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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA CAMPUS CALAMA CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO Porto Velho Outubro de 2020 Aryadne Galdino Pinheiro Borzacov RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO Relatório Final de Estágio do Curso de Técnico em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Calama, realizado na EEEM Major Guapindaia, município de Porto Velho, com duração de duzentas horas (200h), apresentado como requisito para a conclusão do estágio. Orientadora: Railane Inácio Lira dos Santos Porto Velho Outubro de 2020 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA CAMPUS CALAMA CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA FOLHA DE APROVAÇÃO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO Autor: Aryadne Galdino Pinheiro Borzacov Orientador: Railane Inácio Lira dos Santos Situação: ( x ) Aprovado ( ) Reprovado Aprovado em: 12 / 10 / 2020 ______________________________ Nome do estagiário ______________________________ Nome do professor Orientador Porto Velho 2 Stamp Sumário INTRODUÇÃO 4 HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 4 SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 6 4.1 ORGANIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS 6 Reagentes 6 Vidrarias 7 AULAS PRÁTICAS 8 Produção de gás carbônico a partir da reação entre vinagre e bicarbonato de sódio 8 Teor de álcool na gasolina 10 Produção de slime 11 Reação de saponificação com óleo de cozinha 12 DESCARTES DE RESÍDUOS 12 LIMPEZA E MANUTENÇÃO DO LABORATÓRIO 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15 ANEXOS 17 3 1 INTRODUÇÃO O relatório apresentado a seguir refere-se ao estágio realizado na Escola Estadual de Ensino Médio Major Guapindaia. A escola está localizada o município de Porto Velho e atende estudantes do 1º ano ao 3º ano do ensino médio. Dentre as dependências do estabelecimento situa-se o Laboratório de Ciências, que possui finalidade de extensão do ensino de, principalmente, Química, Física e Biologia. Isto posto, um aluno do curso técnico em química possui conhecimentos essenciais que o torna de certa forma apto a poder atuar em laboratórios para realizar análises, experimentos e diversos outros afazeres. Para que esses conhecimentos não sejam apenas teóricos, é necessário que o técnico os ponha em prática. Por meio do estágio o estudante consegue, desta forma, adquirir uma vivência e tornar-se de fato capacitado para trabalhar futuramente na área. Nos laboratórios escolares a prática experimental é principal atividade realizada. Ela possibilita uma extensão de ensino aos alunos sobre o conteúdo previsto. Desta maneira, o estágio neste lugar beneficia tanto os estudantes de tal estabelecimento quanto os estagiários, que os auxiliam por meio do conhecimento já adquirido. 2 HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO A EEEM Major Guapindaia é uma escola localizada na cidade de Porto Velho, Rondônia. Ela atende estudantes do 1º ano ao 3º ano do Ensino Médio, sendo totalizadas 28 turmas. Nas instalações de ensino, além de contar com as salas de aula e outros, estão presentes os laboratórios de informática e de ciências, sendo o último a dependência na qual ocorreu o exercício do estágio. ● NOME DE FANTASIA: EEEM - Escola Estadual de Ensino Médio Major Guapindaia ● LOCALIZAÇÃO: Rua Padre Francisco Pucci, 2375, São João Bosco , Porto Velho – RO. CEP: 76803-822. 4 https://www.escol.as/cidades/17-porto-velho/bairros/348281-sao-joao-bosco 3 SEGURANÇA NO LABORATÓRIO Em todos os laboratórios existem regras de segurança. Para que os riscos de acidentes sejam minimizados, os seus usuários devem estar cientes delas e exercê-las. O uso de EPIs é obrigatório durante a permanência no local, sendo estes: jaleco, luvas e óculos de proteção, máscara e touca em alguns casos. Além disso, deve-se atentar às regras de vestuário. Calças jeans e sapatos fechados são a escolha obrigatória para que seja possível uma maior segurança individual. Outro fator a serem considerados é a proibição de alimentos e bebidas no interior. Os EPCs presentes no laboratório também contribuem para a segurança de todos. O chuveiro de emergência, o lava-olhos, extintor de incêndio e capela são itens fundamentais para o funcionamento do laboratório. Além disso, a estrutura do local deve ser também considerada. As portas devem ser amplas para possibilitar uma saída rápida em caso de emergência e o chão deve estar livre de objetos que atrapalhem o fluxo. Ademais, existem cuidados ao ser feita a realização de experimentos. A verificação de rótulos dos reagentes deve ser feita, para que o indivíduo saiba informações como os riscos de tal substância e qual a melhor forma de manuseá-la com segurança. Conjuntamente, os equipamentos que serão utilizados devem ter seus manuais de utilização verificados antes do uso ser feito para que não sejam danificados ou causem acidentes. Destarte, a permanência no laboratório por estudantes deve ser autorizada por responsáveis ou docentes, estando estes presentes para que seja certificado o correto cumprimento das regras de segurança laboratorial. No laboratório da escola, muitas dessas normas de segurança eram desconsideradas. Nenhum dos alunos presentes no laboratório utilizavam os EPIs, sendo que, apesar de a atividade realizada não representar riscos, são itens fundamentais. Assim como os EPIs, havia também a questão dos EPCs. Apenas possuía o chuveiro de emergência e o lava-olhos, ambos dispostos em local de difícil acesso caso ocorra algum acidente. Em virtude da ausência de cautela em relação a conservação do laboratório, o ambiente nem sempre se encontrava integralmente coordenado, o que acabava se tornando um obstáculo no caminho da segurança laboratorial. 5 4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Durante o estágio, não foram realizadas apenas práticas. Foramfeitos o reconhecimento do laboratório por meio de listagens de reagentes, de equipamentos, de vidrarias e a manutenção do local. Destaca-se também o auxílio dado à professora orientadora em relação ao ensino, desenvolvimento de atividades e ao decorrer do bimestre acadêmico dos alunos. 4.1 ORGANIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS 4.1.1 Reagentes Os reagentes armazenados no laboratório da escola encontram-se em um armário todos juntos divididos por ordem alfabética, como é mostrado no Anexo 1. Alguns sem identificação postos na última prateleira. Parte dos reagentes possui substâncias fora da embalagem, principalmente na tampa, o que torna o manuseio de tais produtos com uso da luva descartável imprescindível. No entanto, existe um protocolo a ser seguido quanto a organização e armazenamento dos reagentes. Segundo Filho (2008), por se tratar de produtos químicos que podem ser voláteis, tóxicos, corrosivos, inflamáveis, explosivos e peroxidáveis, a estocagem dos mesmos não deve ser feita em locais pequenos, sem ventilação, com apenas uma saída ou que possua difícil acesso, e a instalação elétrica do local deve ser à prova de explosões. Periodicamente deve ser feita a conferência dos prazos de validade dos produtos e o descarte dos vencidos. As substâncias que não possuem identificação devem ser também descartadas. De acordo com Costalonga, Finazzi e Gonçalves (2010), os grupos incompatíveis devem ser mantidos o mais distante possível. Deve-se separar também: ácidos e bases (separando ácidos orgânicos e inorgânicos), agentes oxidantes de redutores, materiais com potencial explosivo, materiais reativos com água, substâncias pirofóricas, materiais formadores de peróxidos, materiais que sofrem polimerização e químicos que envolvem perigos (inflamáveis, tóxicos, carcinogênicos). 6 Desta forma, alguns dos produtos químicos devem ser mantidos distantes por serem incompatíveis. Eles podem reagir entre si e causar situações de risco, comprometendo a segurança do laboratório (Constalonga; Finazzi; Gonçalves, 2010). 4.1.2 Vidrarias No laboratório da escola, as vidrarias (consultar Anexo 2) são armazenadas em um armário, sem um protocolo específico a ser seguido quanto à sua organização. Elas ficam organizadas por tipo, estando as mais frágeis, como as buretas e pipetas nas prateleiras mais altas dificultando seu acesso, necessitando do uso de escada ou banco para tal. Béqueres, que são mais frequentemente manuseados, estão na prateleira do meio, o que facilita seu alcance para a organização de aulas ou realização de experimentos. As vidrarias não devem ser armazenadas junto aos reagentes. Se possuírem algum defeito, como trincas, bolhas ou arranhões não devem ser utilizadas, e sim descartadas. De fato, vidrarias que se encontram em prateleiras, armários e afins devem ter uma altura limitada para que o uso de escadas não seja necessário, minimizando assim o risco de acidentes com os materiais (Oliveira, 2018). O que contraria a forma de organização das vidrarias no laboratório da escola. Figura 1 – Armário de vidrarias. Fonte: http://www.lablinea.com.br/pt/produtos/5/armarios-e-estantes/ 7 5 AULAS PRÁTICAS As aulas práticas no laboratório da escola deveriam ser agendadas, para não ocorrer nenhum esteja garantida a permanência do professor e da turma durante determinado horário, mantendo a organização e a preparação prévia dos materiais necessários para a aula. Para cada aula, deveria ser feito um roteiro explicativo sobre o experimento a ser realizado. Este roteiro serve como um guia para os alunos (também para os professores e estagiários), descrevendo os fundamentos do experimento, os materiais e reagentes que serão utilizados, e, principalmente o método que será aplicado. As aulas roteirizadas foram sempre relacionadas aos conteúdos estudados pelos anos de cada série, para que pudessem ser compreendidos pelos estudantes. Estas aulas foram: a produção de gás carbônico a partir da reação entre o vinagre e bicarbonato de sódio (conteúdo: reações químicas), teor de álcool na gasolina (conteúdo: misturas, densidade, teor), produção de slime (conteúdo: reações químicas), reação de saponificação com óleo de cozinha (conteúdo: reações químicas). Para que a última pudesse ser realizada, eram coletados pela comunidade e armazenados no laboratório restos de óleo de cozinha. Ainda que estas aulas não chegaram a ser realizadas com os alunos, foram testadas seguindo seus respectivos roteiros. 5.1.1 Produção de gás carbônico a partir da reação entre o vinagre e bicarbonato de sódio O gás carbônico (CO 2 ), ou Dióxido de Carbono, pode ser produzido de diversas formas, sendo uma delas a interação entre os compostos: ácido acético (vinagre) (H 4 C 2 O 2 ) e bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) (SANTOS; QUEIROZ; FERNANDES, 2019). O vinagre é um líquido transparente de odor forte e que possui na sua composição o ácido acético (BRASIL, 1986). E é comumente encontrado em mercados. Já o bicarbonato de sódio é um sal de cor branca muito utilizado nas indústrias, principalmente a farmacêutica (SANTOS; QUEIROZ; FERNANDES, 2019). A reação entre os compostos gera a formação de CO 2 (dióxido de carbono), H 2 O (água) e NaH 3 C 2 O 2 (acetato de sódio, um sal). 8 Para realizar o procedimento, primeiro deve-se colocar 100 ml de vinagre em um béquer e passa-lo para uma proveta com o intuito de fazer a aferição exata da quantidade, transferindo o líquido para uma garrafa pet logo após. Em seguida, deve ser feita a pesagem de 5 g de bicarbonato de sódio em uma balança analítica com uso de vidro-relógio e espátula. Após a pesagem, o sal deve ser colocado em um balão com auxílio de um funil de vidro. Por fim, o balão deve tampar a boca da garrafa pet, transferindo o bicarbonato de sódio para esta, e concluindo a reação química, que formará gás carbônico e consequentemente, encherá o balão. Figura 2 – Ilustração da reação química entre vinagre e bicarbonato utilizando como meio garrafa pet e balão, que será enchido ao final. Fonte: https://www.nanocell.org.br/laboratorio-em-sala-de-aula-produzindo-co2/9 Assim, pode-se ir aumentando a quantidade de bicarbonato de sódio gradativamente sempre observando a quantidade de gás produzido ao final da reação. 5.1.2 Teor de álcool na gasolina A gasolina possui em sua composição o etanol, que atua como antidetonante neste combustível, visto que possui propriedades de risco (Peruzzo e Canto, 1999). No entanto, existe uma quantidade de álcool a ser permitida quanto ao uso na gasolina, sendo 22% em teor e 26% em volume, limites estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) (DAZZANI et al., 2003). No primeiro passo do experimento, deve-se colocar uma colher de chá de cloreto de sódio (NaCl) em um béquer e ir adicionando água até ficar com o volume final de 50 ml. Em seguida, colocar gasolina em uma proveta e logo e depois, a solução, tampá-la e agitar. Aguardar 15 minutos. Para calcular a porcentagem de etanol que estava presente na gasolina, basta usar a regra de três: V inicial da gasolina ---------- 100% V etanol presente -------- x Por fim, ao realizar o cálculo, a quantidade de etanol presente na gasolina pode ser descoberta. 10 Figura 3 – Ilustração do antes e depois do experimento de determinação do teor de álcool na gasolina. Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/determinacao-teor-alcool-na-gasolina.htm 5.1.3 Produção de slime O slime é uma nova brincadeira que se popularizou nos últimos anos, sendo também chamado de “meleca”. Ele funciona da seguinte forma: ao separar dois pedaços e juntá-los de novo, é como se a separação não tivesse ocorrido, sendo ele extremamente maleável. Em sua composição mais conhecida, estão: poli (álcool vinílico), bórax, água, corante e um agente antifúngico para evitar que a massa embolore. As ligações deste composto são lábeis, ou seja, estão se rompendo e se formando de novo de forma constante, o que explica toda a funcionalidade da meleca (CANTO, 2016). Para produzir slime, o procedimento é simples. Adiciona-se 100 ml de água boricada em um béquer, junto com duas colheres de chá de bicarbonato de sódio, sendo posteriormente misturados com um bastão, notando que se formarão bolhas. Deve-se continuar adicionando o sal até que as bolhas sumam. Em outro béquer, é adicionado o conteúdo de um tubo de cola de isopor e 6 gotas de corante. Por último, deve ser adicionada a solução feita inicialmente na cola aos poucos, até alcançar a textura desejada. A aula tem intuito de demonstrar as propriedades da ligação que é mostrada. Figura 4 – Ilustração do slime feito com bórax. Fonte: https://www.hypeness.com.br/2019/05/slime-feito-em-casa-representa-risco-a-saude-das-criancas/ 11 5.1.4 Reação de saponificação com óleo de cozinha O óleo de cozinha usado geralmente leva fins não-sustentáveis, sendo que sua reciclagem é uma possibilidade. Esse composto pode ser utilizado como matéria-prima na produção de sabão. Utilizando a soda cáustica, que é uma base forte, para reagir com o óleo de cozinha, que no caso é o triglicerídeo, obtêm-se se glicerina (glicerol) e sabão (sais de ácidos graxos) (OLIVEIRA et al., 2016). Para a aula experimental, os reagentes foram mudados, tornando a reação de certa forma diferente, mas possuindo os mesmos princípios. Primeiramente, retira-se as impurezas de 1 L de óleo de cozinha com um pano. Em seguida, em 250 ml de água é dissolvido meio copo de sabão em pó em um béquer. Posteriormente,120 g de hidróxido de sódio é colocado lentamente em um béquer com 150 ml de água destilada, por essa ser uma reação muito exotérmica. O óleo deve ser aquecido até ficar morno, e a solução de NaOH deve ser adicionada vagarosamente, sendo de 5 em 5 minutos, por exemplo. Após a completa adição, coloca-se 100 ml de vinagre e o sabão em pó diluído, para dar mais ação e não deixar o sabão muito duro. O material resultante deve ser transferido para formas e deixado em repouso por 48 h, e ao final terá o resultado esperado, sabão sustentável. 6 DESCARTES DE RESÍDUOS Ao final de cada procedimento experimental, muitas vezes originam-se resíduos que não podem ser descartados na rede de esgoto por apresentarem riscos. Por esse motivo, os resíduos eram recolhidos em um béquer ao lado da pia, onde seriam posteriormente levados para descarte na UNIR (Universidade Federal de Rondônia) – Campus Porto Velho, onde receberiam tratamento e descarte residual correto, dado que o laboratório da EEEM Major Guapindaia não detém os materiais e a quantidade de reagentes necessários para o procedimento correto. 12 Figura 5 – Resíduo de experimento composto por ácido sulfúrico e tiossulfato de sódio, tornando seu descarte na pia inviável por ter pH < 6. Fonte: arquivo pessoal. Em virtude disso, para que seja feito o descarte de maneira correta dos resíduos, deve-se levar em conta alguns fatores. Se o resíduo não possuir qualquer risco, pode ser descartado como resíduo comum, no entanto, por serem resíduos químicos, deve-se pensar em relação aos perigos que a substância pode acarretar, sendo o melhor a se fazer em caso de dúvidas, não descartar no esgoto ou no lixo comum (MACHADO, et. al., 2013). Substâncias com características ácido-base, possuindo, respectivamente, pH < 6 ou pH > 8, devem ser neutralizadas antes de seu descarte, por meio da reação química entre ácidos e bases, com auxílio do pHmetro para que entre no padrão pH > 6 ou pH < 8. Figura 6 – Neutralização de solução residual para fins de descarte. Fonte: arquivo pessoal. 13 7 LIMPEZA E MANUTENÇÃO DO LABORATÓRIO Periodicamente, como qualquer outro lugar, o laboratório carecia de manutenção e limpeza. Por esse motivo, quase semanalmente, era realizada esta atividade, sendo feita a varredura do chão ou enxágue com água e sabão, limpeza das bancadas e pias com produtos de limpeza e passagem de pano nos bancos. O álcool de limpeza era um dos produtos indispensáveis a serem utilizados para garantir que as bancadas pudessem estar devidamente higienizadase seguras para uso. Ceras não deveriam ser utilizadas no chão para evitar acidentes em quaisquer casos. Outra coisa a ser sempre feita era a organização de reagentes e vidrarias. Os reagentes, depois de usados, nem sempre eram devolvidos ao local correto, sendo preciso estar sempre os recolocando. Já as vidrarias, ao serem utilizadas, é necessária sua lavagem. Por esse motivo, muitas vezes eram deixadas na bancada da pia secando para posteriormente serem guardadas de volta nos armários. 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS No decorrer do estágio alguns problemas foram enfrentados, como a infraestrutura do local que algumas vezes o tornava inseguro para o desenvolvimento do trabalho. A falta de alguns materiais, equipamentos e reagentes foi também um empecilho; alguns experimentos e técnicas não foram capazes de serem testados ou concluídos. Algumas vezes este problema pôde ser contornado e foram achadas saídas, outros métodos para sua efetuação. Apesar disso, as atividades realizadas contribuíram muito para minha capacitação. Ao efetuá-las pude ter maior noção do jeito mais apropriado existente para acontecerem. Desta maneira, no exercício da profissão como técnica em química estas experiências serão consultadas e utilizadas. A conclusão do estágio foi de extrema importância para minha aprendizagem, desde que foi um período onde os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso desde a etapa inicial até o momento da realização do estágio puderam ser postos em prática. Além disso, novos conhecimentos foram adquiridos durante a experiência, de forma que apenas 14 aulas não puderam proporcionar. Por isso, independentemente da ocorrência de alguns contratempos, toda a experiência do estágio foi gratificante, muito recompensadora. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CANTO, Eduardo Leite do. De que é feita a geleca? [ s. l. ], n. 25, 2016. Disponível em: http://professorcanto.com.br/boletins_qui/025.pdf. Acesso em: 21 abr. 2020. DAZZANI, Melissa; CORREIA, Paulo R.M.; OLIVEIRA, Pedro V.; MARCONDES, Maria Eunice R. Explorando a Química na Determinação do Teor de Álcool na Gasolina. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, [ s. l. ], ed. 17, p. 42-44, maio 2003. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc17/a11.pdf. Acesso em: 21 abr. 2020. OLIVEIRA, Marcos Barreira de. Manual de Boas Práticas de Laboratório . Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1 dez. 2018. Disponível em: https://www.uergs.edu.br/upload/arquivos/201901/02150629-manual-boas-praticas-de-laborat orio-uergs-site.pdf. Acesso em: 29 mar. 2020. GRUPO TCHÊ QUÍMICA. Manual para o preparo de reagentes e soluções . Porto Alegre – RS, [2010?] Disponível em: http://www.deboni.he.com.br/reagentespreview.pdf. Acesso em: 30 mar. 2020. BRASIL. Ministério da Agricultura. Laboratório Nacional de Defesa Vegetal. Metodologia e análise de bebidas e vinagres. Brasília: Imprensa Nacional, 1986. 67 p. Acesso em 21 de abril de 2020. COSTALONGA, Ademir Geraldo Cavallari; FINAZZI, Guilherme Antonio; GONÇALVES, Marco Antonio. Normas de Armazenamento de Produtos Químicos . Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2010. Disponível em: http://www.unesp.br/pgr/pdf/iq2.pdf. Acesso em: 30 mar. 2020. 15 MACHADO, Ana Marta Ribeiro et al . Gestão de Resíduos Químicos. – NR 01/UGR – Normas de procedimentos para segregação, identificação, acondicionamento e coleta de resíduos químicos , São Carlos, 13 set. 2008. Disponível em: https://analiticaqmcresiduos.paginas.ufsc.br/files/2013/10/UFSCar.pdf. Acesso em: 29 mar. 2020. SANTOS, Jessé Melo dos; QUEIROZ, Davi Lira; FERNANDES, Carromberth Carioca. Produção de dióxido de carbono: Sugestão para aulas experimentais utilizando materiais alternativos. SCIENTIA NATURALIS, Rio Branco - AC, 12 fev. 2019. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/2402. Acesso em: 21 abr. 2020. PERUZZO, F.M. e CANTO, E.L. Química na abordagem do cotidiano . 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1999. v. 3, p. 60- 64 e 530-536. OLIVEIRA, Janara Cristiny C. 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Segurança e Técnicas de Laboratório I . Universidade Federal De Minas Gerais, [s. l.], 2008. Disponível em: http://www.ufjf.br/quimicaead/files/2013/09/TecnicasBasicasSegLab_I_final_editora-_13040 9.pdf. Acesso em: 30 mar. 2020. 10 ANEXOS Anexo A – LISTA DE REAGENTES A ACETATO DE AMÔNIO ACETATO DE CHUMBO II ACETATO DE ETILA ACETONA ÁCIDO ASCÓRBICO ÁCIDO BÓRICO ÁCIDO CÍTRICO ÁCIDO CLORÍDRICO ÁCIDO FÓRMICO ÁCIDO FOSFÓRICO ÁCIDO LÁTICO ÁCIDO NÍTRICO ÁCIDO N-BUTILICO ÁCIDO OXÁLICO ÁCIDO SULFÔNICO ÁCIDO SULFÚRICO AÇUCAR ÁGUA BORICADA ÁGUA DESTILADA ÁGUA OXIGENADA ALARANJADO DE METILA ÁLCOOL COMBUSTÍVEL ÁLCOOL ETÍLICO ÁLCOOL ISOPROPILICO ÁLCOOL METÍLICO ALUMÍNIO ALUMÍNIO APARAS AMIDO DE MILHO AZUL DE BROMOTINOL AZUL DE METILENO (PÓ E SOLUÇÃO) AZUL DE TIMOL • B REAGENTE DE BENEDICT 17 BICARBONATO DE SÓDIO BICROMATO DE POTÁSSIO BROMETO DE POTÁSSIO BUTANOL • C CALDO LAURIL SULFATO TRIPTOSE CARBONATO DE CÁLCIO CARBONATO DE POTÁSSIO CARBOXIMETIL CELULOSE CARVÃO ATIVADO CARVÃO CARBURANTE CARVÃO “CATA” CARVÃO COQUE CARVÃO VEGETAL CLORETO DE AMÔNIA CLORETO DE AMÔNIO CLORETO DE CÁLCIO CLORETO DE FERRO CLORETODE POTÁSSIO REAGENTE PARA CLORO CORANTE GIENSA CRISTAL VIOLETA • D DICLORETO DE ETILENO DICROMATO DE AMÔNIO DIMETILFORMAMIDA • E EDTA (0,1 MOLAR) ENXOFRE EOSIMA EOSIMA AMARELADA ESFERA DE AÇO ETILENOGLICOL • F FENOL FENOLFTALEÍNA FERRO EM LIMALHA FORMOL FOSFATO DE SÓDIO DIBÁSICO • G GELATINA GLICERINA GLICERINA BIDESTILADA GLICOSE • H HEMATOXILINA DELAFIELD HIDRÓXIDO DE AMÔNIO HIDRÓXIDO DE BÁRIO HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO HIDRÓXIDO DE SÓDIO • I IODO POLIVODONA SOLUÇÃO DE IODO TINTURA DE IODO 18 • L LIMALHA DE FERRO LUGOL • M MAGNÉSIO EM APARAS MAGNÉSIO EM RASPAS META BISSULFITO DE SÓDIO METIL ETIL CETONA MERCÚRIO • N NITRATO DE ALUMÍNIO NITRATO DE COBRE NITRATO DE SÓDIO NITRATO DE ZINCO • O ÓXIDO DE CÁLCIO ÓXIDO DE COBRE II ÓXIDO DE FERRO III ÓXIDO DE ZINCO • P PARAFINA PERMANGANATO DE POTÁSSIO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO PROPENOL • R RESINA TERMOPOLIMORIZÁVEL • S SAL REFINADO SEMENTES SILICAGEL AZUL SILICATO DE SÓDIO SOLUÇÃO TAMPÃO SUDAN III (GLICERINA/ETANOL 1%) SULFANIMIDA SULFATO DE ALUMÍNIO SULFATO DE CÁLCIO SULFATO DE COBRE SULFATO FERROSO SULFATO DE MAGNÉSIO SULFATO DE SÓDIO SULFATO DE ZINCO SULFITO DE ZINCO • T TAMPÃO UNIVERSAL TETRABORATO DE SÓDIO TIOCIANATO DE AMÔNIO TIOSSULFATO DE SÓDIO TOLUENO TRIETANOLAMINA TRIPALMITINA • U URÉIA (NH2CONH2) URÉIA PA-A.C.S (CH4N2O) • V 19
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