - latitude local;
αααα - declinação solar;
H - ângulo horário local, onde 1h = 15º.
Cálculo da declinação solar





 +
⋅⋅=
365
284360sen47,24 Nα
onde:
αααα - declinação solar (º);
N - números de dias transcorridos desde o dia 1º de janeiro até a data pretendida.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
20
D
e
c
l
i
n
a
ç
ã
o
 
s
o
l
a
r
Cálculo do ângulo horário local
H = 15•(h-12)
onde:
H - ângulo horário (º);
h - hora local (formato decimal).
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
21
Iluminância num ponto interno à edificação
A luz que atinge um determinado ponto no plano de trabalho provem basicamente de 3 fontes:
a) diretamente do céu;
b) por reflexão externa em uma obstrução;
c) por reflexões internas em piso, parede e teto.
Um diagrama dessas fontes é mostrado na figura.
Fontes de iluminação natural
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
22
onde:
EP - iluminância em um ponto no plano de trabalho expresso em [Lux];
Eh - iluminância externa à sombra - luz difusa;
FLD - fator de luz diurna (%).
100
hEFLDEp ⋅=
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Fator de Luz Diurna (FLD)
O fator de luz diurna representa a parcela de luz difusa proveniente do exterior que atinge o um ponto 
posicionado no plano de trabalho. É um número constante e característico de cada ambiente, que 
caracteriza a eficiência do local quanto à iluminação natural.
O fator de luz diurna é dado por:
FLN = (CC+CRE+CRI)•M•ττττ•ββββ
onde:
CC - componente celeste;
CRE - componente de reflexão externa;
CRI - componente de reflexão interna;
M - fator de manutenção dos vidros;
ττττ - transmitância do vidro;
β - coeficiente do caixilho.
23
Componente Celeste (CC)
J
a
n
e
l
a
 
s
e
m
 
o
b
s
t
r
u
ç
ã
o
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
24
O ponto “P” está contido na linha que parte de um dos vértices e é perpendicular ao plano da janela, 
temos:
( )
















⋅
⋅
−




 ⋅
⋅+













−⋅⋅
⋅
=
BA
YX
B
YXarctg
A
Xarctg
A
XarctgFFc
2
413
14
1
π
Onde:
22
2
1
1
YXB
YA
D
HY
D
WX
++=
+=
=
=
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
25
Janela Obstruída
J
a
n
e
l
a
 
c
o
m
 
o
b
s
t
r
u
ç
ã
o
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
26
Para tanto podemos escrever:
CC = FFc(W,H)
e
FFc(W,H)=FFc(W2,H2)-FFc(W1,H2)-FFc(W2,H1)+FFc(W1,H1)
Esta equação é a soma algébrica das parcela referentes às áreas obstruídas e total, de tal forma que, da 
área total da janela idealizada subtrai-se as faixas *W2,H2 e *W2,H1, somando-se uma parte de *W1,H1
que havia sido subtraída duas vezes. 
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
27
Componente de reflexão externa (CRE)
Obstrução externa
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
28
Para esta situação podemos escrever:
( ) 












−
⋅
=
A
Xarctg
A
XarctgFFo 1
2
1
π
onde:
21
)(
YA
D
HY
D
WX
tgDh
+=
=
=
⋅= α
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
De maneira análoga deve-se trabalhar com a composição de áreas caso o ponto “P” esteja fora da 
perpendicular ao vértice, ou a janela tenha obstrução intrínseca.
Dessa forma, a componente de reflexão externa “CRE”, é dada por:
CRE = FFo•ρρρρext
onde: FFo - fator de forma da obstrução;
ρext - refletância da obstrução.
29
Componente de Reflexão Interna (CRI)
É a componente do fator de luz diurna que representa a parcela de luz que não atinge o ponto 
estudando diretamente, mas após reflexões internas no recinto, em teto, piso e paredes. A componente 
de reflexão interna “CRI”, é dada por:
)ρρ5,0ρ(
)ρ1(
85,0
exttetopiso
i
j C
A
A
CRI ⋅⋅+⋅⋅
−⋅
⋅
=
onde:
Aj = área da janela;
Ai = área interna do recinto (2.Apiso + Apar);
ρ = refletância média das paredes, piso e teto;
C = constante de obstrução da janela.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
( )
tetoparpiso
tetotetoparparpisopiso
AAA
AAA
++
⋅+⋅∑+⋅
=
ρρρ
ρ
30
 
C αααα[[[[°°°°]]]] 
0,39 0 
0,35 10 
0,31 20 
0,26 30 
0,20 40 
0,15 50 
0,10 60 
0,07 70 
0,05 80 
Constante de Obstrução da 
janela
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
31
Fator de Manutenção do vidro (M)
Representa a freqüência de limpezas nas peças de vidro e principalmente o entorno da edificação 
quanto à sujeira do ambiente.
Assume os seguintes valores:
# Ambiente urbano residencial ou campestre → M=0,9
# Ambiente industrial → M=0,8
Coeficiente de Caixilho (ββββ)
Reflete a relação entre a área envidraçada de uma janela e a área total, descontando, portanto, a área 
obstruída pelo caixilho.
É dado por:
j
v
A
A
=β
onde:
Av = área efetivamente envidraçada da janela;
Aj = área total da janela.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
32
Transmitância do Vidro (ττττ)
 
Material 
Fator de 
transmitância 
(τ) 
Vidros transparentes 
Normal 0,92 
Polido 0,92 
Polido aramado 0,87 
 
Vidros texturizados e difusores 
Normal 3mm 0,87 
Rugoso 6mm 0,87 
Rugoso aramado 6mm 0,83 
Catedral 0,92 
Martelado 0,92 
Ärtico 0,87 
Fatores de transmitância de vidros
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
33
Fatores de transmitância de vidros 
continuação
 
Material 
Fator de 
transmitância 
(τ) 
Canelado 0,87 
“Small marocco” 0,83 
 
Vidros especiais 
Absorvente de calor colorido liso 0,83 
Absorvente de calor colorido rugoso 0,55-0,69 
Isolante laminado 0,55 - 0,64 
 
Chapas de plástico 
Ondulada armada com fibras 0,83 
Moderadamente difusora 0,69 - 0,83 
Fortemente difusora 0,60 - 0,83 
Muito fortemente difusora 0,60 - 0,83 
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
34
( )mtA
MvAFLD ρ
τ
−×
×××
= 1
θ
FLD: Fator de Luz Diurna médio (%);
τ: transmitância da janela ;
Av: área líquida da janela (m2);
M: fator de manutenção para poeira ou desgaste;
Θ: ângulo de céu visível, subentendido no plano vertical, a partir do centro da janela (°);
At: área total das superfícies interiores, incluindo teto, paredes, piso e janelas (m2);
ρm: reflectância média ponderada pela área das superfícies internas.
Avaliação do aproveitamento de iluminação natural
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Avaliação do aproveitamento de iluminação natural
Critério de Uniformidade de Iluminâncias:
onde:
l: profundidade da sala (m);
w: largura da janela (m);
h: altura do topo da janela (m);
ρf: reflectância média das superfícies do fundo da sala ponderada pela área.
( )l w l h f+ ≤ −2 1 ρ
35
Posicionamento de Janela
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
36
Sistemas de iluminação zenital
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
37
Controle de luz solar direta e da luminância de domos
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
38
Iluminação lateral - curvas isolux
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
39
Lâmpadas incandescentes
Esta lâmpada, também conhecida como lâmpada de Edson, produz luz mediante o aquecimento de um 
filamento a altas temperaturas pelo efeito Joule de uma corrente elétrica que o atravessa.
Iluminação Artificial
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Lâmpada incandescente
40
L
â
m
p
a
d
a
s
 
i
n
c
a
n
d
e
s
c
e
n
t
e
s
IluminaçãoIluminaçãoIluminação41
Lâmpadas Halógenas
Na lâmpada incandescente tradicional o filamento sofre evaporações de tungstênio, que condensa-se 
no interior do bulbo formando marcas escuras que diminuem a eficiência da lâmpada.
Nas lâmpadas halógenas, juntamente com o gás inerte, existem halogênios como iodo [I], fluor [F] e 
bromo [Br] que geram um ciclo de halogênio regenerativo para evitar o escurecimento.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
L
â
m
p
a
d
a
s
 
i
n
c
a
n
d
e
s
c
e
n
t
e
s
 
h
a
l
ó
g
e
n
a
s
42
Lâmpadas Dicróicas
São pequenas lâmpadas halógenas integradas a um refletor multifacetado, recoberto por uma película 
que atua como filtro, enviando a luz visível para a frente e a radiação infra-vermelha para traz da 
lâmpada, produzindo um facho de luz bastante potente para seu tamanho e relativamente frio.
Muito usada em vitrines e salas de exposição. Os modelos comerciais disponíveis funcionam com tensão 
reduzida, da ordem de 12 V.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Lâmpadas de descarga
Diferentemente das lâmpadas incandescentes, as lâmpadas de descarga não produzem luz por 
aquecimento de filamento, mas a partir das emissões provocadas por uma contínua descarga eletrônica 
em um gás ou vapor ionizado, às vezes combinados com a luminescência de fósforos excitados pela 
radiação da descarga.
43
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
44
Lâmpadas Fluorescentes
São lâmpadas tubulares de descarga, contendo vapor de mercúrio em baixa pressão e uma pequena 
quantidade de gás inerte para facilitar a partida. A superfície interna é coberta com pó fluorescente cuja 
composição determina a cor da luz emitida.
As lâmpadas fluorescentes tubulares são produzidas na faixa de 15 até 110W, nas cores: branca morna, 
branca fria, e luz do dia, sendo a última de menor eficiência luminosa e de maior proximidade ao 
espectro da luz solar.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
L
â
m
p
a
d
a
s
 
F
l
u
o
r
e
s
c
e
n
t
e
s
45
Lâmpadas de Vapor de Mercúrio
São formadas por dois invólucros , um interno e outro externo, sendo o interno de forma tubular e de 
quartzo, constituindo o tubo de descarga e o externo de vidro resistente e de forma ovóide, constituindo 
um invólucro que visa manter uma atmosfera adequada, geralmente vácuo ou nitrogênio [N2], para o tubo 
de descarga.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
L â
m
p a
d a
 d
e 
V a
p o
r d
e 
M
e r
c ú
r i o
46
Lâmpadas de Luz Mista
Consiste de um bulbo externo, revestido com fósforo e preenchido com gás inerte, contendo em seu 
interior um tubo de descarga em série com um filamento incandescente.
A luz é formada pela emissão luminosa do tubo de descarga, pela emissão da camada de fósforo 
atingida pela radiação ultravioleta e pela luz incandescente do filamento, formando um espectro branco 
difuso bastante agradável.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Lâmpadas de sódio de alta pressão
São lâmpadas cujo tubo de descarga contém vapor de sódio saturado, a alta pressão, conjuntamente 
com vapor de mercúrio.
Irradiam luz sobre um amplo espectro da luz visível. Têm uma eficácia luminosa de cerca de 130 Lm/W, 
a uma temperatura de cor de 2.100 K.
47
Lâmpadas de descarga em alta pressão
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
48
Luminárias
Refletores
Os refletores têm a função de direcionar o fluxo luminoso para reduzir a perda de luz segundo direções 
indesejáveis, ou mesmo criar efeito estético. As formas mais difundidas de refletor são:
$calota esférica.
$parabolóide de revolução
$elipsóide de revolução
$cilindro de seção circular
$parabolóide cilíndrico
$elipsóide cilíndrico
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Difusores
Os difusores têm a função de aumentar a superfície de emissão de luz e por conseguinte diminuir a 
luminosidade aparente, de modo a reduzir o ofuscamento. O difusor, quando presente, pode constituir 
elemento específico, ou mesmo ser composto pelo próprio vidro da luminária.
49
Eficácia luminosa de lâmpadas
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
50
Produtividade e Iluminância
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
51
Elementos de controle da luz
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
52
Sistemas de Iluminação de Interiores
Os sistemas de iluminação mais comuns para interiores são:
$iluminação geral.
$iluminação direcional
$iluminação localizada
$iluminação local
Iluminação Geral
Obtida dispondo-se um determinado número de luminárias em uma distribuição da maneira mais regular 
possível sobre a área total do teto. Deve ser usada para ambientes onde não existem locais de trabalho 
fixo.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
53
Iluminação Direcional
Iluminação Localizada
A luz incide predominantemente de uma direção preferida, por meio de uma distribuição 
especial de luminárias com lâmpadas fluorescentes espelhadas ou pelo uso de luminárias 
tipo “spot”.
Própria para certas situações, onde através da concentração de luminárias em uma determinada área 
do teto, serão propiciados níveis de iluminamento elevados para os locais de interesse. 
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
54
Iluminação Local
Obtida dispondo-se as luminárias perto da tarefa a ser executada, de maneira a iluminar uma área muito 
pequena.
Recomendada quando:
# o trabalho envolve tarefas bastante criteriosas;
# a iluminação geral, devido a obstruções, não atinge determinados locais;
# iluminamentos maiores são necessários para o benefício de operários mais idosos ou operadores 
com desempenho visual reduzido.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
55
Cálculo de Iluminação Artificial
Neste capítulo é descrito o cálculo de iluminação artificial, do tipo geral, através do método dos lúmens.
O método dos lúmens tem por roteiro:
a. Determinação do nível de iluminância.
b. Escolha da luminária.
c. Determinação do índice local.
d. Determinação do coeficiente de utilização.
e. Determinação do coeficiente de manutenção.
f. Cálculo do fluxo luminoso (lúmens)
g. Cálculo do Número de luminárias.
h. Espaçamento das luminárias.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Determinação do Nível de Iluminância
O nível de iluminância [E], é o parâmetro que quantifica o iluminamento adequado para cada tarefa, e seu 
local de execução. Geralmente se encontra tabelado ou prescrito por normas técnicas. A título de 
exemplo apresentamos na tabela abaixo as iluminâncias recomendadas pela NBR 5413.
56
ATIVIDADE ILUMINÂNCIA [lux] 
Mínimo para ambiente de trabalho 150 
Tarefas visuais simples e variadas 250 - 500 
Observações contínuas de detalhes finos e 
médios (trabalho normal) 
500 - 1000 
Tarefas visuais contínuas e precisas 
(trabalho fino, por exemplo, desenho) 
1000 - 2000 
Trabalho muito fino (iluminação local, por 
exemplo, conserto de relógios) 
Acima de 2000 
 
Níveis de iluminância
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
57
Escolha da luminária
A escolha da luminária deve ser efetuada tendo em vista os seguintes aspectos:
$incidência do fluxo luminosos sobre o plano de trabalho;
$possibilidade de limpeza e manutenção;
$possibilidade (risco) de ofuscamento;
$custo de instalação;
$distribuição uniforme de luz.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Determinação do índice local
O índice local (room-index), representa a quantidade de luz que atinge diretamente o plano de trabalho, 
sendo dado por:
( ) ALC
LCK
⋅+
⋅
=
onde:
C - comprimento do local (m);
L - Largura do local (m);
A - Distância da luminária ao plano de trabalho (m).
58
Determinação do coeficiente de utilização
O coeficiente de utilização [Ku] é a relação entre o fluxo luminoso total que parte da lâmpada e o fluxo 
luminoso que atinge oplano de trabalho.
Este índice é determinado a partir de catálogos dos fabricantes, para dado tipo de luminária e é função do 
índice local [K] e das cores das paredes, piso e teto.
Determinação do coeficiente de manutenção
Após um certo tempo de uso as luminárias acumulam poeira resultando na diminuição do fluxo luminoso 
emitido. Este efeito é quantificado através do coeficiente de manutenção [Km], também chamado de fator 
de depreciação, que varia em função do tipo de ambiente e da freqüência de limpeza.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
A Philips do Brasil, em suas publicações técnicas, adota os valores constantes da tabela abaixo.
 
Período de Manutenção AMBIENTE
2.500 hs. 5.000 hs. 7.500 hs 
Limpo 0,95 0,91 0,88 
Normal 0,91 0,85 0,80 
Sujo 0,80 0,66 0,57 
 
Fator de depreciação
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Cálculo do fluxo luminoso
O fluxo luminoso total [φt], expresso em lúmens, que se faz necessário no ambiente, é dado por:
mu
T KK
SE
⋅
⋅
=φ
onde:
E - iluminamento desejado (Lux);
S - área do local (m2);
Ku - coeficiente de utilização;
Km - coeficiente de manutenção.
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
Cálculo do número de luminárias
Sendo conhecido o fluxo luminoso total e o tipo de luminária, a partir do catálogo do fabricante de 
lâmpadas, determina-se qual o fluxo luminoso emitido por cada lâmpada (ou conjunto de lâmpadas em 
uma luminária), determinando-se, então, o número de lâmpadas (ou luminárias), a ser utilizado por:
i
tn φ
φ
=
onde:
n - número de lâmpadas (ou luminárias);
φt - fluxo luminoso total, calculado;
φi - fluxo luminoso de cada lâmpada (ou luminária).
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Determinação do coeficiente de utilização
IluminaçãoIluminaçãoIluminação
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Fatores Intervenientes na Qualidade da Iluminância
Iluminância 
natural
Ofuscamento 
natural
Iluminância 
artificial
Uniformidade 
de 
iluminâncias
Ofuscamento 
artificial Cor
Geometria local
Orientação
Aberturas envidraçadas
dimensões
localizações
transmissão
Proteções solares
tipos
localizações
Máscaras
posições
dimensões
Instalação de iluminação
tipos de lâmpadas
tipos de luminárias
localizações
gestão
Revestimentos interiores
Iluminação natural Iluminação artificial
IluminaçãoIluminaçãoIluminação

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