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Aula 12 Controle P I e D 2013


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AULA 12 - LTC36B
Controle 01
__________________________________
Prof. Leandro Castilho Brolin
UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná
DAELN – Coordenação de Engenharia Eletrônica
___________________________________
RESUMO
(1) Introdução
(2) Controladores de duas posições “On/Off” com ou sem 
histerese
(3) Controladores proporcionais
(4) Controladores tipo integral
(5) Controladores tipo integral e proporcional
(6) Controladores tipo proporcional de derivativo
(7) Controladores tipo Proporcional, integral e derivativo (PID)
INTRODUÇÃO
● Considere o seguinte sistema de controle:
Ex. Controlador auto operado
INTRODUÇÃO
● Devido à sua simplicidade e eficiência, o controlador PID tem sido 
muito utilizado nas industrias;
● PID: (P) proporcional, (I) Integral, (D) Derivativo;
● A união das três ações anteriores é suficiente para resolver grande 
parte dos problemas industriais;
● Permite o ajuste dos parâmetros durante o funcionamento;
● Permite o controle de sistemas cujo modelo matemático é 
desconhecido;
● PID nos CLPs: A função PID pode ser observada facilmente nos 
CLPS, as quais esse controlador está presente, sendo necessário 
apenas o ajuste dos parâmetros do PID.
Controlador On/Off
● Para evitar danos por chaveamento excessivo é proposto o 
intervalo diferencial “histerese”.
Controlador On/Off
Controlador Proporcional
● O sinal de controle é proporcional ao sinal de erro.
● Se a planta não possuir integrador fica impossível de se obter erro 
nulo para um sinal de controle diferente de zero.
Controlador Integral
● O sinal de controle é proporcional a integral de erro ou a taxa de 
variação do sinal de controle é proporcional ao sinal de erro.
● É possível existir sinal de controle diferente de zero para erro nulo.
Controlador Integral
VANTAGENS
● Reduzir ou eliminar o erro em regime estacionário;
● Elimina perturbações limitadas;
 DESVANTAGENS
● Pode deixar o sistema mais oscilatório, podendo levá-lo a 
instabilidade;
● O controlador tem um polo na origem, aumentando em uma 
unidade a ordem do sistema;
● Para sistemas de segunda ordem (incluindo o integrador) se os 
coeficientes da equação característica forem todos positivos o 
sistema é sempre estável;
● Para sistema de terceira ordem ou superior (incluindo o integrador) 
o sistema pode se tornar instável. 
Controlador Proporcional 
Integral
● O sinal de controle é proporcional ao erro somado a integral do 
erro.
Controlador Proporcional 
Integral
● Da mesma forma que a ação integral reduz ou elimina o erro 
estacionário;
● O ganho Kp pode ser utilizado para melhorar (evitar o problema) a 
estabilidade;
● O Ti é o tempo necessário para que o sinal de controle seja o dobro 
do que seria apenas com a utilização da ação proporcional.
Controlador Proporcional 
Integral
COFIGURAÇÃO POLO-ZERO
Controlador Proporcional 
Derivativo
● O sinal de controle é proporcional ao erro somado a taxa de 
variação do erro.
Controlador Proporcional 
Derivativo
● Tem característica antecipativa, gera um sinal de controle antes 
que o erro torne-se demasiadamente grande (derivada positiva 
significa que o erro vai aumentar);
● O parâmetro Td é o tempo que o sinal de controle é antecipado em 
comparação com a utilização apenas da ação proporcional;
● A ação derivativa nunca pode ser utilizada sozinha, por que ela 
é efetiva apenas no transitório.
Controlador Proporcional 
Derivativo
COFIGURAÇÃO POLO-ZERO
Controlador Proporcional 
Integral Derivativo (PID)
● É a soma das três ações de controle juntas.
Controlador Proporcional 
Integral Derivativo (PID)
● Problema: Encontrar os valores adequados de Kp, Ti e Td para 
obter o comportamento dinâmico desejado.
Controlador Proporcional 
Integral Derivativo (PID)
COFIGURAÇÃO POLO-ZERO
O CONTROLADOR PID
● O controlador PID é inserido no sistema de controle como ilustrado 
abaixo:
sendo,
R(s): Referência ou Set Point;
e(t): Sinal de erro;
u(t): Lei de controle aplicada na planta ou processo;
Y(s): Saída do sistema que pode ser obtida por um sensor.
O CONTROLADOR PID
● A equação temporal de um controlador PID é dada por (1) ou (2):
ANÁLISE DAS AÇÕES DE 
CONTROLE DO PID
● CONTROLADOR PROPORCIONAL: o controlador proporcional é 
essencialmente um amplificador com ganho ajustável.
● Efeitos produzidos pelo controlador proporcional:
 acelera a resposta de um sistema controlado,
 Reduzir, mas nunca eliminar, o erro de estado estacionário.
• Implementação:
ANÁLISE DAS AÇÕES DE 
CONTROLE DO PID
● CONTROLADOR INTEGRAL: também conhecido como controle de 
reestabelecimento. Pode ser implementado com a associação de um 
capacitor com um resistor. Nesse contexto insere-se um polo na origem 
na malha direta.
● Efeitos produzidos pelo controlador integral:
 Consegue atuar no erro de origem do sistema, podendo até eliminá-
lo;
 Quando utilizado isoladamente, produz respostas lentas e 
oscilatórias.
• Implementação:
ANÁLISE DAS AÇÕES DE 
CONTROLE DO PID
● CONTROLADOR DERIVATIVO: a ação de controle derivativa é as 
vezes denominada de controle de taxa. A ação de controle 
derivativa tem um caráter antecipatório, levando em consideração a 
taxa de variação (ou, derivada) de e(t).
● Efeitos produzidos pelo controlador derivativo:
– O termo derivativo tem o papel de aumentar o 
amortecimento;
– Melhora a estabilidade do sistema;
– Diminui o overshoot;
– Melhora a resposta transitória.
• Implementação:
ANÁLISE DAS AÇÕES DE 
CONTROLE DO PID
Circuito Analógico Usual para o PID:
ANÁLISE DAS AÇÕES DE 
CONTROLE DO PID
Resumo
Consideração: Esta tabela serve como direcionamento para sintonia 
de PID. Lembre-se que os parâmetros normalmente não são 
utilizados separadamente, e a variação de uma constante pode 
alterar o efeito de outras ações do PID.
Controle integral de sistemas 
de controle de nível de líquido
● Determine a expressão do Erro e calcule o mesmo para uma 
entrada em degrau unitário.
● OBS. Se o controlador acima fosse somente proporcional existirá 
um erro dado por 1/(1+Kp) = 1/(1+(KR)).
Controle integral de sistemas 
de controle de nível de líquido
Controle integral de sistemas 
de controle de nível de líquido
● Erro em regime permanente para uma perturbação degrau unitário:
Resposta a torques de perturbação 
(Controle Proporcional)
● Para R(s)=0 encontre a expressão E(s)/D(s) e determine o valor do 
erro para uma entrada em degrau unitário.
EX. 1 Resposta a torques de 
perturbação (Controle Proporcional)
EX. 1 Resposta a torques de 
perturbação (Controle Proporcional)
Erro em regime permanente devido a um torque perturbador em 
degrau de valor Td:
● O erro pode ser reduzido pelo aumento de K;
● O aumento de K torna a resposta mais oscilatória.
EX. 1 Resposta a torques de 
perturbação (Controle Proporcional)
EX. 2 Resposta a torques de perturbação 
(Controle Proporcional + Integral)
Determine a expressão do erro e calcule o valor do erro para uma 
entrada em degrau unitário (considere R(s)=0).
EX. 2 Resposta a torques de perturbação 
(Controle Proporcional + Integral)
EX. 2 Resposta a torques de perturbação 
(Controle Proporcional + Integral)
A equação característica do sistema é dada como:
Se o sistema for estável, ou seja, as raízes da equação característica 
localizadas no semiplano direito, pode-se calcular o erro como:
EX. 3 Resposta a torques de perturbação 
(Controle Proporcional + Diferencial)
Primeiramente considere somente um controle proporcional:
Verifica-se que os polos do sistema são puramente imaginários:
● Resposta indesejável;
● Solução: Controlador PD.
EX. 3 Respostaa torques de perturbação 
(Controle Proporcional + Diferencial)
Utilizando um controlador proporcional e integral tem-se:
Resposta ao degrau 2u(t):
● Estabiliza o sistema;
● Reduz o sobressinal;
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