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RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
RONDÔNIA 
CAMPUS CALAMA 
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Velho 
Outubro de 2020 
 
 
 
Aryadne Galdino Pinheiro Borzacov 
 
 
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO 
 
 
 
 
 
Relatório Final de Estágio do Curso de Técnico em Química do Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Calama, realizado na 
EEEM Major Guapindaia, município de Porto Velho, com duração de duzentas horas 
(200h), apresentado como requisito para a conclusão do estágio. 
Orientadora: Railane Inácio Lira dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Velho 
Outubro de 2020 
 
1 
 
 
 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
RONDÔNIA 
CAMPUS CALAMA 
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA 
 
 
FOLHA DE APROVAÇÃO 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO 
 
 
Autor: Aryadne Galdino Pinheiro Borzacov 
 
Orientador: Railane Inácio Lira dos Santos 
 
Situação: ( x ) Aprovado ( ) Reprovado 
 
Aprovado em: 12 / 10 / 2020 
 
 
 
______________________________ 
Nome do estagiário 
 
______________________________ 
Nome do professor Orientador 
 
 
 
 
Porto Velho 
2 
Stamp
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO 4 
HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 4 
SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 5 
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 6 
4.1 ORGANIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS 6 
Reagentes 6 
Vidrarias 7 
AULAS PRÁTICAS 8 
Produção de gás carbônico a partir da reação entre vinagre e bicarbonato de sódio 8 
Teor de álcool na gasolina 10 
Produção de slime 11 
Reação de saponificação com óleo de cozinha 12 
DESCARTES DE RESÍDUOS 12 
LIMPEZA E MANUTENÇÃO DO LABORATÓRIO 14 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 14 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15 
ANEXOS 17 
 
 
 
 
  
3 
1 INTRODUÇÃO 
 
O relatório apresentado a seguir refere-se ao estágio realizado na Escola Estadual de 
Ensino Médio Major Guapindaia. A escola está localizada o município de Porto Velho e 
atende estudantes do 1º ano ao 3º ano do ensino médio. Dentre as dependências do 
estabelecimento situa-se o Laboratório de Ciências, que possui finalidade de extensão do 
ensino de, principalmente, Química, Física e Biologia. Isto posto, um aluno do curso técnico 
em química possui conhecimentos essenciais que o torna de certa forma apto a poder atuar em 
laboratórios para realizar análises, experimentos e diversos outros afazeres. Para que esses 
conhecimentos não sejam apenas teóricos, é necessário que o técnico os ponha em prática. Por 
meio do estágio o estudante consegue, desta forma, adquirir uma vivência e tornar-se de fato 
capacitado para trabalhar futuramente na área. 
Nos laboratórios escolares a prática experimental é principal atividade realizada. Ela 
possibilita uma extensão de ensino aos alunos sobre o conteúdo previsto. Desta maneira, o 
estágio neste lugar beneficia tanto os estudantes de tal estabelecimento quanto os estagiários, 
que os auxiliam por meio do conhecimento já adquirido. 
 
2 HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 
 
A EEEM Major Guapindaia é uma escola localizada na cidade de Porto Velho, 
Rondônia. Ela atende estudantes do 1º ano ao 3º ano do Ensino Médio, sendo totalizadas 28 
turmas. Nas instalações de ensino, além de contar com as salas de aula e outros, estão 
presentes os laboratórios de informática e de ciências, sendo o último a dependência na qual 
ocorreu o exercício do estágio. 
 
● NOME DE FANTASIA: EEEM - Escola Estadual de Ensino Médio Major 
Guapindaia 
 
● LOCALIZAÇÃO: Rua Padre Francisco Pucci, 2375, São João Bosco , Porto 
Velho – RO. CEP: 76803-822. 
 
 
4 
https://www.escol.as/cidades/17-porto-velho/bairros/348281-sao-joao-bosco
3 SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 
 
Em todos os laboratórios existem regras de segurança. Para que os riscos de 
acidentes sejam minimizados, os seus usuários devem estar cientes delas e exercê-las. O uso 
de EPIs é obrigatório durante a permanência no local, sendo estes: jaleco, luvas e óculos de 
proteção, máscara e touca em alguns casos. Além disso, deve-se atentar às regras de vestuário. 
Calças jeans e sapatos fechados são a escolha obrigatória para que seja possível uma maior 
segurança individual. Outro fator a serem considerados é a proibição de alimentos e bebidas 
no interior. 
Os EPCs presentes no laboratório também contribuem para a segurança de todos. O 
chuveiro de emergência, o lava-olhos, extintor de incêndio e capela são itens fundamentais 
para o funcionamento do laboratório. Além disso, a estrutura do local deve ser também 
considerada. As portas devem ser amplas para possibilitar uma saída rápida em caso de 
emergência e o chão deve estar livre de objetos que atrapalhem o fluxo. 
Ademais, existem cuidados ao ser feita a realização de experimentos. A verificação 
de rótulos dos reagentes deve ser feita, para que o indivíduo saiba informações como os riscos 
de tal substância e qual a melhor forma de manuseá-la com segurança. Conjuntamente, os 
equipamentos que serão utilizados devem ter seus manuais de utilização verificados antes do 
uso ser feito para que não sejam danificados ou causem acidentes. 
Destarte, a permanência no laboratório por estudantes deve ser autorizada por 
responsáveis ou docentes, estando estes presentes para que seja certificado o correto 
cumprimento das regras de segurança laboratorial. 
No laboratório da escola, muitas dessas normas de segurança eram desconsideradas. 
Nenhum dos alunos presentes no laboratório utilizavam os EPIs, sendo que, apesar de a 
atividade realizada não representar riscos, são itens fundamentais. Assim como os EPIs, havia 
também a questão dos EPCs. Apenas possuía o chuveiro de emergência e o lava-olhos, ambos 
dispostos em local de difícil acesso caso ocorra algum acidente. 
Em virtude da ausência de cautela em relação a conservação do laboratório, o 
ambiente nem sempre se encontrava integralmente coordenado, o que acabava se tornando um 
obstáculo no caminho da segurança laboratorial. 
 
5 
 
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
Durante o estágio, não foram realizadas apenas práticas. Foramfeitos o 
reconhecimento do laboratório por meio de listagens de reagentes, de equipamentos, de 
vidrarias e a manutenção do local. Destaca-se também o auxílio dado à professora orientadora 
em relação ao ensino, desenvolvimento de atividades e ao decorrer do bimestre acadêmico 
dos alunos. 
 
4.1 ORGANIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS 
 
4.1.1 Reagentes 
 
Os reagentes armazenados no laboratório da escola encontram-se em um armário 
todos juntos divididos por ordem alfabética, como é mostrado no Anexo 1. Alguns sem 
identificação postos na última prateleira. Parte dos reagentes possui substâncias fora da 
embalagem, principalmente na tampa, o que torna o manuseio de tais produtos com uso da 
luva descartável imprescindível. No entanto, existe um protocolo a ser seguido quanto a 
organização e armazenamento dos reagentes. 
Segundo Filho (2008), por se tratar de produtos químicos que podem ser voláteis, 
tóxicos, corrosivos, inflamáveis, explosivos e peroxidáveis, a estocagem dos mesmos não 
deve ser feita em locais pequenos, sem ventilação, com apenas uma saída ou que possua 
difícil acesso, e a instalação elétrica do local deve ser à prova de explosões. Periodicamente 
deve ser feita a conferência dos prazos de validade dos produtos e o descarte dos vencidos. As 
substâncias que não possuem identificação devem ser também descartadas. 
De acordo com Costalonga, Finazzi e Gonçalves (2010), os grupos incompatíveis 
devem ser mantidos o mais distante possível. Deve-se separar também: ácidos e bases 
(separando ácidos orgânicos e inorgânicos), agentes oxidantes de redutores, materiais com 
potencial explosivo, materiais reativos com água, substâncias pirofóricas, materiais 
formadores de peróxidos, materiais que sofrem polimerização e químicos que envolvem 
perigos (inflamáveis, tóxicos, carcinogênicos). 
6 
Desta forma, alguns dos produtos químicos devem ser mantidos distantes por serem 
incompatíveis. Eles podem reagir entre si e causar situações de risco, comprometendo a 
segurança do laboratório (Constalonga; Finazzi; Gonçalves, 2010). 
 
4.1.2 Vidrarias 
 
No laboratório da escola, as vidrarias (consultar Anexo 2) são armazenadas em um 
armário, sem um protocolo específico a ser seguido quanto à sua organização. Elas ficam 
organizadas por tipo, estando as mais frágeis, como as buretas e pipetas nas prateleiras mais 
altas dificultando seu acesso, necessitando do uso de escada ou banco para tal. Béqueres, que 
são mais frequentemente manuseados, estão na prateleira do meio, o que facilita seu alcance 
para a organização de aulas ou realização de experimentos. 
As vidrarias não devem ser armazenadas junto aos reagentes. Se possuírem algum 
defeito, como trincas, bolhas ou arranhões não devem ser utilizadas, e sim descartadas. De 
fato, vidrarias que se encontram em prateleiras, armários e afins devem ter uma altura 
limitada para que o uso de escadas não seja necessário, minimizando assim o risco de 
acidentes com os materiais (Oliveira, 2018). O que contraria a forma de organização das 
vidrarias no laboratório da escola. 
 
 
 
Figura 1 – Armário de vidrarias. 
Fonte: http://www.lablinea.com.br/pt/produtos/5/armarios-e-estantes/ 
7 
5 AULAS PRÁTICAS 
 
As aulas práticas no laboratório da escola deveriam ser agendadas, para não ocorrer 
nenhum esteja garantida a permanência do professor e da turma durante determinado horário, 
mantendo a organização e a preparação prévia dos materiais necessários para a aula. Para cada 
aula, deveria ser feito um roteiro explicativo sobre o experimento a ser realizado. Este roteiro 
serve como um guia para os alunos (também para os professores e estagiários), descrevendo 
os fundamentos do experimento, os materiais e reagentes que serão utilizados, e, 
principalmente o método que será aplicado. 
As aulas roteirizadas foram sempre relacionadas aos conteúdos estudados pelos anos 
de cada série, para que pudessem ser compreendidos pelos estudantes. Estas aulas foram: a 
produção de gás carbônico a partir da reação entre o vinagre e bicarbonato de sódio 
(conteúdo: reações químicas), teor de álcool na gasolina (conteúdo: misturas, densidade, teor), 
produção de slime (conteúdo: reações químicas), reação de saponificação com óleo de 
cozinha (conteúdo: reações químicas). Para que a última pudesse ser realizada, eram coletados 
pela comunidade e armazenados no laboratório restos de óleo de cozinha. Ainda que estas 
aulas não chegaram a ser realizadas com os alunos, foram testadas seguindo seus respectivos 
roteiros. 
 
5.1.1 Produção de gás carbônico a partir da reação entre o vinagre e bicarbonato de 
sódio 
 
O gás carbônico (CO 2 ), ou Dióxido de Carbono, pode ser produzido de diversas 
formas, sendo uma delas a interação entre os compostos: ácido acético (vinagre) (H 4 C 2 O 2 ) e 
bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) (SANTOS; QUEIROZ; FERNANDES, 2019). 
O vinagre é um líquido transparente de odor forte e que possui na sua composição o 
ácido acético (BRASIL, 1986). E é comumente encontrado em mercados. Já o bicarbonato de 
sódio é um sal de cor branca muito utilizado nas indústrias, principalmente a farmacêutica 
(SANTOS; QUEIROZ; FERNANDES, 2019). A reação entre os compostos gera a formação 
de CO 2 (dióxido de carbono), H 2 O (água) e NaH 3 C 2 O 2 (acetato de sódio, um sal). 
8 
Para realizar o procedimento, primeiro deve-se colocar 100 ml de vinagre em um 
béquer e passa-lo para uma proveta com o intuito de fazer a aferição exata da quantidade, 
transferindo o líquido para uma garrafa pet logo após. Em seguida, deve ser feita a pesagem 
de 5 g de bicarbonato de sódio em uma balança analítica com uso de vidro-relógio e espátula. 
Após a pesagem, o sal deve ser colocado em um balão com auxílio de um funil de vidro. Por 
fim, o balão deve tampar a boca da garrafa pet, transferindo o bicarbonato de sódio para esta, 
e concluindo a reação química, que formará gás carbônico e consequentemente, encherá o 
balão. 
 
 
 
Figura 2 – Ilustração da reação química entre vinagre e bicarbonato utilizando como meio 
garrafa pet e balão, que será enchido ao final. 
Fonte: https://www.nanocell.org.br/laboratorio-em-sala-de-aula-produzindo-co2/9 
Assim, pode-se ir aumentando a quantidade de bicarbonato de sódio gradativamente 
sempre observando a quantidade de gás produzido ao final da reação. 
 
5.1.2 Teor de álcool na gasolina 
 
A gasolina possui em sua composição o etanol, que atua como antidetonante neste 
combustível, visto que possui propriedades de risco (Peruzzo e Canto, 1999). No entanto, 
existe uma quantidade de álcool a ser permitida quanto ao uso na gasolina, sendo 22% em 
teor e 26% em volume, limites estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) 
(DAZZANI et al., 2003). 
No primeiro passo do experimento, deve-se colocar uma colher de chá de cloreto de 
sódio (NaCl) em um béquer e ir adicionando água até ficar com o volume final de 50 ml. Em 
seguida, colocar gasolina em uma proveta e logo e depois, a solução, tampá-la e agitar. 
Aguardar 15 minutos. 
Para calcular a porcentagem de etanol que estava presente na gasolina, basta usar a 
regra de três: 
V inicial da gasolina ---------- 100% 
V etanol presente -------- x 
 
Por fim, ao realizar o cálculo, a quantidade de etanol presente na gasolina pode ser 
descoberta. 
 
 
 
10 
Figura 3 – Ilustração do antes e depois do experimento de determinação do teor de álcool na 
gasolina. 
Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/determinacao-teor-alcool-na-gasolina.htm 
 
5.1.3 Produção de slime 
 
O slime é uma nova brincadeira que se popularizou nos últimos anos, sendo também 
chamado de “meleca”. Ele funciona da seguinte forma: ao separar dois pedaços e juntá-los de 
novo, é como se a separação não tivesse ocorrido, sendo ele extremamente maleável. Em sua 
composição mais conhecida, estão: poli (álcool vinílico), bórax, água, corante e um agente 
antifúngico para evitar que a massa embolore. As ligações deste composto são lábeis, ou seja, 
estão se rompendo e se formando de novo de forma constante, o que explica toda a 
funcionalidade da meleca (CANTO, 2016). 
Para produzir slime, o procedimento é simples. Adiciona-se 100 ml de água boricada 
em um béquer, junto com duas colheres de chá de bicarbonato de sódio, sendo posteriormente 
misturados com um bastão, notando que se formarão bolhas. Deve-se continuar adicionando o 
sal até que as bolhas sumam. Em outro béquer, é adicionado o conteúdo de um tubo de cola de 
isopor e 6 gotas de corante. Por último, deve ser adicionada a solução feita inicialmente na 
cola aos poucos, até alcançar a textura desejada. A aula tem intuito de demonstrar as 
propriedades da ligação que é mostrada. 
 
 
 
Figura 4 – Ilustração do slime feito com bórax. 
Fonte: https://www.hypeness.com.br/2019/05/slime-feito-em-casa-representa-risco-a-saude-das-criancas/ 
11 
 
5.1.4 Reação de saponificação com óleo de cozinha 
 
O óleo de cozinha usado geralmente leva fins não-sustentáveis, sendo que sua 
reciclagem é uma possibilidade. Esse composto pode ser utilizado como matéria-prima na 
produção de sabão. Utilizando a soda cáustica, que é uma base forte, para reagir com o óleo 
de cozinha, que no caso é o triglicerídeo, obtêm-se se glicerina (glicerol) e sabão (sais de 
ácidos graxos) (OLIVEIRA et al., 2016). 
Para a aula experimental, os reagentes foram mudados, tornando a reação de certa 
forma diferente, mas possuindo os mesmos princípios. Primeiramente, retira-se as impurezas 
de 1 L de óleo de cozinha com um pano. Em seguida, em 250 ml de água é dissolvido meio 
copo de sabão em pó em um béquer. Posteriormente,120 g de hidróxido de sódio é colocado 
lentamente em um béquer com 150 ml de água destilada, por essa ser uma reação muito 
exotérmica. O óleo deve ser aquecido até ficar morno, e a solução de NaOH deve ser 
adicionada vagarosamente, sendo de 5 em 5 minutos, por exemplo. Após a completa adição, 
coloca-se 100 ml de vinagre e o sabão em pó diluído, para dar mais ação e não deixar o sabão 
muito duro. O material resultante deve ser transferido para formas e deixado em repouso por 
48 h, e ao final terá o resultado esperado, sabão sustentável. 
 
6 DESCARTES DE RESÍDUOS 
 
Ao final de cada procedimento experimental, muitas vezes originam-se resíduos que 
não podem ser descartados na rede de esgoto por apresentarem riscos. Por esse motivo, os 
resíduos eram recolhidos em um béquer ao lado da pia, onde seriam posteriormente levados 
para descarte na UNIR (Universidade Federal de Rondônia) – Campus Porto Velho, onde 
receberiam tratamento e descarte residual correto, dado que o laboratório da EEEM Major 
Guapindaia não detém os materiais e a quantidade de reagentes necessários para o 
procedimento correto. 
 
12 
 
 
Figura 5 – Resíduo de experimento composto por ácido sulfúrico e tiossulfato de sódio, 
tornando seu descarte na pia inviável por ter pH < 6. 
Fonte: arquivo pessoal. 
 
Em virtude disso, para que seja feito o descarte de maneira correta dos resíduos, 
deve-se levar em conta alguns fatores. Se o resíduo não possuir qualquer risco, pode ser 
descartado como resíduo comum, no entanto, por serem resíduos químicos, deve-se pensar em 
relação aos perigos que a substância pode acarretar, sendo o melhor a se fazer em caso de 
dúvidas, não descartar no esgoto ou no lixo comum (MACHADO, et. al., 2013). Substâncias 
com características ácido-base, possuindo, respectivamente, pH < 6 ou pH > 8, devem ser 
neutralizadas antes de seu descarte, por meio da reação química entre ácidos e bases, com 
auxílio do pHmetro para que entre no padrão pH > 6 ou pH < 8. 
 
 
 
Figura 6 – Neutralização de solução residual para fins de descarte. 
Fonte: arquivo pessoal. 
13 
7 LIMPEZA E MANUTENÇÃO DO LABORATÓRIO 
 
Periodicamente, como qualquer outro lugar, o laboratório carecia de manutenção e 
limpeza. Por esse motivo, quase semanalmente, era realizada esta atividade, sendo feita a 
varredura do chão ou enxágue com água e sabão, limpeza das bancadas e pias com produtos 
de limpeza e passagem de pano nos bancos. O álcool de limpeza era um dos produtos 
indispensáveis a serem utilizados para garantir que as bancadas pudessem estar devidamente 
higienizadase seguras para uso. Ceras não deveriam ser utilizadas no chão para evitar 
acidentes em quaisquer casos. 
Outra coisa a ser sempre feita era a organização de reagentes e vidrarias. Os 
reagentes, depois de usados, nem sempre eram devolvidos ao local correto, sendo preciso 
estar sempre os recolocando. Já as vidrarias, ao serem utilizadas, é necessária sua lavagem. 
Por esse motivo, muitas vezes eram deixadas na bancada da pia secando para posteriormente 
serem guardadas de volta nos armários. 
 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
No decorrer do estágio alguns problemas foram enfrentados, como a infraestrutura 
do local que algumas vezes o tornava inseguro para o desenvolvimento do trabalho. A falta de 
alguns materiais, equipamentos e reagentes foi também um empecilho; alguns experimentos e 
técnicas não foram capazes de serem testados ou concluídos. Algumas vezes este problema 
pôde ser contornado e foram achadas saídas, outros métodos para sua efetuação. 
Apesar disso, as atividades realizadas contribuíram muito para minha capacitação. 
Ao efetuá-las pude ter maior noção do jeito mais apropriado existente para acontecerem. 
Desta maneira, no exercício da profissão como técnica em química estas experiências serão 
consultadas e utilizadas. 
A conclusão do estágio foi de extrema importância para minha aprendizagem, desde 
que foi um período onde os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso desde a 
etapa inicial até o momento da realização do estágio puderam ser postos em prática. Além 
disso, novos conhecimentos foram adquiridos durante a experiência, de forma que apenas 
14 
aulas não puderam proporcionar. Por isso, independentemente da ocorrência de alguns 
contratempos, toda a experiência do estágio foi gratificante, muito recompensadora. 
 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CANTO, Eduardo Leite do. De que é feita a geleca? [ s. l. ], n. 25, 2016. Disponível em: 
http://professorcanto.com.br/boletins_qui/025.pdf. Acesso em: 21 abr. 2020. 
 
DAZZANI, Melissa; CORREIA, Paulo R.M.; OLIVEIRA, Pedro V.; MARCONDES, Maria 
Eunice R. Explorando a Química na Determinação do Teor de Álcool na 
Gasolina. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, [ s. l. ], ed. 17, p. 42-44, maio 2003. Disponível 
em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc17/a11.pdf. Acesso em: 21 abr. 2020. 
 
OLIVEIRA, Marcos Barreira de. Manual de Boas Práticas de Laboratório . Universidade 
Estadual do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1 dez. 2018. Disponível em: 
https://www.uergs.edu.br/upload/arquivos/201901/02150629-manual-boas-praticas-de-laborat 
orio-uergs-site.pdf. Acesso em: 29 mar. 2020. 
 
GRUPO TCHÊ QUÍMICA. Manual para o preparo de reagentes e soluções . Porto Alegre 
– RS, [2010?] Disponível em: http://www.deboni.he.com.br/reagentespreview.pdf. Acesso 
em: 30 mar. 2020. 
 
BRASIL. Ministério da Agricultura. Laboratório Nacional de Defesa Vegetal. Metodologia e 
análise de bebidas e vinagres. Brasília: Imprensa Nacional, 1986. 67 p. Acesso em 21 de 
abril de 2020. 
 
COSTALONGA, Ademir Geraldo Cavallari; FINAZZI, Guilherme Antonio; GONÇALVES, 
Marco Antonio. Normas de Armazenamento de Produtos Químicos . Universidade 
Estadual Paulista, Araraquara, 2010. Disponível em: http://www.unesp.br/pgr/pdf/iq2.pdf. 
Acesso em: 30 mar. 2020. 
 
15 
MACHADO, Ana Marta Ribeiro et al . Gestão de Resíduos Químicos. – NR 01/UGR – 
Normas de procedimentos para segregação, identificação, acondicionamento e coleta de 
resíduos químicos , São Carlos, 13 set. 2008. Disponível em: 
https://analiticaqmcresiduos.paginas.ufsc.br/files/2013/10/UFSCar.pdf. Acesso em: 29 mar. 
2020. 
 
SANTOS, Jessé Melo dos; QUEIROZ, Davi Lira; FERNANDES, Carromberth Carioca. 
Produção de dióxido de carbono: Sugestão para aulas experimentais utilizando 
materiais alternativos. SCIENTIA NATURALIS, Rio Branco - AC, 12 fev. 2019. 
Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/2402. Acesso em: 21 
abr. 2020. 
 
PERUZZO, F.M. e CANTO, E.L. Química na abordagem do cotidiano . 2ª ed. São Paulo: 
Moderna, 1999. v. 3, p. 60- 64 e 530-536. 
 
OLIVEIRA, Janara Cristiny C. De; GROSSI, Elton Carlos; GOMES, Dilma Alves; 
GUSMÃO, Jussara Maia. REAPROVEITAMENTO DO ÓLEO DE COZINHA PARA A 
PRODUÇÃO DE SABÃO. Montes Claros, 2016. Disponível em: 
https://www.ifnmg.edu.br/arquivos/2016/proppi/sic/resumos/f5925756-70b4-48e6-a5e2-de59 
4c81fab7.pdf. Acesso em: 21 abr. 2020. 
 
ANEXO I - PORTARIA Nº 681/PVCAL - CGAB/IFRO: Regulamento de uso e acesso aos 
laboratórios do Campus Porto Velho Calama . Porto Velho, 30 out. 2019. Disponível em: 
https://sei.ifro.edu.br/sei/publicacoes/controlador_publicacoes.php?acao=publicacao_visualiz 
ar&id_documento=801845&id_orgao_publicacao=0. Acesso em: 30 mar. 2020. 
 
FILHO, Antonio Ferreira Verga. Segurança em laboratório químico . Conselho Regional De 
Química - IV Região (SP), Campinas, 13 set. 2008. Disponível em: 
https://iqm.unicamp.br/sites/default/files/manual_de_seguran%C3%A7a_em_laboratorio_qui 
mico.pdf. Acesso em: 29 mar. 2020. 
 
16 
VAL, Amélia Maria Gomes do; NASCENTES, Clésia Cristina; MACHADO, José Caetano. 
Segurança e Técnicas de Laboratório I . Universidade Federal De Minas Gerais, [s. l.], 
2008. Disponível em: 
http://www.ufjf.br/quimicaead/files/2013/09/TecnicasBasicasSegLab_I_final_editora-_13040 
9.pdf. Acesso em: 30 mar. 2020. 
 
 
 
 
10 ANEXOS 
 
Anexo A – LISTA DE REAGENTES 
 
A 
ACETATO DE AMÔNIO 
ACETATO DE CHUMBO II 
ACETATO DE ETILA 
ACETONA 
ÁCIDO ASCÓRBICO 
ÁCIDO BÓRICO 
ÁCIDO CÍTRICO 
ÁCIDO CLORÍDRICO 
ÁCIDO FÓRMICO 
ÁCIDO FOSFÓRICO 
ÁCIDO LÁTICO 
ÁCIDO NÍTRICO 
ÁCIDO N-BUTILICO 
ÁCIDO OXÁLICO 
ÁCIDO SULFÔNICO 
ÁCIDO SULFÚRICO 
AÇUCAR 
ÁGUA BORICADA 
ÁGUA DESTILADA 
ÁGUA OXIGENADA 
ALARANJADO DE METILA 
ÁLCOOL COMBUSTÍVEL 
ÁLCOOL ETÍLICO 
ÁLCOOL ISOPROPILICO 
ÁLCOOL METÍLICO 
ALUMÍNIO 
ALUMÍNIO APARAS 
AMIDO DE MILHO 
AZUL DE BROMOTINOL 
AZUL DE METILENO (PÓ E 
SOLUÇÃO) 
AZUL DE TIMOL 
 
• B 
REAGENTE DE BENEDICT 
17 
BICARBONATO DE SÓDIO 
BICROMATO DE POTÁSSIO 
BROMETO DE POTÁSSIO 
BUTANOL 
 
• C 
CALDO LAURIL SULFATO 
TRIPTOSE 
CARBONATO DE CÁLCIO 
CARBONATO DE POTÁSSIO 
CARBOXIMETIL CELULOSE 
CARVÃO ATIVADO 
CARVÃO CARBURANTE 
CARVÃO “CATA” 
CARVÃO COQUE 
CARVÃO VEGETAL 
CLORETO DE AMÔNIA 
CLORETO DE AMÔNIO 
CLORETO DE CÁLCIO 
CLORETO DE FERRO 
CLORETODE POTÁSSIO 
REAGENTE PARA CLORO 
CORANTE GIENSA 
CRISTAL VIOLETA 
 
• D 
DICLORETO DE ETILENO 
DICROMATO DE AMÔNIO 
DIMETILFORMAMIDA 
 
• E 
EDTA (0,1 MOLAR) 
ENXOFRE 
EOSIMA 
EOSIMA AMARELADA 
ESFERA DE AÇO 
ETILENOGLICOL 
 
• F 
FENOL 
FENOLFTALEÍNA 
FERRO EM LIMALHA 
FORMOL 
FOSFATO DE SÓDIO DIBÁSICO 
 
• G 
GELATINA 
GLICERINA 
GLICERINA BIDESTILADA 
GLICOSE 
 
• H 
HEMATOXILINA DELAFIELD 
HIDRÓXIDO DE AMÔNIO 
HIDRÓXIDO DE BÁRIO 
HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO 
HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO 
HIDRÓXIDO DE SÓDIO 
 
• I 
IODO POLIVODONA 
SOLUÇÃO DE IODO 
TINTURA DE IODO 
 
18 
• L 
LIMALHA DE FERRO 
LUGOL 
 
• M 
MAGNÉSIO EM APARAS 
MAGNÉSIO EM RASPAS 
META BISSULFITO DE SÓDIO 
METIL ETIL CETONA 
MERCÚRIO 
 
• N 
NITRATO DE ALUMÍNIO 
NITRATO DE COBRE 
NITRATO DE SÓDIO 
NITRATO DE ZINCO 
 
• O 
ÓXIDO DE CÁLCIO 
ÓXIDO DE COBRE II 
ÓXIDO DE FERRO III 
ÓXIDO DE ZINCO 
 
• P 
PARAFINA 
PERMANGANATO DE POTÁSSIO 
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 
PROPENOL 
 
• R 
RESINA TERMOPOLIMORIZÁVEL 
 
• S 
SAL REFINADO 
SEMENTES 
SILICAGEL AZUL 
SILICATO DE SÓDIO 
SOLUÇÃO TAMPÃO 
SUDAN III (GLICERINA/ETANOL 
1%) 
SULFANIMIDA 
SULFATO DE ALUMÍNIO 
SULFATO DE CÁLCIO 
SULFATO DE COBRE 
SULFATO FERROSO 
SULFATO DE MAGNÉSIO 
SULFATO DE SÓDIO 
SULFATO DE ZINCO 
SULFITO DE ZINCO 
 
• T 
TAMPÃO UNIVERSAL 
TETRABORATO DE SÓDIO 
TIOCIANATO DE AMÔNIO 
TIOSSULFATO DE SÓDIO 
TOLUENO 
TRIETANOLAMINA 
TRIPALMITINA 
 
• U 
URÉIA (NH2CONH2) 
URÉIA PA-A.C.S (CH4N2O) 
 
• V 
19

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