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Direito do Consumidor - Segundo semestre de 2014

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Aula 01
Responsabilidade Civil (Reparar Danos)
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeito decorrentes do projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
Contratual Extracontratual (Aquiliana) Lex Aquilia de Damno
	Responsabilidade Contratual
	Responsabilidade Extracontratual
	- Origem na violação contratual
	- Origem na violação de um dever legal
	- No ônus da prova, a vítima fica dispensada de provar culpa do agente causador do dano
	- No ônus da prova, a vítima fica obrigada a comprovar a culpa do agente causador do dano
	- Validade, excepcional, da incidência de cláusulas de não-responsabilidade ou de responsabilidade atenuada ou condicionada
	- Invalidade de quaisquer ajustes que visem a não responsabilidade ou a responsabilidade condicionada no inadimplemento normativo
	- Necessidade de constituição em mora do causador do dano
	- Mora resultante de pleno direito, em decorrência do ato ilícito praticado
Elementos Essenciais: Fato, Dano, Nexo Causal
Responsabilidade Subjetiva = Culpa
Fato(acontecimento)-------------Nexo de causalidade-------------Dano(extrapatrimonial[lucro cessante, emergente]dano moral puro.
Dano Extrapatrimonial:
Perda de uma chance: Em razão do acontecimento, perde-se a possibilidade (Necessária provas – dever de indenizar) de uma vantagem futura.
Dano ricochete (dommage par ricochet.): Dano moral indireto ou "dano em ricochete"- aquele que atinge a pessoa de forma reflexa, como no caso de morte de uma pessoa da família. Em casos tais, terão legitimidade para promover a ação indenizatória os lesados indiretos. 
Essa categoria de dano moral, gerada a partir de acontecimentos envolvendo determinada pessoa, mas com o condão de causar sofrimento a diversas outras que não foram diretamente atingidas, é denominada de dano moral reflexo ou de dano moral em ricochete. 
Art. 186 do CC/Art. 927 do CC/Art. 187 do CC
Art. 186. Aquele, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar o direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa fé e pelos bons costumes.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I – os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido:
II – a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo eminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
Para aplicar o Direito do Consumidor pelo Código Civil é necessário uma lacuna na lei especial (CDC) e dispositivo que não infrinja os princípios do CDC.
A Responsabilidade Objetiva é aquela que é trabalhada independentemente de culpa.
Ex: Responsabilidade dos pais pelo prejuízo causado pelos filhos.
Ex: Responsabilidade do dono pelo prejuízo causado pelo animal.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.
Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. >>> Responsabilidade Objetiva
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único: Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos específicos em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. (Responsabilidade objetiva e da teoria do risco).
Aula 02
§ 1 O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes entre as quais:
I – sua apresentação;
II – o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III – a época em que foi colocado em circulação.
Fato – Defeito
 – Segurança > Produto 12 e 13 – defeito
Vício > Qualidade/quantidade
12 e 13 > defeito > § 1 segurança(usos/riscos) (apresentação/informação) > época > §2 época 
§ 2° O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
Art. 12 Fabricante 
 Produtor 
 Construtor 
 Importador
Comerciante: Não será responsável, salve nas hipóteses do Art. 13.
Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:
I – o fabricante, o construtor, o produtor e o importador não puderem ser identificados;
II – o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;
III – não conservar adequadamente os produtor perecíveis.
Parágrafo único: Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso.
Comerciante>Identificação/Clara/perecíveis > igualmente: subsidiária/solidariamente
Solidariedade NÃO se presume – 265 CC
Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.
Art.88 Na hipótese do Art. 13, parágrafo único deste Código, a ação de regresso poderá ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosseguir-se nos mesmos autos, vedada a denunciação da lide.
Art. 12 § 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:
I – que não colocou o produto no mercado;
II – que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;
III – a culpa exclusiva do consumidor ou terceiro.
Aula 03
Excludentes do dever de indenizar
Fato-----nexo------dano > Art. 12 § 3 – excludentes
§ 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:
c – a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiros (A conduta de consumidor ou terceiro deve ser a única causador daquele dano.
L-egitimidade
I-nteresse processual
PO-ssibilidade Jurídica do pedido
Art. 945. CC Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
Terceiro é aquele que não é fornecedor, nem tampouco é aquele que está na cadeia de fornecedores.
Art. 393. CC O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
Parágrafo único: O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não eram possíveis evitar ou impedir.
Ato humano ----------- caso fortuito ------------- natureza
Interno atividadeExterno alheio
Não exclui a responsabilidade Exclui a responsabilidade
Assalto em estacionamento-------------------------------------o estabelecimento é responsabilizado.
Assalto em metrô/trem/ônibus--------------------------------não responsabilizado
“Não nos responsabilizamos por objetos deixados...” -> É mentira, o local/estacionamento se responsabiliza.
A agência é responsável por roubo no caixa eletrônico -> Súmula 479
SÚMULA n. 479 – As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias. Rel. Min. Luís Felipe Salomão, em 27/6/2012.
Aula 04
Art. 14. O fornecimento de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Fato/Defeito/Reparação de Danos
Culpa objetiva x Culpa Subjetiva
§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I – o modo de seu fornecimento;
II – o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III – a época em que foi fornecido.
Objeto > § 1 a- modo /b – resultado/ c – época (§ 2)
Profissional autônomo x profissional liveral
Iatrogênica – erro médico
Profissional Liberal – atividade
 (meio)
Responsabilidade solidária Hospital(Objetiva) Médico(Subjetiva).
Rep 1145728/MG
Responsabilidade pelo vício
Vício é um problema inerente ao produto ou ao serviço relativo a sua qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados aos fins a que se destinem ou lhes diminuam o valor.
Vício qualidade/quantidade
- Princípio da garantia da adequação Art. 4.
V – incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo;
Garantia(LEGAL) > Art. 24 CDC – A garantia legal de adequação do produto ou serviço independente de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.
A garantia legal não pode ser objeto de confiança.
Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.
Aula 05
Vício na qualidade dos produtos
Art. 18 – Refere-se ao risco de qualidade nos produtos e serviços – Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
(...)
§ 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.
§ 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.
Solidariedade - §4 – “in natura” – Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1° deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos I e II do § 1° deste artigo.
A responsabilidade pelo vício de qualidade é de forma objetiva (Responsabilidade Objetiva = fato+nexo+dano)
Pode o consumidor exigir a substituição das partes viciadas – Princípio do Equilíbrio.
Prazo para o fornecedor reparar as partes viciadas é de 30 dias, podendo ser alterado para no mínimo 7 e no máximo 180 dias, de acordo (sem acordo o prazo é 30 dias) com a vontade das partes (§ 2, Art. 18, CDC)
132. CC – O prazo começa excluindo-se o dia do começo (1° dia) e contando o dia do vencimento.
O fornecedor tem uma única oportunidade para sanar o vício.
§ 3° - O reparo não é suficiente, e imediatamente das opções que lhe não dados no § 1° do Art. 18.
Produto Essencial
§1° - O consumidor pode escolher; caso não sanado o vício no prazo (30 dias), alternativamente.
I – Substituição por outro igual = §4 não sendo possível a substituição, cabe a escolha de outro, restituído a diferença em dinheiro, cabe troco do consumidor em dinheiro.
II – Restituição
 
III – Abatimento proporcional do preço: Opta por ficar com o produto com um abatimento no preço, troca = substituição.
Troca: CDC não prevê troca do produto, o que existe é a política de trocas por parte do fornecedor, nesse caso não há vício no produto, diferentemente da.
Substituição: Em que estão presentes vícios do produto, caso não seja possível a reparação.
O produto pode ser vendido em vício, desde que o consumidor tenha informação, e benefício econômico (abatimento proporcional do preço).
É necessária a identificação dos vícios pelo credor.
Aula 06 
Vícios de Quantidade
Art. 19 Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes no recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente à sua escolha:
Quantidade/Produto 
Abatimento proporcional do preço.
Complementação do peso e medida.
Substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios.
Restituição IMEDIATA da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízos de eventuais perdas e danos.
§ 1° Aplica-se a este artigo o disposto no § 4° do artigo anterior.
§ 2° O fornecedor imediato será responsável quando fizer passagem ou a mediação e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais.
Vício de Serviço
Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhe diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente a à sua escolha.
[...]
§ 2º São impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade.
Quantidade
Qualidade
I-Reexecução
II-Restituição
III-Abatimento
Art. 249 CC Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor manda-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.
Aula 07
Vício 
Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.
Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
I – Trinta Dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produto não duráveis;
II – noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e produto duráveis.
§ 1º Inicia-se o prazo DECANDECIAL a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.
§ 2º Obstam a decadência:I – a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;
II – vetado 
III – a instauração de inquérito civil, até seu encerramento 
§ 3º Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito. >>> DECADÊNCIA
	Vícios
	Prazo de reclamação
	Início da contagem
	Vícios APARENTES ou de FÁCIL CONSTATAÇÃO – Produtos ou serviços NÃO DURÁVEIS
	 
 30 dias
	Entrega efetiva do produto ou termino da execução do serviço.
	Vícios APARENTES ou de FÁCIL CONSTATAÇÃO – Produtos ou serviços DURÁVEIS
	
 90 dias
	Entrega efetiva do produto ou termino da execução do serviço.
	Vícios OCULTOS – Produtos ou serviços NÃO DURÁVEIS
	 30 dias
	Momento em que ficar evidenciado o defeito
	Vícios OCULTOS – Produtos ou serviços DURÁVEIS
	 90 dias
	Momento em que ficar evidenciado o defeito
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou serviço prevista na Seção deste capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. (PRESCRIÇÃO)
Prescrição: Perda da pretensão
Decadência: Perda do direito em si (Potestativo).
Enquanto a prescrição é a perda da pretensão (de reivindicar esse direito por meio da ação judicial cabível), a decadência é a perda do direito em si por não ter sido exercido num período de tempo razoável.
Não podemos confundir vício com maus uso ou desgaste natural.
Para produto ou serviço não durável 30 dias
Para produto ou serviço durável 90 dias.
O inquérito civil é o procedimento investigativo a cargo do Ministério Público com o objetivo de apurar a ocorrência de uma infração a direito difuso, objetivo e o individual homogêneo, com vista a propositura ou não de uma ação coletiva.
Garantia Contratual
Não pode ter preço adicional ao cliente porque já estava embutida.
O contrato de garantia legal deve estar por escrito e devidamente preenchido.
Art. 74 – Crime de Consumo – Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificação clara de seu conteúdo.
Pena – Detenção de um ano a seis meses e multa. 
A garantia contratual é complementar à garantia legal.
A garantia do Produto total é a garantia legal mais a garantia contratual.
Garantia de 1 ano = Garantia Legal § 9 meses de contratual.
Inquérito Civil
É ilegal exigir que o consumidor faça a revisão na concessionária sobre ameaça de perder a garantia.
A reclamação deve ser feita primeiramente ao consumidor.
Garantia Estendida
Se trata a verdade, de um contrato de seguro.
Pode ser cobrada por se tratar de outro serviço, ou seguro, que não pode ser obrigatório por ser venda casada.
A garantia estendida pode não proporcionar vantagem, uma que o vício oculta pode ser exigido assim que evidenciado, e já seria direito do consumidor.
Aula 08
Oferta Art. 31 Art. 40
Art. 31. A oferta e a apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.
Art. 40 O fornecedor de serviço será obrigado a entregar ao consumidor orçamento prévio discriminando o valor da mão de obra, dos materiais e equipamentos a serem empregados, as condições de pagamento, bem como as datas de início e termino de serviço.
§ 1º Salvo estipulação em contrário, o valor orçado terá validade pelo prazo de dez dias, contado de seu recebimento pelo consumidor.
§ 2º Uma vez aprovado pelo consumidor, o orçamento obriga os contratantes e somente pode ser alterado mediante livre negociação das partes.
§ 3º O consumidor não responde por quaisquer ônus ou acréscimo decorrentes da contratação de serviços de terceiros não previstos no orçamento prévio.
O fornecedor poderá cobrar apenas pelo orçamento.
Correta, Clara, Precisa, Ostensiva, Língua Portuguesa.
As informações da embalagem devem ser indeléveis.
A partir do momento que o produto está disponível no mercado de consumo, é necessário disponibilizar as peças para reposição.
Art. 31 O período razoável de tempo nunca será inferior que a vida útil do produto.
Decreto 7962/2013
Art. 5o  O fornecedor deve informar, de forma clara e ostensiva, os meios adequados e eficazes para o exercício do direito de arrependimento pelo consumidor
Solidariedade –
Aula 09
Oferta
Descumprimento Art. 35 VI
Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:
        I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;
        II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;
        III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
Contrato >
- cumprimento forçado
- acata outro pedido
- rescindir no $ + perdas e danos.
Publicidade > Massa
Identidade
- fácil 
- imediata
Art. 37 Publicidade Enganosa § 2 § 3
Consequência de uma propaganda enganosa/abusiva.
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
        § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
        § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
        § 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
        § 4° (Vetado).
- esfera civil: anulação ou rescisão do negócio. 
 Art. 35. 
Reparação dos danos.
Retirado do ar/ Podendo ser da área civil ou adm.
Contra propaganda.
Aula 10
Cobrança do Devedor
Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
        Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
        Art. 42-A.  Em todos os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, o endereço e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ do fornecedor do produto ou serviço correspondente.  
Crime > Art. 71 CDC – consequência, reparação de danos.
Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer:
        Pena Detenção de três meses a um ano e multa.
[Ligar todas as horas, ligar em momentos de lazer, ligar com chefe e falar com funcionários]
Perda da Comanda na Balada/Estacionamento.
- Boa fé – 4º III
- Cláusula Abusiva – Art. 42. Repetiçãodo Indébito, cobrança indevida (2x)
- Cláusula Abusiva – Art. 51. VI
Se eventualmente o consumidor pagar, tem direito da repetição do indébito.
Alteração unilateral do contrato > Crime contra o consumidor.
Art. 43. O consumidor sempre terá acesso aos dados de consumo arquivados sobre ele.
Súmula 385 STJ
STJ Súmula nº 385 - 27/05/2009 - DJe 08/06/2009
Anotação Irregular em Cadastro de Proteção ao Crédito - Cabimento - Indenização por Dano Moral
Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.
O nome consta como negativado por 5 anos.
Art. 5º CDC
Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:
        I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente;
        II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público;
        III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;
        IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;
        V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.
        § 1° (Vetado).
        § 2º (Vetado).
Art. 206 CC:
Art. 206. Prescreve:
§ 1o Em um ano:
I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos;
II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo:
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do segurador;
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão;
III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários;
IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembléia que aprovar o laudo;
V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade.
§ 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.
§ 3o Em três anos:
I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;
II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias;
III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;
IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;
V - a pretensão de reparação civil;
VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição;
VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado o prazo:
a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima;
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembléia geral que dela deva tomar conhecimento;
c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à violação;
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial;
IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
§ 4o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.
§ 5o Em cinco anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;
II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato;
III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.
O nome do Consumidor ficará até a prescrição da dívida, e se não prescrita em até 5 anos.
Súmula 323 STJ – A inscrição do nome do devedor pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito até o prazo máximo de CINCO ANOS, independentemente da prescrição da execução. (*)(*) (...) A inscrição do inadimplente pode ser mantido nos serviços de proteção ao crédito por, no máximo, CINCO ANOS.
Súmula 404 STJ – É dispensável o aviso de recebimento (AR) na carta de comunicação ao consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros.
Aula 11
Práticas Comerciais Abusivas
Art. 39
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)
        I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;
        II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;
        III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;
        IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;
        V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;
        VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;
        VII - repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos;
        VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);
        IX - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério;
        IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais; (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)
        X - (Vetado).
        X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. (Incluído pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)
        XI -  Dispositivo  incluído pela MPV  nº 1.890-67, de 22.10.1999, transformado em inciso  XIII, quando da conversão na Lei nº 9.870, de 23.11.1999
        XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério.(Incluído pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)
        XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido. (Incluído pela Lei nº 9.870, de 23.11.1999)
        Parágrafo único. Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento.
I – condicionar (venda casada)
 – sem justa causa 
Limite Quantitativo 
Mínimo:
Máximo:
Financiamento de imóvel feito pelo Sistema Financeiro de Habitação deverá ser feito um seguro vinculado(Exceção de venda casada autorizada por lei]
Súmula 473
O mutuário do SFH não pode ser compelido a contratar o seguro habitacional obrigatório com a instituição financeira mutuante ou com a seguradora por ela indicada.
Art. 39
II – Não se pode reter estoque para aproveitar aumento de preço ou demanda.
III – Entregar produto ou serviço sem solicitação.
Causas Artísticas > 12278/2006 – Lei Estadual
14536/2011
IV – Fornecedor exigir vantagem manifestadamente excessiva do consumidor.
O fornecedor não pode impedir que o consumidor entre com comida de fora desde que semelhantes às comidas de dentro.
Será permitido quando concorrer com atividade principal do local > comida no restaurante.
Não pode recusar dinheiro e deve-se sempre devolver troco.
Não é possível exigir mínimo no cartão (vantagem manifestadamente excessiva)
Com informações pode-se recusar determinados produtos no cartão.
Se ficar sem sistema, anota-se dados, não pode exigir o pagamento em cartão.
“Troco em bala” é vantagem excessiva.
VII – Não pode haver uma “lista negra” de consumidores reclamões.
VIII –
Pacta Sunt Servanta
Art. 46.
Direitos e Garantias devem ser aceitos dos demais.
A fonte deve ser de forma relevante: Fonte 12.
Art. 46. Os contratos do consumo não obrigarão os consumidores quando não tiver prévio conhecimento do conteúdo. Se ele teve a oportunidade mas não observou.
Ex: Contrato de Seguro
Caso não tenha como compreender o sentido e alcance do contrato.
Art. 47 CDC – As cláusulas contratuais serão interpretadas da forma mais favorável ao consumidor;
A favor dos consumidores.
Art. 48 (30/84) vincula o contrato.
Art. 51 – cláusula abusiva nula de pleno direito, significa que ela nunca tenha existido no contrato. Ex tunc, pois retroage ao momento da celebração do contrato.
Mas nulidade de uma cláusula não gera a nulidade do contrato, Logo, se tem uma lacuna no contrato.
Este Art. Dá ao juiz o poder de reintegração do contrato, ou seja, poderá preencher o vazio com outra cláusula para principalmente manter o equilíbrio entre as partes contratantes.
Responsabilidade no objeto do carro.
Art. 51. São nulas de pleno Direito entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
I – impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor-pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;
III – O fornecedor não pode transmitir a responsabilidade a terceiro.
IV – Qualquer cláusula que seja desproporcional. Deve-se analisar a desvantagem. § 1.
V – vetada.
VI – Inversão do ônus da prova em prejuízo ao consumidor.
VIII – mandato é proibido apresar de comum.
VII – Não poderá haver arbitragem obrigatória, somente alternativa.
X – A variação do preço do contrato só pode ser alterado quando de acordo com ambas as partes.
XI – Autorizam o fornecedor a alterar o contrato de forma unilateral.
XII – 
XIII – Autoriza o fornecedor sem a necessidade de alterar unilateralmente.
XIV – 
XV – 
Art. 49 – Direito de Arrependimento.
Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
        Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.
Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial.
Dec. Comércio Eletrônico. 7962/13
Prazo de 7 dias decadenciais.
Aplicada o Art. 132.
 Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.
§ 1o Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil.
§ 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.
§ 3o Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência.
§ 4o Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto.

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