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CENTRO DE ESTUDOS TÉCNICOS E PROFISSIONALIZANTES Aula Prática: Sabão Ecológico Aurora Araújo Brenda Silva Carolaine Barbosa Fabio Esmeralda Fabio Lima Flávio Franco Jacó Bittencourt José Ailton Kelvis da Silva Kleica Rocha Luana Lacerda Matheus Ferreira Thacio Oliveira Camaçari, Bahia 2018 Aula Prática: Sabão Ecológico Aurora Araújo Brenda Silva Carolaine Barbosa Fabio Esmeralda Fabio Lima Flávio Franco Jacó Bittencourt José Ailton Kelvis da Silva Kleica Rocha Luana Lacerda Matheus Ferreira Thacio Oliveira Relatório apresentado como requisito parcial para validação da aula prática da disciplina de Biossegurança química, do curso Técnico em Química, do Centro de Estudos Técnicos e Profissionalizantes- CETTPS. Orientador: Christiano Garcia Camaçari, Bahia 2018 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ..............................................................................................................4 2.OBJETIVOS ..................................................................................................................4 3.MATERIAIS E REAGENTES.........................................................................................4 4.PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ........................................................................5 5.RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................................................5 6.CONCLUSÃO.................................................................................................................6 7. REFERÊNCIAS.............................................................................................................7 8. ANEXO..........................................................................................................................7 2 2 INTRODUÇÃO O sabão é uma substância obtida pela reação de gorduras ou óleos com hidróxido de sódio ou potássio. O sal,formado pela reação de saponificação, apresenta características básicas, pois deriva de uma reação entre um ácido fraco (ácido graxo) e uma base forte, por isso o sabão não atua muito bem em meios ácidos, nos quais ocorrerão reações que impedirão uma boa limpeza (AMORIM; BRANCO, 2011). Na literatura, existem vários trabalhos que citam a produção de sabão a partir do reuso do óleo de cozinha (SOUZA, 2008; GONÇALVES et al. 2010; LEAL, et al. 2011; BRASIL, et al. 2012) com a finalidade de atribuir um destino mais nobre e sustentável a este resíduo. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), aproximadamente 6,4 bilhões de litros de óleo são consumidos anualmente no Brasil (ABIOVE, 2014). Por não serem consumidos integralmente, os resíduos gerados pelo óleo de cozinha quando descartados em locais inadequados (pias, ralos, esgotos e lixos domésticos) podem causar sérios prejuízos e danos ao meio ambiente como entupimento dos encanamentos e tubulações, impermeabilização do solo, contaminação do lençol freático, contaminação de rios que recebem esgotos causando agravos consideráveis a flora e a fauna aquática (TIEGHI, 2012). Neste contexto, percebe-se a importância de facilitar a compreensão dos alunos quanto aos conteúdos de química trabalhados no ensino médio (reações químicas, misturas, cálculos químicos, dentre outros) de forma interativa e buscar a conscientização destes alunos quanto aos problemas ambientais causados pelo descarte inadequado dos resíduos do óleo de cozinha. 2. OBJETIVOS Produzir sabão ecológico, colocando em pratica todos os fundamentos da biossegurança química em laboratório. 3. MATERIAIS UTILIZADOS Óleo de cozinha pós-uso (1L) Soda Cáustica Água (500ml) Essência de Eucalipto (opcional) Recipiente Plástico Béquer Grande Forma plástica Peneira plástica 4. PROCESSOS EXPERIMENTAIS Avaliou-se os riscos da soda caustica (NaOH) através da sua FISPQ. Selecionou-se os EPIs necessários para os trabalhos. Peneirou-se o óleo para separar possíveis impurezas Dissolveu-se (na capela) a soda na água e observou-se a variação de temperatura do recipiente. Adicionou-se a solução ao óleo e misturou-se, em seguida adicionou-se a essência. Após alguns minutos colocou-se o sabão na forma. Realizou-se procedimento para lavagem correta das mãos. 5.DISCUSSÕES A atividade pratica baseou-se em uma reação de muito conhecida desde 2800 A.C. ¹ na antiga Babilônia, os meios de obtenção eram diferentes em relação ao método aqui escolhido. Incialmente a solução de hidróxido de sódio 50 % foi diluída em agua, esta reação é bastante exotérmica devido a dissociação da base liberar muita energia, o que provocou o aquecimento do béquer, logo o procedimento foi realizado em capela e com muita cautela, em seguida o óleo previamente filtrado afim de melhorar a performance da reação e proporcionar um resultado muito mais “limpo” já que estará sendo eliminada qualquer impureza de grande granulometria, e preparado em um balde plástico, em seguida o NaOH 50% foi vertido ao óleo incialmente foi possível observar uma pasta se formando, a mesma foi mantida sob agitação constante ate que adquirisse um aspecto pastoso de cor bege isto denota o início da reação de saponificação onde o óleo, éster de ácido graxo reage com a base gerando um éster sódico e álcool, como segue na equação abaixo, o pH do sabão foi medido utilizando-se uma fita de aferição de pH, a mesma apontou como 14, a explicação para isto é devido o produto da reação ser um sal básico, pois trata-se de uma reação de um ácido fraco com uma base forte e de acordo com a lei de hidrolise de sais todo sal proveniente da neutralização de uma base forte por um ácido fraco ou vice versa, ter como resultado um sal básico ², outra possível explicação seria reagente em excesso, no caso o hidróxido de sódio sendo esta a menos provável. Como resultado notável, temos o quesito segurança onde o rotulo do reagente hidróxido de sódio, no caso utilizou-se como referência hidróxido de sódio em lentilhas que se encontrava na bancada do laboratório, na mesma constava como risco a saúde de grau 3 e reatividade 2, além de risco especifico “cor”, corrosivo, utilizou-se para este fim luvas de látex. 6. CONCLUSÃO O objetivo da prática era confeccionar sabão ecológico, além de adquirirmos experiência no manuseio de reagentes químicos e nos EPIs necessário para manusear os mesmos com segurança. Observou-se também que o sabão pode ser fabricado de forma caseira a partir de óleos de fritura. Este tipo de pratica além de reduzir danos no meio ambiente causado pelo descarte incorreto desse material transforma os resíduos em materiais biodegradáveis. REFERÊNCIAS Disponível em <www.abq.org.br/simpequi/2014/trabalhos/90/4376-18504.html> Acessado em 28/05/2018 as 10h11minhrs Fonte imagem Disponível em <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/reacao-saponificacao.htm> Acessado em 24/05/2015 ás 14h58minhrs Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/historia-sabao.htm> Acessado em 24/05/2015 ás 15h14minhrs Disponível em: <Fonseca, M. Quimica: Meio ambiente-Cidadania-Tecnologia: 1º ed. São Paulo: FTD, 2010. - (Coleção Meio ambiente-Cidadania-Tecnologia: 1º ed. V.2)> Acessado em 24/05/2015 ás 15h25minhrs ANEXOS Anexo 1: Peneirando o óleo para remoção das impurezas Anexo 2: Manuseando a soda cáustica na capela Anexo 3: A esquerda o óleo já peneirado, e a direita a solução de soda cáustica. Anexo 4: Sabão pronto para ser colocado na forma.
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