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Maçonaria: Verdades e Mitos

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MAÇONARIA
	
Introdução
	A Maçonaria é uma assunto que atrai muitos leitores curiosos, contudo poucos têm a coragem de escrever e comentar de forma aberta. Um misto de verdades de mitos sobre a maçonaria tem levado muitos curiosos a inquietação. Para uns, é uma excelente organização cristã. Mas, para os maçons de grau mais elevado que sabem o que se passa nos bastidores, é algo muito diferente.
	William Schnoebelen (Ex-Maçon) estudou muito para alcançar o 32º grau da maçonaria. Ele conheceu todos os fatos ocultos que os maçons dos graus menores jamais ouvem ... a maior das trevas está por trás da luz da maçonaria. Porém, quanto mais subia mais impiedade descobria. Para quem pensa que uma pessoa pode ser um bom cristão e um bom maçom ao mesmo tempo, precisa conhecer os fatos:
Para ser maçom, é preciso primeiro fazer um juramento que, na verdade, é uma negação de Jesus Cristo.
O pai da moderna maçonaria disse: "Lúcifer é Deus!"
	
O que é a Maçonaria?
	É uma sociedade secreta e ritualística, incluindo em sua filosofia a autossalvação do homem. É pagã quando analisada à luz das escrituras. Ainda que não seja uma igreja como conhecemos, constitui-se num movimento religioso e sincretista.
	A Maçonaria é talvez um dos maiores alvos da curiosidade de várias pessoas há tempos. Sendo uma sociedade fechada, ela se autodefine como segmento filantrópico, filosófico, educativo progressista. O interesse pelo que está oculto tem atraído muitos a ela como insetos em plantas carnívoras.
	Esta sedução não se limita apenas a homens não evangélicos, mas infelizmente é algo que está alastrando a anos em alguns segmentos da nossa Igreja. Tamanha é a inocência de alguns líderes, que muitos não somente fecham os olhos para a coisa, como também participam como “bons maçons”.
	Também chamada Francomaçonaria, por seus adeptos auto-classificada como uma “sociedade fechada”, tem sido entendida por muitos leigos como uma sociedade “secreta”. O fato é que ela está presente, em nossos dias, em todos os países ocidentais e até em alguns países do Oriente, agrupando, hoje, mais de onze milhões de membros em todo o mundo. Operam nos Estados Unidos 15.300 lojas (loja é o nome dado ao local reservado aos rituais maçônicos) e mais de 33.700 em todo o mundo.
Histórico
	A influência deles nos EUA sempre foi muito grande. Catorze presidentes americanos foram maçons, destacando-se George Washington, James Monroe, Andrew Jackson, James Garfield, Howard Taft, Franklin Delano Roosevelt, Harry Truman e Gerald Ford, entre outros.
Há muitos anos se têm questionado a respeito da real origem da maçonaria, entretanto nenhum fato na história caracteriza precisamente a ascendência desta entidade associativa. Pouco se sabe a respeito da origem e fundadores da Maçonaria.
	Porém, o que não faltam são “contos de fadas” acerca desse assunto. Vários personagens da Antiguidade são destacados como verdadeiros heróis neste meio. 
	Tubalcaim é citado como o primeiro maçom. Descendente de Caim, filho de Lamec com Seba, este homem que é dito pai dos que trabalham com cobre e ferro, viu em seu pai o exemplo de um homem homicida e polígamo (Gn. 4:22-24).
	A lista segue com Ninrode, grande caçador diante do Senhor, esta figura é considerada fundador da Babilônia e arquiteto da Torre de Babel (Gn.10:8,9; 11:1-9). Isso com certeza aproxima os ideais da Torre de Babel a Maçonaria.
	A maioria dos escritores maçons, porém, é de opinião que a Maçonaria teve sua origem e existência a uma confraria de pedreiros, criada por Numa, em 715 a.C, que viajava pela Europa e mais tarde construiu basílicas. Com o passar dos tempos, porém, essa sociedade perdeu o seu caráter primitivo e muitas pessoas estranhas à arquitetura nela foram admitidas.
Símbolos e Rituais
	Dentro dos rituais maçônicos predominam os símbolos ocultistas. A numerologia está intimamente ligada à geometria que, por força da profissão dos antigos francos-maçons (pedreiros-livres) era utilizada na construção de catedrais, palácios e outros prédios. Na base dessa numerologia esotérica estão, por exemplo, os números 3, 5 e 9 como pontos de partida para a construção de figuras geométricas como o triângulo e o pentágono.
	O ritual maçônico é a vestimenta de sua doutrina. Ele não é fácil de se definir, pois varia de jurisdição e rito. Passando por uma evolução constante, não se prendeu apenas a um, mas a muitos rituais.
	As reuniões, ou capítulos, constituem-se em ima abertura com cânticos. Declara-se então postos e funções dos oficiais, os quais são honrosamente apresentados. São lidas as minutas, membros doentes são mencionados e se há algum a ser iniciado, assim se faz. Isso leva em média duas horas, sendo seguida de uma hora social. Estes rituais tem um claro intuito de aliciar mais membros. O que passar disso é secundário.
	Dentro dos rituais secretos dessa sociedade ocultista há ainda senhas e sinais que só os iniciados têm conhecimento. São frases, sinais e posturas que, para uma pessoa de fora, nada representam, mas que um maçom identifica prontamente. Um desses sinais ou senhas da Maçonaria é expresso com a mão aberta, espalmada para frente com os cinco dedos estendidos.
	Abaixo, apresentamos alguns dos símbolos importantes para a Maçonaria, descritos entusiasticamente, conforme podemos observar, por um maçom:
O Delta Luminoso: o olho que tudo vê. Representa a presença de
Deus, demonstrando a sua onisciência. Como se observa, trata-se
de um triângulo com um olho no centro.
 	Pentagrama ou Estrela de cinco pontas: sendo a Estrela do Oriente ou 	a Estrela Iniciação, é a que simbolizou o nascimento de JESUS. É o 	símbolo do Homem Perfeito, da Humanidade plena entre Pai e Filho; o 	homem em seus cinco aspectos: físico, emocional, mental,	intuitivo e 	espiritual. Totalmente realizado e uno com o Grande Arquiteto do 	Universo. Representação de um homem de pé com as pernas abertas e os braços esticados: indica o ser humano e a sua necessidade de ascensão. É o homem de braços abertos, mas sem virilidade, porque dominou as paixões e emoções. As Estrelas representam as lágrimas da beleza da Criação. Olhemos para cima, para o céu e encontraremos a nossa estrela guia. Na Maçonaria e nos seus Templos, a abóbada celeste está adornada de estrelas. A Estrela é o emblema do gênio Flamejante que levam às grandes coisas com a sua influência. É o emblema da paz, do bom acolhimento e da amizade fraternal.
	Acácia: a planta símbolo por excelência da Maçonaria; representa a 	segurança, a clareza, e também a inocência ou pureza. A Acácia foi tida 	na antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada e daí sua 	conservação como símbolo maçônico. Os antigos costumavam 	simbolizar a virtude e outras qualidades da alma com diversas plantas. 	A Acácia é inicialmente um símbolo da verdadeira Iniciação para uma nova vida, a ressurreição para uma vida futura.
	Avental: símbolo do trabalho maçônico; branco, e de pele, para os 	Aprendizes e Companheiros; branco orlado de vermelho, para os 	Mestres.
	Destacamos, aqui, a importância do avental. Em cada grau alcançado 	pelo maçom, de acordo com o grau conquistado, muda não só o avental, 	como também passa a usar outros adereços, inclusive, o que desperta a atenção, chegam até a usar coroas, como vermos abaixo. Como ilustração, vamos descrever, a seguir, apenas os trajes dos graus 1 e 33:
	Grau 1 - Aprendiz - Avental de pele branca com a abeta (ou babadouro) 	levantada. Simbolicamente, o aprendiz é representado em mangas de 	camisa e com esta aberta no peito, numa alusão ao seu traje durante as 	provas de iniciação, em que se deve apresentar com peito nu, o joelho 	descoberto e o pé esquerdo descalço.
	Grau 33 - Soberano Grande Inspetor Geral - Avental branco, orlado de 	folho vermelho, tendo bordada no meio uma águia bicéfala de ouro, 	coroada e sobreposta por cinco bandeiras; na abeta borda-se uma cruz 	teutônica a vermelho e ouro. Banda de moirée branca, posta a tiracolo, 	da direita para a esquerda;tem bordados, a ouro e vermelho, a águia 	bicéfala coroada, um triângulo radiante tendo no centro o número "33" 	e duas bandeiras cruzadas e sobrepostas por uma coroa; franja de ouro. 	Cinta de moirée branco, franjada de ouro, com uma cruz teutônica a vermelho e ouro no centro. Ao pescoço, fita estreita branca, tendo pendente a joia, que é uma águia bicéfala preta coroada, com bico, unhas e espada nas garras a ouro. Usa-se em alternativa, para ocasiões solenes, uma túnica vermelha orlada de ouro, banda e cinta como as anteriormente descritas, e manto brando orlado e bordado de ouro, com uma cruz teutônica vermelha. Na cabeça coroa aberta. Nos rituais modernos, para além de se omitir o traje de cerimônia, suprime-se o avental. 
	
	
	Cruz Teutônica: insígnia usada por determinados graus na maçonaria.
	
	Águia bicéfala de ouro, coroada, tendo sobre a coroa o triângulo com o 	nr. 33 dentro – insígnia usada pelo maçom de grau 33.
	
	Colunas: símbolos dos limites do mundo criado, da vida e da morte, do 	elemento masculino e do elemento feminino, do ativo e do passivo.
	Compasso: símbolo do espírito, do pensamento nas diversas formas de
	raciocínio, e também do relativo (círculo) dependente do ponto inicial 	(absoluto). Traça círculos e abrindo e fechando, delimita espaços. 	Representa o senso da medida das coisas. Significa a justiça. Os 	círculos traçados com o compasso representam as lojas.
	O nº 9: é o princípio da Luz Divina, Criadora, que ilumina todo 	pensamento, todo desejo e toda obra, exprime externamente a Obra de 	Deus que mora em cada homem, para descansar depois de concluir sua 	Obra. O homem novenário que pelo triplo do ternário, é a união do 	absoluto com o relativo, do abstrato com o concreto. O número nove, 	no simbolismo maçônico, desempenha um papel variado e importante 	com significados aplicados na sua forma ritualística. O número 9, é o 	número dos Iniciados e dos Profetas.
	Delta: triângulo luminoso, símbolo da força expandindo-se; distingue o 	Rito Escocês.
	
	Esquadro: resulta da união da linha vertical com a linha horizontal, é o
	símbolo da retidão e também da ação do Homem sobre a matéria e da 	ação do Homem sobre si mesmo.
	A retidão, limitada por duas linhas: uma horizontal, que representa a 	trajetória a percorrer na Terra, ou seja, o determinismo, o destino; e 	outra vertical, o caminho para cima, dirigindo-se ao cosmo, ao universo, 	ao infinito, a Deus.
	Também simboliza a carne, o corpo físico. Significa que devemos regular a nossa conduta e as nossas ações pela linha e pela régua maçônica, pelo temor de Deus, a quem temos de prestar contas das nossas ações, palavras e pensamentos. 
	Emite a ideia inflexível da imparcialidade e precisão de caráter. Simboliza a moralidade.
	
	Malhete: pequeno martelo, emblema da vontade ativa, do trabalho e da
	força material; instrumento de direção, poder e autoridade.
	
	Pavimento em mosaico: chão em xadrez de quadrados pretos e brancos,
	com que devem ser revestidos os templos; símbolo da diversidade do 	globo e das raças, unidas pela Maçonaria; símbolo também da oposição 	dos contrários, bem e mal, espírito e corpo, luz e trevas.
	
	Pedra bruta: símbolo das imperfeições do espírito que o maçom deve
	procurar corrigir; e também, da liberdade total do Aprendiz e do maçom 	em geral.
	A letra G: é a sétima letra do nosso alfabeto e que sabiamente, os 	Maçons apresentam grandes questionamentos, e que através de estudos,
	apresentamos um resumo dos diversos significados: Gravitação - É a 	força primordial que rege o movimento e o equilíbrio da matéria; 	Geometria ou a Quinta Ciência - É fundamento da ciência positiva, 	simbolizando a ciência dos cálculos, aplicada à extensão, à divisão de 	terras, de onde surge a noção da parte que nelas a nós compete, na grande partilha da humanidade e dos direitos da terra cultivada; Geração - É a vida perpetuando a série dos seres. Força Criadora que se acha no centro de todo ser e de todas as coisas; Gênio - É a inteligência humana a brilhar com seu mais vivo fulgor; Gnose - É o mais amplo conhecimento moral, o impulso que leva o homem a aprender sempre mais e que é o principal fator do progresso.
	Glória - a Deus; Grandeza - O homem, a maior e mais perfeita Obra da Criação; Gomel - Uma palavra hebraica, entende-se os deveres do homem para com Deus e os seus semelhantes. Concluiremos, sintetizando que, a letra G é, realmente, o grande segredo maçônico, segredo tão secreto e misterioso, que nem mesmo os mais cultos e sábios Maçons conseguem decifrá-lo.
	Templo: símbolo da construção maçônica por excelência, da paz 	profunda para que tendem todos os maçons. É um lugar onde se reúnem 	os maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que 	lhe são permitidas. Em um ambiente fraternal e propício para concentra 	sua atenção e esforços para melhorar seu caráter, sua vida espiritual e 	desenvolver seu sentimento de responsabilidade, fazendo-lhes meditar 	tranquilamente sobre a missão do homem na vida, recordando-lhes 	constantemente os valores eternos cujo cultivo lhes possibilitará 	acercar-se da verdade.
	Três pontos; triângulo: símbolo com várias interpretações, aliás, 	conciliáveis: luz, trevas e tempo; passado, presente e futuro; sabedoria, 	força e beleza; nascimento, vida e morte; liberdade, igualdade e 	fraternidade. O triângulo é símbolo da luz. Como o vértice para cima 	representa o fogo e a virilidade. Com o vértice para baixo representa a 	água e o sexo feminino. O triângulo equilátero é usado como símbolo 	da divindade maçônica e representa os três atributos divinos: força, beleza e sabedoria, e também os três reinos: mineral, vegetal e animal. O triângulo com um olho no centro representa a onipotência, a onisciência e a onipresença divina. Todavia, também é conhecido como o “olho que tudo vê de Satanás”.
Baphomet – "Os gnósticos sustentavam que ele [o agente universal] compunha o corpo ígneo [respeitante ao fogo] do Espírito Santo, e era adorado nos ritos secretos do Sabá ou do Templo sob a figura hieróglifa do Baphomet ou o bode hermafrodita de Mendes." [Pike, op. cit. pg 734, Ensinos do Vigésimo Oitavo Grau]
Esse símbolo foi criado por um dos maiores satanistas e maçons de todos os tempos, Eliphas Levi. Ao longo dos tempos, tem sido reconhecido como um dos mais malignos de todos os símbolos. Olhando atentamente para o Baphomet, você verá que a ênfase está no sexo, pois esse ser é andrógino - macho e fêmea ao mesmo tempo - observe que ele tem seios de mulher e um falo ereto. Na verdade, duas serpentes estão entrelaçadas em volta do falo ereto, que é estranhamente grande. Esse ser tem a cabeça do "Bode Chifrudo", outro título para Satanás. No livro Masonic and Occult Symbols Illustrated, o Dr. Burns diz, "Em um livro sobre feitiçaria, The Complete Book of Withcraft and Demonology... a legenda diz que ele é 'o deus cornífero dos feiticeiros, o símbolo do sexo encarnado'" [pg 51]. Observe ainda que o Baphomet está fazendo o sinal da tríade do Diabo com sua mão direita. "Baphomet é também conhecido como bode sabático, em cuja forma Satanás deve ser adorado nos sabás dos feiticeiros." [Frank Gaynor, Dictionary of Mysticism, Nova York, Philosophical Library, 1953, pg 24]
	Observe, abaixo, no alinhamento de três de seus símbolos, como tem relação uns com os outros em suas concepções: o esquadro, o compasso, o delta, o triângulo, a letra G, etc.:
Objetivos da Maçonaria
	Os maçons alegam ter como objetivo a busca da Verdade, o estudo da Moral e da Solidariedade Fraternal. Dizem trabalhar para o aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, a fim de que seus componentes sejam mais felizes ou menos sofredores, graças a uma maior compreensão mútua, pela prática constante da fraternidade.
	Tem por princípio a tolerância e o respeito recíprocos, sem impor dogmas ou exigir subserviência espiritual, concedendo aosseus adeptos amplo direito de pensar e discutir livremente. Considera as concepções metafísicas como sendo de domínio exclusivo da apreciação individual dos seus membros, não admitindo afirmações dogmáticas que não possam ser debatidas racionalmente.
	Tem por divisa “Liberdade”, “Igualdade” e “Fraternidade”, e por lema “Justiça, “Verdade” e “Trabalho”. Os seus componentes devem esforçar-se para se aprimorarem espiritualmente devotando-se a prática do bem, sem ostentação; não por vaidade e sim por imperioso dever de solidariedade humana. Auxiliar o próximo não é um favor e sim um dever. O maçom trai o seu juramento quando perde a oportunidade de fazer o bem. O que para muitos “profanos” é um ato meritório, para o maçom é um dever imperioso, sagrado.
	A Maçonaria considera seu principal dever estender a toda a humanidade os laços fraternais que unem os maçons dos diversos ritos dispersos pela superfície da Terra. Recomenda a seus adeptos a propaganda pela palavra oral, pela escrita e pelo exemplo de gião. O essencial é que o homem creia; que acredite em um ser Supremo. Se o indivíduo é ateu, é um descrente; cumpre ao maçom mostrar-lhe o caminho da crença, fazer-lhe ver que não podemos viver sem ter confiança, sem acreditar em Deus bondoso, perfeito, justiceiro, que sabe perdoar.
	Os maçons têm por dever, em todas as circunstâncias da vida, ajudar, esclarecer e proteger os seus irmãos, defendendo-os contra as injustiças dos homens. Embora haja vários ritos na Maçonaria, um maçom deve tratar fraternalmente outro maçom como irmãos que são, sem procurar inteirar-se do seu rito, ou da obediência a que pertence. Considera o trabalho como um dos deveres essenciais do homem honrado, tanto o manual como o intelectual.
Iniciação na Maçonaria
	Não é maçom quem quer e sim quem pode. O maçom é obrigado por seu caráter a obedecer à lei moral e, se devidamente compreende a Arte, jamais será ateu ou libertino religioso. A Maçonaria somente admite em seu meio aquele que é livre e de bons costumes, quem dispõe de recursos financeiros e tem qualidades morais consideráveis e um grau de instrução que lhe permita compreender, interpretar as belezas incomparáveis que a Maçonaria apresenta, os seus elevados fins humanitários e o seu simbolismo.
Proposta de Filiação
	O candidato em linguagem maçônica denominado profano, assina uma proposta de filiação à Maçonaria. O proponente é o padrinho.
	Na proposta, o profano é obrigado a declarar quanto ganha mensalmente, nome, profissão, estado civil, grau de instrução, residência, procedência, entre outros. Inclusive, há casos em que se exige a apresentação de atestado de bons antecedentes fornecido pela autoridade competente.
	Recebida a proposta, três maçons são indicados, pelo Venerável (Presidente) da Loja, para fazer sindicância em torno da vida do profano. Essas indicações devem ser feitas sigilosamente e sem que uma saiba quais os outros indicados. Cada um recebe uma folha de sindicância, já impressa, com um questionário sobre a vida do profano. A sindicância deve ser feita com o maior rigor possível, investigando-se os antecedentes do candidato, os seus hábitos, se tem vícios, o conceito em que é tido na sociedade, o seu grau de instrução, se tem algum defeito físico incompatível com a Maçonaria.
Processo de Iniciação
	Uma vez cumpridas as exigências pelo candidato a maçom, é marcada uma cerimônia de iniciação do candidato.
	O “profano” tem os olhos vendados, é levado num lugar separado em que deve despojar-se de todos os objetos de metal: dinheiro, decorações, armas, joias, entre outros. Depois é levado para uma sala isolada que se chama “Câmara de Reflexão”. Trata-se de um lugar funesto, com paredes negras, decoradas com esqueletos, cabeças de mortos e lágrimas como as que se veem nas cortinas funerárias. Veem-se, também, uma foice, um galo e uma ampulheta, todos de grande significado dentro da Maçonaria.	
	Na parede estão gravadas reflexões solenes dentre as quais se destaca a seguinte: “Se perseveras, serás purificado pelos Elementos; sairás do abismo das trevas e verás a Luz”.
	A pessoa que conduziu o neófito, à sala de reflexão tira-lhe a venda dos olhos e diz: “Breve passareis para uma vida nova...respondei por escrito às questões que vos são apresentadas e fazei o vosso testamento”.
	Esse testamento não é a disposição de seus bens depois de sua morte, mas um testamento filosófico, no qual ele renuncia sua vida passada; é um ato pelo qual se dispõe a outras concepções, a uma vida que se harmoniza com os dados novos. 
	Prosseguindo a cerimônia de iniciação, o neófito é levado a despojar-se de uma parte de suas vestimentas. A perna de sua calça é erguida alto do lado direito e a meia abaixada de maneira que o joelho direito esteja descoberto. O pé esquerdo está completamente descalço. O braça esquerdo e o peito desnudo. O profano tem novamente os olhos vendados e é conduzido para a porta da Loja que está fechada. “Vai em busca da Luz”.
	Apresentam ao neófito um malhete, com o qual dá três rápidas pancadas na porta. Com as pancadas a porta se abre, mas o profano é detido pelo Guarda do Templo, que só lhe permite a entrada quando o irmão que o conduz lhe faz a apresentação: “É um profano em estado de cegueira, que deseja ser indicado nos Augustos Mistérios da MAÇONARIA”.
	O candidato se aproxima da meso do Venerável Mestre, que o convida a refletir novamente sobre a gravidade do passo que pretende dar, e insta para que se retire, se ainda não possui o suficiente decisão; se o profano insiste em ser recebido, o Venerável Mestre ordena-lhe que se ajoelhe e pronuncia uma oração.
A Maçonaria é religião
	A princípio negam que a maçonaria seja uma religião. Mas na Enciclopédia Revisada da Franco-Maçonaria, de Albert G. Mackey diz: “A Maçonaria pode ser corretamente chamada de instituição religiosa”. A tendência de toda verdadeira Maçonaria é com a religião... Veja os antigos Landmarks (doutrinas), suas sublimes cerimônias, seus profundos símbolos ou alegorias, tudo focalizando verdadeiros ensinos religiosos e quem pode negar que a Maçonaria é uma instituição eminentemente religiosa?”
	Quando são feitas as reuniões maçônicas, a loja, que é onde se reúnem, passa a ser chamada oficina. Isso para manter o simbolismo do ideal maçom, que é a construção de uma sociedade onde haja fraternidade, igualdade e liberdade. Como maçons (pedreiros, lavradores de pedras) acreditam que serão os arquitetos e construtores desse grande projeto. Nas oficinas as reuniões são marcadas por: orações na abertura e no encerramento; as lojas ou templos são consagrados; segundo o Dicionário citado acima, “na Maçonaria, o tratamento entre os seus
adeptos é o de “irmão”.	
	Os escritos dos seus grandes mestres provam que a Maçonaria é uma religião. Atente para as seguintes asseverações:
A Maçonaria não é, pois, uma simples instituição filantrópica e social: é uma ciência, uma filosofia, um sistema moral, uma religião” (Estudos Sobre a Maçonaria Americana, p.25, A. Preuss);
“Filha da ciência e mãe da caridade, fossem todas as instituições como tu, ó Santa Maçonaria, e os povos viveriam numa idade de ouro. Satanás não teria mais o que fazer na Terra e Deus teria em cada homem um eleito” (A Maçonaria do Centenário 1822-1922, Antonio Giuspi, p.33);
A reunião de uma Loja Maçônica é estritamente religiosa. Os dogmas religiosos da Maçonaria são poucos, simples, porém fundamentais. Nenhuma Loja pode ser regularmente aberta ou encerrada sem oração” (The Freemason´s Monitor, I.S. Weed, p.284);
A Maçonaria é a religião universal porque abrange todas as religiões e o será enquanto assim fizer. E por esta razão, unicamente por ela, que é universal e eterna” (Antiga Maçonaria Mistica Oriental, p.67).
	Se os maçons não praticam religião e não estão cercados por símbolos religiosos, qual o sentido de suas orações na Loja? O que dizer dos serviços fúnebres que a Loja realiza, entregando o maçom morto a “Grande Loja nos Céus”? Por que os juramentos secretossão chamados de “votos sagrados”? Por que o líder da Loja tem o nome de “Venerável Mestre”? Por que a Bíblia é beijada? Em que sentido a Bíblia, o Alcorão, ou o Vedas são chamados de “Volume da Lei sagrada” e colocados sobre o altar nas diferentes Lojas em todo o mundo? Por que falar da imortalidade da alma? A razão de tudo isso é que a maçonaria é uma religião e usa muitos símbolos religiosos.
	
Maçonaria e Salvação
	O escritor maçom L.U. Santos, na sua obra intitulada Literatura Maçônica Contemporânea, edição de 1948, p.32, escreveu: “Somente a Maçonaria é capaz de redimir a humanidade, meus irmãos”.
	A salvação maçônica fundamenta-se na prática de boas obras que o homem possa praticar. Por isso a Maçonaria estimula os seus adeptos a progredir até atingirem um padrão moral tal que, ao morrerem, estejam em condições de habitar na glória.
Loja Azul, Rito Escocês e Rito de York	
	A Loja Azul é a loja-matriz da Maçonaria. Lá são conferidos os três primeiros graus: 
aprendiz maçom, onde o indivíduo é iniciado nos primeiros mistérios da fraternidade maçônica;
grau companheiro;
grau do Mestre Maçom.
	Após passar por esses três graus na Loja Azul, o candidato pode decidir deter-se nesse ponto ou prosseguir avançando para um ou ambos os ramos da Maçonaria.
	Um dos ramos é conhecido como “Rito escocês”, no qual o indivíduo prossegue mediante graus numéricos, começando com o quarto e terminando com o 32º grau, o 33º grau é ativo ou honorário. O outro ramo principal e´o “Rito de York”, que passa pelo que é chamado de graus do “Capítulo”, “Conselho” e “Comando”, terminando com o grau de “Cavaleiro Templário”.
	Quando um maçom é suspenso ou expulso da sua Loja Azul, é cortada automaticamente a sua ligação como todos os outros órgãos maçônicos. Quem quer que passe pelos três primeiros graus e se torne Mestre Maçom pode visitar outras Lojas Azuis além da sua.
O Crente pode ser Maçom?
	Certamente que não! Apesar da afirmação de que a Maçonaria não é religião, ela entra em choque por vários motivos: a Maçonaria possui templos chamados “Lojas”, tem membros, doutrina, batismo, um deus, ofícios sacramentais, cerimônias fúnebres, reuniões. O que mais lhe falta para vir a ser religião? 
	O crente que concorda com os ensinamentos maçônicos deve logicamente negar a Cristo. O indivíduo é forçado a escolher entre a Loja e Jesus. Ele não pode seguir ambos ao mesmo tempo (At 4.12; Jo 15.4-5, 14.6). vejamos alguns exemplos:
A Maçonaria ensina que todos os homens, inclusive os cristãos, vivem em trevas espirituais até que entrem e se tornem membros da maçonaria. 
	A Bíblia refuta esse ensinamento (Jo 8.12, 12.46; Cl 1.12-14; Ef 5.8-12; 1 Ts 5.4-5);
Os maçons ensinam e creem na “paternidade universal” de Deus e na fraternidade do homem.
	A Bíblia refuta esse ensinamento (Jo 1.2, 3.36, 8.46-47, 14.6; Ef 2.3-12, 4.18; Rm 	8.9);
A maçonaria ensina que o Deus da Bíblia é o Deus da maçonaria. Quando os maçons alegam que a Loja recebe todas as crenças e aceita o Deus que todos os homens adoram e ensinam que Deus tem um nome secreto chamado Jabulom. A doutrina maçônica ensina que os nomes diferentes dos deuses, como Brahma, Jeová, Baal, entre outros, denotam o princípio gerador, e que todas as religiões são essencialmente as mesmas em suas ideias do divino.
	A Bíblia refuta esse ensinamento (2 Rs 17.16-17; Jr 23.13, 32.35; 1 Sm 2.30; 1Tm 	6.16);
A Maçonaria ensina que Deus é uma única pessoas enquanto o Cristianismo ensina que Deus é trino. A Maçonaria também ensina que Deus é uma combinação de todos os deuses.
	A Bíblia refuta esse ensinamento (2 Cr 6.14; Is 42.8; Dt 4.39);
A Maçonaria ensina que Jesus Cristo é apenas um homem e não Deus e nenhuma verdade bíblica sobre Jesus Cristo é afirmada pela maçonaria. O ritual e os juramentos maçônicos exigem que a primeira lealdade do cristão maçom seja com a maçonaria e não com Jesus Cristo. Quem então é o Senhor do cristão maçom?
	A Bíblia ensina de forma clara que Jesus é Deus (Jo1.1-14; Tt 2.13)
	A Bíblia ensina que Jesus irá julgar toda a humanidade pelo fato dele ser Deus ( Jo 	5.22-23; Mt 25.31-34, 41, 46; At 4.12; Lc6.46; Mt 7.21, 10.33);
A Maçonaria ensina que a Bíblia é apenas um símbolo da vontade de Deus e apenas parte da revelação de Deus e não deve ser literalmente obedecida. Na Coil´s Masonic Encyclopedia lemos: “A opinião maçônica predominante é que a Bíblia não passa de um símbolo da vontade, Lei ou Revelação divinas, e não que o seu conteúdo seja a Lei Divina, inspirada ou revelada. Até agora, nenhuma autoridade responsável afirmou que o maçom deve crer na Bíblia ou em qualquer parte dela” (95:520, ênfase acrescentada).
	Jesus é os Apóstolos ensinaram o seguinte sobre a Bíblia (Jo 12.48-50; 2 Ti 3.16-17)
A Maçonaria ensina que a salvação e a morada na “Loja Celestial” podem ser obtidas mediante as boas obras praticadas pelos maçons. 
	O maçom Albert Pike afirmou: “Devemos ter fé em nós mesmos...” (26.30). Por isso, 	a ordem, quando o Mestre Maçom é promovido, diz: “Que todas as energias de nossas 	almas e a perfeição de nossas mentes sejam empregadas em obter a aprovação do 	Grão-Mestre lá do alto, para que ao morrer...obtenhamos o favor de uma entrada 	rápida na Grande Loja Celestial, onde o G. A. D. U. Preside para sempre, e onde, 	sentados à sua destra, Ele pode se agradar em pronunciar-nos homens e maçons justos, 	adequadamente preparados para o céu” (54:125).
	A Bíblia aponta para as seguintes passagens pelas quais o homem alcança vida 	eterna 	(Rm 4.5; Ef 2.8-9; 1 Jo 5.11-12). o Cristão Jamais pode se filiar a maçonaria 	(2 Co 	6.17);
Se o maçom jurou fidelidade a maçonaria, para ser salvo ele precisa quebrar esse juramento (Ef 5.8, 11-12; Lv 5.4, 6, 10; 1 Jo 1.9; Jo 14.6; Is 44.6; Gl 1.8; 2 Co 6.14-17).
Conclusão
	A Maconaria se diz ser uma associacao de carater universal, cujos membros cultivam a filantropia, justica social, humanidade, os principios da liberdade, democracia e igualdade, aperfeicoamento intelectual e fraternidade, sendo assim uma associacao iniciatica, filosofica, filantropica e educativa. Os Macons estruturam-se e reunem-se em celulas autonomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como sao mais conhecidas e corretamente designadas) Lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si".	
	A Maconaria ve Jesus simplesmente como mais um fundador de religiao, ao lado de personalidades mitologicas, ocultistas ou religiosas, tais como, Orfeu, Hermes, Trimegisto, Krishna, (o deus do Hinduismo), Maome (profeta do Islamismo), entre outros.
	Somente a Palavra revelada de Deus, a Bíblia, pode nos ensinar a verdade sobre deus, sobre Jesus Cristo, sobre nós mesmos, sobre a salvação e sobre a vida após a morte. Desde que a maçonaria nega a Palavra de Deus sobre esses assuntos, como ela pode afirmar ser verdadeira numa base lógica? (“Mentira alguma jamais procede da verdade” - 1 Jo 2.21). Mas, se a maçonaria não é verdadeira, como o maçom pode continuar promovendo o que não é verdade? ( At 4.12; Mt 7.15, 21, 26, 27; 1 Rs 18.21; Mt 5. 10-12, 15.7-8).
	
BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, Raimundo. Seitas e Heresias – um sinal do fim dos tempos. Rio de Janeiro: Editora CPAD, 2002
CABRAL, J. Religiões, Seitas e Heresias à luz da Bíblia. Editora: Universal Produções – Coleção Reino de Deus, Rio de Janeiro, 1980
SCHNOEBELEN, William (Ex-Maçon do 32º grau). Maçonaria – do outro lado da luz. Editora: CLC, São Paulo, 1995
	
ANKERBERG, John. WELDON, John. Os Fatos sobre a Maçonaria. Editora; Chamada da Meia-noite, Porto Alegre, 1989
CHAMPLIN, R.N. Ph.D. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Editora: Hagnos, São Paulo, 2013. 11ª Edição.
ALMEIDA, João Ferreira. Bíblia Almeida Revista e Atualizada. Editora SBB
MAÇONARIA
	Durante a Idade Média, um pedreiro, que pertencia a certa guilda ou classe de operários e que dispunha de seus sinais ou códigos secretos, que era membro de alguma confraria exclusiva, era um maçom. Os membros aceitosna guilda, embora não pertencentes à mesma profissão, mas que se
tornassem membros honorários, eram chamados maçons aceitos. A maçonaria desenvolveu-se a partir desse tipo de pano de fundo formativo.
	Atualmente, a maçonaria é uma instituição fraternal, filosófica, religiosa de âmbito mundial. Sua presente organização data do ano de 1717, mas suas raizes vêm desde a Idade Média. Em 1716 foi estabelecida uma Grande Loja Maçônica na Inglaterra. A maçonaria é uma organização reservada que ensina a moralidade, a fraternidade e conceitos religiosos, através de símbolos, particularmente aqueles derivados da arte dos pedreiros. Trata-se de uma organização voltada para as coisas deste mundo. Seus membros reconhecem-se uns aos outros mediante procedimentos ritualistas e mediante certas apresentações dramáticas. É democrática e supranacional em seu caráter, e isso tem feito com que igrejas e governos a reputem como uma ameaça ao poder constituido e à estabilidade das nações. Muitos tiranos politicos e muitas autoridades eclesiásticas têm feito oposição à maçonaria. Exemplos notáveis de supressão do movimento foram a ação papal, em 1738, e as severas medidas governamentais do nazismo, contra os maçons. Os evangélicos, geralmente, têm-se oposto à maçonaria por causa de suas senhas e de seus laços fraternais, que parecem unir crentes e incrédulos. Além disso, algumas das doutrinas da maçonaria têm sido postas em dúvida, como impróprias para os crentes ortodoxos, que não aceitam qualquer idéia que macule os ensinamentos biblicos ou que possa obscurecer os ensinamentos do cristianismo apostólico.
	Apesar da maçonaria promover uma fraternidade não sectária, certas crenças são requeridas: 
1. A crença em Deus como o Grande Arquiteto do Universo; 
2. A crença na imortalidade da alma; 
3. A disposição por promover a fraternidade entre os seus membros, o que é uma característica obrigatória. 
	Um aspecto negativo é que uma boa parte dos mitos da Idade Média, com base. por exemplo, na alquimia. nas idéias cabalísticas, etc., tem deixado marcas permanentes sobre as crenças e o cerimonial da maçonaria, especialmente no caso das ordens mais elevadas da organização.
	O ritual e a organização da maçonaria diferem de país para pais. Assim, nos Estados Unidos da América do Norte, que pode servir de exemplo dessa organização, após os primeiros três graus (chamados de Loja Azul), também há duas divisões: os ritos chamados escocês e norte-americano (estes últimos também chamados ritos de Iorque). Os ritos escoceses têm seu ponto culminante no trigésimo segundo grau; e os ritos de Iorque terminam no grau dos Cavaleiros Templários,
	Alguns notáveis personagens da história foram maçons, incluindo George Washington, Benjamin Franklin e Albert Pike.

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