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APOSTILA EQUIPAMENTOS UZIEL

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Equipamentos p/ concursos
Prof: Uziel Suwa
Professor: Denise Rodrigues
Apresentação:
Olá, pessoal! Eu sou Uziel Suwa e meu objetivo com essa apostila é auxilia-los no aprendizado de conteúdos sobre equipamentos que comumente estão nos editais de concursos públicos da área da saúde. Apesar de não serem assuntos dos mais complexos, apresentam muitos detalhes e é preciso conhecer de que maneira costumam ser abordados nas provas! Por isso vamos treinar bastante resolvendo muitas questões e conhecendo as “pegadinhas” das bancas. Antes de iniciar vamos conferir os conteúdos que estão previstos em nosso curso!
Equipamentos - Introdução
Grande parte dos equipamentos em um laboratório é confeccionada em vidro, metal ou plástico e existem em diversos formatos e modelos. Muitos deles, como os microscópios e as centrífugas, necessitam de energia elétrica para o seu funcionamento.
Os equipamentos utilizados nos laboratórios são os mais variados, mas, no geral, todos seguem algumas regras básicas para sua utilização:
O equipamento nunca deve ser usado para uma função que não a sua ou fora de suas normas de utilização;
O equipamento nunca deve ser operado por uma pessoa com dúvidas a respeito do seu funcionamento;
Sempre que for ligar o equipamento, deve-se observar a voltagem correta de funcionamento. No caso de aparelhos bivolt, observar se existe chave para modificação da voltagem ou se a modificação é automática;
O uso de adaptadores e extensões deve ser evitado;
No caso de aquecimento e/ou manuseio de líquidos, deve-se ter cuidado em evitar contato com as partes elétricas;
Após a utilização, o equipamento deve ser deixado em condições para sua melhor conservação (desligar, limpar, fechar, cobrir, guardar e etc...);
A correta utilização e conservação dos equipamentos de laboratório é essencial para que o profissional possa obter resultados com qualidade. Em caso de dúvidas, sempre procurar o responsável pelo laboratório.
Vamos agora iniciar o estudo sobre os principais equipamentos presentes em um laboratório clínico:
Potenciômetro (pHmetro)
O pHmetro é um equipamento utilizado para medição de pH em variadas amostras. Consiste em um eletrodo que é acoplado a um
potenciômetro – aparelho que mede a diferença de potencial. Ao ser
submerso na amostra, o eletrodo gera milivolts que são convertidos para uma escala de pH. Em resumo, o pHmetro permite converter o valor de potencial do eletrodo em unidades de pH, de 0 a 14.
Dois modelos de pHmetro
(Reis & Reis – Prefeitura Bom Despacho/SP – Técnico em Laboratório de Análises Clínicas – 2015). É utilizado para medir o pH de uma solução, ou seja, para saber se a solução é ácida, básica ou
neutra. Antes de usar ele deve ser calibrado com solução tampão. Para realizar a leitura do pH as soluções devem estar a temperatura ambiente:
pHneutron
pHmetro
pHM
pHbase
Comentário: Nessa questão a banca brincou com os nomes dos possíveis “tipos de pH obtidos” quando utilizamos um pHmetro e colocou como alternativas de resposta. Porém, sabemos que o nome
correto é pHmetro. O enunciado também nos dá mais informações sobre esse equipamento.
Gabarito: B.
(AOCP/2014/UFC/Biomédico) Os equipamentos utilizados nos laboratórios são os mais variados, mas no geral todos seguem algumas regras básicas. São regras básicas de utilização de equipamentos em um laboratório, EXCETO
no caso do uso de aquecimento ou líquidos, deve-se ter cuidado do contato dos mesmos com as partes elétricas.
sempre que for ligar o equipamento, é desnecessário verificar a voltagem, pois todos os equipamentos elétricos são bivolt.
o uso de adaptadores e extensões deve ser evitado.
o equipamento nunca deve ser usado para uma função que não a sua ou fora de suas normas de utilização.
após a utilização, o equipamento deve ser deixado exatamente da maneira que foi encontrado (desligar, limpar, fechar, guardar). Comentário: uma questão fácil, desde que seja lida com atenção. Sabemos que nem todos os aparelhos são bivolt e devemos ter o cuidado de utilizar tomada com voltagem correta, de acordo com cada	equipamento	(110V		ou	220V).	E	mesmo	quando		um equipamento	é	bivolt,	é	necessário	verificar	se	há		chave	para mudança de voltagem.
Gabarito: B.
Autoclaves
A autoclave é muito utilizada em laboratórios de pesquisa e hospitais para a esterilização de materiais. O processo de autoclavagem consiste em manter o material contaminado em
contato com vapor de água em temperatura elevada, sob pressão, por um período de tempo suficiente para matar todos os micro- organismos. Existem diferentes modelos, mas os componentes básicos de uma autoclave são:
Cilindro metálico resistente, encontrado tanto na posição horizontal, como na vertical (autoclaves horizontais x autoclaves verticais). Na maioria dos modelos de autoclave é nesse cilindro que se encontra a resistência que realizará o processo de aquecimento da água;
Tampa com parafusos de orelhas, que possibilita o fechamento hermético;
Válvulas de ar e de segurança;
Chave de comando, que possibilita ao operador controlar a temperatura;
Registro indicador de pressão e temperatura.
Modelo de autoclave do tipo vertical
Fornos
Forno Mufla: é um forno elétrico que atinge altas temperaturas, na ordem de 1000°C. É muito utilizado em laboratórios químicos para o processo de calcinação. O processo de calcinação consiste em oxidar as substâncias de determinada amostra, por meio do calor.
Geralmente, o forno mufla é mais utilizado em análises químicas de substâncias complexas ou na quantificação de metais, já que a maioria dos óxidos metálicos permanece estável a esta temperatura.
Forno Mufla
Estufas
No laboratório, a estufa é utilizada para criar um ambiente contendo calor de maneira controlada em seu interior para que os conteúdos nela guardados sejam mantidos em uma temperatura ideal, de acordo com o objetivo. Geralmente, a temperatura é mantida maior no seu interior do que externamente e são compostas de uma caixa e uma fonte de calor. Apresentam controle da temperatura através de termostato.
A estufa é comumente utilizada para secagem de materiais (ex: vidraria), evaporação lenta, cultivo de micro-organismos, armazenagem de substâncias líquidas em baixas temperaturas, esterilização e etc...
Vamos ver os diferentes tipos de estufa, de acordo com suas finalidades:
Estufa para esterilização (Forno de Pasteur) e secagem: são utilizadas	em	diversas	áreas	para	eliminar	qualquer	agente microbiológico que possa estar nos instrumentos laboratoriais. Esterilizar os materiais de laboratório é extremamente importante para que não ofereçam risco de contaminação. Nesta estufa, utiliza- se a técnica do calor seco, em alta temperatura. Não deve ser utilizada para secagem de materiais volumétricos ou deve ser utilizada de acordo com o limite de temperatura definido, pois o calor pode alterar a calibração desses materiais.
Estufa de cultura ou bacteriológicas: utilizadas para incubação de culturas bacteriológicas à temperatura constante (geralmente 36,5°C) por tempo variável, para cultivo de micro-organismos. São estufas comuns nos laboratórios de pesquisa, laboratórios de patologias clínica, nos setores de microbiologia etc...
Microscópios
Esse equipamento é um dos mais cobrados! O microscópio é muito utilizado nos laboratórios para que se visualize células e/ou estruturas pequenas, sendo composto por dois sistemas de lentes.
Tipos de microscópio
Para cada tipo de análise temos um microscópio que melhor se encaixa. São classificados de acordo com o tipo de iluminação utilizada:
Microscópio Óptico ou Composto: a amostra é iluminada com uma fonte de luz. Estes microscópios apresentam dois sistemas de lentes, um nas oculares e outro nas objetivas. São amplamente utilizados nos laboratórios clínicos. Existem ainda subtipos de microscópios ópticos. Os mais comuns são:
De campo claro: o objeto a ser analisado é visto contra um campo clarode exame. Adequados para visualizar amostras coradas como, por exemplo, esfregaços de sangue corados.
De contraste de fase: é melhor para visualizar células não coradas, que são quase sempre transparentes. Se adicionar um condensador de fase e objetivas especiais, o microscópio de campo claro pode se tornar um de contraste. Este microscópio é muito útil para amostras de sedimentos de urina e na contagem de plaquetas.
De fluorescência: usa luz ultravioleta para iluminar a amostra, permitindo que objetos corados com corantes fluorescentes sejam observados. Exemplo de aplicação: detectar presença de anticorpos conjugados a fluorocromos e em análises de DNA.
Microscópio Eletrônico: utiliza um feixe de elétrons no lugar dos fótons utilizados em um microscópio óptico convencional. Amplamente utilizado em pesquisa. Oferece ampliação e poder de resolução muito maiores que o microscópio óptico e, assim, objetos muito menores podem ser visualizados. Existem dois tipos de microscópios eletrônicos:
Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET): possui sistemas de iluminação e vácuo que produzem feixes de elétrons de alta energia que, ao incidir sobre uma amostra de tecido ultrafina (na espessura de nanometro),fornecem	imagens	planas,
imensamente ampliadas, possuindo a capacidade de aumento útil de até um milhão de vezes. Assim, permitem a visualização de moléculas orgânicas, como o DNA, RNA, algumas proteínas, etc. A interação dos elétrons transmitidos através da amostra forma uma imagem que é ampliada e focada em um dispositivo de imagem, como uma tela fosforescente e visualizada com um vidro de proteção, ou é projetada em um monitor.
Microscópio Eletrônico de Varredura: o feixe de elétrons realiza uma espécie de varredura, um “escaneamento” da superfície da amostra revestida por metal e é gerada uma imagem
tridimensional.
Partes do Microscópio Óptico
Oculares: onde colocamos os olhos, é o sistema de lentes que fica mais próximo dos olhos, podendo ter uma ocular, duas oculares ou três oculares (monocular, binocular e trinocular, respectivamente). Estas ficam presas ao cilindro ou tubo, conectado ao braço do
microscópio. O aumento fornecido pela ocular está, geralmente, gravado nela própria. Por exemplo: 5x, 8x, 10x (se diz “dez vezes”), 20x etc...
Lentes objetivas: é o sistema de lentes que fica mais próximo ao material a ser analisado. A face anterior do braço do microscópio possui um tambor giratório ou revólver, onde as objetivas são presas. A maioria dos microscópios têm 3 objetivas ou lentes de aumento: de pequeno aumento (10 ou 20x), a de maior aumento (40, 43 ou 45x) e a objetiva de imersão a óleo (aumenta 95, 97 ou 100x). Sendo que cada objetiva é marcada com bandas de cores e seu poder de aumento em geral estará gravado na mesma.
Assim, para poder determinar o aumento de um microscópio, multiplique o aumento marcado na ocular pelo aumento da objetiva.
O poder do microscópio fornecer uma imagem clara e com detalhes finos do objeto analisado é chamado de resolução (nitidez).
(AOCP/2015/EBSERH/HDT-UFT – Técnico em Análises Clínicas)
Para análise de um material ao microscópio óptico, utilizou-se a objetiva com 10x de aumento. Considerando o mecanismo de aumento de um microscópio, qual será o aumento final do objeto?
1 vez
10 vezes
100 vezes
1000 vezes
10000vezes
Comentário: Oba! Já temos uma questão bem interessante! Como falei acima, para calcularmos o aumento de um microscópio basta multiplicar o valor do aumento da lente ocular (aquela em que você coloca os olhos) pelo aumento da lente objetiva (a que fica perto do material que você está observando) e então encontrará o aumento total. Nesse caso, devemos multiplicar o aumento da objetiva que é de 10x (segundo o enunciado) por 10! Logo, nossa resposta será: 100 vezes de aumento final do objeto. Certo?
Gabarito: C.
Vamos	continuar	estudando	as	partes	de	um microscópio...
Fontes de luz, condensador e diafragma: o condensador é o aparato localizado abaixo da platina, que concentra e direciona a luz para a objetiva. O diafragma ou íris é o que regula a quantidade de luz que incide sobre a amostra a ser visualizada e o ajuste deste diafragma oferece uma imagem com maior ou menor contraste. Já o diafragma do campo é a fenda ajustável anexada à base do microscópio e que regula o campo de visão.
Braço do microscópio: conecta as objetivas e as oculares à base do microscópio e é nesta base que se encontra a luz ou espelho, que fornece a luz ao objeto a ser analisado. Nesta luz ou espelho tem um condensador móvel e o diafragma do microscópio. O condensador foca ou direciona a luz disponível até a objetiva, se for elevado ou baixado, já o diafragma, localizado dentro do condensador, regula a
quantidade de luz que vai “bater” no objeto a ser examinado.
Macrométrico e o micrométrico: estes são os dois botões de ajuste que podem estar localizados nas laterais da base do microscópio. O macrométrico (ajuste amplo) é utilizado para focar com o aumento pequeno, já o micrométrico (ajuste fino) é utilizado para dar uma imagem mais nítida após o objeto ter sido focado com o macrométrico.
 (AOCP/2015/EBSERH/HDT-UFT – Técnico em Análises Clínicas) Um técnico está examinando uma lâmina no microscópio óptico e para realizar o ajuste do foco ele deve utilizar:
o macrométrico e micrométrico
o charriot
o revólver
as oculares
o condensador
Comentário: Sempre que a banca falar em ajustar o foco, devemos nos lembrar da parte do microscópio que é responsável por isso, na resposta deve estar o macrométrico e/ou o micrométrico.
Gabarito: A.
A distância que se tem entre a objetiva e a lâmina, quando o objeto está focado é chamado de distância de trabalho. Quanto maior for o aumento, menor será a distância. Quando a distância de trabalho for pequena, o uso do macrométrico deve ser evitado, para que a objetiva não bata na lâmina.
Platina do microscópico: é sustentada entre o revólver e a fonte de luz, servindo para suportar o objeto a ser examinado e possui uma
“presilha” para prender a lâmina. Existe ainda outro sistema, que é o
Charriot, onde um suporte especial para lâmina é móvel e corre por cima da platina e com botões para fazer o movimento para a direita e esquerda e para frente e para trás.
(AOCP/2015/EBSERH/HE - UFSCAR – Técnico em Análises Clínicas) Em um microscópio óptico, o local onde a lâmina é colocada para ser analisada é denominado:
a) objetiva
b) revólver
Charriot
Condensador
Platina
Comentário: podemos imaginar que a platina é uma espécie de
“mesa”, que irá “segurar” a lâmina a ser observada.
Gabarito: E.
Logo abaixo apresento as partes do microscópio, para que você consiga associar ao que leu acima.
Como ajustar a ocular em binóculos binoculares?
As oculares devem ser ajustadas para cada olho individualmente. O ajuste correto da distância entre as oculares é aquele que permite observar a imagem em um campo único.
E as 3 objetivas, como podemos usar?
A objetiva de 4x a 10x é utilizada para localizar os objetos e visualizar os objetos grandes. Já a objetiva de grande aumento (40x) é utilizada quando são necessários maiores aumentos ou em procedimentos como contagem de células e visualização de sedimento urinário. A objetiva de imersão em óleo (100x) é utilizada para ver células de sangue coradas, reação de tecidos e lâminas coradas contendo microrganismos ou quando se quer um aumento ainda maior. A objetiva de imersão em óleo é assim chamada porque sua utilização requer o uso de uma gota de óleo. Para devida conservação, após o uso, este óleo deve ser retirado com gaze ou papel especial para lente.
(AOCP/2015/EBSERH/HU-UFJF – Técnico em Análises Clínicas) Durante o manuseio de microscópio óptico, é obrigatório o uso de
óleo de imersão para observação com qual das lentes objetivas?
1x
5x
10x
20x
100x
Comentário: o óleo de imersão sempre será para a objetiva de imersão em óleo, ou seja, o maior aumento que se quer ter: aumento de 100x!
Gabarito: E.
E como devemos ajustar a luz?O ajuste adequado é essencial para uma boa microscopia. O condensador e diafragma devem ser ajustados de acordo com a objetiva a ser utilizada e o tipo de material a ser analisado. Como assim?
Bem, quando for analisar, por exemplo, com a objetiva de imersão, o condensador deve estar levantado de modo que quase toque a lâmina, enquanto o diafragma deve estar totalmente aberto. Já quando olhamos objetos com pequeno aumento, o condensador deve estar abaixado, de modo que reduza o brilho da luz e aumente o contraste.
E quais os cuidados devemos ter com o microscópio e com as lentes?
As lentes sempre devem ser limpas antes e após a sua utilização, pois, por exemplo, se o óleo de imersão permanecer na lente, a cola que une a lente com a objetiva pode amolecer.
E o transporte e armazenamento do microscópio?
Deve estar em posição permanente, em uma mesa sólida e livre de vibração. Se for transportá-lo deve-se segurar com uma mão a base e a outra mão o braço do microscópio. Quando não estiver em uso deve ser deixado com a objetiva de menor aumento em posição de observação e o revólver baixo, a platina centralizada e uma capa (preferencialmente de tecido) deve estar cobrindo-o.
(IBFC/2015/EBSERH/CHC –UFPR – Técnico em Análises clínicas) O microscópio que permite visualizar detalhes internos de microrganismos é:
microscópio de contraste de fase
microscópio de campo claro
Microscópio de fluorescência
Microscópio de campo escuro
Comentário: Apenas para relembrar os tipos de microscópio que temos. Essa classificação foi uma das primeiras coisas que vimos nesta aula. Então lembre-se: o microscópio de contraste de fase é o melhor para visualizar células não coradas, que são quase transparentes.
Gabarito: A.
(AOCP/2015/EBSERH/HC-UFG– Técnico em Análises Clínicas –
2015) O equipamento laboratorial que pode ser utilizado para secagem de materiais, esterilização ou ambiente de crescimento microbiano é:
o banho maria
a estufa
a autoclave
o fluxo laminar
a mufla
Comentário: questão muito tranquila essa, certo? Letra B é a correta. A respeito do fluxo laminar, é discutido na aula de biossegurança, ok? E a mufla? Bem, o forno mufla é um equipamento muito utilizado para realizar calcinação de substâncias. Calcinação é o processo de oxidação das substâncias presentes na amostra, também utilizado para análises químicas de substâncias complexas ou na quantificação de metais. Opera em faixas de temperaturas em torno
de 1000 ト C a 1500 ト C, dependendo do modelo escolhido.
Gabarito: B.
(Reis & Reis/2015/Prefeitura Bom Despacho/SP – Técnico em Laboratório de Análises Clínicas). Pode chegar até 180oC. Não é
recomendado utilizar material volumétrico, pois pode perder sua calibração, também pode ser utilizada para análises físico-química:
Estufa de secagem
Capela
Manta de aquecimento
Mufla
Comentário: Coloquei essa questão para você ver como não haverá dúvidas na hora que a banca te perguntar a respeito da estufa!
Gabarito: A.
Centrífugas
Equipamento que gira em alta velocidade, fazendo com que a substância mais densa seja “forçada” a sedimentar (decantar) devido a ação da força centrífuga.
Existem tipos de centrifugação:
Centrifugação diferencial (separação de fases): as amostras centrifugadas a certa velocidade resultam em sobrenadante e pellet. Centrifugação baseada no tamanho das partículas: uma suspensão contendo diferente moléculas é centrifugada e as partículas maiores sedimentam com mais rapidez.
Ex: separação do sangue em elementos figurados e plasma/soro
0
Centrifugação por gradiente de densidade: centrifugação de escala zonal. Separação de partículas com diferentes densidades.
Ex: separação de mononucleares por Ficoll-Hypaque. Hemácias:1095 densidade, mononucleares 1065 e Ficoll 1077. Utiliza gradiente de meio viscoso.
Existem também tipos diferentes de centrífuga:
Centrífuga de bancada;
Centrífuga de bancada refrigerada;
Centrífuga de alta velocidade;
Ultracentrífuga;
Microcentrífuga;
Citocentrífuga;
Vamos conhecer melhor cada uma delas:
Centrífuga de bancada: utilizada para múltiplos fins: peletizar células e bactérias, sedimentação de soro, urina, células e sangue. Tem suporte oscilante: até 3.800g ou 6.000 rpm. Capacidade: normalmente 32 x 5mL ou 16 x 10mL. Com ou sem tacômetro. Apresentam controle de tempo. Sem freio.
Centrífuga de bancada refrigerada: utilizada para múltiplos fins: peletizar células e bactérias, sedimentação de soro, urina, células e
sangue. Tem ângulo fixo e 2 tipos de rotores: 28 x 2 mL – máx
14.500 rpm –17.400 g ou 10 x 10 mL – máx 13.500rpm –16.900 g.
Refrigeração: -8°C até +40°C. Controle de aceleração/desaceleração (alta para peletização, baixa para gradientes). Memória para programas e sensor para funcionamento apenas com tampa fechada.
Centrífuga de alta velocidade ou alto desempenho refrigerada: utilizada para precipitações de grandes volumes. Pode ter 2 tipos de rotor (R24A e R12A3). Apresenta ângulo fixo.
R24A: 8 x 50mL – máximo de 24.000 rpm – 68.900 g;
R12A3: 6 x 300mL –máximo de 12.000rpm – 23.800 g;
Refrigeração: -20°C até +40°C. Apresenta controle de aceleração/desaceleração e controle de tempo. Com sensor para funcionamento apenas com tampa fechada.
Ultracentrífuga: tipo específico de centrífuga necessário para realizar a ultracentrifugação. Possibilita a sedimentação de macromoléculas, ribossomos, vírus...As velocidades alcançadas pelos rotores nestas centrífugas são muito elevadas, obtendo-se acelerações de até 100.000rpm - 800000 g. Neste tipo de centrífuga, a câmara onde se situa o rotor é refrigerada (sempre!!!) e se encontra sob vácuo, para evitar o superaquecimento por atrito com o ar e também permitir que as altas velocidades sejam atingidas (atrito com o ar diminui a velocidade). Comporta tubos de tamanhos variados, pode ser de chão ou bancada e programável.
Micro centrífuga: para centrifugação de microtubos. Volumes pequenos, precipitação de células (baixa velocidade), retirada de
“debris”, extrações com etanol e minifenol. Apresenta ângulo fixo:
máx 14.000rpm. Capacidade: tubos Eppendorf 20 x 2mL. Com sensor para funcionamento apenas com tampa fechada. Sem refrigeração.
Micro hematócrito: para hematócrito pelo sistema de tubos capilares e leitura por régua.
Macro centrífuga: para separação de fases de diferentes densidades em substâncias líquidas em tubos.
Centrífuga para microplaca: centrifugar microplacas de testes.
Modelos de Centrífugas
Microtubos de centrifugação
Tubo de Falcon: tubos cônicos e estéreis, suportam o processo de autoclavagem e são muito utilizados para centrifugação.
(AOCP/2015/EBSERH/HC-UFG–	Técnico	em	Análises	Clínicas)
Durante a rotina laboratorial, um técnico precisa fazer a separação do soro de outros componentes sanguíneos. Qual dos equipamentos a seguir deve ser utilizado no procedimento?
um banho maria
um termociclador
uma estufa
uma centrífuga
um agitador
Comentário: o processo de centrifugação no laboratório visa a separação de mistura por sedimentação, onde o corpo mais denso da mistura sólido-líquida se deposita no fundo do tubo devido a ação da gravidade.
Gabarito: D.
Espectrofotômetro
Equipamento amplamente utilizado nas áreas de bioquímica e biologia molecular nos laboratórios de análises clínicas e química, dentre outros. Tem a função de medir e comparar a quantidade de luz (energia radiante) absorvida por uma determinada solução. Ou seja, é usado para medir (identificar e determinar) a concentração de substâncias que absorvem energia radiante, em um solvente.
A radiação eletromagnética se propaga numa velocidade constante, mas depende do índice de refração do meio que atravessa. O importante das soluções coloridas ou incolores é que a radiação absorvida é uma característica da amostra absorvente. O espectro de absorção é característico para cada espécie química, sendo possível a identificação de uma espécie química através do seu espectro de absorção.O espectro de energia radiante é dividido em várias regiões e a espectrometria pode ser realizada nas regiões ultravioleta (UV) e visível.
A região do espectro do ultravioleta é na faixa de 200 a 400 nm e a da luz visível é entre 400 e 700 nm.
Em geral, um espectrofotômetro possui uma fonte estável de energia radiante (normalmente uma lâmpada incandescente), um seletor de faixa espectral (monocromatizadores como os prismas, que selecionam o comprimento de onda da luz que passa através da solução de teste), um recipiente para colocar a amostra a ser analisada (um recipiente apropriado como uma cubeta ou tubo de ensaio) e um detector de radiação, que permite uma medida relativa da intensidade da luz.
Observações:
- O detector são fotocélulas que detectam a quantidade de radiação transmitida após a passagem pela amostra, porém, o resultado pode ser convertido em quantidade de radiação absorvida pela amostra. E um registrador transforma o sinal elétrico que chega ao detector e amplificador em energia mecânica fazendo o registrador mover-se.
- A amostra deve estar em uma cubeta de quartzo quando a radiação for na região espectral do ultravioleta. Quando for na região da luz visível usa-se os de vidro por ter uma melhor dispersão.
O espectrofotômetro registra dados de absorbância em função do comprimento de onda (┡). A característica mais importante do espectrofotômetro é a seleção de radiações monocromáticas.
Lâmpadas:
Lâmpada de filamento de Tungstênio: é uma fonte de radiação que emite no visível e no infravermelho próximo, ou seja, produz uma radiação útil para o funcionamento do espectrofotômetro na faixa de 320 a 2500 nm. A lâmpada opera em uma temperatura de 3000 K.
Lâmpada de descarga de Deutério: é uma fonte de radiação que emite no ultravioleta (UV), ou seja, produz radiação útil para o espectrofotômetro na faixa de 200 a 400 nm. Nessa lâmpada os elétrons são excitados por uma descarga e quando voltam para seus estados fundamentais, emitem a radiação.
Lâmpada de vapor de Mercúrio: é uma fonte de radiação que emite no visível e no ultravioleta, ou seja, produz uma radiação útil para o espectrofotômetro na faixa de 300 a 600 nm.
Resumindo, a base da espectrofotometria é passar um feixe de luz através da amostra e fazer a medição da intensidade da luz que atinge o detector. O espectrofotômetro compara quantitativamente a fração de luz que passa através de uma solução de referência e uma solução de teste.
Veja figuras:
Modelos de Espectrofotômetros
Esquema dos componentes de um Espectrofotômetro
Cubeta: é um pequeno tubo circular ou quadrado, selado em uma das extremidades, feito de plástico, vidro ou quartzo. As cubetas devem ser claras ou transparentes o quanto possível, além de não conter impurezas ou sujeiras que possam afetar a leitura. São utilizadas para analisar amostras por métodos espectrofotométricos.
Nano Espectrofotômetro: é um espectrofotômetro para quantificação da concentração e pureza de ácidos nucleicos, utilizando dois microlitros de amostra. Adequado para utilização em pesquisas, principalmente na área de biologia molecular.
Leitores de Elisa
O termo ELISA vem da sigla em inglês para Enzyme Linked Immunosorbent Assay. Trata-se de técnica imunoenzimática (ensaio imunoenzimático ou enzimaimunoensaio), termo genérico para um grande número de testes que permitem ensaios quali- e quantitativos, para a detecção tanto de antígenos quanto de anticorpos em amostras biológicas. Os ensaios imunoenzimáticos tem como princípio uma interação primária entre Ag-Ac que é visualizada devido ação de uma enzima sobre seu substrato e formação de produto solúvel colorido, cuja determinação é feita medindo-se a densidade ótica da solução por espectrofotometria. O leitor de ELISA é o equipamento de escolha para leitura espectrofotométrica ao final da técnica de ELISA devido a algumas vantagens.
Vantagens do leitor de ELISA:
Um espectrofotômetro requer entre 400 microlitros e 4 mililitros de solução da amostra para leitura, dependendo do fabricante e modelo. Um leitor de placas ELISA necessita de cerca de 2 a 100 microlitros, ou seja, requer uma quantidade de amostra mínima para leitura do resultado.
Os leitores de placa ELISA medem mais amostras em um curto período de tempo. Um espectrofotômetro mede de uma a seis amostras de cada vez. Geralmente, uma microplaca de ELISA possui 96 amostras e podem ser lidos de uma vez.
A chamada “fase sólida” de um teste de ELISA pode ser
constituída por partículas de agarose, poliacrilamida, dextrano, poliestireno e etc... Geralmente, é realizado em placas plásticas (poliestireno) de microtitulação de fundo chato com 96 poços, dispostos em 12 colunas de 8 poços, marcadas lateralmente e na parte superior. As placas plásticas são as mais difundidas por permitirem múltiplos ensaios e a automação. Veja a figura de uma placa utilizada para técnica de ELISA:
Microplaca: chamada de placa de titulação, de microtitulação ou ainda microplaca é uma placa plana com múltiplos "poços", "vasos" ou ainda "células" ou "celas". Cada poço é usado como um pequeno tubo de ensaio para a reação. Utilizadas em análises de microbiologia, sorologia (Ex: ELISA), além de transporte e armazenamento de amostras.
Micropipeta eletrônica multicanal: volume variável ou fixo – para pipetar líquidos com precisão, possibilitando múltiplas aplicações simultâneas.
(COTEC/UNIMONTES/2016/Biomédico - Pref. Guaraciama/MG) Analise a figura abaixo que traz as partes básicas para o funcionamento de um espectrofotômetro:
Em	relação	às	funções	das	partes	de	um	espectrofotômetro apresentadas na figura acima, assinale a alternativa INCORRETA.
O registrador transforma a energia mecânica que chega ao detector e amplificador em sinal elétrico.
O detector irá detectar a quantidade de radiação transmitida após a passagem pela amostra.
A lâmpada atua como fonte de radiação.
O filtro seleciona a luz em seus vários ┡.
Comentário: O registrador recebe sinal elétrico que chega do detector e o transforma em energia mecânica fazendo o registrador mover-se.
Gabarito: A.
(COTEC/UNIMONTES/2015/ Biomédico - Pref. Capitão Enéas/MG) Os espectrofotômetros são aparelhos capazes de registrar dados de absorbância ou transmitância em função do comprimento de onda. Das alternativas abaixo, qual representa a sequência CORRETA dos componentes principais de um espectrofotômetro?
Monocromador, Fonte de Luz, Amostra, Detector e Registrador.
Amostra, Fonte de Luz, Monocromador, Detector e Registrador.
Detector, Fonte de Luz, Amostra, Monocromador e Registrador.
Fonte de Luz, Monocromador, Amostra, Detector e Registrador. Comentário: conforme descrição e figura que vimos, apenas letra D está correta. Vamos relembrar:
Gabarito: D.
(AOCP/2015/ Biomédico - EBSERH/HC-UFG) Existem termos descritivos para tipos de centrífugas, mas não são definições rigorosas, e uma centrífuga pode se encaixar em várias categorias. Qual é a centrífuga que pode ser utilizada para precipitações de grande volume de etanol, peletização de bactérias, colunas rotatórias, precipitações de proteínas e que é também conhecida como uma centrífuga de alto desempenho?
Centrífuga de bancada.
Ultracentrífuga.
Centrífuga de alta velocidade.
Ultracentrífuga de bancada.
Centrífuga clínica.
Comentário: atenção para as necessidades descritas no enunciado: dentre elas, a centrifuga deve possibilitar precipitação de grandes volumes, logo, deve ser uma centrifuga do tipo de alta velocidade ou alto desempenho.
Gabarito: C.
(AOCP/2015/	Analista	em	Saúde	Pública	-	Biomédico	–
FUNDASUS) Dentro de um laboratório hospitalar, o setor que apresenta as seguintes estruturas em sua bancada: microscópio, centrífugas (macro e micro), tubos de hemólise, tubos com anticoagulantes, EDTA, seringas, cronômetros, banho maria, câmara de Neubauer, lâminas e lamínulas, tubos e capilares denomina-se:
parasitologia.
microbiologia.
hematologia.
urinálise.
bioquímica.Comentário: questão bem geral da banca AOCP sobre conhecimentos da estrutura de um laboratório. Tem que saber! Mas é fácil: setor de hematologia!
Gabarito: C
(AOCP/2015/ Biomédico - EBSERH/HE-UFSCAR) Com relação aos aparelhos utilizados em laboratórios, assinale a alternativa que apresenta corretamente o nome do aparelho e sua função.
O densitômetro é o aparelho que mede as frações proteicas em uma eletroforese, sendo que ele dosa também as proteínas totais.
O microscópio comum tem a função de permitir a visualização e contagem de células, bactérias, fungos e vírus.
O espectrofotômetro, muito utilizado em bioquímica, tem a função de medir a absorbância e ou a transmitância de uma determinada substância.
Centrífuga é um aparelho com função de separar partículas de uma solução na qual estão suspensas. A ultracentrífuga trabalha em velocidade muito alta e não requer câmara refrigerada.
O pHmetro é o aparelho que serve para verificar o pH das soluções. Para a medida do pH basta colocar o eletrodo na solução que se queira medir.
Comentário: Letra A errada, pois o densitômetro mede densidade óptica, com variadas aplicações. Letra B errada pois com o microscópio ótico não é possível visualização de vírus, por exemplo. Letra C é nossa alternativa correta. Letra D errada pois as centrífugas permitem a separação por promover a sedimentação por ação da força centrífuga e a ultra centrífuga requer câmara refrigerada para seu funcionamento. Letra E errada pois a medida do pH requer correta utilização do pHmetro, o que inclui a lavagem do eletrodo em solução específica e outras etapas, conforme segue:
Medindo o pH de uma solução
Ligue o pHmetro;
Retire o medidor do pH de dentro do protetor, tomando cuidado para não derramar a solução de proteção;
Utilizando água destilada lave os medidores de temperatura e pH deixando a sobra escorrer em um béquer;
Após lavar enxugue levemente com papel absorvente, apenas para tirar o excesso de água da ponta dos medidores;
Insira os dois medidores dentro da solução que se quer medir o pH de modo que fiquem pelo menos 4cm imersos;
Espere até a medida estabilizar;
Após medir o pH retire os medidores da solução;
Lave os medidores novamente, com água destilada;
Guarde o medidor de pH dentro da solução protetora.
Importante:
-Sempre se lembre de lavar os medidores antes e depois de colocá- los em qualquer solução.
O pHmetro deve ser calibrado uma vez por mês.
Toda vez que o pHmetro for desligado da tomada é necessário que seja calibrado novamente.
Gabarito: C.
(AOCP/2014/UFC/Biomédico) O equipamento que faz medições de pH através de um eletrodo de vidro que fica mergulhado na solução a ser medida, é o
banho-maria.
destilador.
vórtex.
fotômetro de chama.
potenciômetro.
Comentário:	questão	sem	risco	de	errar:	potenciômetro	ou pHmetro!
Gabarito: E.
(AOCP/2015/ Biomédico - EBSERH/HE-UFPEL) Um dos aparelhos mais importantes do laboratório é o espectrofotômetro, utilizado para análise quantitativa de substâncias contidas em uma amostra. Em relação ao assunto, assinale a alternativa correta.
A medida quantitativa é realizada por meio da medida da absorbância da substância encontrada dividida pela absorbância do padrão multiplicado pela concentração do padrão.
A medida quantitativa é realizada por meio da medida da absorbância do padrão dividido pela absorbância da substância encontrada multiplicada pela concentração do padrão.
Nesse aparelho, pode-se também medir a transmitância, sendo esta proporcional à absorbância.
Nesse aparelho, a quantidade de luz emitida por uma quantidade de substância é inversamente proporcional à sua concentração.
Todo espectrofotômetro possui uma fonte de luz, que é em geral uma lâmpada de tungstênio para a luz visível e de deutério para a luz infravermelha.
Comentário: Encontramos a única sentença correta logo na primeira alternativa:
Padrão: abs. do padrão = concentração conhecida do padrão Amostra: abs. da amostra = X (concentração desconhedida da amostra)
Portanto, a concentração da amostra que queremos encontrar será igual a Abs. da mostra multiplicada pela concentração do padrão, dividida pela absorbância do padrão. É uma regra de três básica! As demais contém erros: na letra b temos uma descrição de cálculo	errada,	na	verdade	transmitância	é	inversamente proporcional à absorvância! Grave isso! Na espectrofotometria não se trata de medir emissão de luz por substâncias e a lâmpada de tungstênio emite luz visível, mas a de deutério emite radiação UV. Gabarito: A
Lista de Questões
(Reis & Reis – Prefeitura Bom Despacho/SP – Técnico em Laboratório de Análises Clínicas – 2015). É utilizado para medir o pH
de uma solução, ou seja, para saber se a solução é ácida, básica ou neutra. Antes de usar ele deve ser calibrado com solução tampão. Para realizar a leitura do pH as soluções devem estar a temperatura ambiente:
pHneutron
pHmetro
pHM
pHbase
(AOCP/2014/UFC/Biomédico) Os equipamentos utilizados nos laboratórios são os mais variados, mas no geral todos seguem algumas regras básicas. São regras básicas de utilização de equipamentos em um laboratório, EXCETO
no caso do uso de aquecimento ou líquidos, deve-se ter cuidado do contato dos mesmos com as partes elétricas.
sempre que for ligar o equipamento, é desnecessário verificar a voltagem, pois todos os equipamentos elétricos são bivolt.
o uso de adaptadores e extensões deve ser evitado.
o equipamento nunca deve ser usado para uma função que não a sua ou fora de suas normas de utilização.
após a utilização, o equipamento deve ser deixado exatamente da maneira que foi encontrado (desligar, limpar, fechar, guardar).
(AOCP/2015/EBSERH/HDT-UFT – Técnico em Análises Clínicas) Para análise de um material ao microscópio óptico, utilizou-se a objetiva com 10x de aumento. Considerando o mecanismo de aumento de um microscópio, qual será o aumento final do objeto?
1 vez
10 vezes
100 vezes
1000 vezes
10000vezes
(AOCP/2015/EBSERH/HDT-UFT – Técnico em Análises Clínicas) Um
técnico está examinando uma lâmina no microscópio óptico e para realizar o ajuste do foco ele deve utilizar:
o macrométrico e micrométrico
o charriot
o revólver
as oculares
o condensador
(AOCP/2015/EBSERH/HE - UFSCAR – Técnico em Análises Clínicas) Em um microscópio óptico, o local onde a lâmina é colocada para ser
analisada é denominado:
objetiva
revólver
Charriot
Condensador
Platina
(AOCP/2015/EBSERH/HU-UFJF – Técnico em Análises Clínicas) Durante o manuseio de microscópio óptico, é obrigatório o uso de
óleo de imersão para observação com qual das lentes objetivas?
1x
5x
10x
20x
100x
(IBFC/2015/EBSERH/CHC –UFPR – Técnico em Análises clínicas) O microscópio que permite visualizar detalhes internos de microrganismos é:
microscópio de contraste de fase
microscópio de campo claro
Microscópio de fluorescência
Microscópio de campo escuro
(AOCP/2015/EBSERH/HC-UFG– Técnico em Análises Clínicas –
2015) O equipamento laboratorial que pode ser utilizado para secagem de materiais, esterilização ou ambiente de crescimento microbiano é:
o banho maria
a estufa
a autoclave
o fluxo laminar
a mufla
(Reis & Reis/2015/Prefeitura Bom Despacho/SP – Técnico em
Laboratório de Análises Clínicas). Pode chegar até 180oC. Não é recomendado utilizar material volumétrico, pois pode perder sua calibração, também pode ser utilizada para análises físico-química:
Estufa de secagem
Capela
Manta de aquecimento
Mufla
(AOCP/2015/EBSERH/HC-UFG–	Técnico	em	Análises	Clínicas) Durante a rotina laboratorial, um técnico precisa fazer a separação do
soro de outros componentes sanguíneos. Qual dos equipamentos a seguir deve ser utilizado no procedimento?
um banho maria
um termociclador
uma estufa
uma centrífuga
um agitador
(COTEC/UNIMONTES/2016/Biomédico - Pref. Guaraciama/MG) Analise a figura abaixo que traz as partes básicas para o funcionamento de um espectrofotômetro.
Em	relação	às	funções	das	partes	de	um	espectrofotômetro apresentadas na figuraacima, assinale a alternativa INCORRETA.
O registrador transforma a energia mecânica que chega ao detector e amplificador em sinal elétrico.
O detector irá detectar a quantidade de radiação transmitida após a passagem pela amostra.
A lâmpada atua como fonte de radiação.
O filtro seleciona a luz em seus vários ┡.
(COTEC/UNIMONTES/2015/ Biomédico - Pref. Capitão Enéas/MG) Os espectrofotômetros são aparelhos capazes de registrar dados de absorbância ou transmitância em função do comprimento de onda. Das alternativas abaixo, qual representa a sequência CORRETA dos componentes principais de um espectrofotômetro?
Monocromador, Fonte de Luz, Amostra, Detector e Registrador.
Amostra, Fonte de Luz, Monocromador, Detector e Registrador.
Detector, Fonte de Luz, Amostra, Monocromador e Registrador.
Fonte de Luz, Monocromador, Amostra, Detector e Registrador.
(AOCP/2015/ Biomédico - EBSERH/HC-UFG) Existem termos descritivos para tipos de centrífugas, mas não são definições rigorosas, e uma centrífuga pode se encaixar em várias categorias. Qual é a centrífuga que pode ser utilizada para precipitações de grande volume de etanol, peletização de bactérias, colunas rotatórias, precipitações de proteínas e que é também conhecida como uma centrífuga de alto desempenho?
Centrífuga de bancada.
Ultracentrífuga.
Centrífuga de alta velocidade.
Ultracentrífuga de bancada.
Centrífuga clínica.
(AOCP/2015/ Analista em Saúde Pública - Biomédico – FUNDASUS) Dentro de um laboratório hospitalar, o setor que apresenta as seguintes estruturas em sua bancada: microscópio,
centrífugas (macro e micro), tubos de hemólise, tubos com anticoagulantes, EDTA, seringas, cronômetros, banho maria, câmara de Neubauer, lâminas e lamínulas, tubos e capilares denomina-se:
parasitologia.
microbiologia.
hematologia.
urinálise.
bioquímica.
(AOCP/2015/ Biomédico - EBSERH/HE-UFSCAR) Com relação aos aparelhos utilizados em laboratórios, assinale a alternativa que apresenta corretamente o nome do aparelho e sua função.
O densitômetro é o aparelho que mede as frações proteicas em uma eletroforese, sendo que ele dosa também as proteínas totais.
O microscópio comum tem a função de permitir a visualização e contagem de células, bactérias, fungos e vírus.
O espectrofotômetro, muito utilizado em bioquímica, tem a função de medir a absorbância e ou a transmitância de uma determinada substância.
Centrífuga é um aparelho com função de separar partículas de uma solução na qual estão suspensas. A ultracentrífuga trabalha em velocidade muito alta e não requer câmara refrigerada.
O pHmetro é o aparelho que serve para verificar o pH das soluções. Para a medida do pH basta colocar o eletrodo na solução que se queira medir.
(AOCP/2014/UFC/Biomédico) O equipamento que faz medições de pH através de um eletrodo de vidro que fica mergulhado na solução a ser medida, é o
banho-maria.
destilador.
vórtex.
fotômetro de chama.
potenciômetro.
(AOCP/2015/ Biomédico - EBSERH/HE-UFPEL) Um dos aparelhos mais importantes do laboratório é o espectrofotômetro, utilizado para análise quantitativa de substâncias contidas em uma amostra. Em relação ao assunto, assinale a alternativa correta.
A medida quantitativa é realizada por meio da medida da absorbância da substância encontrada dividida pela absorbância do padrão multiplicado pela concentração do padrão.
A medida quantitativa é realizada por meio da medida da absorbância do padrão dividido pela absorbância da substância encontrada multiplicada pela concentração do padrão.
Nesse aparelho, pode-se também medir a transmitância, sendo esta proporcional à absorbância.
Nesse aparelho, a quantidade de luz emitida por uma quantidade de substância é inversamente proporcional à sua concentração.
Todo espectrofotômetro possui uma fonte de luz, que é em geral uma lâmpada de tungstênio para a luz visível e de deutério para a luz infravermelha.
1-B
2-B
3-C
4-A
5-E
6-E
7-A
8-B
9-A
10-D
11-A
12-D
13-C
14-C
15-C
16-E
17-A
Referências Bibliográficas
-http://www.pucrs.br/edipucrs/online/microscopia.pdf
http://genoma.ib.usp.br/sites/default/files/protocolos-de-aulas- praticas/genoma_protocolo_microscopia_mar20111.pdf
http://www.lb.ufs.br/ap/P1.pdf
http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/
Blog de Vidraria de Laboratório. Relação de produtos mais utilizados em	laboratórios.	Disponível	em: http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/. Acessado em: 27 de julho de 2016.
http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm. Acessado em: 27 de julho de 2016.
Blog de Vidraria de Laboratório. Relação de produtos mais utilizados em laboratórios. Disponível em:
http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/. Acessado em: 27 de julho de 2016.
http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm. Acessado em: 27 de julho de 2016.
http://www.sorocaba.unesp.br/Home/CIPA/Treinamento_para_utiliza cao_de_laboratorios_quimicos_e_biologicos_leitura.pdf.	Acessado em: 27 de julho de 2016.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA1eMAC/laboratorio-
quimica-geral-quimica-basica?part=2.	Acesso em 27 de julho de 2016.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe8EQAB/destilador
http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Agitador_mag n%C3%A9tico.
http://www.infoescola.com/materiais-de- laboratorio/espectrofotometro/
http://www.ufrgs.br/leo/site_espec/componentes.html
AMORIM, L. BURTH, P. Vidrarias e utensílios de laboratório. Universidade Federal Fluminense – Departamento de Biologia Celular e Molecular
http://www.prolab.com.br/produtos/equipamentos-para-laboratorio http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/15228
/Como%20funciona%20uma%20autoclave.pdf?sequence=2 http://www.lb.ufs.br/lcb/index.php/phmetro

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