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Apostila Contabilidade Gerencial[1][1]

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Contabilidade
Gerencial
Prof. Cláudio César Guimarães
Email:cguimaraes3000@gmail.com
CONTABILIDADE GERENCIAL
ANÁLISE VERTICAL
Trata-se de metodologia de análise que mostra a participação percentual de cada um dos itens das demonstrações financeiras em relação ao somatório de seu grupo.
Com esse instrumento podemos visualizar de modo objetivo e direto a representatividade de cada componente das demonstrações, identificando aqueles que mais contribuem para a formação do conjunto objeto da análise.
A análise vertical é de grande importância, principalmente quando aplicada à Demonstração de Resultado do Exercício, porque possibilita detectar a composição percentual das receitas e despesas, evidenciando aquelas que mais influenciaram na formação do lucro ou prejuízo.
 BALANÇO PATRIMONIAL (R$ MIL )
	
	2007
	%
	 ATIVO
	
	
	Ativo Circulante
	5.000
	52,08
	Caixas e Bancos
	500
	5,21
	Clientes
	3.500
	36,46
	Estoques
	1.000
	10,42
	Ativo Realizável a Longo Prazo
	1.600
	16,67
	Clientes Longo Prazo
	1.600
	16,67
	Ativo Permanente
	3.000
	31,25
	Imobilizado
	3.000
	31,25
	Máquinas
	2.000
	20,83
	Veículos
	1.000
	10,42
	TOTAL ATIVO
	9.600
	100,00
	
	2007
	%
	 PASSIVO
	
	
	Passivo Circulante
	2.000
	20,83
	Empréstimos a Curto Prazo
	 500
	 5,21
	Fornecedores
	1.000
	10,42
	Salários a Pagar
	 300
	 3,13
	Impostos a Recolher
	 200
	 2,08
	Passivo Exigível a Longo Prazo
	3.500
	36,46
	Financiamentos
	3.500
	36,46
	Patrimônio Líquido
	4.100
	42,71
	Capital Social
	3.000
	31,25
	Reservas
	1.100
	11,46
	TOTAL PASSIVO + P. LÍQ.
	9.600
	100,00
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	
	(R$ mil)
	%
	Receita Operacional Bruta
	16.200
	100,00
	(-) Impostos sobre Faturamento
	(3.100)
	(19,14)
	(=) Receita Operacional Líquida
	13.100
	80,86
	(-) Custos das Mercadorias Vendidas
	(5.700)
	(35,19)
	(=) Lucro Operacional Bruto
	7.400
	45,68
	(-) Despesas Comerciais
	(2.100)
	(12,96)
	(-) Despesas Administrativas
	(1.100)
	(6,79)
	(-) Despesas Gerais
	(600)
	(3,70)
	(+/-) Outras Rec./Desp. Operacionais
	250
	1,54
	(-) Despesas Financeiras
	(1.450)
	(8,95)
	(+) Receitas Financeiras
	50
	0,31
	(+/-) Resultado Correção Monetária
	(220)
	(1,36)
	= Lucro Operacional Líquido
	2.230
	13,77
	(+/-) Rec./Desp. Não Operacionais
	(280)
	(1,73)
	= Lucro Antes Imposto de Renda
	1.950
	12,04
	(-) Provisão I. de Renda e C. Social
	690
	4,26
	(=) Lucro Líquido do Exercício
	1.260
	7,78
No Balanço, verificamos o percentual que representa cada conta, ou grupo de contas, em relação ao Ativo ou Passivo total. Da mesma forma, na DRE faz-se a comparação de cada conta de custo, despesa ou subtotal com a Receita Operacional Bruta.
Assim, podemos avaliar a relevância de cada conta ou grupo em relação aos valores totais da empresa.
ANÁLISE HORIZONTAL
A análise horizontal é efetuada tomando-se por base dois ou mais exercícios financeiros – preferentemente todos expressos em moeda constante e em valores monetários da mesma data – com a finalidade de observar a evolução ou involução dos seus componentes. Cumpre ressaltar que é na análise horizontal que podemos observar o comportamento dos diversos itens do patrimônio e, principalmente, dos índices, permitindo a análise de tendência.
Exemplo:
BALANÇO PATRIMONIAL (R$ MIL)
(Base ano 2003)
	
	2003
	%
	2004
	%
	2005
	%
	 ATIVO
	
	
	
	
	
	
	Ativo Circulante
	5.000
	100
	4.200
	84
	4.500
	90
	Caixas e Bancos
	500
	100
	 700
	140
	 400
	80
	Clientes
	3.500
	100
	1.500
	43
	2.600
	74
	Estoques
	1.000
	100
	2.000
	200
	1.500
	150
	Ativo Realizável a L. Prazo
	1.600
	100
	 800
	50
	 400
	25
	Clientes Longo Prazo
	1.600
	100
	 800
	50
	 400
	25
	Ativo Permanente
	3.000
	100
	5.100
	170
	6.400
	213
	Imobilizado
	3.000
	100
	5.100
	170
	6.400
	213
	Máquinas
	2.000
	100
	3.100
	155
	4.000
	200
	Veículos
	1.000
	100
	2.000
	200
	2.400
	240
	TOTAL ATIVO
	9.600
	100
	10.100
	105
	11.300
	118
	
	2003
	%
	2004
	%
	2005
	%
	 PASSIVO
	
	
	
	
	
	
	Passivo Circulante
	2.000
	100
	1.800
	90
	2.000
	100
	Empréstimos a Curto Prazo
	 500
	100
	 600
	120
	 400
	80
	Fornecedores
	1.000
	100
	 700
	70
	1.100
	110
	Salários a Pagar
	 300
	100
	 300
	100
	 400
	133
	Impostos a Recolher
	 200
	100
	 200
	100
	 100
	50
	Passivo Exigível a L. Prazo
	3.500
	100
	2.900
	83
	2.100
	60
	Financiamentos
	3.500
	100
	2.900
	83
	2.100
	60
	Patrimônio Líquido
	4.100
	100
	5.400
	132
	7.200
	175
	Capital Social
	3.000
	100
	3.900
	130
	5.000
	166
	Reservas
	1.100
	100
	1.500
	136
	2.200
	200
	TOTAL PASSIVO + P. LÍQ.
	9.600
	100
	10.100
	105
	11.300
	117
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	
	2003
	%
	2004
	%
	2005
	%
	Receita Operacional Bruta
	16.200
	100
	18.300
	112
	26.400
	163
	(-) Impostos sobre Faturamento
	(3.100)
	100
	(3.500)
	112
	(5.200)
	168
	(=) Receita Operacional Líquida
	13.100
	100
	14.800
	112
	21.200
	162
	(-) Custos das Mercadorias Vendidas
	(5.700)
	100
	(6.100)
	107
	(7.800)
	137
	(=) Lucro Operacional Bruto
	7.400
	100
	 8.700
	117
	13.400
	181
	(-) Despesas Comerciais
	(2.100)
	100
	(2.600)
	123
	(3.960)
	189
	(-) Despesas Administrativas
	(1.100)
	100
	(1.100)
	100
	(1.200)
	109
	(-) Despesas Gerais
	(600)
	100
	 (700)
	116
	 (800)
	114
	(+/-) Outras Rec./Desp. Operacionais
	250
	100
	 50
	20
	 200
	80
	(-) Despesas Financeiras
	(1.450)
	100
	(1.150)
	79
	(1.100)
	76
	(+) Receitas Financeiras
	50
	100
	 80
	160
	 70
	140
	(+/-) Resultado Correção Monetária
	(220)
	100
	 (140)
	63
	 (80)
	36
	= Lucro Operacional Líquido
	2.230
	100
	 3.140
	140
	 6.530
	293
	(+/-) Rec./Desp. Não Operacionais
	(280)
	100
	 100
	-35
	(1.200)
	429
	= Lucro Antes Imposto de Renda
	1.950
	100
	 3.240
	166
	 5.330
	273
	(-) Provisão I. de Renda e C. Social
	(690)
	100
	(1.130)
	163
	 1.860
	270
	(=) Lucro Líquido do Exercício
	1.260
	100
	 2.110
	167
	 3.470
	275
Com os demonstrativos estruturados da forma acima, podemos fazer diversas análises comparativas, tanto da variação dos valores de cada conta ou grupo de contas ao longo dos exercícios, quanto da variação dos índices apresentados pela empresa nos períodos analisados.
A análise horizontal dos índices possui a grande vantagem de dispensar a preocupação do analista quanto aos patamares de inflação no período considerado, uma vez que os índices são resultados de comparações de grandezas de uma mesma data.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Os índices de liquidez são medidas de avaliação da capacidade financeira da empresa em satisfazer os compromissos para com terceiros. Evidenciam quanto a empresa dispõe de bens e direitos em relação às obrigações assumidas no mesmo período. Entre os índices de liquidez mais conhecidos estão a Liquidez Corrente, a Liquidez Seca e a Liquidez Geral. Cada um fornece informações diferentes sobre a situação da empresa.
De maneira geral, define-se que QUANTO MAIOR a liquidez, MELHOR será a situação financeira da empresa.
Devemos ter em mente, no entanto, que um alto índice de liquidez não representa, necessariamente, boa saúde financeira. O cumprimento das obrigações nas datas previstas depende de uma adequada administração dos prazos de recebimento e de pagamento.Assim, uma empresa que possui altos índices de liquidez, mas mantém mercadorias estocadas por períodos elevados, recebe com atraso suas vendas a prazo ou mantém duplicatas incobráveis na conta Clientes poderá ter problemas de liquidez, ou seja, poderá ter dificuldades para honrar seus compromissos nos vencimentos.
 
LIQUIDEZ CORRENTE
Ativo Circulante
Passivo Circulante
A liquidez corrente é um dos índices mais conhecidos e utilizados na análise de balanços. Indica quanto a empresa PODERÁ dispor em recursos de curto prazo (disponibilidades, clientes, estoques etc.) para pagar suas dívidas circulantes (fornecedores, empréstimos e financiamentos de curto prazo, contas a pagar etc.). Este índice é também conhecido como o medidor da saúde financeira da empresa.
Exemplo:
Ativo Circulante: 5.000
Passivo Circulante: 2.000
Liquidez Corrente = AC = 5.000 = 2,50 
 PC 2.000
Com este resultado, a empresa poderá dispor de $ 2,50 de Ativo Circulante para cada $ 1,00 de Passivo Circulante.
Liquidez Seca
Ativo Circulante – Estoques
 Passivo Circulante
Este índice é uma medida mais rigorosa para avaliação da liquidez da empresa. Indica o quanto PODERÁ dispor de recursos circulantes, sem vender seus estoques, para fazer frente a suas obrigações de curto prazo.
Exemplo:
Ativo Circulante: 5.000
Estoques: 1.000
Passivo Circulante: 2.000
Liquidez Seca = AC – Estoques = 5.000 – 1.000 = 2,00
 PC 2.000
Com este resultado, a empresa mesmo sem vender seus estoques, poderá dispor de $ 2,00 para cada $ 1,00 de obrigação de curto prazo. Assim, não depende da venda de estoques para liquidar seus compromissos.
S e a liquidez seca for igual ou maior que 1, pode-se dizer que a empresa não depende da venda de estoques para saldar seus compromissos de curto prazo. Por outro lado, quanto mais baixo da unidade, maior será a dependência de vendas para honrar suas dívidas.
Liquidez Geral
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
A Liquidez Geral é uma medida da capacidade de pagamento de todo o passivo exigível da empresa. O índice indica o quanto a empresa PODERÁ dispor de recursos circulante e de longo prazo para honrar todos os seus compromissos.
Exemplo:
Ativo Circulante: 5.000
Realizável a Longo Prazo: 1.600
Passivo Circulante: 2.000
Exigível a Longo Prazo: 3.500
Liquidez Geral = AC + RLP = 5.000 + 1.600 = 1,20
 PC + ELP 2.000 + 3.500
Com este resultado a empresa dispõe de $ 1,20 de recursos de curto e longo prazo, para cobrir cada $ 1,00 de dívidas totais.
ÍNDICES DE ESTRUTURA PATRIMONIAL
Os índices de estrutura patrimonial avaliam a SEGURANÇA que a empresa oferece aos capitais alheios e revelam sua política de obtenção de recursos e de alocação dos mesmos nos diversos itens do Ativo.
O Ativo de uma empresa é financiado pelos capitais próprios(Patrimônio Líquido) e por capitais de terceiros (obrigações). Quanto maior for a participação de capitais de terceiros nos negócios de uma empresa, maior será o risco a que eles (terceiros) estão expostos. Os índices analisados a seguir serão interpretados como: QUANTO MAIOR, PIOR. 
RELAÇÃO ENTRE AS FONTES DE RECURSOS (RFR)
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo x 100
 		 Patrimônio Líquido
Também tratado como PCT (Participação de Capitais de Terceiros), esse índice estabelece a relação percentual entre os recursos de terceiros (PC + ELP) e os recursos próprios (PL) aplicados na empresa.
Quando esse índice for igual a 100%, estará indicando que os capitais de terceiros são iguais aos próprios; se o resultado for maior que 100%, indicará a predominância de capitais de terceiros e, quando o índice for menor que 100%, mostrará que os capitais próprios superam as obrigações com terceiros.
Assim, pode-se concluir que, quanto MENOR for a Relação entre as Fontes de Recursos, mais capitalizada e, conseqüentemente, mais tranqüila é a situação da empresa.
A análise desse indicador por diversos exercícios mostra a política de obtenção de recursos da empresa: está mantendo uma maior dependência de capitais de terceiros ou está utilizando predominantemente capitais próprios?
Exemplo:
Passivo Circulante = 2.000
Exigível a Longo Prazo = 3.500
Patrimônio Líquido = 4.100
RFR = Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo x 100
 Patrimônio Líquido
RFR = 2.000 + 3.500 x 100
 4.100
RFR = 134%
Interpretação:
A empresa apresenta uma RFR de 134%, ou seja, há predominância de capitais de terceiros na empresa. Para cada R$ 100 de capital próprio (PL), a empresa possui R$ 134 de capitais de terceiros. 
2- ENDIVIDAMENTO GERAL (EG)
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo x 100
 Ativo Total
Esse índice revela o grau de endividamento total da empresa.
Expressa a proporção de recursos de terceiros financiando o Ativo e, complementarmente, a fração do Ativo que está sendo financiada pelos recursos próprios.
 
A análise desse indicador por diversos exercícios mostra a política de obtenção de recursos da empresa. Isto é, se a empresa vem financiando o seu Ativo predominantemente com recursos próprios ou de terceiros e em que proporção.
O endividamento de uma empresa pode apresentar as seguintes situações:
	 PC
 ELP
ATIVO
 PL 
 EG < 50%
O endividamento é menor que o PL. Há predominância de capitais próprios investidos na empresa.
	 PC
 ELP
ATIVO
 PL 
 EG = 50%
O ativo é financiado em igual proporção por recursos de terceiros e próprios. O PL é igual às exigibilidades.
	 PC
 ELP
ATIVO
 PL 
 EG > 50%
Há predominância de capitais de terceiros investidos na empresa.
ATIVO PASSIVO
 EG = 100%
A empresa não tem PL. Todo o Ativo é financiado por recursos de terceiros.
ATIVO 
PASSIVO
PL (-)
 EG > 100%
Passivo a descoberto. Insolvente. As obrigações perante terceiros superam o total de Ativo.
Quanto menor for o endividamento, menor o risco que a empresa estará oferecendo aos capitais de terceiros. Entretanto, deve-se considerar que determinadas empresas convivem muito bem com endividamento relativamente elevado, principalmente quando o endividamento tiver um perfil de longo prazo, ou quando o Passivo de Curto Prazo não for oneroso, mas fruto de uma adequada administração de prazos de fornecedores.
Exemplo:
Passivo Circulante = 2.000
Exigível a Longo Prazo = 3.500
Ativo Total = 9.600
EG = Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo x 100
 Ativo Total
EG = 2.000 + 3.500 x 100
 9.600
EG = 57,29%
Interpretação:
A empresa apresenta um EG de 57,29%, de onde se pode concluir:
A empresa deve, a curto e/ou longo prazo, o correspondente a 57,29% de seu Ativo;
Há predominância de capitais de terceiros na empresa;
Dos recursos investidos no Ativo, 57,29% provêm de terceiros (fornecedores, bancos etc.) e o restante (42,71%) são recursos próprios (Patrimônio Líquido).
A análise da adequação deste índice para a empresa dependerá, entre outros aspectos, de comparações com os índices apresentados por outras empresas de mesmo setor econômico, da tendência demonstrada na análise de diversos exercícios, da composição do endividamento (curto oulongo prazo) e, ainda, do custo financeiro dessas dívidas.
3- COMPOSIÇÃO DAS EXIGIBILIDADES (CE)
 Passivo Circulante x 100
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
O índice de CE é uma medida da qualidade do passivo da empresa, em termos de prazos. Compara o montante de dívidas no curto prazo com o endividamento total.
Admite-se que, quanto mais curto o vencimento das parcelas exigíveis, maior será o risco oferecido pela empresa. De outra forma, empresas com endividamento concentrado no longo prazo, principalmente decorrente de investimentos efetuados, oferecem uma situação mais tranqüila no curto prazo.
Exemplo:
Passivo Circulante = 2.000
Exigível a Longo Prazo = 3.500
CE = 		 Passivo Circulante x 100
 Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
CE = 2.000 x 100
 2.000 + 3.500 
CE = 36,36%
Interpretação:
A empresa apresenta um CE de 36,36%, ou seja 36,36% do endividamento da empresa concentra-se no curto prazo. Ou, ainda, de cada R$ 100 de dívidas totais, R$ 36 estão no Passivo Circulante.
4- IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (IPL)
Ativo Permanente x 100
Patrimônio Líquido
O índice exprime o quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa forma, a maior ou menor dependência de aporte de recursos de terceiros para manutenção de seus negócios.
Exemplo:
Ativo Permanente = 3.000
Patrimônio Líquido = 4.100
IPL = 3.000 x 100
 4.100
IPL = 73,17%
Interpretação:
A empresa apresenta uma Imobilização do Patrimônio Líquido de 73,17%, indicando que está imobilizando 73,17% de seu Patrimônio Líquido. Sobram, portanto, 26,83% de recursos próprios para aplicação no Ativo Circulante/Longo Prazo da empresa.
ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Os índices de rentabilidade têm por objetivo avaliar o desempenho final da empresa. A rentabilidade é o reflexo das políticas e das decisões adotadas pelos seus administradores, expressando objetivamente o nível de eficiência e o grau do êxito econômico-financeiro atingido. Todos os índices de Rentabilidade devem ser considerados: QUANTO MAIOR, MELHOR.
Os principais índices de rentabilidade utilizados são:
RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (RPL)
Lucro Líquido	 X 100
Patrimônio Líquido
A Rentabilidade do Patrimônio Líquido, mede a remuneração dos capitais próprios investidos na empresa, ou seja, quanto foi acrescentado em determinado período ao patrimônio dos sócios. Do ponto de vista de quem investe numa empresa, este deve ser o índice mais importante.
A RPL permite, além de avaliar a remuneração do capital próprio, analisar se esse rendimento é compatível com outras alternativas de aplicação. Um investidor, por exemplo, avaliando a RPL, poderá optar por uma aplicação no mercado financeiro em vez de aplicar numa empresa que está oferecendo baixa rentabilidade.
Sempre que houver dados de dois demonstrativos consecutivos, deve-se utilizar a média do Patrimônio Líquido para comparar com o Lucro Líquido, de forma a melhor traduzir a rentabilidade do período, tendo em vista que o PL pode sofrer alterações durante o exercício, tais como: aumento de capital, distribuição de dividendos, saída de sócios, etc.
Exemplo:
Lucro Líquido 	 = 1.260
Patrimônio Líquido	 = 4.100
RPL = 1.260 X 100 = 30,73%
 4.100
Comentário: A empresa apresentou uma RPL de 30,73%, significando que os sócios obtiveram uma remuneração de 30,73% no período, sobre o capital investido na empresa.
MARGEM OPERACIONAL DE LUCRO (MOL)
Lucro Operacional	 X 100
Receita Operacional 
A Margem Operacional Líquida é uma medida de lucratividade das vendas (lucro sobre as vendas). Esta, no entanto, avalia o ganho operacional da empresa (resultado antes das receitas e despesas não operacionais) em relação a seu faturamento. A MOL representa a capacidade da empresa em gerar resultado com suas vendas.
Exemplo:
Lucro Operacional Líquido = 2.230
Receita Operacional Líquida = 13.100
MOL = 2.230 X 100 = 17,02%
 13.100
Comentário: A empresa apresenta uma MOL de 17,02%, ou seja a empresa obteve 17,02% de lucro operacional sobre seu faturamento.
MARGEM LÍQUIDA DE LUCRO (ML)
 Lucro Líquido X 100
Receita Operacional 
A exemplo do índice anterior, margem líquida (ML) é uma medida da lucratividade obtida pela empresa. Este índice reflete o ganho líquido da empresa em cada unidade de venda.
Exemplo:
Lucro Líquido			= 1.260
Receita Operacional Líquida = 13.100
ML = 1.260 X 100 = 9,62%
 13.100
Comentário: A empresa apresentou um ML de 9,62% ou seja, a margem líquida sobre as vendas equivale a 9,62%.
ROTAÇÃO DO ATIVO (RA)
Receita Operacional 
 Ativo Total
Embora não seja um índice essencialmente de rentabilidade, o estudo da rotação ou “giro”do Ativo constitui-se num aspecto importante para o entendimento da rentabilidade do investimento.
Este índice indica quantas vezes girou, durante o período, o Ativo Total da empresa. Em outras palavras, comparando o faturamento do período com o investimento total, indica quantas vezes a empresa conseguiu “vender o seu Ativo”.
Sempre que houver dados de dois demonstrativos consecutivos deve-se utilizar a média do Ativo Total para comparar com as vendas (ROL).
Exemplo:
Receita Operacional Líquida = 13.100
Ativo Total = 9.600
RA = 13.100 = 1,36
 9.600
Comentário: A empresa apresentou uma RA de 1,36 ou seja, a empresa vendeu durante o período o equivalente a 1,36 vezes o valor de seu Ativo.
RENTABILIDADE DOS INVESTIMENTOS (RI)
Lucro Operacional X 100
 Ativo Total
Também conhecida como Taxa de Retorno dos Investimentos (TRI) ou Poder de Ganho da Empresa (PGE).
Esse índice reflete o quanto a empresa está obtendo de resultado em relação aos seus investimentos totais.
A Rentabilidade dos Investimentos pode ser estudada de diferentes formas. Aqui optamos por utilizar a fórmula acima por entendermos ser a que melhor representa o poder de ganho da empresa ao longo de vários exercícios, já que não inclui as receitas/despesas não operacionais (que são eventuais).
Sempre que houver dados de dois demonstrativos consecutivos, deve-se utilizar o Ativo Total médio para comparar com o Lucro Operacional.
Exemplo:
Lucro Operacional Líquido = 2.230
Ativo Total = 9.600
RI = 2.230 X 100 = 23,23%
 9.600
Comentário: A empresa apresentou uma RI de 23,23% ou seja, o Lucro Operacional do exercício representa 23,23% do Ativo Total da empresa.
A RI pode ser obtida, também, pela conjugação da MOL (Margem Operacional de Lucro) e da RA (Rotação do Ativo) que podem causar, isoladamente ou em conjunto, variações na rentabilidade.
Conjugando os dois indicadores, teremos:
 MOL	 X RA = RI
17,02% X 1,36 = 23,15%
	
GESTÃO DOS RECURSOS
Através de inter-relações entre contas de resultado e contas patrimoniais pode-se avaliar os aspectos financeiros das atividades operacionais das empresas. Assim, temos dois grupos de indicadores que medem tais atividades: Índices de Rotação dos Recursos e Índices de prazos Médios.
Índices de Rotação dos Recursos
Expressos pelo número de vezes que o numerador contém o denominador, estes índices são avaliados pelo critério de “quanto maior, melhor”.
A rotação ou giro dos recursos reflete o grau de utilização dos ativos na geração das vendas. Como as receitas de vendas constituem a principal fonte de lucros e de numerário (via cobrança),quanto maior for a sua proporção sobre os ativos, mais eficientemente estarão sendo administrados os fundos neles investidos, beneficiando a liquidez e a rentabilidade da empresa.
1- Giro dos Estoques Totais
Indica o número de vezes em que foram renovados, durante certo intervalo de tempo, os recursos aplicados nesse ativo. Alguns itens de estoque apresentam alta rotação, enquanto outros giram lentamente. O índice reflete a média global ponderada de todos os valores mantidos sob a forma de estoques.
Giro dos Estoques Totais = Custo das Vendas
 Saldo médio dos Estoques
Exemplo:
Estoque final em 2000 = 2.400
Estoque final em 2001 = 3.600
Estoque final em 2002 = 5.200
Custo das vendas em 2001 = 12.000
Custo das vendas em 2002 = 13.200
Calcular o Giro dos estoques em 2001 e 2002:
2001
Giro dos Estoques = 12.000
 2.400 + 3.600/2
Giro dos Estoques = 4,00 vezes.
2002
Giro dos Estoques = 13.200
 3.600 + 5.200/2
Giro dos Estoques = 3,00 vezes.
Interpretação:
De 2001 para 2002 o Giro dos estoques declinaram, evidenciando que os estoques aumentaram em maior proporção do que as vendas.
2- Giro das Duplicatas a Receber
Indica o número de vezes em que foram renovadas, durante certo intervalo de tempo, ou seja, recebidas.
Giro das Duplicatas a Receber = Receita Operacional Bruta – Devoluções e Abatimentos
 Saldo médio das Duplicatas a Receber
Exemplo:
Receita Operacional Bruta 2001 = 21.960
Receita Operacional Bruta 2002 = 24.120
Devoluções 2001 = 230
Devoluções 2002 = 220
Duplicatas a Receber 2000 = 3.120
Duplicatas a Receber 2001 = 4.200
Duplicatas a Receber 2002 = 5.850
Calcular o Giro das Duplicatas a Receber em 2001 e 2002:
2001
Giro das Duplicatas a Receber = 21.960 – 230
 3.120+ 4.200/2
Giro das Duplicatas a Receber = 5,94 vezes
2002
Giro das Duplicatas a Receber = 24.120 – 220
 4.200+ 5.850/2
Giro das Duplicatas a Receber = 4,76 vezes
Interpretação:
De 2001 para 2002, o giro das duplicatas a receber, declinaram, ou seja maior proporção de recursos para financiar as vendas a prazo.
3- Giro do Ativo Circulante
Engloba os estoques, as duplicatas e créditos a receber a curto prazo e as disponibilidades, envolvendo ativos operacionais e não operacionais.
Giro do Ativo Circulante = Receita Operacional Líquida
 Saldo Médio do Ativo Circulante
Exemplo:
Receita Operacional Líquida 2001 = 18.000
Receita Operacional Líquida 2002 = 19.800
Ativo Circulante 2000 = 6.000
Ativo Circulante 2001 = 9.000
Ativo Circulante 2002 = 12.250
Calcular o Giro do Ativo Circulante de 2001 e 2002:
2001
Giro do Ativo Circulante = 18.000 
 6.000 + 9.000/2
Giro do Ativo Circulante = 2,4 vezes
2002
Giro do Ativo Circulante= 19.800
 9.000 + 12.250/2
Giro do Ativo Circulante = 1,86 vezes
Interpretação:
De 2001 para 2002 a redução foi provocada principalmente pela queda no giro dos estoques e das duplicatas a receber.
4- Giro do Ativo Fixo
O giro dos recursos aplicados no ativo fixo considera o saldo médio dos das imobilizações técnicas, líquido da depreciação, amortização e exaustão acumuladas.
Giro do Ativo Fixo = Receita Operacional Líquida
 Saldo médio do Imobilizado
Exemplo:
Receita Operacional Líquida 2001 = 18.000
Receita Operacional Líquida 2002 = 19.800
Imobilizado 2000 = 4.000
Imobilizado 2001 = 3.500
Imobilizado 2002 = 6.800
Calcular o Giro do Ativo Fixo de 2001 e 2002:
2001
Giro do Ativo Fixo = 18.000 
 4.000 + 3..500/2
Giro do Ativo Fixo = 4,80 vezes
2002
Giro do Ativo Fixo = 19.800
 3.500 + 6.800/2
Giro do Ativo Fixo = 3,84 vezes
Interpretação:
De 2001 para 2002, o Giro do Ativo Fixo declinou, revelando que o aumento das vendas foi inferior à expansão do imobilizado.
5- Giro do Ativo Operacional
Corresponde aos elementos que suportam ou decorrem das atividades básicas da empresa (ativos fixos, estoques, duplicatas e contas a receber a curto e longo prazo e a parcela das disponibilidades) necessárias à manutenção das referidas atividades. Assim, o giro do ativo operacional constitui uma medida relevante para avaliar a intensidade do seu uso em função das vendas.
Giro do Ativo Operacional = Receita Operacional Líquida 
 Saldo médio do Ativo Operacional
Exemplo:
Receita Operacional Líquida 2001 = 18.000
Receita Operacional Líquida 2002 = 19.800
Ativo Operacional 2000 = 9.627
Ativo Operacional 2001 = 11.424
Ativo Operacional 2002 = 18.055
Calcular o Giro do Ativo Operacional de 2001 e 20002:
2001 
Giro do Ativo Operacional = 18.000
 9.627 + 11.424/2
Giro do Ativo Operacional = 1,71 vezes
2002
Giro do Ativo Operacional = 19.800
 11.424 + 18.055/2
Giro do Ativo Operacional = 1,34 vezes
Interpretação:
De 2001 para 2002 a redução foi causada pelo efeito combinado da queda no giro do ativo circulante e do imobilizado.
6- Giro do Investimento Total
Compõe-se de ativos operacionais e de outros elementos que não estão diretamente vinculados às atividades básicas da empresas, tais como aplicações financeiras a longo prazo, ações de outras empresas e empréstimos a funcionários. Desse modo, o giro do investimento total inclui ativos que não se relacionam com as vendas.
Giro do Investimento Total = Receita Operacional Líquida
 Saldo médio do Ativo Total
Exemplo:
Receita Operacional Líquida 2001 = 18.000
Receita Operacional Líquida 2002 = 19.800
Ativo Total 2000 = 10.000
Ativo Total 2001 = 12.500
Ativo Total 2002 = 19.050
Calcular o Giro do Investimento Total de 2001 e 2002:
2001
Giro do Investimento Total = 18.000
 10.000 + 12.500/2
Giro do Investimento Total = 1,60 vezes
2002
Giro do Investimento Total = 19.800
 12.500 + 19.050/2
Giro do Investimento Total = 1,26 vezes
Interpretação:
De 2001 para 2002 o Giro do Investimento Total foi prejudicado basicamente pela queda do ativo operacional. 
Índices de Prazos Médios
Os prazos médios de estocagem e de cobrança constituem a outra face dos giros dos estoques e das duplicatas a receber. Quanto maior for o giro, menor será o prazo médio (360 dias/ giro = prazo médio). O ideal será minimizar os prazos médios de estocagem e de cobrança e dilatar o prazo médio de pagamento aos fornecedores. Com isso se reduzem os ciclos operacional e financeiro, aumentando a eficiência na gestão dos recursos aplicados no capital de giro.
Prazo Médio de Estocagem
Prazo Médio de Estocagem= Saldo médio dos Estoques
 Custo das Vendas/360 dias
Exemplo:
Estoque final em 2000 = 2.400
Estoque final em 2001 = 3.600
Estoque final em 2002 = 5.200
Custo das vendas em 2001 = 12.000
Custo das vendas em 2002 = 13.200
Calcular o Prazo Médio de Estocagem em 2001 e 2002:
2001
Prazo Médio de Estocagem = 2.400 + 3.600/2
 12.000/360 dias
Prazo Médio de Estocagem = 3.000
 33,33
Prazo Médio de Estocagem = 90 dias
2002
Prazo Médio de Estocagem = 3.600 + 5.200/2
 13.200/360 dias
Prazo Médio de Estocagem = 4.400
 36,66
Prazo Médio de Estocagem = 120 dias
Interpretação:
De 2001 para 2002 houve um renovação mais lenta dos estoques. Os recursos ficaram paralisados 30 dias a mais.
Prazo Médio de Cobrança
Prazo Médio de Cobrança = Saldo Médio das Duplicatas a Receber
 (Receita Operacional Bruta – Devoluções)/360 dias
Exemplo:
Receita Operacional Bruta 2001 = 21.960
Receita Operacional Bruta 2002 = 24.120
Devoluções 2001 = 230
Devoluções 2002 = 220
Duplicatas a Receber 2000 = 3.120
Duplicatas a Receber 2001 = 4.200
Duplicatas a Receber 2002 = 5.850
Calcular o Prazo Médio de Cobrança em 2001 e 2002:
2001
Prazo Médio de Cobrança = 3.120 + 4.200/2 
 (21.960 – 230)/360 dias
Prazo Médio de Cobrança = 3.660
 60,36
Prazo Médio de Cobrança = 60,6 dias
2002
Prazo Médio de Cobrança = 4.200 + 5.850/2
 (24.120 – 220)/360 dias
Prazo Médio de Cobrança = 5.025
 66,39
Prazo Médio de Cobrança = 75,7 dias
Interpretação:
De 2001 para 2002 houve um crescimento de 15 dias. Investigar as possíveis causas : maior prazo de faturamento; aceitação de clientes de maior risco; atrasos dos clientes tradicionais; falhas na cobrança etc.
Prazo Médio de Pagamento dos Fornecedores
Prazo Médio de Pagamento dos Fornecedores = Saldo Médio de Fornecedores
 Compras Bruta/ 360 dias
Exemplo:
Saldo inicial de duplicatas a pagar 2001 = 1.580
Saldo final de duplicatas a pagar 2001 = 2.400
Saldo inicial de duplicatas a pagar 2002 = 2.400
Saldo final de duplicatas a pagar 2002 = 3.540
Estoque inicial em 2001 = 2.400
Estoque final em 2001 = 3.600
Estoque inicial em 2002 = 3.600
Estoque final em 2002 = 5.200
Custo das vendas 2001 = 12.000
Custo das vendas 2002 = 13.200
Compras Brutas = Compras Líquidas
 1 – a
Compras Líquidas = EF – EI + CMV
a = alíquota do ICMS, expressa em forma decimal.
Calcular o Prazo Médio do Pagamento dos Fornecedores em 2001 e 2002:
2001
Prazo Médio do Pagamento dos Fornecedores = 1.580 + 2.400/2
 15.900/360 dias
Prazo Médio do Pagamento dos Fornecedores = 1.990
 44,16
Prazo Médio do Pagamento dos Fornecedores = 45 dias
2002
Prazo Médio do Pagamento dos Fornecedores = 2.400 + 3.540/2
 17.830/360 dias
Prazo Médio do Pagamento dos Fornecedores = 2.970
 49,53
Prazo Médio do Pagamento dos Fornecedores = 60 dias
Interpretação:
De 2001 para 2002 houve uma ampliação de 15 dias. A empresa obteve maiores prazos ou está atrasando?

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